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O alimento é fonte de energia ¢ qualidade de vida miler — sabevoria Pi mon rg, capone ‘gle a eats Wf uaa os ots Lat See nove Ba 8. S's sain 028183 Copy ©2005 Ana esta Po ‘As 20 eas om fo das Restas Cnr do pests 39 ‘he Conercom bedi, Ni pale Sr vende separa tof: Cian ches oar se Crit no, A Bot Vi Pr Las Xr Pron doa a ea Ve Py ine oar Laces era (Ghutagons venir sora ib Rewndee Sma Bess dc aaa ao Me som std Cres a mapa tagn on gem ets nace) Date apm arcncao f a Mein Repo sas nges eon: ary Youn ae “ola o dco resavas Pid a optus, po todo owe pee eonaaporerapereciods ctr sama reese emp ‘omeact das eens ers qo pe eos algsmas Pape ‘le dese quad fone. reosescasios depois cm toga onapiesa pan Bras sisi la EDITORA BEST SELLERLTDA. eset 171 Ride rao, R)~20921360— Te: 25482000 ipso re Bal SaNES-7010H4 FEDIDOS PLO REEMBOLSO POSTAL Agradecimentos n A= cada ciclo vivido e &s pessoas especiais ‘que me acolhem. Meu marido Ruy, minha mae Dione, meus iemies Jiniore Fsbo, minhas gran- des amigas e"cobsis” nos testes culindrios Ressna e Andres. ‘Atodosos meus pacientes, peo estimuloaomeu cescimen- to, Bacima de tudo, agradeso 3 minha natureza geminiana, curios esedenta por dangar os ritmos dessa dliciosa vida, A Marisa Peinoto pelo incetivo ecariahosarevisto no texto; Sonia Hirsch que fia madrinha desse projet; Siva Letio pela sensblidads em conéuairo trabalho editorial Mari Cala da Fonseca pelos ensinamentose brilhante orientagio dos meus primeios pasos ma Dietéica Chines; Lucia Caldas, Shizuko Ricardo Vivirapelasdicas ences Lucia Xavier e Miran Bar- ‘bosa pelo apoio no lvoe partiipagso na criagio de elgumas receitas Couzinharte; Lucia Regina Ferreiza pelo carinho 20 cuidardemim edo meu limento; todos osemigosdaBiodanza {ue festejam comigo cada crescimento pessoal eprofsional; Ings Rugane pela emizadee confianga no mea trabalho toda equipe do Insttato de Nutrigio Annes Dias pela carinhosa hospitalidade, Sumario Preficio 9 ‘Apresentagio 11 Capitulo t [Bases da Medicine Tradicionsl Chiness 15, (O'Ta0€0 GrandePrinetpio—o yin eoyang 1S Atworiados Cinco Blementoe 19 ‘As reapies dos Hlementos entre si—Lei da Geragdoe Dominineia 25 (OsElementos nos cos da maturezs 29 Ateoriado Qi—energia vial 39 Oprocesso digestivo 40 Capitulo Ht Buses da alimentago segundo a Medicina Tredicional China 45 ‘As propriedsdes energies dos alimentos 46 Acspeesi encgticaaoalinerton 47 Natoma dos alinentae 50 sabor 51 Movimento intno 54 ter 54 cor 55 8D Comercomsshedoria Bactacin 56 Capacitadedeumedeser 59 Forma 60 CConsstiocts 60 Resumo importante 61 Mapaalimentar 62 Grupos dosalimentos 65 (Capitulo 111 Osalimentos nas esagoes do ano 67 Primavera Blemento Madeira 68 Verso — Elemento Fogo 69 CCanieula— Elemento Terra 71 Outono— Elemento Mel 72 Inverno— Elemento Agua 74 Capitulo ¥ Apritica na cozioha 77 Falando sobre alguns alimentos 77 Receitas Courinharte 114 Anexos ‘Tibela 6—Naturea esabor dos alimentos 175, ‘Tabels 7 —Cordosalimentos 188 ‘Tabela 8— Sata dos alimentos 194 Bibtiografia 203, A-autora 205 Prefiicio x stelrro propteaexperitn cimentos maisrcos da humanidade-a Medicina Tradi- ional Chinesa. Sua riqueza vem do fato de que ea se apdia na obserragio cuidadosa de todos os fendémenos da natureza. Quem observa éalguém quest no centro dosacon- ‘esimentes, sendo asim levado a se conhece Do autoconhe- imento nasce uma losofa de ida que contempiaaharmonia ‘Compreender a tradigdo cinesa nunca fi fii para n6s, ‘ocidentas que raramente pedemos let os texts no original € sleangar toda a profundidade des conceitos contidos nos ldeogramas,Precsames assim confar aos intermedifrios que, sstudando, os traduzer,etambm er nos intugto¢ cap ‘idade de dscernimentoaliada a winaexperimentagio que nos dé certezas pesscas. E isto o que Ana Bia Pineiro nos oferece neste lito, de forma agree