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GSAT MICROESTRUTURA, PROPRIEDADES E MATERIAIS P. KUMAR MEHTA PAULO J. M. MONTEIRO 34 EpIcAO Pes INcLuI CD-ROM Concreto Microestrutura, Propriedades e Materiais Autores P. Kumar Mehta Paulo J. M. Monteiro Department of Civil and Environmental Engineering University of California, Berkeley 12 Edigaéo Traducgao para o Portugués da Terceira Edigéo em Inglés Revisores Nicole Pagan Hasparyk Paulo Helene Vladimir Antonio Paulon Editora IBRACON Instituto Brasileiro do Concreto Fundado em 23 de Junho de 1972 “Ciencia e Tecnologia para o Desenvolvimento do Conereto e da Construcao Civil” S&o Paulo - 2008 CONCRETO. Microestruture, Propriedades ¢ Materiais.P. Kumar Mehta & Paulo J M. Monteiro Revisores ¢ Goordenadores, Nicole Pagan Hasparyk, Paulo Helene & Viadimir Antonio Paulon ‘Sto Paul: BRACON, 2008 GTA. 186.x28,8em Incl bibliografia, eferéncins biliogtion, indice vemissivo e CD-ROM, ISBN 978-85-98676-12-1 1. Concreto materiais 2. Concroto;propriedades 5. Concretodurabilidade 4, Canereto-microestrutura 5, Coneretmensino . Kumar Mehta & Paulo. M, Monteiro, IBRACON ed, CONCRETO. Microestrutura, Propriedades ¢ Materiais Copyright® 2008 IBRACON. Todos os diritce do roproduo reservados. Esto livzo © suas partes no podem ser reproduzides nem copiados, em nenhuma forma de impressio mecinica, eletrOniea, ot. ‘qualquer cutra, sem o consentimenta por eserit dos autores edo editor ‘A primeira esogunda edigses om Inglés foram publieadas por Prentice-Hall, Ine. cabo title Concrete Structure, Properties and Materials, copyright® 1986, 1998 A terecira edigio em Inglés foi publicada por MeGraw-Hill Companies, Ine. sob 0 titulo Concrete: Merostructure, Properties and Materials, copyright© 2006, ‘Tradueéo Cristina Borba Revisio de Portugués Cristiane Fazer Editoracio Bletrénica e Diagramagao ‘Arte Interativa seco ateinterativs.com br Impressio Ipsis Grifen e Baitora (OIBRACON aduiri os direitos de pubicagio om Portugués da McGraw Hill om 2008, Pera mais formagées contataro Instituto Bresileve do Concreto IBRACON, sitona Rua Julieta do Bepirito Santo Pinheiro, 168, Jardim Olimpia, Sio Paulo, SP. 05542-120, Brasil, ww.ibracon.orgbr As informapies contidas neste Itero foram obtidas pelos autores, pela The MeCrow Hill ‘Companies, ne epeio IBRACON de fonts cansideradas idéneas. 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Silva José Marques Filho Nadia Cristina Segre ‘Oswaldo Cascudo Rejane Maria Candiota Tubino Selmo Chapira Kuperman IBRACON Fundado em 1972 Missao Criar, divulgar e defender o correto conhecimento sobre materiais, projeto, construgao, uso e manutengao de obras de concreto, desenvolvendo 0 soul mercado, articulando seus agentes @ agindo em beneticio dos consumidores e da sociedade, em harmonia com o meio ambiente. Dicetor Presidente Rubens Machado Bittencourt Diretor 1° Vice-prosidonte Paulo Helene Diretor 2° Vice-presidente Mario William Esper Diretor 1° Tesoureiro Claudio Sbrighi Neto Ditotor 2° Tesoursiro Luiz Prado Vieira Junior Diretor 1° Secretério Nelson Covas Diretor 2° Secretério Sonia Regina Cotas Freitas Dirotor de Certficagéo do Pessoal Jilio Timerman Diretor de Cursos Juan Fernando Matias Martins Diretor de Eventos Tilio Nogueira Bittencourt Diretor de Marketing Alexandre Baumgart Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento Luiz Carlos Pinto da Silva Filho Diretor de Publicagoes e Divulgacio Técnica José Luiz Antunes de Oliveira e Sousa Diretor de Relacoes Institucionals. Wagner Roberto Lopes Diretor Técnico Carlos de Oliveir Campos Diretoria Biénio 2007/2009 Consetho Diretor (eleto