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SMC – Treinamento em Tecnologia

Pneumática

Avenida Piraporinha, nº 777 – Planalto – São Bernardo do Campo – SP


CEP 09891-001 - Fone/Fax: (011) 4082-0600 R: 671 e-mail: treinamento@smcbr.com.br

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Apostila técnica – Treinamento Tecnologia Pneumática

Apostila do Treinamento

Treinamento Módulo Básico

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Sumário

História da SMC Corporation .................................................................................. 3


O que é Automação Pneumática ........................................................................... 4
Propriedades física do Ar ........................................................................................ 5
Compressores ............................................................................................................ 7
Qualidade do Ar ....................................................................................................... 11
Vamos aprender a tratar o Ar comprimido ........................................................ 12
Reservatório de Ar comprimido ................................................................. 13
Dreno Automático por flutuador ................................................................ 13
Dreno Automático motorizado ................................................................... 14
Aftercooler....................................................................................................... 14
Filtro de linha principal ................................................................................. 15
Secador de Ar por refrigeração ................................................................. 16
Secador de Ar por adsorção ...................................................................... 17
Distribuição do Ar .......................................................................................... 18
Tubos de poliuretano ................................................................................... 19
Conexão por inserção.................................................................................. 20
Conexão instantânea com válvula de retenção incorporada ............ 21
Energy Saving .......................................................................................................... 22
Qual o custo do Ar comprimido?............................................................... 22
Unidade de preparação de Ar comprimido ....................................................... 26
Filtro de Ar – standard ................................................................................. 26
Regulador de pressão ................................................................................. 28
Lubrificador ..................................................................................................... 29

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Atuadores Pneumáticos ......................................................................................... 29


Amortecimento............................................................................................... 32
Princípios básicos da Eletricidade....................................................................... 33
Sensores .................................................................................................................... 39
Válvulas Direcionais ................................................................................................ 41
Válvulas Auxiliares .................................................................................................. 49
Símbolos gráficos para equipamentos pneumáticos...................................... 52
Cadeia de Comando (Esquema de Circuitos) .................................................. 55
Exercícios .................................................................................................................. 56

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História da SMC Corporation


A SMC iniciou sua história em 1959, como fabricante de filtros de
metais sinterizados. Daí a origem de seu nome: Sintered Metal Company.
Em 1961, estabeleceu-se no mercado de equipamentos pneumáticos e
hoje, é líder mundial nesse segmento.
Em quase 60 anos, a SMC cresceu e abriu subsidiárias ao redor do
mundo oferecendo a seus clientes produtos inovadores, consultoria
especializada, capacidade de produção e estoque.

A SMC criou o conceito de sua logomarca, pensando em sua


essência: seus clientes, distribuidores e colaboradores.

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A SMC está presente em 83 países, com 500 escritórios de vendas,


30 unidades fabris, e 19.680 colaboradores ao redor do mundo, sendo 400
engenheiros para desenvolvimento de novos produtos e novas
tecnologias, para tal é investido 8% do faturamento total.
A SMC dispõe de aproximadamente 12.000 produtos e 700.000
variações, conseguindo atender com soluções todos os segmentos de
mercado, como por exemplo: Alimentícia e embalagem, automobilístico,
açúcar e álcool, eletrônico, máquinas e ferramentas, médico, mineração e
siderurgia, óleo e gás entre outros.
Com sistema de qualidade e melhoria contínua dos processos a
SMC possui certificados ISO9001 e ISO14001.

O que é Automação Pneumática


Automação pneumática, é utilizar os componentes pneumáticos
(movidos por ar comprimido), para criar sistemas automáticos que
facilitarão/dispensarão o auxílio do homem em processos de produção.
Existem diversas maneiras de explicar o que é pneumática, mas
basicamente, observando as atuais aplicações, pneumática é a técnica de
transformar a pressão e o deslocamento do ar em movimentos mecânicos .

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As principais vantagens da automação pneumática, são as


facilidades de implementação, redução dos custos operacionais, simples
construção dos elementos, simplicidade na manipulação, tecnologia limpa,
alta velocidade dos atuadores, não possui propriedade explosiva, e baixo
custo dos elementos de automação.

