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Nota: 9
Relatório completo, tirei nota por alguns erros conceituais que marquei.
CUIABÁ – MT
2023
1. INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
A Instrumentação é a ciência que estuda e desenvolve técnicas para adequar instrumentos para
medição, transmissão, indicação, registro e controle de variáveis físicas em equipamentos durante
processos industriais.
A instrumentação de campo é um componente dos sistemas de controle e automação nas
indústrias conhecidas como “indústrias de processos”. A pressão, o nível, a vazão, a temperatura, a
massa, a densidade, o pH, o deslocamento e a velocidade angular são as principais grandezas físicas
encontradas e medidas nesses processos industriais. Os conceitos básicos de classificação, especificação
e análise de instrumentos de campo são apresentados neste capítulo sob o enfoque da automação
industrial.
Utilizamos uma variedade de aparelhos de medição diariamente para verificar e monitorar as
grandezas elétricas que estão circulando em vários “pontos”; que incluem geração, transmissão e
distribuição. Os aparelhos de medição são instrumentos que fornecem os valores numéricos das
grandezas elétricas que estão sendo medidas por meio de escalas, gráficos ou dígitos.
É fundamental que o profissional tenha sempre em mente que os instrumentos de medidas
representam a segurança no trabalho e que a qualidade e as especificações corretas do fornecimento de
eletricidade dependem deles.
▪ Tensão elétrica
A tensão elétrica pode ser chamada de diferença de potencial ou ddp; para os outros, também é
conhecida como voltagem. Isso se deve ao fato de que o volt (V) é a unidade de medida da tensão
elétrica. Basicamente, é a variação no potencial elétrico entre dois pontos, sendo fornecida ao circuito
por uma fonte de tensão, uma bateria, uma pilha, uma fonte de rede elétrica ou qualquer outra coisa
capaz de produzir uma diferença de potencial (ddp).
▪ Corrente elétrica
O fluxo ordenado dos elétrons em um condutor em função da tensão elétrica é conhecido como
corrente elétrica, vale ressaltar que existem duas perspectivas sobre o fluxo dos elétrons: o real e o
convencional. Como o ampere (A) é a unidade de medida da corrente elétrica, as pessoas costumam se
referir à corrente elétrica como amperagem, a qual não é a forma correta de se chamar.
O sentido real da corrente vai do ponto de menor potencial elétrico para o ponto de maior
potencial. De acordo com a interpretação tradicional, a corrente elétrica flui do ponto de maior potencial
para o ponto de menor potencial.
▪ Resistência elétrica
Qualquer material tem a propriedade de resistência elétrica! Ela é contra a passagem da corrente
elétrica que um material específico pode transmitir; a resistência elétrica é a grandeza capaz de limitar
a corrente que passa pelo circuito. A resistência é representada pela letra grega ômega (Ω), e o ohm
elétrico é a unidade de medida da resistência, que é o ponto de menor potencial.
▪ Potência elétrica
A velocidade com que um equipamento pode converter energia elétrica em trabalho é conhecida
como potência elétrica. Quando se trata de equipamentos elétricos, a potência representa a quantidade
de energia elétrica que é transformada em outro tipo de energia em um determinado período de tempo.
Podemos citar como exemplo o forno elétrico, que precisa de uma quantidade específica de potência
para produzir trabalho, ou aquecimento.
É importante observar que a potência elétrica pode ser dividida em três categorias: potência
ativa, potência aparente e potência reativa. As unidades médias para cada um dos três tipos de potência
são: Watt (W), volt-ampere reativo (VAr).
▪ Frequência elétrica
Em homenagem ao físico alemão Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894), a grandeza dada em
Hertz (Hz) é a frequência elétrica. Ela representa a quantidade de ondas, ciclos ou oscilações por
segundo que ocorrem em uma corrente elétrica alternada.
Essa oscilação da corrente é medida em um segundo. Portanto, quando dizemos que uma rede
tem 60 Hz, dizemos que seu valor de pico varia de pico positivo para pico negativo sessenta vezes em
um segundo.
Uma estimativa que quantifica a confiabilidade dos resultados de uma medição é conhecida como
incerteza. A confiabilidade do resultado diminui com a incerteza, ao mesmo tempo, é fundamental
enfatizar que a incerteza não é um erro. O cálculo do erro depende de saber o valor real da medição. Por
outro lado, o cálculo da incerteza não tem nenhuma dessas restrições, mesmo em situações em que não
temos uma noção precisa do valor real em jogo, é possível e recomendável calcular a incerteza.
Alguns métodos para minimizar os erros e aumentar a precisão dessas medidas, se inicia através
da capacidade de medir com precisão, isso garante que as empresas realizem tarefas de maneira
competente e responsável, especialmente quando se trata do bem-estar e do segurança de seus clientes.
A medição precisa é algo que envolve garantir que os clientes não sejam enganados, seja no varejo ou
na prestação de serviços, esse impacto é significativo para as empresas.
