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MINISTERIO DA EDUCACAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO PARA RESOLUCAO N° 168/2013-CONSUP DE 26 DE NOVEMBRO DE 2013. O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAG, CIENCIA E TECNOLOGIA DO PARA, nomeado através da Portaria n° 874- MEC-DOU DE 05/07/2012 e de acordo com a Lei n° 11.892 de 29/12/2008, no uso de suas atribuigdes legais e considerando 0 que consta no Processo n° 23051.018813/2013-89, Resolve: Art. 1° APROVAR, o Projeto Pedagégico do Curso de Formacao Inicial e Continuada de ‘Auxiliar Técnico em Agropecuéria, na modalidade presencial, ofertado no dmbito do Campus ‘Abaetetuba deste Instituto Federal de Educagdo, Ciéncia e Tecnologia do Pard, conforme deliberagdo tomada na 24" Reunido Ordinéria do CONSUP, realizada no dia 22 de novembro de CONSELHO SUPERIOR 2013. ‘Art.2°. APRESENTAR a matriz do curso. ‘Art.3°- Esta Resolugdo entra em vigor na data de sua assinatura. ‘COMPONENTES CURRICULARES CAR NUCLEO |Empreendedorismo 28 COMUM [Associativismo e Cooperativismo 32 TOTAL DO NUCLEO COMUM 60 ‘COMPONENTES CURRICULARES CHR TInirodugio 4 Agropecuaria 40 NUCLEO [Sistemas de Producio 60 ESPECIFICO | Zootecnia 40 TOTAL DO NUGLEO ESPECIFICO 140 TOTAL DO CURSO 200 frtible: Elio de Almeida Cordeiro Presidente do CONSUP MINISTERIO DA EDUCACAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO PARA CONSELHO SUPERIOR PORTARIA N° 114/2013-CONSUP DE 26 DE NOVEMBRO DE 2013. © PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAGAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO PARA, nomeado através da Portaria n° 874- MEC-DOU DE 05/07/2012 ¢ de acordo com a Lei n° 11.892 de 29/12/2008, no uso de suas atribuigdes legais, Resolve: Art.1°- AUTORIZAR, conforme Resolugdo n° 168/2013-CONSUP, de 26 de novembro de 2013, a oferta de até 30 vagas anuais, do Curso de Formagao Inicial e Continuada de Auxiliar Técnico em Agropecudria, no Gmbito do Campus Abaetetuba do Instituto Federal de Educagdo, Ciéncia e Tecnologia do Pard - IFPA Art. Esta Portaria entra em vigor na data da sua assinatura. hb: Elio dé Almeida Cordeiro» Presidente do CONSUP PDE PRONATEC PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TECNICO E EMPREGO & “ Bixo Recursos Naturais - CURSO Auxiliar Técnico em Agropecuaria www.ifpa.edu.br PROF. Dr. ELIO DE ALMEIDA CORDEIRO REITOR PRO-TEMPORE PROF. Dr. JOSE ALBERTO ALVES DE SOUZA PRO-REITOR DE EXTENSAO PROF®, Msc. MARIA NEUSA DE LIMA PEREIRA PRO-REITORA DE ENSINO REGINA GLORIA PINHEIRO DE OLIVEIRA SILVEIRA PRO-REITORA DE ADMINISTRACAO PROF. Dr, CLAUDIO ADALBERTO KOLLER PRO-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PROF. Dr. JOSE ROBERTO BRITO PEREIRA PRO-REITOR DE PESQUISA E POS-GRADUACAO CAMPUS ABAETETUBA, DIRETOR GERAL Valdinei Mendes da Silva DIRETOR DE ENSINO, PESQUISA EXTENSAO E INOVACAO Diselma Marinho Brito DIRETOR DE ADMINISTRACAO. Davi Moura de Abreu Junior COORDENADO GERAL DO PRONATEC ‘Vanessa Souza Alvares de Melo COORDENADOR ADJUNTO DO PRONATEC Félix Jinior Justine do Carmo EQUIPE DE ELABORADORES DO PPC Alex da Silva Lobo de Souza Félix Jinior Justino do Carmo Giovana Parente Negro Joanice Almeida Ferreira tne TI Curso FIC em Auxiliar Técnico em Agropecuari Quadro 01- Identificagao Institucional e do Curso IDENTIFICACAO INSTITUCIONAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA - CAMPUS ABAETETUBA ‘CIPI: 10.763.998/0009-97 A ENDEREGO COMPLETO: Rua Rio de Janeiro, n® 3322 - BAIRRO: Francilan CIDADE: Abaetetuba ESTADO: Pard CEP: 68440-000 FONE(S): E-MAIL INSTITUCIONAL(S): http//:abaetetuba.ifpa.edu.br DIRETOR GERAL DO CAMPUS ABAETETUBA: Valdinei Mendes da Silva ‘ADJUNTO DA COORD. GERAL DO PRONATEC: Félix Justino do