Composição do Ar Atmosférico
Ar é o nome da mistura de gases presentes na atmosfera da Terra.
O ar seco é composto (em massa) por: 78% de Nitrogênio, 21% de
Oxigênio, 0,97% de gases nobres: Argônio, Xenônio, Criptônio, Neônio,
Hélio, Radônio e 0,03% de gás carbônico (dióxido de carbono).
O ar pode ainda conter de 0 a 7% de vapor de enxofre). A
composição do ar altera-se com a Latitude.

Propriedades Física do Ar

Compressibilidade:
É a redução do volume da estrutura molecular. O ar, assim como
todos os gases não tem forma definida e se adapta a qualquer recipiente,
adquirindo seu formato. Assim podemos confiná-lo num recipiente com
volume determinado e posteriormente provocar-lhe uma redução de
volume usando de suas propriedades.

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Elasticidade:
Propriedade que possibilita o ar retornar ao seu volume inicial, uma
vez extinto o efeito (força), responsável pela redução de seu volume.
Deformação elástica, é o inverso da compressibilidade.

Difusibilidade:
Propriedade do ar que lhe permite misturar-se homogeneamente
com qualquer meio gasoso que não esteja saturado.

Expansibilidade:
Propriedade do ar que lhe possibilita ocupar totalmente o volume de
qualquer recipiente, adquirindo seu formato.

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Pela ISO, a unidade de medida de pressão é Pascal: 1Pa = 1N/m²


Pascal é uma unidade de medida extremamente pequena, e para impedir
que trabalhemos com grandes números, a unidade MPa ou bar é utilizada.

Conversão de unidades

Compressores
O compressor transforma a energia mecânica, através de um motor
elétrico, em energia pneumática (ar comprimido), que por sua vez é
transformado em movimento, através dos atuadores pneumáticos.

É o elemento que converte a energia mecânica, de um motor


elétrico ou de combustão, na energia potencial do ar comprimido.

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Principais tipos de compressores:


Compressores Recíprocos
 Compressor de Pistão
 Compressor de Diafragma
Compressores Rotativos
 Compressor de Parafuso
 Compressor por Palhetas

Compressor de Pistão
Compressor de pistão de simples estágio quando o pistão faz o
movimento de descer, é criado um vácuo dentro da camisa do pistão,
forçando o ar atmosférico preencher o volume interno da camisa.
Quando o pistão faz o movimento de subir, o deslocamento do ar
faz com que a válvula de retenção feche, forçando o ar ser comprimido
pela restrição da sua saída até o reservatório de ar comprimido.

O ar comprimido tem contato com o óleo lubrificante, com o


desgaste e o atrito entre as peças metálicas, além de comprimir o Ar,
podendo sair a uma temperatura entre 90 a 110°C.

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Compressor de Pistão de duplo estágio o seu princípio de


funcionamento é sugar o ar atmosférico no primeiro estágio e comprimi-lo,
após essa etapa passa por trocador de calor, diminuindo a temperatura,
assim entrando no segundo estágio de compressão final.

Compressor de Diafragma
Seu funcionamento é similar ao do compressor de pistão, porém, o
ar atmosférico não tem contato com as partes mecânicas do pistão, tão
pouco com os componentes lubrificados de um compressor. Desta forma o
ar comprimido gerado pelo compressor por diafragma é mais limpo que o
do compressor de pistão.
Este tipo de compressor é bastante utilizado na indústria
farmacêutica e alimentícia.

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Compressor por Palheta


A força centrípeta promoverá o deslocamento das palhetas, que
irão sugar o ar atmosférico para dentro do compressor.
O compressor por palheta tem como principal característica, ser um
compressor com capacidade de gerar um grande volume de ar comprimido
com baixa pressão.

Compressor de Parafuso
Através do movimento rotativo de dois parafusos, um côncavo e
outro convexo, o ar é arrastado da atmosfera para dentro do compressor
de ar. As principais características do compressor de parafuso são: Alto
rendimento, grande vazão, pressão contínua, isento de óleo.

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Qualidade do Ar
O ar que entra no compressor contém gases próprios de sua
composição (N, O, H, etc...), além de pó fino do ambiente, vapor de água,
entre outros gases.
Agora a saída do ar já comprimido pelo compressor, contém os
mesmos componentes da entrada, e mais contaminantes semilíquidos,
óleo lubrificante e partículas de desgaste do compressor, além do ar
comprimido sair com uma temperatura muito alta em torno de 90 a 110°C,
e além de conter resíduos de oxidação interna dos tubos galvanizados. Ao
percorrer a tubulação e ficar armazenado nos reservatórios a temperatura
do ar cai gerando o condensado.