esincera:nogdescoretase recetas que pode- rs experimenter. ‘Ang Ba esreve com utncia e simplicidads, dizendo co ss importantes numa linguagem que tode mundo pode en- tender. Conduz leitor com seguranga através da teia de analogs formada por todas as ressonncss da vida, cada qual ‘em seu elemento, cada qual com sea movimento, sua natureza, 10 @ Comercom sbedoria seu modo de aco. Néo cansao leigo nem subestima 0 profi sonal. Todos os temas da diettica energticechinesa sto de- senvolvidos com suavidadee clare, trazendoinformagtes que acteseentam qualidade As produsoes brasileira eextrangeira sobre o assunto As recetas so testadase aprovadisimas pelas trmas que feqientam os cursos do Couzinhurte, ofcinaculindtia de in- vejivel poladar Sendo Ana Bia nutecionst, ou sj, também formaila pelos cinones identi tem o rar pivlégio de uit dois sberese mostrar um terctco, aquele que s6 0 crivo pes- sol constr ‘Todos salmos ganhando com este livto, que sem divide & uma semente de outros. Hd muto a ser explorado no campo Adaboalimentaggo— aquela que nute, dé praver eassegurso preciso bom da saddle, Sona Hunsct Pesquisador,jomalitta eescritora especializda em promosio da exide Apresentagdo 12 Comer com sbstoria ‘mentoscientifios, amplia a capacidade de escata, de enten- sdimento do ser humano, tornando a vide mais studivel ¢nos aproximando da sae integral, E vida ssudvelcomesa pela alimentasdo.A Medicina Tradiciona Chinesa 20s trazensne- ‘ments fundamentas para equlibrar nosso funcionamento € aprender que precisamosinteragit © tempo todo com a natu teza.Se fa calor precisamos nos refrescat 80 fro chega £0 ‘momento de aquecer, Endo pense que €s6 na escalha da rou- P80 alimento também precisa s justar. Para dormic bem e acordat dsposto recorremosao oquilibrioenergétco na elimen- tag. Flor faz ber ao coracio, olhas, 20 plo. sees e muitos outros "mistéris” dessa cultura orientale Ho desvendados neste livro, que tem, com o méimo de pat io e respeto,¢ ousadia de tenartraduzi 05 ensinamentos da dietétce segundo a Medicina Tradicional Chinesa em exemplos ecomparagdes mais préximos do nosso entendi- ‘mento racional, Duranteaelaboragio deste live, muitas divides surgirar, ‘Una delas era se deviamos fazer um parallo entre a Medicina ‘Tradicional Chiesa ea Medicina Ocidental, jf que embas fa- Jam a mesma cosa s6 que usando linguagens totalmente ds tintas. Mas, ouvindo nossos coragdes, decidimos que nio ‘queresios provar nada, apenas falar de nossa convices tos ‘que querem oui, Enistem muitos caminhos que podem leva &alimentagdo saudével, vamosaqui compartihar com voc on0%s0 Paraiso sugerimos que deue de lado o “pré-conceito” ele essas pig- ‘nas n80 36 com o racional igado, mas prncipalmente com 0 ‘orasdo conectao, para que sua intuigfo pasa aflorar efzé- lo sentir significado dessa “poesia. Aprsenaito @ 13 Desejamos que oct e cada lator dessa obra possom cuider melhor desi, de seus familiares pacientes depois dsses cone ‘iments. Voce s6 corre um grande isco: apaixonse-se, como aconteceu conosco pela Medicina Teadicional Chess. J Orn Betting U2 tuwe Capitulo 1 Bases da Medicina Travicional Chinesa O Tao €0 Grande Principio — 0 yin eo yang principio de Medicina Tsdicional Chinesa (MTC), 20 contrdto de nosios coahecimentosatuais, ito vem de livros ow estudos cientifcos, mas sim de conceitos mileares baseados numa observagdo minacios do compor- tamento da naturea, Lio Tt grande pensadorchinés,conce- bev 0 taoismo e éeixou coma tnico registro 0 Tao Te King — “Livro do Caminho',que foiamplament estudad edesdobra- do aolongo do pensamentotaosta & diel para ns ociden- taisentendermos o que ¢0 Tao, mas na verdade ee €0 nada, 0 ‘varios origem de tudo. Se noslibertarmosde noms formase atributos,o que resta 9 essénca, a alma, o Tao. Quando pen- samos nam jaro, visualizamos aa form, mas & 0 vanfo que existe nelequedd sentido