Além disso, os resultados precisos aumentam a confiança na execução de procedimentos na
indústria. Ao estabelecer uma rotina adequada de verificação e calibração, esse benefício torna o
trabalho sem preocupações. Assim, não importa o risco de perda de produtos, per exemplo. Os resultados
precisos têm um impacto positivo do negócioe também o consumidor
final, independentemente do segmento.
Outra método essencial é manter instrumentos de medição calibrados e funcionando
adequadamente é reduzir a margem de erros. A segurança é essencial para qualquer empresa e a
padronização e a confiança são constantemente buscadas quando se trata de medidas. A diminuição de
desperdícios, prejuízos e problemas em várias ordens é resultado dessa redução de erros.
Uma rotina de calibração adequada garante a redução de erros e, principalmente, uma sensação
de maior confiança ao usar os equipamentos que a empresa possui. Isso destaca o negócio, mais é
importante lembrar que ter esse tipo de cuidado é uma obrigação. Respeito, segurança e excelência no
negócio são os atributos da precisão.
3. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO ELÉTRICA
3.1 Multímetro
O voltímetro, ohmímetro e amperímetro são os três tipos de medições elétricas que o multímetro
pode medir por ser um aparelho de medida elétrica. Essa ferramenta tem a capacidade de calcula como,
o amperímetro medir corrente elétrica contínua e alternada, o voltímetro medir tensão elétrica contínua
e alternada, o ohmímetro medir resistência elétrica, a capacitância medir a frequência de sinais
alternados, a temperatura e muito mais. A base é uma alta resistência de entrada, que pode alterar o
ganho de tensão, corrente ou resistência elétrica. Uma chave rotativa determina a medição a ser
realizada. Os multímetros analógicos e digitais são dois tipos diferentes.
3.2 Voltímetro
Figura 2 – Voltímetro Analógico e Digital
3.5 Frequencímetro
Figura 5 – Frequencímetro Analógico e Digital
3.6 Ohmímetro
O ohmímetro funciona com a oposição da passagem de corrente. Como resultado, para medir
uma resistência elétrica, é necessário aplicar uma tensão (uma fonte de energia) à resistência e induzir
uma corrente a circular. Podemos inferir a resistência pelo meio da intensidade desta corrente. Se a
corrente for forte, é porque há pequena resistência, e vice-versa (grandezas inversamente
proporcionais). Além disso, este princípio sustenta a capacidade de calcular a resistência, o que pode
ser feito usando a equação derivada da Lei de Ohm:
Um multímetro analógico contém um galvanômetro dentro dele e sua escala de resistência é
graduada na direção oposta às outras grandezas. Quando lê valores crescentes de corrente, o ponteiro
deflexiona em uma direção. A deflexão oposta à leitura de corrente é explicada pelo fato de que correntes
com valores crescentes de resistência têm valores decrescentes. O principal obstáculo ao usar
instrumentos analógicos é fazer uma leitura precisa das medidas. Para usar este tipo de instrumento, é
melhor usar uma escala que seja a mais próxima possível do resistor a ser medido. Por exemplo, uma
escala de mil (1000 Ohm) funciona bem para medir resistências com valores mais próximos desses, like
820 Ohm, mas menos para resistências com valores menores, como 80 Ohm.
Cada vez que o ohmímetro analógico usa uma nova escala, ele precisa ajustar seu interior.
Quando os terminais do ohmímetro forem colocados a curto-circuito, a resistência interna que limita a
corrente quando a resistência é zero deve ser ajustada para tal leitura.
O ohmímetro pode medir o valor de um resistor, a condutividade de um fio, circuito ou fusível,
provar o filamento de uma válvula eletrônica, verificar a situação de um capacitor ou indutor e verificar
as condições das junções de semicondutores, como diodos, transistores e SCR, entre outras funções.
4 SIMULAÇÕES
Circuito 1
SILVA, Marco Aurélio da. Quais são os instrumentos elétricos de medida? Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/quais-sao-os-instrumentos-eletricos-
medida.htm#:~:text=Para%20realizar%20a%20medida%20de,do%20que%20est%C3%A1%20sendo
%20medido.. Acesso em: 24 maio. 2023.
GOUVEIA, Rosimar. Sistema de medidas: unidades de medidas. Unidades de medidas. Elaborado por
Professora de Matemática e Física. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/unidades-de-
medida/. Acesso em: 24 maio. 2023.
BRASIL. Infoescola. Mec. Voltímetro e amperímetro. Disponível em: . Acesso em: 25 maio. 2023.
IAS, Gabriel. Ohmímetro – Um Instrumento de Medição Super Simples. 20--. Disponível em:
http://blog.novaeletronica.com.br/ohmimetro-um-instrumento-de-medicao-super-simples/. Acesso em: 26
maio. 2023.
MATTEDE, Henrique. Grandezas elétricas, o que são e quais são?: mundo da elétrica. Mundo da elétrica.
Disponível em: https://www.mundodaeletrica.com.br/grandezas-eletricas-o-que-sao-e-quais-sao/. Acesso
em: 26 maio 2023.