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Muitas vezes a geração e tratamento de ar comprido não tem a


devida atenção o que pode comprometer o bom funcionamento e vida útil
dos componentes pneumáticos. Em todos os catálogos de produtos
pneumáticos, os fabricantes recomendam que o ar comprimido esteja,
SECO E LIVRE DE PARTICULAS SÓLIDAS. “E o não cumprimento desta
informação resulta na perda da garantia do equipamento”.

Vamos aprender a tratar o Ar Comprimido


Os primeiros passos para ter uma boa qualidade do ar comprimido,
é seguir a sequência abaixo recomendada, de instalação do sistema
pneumático, dimensionar de forma correta cada componente, e escolher
um local apropriado de instalação para os mesmos.

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Reservatório de Ar Comprimido
O reservatório de ar tem a função de eliminar as oscilações na
pressão fornecida pelo compressor e ajudar no consumo do ar e energia,
também auxilia na redução da temperatura do ar, antes de entrar no
secador.
Os reservatórios de ar seguem, no Brasil, a norma NR-13. Segundo
a NR-13 os itens obrigatórios em um reservatório de ar comprimido são os
seguintes:
1) Válvula de Alívio
2) Manômetro
3) Escotilha de Inspeção
4) Dreno para o condensado

Dreno Automático por Flutuador


A válvula de abertura e fechamento é acionada através de uma
boia/flutuador. Quando o reservatório do dreno está cheio, o flutuador
sobe, liberando a passagem da água para escoamento. Utilizar nos
reservatórios para eliminar os condensados, nos compressores e finais de
linha.

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Dreno Automático Motorizado


Seu funcionamento é elétrico, e se assemelha ao funcionamento de
um relógio. Quando o eixo motriz completa o giro de 360°, um pino aciona
uma válvula do tipo poppet, que irá liberar a passagem do condensado
para escoamento.

Aftercooler
Tem a função de resfriar o ar que sai do compressor com alta
temperatura e garantir que esta temperatura não ultrapasse 40ºC.
O aftercooler não executa a função de secagem, e sim, o
resfriamento do ar comprimido. O ar que sai do aftercooler possui 100% de
umidade relativa. Deve ser utilizado para resfriar o ar que entra no secador
de ar, de modo a aumentar a eficiência deste equipamento.

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Filtro de Linha Principal


Sua função é eliminar as partículas solidas e o condensado,
provenientes do compressor. Recomenda-se instalar o filtro antes do
secador para aumentar a sua eficiência e vida útil.

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Secador de Ar por Refrigeração


O secador de ar por refrigeração (IDF) resfria o ar através de uma
queda real da temperatura do ar. Esta queda provoca condensação do
vapor de água.
O ar entra em uma câmara de troca de calor que provoca a primeira
queda na temperatura. Após isto o ar vai para uma segunda câmara, a
câmara de resfriamento e sofre uma espécie de choque térmico forte,
entrando em contato com um circuito de resfriamento por gás.
O vapor de água se condensa e é retirada por um dreno, e o ar na
saída entra em contato com o ar de entrada e recupera uma parte da
energia que se dissipa no resfriamento. Ponto de orvalho desse modelo de
secador é de 3 a 10°C.

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Ponto de orvalho é a temperatura à qual o vapor de água presente


no ar ambiente passa para o estado líquido na forma de pequenas gotas
por via da condensação. Em outras palavras, é a temperatura à qual o
vapor d'água que está em suspensão no ar começa a se condensar.

Secador de Adsorção
Série ID é ideal quando for necessário ar seco com um ponto de
orvalho baixo de -30ºC.
Compacto e leve sem a necessidade de aquecedor ou placa de
controle elétrico. Possível verificar o ponto de tomada de orvalho com o
indicador. Auto regenerativo, permite uma fácil manutenção.

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Distribuição do Ar
É a rede de ar comprimido que será responsável por conduzir o ar,
tratado e livre de impurezas, do ponto de geração até o ponto de
utilização. Uma rede de distribuição de ar eficiente deve ser construída
com inclinação de ±1% do seu comprimento, para facilitar a retirada de
condensados. Além disso os pontos de tomadas de ar devem sair por cima
da tubulação (pescoço de ganso).