Carmo TELEFONE: (91) 81335526 E-MAIL: felixjunior34@gmail.com ‘SUPERVISOR DO CURSO: Alex da Silva Lobao de Souza TELEFONE: (91) 8043 0800 E-MAIL: alexsouza@ifpa.edu.br / alexlobao@globo.com DADOS DO CURSO. EIXO TECNOLOGICO: Recursos Naturais CURSO: Curso de Formacao Inicial e Continuada (FIC) em Auxiliar Técnico em Agropecuaria NIVEL DE ESCOLARIDADE: Ensino fundamental Il incompleto MODALIDADE: Presencial CARGA HORARIA TOTAL DO CURSO: 200h DURACAO PREVISTA DO CURSO: 03 (Trés) meses. NUMERO DE ALUNOS POR TURMA: 30 TURNO: manha'e tarde (finais de semana) Curso FIC em Auxiliar Técr ee IFPA suMARIO 1. JUSTIFICATIVA. 2. OBJETIVOS DO CURSO... AL 2.1 OBJETIVO GERAL.. 1 ol 2.2 OBIETIVOS ESPECIFICOS..... 3, REGIME LETIVO. 4, PUBLICO-ALVO E FORMA DE INGRESSO...... 5. PERFIL DO CURSO. 6. PERFIL DO EGRESSO.... 133 7. METODOLOGIA 8, ESTRUTURA CURRICULAR 8.1 EMENTAS DOS COMPONENTES CURRICULARES. 8.1.1 Nicleo Comum 14 8.1.2 Nucleo Especifico 145, 9. CORPO DOCENTE 188 10. SISTEMATICA DE AVALIACAO. : 188 10.1 AVALIAGAO DO PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM 1.189 10.2. ACOMPANHAMENTO E AVALIACAO DO CURSO. 20 2 11, INSTALAGOES FISICAS, MATERIAIS £ EQUIPAMENTOS...... 12. CERTIFICACAO 13. REFERENCIAS. Curso FIC em Auxiliar Técnico em Agropecusrig“AFPA APRESENTACAO O presente Projeto Pedagégico de Curso (PPC) tem a finalidade de orientar teérico- metodologicamente 0 percurso formative do Curso de Formagao Inicial e Continuada em ‘Auxiliar técnico em Agropecuaria, na modalidade presencial no mbito da Bolsa Formacao Trabalhador, do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), ofertado pelo Instituto Federal de Educacao, Ciéncia e Tecnologia do Para (\FPA). Referencia seu percurso formativo no curriculo integrado tendo como finalidade da formacao a apreensio dos conceitos como sistema de relagdes de uma totalidade concreta que se pretende explicar e compreender (MARISE, 2005, p. 116). Este PPC esté pautado nas bases legais da educacao profissional e tecnolégica brasileira, na legislago do PRONATEC e, ainda, nas normativas internas do IFPA. Portanto 0 mesmo baseia-se na Lei.n? 12.513/2011, Resolugdo CD/FNDE n® 04/2012, Portaria MEC 1n&168/2013, Guia PRONATEC de Cursos FIC em vigor, Resoluco n? 016/2013 - CONSUP (Instrug3o Normativa n? 01/2013 — PROEXT/IFPA) e na Normativa para Elaboracéo de Projetos Pedagégicos de Cursos ofertados pelo IFPA - PROEN. A medida que houver alterago nas legislagbes externas e internas a estrutura do PPC sera adequada ‘Assim esse documento é uma possibilidade concreta de transformacao e interven¢ao na vida do aluno assumindo uma dimensdo que se reflete na formagao pessoal, qualificacao profissional e configura-se como uma ago sdcio-educativa com forte impacto social. Curso FIC em Auxiliar Técnico em Agropecuaria -IFPA 1, JUSTIFICATIVA ada é concebida como uma Em seu aspecto global, a formagio in oferta educativa — especifica da. educaco profissional e tecnolégica - que favorece a qualificago, a requalificacdo e o desenvolvimento profissional de trabalhadores nos mais variados niveis de escolaridade e de formaca9. Centra-se em acdes pedagégicas, de natureza tedrico-pratica, planejadas para atender a demandas socioeducacionais de formacao e de icag3o profissional. Nesse sentido, consolida-se em iniciativas que visam formar, ui qualificar, requalificar e possibilitar tanto atualizacao quanto aperfeigoamento profissional a cidadaos em atividade produtiva ou no, Contemple-se, ainda, no rol dessas iniciativas, trazer de volta, a0 ambiente formativo, pessoas que foram excluidas dos processos educativos formais e que necessitam dessa aco educativa para dar continuidade aos estudos. ‘Ancorada no conceito de