democraticamente em 2007, parao pariado 2007/2000) Consetheiroe Titulares Individuale Antonio Carlos Reis Laranjeiras ‘Augusto Carlos de Vasconcelos Carlos Eduardo Xavier Regattiort Claudio Sbrighi Neto Denise C. Carpena Dal Molin Enio José Pazini de Figuelredo Geraldo Cecholla Isai \Jilio Timerman, Lidia da Concsigao Domingues Shehata Luiz Carios Pinto da Siva Filho Luiz Prado Vieira Jnior Nelson Covas. Nicole Pagan Hasparyk Rubens Machado Bittencourt ‘Salomon Mony Levy illo Nogueira Bittencourt Viadimir Antonio Paulon Empresas Mantenedoras e Coletivas ABOP ~ Associagéo Brasileira de Cimento Portland ABESC ~ Associagao Brasileira das Empresas de Servigos de Concretagem SIA BASF Construction Chemicals Brasil Industria e Comércio de Produtos Quimicos Lida EESC / USP ~ Escola de Engenharia de Séio Carlos EPUSP - Escola Politécnica da Universidade de S20 Paulo FURNAS Cenirais Elétricas S.A. GERDAU Agos Longos SiA HOLCIM Brasil S/A IPT Instituto de Pesquisas Tecnolégicas do Estado de Sao Paulo S/A UFRGS - Universidade Federal do Pio Grande do Sul Conselheiros Permanentes Eduardo Antonio Serrano José Zamarion Ferreira Diniz Paulo Helena Ronaldo Tartuce ‘Selmo Chapira Kuperman Simao Priszkulnix Este livo € dedicado a estudantes, pesquisadores, arguitetos, técnicos e engenheiros integrantes da Comunidade do conereto que se deparam com desatios para ampliar os usos desse material a novas fronteiras da civilizagéo humana, bem como torna-lo mais duravel, susteniavel e ambientalmente correto. Sumario Prologo xxii Prefcio & terceira edigo em inglés xxiv Proficio a odicdo brasileira xxvi Parte |. Microestrutura e Propriedades do Conereto Endurecido Capitulo 1. Introducéo Apresentacao 1.1 Concreto como Material Estrutural 1.2 Componentes do Conereto Moderna 13 Tipos de Concreto 1.4 Propriedades do Concreto Endurecido e sua Importancia 1.5 Unidades de Medica Teste seu Conhecimento ‘Sugestées para Estudos Adicionals Capitulo 2. Microestrutura do Concreto Apresentacao 24 Definicao 22 Importéncia 23° Complexidades 24 Miicroostrutura da Fase Agregado 25. Microestrutura da Pasta de Cimento Hidratada 25.1 Sélidos na pasta de cimento hidratada 252 Vazios na pasta de cimento hidratada 253 — Aguana pasta de cimento hidratada 2.5.4 __ Relacées microostrutura-propriotade na pasta de cimento hidratada 26 Zona deTransi¢ao no Concreto 2.6.1 _Importncia da zona de transi¢ao na interface 262 — Microestrutura 283 — Resisténcia 10 4 16 18 BB ERSLSRVSBBRERLRN xl Sumério 2.6.4 _Influéncia da zona de transi¢o nas propriedades do concreto Teste sou Conhecimento Referéncias, ‘Sugestes para Estudos Adicionais, Capitulo 3. Resisténcia ‘Apresentacéo 34 Definicao 3.2 Importancia 3.3 Rolagdo Resisténcia-Porosidade a4 Tipos de Ruptura no Concreto 85 Resisténcia a Compressio e Fatores Intervenientes 35.1 Caractoristicas e proporsées dos materials 35.2 — Condigdes de cura 35.3 Parametros de ensaio ‘Comportamento do Conereto sob Diferentes Estados deTens3o 3.61 Comportamento do concreto sob compressio uniaxial 3.6.2 Comportamento do conereto sob tracéo uniaxial 3.6.3 Relacao entre a resistencia & compressio e & trac3o 3.64 Resisténcia a trago do concreto massa 3.6.5 Comportamento do concreto sob tensao de cisalhamento 316.5 __Comportamento do conereto submetido a tensdes biaxials e multiaxlals ‘Teste seu Conhecimento Referéncias, ‘Sugestoes para Estudos Adicionals Capitulo 4, Estabilidade Dimensional Apresentacao 4.1 Tipos de Deformacées e sua Importéncia 42 Comportamento Elastico [Nac linearidade da relacdo tenso-deformacao Tipos de médulos de elasticidado Determinacao do médulo de elasticidade estatico