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Elevao

Se pesadas nuvens a nossa alma cansa,


castigando um corpo j demais dorido
Se austera a terra e to pungente a lana,
e se o solo agora jaz apodrecido
Vem a tempestade, mas no vem bonana
e num mar revolto, sem luar, perdido,
se percebe o homem j sem esperana
de um devir sonhado, mas no merecido
O que resta ao homem? Se lanar ao mar?
Ou por seu devir, a anjo retornar?
Ento ala voo alm das montoeiras
e na altura enxerga lmpidas clareiras
E purificado em ter precioso
V-se livre o homem e vitorioso!

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