O incio do conto d-se quando a musa da histria, Clio, adormece e deixa dois
fios da tapearia milenria da histria enlearem-se, juntando-se as datas de 4 de Junho
1148 e de 29 de Setembro de 1984. De seguida, j no desenrolar da ao, Ibn-el-Muftar, um lder mouro, que conduzia o seu exrcito para a reconquista de Lisboa, - surpreso com a mudana de poca e paisagem provocada por Clio - pensa estar sobre o efeito de uma magia crist. O agente da PSP Manuel Reis Tobias que, no momento da chegada repentina do exrcito de Ibn-el-Muftar na Lisboa do sculo XX, estava de servio, comunica uma mensagem ao posto de comando dizendo que havia uma manifestao no autorizada na Avenida Gago Coutinho e parte do Areeiro. Poucos minutos mais tarde, chega a polcia de interveno rpida que, ao tentar "limpar a avenida", desmobilizada ao ver que a cavalaria moura se preparara para investir contra eles. No entanto, o exrcito portugus chega, depois de ter sido pedido o seu auxlio pela PSP. O capito Aurlio Soares das Foras Armadas Portuguesas consegue alcanar Ibn-el-Muftar para dilogo, depois iar um pano branco. Depois de se saudarem os dois em rabe, Ibn-el-Muftar e o seu exrcito desaparecem deixando o capito Soares e toda a escolta militar confusa com aquele fenmeno. A causa desse sbito desaparecimento fora o facto da deusa Clio ter despertado do seu sono e retificado o curso da histria, fazendo desaparecer os mouros e fazendo esquecer todas as pessoas que testemunharam aquele fenmeno do que tinha acontecido. Visto que ningum sabia o que se passara, os oficiais responsveis pelas foras policiais e militares portuguesas que intervieram na ao, tiveram que explicar em tribunal marcial o porqu de se encontrarem na Avenida Gago Coutinho com respetivos batalhes, sem aparentemente nada se ter sucedido. J para o exrcito de Ibn-el-Muftar o acontecimento foi menos grave, uma vez que eles aproveitaram o caminho de regresso para devastar os campos agrcolas de Santarm.