Coeficiente de Poisson Fatores que afotam o médulo de elasticidade 43 Retracio por Secagem e Fluéncia 431 Causas 43.2 Efeito das condi¢Ses de carrogamento e de umidade na retracdo por ‘secagem eno comportamento viscoeléstico 433 Reversibilidade 43.4 Fatores que afotam a retragéio por secagem e a fluéncia 44 RetragsoTérmica BESS SRRBLSLERS 1 45 46 ‘Sumario 441 Fatores que afetam as tenses térmicas Propriedades Térmicas do Conereto Extensibilidade e Fissuragéo Teste seu Conhecimento Referencias ‘SugesiGes para Estudos Adicionals Capitulo 5. Durabilidade 49 4 pe ‘Apresentagao so 5.1 Definigdo 2 52 Importancia Bz 53. Observacées Gerais 53 54 AAgua como Agente de Deterioracéo ot 541 Restrutura da agua Ld 55 Permeabilidade 6 55.1 Permeabilidede da pasta de cimento endurecida 6 552 Permeabilidade do agregado a 553 Permeabilidade do concreto 76 56 Classificagao das Causas da Deterioracio do Concreto 78 5.7 _Desgaste Superficial ce) 5.8 Cristalizagio de Sais nos Poros © 5.9 Agao do Congelamento B2 ‘Acao do congelamento na pasta de cimento endurecida 84 ‘Ags do congelamento ne agregado a Fetores que controlam a resisténcia do concreto ao congelemento 5.9.4 __Congelamento e descamamento por sal 5.10. Efeito do Fogo 5.10.1 Efeito da alta temperatura na pasta de cimento hicratada es 5.10.2 Efelto da alta temperatura no agregado 5 5.103 _ Efelto da afta temperatura no concreto er 5.10.4 Comportamento do concreto de alta resisténcia exposto ao fogo or 5.11 Detetioragao do Conereto por Reagées Quimicas 89 ‘5.11.1 HidrOilse dos componentes da pasta de cimento a 5.1.2 Reagdes de troca catiénica 2 5.12 Reag6es Envolvendo a Formagao de Produtos Expansivos S 5.13. Ataque por Sulfato bed 5.18.1 Reagdes quimicas no ataque por sultato 6 5.13.2 _ Formagéo de etringita tardia 53.3. Histérico de casos selecionados 7 5.13.4 Controle do ataque por sulfato @ 5.14 Reagdo Alcall-Agregado 9 5.14.1 Cimentos e tipos de agregados que contribuem para a RAS 08 5.142 — Mecanismos de expansao 110 14 118 119 120 120 121 122 122 123 123 124 125 126 128 128 130 132 135 138 138, 142 144 148 150 150 451 151 152 186 187 150 160 161 161 162 164 168 170 172 174 xiv Sumétio 5.143 Histérico de casos selecionados 5.144 Controle da expansio 5.15 Hidratacao de MgO © Ca0 Cristalinos 5.16 Corrosao do Ago de Armadura no Concreto 5.16.1 Mecanismos envolvidos na deterioracéo do concreto por corrosao da armadura 5.162 Histérico de casos selecionados 5163 Controle da corrosao 5.17 Desenvolvimento de um Modelo Holistico da Deterloracao do Concreto 5.18 Concreto em Ambiente Marinho 5.18.1 Aspectos teéricos 5.182 Histérico de casos de concreto deteriorado 5.18.3 _Liges dos histéricos de casos Teste seu Conhecimento Referéncias, ‘Sugestées para Estudos Adicionais Parte Il. Materiais para Concreto, Dosagem e Propriedades nas Primeiras Idades Capitulo 6. Cimentos Hidraulicos Apresentac Cimentos Hidraulicos ¢ Nao-Hidraulicos 6.1.1 Quimica dos aglomerantes de gipsita e cal Cimento Portland 621 Processo de fabricagao 622 — Composig¢go quimica 623 _Determinacao da composigao de compostos através da anélise quimica 624 _Estruturas cristalinas e reatividade dos compostos 625 Finura Hidratacao do Cimento Portland 63.1 Importancia 63.2 Mecanismo de hidratagéio 633 Hidratacéo dos aluminatos 634 iratacao dos sllicatos Calor de Hidratacao ‘Aspectos Fisicos do Processo de Pega e Endurecimento Efeito das Caracteristicas do Cimento na Resisténcia e no Calor de Hidratacao Tipos de Cimento Portland Cimentos Hidraulicos Especiais 68.1 Classificagao © nomenclatura Cimentos Portland compostos 684 685 686 687 Referancias, ‘Apresentagao 734 73.2 