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Índice
[esconder]
• 1 Etimologia
• 2 História
o 2.1 Período pré-colonial, colonização portuguesa e expansão territorial
o 2.2 Independência e império
o 2.3 República velha e era Vargas
o 2.4 Regime militar e era contemporânea
• 3 Geografia
o 3.1 Clima
o 3.2 Meio ambiente
• 4 Demografia
o 4.1 Idioma
4.1.1 Idiomas indígenas e de imigrantes
o 4.2 Religião
• 5 Governo e política
o 5.1 Lei
o 5.2 Política externa e forças armadas
• 6 Subdivisões
o 6.1 Regiões
o 6.2 Estados
6.2.1 Distrito Federal
o 6.3 Municípios
o 6.4 Antártida brasileira
o 6.5 Zona econômica exclusiva
• 7 Economia
o 7.1 Componentes
o 7.2 Turismo
• 8 Infraestrutura
o 8.1 Educação
o 8.2 Ciência e tecnologia
o 8.3 Saúde
o 8.4 Transportes
o 8.5 Energia
o 8.6 Comunicação
• 9 Cultura
o 9.1 Feriados
• 10 Ver também
• 11 Referências
o 11.1 Bibliográficas
o 11.2 Leitura adicional
• 12 Ligações externas
Etimologia
Ver artigo principal: Etimologia de Brasil
Antes de ficar com a designação atual "Brasil" as novas terras descobertas foram
designadas de: Monte Pascoal (quando os portugueses avistaram terras pela primeira
vez), ilha de Vera Cruz, Terras de Santa Cruz, Nova Lusitânia, Cabrália, etc. Em 1967,
com a primeira Constituição da ditadura militar, o Brasil passou a chamar-se República
Federativa do Brasil, nome que a Constituição de 1988 conserva até hoje. Antes, na
época do império, era Império do Brasil e depois, com a proclamação da República,
Estados Unidos do Brasil.[23]
Os habitantes naturais do Brasil são denominados brasileiros, cujo gentílico é registrado
em português a partir de 1706. [24]
História
Ver artigo principal: História do Brasil
A população ameríndia era repartida em grandes nações indígenas compostas por vários
grupos étnicos entre os quais se destacam os grandes grupos tupi-guarani, macro-jê e
aruaque. Os primeiros eram subdivididos em guaranis, tupiniquins e tupinambás, entre
inúmeros outros. Os tupis se espalhavam do atual Rio Grande do Sul ao Rio Grande do
Norte de hoje.[27] Segundo Luís da Câmara Cascudo,[28] os tupis foram «a primeira raça
indígena que teve contacto com o colonizador e (…) decorrentemente a de maior
presença, com influência no mameluco, no mestiço, no luso-brasileiro que nascia e no
europeu que se fixava». A terra agora chamada Brasil (cuja origem do seu nome é
contestada) foi reivindicada por Portugal em abril de 1500, com a chegada da frota
portuguesa comandada por Pedro Álvares Cabral.[29] O português encontrou nativos da
Idade da Pedra divididos em várias tribos, a maioria das quais compartilhavam a mesma
família linguística, o Tupi-Guarani, e lutaram entre si.[30]
Formação do estado brasileiro (em verde escuro) e dos países sul-americanos desde
1700.
A colonização foi efetivamente iniciada em 1534, quando D. João III dividiu o território
em doze capitanias hereditárias,[31][32] mas esse arranjo era problemático e em 1549 o rei
atribuiu um governador-geral para administrar toda a colônia.[32][33] Os portugueses
assimilaram algumas das tribos nativas,[34] enquanto outras foram escravizadas ou
exterminadas em longas guerras ou por doenças europeias para as quais não tinham
imunidade.[35][36] Em meados do século XVI, o açúcar tornou-se o mais importante
produto de exportação do Brasil[30][37] e escravos africanos começaram a ser importados
pelos portugueses[38][39] para lidar com a crescente demanda internacional.[35][40]
Em 1808, a família real portuguesa, fugindo das tropas do imperador francês Napoleão
Bonaparte, que estavam invadindo Portugal e a maior parte da Europa Central,
estabeleceram-se na cidade do Rio de Janeiro, que assim se tornou a sede do Império
Português.[48] Em 1815, Dom João VI, então regente em nome de sua mãe incapacitada,
elevou o Brasil de colônia a Reino soberano unido com Portugal.[48] Em 1809, os
portugueses invadiram a Guiana Francesa (que foi devolvida à França em 1817)[49] e em
1816, a Faixa Oriental, foi posteriormente rebatizada para Cisplatina.[50]