educacio politécnica e na perspectiva critico- ‘emancipatéria, a formagao inicial e continuada, ao se estabelecer no entrecruzamento dos eixos sociedade, cultura, trabalho, educacao e cidadania, se compromete com a elevacio da escolaridade, sintonizando formacao humana e formagao profissional, com vistas a aquisi¢0 de conhecimentos cientificos, técnicos, tecnolégicos e ético politicos, propicios a0 desenvolvimento integral do sujeito. ‘A partir da década de noventa, com a publicacéo da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educacao (Lei n2 9.394/96), a educaco profissional passou por diversas mudangas nos seus direcionamentos filos6ficos e pedagégicos, passa a ter um espaco delimitado na propria lei, configurando-se em uma modalidade da educac3o nacional. Mais recentemente, em 2008, as instituigdes federais de educaco profissional, foram reestruturadas para se configurarem em uma rede nacional de instituigdes publicas de Educagdo Profissional & Tecnolégica (EPT), denominando-se de Institutos Federais de Educacao, Ciéncia e Tecnologia. Portanto, tem sido pauta da agenda de governo como uma politica publica dentro de um amplo projeto de expansao e interiorizacdo dessas instituigées educativas. Nessa perspectiva, 0 Instituto Federal de Educacdo, Ciéncia e Tecnologia do Pard (IFPA) propde-se a oferecer 0 curso de formacao inicial e continuada auxiliar técnico em na modalidade presencial, por entender que estard contribuindo para elevacao 0 9 agropecusr da qualidade dos servicos prestados & sociedade, formando o profissional cake contribuir com a formagéo humana integral e com o desenvolvimento sécio econdmico da regio articulado aos processos de democratizacdo ¢ justiga social A produgao agropecudria emprega aproximadamente 10% da populacdo e responde por 8% do PIB brasileiro (Freitas 2010), varios foram os fatores que determinaram a expanso da agropecuaria no pais, mas os principais s8o o grande mercado interno, grande extensdes de terras com relevo favoravel e 0 clima. No estado do Paré 0 cultivo de produtos alimenticios ocorre, especialmente, em propriedades rurais de pequeno porte, nas quais so desenvolvidas plantagdes por meio de méo-de-obra familiar e aplicacao de técnicas rudimentares, fatores que resultam em uma baixa produtividade. Dentre os produtos estdo a mandioca, arroz, feijao e milho, esses produtos tém como destino o abastecimento da familia do produtor e a comercializa¢ao no mercado local. Em geral, os indices de produtividade da agricultura Paraense so baixos se Sendo Assim se fazem necessarias formas de difusdo comparados a outras regides do p: de tecnologias para que © pequeno produtor rural possa atingir uma producao superior, aumentando assim a sua renda familiar e qualidade de vida. De tal forma surge 0 Curso de Formacao Inicial e Continuada de auxiliar técnico em agropecuaria, vinculado ao Programa Nacional de Ensino Técnico (PRONATEC) esta inserido no Eixo Tecnoldgico Recursos Naturais que compreende Tecnologias relacionadas @ produco animal, vegetal, mineral, aquicola e pesqueira. Este Eixo abrange acées de prospeccio, avaliacio técnica e econémica, planejamento, extragio, cultivo e producao referente aos recursos naturais. Inclui, ainda, tecnologia de maquinas e implementos, estruturada e aplicada de forma sistematica para atender as necessidades de organiza¢ao e producao dos diversos segmentos envolvidos, visando & qualidade e sustentabilidade econémica, ambiental e social. Integra a organiza¢ao curricular destes cursos: ética, desenvolvimento sustentavel, cooperativismo, consciéncia aml ntal, empreendedorismo, normas técnicas e de seguranca, além da capacidade de compor equipes, atuando com iniciativa, criatividade e sociabilidade. © Curso de Formacio Inicial e Continuada de auxiliar técnico em Agropecuaria possui carga hordria minima, conforme o Guia PRONATEC, de 200 h e o pré-requisito de escolaridade para aqueles que o pleiteia é ter o Ensino Fundamental I! Incompleto. 