7410 7104 7102 7103 7104 7105 7108 7107 Referencias, ‘Apresentacao 834 832 8.1 Importancia 82 _Nomenclatura, Especiticagées e Classiticagoes: 8.3 Substéncias Quimicas Tensoativas Sumério Cimentos de pega © endurecimento répidos Cimentos para pogos de petréleo Cimentes branco e coloridos Cimento aluminoso 6.9 Tendéncias nas Especificacdes do Cimento ‘Teste seu Conhecimento ‘Sugest6es para Estudos Adicionals Capitulo 7. Agregados 7A Importancia 72 Classificacdo e Terminologia 73 Agregados Minerais Naturals Descticao das rochas Desericao dos minerals 74 Agregado Leve 7.5 Agregado Pesado 7.8 Agregado de Escéria de Alto-forno 7.7 Agregado de Cinza Volante 7.8 Agregados de Concreto Reciciado e de Residuos de Rejeltos Urbanos 7.9 Producao de Agregados Caracteristicas dos Agregados e sua Importancia ‘Massa especifica e massa unitaria ‘Absorcao e umidade superficial Resistencia a compressio, resisténcia a abrasdo e médulo de elasticidade ‘Sanidade Dimensio maxima e composigéio granulométrica Forma e textura superficial ‘Substancias deletérias Testo sou Conhecimento ‘Sugestées para Estudos Adicionais Capitulo 8. Aditivos e Adicdes Nomenelatura e composi¢ao qui Mecanismo de ago BERSEERE ‘Sumario 833 — Aplicagses 834 — Superplastificantes 8.4 Substdncias Quimicas Modificadoras de Pega 84.1 Nomenciatura e composicgo 842 Mecanismo de acao 843 Aplicagses 85 AdigGes Minerals 85. Importancia 852 — Classificacdo ‘Materiais pozoténicos naturals . Materiais de subprodutos. 855 — Aplicacoes 86 Comentdrios Finais Teste seu Conhecimento Referencias, ‘Sugestées para Estudos Adicionais Capitulo 9. Dosagem do Conereto Aprosentagio 94 Importéncia e Objetivos 92 Consideragées Gerais 921 Custo 922 Trabalhabilidade 923 Rosisténcia e durabilidade 924 _Distribuigo granulométrica ideal do agregado Princfpios Especiticos 931 Trabalhabilidade 932 — Resisténcia 933 Durabilidade 94 Procedimentos 85 Exemplos de Célculo 9.6 Proporcionamento de Misturas de Conereto de Alta Resisténcla ede Alto Desempeno Apéndice: Métodos de Determinacao da Resisténcia a Compressao Média a partir da Resistencia Especiticada Teste seu Conhecimento Roforéncias, ‘Sugestées para Estudos Adicionais Capitulo 10. 0 Conereto nas Primeiras Idades Apresentacio 10.1 Definicdes e Importéncia ‘Sumario xl 10.2 Proporcionamento, Mistura e Transporte 349 103 Langamento, Adensamento @ Acabamento 954 104 Cura do Concreto e Desmoldagem 358 105 Trabalhabilidade 360 10.5.1 Definigéoe importancia 360 105.2 — Medida da trabalhabilidade 361 10.53 Fatores que afotam a trabalhabil 364 106 Perda de Abatimento 365 10.6.1 Definicdes 365 1052 — Importancia 366 1083 Causas e controle 367 10.7. Segregagao e Exsudagao 370 10.7.1 Definigdes e importancia 370 1072 Medida 371 10.73 Causas.e controle a7 10.8 Mudancas de Volume nas Primeiras Idados ari 10.81 Definicées e importéncia a7 1082 _Causas-e controle 372 10.9 Tempo de Pega 373 325 10.9.1 Definigées.e importancia 373 325 10.92 Medidae controle 375 328 10.10 Temperatura do Concreto a7 327 10.101 Importancia 377 328 10.102 Concretagem em aiima trio 378 328 10.103 _Coneretagem em clima quente 380 329 10.11 Ensaios @ Controle da Quslidade do Concrete 382 330 1011.1 Métodos e sua importancia 382 330 1011.2 Ensaio de resisténcia acelerada 383 33 10.113 Ensaios em testemunhos. 