Há dois tipos de construção de uma rede de ar comprimido:


 Rede em circuito Aberto
 Rede em Anel.

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Dimensionar tubulação rede primária


Para auxiliar no correto dimensionamento de uma rede de ar
comprimido, utilizamos um nomograma.

Tubos de Poliuretano
Utilizado para ligações secundários e ligações internas nas
máquinas e equipamentos. Disponível em 29 cores nos diâmetros de 2 à

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16mm. O material é a base éter, e passa por um rigoroso teste de


inspeção à laser durante todo o processo de produção.

Conexão por Inserção


O tubo é preso à conexão através de uma porca e anilha, que
quando apertada, pressiona o tubo contra o corpo da conexão,
promovendo a vedação do sistema.

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Conexão Instantânea
Este é o tipo mais utilizados em sistemas pneumáticos e para
vácuo. Um sistema eficiente interno ao corpo promove a vedação, dentro
dos parâmetros de segurança das normas internacionais.
OBS: Para soltar o tubo, primeiro despressuriza o sistema e
pressione o anel/anilha da saída da conexão até o final.

Conexão Instantânea com Válvula de Retenção Incorporada


Basicamente o sistema de vedação é o mesmo, porém
internamente ao corpo da conexão, encontra-se um sistema de retenção,
que impede que o ar comprido escape quando o tubo não estiver inserido
na conexão.

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Energy Saving

Qual o Custo do Ar Comprimido?


O custo médio da energia elétrica, pode ser dividido em 5
componentes. Geração transmissão e distribuição (GTD), perdas técnicas
e não técnicas, encargos setoriais, bandeiras tarifárias, e tributos
estaduais e federais.
Os dados da tabela abaixo foram retirados do site da FIRJAN e os
valores estão baseados no ano de 2017.

O gráfico abaixo mostra a variação do custo médio da energia


elétrica para a indústria ao longo dos anos.

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O gráfico abaixo mostra a variação do custo da energia elétrica para


indústria de acordo o estado, em relação ao ano 2017.

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A geração do ar comprimido custa em torno de 20% o valor total da


conta de luz gerado na indústria.

O consumo do ar comprimido na indústria em média é


distribuído em 50% em sopro e na geração do vácuo,10% do ar utilizado
nos atuadores, 5% em ferramentas, 10% em outros sistemas e 25% o ar é
consumido pelos vazamentos.

Os vazamentos e os filtros saturados fazem com que a rede de


distribuição do ar comprimido tenha uma queda de pressão, e
consequentemente o compressor trabalha de forma constante,
aumentando o consumo da energia elétrica.

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Estimando o custo de 1m³ de ar a R$0,03 a uma pressão de 7 bar


utilizado em 24h por dia e 365 dias no ano, segue abaixo a tabela com as
informações de custo através do orifício de vazamento.

0,03 R$/m3 0,535 R$/kWh


Consumo Consumo Consumo Consumo
Ø 24 (h/dia) - 365 (dias/ano) 24 (h/dia) - 365 (dias/ano)
de Ar de Ar de Ar de Ar
Vazamento Custo Custo Custo Custo
(m³/dia) (m³/dia) (m³/dia) (m³/dia) Lâmpadas de 60W Ligadas
(mm) (R$/Ano) (R$/Ano) (R$/Ano) (R$/Ano)
(5bar) (6bar) (7bar) (8bar) x Custo vazamento (7bar)
(5bar) (6bar) (7bar) (8bar)
1 73 85 97 109 796 928 1.061 1.194 4
2 291 339 388 436 3.183 3.713 4.244 4.774 15
3 654 763 872 981 7.162 8.355 9.549 10.742 34
4 1.163 1.357 1.550 1.744 12.732 14.854 16.976 19.098 60
5 1.817 2.120 2.422 2.725 19.893 23.209 26.524 29.840 94
6 2.616 3.052 3.488 3.924 28.646 33.421 38.195 42.970 136
7 3.561 4.154 4.748 5.341 38.991 45.489 51.988 58.486 185
8 4.651 5.426 6.201 6.976 50.927 59.415 67.903 76.390 241
9 5.886 6.867 7.848 8.829 64.454 75.197 85.939 96.682 306
10 7.267 8.478 9.689 10.900 79.573 92.835 106.098 119.360 377
11 8.793 10.259 11.724 13.190 96.284 112.331 128.378 144.425 457
12 10.464 12.209 13.953 15.697 114.585 133.683 152.781 171.878 543

Para identificar vazamentos no sistema utilizar transdutor de vazão


ele identifica e informar o consumo do ar comprimido.