10 0 Curso FIC em Auxiliar Té 2. OBJETIVOS DO CURSO 2.1 OBJETIVO GERAL Promover a formacao ial e continuada no curso de auxiliar técnico em Agropecudria, com foco na sanitizacSo na producdo animal, vegetal e agroindustrial, bem como em atividades de tratos culturais e manejo animal, estimulando o aumento da produgdo agricola na regio. 2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS > Promover a formaco em auxiliar Técnico em Agropecudria que mobiliza o saber teérico e pratico do seu trabalho para a realizacdo de acdes e projetos que solucionem situagées-problemas préprias da profisséo. > Possibilitar a formacao de agentes de mudanga no setor produtivo agricola € zootécnico, com capacidade para desenvolver agdes ligadas ao agronegécio, lerando as diferentes fases do processamento de produtos agropecuarios; con: > Contribuir na formacdo de profissionais, os quais atuarao em propriedades rurais no apoio a producao agropecudria; > Executar programas preventivos de sanitizac3o na produc3o animal, vegetal e agroindustrial. Executar atividades de tratos culturais e manejo animal; Possibilitar formagdo profissional voltada para os principios do cooperativismo; Proporcionar no educando 0 interesse pelas diversas atividades agricolas vvyvv Promover conhecimentos na area de tecnologia Agricola. 3. REGIME LETIVO © curso de Formagio Inicial e Continuada (FIC) em Auxiliar Técnico em ‘Agropecudria, a ser ofertado pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico Emprego (PRONATEC) foi estruturado em dois nucleos de ensino, sendo um nticleo comum e outro especifico. 0 curso serd ofertado pelo Campus Abaetetuba, na unidade remota do Municipio de Acard, preferencialmente, nos turnos da manh e tarde (finais de semana), sendo disponibilizadas 30 vagas por turma, em um total de 03 turmas por ano, totalizando 1 120 vagas anuais, com carga hordria de 200 horas, conforme pre' de Cursos FIC em vigor. ‘4. PUBLICO-ALVO E FORMA DE INGRESSO (O curso FIC de Auxiliar Técnico em Agropecusria ¢ ofertado por intermédio da Bolsa- Formagao Trabalhador sera destinado aos jovens e adultos com idade igual ou superior a 15, anos, beneficiarios titulares e dependentes dos programas federais de transferéncia de renda entre outros que atenderem a critérios especificados no Ambito do Plano Brasil sem Miséria, e como exigéncia de escolaridade minima o ensino fundamental Il incompleto (Guia PRONATEC FIC). . A selecdo dos beneficidrios e 0 preenchimento inicial das vagas ofertadas para os cursos FIC sero realizados a partir de mobilizaco coordenada por cada demandante, para as vagas pactuadas com os ofertantes e aprovadas pela SETEC/MEC. O ingresso do beneficiério se dara através da pré-matricula realizada pelo orgdo demandante e confirmagio de matricula realizada pelo IFPA, ambas no Sistema Nacional de Informagées da Educagao Profissional e Tecnolégica ~ SISTEC. Cabe ressaltar, que é de inteira responsabilidade do demandante a seleco dos jal das vagas ofertadas. As vagas remanescentes apds a beneficidrios eo preenchimento i primeira chamada dos beneficidrios selecionados pelos demandantes deverao ser preenchidas com base nos procedimentos de inscri¢do on-line, pelo sitio eletrénico do PRONATEC, desde que apresentem perfil compativel com a Bolsa-Formagao. 