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Poetas niversitrio,
Poetas de Cademia,
De rico vocabularo
Cheio de mitologia;
Se a gente canta o que pensa,
Eu quero pedir licena,
Pois mesmo sem portugus
Neste livrinho apresento
O praz e o sofrimento
De um poeta campons.
Eu nasci aqui no mato,
Vivi sempre a trabai,
Neste meu pobre recato,
Eu no pude estud.
No verd de minha idade,
S tive a felicidade
De d um pequeno insaio
In dois livro do iscrit,
O famoso profess
Filisberto de Carvaio.
No premro livro havia
Belas figuras na capa,
E no comeo se lia:
A p O dedo do Papa,
Papa, pia, dedo, dado,
Pua, o pote de melado,
D-me o dado, a fera m
E tantas coisa bonita,
Qui o meu corao parpita
Quando eu pego a rescord.
Foi os livro de val
Mais mai que vi no mundo,
Apenas daquele aut
Li o premro e o segundo;
Mas, porm, esta leitura,
Me tir da treva escura,
Mostrando o caminho certo,
Bastante me protegeu;
Eu juro que Jesus deu
Sarvao a Filisberto.
Depois que os dois livro eu li,
Fiquei me sintindo bem,