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Unidade de Preparação de Ar Comprimido

Filtro de Ar – Standard
São filtros utilizados geralmente nas entradas das máquinas, e sua
filtragem nominal padrão é de 5µm. Pode ser montado separado ou de
forma modular com o regulador, e lubrificador.

Custo da Perda de Carga por Filtro Saturado

Para saber se os elementos filtrantes estão saturados utilizar


manômetro diferencial de pressão, para indicar visualmente se houve uma

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queda de pressão igual ou superior a 1 bar, ou pressostato diferencial de


pressão para indicar e enviar um sinal quando o elemento estiver
saturado.
Vazamentos e filtros saturados geram um grande desperdício de
energia elétrica.

Filtro de Ar – Submicronico
São filtros com filtragem que podem variar de 0,03 a 0,01µm
também utilizados nas entradas das máquinas para a retirada de água,
impurezas e névoa de óleo.

A linha AM da SMC para tratamento de ar comprimido é a mais


completa do mercado, englobando produtos específicos para diversas
aplicações, de acordo com a necessidade de tratamento de ar de cada
processo.

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Tais como:
Eliminador de Condensado - Série AMG
Filtros de linha principal - Série AFF
Separador de poeira/sujeira e névoa de óleo - Série AMH, AMD, AM
Adsorção de poeira/sujeira e névoa de óleo - Série AME
Removedores de Odor - Série AMF

Regulador de Pressão
É um equipamento indispensável para qualquer aplicação onde se
utiliza o ar comprimido como fonte de energia.
Sua função básica é a regulagem da pressão do ar comprimido a
ser utilizado e sua estabilidade.

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Lubrificador
É utilizado para enviar o lubrificante até os componentes internos
dos equipamentos pneumáticos moveis, diminuindo assim o atrito entre
eles, e tendo como consequência o aumento do rendimento e sua vida
útil. OBS: Recomendamos utilizar o óleo VG - 32

Utilizar lubrificantes somente em equipamentos que realmente


necessitam, e sempre utilizando, conforme instruções do fabricante.

Atuadores Pneumáticos

São os equipamentos que irão transformar o ar comprimido em


energia mecânica. Através dos atuadores pneumáticos, é possível
conseguir movimentos retilíneos, giratórios ou angulares.
Atuadores servem para puxar, empurrar ou parar cargas, realizam
operações de fixação, prensagem, fixações de peças entre outros, eles
são os componentes que executam os trabalhos nas máquinas.

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Atuadores de Simples Ação


Neste tipo de atuador, o ar comprimido executa um movimento em
um único sentido, o de avanço ou o de retorno.
Quando interrompemos o fluxo de ar para o atuador pneumático,
uma mola se encarrega de reposicioná-lo à sua posição
inicial.

Dessa forma, classificamos os atuadores de simples ação de duas formas:


Atuador de simples ação – Retorno por mola
Atuador de simples ação – Avanço por mola

Atuadores de Dupla Ação


O ar comprimido é responsável pelos dois movimentos do atuador, o de
avanço e o de retorno. Os atuadores de dupla ação podem ser construídos
seguindo diversas normas internacionais, dentre elas ISO-6431, ISO-6432,
DIN-24562, ISO-15552 entre outras, essas são as principais.

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Os atuadores/cilindros pneumáticos também podem ser construídos


com algumas características especiais, como haste passante, sistema anti-
giro, guias lineares, compactos, sem haste... dentre outros, visando
atender as reais necessidades do usuário.
O cálculo para determinar a força de um atuador pneumático está entre
os mais simples da pneumática, porém é preciso prestar atenção em
alguns detalhes. A fórmula utilizada para o calcular a força é:
Força é igual a pressão utilizada, multiplicada pela área do embolo do
atuador, logo:
F=PxA
 Força: Kgf
 Pressão: kgf/cm² ou bar
 Área: cm²
(Este é um dos primeiros detalhes, os atuadores pneumáticos são
classificados pelo diâmetro do embolo, e não pela sua área. É preciso
efetuar o cálculo de área antes de iniciar o cálculo da força).
O resultado será a força teórica. Para força real, devemos considerar
os atritos que são consideravelmente descartados, uma vez que sempre
devemos considerar um fator de segurança.
O cálculo abaixo é um dos mais importantes para o correto
dimensionamento da válvula para o atuador, pois ele indica qual o
consumo de ar comprimido por milímetro de curso.