5. PERFIL DO CURSO © curso FIC em Auxiliar Técnico em Agropecuiria encontra-se inserido no Eixo de Recursos Naturais, que compreende atividades voltadas para atuagao em propriedades rurais, no apoio & produgdo agropecusria, Execugdo de programas preventivos de sanitizagio na produgao animal, e agroindustrial. Execugdo de atividades de tratos culturais e manejo animal. 6. PERFIL DO EGRESSO Consiste no desenvolvimento de habilidades e competéncias relacionadas ao apoio & producao agropecuéria em propriedades rurais. Executando programas preventivos de 12 Curso FIC em Auxiliar Técnico em Agropecudria - IFPA sanitizago na producSo animal, vegetal e agroindustrial, bem como em atividades de tratos culturais e manejo animal. 7. METODOLOGIA ‘A metodologia seré atualizada e desafiadora; objetiva e real, sem deixar de ser critica e reflexiva, aproximando teoria e pratica. A metodologia adotada no curso tem como. principios de dinamizago do curriculo: V- Integragdo entre contetidos basicos e profissionalizantes, equilibrando teoria e pratica; Utilizagao das redes mundiais de informacdo; Aula pratica em Laboraté SAN Pesquisa bibliografica; ¥ Trabalhos complementares. nados com a realidade, Na abordagem dos contetidos, os conceitos ‘so correla procurando atender as necessidades reveladas pelos alunos. 8, ESTRUTURA CURRICULAR Este projeto pedagégico apresenta uma organizacao curricular comprometida com a qualificag3o profissional e com a formacao humana integral dos alunos. As discipinas que compe 0 curso estdo distribuidas no nacleo comum, de carater ais geral e no niicleo espectfico que envolve as disciplinas da area especifica de formacao. {As disciplinas que compdem a matriz curricular esto articuladas e fundamentadas na integrago curricular numa perspectiva interdisciplinar possibilitando ao educando uma formacao técnico-humanistica, sempre relacionando teoria e pratica. © Quadro 2 apresenta a matriz curricular do curso, destacando o nucleo comum com carga horsria de 60h, ¢ 0 niicleo especifico com carga horaria de 140 horas, totalizando 200 horas para integralizacio dos componentes curriculares. Os itens posteriores apresentam as ementas de cada componente curricular. Quadro 02 - Matriz Curricular do Curso. 13 oo mS Curso FIC em Auxiliar Técnico em Agropecudtfs -IFP NUCLEO | Empreendedorismo 28 comum | Associativismo e Cooperativismo 32 TOTAL DO NUCLEO:COMUM 60 pa Introdugao Agropecuari NucLEO [Sistemas de Produgao 60 especirico | Zootecnia 40 8.1 EMENTAS DOS COMPONENTES CURRICULARES ‘A seguir sera apresentada a ementa dos componentes curriculares, assim como, sua bibliografia basica e complementar. 8.1.1 Nuicleo Comum DISCIPLINA: Empreendedorismo CH: 28h EMENTA: O Perfil do empreendedor. Estudo de mecanismos e procedimentos para lancamento de uma empresa no mercado. Sistemas de gerenciamento e técnicas de negociacSo. Marketing e competitividade: analise de casos. BIBLIOGRAFIA BASICA: DORNELLAS. J. C. Empreendedorismo. Rio de Janeiro: Campus, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando idéias em negécios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. DRUCKER, P. F. Administrando para o futuro: os anos 90 e a virada do século. 6.ed. Sdo Paulo: Pioneira, 1998. DRUCKER, P. F. Inovago e espirito empreendedor, entrepreneurship: prética e principios. 6.ed. Sao Paulo:Pioneira, 2000. DISCIPLINA: Associativismo e Cooperativismo CH: 32h EMENTA: Associativismo e Cooperativismo: historico e conceitos basicos; As diversas formas de associativismo; A importancia do associativismo; Ramos do Cooperativismo Brasileiro; Principais diferencas entre as sociedades cooperativas, associativas, mercantis € sindicatos; O papel das sociedades cooperativas e associativas no desenvolvimento da aqiiicultura; Procedimentos para a formagdo de uma cooperativa; Procedimentos para a formag3o de uma associac3o; Exemplos de estatutos; | BIBLIOGRAFIA BASICA: 4 SERVICO DE APOIO AS MICRO E PEQUENAEMPRESAS NO PR. Associativismo: Alternativa para a pequena Empresa, Curitiba: 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PINHO, D. B. Género e desenvolvimento em cooperativas. SESCOOP/OCB, Santo André: ESETEC Editores associados, 2000. RECH, D. Cooperativas: uma alternativa de organizaco popular. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. SCHARDONG, A. Cooperativa de Crédito - Instrumento de Organizacdo Econémica da Sociedade. Editora Rigel, 2002. 8.1.2 Nucleo Especifico DISCIPLINA; Introdugéio é Agropecudria CH: 40h EMENTA: Divisdo da agricultura; Solos; Produgdo de mudas; Principais Culturas, Fruticultura e Agricultura orgénica; Animais ruminantes e monogdstricos. Ambiéncia e termorregula¢ao. das diferentes espécies de animais doméstico; Racas produtoras de leite; Manejos ligados & qualidade do leite Alimentos e alimentagéo na produgdo de carne das diferentes espécl; Ragas produtoras de carnes, Manejos ligados @ qualidade de carne; Doencas transmitidas pelo consumo de carne; Caracteristicas de peixes e pescado; Manejo produtivo de pelxes; Estrutura, anormalidades do ovo; Manejo de abelho;. Produtos da apicultura. BIBLIOGRAFIA BASICA: BERGAMASCHI, H.; BERLATO, M. A.; MATZENAUER, R. et al. Agrometeorologia aplicada a irrigagéio. Porto Alegre: Editora UFRGS, 1992. 125 p. campos, 8. H. C. de. A cultura do mitho no plantio direto. Cruz Alta:FUNDACEP/FICOTRIGO, 1998. 189p. CANECHIO FILHO, V. Cultura do feijdo. Instituto Campineiro de Ensino Agricola, Campinas,Sdo Paulo, 1987. 30p. CHITARRA, M. |. F. Colheita e qualidade pés-colheita de frutos. Informe agropecusrio, Belo Horizonte, v. 17, n. 179, p. 8-18, 1994. LAWRIE R.A. Ciéncia da carne. Ed. Arimed, 6° edico, 2005. OLIVO R. 0 mundo do frango:Cadeia produtiva da carne de frango. Ed. Rubinson Olivo, Criciéma, 2001, 680 p. PRATA LF. & FUKUDA T.R. Fundamentos de Higiene e InspegGo de Carnes. UNESP. Jaboticabal, FUNEP. 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CLAUDETE, B.; BELTRAO, F.; MAYER, P. H. Alternativas ecolégicas para prevengGo de pragas.e doencas. Agosto de 2001. 15 Curso FIC em Auxiliar Técnico em Agropecus ORONES, J. A. E Col. Tecnologia de Alimentos vol 2. Alimentos de origem animal. Artmed Editora, 2005. PREZOTTI, L.C.; GOMES, J. A.; DADALTO, G. G.; OLIVEIRA, J. A. de. Manual de recomendagéo de calagem e adubagéo para o estado do espirito santo. 5 Aproximacao, Vitéria, ES, SEEA/INCAPER/CEDAGRO, 2007. 305p. PARDI, M. C. Ciéncia, higiene e tecnologia da carne. Editora UFG, Goiénia, 1995. TRONCO, V.M. Manual para Inspegiio e Qualidade do Leite. Editora UFSM, 1997. DISCIPLINA: Sistemas de producao CH: 60h EMENTA: Estudos fundamentais das principais culturas olericolas e fruticolas; Importéncia econémica da olericultura, fruticultura e silvicultura. Sazonalidade da produgdo. Exigéncias nutricionais e adubagdo. Métodos e técnicas para implantacdo e manejo dos cultivos. Principais doencas e pragas e seu controle ecologicamente sustentével. Colheita, classificacéo e embalagem dos produtos. Técnicas de producéio de mudas e manejo cultural das principais frutiferas de clima tropical no Brasil; Pesquisa das aplicagdes praticas do manejo na qualidade pés-colheita. A eficiéncia de fertilizantes, defensivos agricolas e {fitoreguladores ; Preparacdo do terreno para novas plantagées, Manutencdo da fertilidade do solo, sustentabilidade e controle de infestantes; Tecnologia pés-colheita. Controle biolégico e uso de tratamentos de baixa toxicidade; Utilizagéio dos produtos florestais. Manejo de dreas silvestres; Plantas silvestres utilizadas na alimentagéo humana; Comercializagdo'e manejo ambiental. BIBLIOGRAFIA BASICA: DHINGRA, 0.D.; MUCHOVEJ, J. J. ; FILHO, F.C. Tratamento de sementes. Vicosa/MG: Imprensa Universitéria, 1980. FORNASIERI FILHO, D.; FORNASIERI, J. L. Manual da cultura do arroz. Jaboticabal: FUNEP, 1993. 