385 331 1011.4 Gréficos de controle da qualidade 385 302 10.12 Fissuracao nas Primeiras ldades do Concreto 387 338 10.13 Comentérios Finis 38 Teste seu Conhecimento 392 3a Referencias 308 ‘Sugestées para Estudos Adicion 394 34a. 344 Capitulo 11. Métodos Nao Destrutivos 246 46 Apresontagao 397 11.1 Métodos de Dureza Superficial 398 11.2 Técnicas de Resisténcia @ Penetracao 401 11.3 Ensaios de Arrancamento 402 11.4 Método da Maturidade lll Sumario 11.5 Avallago da Qualidade do Concreto através de Ensaios de ‘Absorcaio e Permeabilidade 11.6 Métodes de Propaga¢ao das Ondas de Tonsio 11.6.1 Conceltos tedricos da propagacao de ondas de tens nos sélidos 11.6.2 Métodos de velocidade de pulso ultra-s6nico 11.6.3 Métodos de impacto 116.4 — Emissdo aciistica Métodos Elétricos 4174 Rosistividade Métodos Eletroquiimicos 11.8.1 Introdugéo a eletroquimica do concreto armado 41.8.2 Potencial de corroso 1183 Resistencia de polarizagso 11.8.4 Espectroscopia de impedéncia eletroquimica Métodos Eletromagnéticos 1198.1 Pacémetro 11.92 Radar de penetracao no solo 11.93 Termogratiainfravermelha 11.10 Tomogratia do Concreto Armado 11.101 Tomogratia computadorizada por ralos X 41.102. Redugdo de um mundo tridimensional em uma imagem bidimensional plana 11.103 _Tomogratia de microondas retroespalhadas Testo sou Conhecimento Referencias ‘Sugestées para Estudos Adicionais, Parte I Avancos Recentes e © Concreto no Futuro Capitulo 12. Evolugao em Tecnologia do Concreto Apresentacao 121 Concreto Estrutural Leve 1241.1. Definiggo e especificacses CCritérios de dosagem da mistura 12.1.3 Propriedades 12.1.4 Aplicagdes 122. Conereto de Alta Resisténcla 122.1 Umabreve histéria da sua evolugao Definigzo Importancia Materials Dosagem do concrete de alta re: 32888 R888 ESERSESARSERES 423, 426 426 429 431 434 440 40 aaa. 446 48 409. RG288 123 124 125 126 127 128 129 Sumario 1226 Microostrutura 1227 Propriedados do concreto nos estados fresco ¢ endurecido 1228 _ Concreto de agregado leve e de alta resistencia Conereto Auto-Adensével 123.1 Definicdo e importancla 1232 _ Umabreve histéria da sue evolucdo 1233 Mteriais ¢ dosagens 1234 Propriedades do concreto auto-adensével 1235 Aplicagdes Conereto de Alto Desempenho 124.1 Uma breve histéria da sua evoluedo 1242 _Definigao e comentario do ACI sobre concrete de alto desompenino 1243 Experiéncia de campo 1244 Aplicagdes 1245 Concrete de alto desempenno com alto tor de cinza volante Conereto com Retracao Compensada 125.1 Definiedo e conceito 1252 —Importancia 1253 Materiais e dosagens 1254 — Propriedades 1255 — Aplicagdes Concrete Reforcado com Fibras 128.1 Definicdo e importancia 1262 — Mecanismo da tenacidade 1263 Matoriais © dosagem 128.4 Propriedades 128.5 Desenvolvimento de compésitos de altissimo desempenho reforcados com fibras 1266 — Aplicagdes Concreto Contendo Polimeros 727.1 Nomenclature importaneia 4272 — Coneretoppolimérico 427.3 Concrete modificado com latox 12.7.4 _ Concreto impregnado com polimero Conereto Pesado para Blindagem de Radiagao 128.1 Importéncia 42B2 Concrete como material de bindagem 1283 Materiais 6 dosagons 3284 Propriedades importantes Conereto Massa 129.1 Definigao eimportancia 4292 — Consideraces gerais 4293 Materais © dosagens 129.4 —Aplicagéo dos principios Bagagegesseseeseseas = a i a8 GESSSRSES SR SSR ESR Sumario 12.10 Concreto Compactado com Rolo 12.101 Materiais e dosagens 12.0.2 Ensaios em laboratério. 12.103 Propriedades 12.104 Prética de construcéo 12.105 Aplicagées Teste seu Conhecimento Referéncias, ‘Sugesiées para Estudos Adicionals Capitulo 13. Avangos na Mecénica de Concreto Apresentago 13.1 Comportamento Eléstico 13.1.1 Limites de Hashin-Shtrikman (H-S) 182. Viscostasticidade ‘Modelos reolégicos basicos Modelos reolégicos generalizados ‘Modelos reolégicos variaveis com o tempo Principio da superposi¢ao e representacdo integral Expressdes matematicas para a fluéncia \Métodos para previséo da fluéncia e da retracéo Retrac 183 Distribuiggo