Independência e império
D. João VI retornou à Europa em 26 de abril de 1821, deixando seu filho mais velho, D.
Pedro de Alcântara, como regente para governar o Brasil.[51] O governo português tentou
transformar o Brasil em uma colônia, uma vez mais, privando-a dos seus resultados
desde 1808.[52] Os brasileiros se recusaram a ceder e D. Pedro ficou com eles,
declarando a independência do país de Portugal, em 7 de setembro de 1822.[53] Em 12 de
outubro de 1822, Pedro foi declarado o primeiro imperador do Brasil e coroado D.
Pedro I em 1 de dezembro de 1822.[54]
O Golpe de 1930 levou Getúlio Vargas (centro com uniforme militar, mas sem chapéu)
ao poder. Ele iria governar o país por quinze anos.
Ver artigos principais: Proclamação da República, República Velha, Era
Vargas e Estado Novo.
O "início do governo republicano foi pouco mais do que uma ditadura militar. O
exército dominou os assuntos, tanto no Rio de Janeiro quanto nos estados. A liberdade
de imprensa desapareceu e as eleições eram controladas pelos detentores do poder."[77]
Em 1894, os civis republicanos subiram ao poder, abrindo um ciclo de "prolongada
guerra civil, desastre financeiro e incompetência do governo."[88] Em 1902, o governo
começou um regresso às políticas prosseguidas durante o Império, prometiam a paz e a
ordem em casa e uma restauração do prestígio do Brasil no exterior.[88] O país também
foi bem sucedido na negociação de diversos tratados que expandiam (com a compra do
Acre) e garantiam as fronteiras brasileiras.[89]
Na década de 1920 o país era assolado por diversas rebeliões causadas por jovens
oficiais militares.[90][91] Em 1930, o regime foi enfraquecido e desmoralizado, o que
permitiu que o derrotado candidato presidencial Getúlio Vargas alcançasse o poder
através de um golpe e assumisse a presidência.[92] Vargas deveria assumir a presidência
temporariamente, mas em vez disso, ele fechou o Congresso Nacional, extinguiu a
Constituição, governou com poderes de emergência e substituiu os governadores dos
estados por seus partidários.[93][94] Em 1935, os comunistas se rebelaram em todo o país e
fizeram uma tentativa mal sucedida para chegar ao poder.[95] A ameaça comunista, no
entanto, serviu como pretexto para Vargas lançar outro golpe de Estado em 1937 e o
Brasil tornou-se uma ditadura completa.[96][97] A repressão da oposição foi brutal, com
mais de 20 000 pessoas presas, campos de concentração criados para os presos políticos
em regiões distantes do país, prática generalizada de tortura pelos agentes do governo e
repressão e censura à imprensa.[98][99]
O Brasil manteve-se neutro durante os primeiros anos da Segunda Guerra Mundial até o
governo declarar guerra contra as Potências do Eixo, em 1942.[100] Vargas então forçou
imigrantes alemães, japoneses e italianos em campos de concentração[101] e, em 1944,
enviou tropas para os campos de batalha na Itália.[102][103] Com a vitória aliada em 1945 e
o fim do regime nazi-fascista na Europa, a posição de Vargas tornou-se insustentável e
ele foi rapidamente deposto por um golpe militar.[104] A democracia foi restabelecida e o
General Eurico Gaspar Dutra foi eleito presidente, tomando posse em 1946.[105] Vargas
voltou ao poder em 1951, desta vez, democraticamente eleito, mas ele foi incapaz de
qualquer governar sob uma democracia ou de lidar com uma oposição ativa, cometendo
suicídio em 1954.[106][107]
A transição pacífica da presidência entre Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula
da Silva em 2003 revelou que o Brasil, finalmente, conseguiu alcançar a sua tão
esperada estabilidade política.
Ver artigos principais: Governo JK, Ditadura militar, Abertura política e
Nova República.