Cilindro de Dupla Ação


Q = ( Ar + Aa ) x ( P + 1 ) x L x N
1000

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Cilindro de Simples Ação


Q = Aa x ( P + 1 ) x L x N
1000
Q = Consumo de ar em litros, em ciclos por minuto
Aa = Área do cilindro em cm² (Avanço)
Ar = Área do cilindro em cm² (Recuo)
P = Pressão de trabalho em bar
L = Curso do cilindro em cm
N = Número de ciclos completos (Avanço e retorno) por minuto

Amortecimento
Como o próprio nome já indica, a função do amortecimento de final
de curso é eliminar o impacto do embolo com a parede interna dos
cabeçotes dos atuadores, no momento que este chega ao final ou início do
curso do cilindro. Existe 2 (dois) tipos de amortecimento o elástico e o
pneumático.

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Princípios Básicos da Eletricidade

A eletricidade é a forma de energia mais utilizada na sociedade


atual. Transformada facilmente em outros tipos de energia - mecânica,
térmica, luminosa, etc.
Tensão Elétrica ou Diferencial de Tensão
É a quantidade de energia gerada para movimentar uma carga
elétrica. Para que estes elétrons livres passem a se movimentar de forma
ordenada, nos condutores é necessário ter uma força que os empurre, e a
sua unidade de medida é o volt (V).
Corrente Elétrica
É o movimento ordenado de partículas eletrizadas denominadas
elétrons livres por meio de um condutor e a sua unidade de medida é o
Ampére (A).
Resistencia Elétrica
É a capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem de
corrente elétrica mesmo quando existe uma diferença de
potencial aplicada, e a sua unidade de medida é o ohm (R).
1º Lei de ohm – postuladas pelo físico alemão Georg Simon Ohm (1787-
1854) em 1827, determinam a resistência elétrica dos condutores.

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Ligação de “ Cargas “ em Série. Circuito divisor de tensão


Vs = V1 + V2

Ligação de “ Cargas “ em Paralelo. Circuito divisor de corrente


It = I1 + I2

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Ligação de Fontes de Tensão em Série em uma ligação de Fontes de


tensão em série, somam-se as tensões e mantêm-se as correntes.

Ligação de Fontes de Tensão em Paralelo em uma ligação de Fontes de


tensão em paralelo, somam-se as correntes e mantêm-se as tensões.

Circuito Elétrico Elementar


Todo equipamento elétrico ou eletrônico necessita de uma
circulação de corrente para poder funcionar. Esta circulação de corrente é
gerada por uma diferença de potencial elétrico existente no gerador de
energia.

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No gerador, um dos polos tem falta de elétrons e o outro têm


excesso deles. Isto gera uma diferença de potencial que ao ser ligado aos
equipamentos e fechando-se um circuito, permite a circulação da corrente
elétrica.

Curto Circuito Elétrico


Ocorre quando há uma passagem elevadíssima de corrente
elétrica em um circuito que não esteja preparado para receber tal carga.

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Botão de Acionamento
Os botões são elementos de acionamento de circuitos pneumáticos
e eletropneumáticos. São eles os responsáveis pelo início do ciclo, pelo
primeiro movimento de uma sequência qualquer. Eles podem ser
pulsantes ou com trava. Contatos normais fechados recebem a numeração
1 e 2 enquanto que contatos normais abertos recebem a numeração 3 e 4.
Estes números ocupam a segunda posição na numeração dos contatos do
circuito. O primeiro algarismo se refere ao número de um determinado
componente. Se o circuito possuir dois contatos, o primeiro receberá a
numeração “1” e o segundo a numeração “2”.

Relê Princípio de Funcionamento


É uma bobina que, ao ser energizada, produz um campo magnético
capaz de atrair contatos elétricos. Assim, ao se energizar a bobina de um
relê, todos os seus contatos são invertidos e ao desenergizá-la, todos
estes contatos voltam à sua posição original.