da Temperatura no Concreto Massa 133.1. Andlise de transferéncla de calor 133.2 Condicao inicial 183.3 Condicdes de contorno: 133.4 Formulagao por elementos finitos, 133.5 Exemplos de aplicacso 133.6 _ Estudo de caso: a construcao da Catedral de Nossa ‘Senhora dos Anjos na Califémnia, EUA 18.4 Mecénica da Fratura 13.4.1 Mecénica ca fratura eléstica linear 134.2 — Mecdnica da fratura do concreto 13.4.3 Zona de evolugao de fratura ‘Teste seu Conhecimento Referéncias ‘Sugestées para Estudos Adicionais Capitulo 14. Os Desafios Futuros da Tecnologia do Concreto Apresentacao 14.1 As Forcas que Moldam Nosso Mundo — uma Visdo Geral 142. A Futura Demanda de Concreto SIIeseess R2a8 888 B83 Sumario x 143. Vantagens do Concreto sobre as Estruturas de Ago. 14.3.1 Consideragdes de engenharia 144 Consideragdes Ambientais 145. Durabilidade e Sustentabilidade do Concreto 4146 Ha luzno Fim doTune!? 147 Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentavel Referencias, SIISGRssS RGRR 888 Remissivo 669 Gea8888 888 Prdélogo Nos tiltimos anos, uma série de livros sobre tecnologia do conereto tem surgido para estu- dantes de engenharia civil. A maioria desses livros aborda o assunto de uma forma tradi- cional, isto 6, descrevendo as caracteristicas dos materiais ¢ as propriedades teenoldgicas do concreto sem adequada referéncia a ciéneia dos materiais que, na verdade, explica e con- ‘trola essas propriedades. ‘As edigdes anteriores deste livro eobre tecnologia do conereto de autoria dos professores P. Kumar Mehta e Paulo J. M. Monteiro, ambos da prestigiosa Universidade da California ‘em Berkeley, adotaram a abordagem da relagdo microestrutura-propriedade, comumente utilizada em todos 08 livros de eiéncias dos materiais, para fornecer explicagdes cientificas para resisténcia, durabilidade e outras propriedades teenologicas do concreto, Base enfoque foi amplamente aprovado, o que fica evidente pelo fato de o livro ter sido traduzido e pu- Dlicado em varias Iinguas. (Os autores agora apresentam esta terceira edicao que, 20 mesmo tempo em que mantém a singularidade e profundidade das edigées anteriores, amplia o contetido de varios t6picos de grande importancia tanto para estudantes quanto para profissionais da engenharia de conereto. A suma importéncia de se fazer um concreto duravel, essencial para o desenvol- ‘vimento sustentvel da indistria do conereto, é um marco caracteristico ¢ tinico deste livro. O capitulo sobre durabilidade conduz o leitor, de maneira sistémiea, pelas principais eau- sas da deterioragio do concreto ¢ scu controle ¢ conclui com uma abordagem holistica para 8 construgio de estruturas de conereto altamente duraveis. Os autores estao sendo alta- mente reconhecidos por terem, pioneiramente, alterado com sucesso o foco da resisténcia para a durabilidade do conereto. Esta terveira edigfo do livro também contém um capitulo abrangente sobre métodos de ensaio nio destrutivos e um capitulo inteiramente revisado sobre os recentes avancos da tecnologia do concreto, ineluindo o conereto de alto desempenho, conereto de alto volume de cinzas volantes e concreto auto-adensvel. Outra caracteristica singular do texto é a inelu- sfo de cerca de 250 figuras e varias fotografias que ilustram os tépicos discutidos. O livro € cuidadosamente projetado para que possa ser utilizado igualmente por graduandos, pés- graduandos, projetistas de estruturas e engenheiros em geral. Minha recomendacao aque- les que talvez estejam procurando um livro excepeional sobre a moderna tecnologia do conereto, seja para ensino, seja para uso profissional, é que nao precisam mais procurar. V. Mohan