Vários governos provisórios breves sucederam-se após o suicídio de Vargas.[108]
Juscelino Kubitscheck se tornou presidente em 1956 e assumiu uma postura
conciliadora em relação à oposição política que lhe permitia governar sem grandes
crises.[109] A economia e o setor industrial cresceram consideravelmente,[110] mas sua
maior conquista foi a construção da nova capital, Brasília, inaugurada em 1960.[111] Seu
sucessor, Jânio Quadros, renunciou em 1961, menos de um ano após assumir o cargo.
[112]
Seu vice-presidente, João Goulart, assumiu a presidência, mas suscitou forte
oposição política[113] e foi deposto em abril de 1964 por um golpe que resultou em um
regime militar.[114]
Cardoso criou o muito bem sucedido Plano Real,[128] que trouxe estabilidade para a
economia brasileira.[129] Fernando Henrique Cardoso foi eleito como presidente em 1994
e novamente em 1998.[130] A transição pacífica de poder para Luís Inácio Lula da Silva,
que foi eleito em 2002 e reeleito em 2006, mostrou que o Brasil finalmente conseguiu
alcançar a sua, há muito procurada, estabilidade política.[131]
Geografia
Ver artigos principais: Geografia do Brasil, Relevo brasileiro e Hidrografia
do Brasil.
Ver página anexa: Lista de rios no Brasil
Mapa topográfico do Brasil.
O território brasileiro é cortado por dois círculos imaginários: O Equador que passa pela
embocadura do Amazonas, e o Trópico de Capricórnio, que corta a cidade de São Paulo.
[132]
O país ocupa uma vasta área ao longo da costa leste da América do Sul e inclui
grande parte do interior do continente,[133] que compartilham fronteiras terrestres com o
Uruguai ao sul; Argentina e Paraguai a sudoeste; Bolívia e Peru a oeste; Colômbia a
noroeste e Venezuela, Suriname, Guiana e o departamento ultramarino francês da
Guiana Francesa, ao norte. O país compartilha uma fronteira comum com todos os
países da América do Sul exceto Equador e Chile. Ele também engloba uma série de
arquipélagos oceânicos, como Fernando de Noronha, Atol das Rocas, São Pedro e São
Paulo e Trindade e Martim Vaz.[13] O seu tamanho, relevo, clima e recursos naturais
fazem do Brasil um país geograficamente diverso.[133]
O Brasil é o quinto maior país do mundo, depois da Rússia, Canadá, China e Estados
Unidos, e o terceiro maior das Américas, com uma área total de 8.514.876,599 km²,[134]
incluindo 55.455 quilômetros quadrados de água.[13] Seu território abrange três fusos
horários, a partir de UTC-4 nos estados ocidentais, a UTC-3 nos estados do leste (e hora
oficial do Brasil) e UTC-2 nas ilhas do Atlântico.[135]
O Brasil tem um sistema denso e complexo de rios, um dos mais extensos do mundo,
com oito grandes bacias hidrográficas, que drenam para o Atlântico.[137] Os rios mais
importantes são o Amazonas (o segundo maior rio do mundo e o maior em termos de
volume de água), o Paraná e seu maior afluente, o Iguaçu (que inclui as Cataratas do
Iguaçu), o Negro, São Francisco, Xingu, Madeira e Tapajós.[137]
Clima
O clima do Brasil dispõe de uma ampla gama de condições de tempo em uma grande
área e topografia variada, mas a maioria do país é tropical.[13] Segundo o sistema
Köppen, o Brasil acolhe cinco principais subtipos climáticos: equatorial, tropical,
semiárido, tropical de altitude, temperado e subtropical. As diferentes condições
climáticas produzem ambientes que variam de florestas equatoriais no Norte e desertos
semi-áridos no Nordeste, para florestas temperadas de coníferas no Sul e savanas
tropicais no Brasil central.[138] Muitas regiões têm microclimas totalmente diferentes.[139]
[140]
O clima equatorial caracteriza grande parte do norte do Brasil. Não existe uma estação
seca real, mas existem algumas variações no período do ano em que mais chove.[138]
Temperaturas médias de 25°C,[140] com mais variação de temperatura significativa entre