tiidaded sua exstncia. Numa casa as patedes sia 0 cancreto, real, masa Fungo est no espace 16 @ comercomssbedoris entre elas, que €0vazio O Tao est em tudo o que vemos, mas © que vemos nfo €0 To. Fle é tela negra, vazia de imagem, ‘onde tudo pode surgi, Come o silencio que permite 0 som, 0 repouso que permite 0 movimento, © taoismo ¢ uma flosofia de vida e fol aplicado nio s6 a ‘medicina como também 3 agrcultura, a economia, &arquite- ture e8 vide prticacomo um todo. Olivo maisantigo de Me- dlicina Tradicional Chinesa a que tivemes acesso & 0 do Imperador Ameelo, Nei Ching, quenos mostra aaplicasa0 dos coceitos twosasnasatide, permitindo entender o comporta- ‘mento efuncionamento do noso corp inserido num contex- ‘omutto malsamplo, que éa natueza.A MICanalisachomem ‘como um ser que interage com o meio que o eerca. © primeizo conceit, chamado“O Grande Principio’ que surge ne taotsmo, ¢ de yin e yang, nome excolhides para re- Dresentar © que 0s antgos chinese abservavam acontecer 0 tempo todo,em tudo quetem vida. Ele foram vendo quea vida epende da presenga da energiae que eta se comporta de for ‘mas diferentes, tem expressdes opostas A energa pode ser se- rena, quiet, escuracomo a noite. Mas depois, bem devagar, a Tuzsingee val aquecendo, darezndo,gerando movimentos nos bichos, nos vegeta em nds que acordamos pata tabalhar. Bsa uz, que 60 Sol, continua subindo no céaeaquecendo cada vez ‘mals, té que chega an seu apogeu ao meio-diaecomesa o ca- ‘minhoinverso,trazendo de volta aquictude da escuridio. Ana- tureza se aquieta ends vamos dorms para que tudo recomece no dia seguinte. ‘Sto muitos oscilos que podemes observa: dia ea noite as quatro estagbes do ano, as fses da vida de cada st etc. To- dos eles nos mostram o movimento energetic que gera mani festagbes dstintas. Ness exemplo da dia eda noite so que Busesds Moicns Haicional Chines @_ 17 lai, agucs gta 6a expres yang, enquanoaescurdo dnote que tra sltncio eepouso, a exresto do yin (Os chineses representam o yin eo yang através de uma sandals (Figur 1), Observando esa mage, vemos dois orth ‘osmenores que epresentam a presengadaesstnca do yin no miximo do yange vice-versa. O que dena claro que nada pode sers6 ums expresso Imagine iabulharsemrepouso fla sem ‘ouvir ov aquecer sem refiescar.-Procsamos do eqiliri en- tne rte marifetasbes distin para extarmos bem Ota for sma de representagio do yin edo yang so 08 ideogramas te L i (om) NT Ear lumene [| - [-[-]-]- |. [a [a ata lamin [0 | ots rwses | 0 |-|a]-]-]-]olo af panes | s |ololala [a lala apa ramp | |-{olelol-|-|-|-lo lolol as ol-[at-[- 1 fe telatolofe |. lsswsiee | - [-]- 1-1 |o}o[olols |» }-]2 framice | - |-[s lalofololols|«|-|- 1 fens [a |-fo|ofo|-|sfols[-je[-]4 pom “To f-ToTefofst-T[-T [tela] , sconin {0 |-|-1-[-1- ofelelolalr] | [ows -[efefefel-f-{-l-l-T-T-ln] © ont) funansonas [ux [ev] oon [on fur [ow [rm [aco] olor [vov[ow [own] ¢ i o oe [coum —|- |-|o]lolola lolol» [sls lol F a a [-[a |- [oe [a fo [s [a To fo 1 2 lcoramn |- |-|- |- |o lo lolo lola T| fone | -|-[-[-}« [ololololo|-|- 3 feomse —|-1-[a [- [as ]olofofolols |» | om) fusesones | on [oor va] oe oa [roe bs ~f-tel-[s toto fefols|-|-1 lumana|-[-[-[elole}ols{-|-}-|-|1 fwcim | -|-[-[slofolelolel»|-[-|s lamp [o[atots|-|-[« lols lafelols fuasewee | -[--[atefolefo|-|-|-|-|s es ofolelololole ‘i [imu cw ofo[elolele +] linens | o toto lo o| i fimess [otofelefe{st«|-|-|-{-1-[+] 6 fuwsemen[s{-[-1-lsletelefelelel«|=]| © Anos Q 199 2] 0] «| <] ofo ara PREERE Z}ofol a) ifs i aa g} of of fs ERREE ef of ope 198 @Cumer com aedoria ness @ 201 200 @ Comer com sbedora a} +|o] fo] o ty} -{-]-]-]efeolo] ole] -]-] - tt -|efofofo}e] -|-|-]-|-] - | cm TET P Phere r T= tf - ofo}oler| - pe oly pepe t= ot= |b Tn pete Tp === Po TT Tee peter oa aa faa [ano [ae [oor Pra | Ra maw | wa [aera SRT 7)

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