221p. ago de terras LEPSCH, |. F. Manual para levantamento utilitério do meio fisico e classif no sistema de capacidade de uso. Campinas: Ed. SBCS, 1983. 175p. LOPES, A.S.; GUILHERME, L.R.G. Uso eficiente de Fertilizantes - Aspectos Agronémicos. ANDA. So Paulo. 1990. 60p. (Boletim Técnico 4). MALAVOLTA, E.; ROMERO, J.P. (Coord.). Manual de Adubasao. 2. ed. Sdo Paulo: Ed.Ave Maria Ltda. IPT. Instituto de Pesquisa Tecnolégicas. Tecnologia de Producdo de Fertilizantes, 1990. 237 p. (Publicagées IPT. N° 1816). . MARANGA, G. Fruticultura comercial: manga e abacate. Séo Paulo? Nobel ,1980. FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produgio e comercializacéio de hortaligas. Vicosa/MG: UFV, 2003. 412p. OSORIO, E.A. A cultura do trigo. Sao Paulo: Globo, 1992. 218p. BULL, L.T.; CANTARELLA, H. (Eds.). Cultura do milho: fatores que afetam a produtividede. 16 Curso FIC em Auxiliar Técnico em Agropecuaria - FPA Piracicaba: Potafos, 1983. 301p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DOURADO NETO, D.; FANCELLI, L.A. Produgdo de feijéio. Guaiba: Agropecudria, 2000. 385p. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUARIA. Tecnologias de produgao de soja - Regio Central do Brasil - 2005. Londrina: EMBRAPA-soja/ EMBRAPA cerrados/EMBRAPA- agropecudria oeste/ Fundagao Meridional, 2004. 239p. BRASIL. Santa Catarina, SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO. Manual de uso, manejo e conservagao do solo e da dgua: Projeto de recuperagao, conservagao e manejo dos recursos naturais em microbacias hidrogrdficas.|S.l.]: EPAGRI,1994. DISCIPLINA: Zootecnia CH: 40h EMENTA: Importéncia da Zootecnia no contexto do agronegécio brasileiro; Terminologia utilizadapara as espécies de interesse econdmico; Taxonomia dos animais domésticos; Ezoognésia, Domesticacéo e Domesticidade; Introducdo @ anatomia geral; Alimentos alimentagao dos animais domésticos; Principios de genética e métodos de melhoramento; Técnicas de reproducéo; Sistemas de criagdo; Bioclimatologia animal; Etologia animal; Ecologia aplicada & produgéo animal. ‘BIBLIOGRAFIA BASICA: ANDRIGUETTO, J. IM. Nutri¢éo animal. V.1 e 2, Nobel, 42 ed. 1990. DOMINGUES, O. Introdugéio & Zootecnia. Série didética edicées S.A. 1968. PEREIRA, J.C.C. Melhoramento genético aplicade & produgao animal. Belo Horizonte.FEP- Mvz, 1999. TORRES, G.C.V. Bases para 0 estudo da zootecnia. Salvador: Centro Editorial e Didatico da UFBA. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MILLEN, Eduardo. Guia do técnico agropecudrio: veterindria e zootecnia. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agricola, 1998. MILLEN, Eduardo. Zootecnia e Veterindria: teoria e praticas gerais. Campinas, Instituto Campineiro de Ensino Agricola, 1998. TORRES, Alcides Di Paravini. Manual de Zootecnia: ragas que interessam ao Brasil. SGo Paulo: Ed. Agronémica Ceres, 22 ed. 1982. v 9. CORPO DOCENTE No Quadro 1 so listados os docentes que participarao na execu¢ao do curso e que contaré com a participagéo de servidores do IFPA e profissionais externos, ambos selecionados por Edital Interno e Externo, respectivamente. Quadro 1 - Dados do Corpo Docente. Mariellen Bechir das Chagas Victor Daniel Silva Sereni Renato Martins da Silva Gleciane da Silva Mascarenhas Evelize Cristina Rodrigues 10. SISTEMATICA DE AVALIACAO 10.1 - AVALIACAO DO PROCESSO ENSINO- APRENDIZAGEM A sistematica de avaliag3o do processo ensino e aprendizagein do curso FIC Aukiliar Técnico em Agropecuaria do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC seguird o que determina a Lei n.