a noite e o dia do que entre as estações.[139] As chuvas no Brasil central são mais
sazonais, característico de um clima de savana.[139] Esta região é tão extensa como a
bacia amazônica, mas tem um clima muito diferente, já que fica mais ao sul, em uma
altitude inferior.[138] No interior do nordeste, a precipitação sazonal é ainda mais
extrema. A região de clima semiárido geralmente recebe menos de 800 milímetros de
chuva,[141] a maioria do que geralmente cai em um período de três a cinco meses no
ano[142] e, por vezes menos do que isso, a criação de longos períodos de seca.[139] A
"Grande Seca" de 1877-78 no Brasil, a mais grave já registrada no país,[143] causou cerca
de meio milhão de mortes.[144] Outra em 1915 foi devastadora também.[145]
O sul da Bahia, perto de São Paulo, a distribuição de chuva muda, com chuva caindo ao
longo do ano.[138] O Sul e parte do Sudeste possui condições de clima temperado, com
invernos frios e temperatura média anual não superior a 18 °C;[140] geadas de inverno são
bastante comuns, com ocasional queda de neve nas áreas mais elevadas.[138][139]
Meio ambiente
A arara é um animal típico do Brasil. O país tem uma das mais diversificadas
populações de aves e anfíbios do mundo.[146][147]
Ver artigo principal: Biodiversidade no Brasil
Demografia
Ver artigos principais: Demografia do Brasil, Composição étnica do Brasil,
Imigração no Brasil, Migração no Brasil, Brasileiros, Brasileiros brancos,
Brasileiros negros, Brasileiros asiáticos e Povos indígenas do Brasil.
Cor da pele Porc.(%)
Ver página anexa: Lista de ou (valores arredondados)
cidades do Brasil Raça 2000[154] 2007[155]
Brancos 53,7% 49,4%
A população do Brasil, conforme registrado
pela PNAD de 2008, foi de Pretos 6,2% 7,4%
aproximadamente 190 milhões de Multirraciais/
habitantes[156] (22,31 habitantes por 38,5% 42,3%
Pardos
quilômetro quadrado), com uma proporção
de homens e mulheres de 0,95:1[157] e 83,75% Amarelos 0,4%
0,8%
da população definida como urbana.[158] A Ameríndios 0,4%
população está fortemente concentrada nas Não declarados 0,7% (?)
regiões Sudeste (79,8 milhões de habitantes)
e Nordeste (53,5 milhões de habitantes),
enquanto as duas regiões mais extensas, o Centro-Oeste e o Norte, que formam 64,12%
do território brasileiro, contam com um total de apenas 29,1 milhões de habitantes.
As maiores áreas metropolitanas do Brasil são São Paulo, Rio de Janeiro e Belo
Horizonte - todas na Região Sudeste - com 19,5, 11,5 e 5,1 milhões de habitantes,
respectivamente.[182] Quase todas as capitais são as maiores cidades de seus estados, com
exceção de Vitória, capital do Espírito Santo, e Florianópolis, a capital de Santa
Catarina. Existem também regiões metropolitanas não-capitais nos estados de São Paulo
(Campinas, Santos e Vale do Paraíba), Minas Gerais (Vale do Aço), Rio Grande do Sul
(Vale do Rio dos Sinos) e Santa Catarina (Vale do Itajaí).[183]
A língua oficial do Brasil é o Português,[14] que é falado por quase toda a população e é
praticamente a única língua usada em jornais, rádio, televisão e para negócios e fins
administrativos. A exceção a isso é no município de São Gabriel da Cachoeira, onde ao
Nheengatu, uma língua indígena da América do Sul, foi concedido o estatuto cooficial
com o Português.[185] O Brasil é o único país que fala Português nas Américas, tornando
o idioma uma parte importante da identidade nacional brasileira e dando-lhe uma
cultura nacional distinta da dos seus vizinhos falantes do espanhol.[186]
Hotel em estilo alemão no Lago Negro, em Gramado, no Rio Grande do Sul: na região,
o dialeto alemão é uma das principais formas de comunicação.
Ver artigos principais: Línguas do Brasil, Línguas indígenas do Brasil e
Povos indígenas do Brasil.