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Há também um outro tipo de relê especial que é de grande


importância para a eletro-pneumática. É o relê temporizador. Há dois tipos
construtivos: o relê temporizador com retardo no energizar e o relê
temporizador com retardo no desenergizar.

O relê contador leva a nomenclatura KC e possui duas bobinas, uma


contadora e outra zeradora. Os contatos da bobina contadora levam a
numeração A1 e A2 e toda vez que for energizada conta um número, até
atingir o número predeterminado. Ao atingir este número, seu contato é
invertido.

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Sensores

Sensor Magnético
Estes sensores são acionados mediante a presença de um campo
magnético externo proveniente de um ímã permanente.
Eles são utilizados nos atuadores com êmbolos magnéticos para
indicar a posição da haste, esses modelos de sensores são conhecidos
como Reed Switch e Solid State.

Ligação Reed Switch 2 fios

Ligação Solid State 2 fios

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Ligação Solid State 3 fios NPN

Ligação Solid State 3 fios PNP

Exemplo de ligação dos sensores

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Válvulas Direcionais
As válvulas direcionais são responsáveis pelo direcionamento do
fluxo de ar para a condição de trabalho do sistema pneumático. São as
válvulas direcionais que irão determinar se um atuador irá avançar ou
retornar, girar no sentido horário ou anti-horário.
As válvulas direcionais também podem ser utilizadas para acionar
outras válvulas, de acordo com as condições do circuito de comando do
sistema pneumático.
São classificadas pelo número de vias, número de posições, tipo de
acionamento, característica construtiva e bitola.
Vias:
Pontos de pressão, utilização e escape de ar de uma válvula. As
vias, são os caminhos por onde passará o fluxo de ar comprimido.

Duas vias Três vias


Posições:
Quantidade condições que a válvula pode assumir, passagem do
fluxo para a saída A ou B da válvula.

Duas posições Três posições

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Tipos de Acionamento:
A válvula direcional pode ter quatro tipos de acionamento:

Acionamento Muscular: é todo acionamento comando pelo operador.

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Acionamento Mecânico: é todo acionamento realizado pelo dispositivo


da máquina.

Acionamento Elétrico: é o acionamento por uma bobina/solenoide –


corrente elétrica.

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Acionamento Pneumático: é o acionamento realizado pelo ar comprimido


– piloto.

Tipos de Vedação

Válvulas com vedação metálica: A vedação é feita entre duas peças de


aço inoxidável com folga de 0,03mm. Possui um consumo de ar interno
normal na ordem de 1 l/min. A durabilidade destas válvulas pode atingir os
200 milhões de ciclos.

Válvulas com vedação borracha: A vedação é feita por anéis de


borracha. Devido ao desgaste a durabilidade este tipo de válvula é menor,
porém pode alcançar os 70 milhões de ciclos.

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Representação das válvulas mais utilizadas no mercado


Válvula de 2 vias e 2 posições tem a opção de ser normalmente
aberta (N.A) ou normalmente fechada (N.F). É utilizada para permitir a
passagem ou não de um fluido.

Exemplo de aplicação e sua simbologia.

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Válvula de 3vias e 2 posições também tem a opção de ser


normalmente aberta (N.A), ou ser normalmente fechada (N.F). Pode ser
utilizada para acionar os atuadores de simples ação, utilizar para
pressurizar e despressurizar um sistema.

Exemplo de aplicação e sua simbologia.

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Válvula de 5vias e 2 posições pode ser simples ou duplo


acionamento, e serve para acionar atuadores de dupla ação ou para criar
lógicas acionando outras válvulas.

Válvula 5 vias e 3 posições centro fechado, permite aos


atuadores de dupla ação fazer paradas intermediárias.

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Válvula 5 vias e 3 posições centro aberto negativo, normalmente


utilizada nos atuadores de dupla ação e quando desacionada
despressuriza todo o atuador.

Válvula 5 vias e 3 posições centro aberto positivo, normalmente


utilizada nos atuadores de dupla ação e quando a válvula é desacionada o
atuador fica pressurizado nas duas áreas. Abaixo segue 2 exemplos para
fazer paradas intermediárias nos atuadores.