° 9.394/96, a Organizacao Didatica do Instituto Federal de Educagio, Ciéncias e Tecnologia do Pard em vigor, a Instrugéo Normativa N° 001/2013-PROEXT/IFPA, aprovada pela Resolucao n? 016/2013-CONSUP. ‘A avaliaco compreendida como uma pratica de investigacéo processual, diagnéstica, continua, cumulativa, sistematica e compartilliada em cada etapa educativa, com diagnéstico das dificuldades, destina- se a verificar se houve aprendizagem e apontar caminhos para 0 processo educativo, 0 professor, no decorrer do processo educativo, promoverd meios para a recuperacao da aprendizagem dos estudantes. A verificagio do desempenho académico seré feita de forma diversificada, a mais variada possivel, de acordo com a peculiaridade de cada processo educativo, contendo entre outros: : pesquisa bibliografica, demonstracao | - atividades individuais e em grupo, com: pratica e semindrios; I pesquisa de campo, elaboragao e execucao de projetos; 18 Curso FIC em Auxiliar Técnico em Agropecudria - FPA IV producao cientifica, artistica ou cultural; V-- Participagao nas aulas praticas; Quanto ao Art. 51 da Organizacao Didatica do IFPA, no que se refere ao inciso Ill, nao serdo adotadas provas escritas como critérios de avaliagao para os alunos do PRONATEC. © processo de avaliagdo tomaré como parametros orientadores de praticas avaliativas qualitativas, a saber: 1. Dominio cognitive - capacidade de relacionar 0 novo conhecimento com os conhecimentos ja adquiridos. Il. Cumprimento e qualidade das tarefas - execucdo de tarefas com requisitos previamente estabelecidos, no prazo determinado, com propriedade, empenho, I. Capacidade de produzir em grupo — disposicio, organizacao, lideranca, cooperacao na atividade grupal. - ‘Autonomia - capacidade de tomar decisdes e propor alternativas para solugdes de problemas, iniciativa e compreensio do seu desenvolvimento. Em cada instrumento de avaliacSo, os parmetros orientadores de praticas avaliativas qualitativas deverao ser considerados em conjunto, quando aplicdveis na composigao do conceito. Ao término de cada componente curricular ser atribuido ao aluno, o conceito de “gpto” ou “inapto”. Seré considerado “apto” em cada componente curricular, podendo lina no periédo letivo, 0 aluno que, obtiver obter os créditos oferecidos pela aproveitamento a partir de 70% nas atividades relativas a verificagdo da aprendizagem e que obtiver frequéncia igual ou superior a 75% em cada componente curricular. Sera considerado “inapto” o aluno que: |. Obtiver aproveitamento da disciplina abaixo de 70% nas referidas disciplinas dos cursos FIC/ PRONATEC. idades escolares. I, Comparecer a menos de 75% das ati Ficario dispensados da verificac3o final apenas os alunos que obtiverem aproveitamento a partir de 70% nas atividades relativas & verificacdo da aprendizagem, considerados “aptos”. 19 Curso FIC em Auxiliar Técnico em Agropecuérig’acesso em 15 de marco de 2011. . Guia de Cursos FIC. Disponivel em: . Acesso em: 21agosto. 2012. BRASIL.Lei n? 12.513, de 26 de outubro de 2011. Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego — PRONATEC. acesso em 21 de agosto de 2013, BRASIL.Portaria n° 168 de 07 de marco de 2013. Que dispée sobre a oferta da Bolsa- Formag3o no ambito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego- PRONATEC.acesso em 21 de agosto de 2013. Documento Referéncia Para a Bolsa-Formacio Trabalhador no Ambito do PRONATEC.Ministério da Educacao, 2012. a IFPA. Instrugdo Normativa N2001/2013-PROEXT/IFPA, aprovada pela Resolucdo n® 016/2013-CONSUP. 22

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