Ver páginas anexas: Lista de povos indígenas do Brasil e Lista de línguas
indígenas do Brasil
As línguas minoritárias são faladas em todo o país. Cento e oitenta línguas indígenas
são faladas em áreas remotas e uma série de outras línguas são faladas por imigrantes e
seus descendentes.[187] Há comunidades significativas de falantes do alemão (na maior
parte o Hunsrückisch, um alto dialeto alemão) e italiano (principalmente o Talian, de
origem veneziana) no sul do país, os quais, são influenciados pelo idioma Português.[189]
[190]
Nos primeiros anos de colonização, as línguas indígenas eram faladas inclusive pelos
colonos portugueses, que adotaram um idioma misto baseado na língua tupi. Por ser
falada por quase todos os habitantes do Brasil, ficou conhecida como língua geral.
Todavia, no século XVIII, a língua portuguesa tornou-se oficial do Brasil, o que
culminou no quase desaparecimento dessa língua comum.[191] Com o decorrer dos
séculos, os índios foram exterminados ou aculturados pela ação colonizadora e, com
isso, centenas de seus idiomas foram extintos. Atualmente, os idiomas indígenas são
falados, sobretudo no Norte e Centro-Oeste. As línguas mais faladas são do tronco
Tupi-guarani.[191]
Religião
Segundo pesquisa do Datafolha divulgada em março de 2010, 61% dos brasileiros são
católicos e os evangélicos são 25%.[195]
Governo e política
Lei
Encontro do Presidente do Brasil, Lula, com o dos Estados Unidos, Barack Obama.
Subdivisões
Ver artigo principal: Subdivisões do Brasil
Oceano
Atlântico
Oceano
Pacífico
Região Norte
Região Nordeste
Região Centro-Oeste
Região Sudeste
Região Sul
Acre
Amazonas
Pará
Roraima
Amapá
Rondônia
Tocantins
Maranhão
Bahia
Piauí
Ceará
Rio Grande
do Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
Mato Grosso
Mato Grosso
do Sul
Distrito
Federal
Goiás
Minas Gerais
São Paulo
Rio de Janeiro
Espírito Santo
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande
do Sul
Argentina
Bolívia
Chile
Colômbia
Guiana Francesa
Guiana
Paraguai
Peru
Suriname
Uruguai
Venezuela
Mapa político do Brasil, mostrando a divisão por estados e regiões.
Regiões
Estados
Cada estado possui uma Assembleia Legislativa unicameral com deputados estaduais
que votam as leis estaduais. As Assembleias Legislativas fiscalizam as atividades do
Poder Executivo dos estados e municípios. Para isto, possuem um Tribunal de Contas
com a finalidade de prover assessoria quanto ao uso de verbas públicas. Apenas 2
municípios (São Paulo, Rio de Janeiro) possuem Tribunais de Contas separados e
ligados às suas Câmaras de Vereadores.[196]
Distrito Federal
Municípios
Há cerca de 5 565 municípios em todo território nacional, alguns com população maior
que a de vários países do mundo (cidade de São Paulo com cerca de 11 milhões de
habitantes), outros com menos de mil habitantes, alguns com área maior do que vários
países no mundo (Altamira no Pará é quase duas vezes maior que Portugal), outros com
menos de 4 km². O estado-membro com menos municípios é Roraima com apenas
quinze, enquanto o estado de Minas Gerais possui 853 ou mais municípios.[225]
As capitais Goiânia, Fortaleza, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba estão entre as cidades
mais desiguais do mundo entre 141 cidades de países em desenvolvimento e ex-
comunistas, segundo relatório da ONU divulgado em 2010.[226]
Antártida brasileira
Em 1986 o país estabeleceu uma base no continente, base essa que passou a ter o nome
de "Comandante Ferraz" e que serve de base para pesquisas científicas no continente.
As instalações da base são capazes de abrigar 46 pesssoas.[228]
Economia
Ver artigos principais: Economia do Brasil e Problemas econômicos do
Brasil.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os líderes de outros países do BRIC.