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Válvulas Auxiliares

Válvulas Auxiliares são componentes que auxiliam e


complementam as sequências de comando de máquinas e dispositivos,
não interferindo na sequência de funcionamento dos equipamentos, mas
determinando condições de segurança, velocidade, repetibilidade,
temporização, etc.
Exemplos de Válvulas auxiliares:

Válvula para Comando Bi manual (simultaneidade)

Está em conformidade com a Norma EN574, tempo máximo para os


sinais de entrada 0,5s.

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Válvula Lógica “OU”

A válvula OU tem a função alternadora de sinal, alterna o sinal de


saída, entre os 2 sinais de entrada.

Válvula Lógica “E”


A válvula E tem a função de soma de sinais, o sinal de saída é
acionado quando houver pressão nas duas entradas.

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Válvulas Temporizadoras
É uma válvula ajustável que retarda o sinal de saída entre 0,5 a
60s. Tem opção de a válvula ser N.A ou N.F.

Válvulas Reguladoras de Fluxo


Ajudam a controlar a velocidade dos atuadores, tem 2 opções
controlar o ar que sai ou controlar o ar que entra nos atuadores.

Válvulas de Retenção
Bloqueia o fluxo do ar comprimido em um dos sentidos.

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Válvulas de Escape Rápido


Utilizado para aumentar a velocidade dos atuadores pneumáticos,
pois o volume de ar é retirado diretamente nos cabeçotes.

Símbolos Gráficos para Equipamentos


Pneumáticos

Quase todos os produtos SMC estão identificados por símbolos


gráficos tanto no corpo do equipamento, quanto nos catálogos e
informativos técnicos.
No Brasil, uma das normas mais populares de simbologia é a norma
DIN ISO 1219.

Grande parte dos produtos SMC são identificados pela norma JIS
de símbolos gráficos, quase sempre os símbolos de ambas as normas são
parecidos, e suas diferenças são intuitivamente identificadas pelo técnico.
Símbolos gráficos

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Símbolos Gráficos

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Símbolos Gráficos

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Símbolos Gráficos

Cadeia de Comando (Esquema de Circuitos)


Esquema de comando está baseado em uma ordenação dos símbolos
segundo sua função de comando que facilita a leitura, eliminando ou
reduzindo os cruzamentos das linhas.

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Exercícios

1 - O funcionamento de um dispositivo de alimentação de peças baseia-se,


no avanço de um atuador de simples ação, que desloca as peças para fora
do sistema, retornando em seguida à sua posição inicial para um novo
deslocamento. O avanço do atuador ocorre através do acionamento de
botão e o retorno pelo desacionamento do mesmo.
Construir o circuito pneumático e elétrico desse sistema e depois
montar na prática.

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Exercícios

2 - Utilizando como referência o exercício anterior, do dispositivo de


alimentação de peças, utilize agora um atuador de dupla ação. O avanço
do atuador ocorre através do acionamento de botão e o retorno pelo
desacionamento do mesmo.
Construir o circuito pneumático e elétrico desse sistema e depois
montar na prática.

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Exercícios

3 - Abertura de uma porta baseia-se no avanço de um atuador de dupla


ação abrindo a porta, retornando à sua posição inicial para realizar o
fechamento da mesma. O avanço da porta ocorre através do acionamento
de um botão e o retorno pelo acionamento de outro botão.
Construir o circuito pneumático e elétrico desse sistema e depois
montar na prática.

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Exercícios

4 - Um atuador de dupla ação deve fazer o avanço passo a passo de uma


correia transportadora. O atuador deve ser instalado, conforme a figura
abaixo. Através de uma válvula alavanca, o sistema deve iniciar e parar, se
a válvula alavanca permanecer acionada o sistema ficará contínuo, e
quando desacionada o atuador deverá sempre parar recuado.

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Exercícios

5 - Um atuador de dupla ação comanda um sistema de corte de madeira,


para manter a segurança do operador, o atuador só poderá avançar se os
2 botões forem acionados simultaneamente, e o atuador só poderá
retornar quando chegar ao final do curso, também prever um botão de
emergência, quando acionado o atuador retorna para a posição de
repouso imediatamente aonde estiver e se o botão de emergência estiver
acionado o atuador não poderá avançar.

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Exercícios

6 - Incrementando o dispositivo alimentador de peças, adicionamos mais


um atuador para empurrar as peças em uma esteira, montar o circuito
pneumático e elétrico, conforme o diagrama de trajeto passo.

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