Brasil atrelou a sua moeda, o real, ao dólar americano em 1994. No entanto, após a crise
financeira da Ásia Oriental, a crise russa em 1998[238] e uma série de eventos adversos
financeiros que se seguiram, o Banco Central do Brasil alterou temporariamente sua
política monetária para um regime de flutuação gerenciada, enquanto atravessava uma
crise de moeda, até que definitiu a modificação do regime de câmbio livre flutuante em
janeiro de 1999.[239] O país recebeu um pacote de resgate de US$ 30,4 bilhões do Fundo
Monetário Internacional, em meados de 2002,[240] uma soma recorde. O Banco Central
brasileiro pagou o empréstimo do FMI em 2005, embora pudesse pagar a dívida até
2006.[241] Uma das questões que o Banco Central do Brasil recentemente tratou foi um
excesso de fluxos especulativos de capital de curto prazo para o país, o que pode ter
contribuído para uma queda no valor do dólar frente ao real durante esse período.[242] No
entanto, o investimento estrangeiro direto (IED), relacionado à longo prazo, menos
investimento especulativo em produção, estima-se ser de US$ 193,8 bilhões para 2007.
[243]
O monitoramento e controle da inflação atualmente desempenha um papel
importante nas funções do Banco Central de fixar as taxas de juro de curto prazo como
uma medida de política monetária.[244]
O Brasil é visto por muitos economistas como um país com grande potencial de
desenvolvimento, assim como a Rússia, Índia e China, os países BRIC. Alguns
especialistas em economia, como o analista Peter Gutmann, afirmam que em 2050 o
Brasil poderá vir a atingir estatisticamente o padrão de vida verificado em 2005 nos
países da Zona Euro.[245] De acordo com dados do Goldman Sachs, o Brasil atingirá em
2050 um PIB de US$ 11.366.000 e PIB per capita de US$ 49.759, a quarta maior
economia do planeta.[246]
Componentes
Plataforma petrolífera P-51 da estatal brasileira Petrobras. Desde 2006 o país é auto-
suficiente na produção de petróleo.[247]
O Brasil comercializa regularmente com mais de uma centena de países, sendo que 74%
dos bens exportados são manufaturas ou semimanufaturas. Os maiores parceiros são:
União Europeia (com 26% do saldo); Mercosul e América Latina (25%); Ásia (17%) e
Estados Unidos (15%). Um setor dos mais dinâmicos nessa troca é o de agronegócio,
que mantém o Brasil entre os países com maior produtividade no campo. Em 2010, a
OMS apontou o país como o terceiro maior exportador agrícola do mundo, atrás apenas
de Estados Unidos e da União Europeia.[258][259] Dono de sofisticação tecnológica, o país
desenvolve de submarinos a aeronaves, além de estar presente na pesquisa aeroespacial,
possuindo um Centro de Lançamento de Veículos Leves e sendo o único país do
Hemisfério Sul a integrar a equipe de construção da Estação Espacial Internacional
(ISS). Pioneiro na pesquisa de petróleo em águas profundas, de onde extrai 73% de suas
reservas, foi a primeira economia capitalista a reunir, no seu território, as dez maiores
empresas montadoras de automóveis.[260]
Turismo
Os gastos dos turistas estrangeiros em visita ao Brasil alcançaram 5,8 bilhões de dólares
em 2008, 16,8% a mais do que em 2007[264] e o país abarcou 3,4% do fluxo turístico
internacional no continente americano em 2008.[262] Em 2005, o turismo contribuiu com
3,2% das receitas nacionais advindas da exportação de bens e serviços, responsável pela
criação de 7% dos empregos diretos e indiretos na economia brasileira.[265] Em 2006,
estima-se que 1,87 milhão de pessoas foram empregadas no setor, com 768 mil
empregos formais (41%) e 1,1 milhão de ocupações informais (59%).[266]
Infraestrutura
Educação
Universidade Federal do Paraná, uma das mais antigas instituições de ensino superior
do país, fundada em 1912.
O ensino superior começa com a graduação ou cursos sequenciais, que podem oferecer
opções de especialização em diferentes carreiras acadêmicas ou profissionais.
Dependendo de escolha, os estudantes podem melhorar seus antecedentes educativos
com cursos de pós-graduação Stricto Sensu ou Lato Sensu.[269][272] Para frequentar uma
instituição de ensino superior, é obrigatório, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação,
concluir todos os níveis de ensino adequados às necessidades de todos os estudantes dos
ensinos infantil, fundamental e médio,[273] desde que o aluno não seja portador de
nenhuma deficiência, seja ela física, mental, visual ou auditiva.[274]
Ciência e tecnologia
O Brasil tem o mais avançado programa espacial da América Latina, com recursos
significativos para veículos de lançamento, e fabricação de satélites.[277] Em 14 de
Outubro de 1997, a Agência Espacial Brasileira assinou um acordo com a NASA para
fornecer peças para a ISS.[278] Este acordo possibilitou o Brasil treinar seu primeiro
astronauta. Em 30 de Março de 2006 o Cel. Marcos Pontes a bordo do veículo Soyuz se
transformou no primeiro astronauta brasileiro e o terceiro latino-americano a orbitar
nosso planeta.[279] O urânio enriquecido na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), de
Resende, no estado do Rio de Janeiro, atende a demanda energética do país. Existem
planos para a construção do primeiro submarino nuclear do país,[280] além disso, o Brasil
é um dos três países da América Latina[281] com um laboratório Síncrotron em operação,
um mecanismo de pesquisa da física, da química, das ciências dos materiais e da
biologia.[282]
Saúde
Transportes
Energia
Usina nuclear Angra 1 no Rio de Janeiro, a energia nuclear responde por 3% da energia
produzida no país.[295]
Os países com grande consumo de combustível como a Índia e a China estão seguindo o
progresso do Brasil nessa área.[296] Além disso, países como o Japão e Suécia estão
importando etanol brasileiro para ajudar a cumprir as suas obrigações ambientais
estipuladas no Protocolo de Quioto.[297]
Comunicação
A imprensa brasileira tem seu início em 1808 com a chegada da família real portuguesa
ao Brasil, sendo até então proibida toda e qualquer atividade de imprensa — fosse a
publicação de jornais ou livros.[309] A imprensa brasileira nasceu oficialmente no Rio de
Janeiro em 13 de maio de 1808, com a criação da Impressão Régia, hoje Imprensa
Nacional, pelo príncipe-regente dom João.[310]
O núcleo de cultura do Brasil é derivado da cultura portuguesa, por causa de seus fortes
laços com o império colonial Português. Entre outras influências portuguesas
encontram-se o idioma Português, o catolicismo romano e estilos arquitetônicos
coloniais.[313] A cultura, contudo, foi também fortemente influenciada por tradições e
culturas africanas, indígenas e europeias não-portuguesas.[314] Alguns aspectos da
cultura brasileira foram influenciadas pelas contribuições dos italianos, alemães e outros
imigrantes europeus que chegaram em grande número nas regiões Sul e Sudeste do
Brasil.[315] Os ameríndios influenciaram a língua e a culinária do país e os africanos
influenciaram a língua, a culinária, a música, a dança e a religião.[316]
A arte brasileira tem sido desenvolvida, desde o século XVI, em diferentes estilos que
variam do barroco (o estilo dominante no Brasil até o início do século XIX)[321][322] para
o romantismo, modernismo, expressionismo, cubismo, surrealismo e abstraccionismo.
A música brasileira engloba vários estilos regionais influenciados por formas africanas,
europeias e ameríndias. Ela se desenvolveu em estilos diferentes, entre eles, samba,
música popular brasileira, choro, sertanejo, brega, forró, frevo, maracatu, bossa nova,
rock brasileiro e axé.
Feriados
Feriados fixos[338]
Confraternização
1° de janeiro Início do ano civil
Universal
12 de
Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil
outubro[339]
Proclamação da
15 de novembro Transformação de Império em República
República
Data Observações
Tradicional festa popular que precede a Quaresma católica; embora não seja
um feriado nacional, o carnaval brasileiro é marcado pelo feriado na terça-
Carnaval feira anterior à quarta-feira de cinzas, porém tradicionalmente não há
trabalho na segunda-feira anterior também, formando assim os 4 dias de
carnaval.[340]
Sexta-feira
Data cristã na qual a morte de Cristo é lembrada.
santa[341]
Dia de eleições
Data Observações
Ver também
A Wikipédia possui o
Portal do Brasil
• América do Sul
• Bandeira do Brasil
• Brasão de armas do Brasil
• Brasil como superpotência emergente
• BRIC
• Economia do Brasil
• Educação no Brasil
• Hino Nacional Brasileiro
• História da industrialização no Brasil
• Homossexualidade no Brasil
• Império Brasileiro
• Interior do Brasil
• Lista de países
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