Mathotra Scientist Emeritus Canada Center for Mineral and Energy Technology Ottava, Canada Prefacio a Terceira Edigdo em Inglés Hi uma relagao direta entre populacao e urbanizagio. Durante os tiltimos 100 anos, a popula glo do mundo crosceu de 1,5 para 6 bilhoes, e quase 3 bilhdes de pessoas agora vivem em cida- des ou om torno delas. Dezessete das 20 megacidades, cada uma com uma populagio do 10 milhdes de habitantes ou mais, esta situada em paises em desenvolvimento, onde enormes quantidades de materiais so necessérias para a construgo de habitacdes, fabricas, edificios co merciais, reservatérios, saneamento, represas, canais, estradas, pontes, ttineis e outros tipos de infra-estrutura. Em todos os casos, o principal material de construgao é o concreto de cimento Portland. Em termos de volume, o produto mais fabricado no mundo atualmente é o conereto. Naturalmente, engenheiros projetistas e de construgio precisam conhecer mais sobre 0 con- ‘ereto do que sobre qualquer outro material de construcio. Este livro nfo tem a intencfo de esgotar o tema concreto. Escrito inicialmente para estu dantes de engenharia civil, o livro cobre um amplo espectro de tépicos ce moderna tecnologia do conereto, que também é de grande interesse para engenheiros profissionais, Por exemplo, para reduzir 0 impacto ambiental do concreto, apresenta-se uma ampla discussio sobre o papel das adigdes e dos aditivos superplastificantes, que viabilizam a dosagem e obtengiio de concretos al- tamente durdveis. ‘Um dos objetivos deste livro é apresentar a arte ¢ a ciéneia do conereto de forma simples, clara e cientifiea. As propriedades teenolégicas dos materiais so deverminadas por sua micro- eatrutura. Portanto, é altamente desejével que projetistas de estruturas engenheiros inte- ressados nas propriedades do concreto conhegam a microestrutura do material. Apesar da aparente simplicidade da tecnologia da produgaa do conceto, a microestrutura do produto éal- tamente complexa..O concreto contém uma distribuigdo heterogénea de muitos compostos s6li- dos, bem como vazios de varias formas e tamanhos que podem ser completa ou parcialmente preenchidos com solugao alcalina. ‘Comparada a outros materiais utilizados em engenharia, como ago, plisticas e ceramicas, a microestrutura do concreto nao é uma propriedade estitica do material. Isso porque dois dos trés elementos da microestrutura, a saber, a pasta de cimento e a zona de transigio na inter- face entre o agregado e a pasta, alteram-se com o tempo. Na verdade, a palavra conereto vem do tormo om latim coneretus, que significa crescer. A resisténcia do concreto depende do vo- ume dos produtos de hidiatacao do cimento que continua a se formar por varios anos, resul- tando em gradual aumento da resisténcia. Dependendo da exposiglio ao ambiente, solugies que ‘vaio da superficie para o interior do concreto, is vezes, dissolvem os produtos de hidratagio do cimento, aumentando a porosidade, o que reduz a resisténcia ¢ a durabilidade do concreto; por outro lado, os produtos de interagSo, quando recristalizam nos vazios e microfissuras, podem au- ‘mentar a tesisténcia e Gurabilidade do material. Isso explica porque métodos analiticos da cién- cia dos materiais, que sio tio eficazes para modelar e prover o comportamento de materiais eatdveis © homogeneos, nao so satisfatérios para o caso de estruturas de concreto, Proficio aTerceira Edigaoem inglés xxv O contetido deste livro se compe de trés partes. A primeira parte dedica-se A microestrutura es propriedades do conereto endurecido, como resisténcia, médulo de elasticidade, retragio por secagem, retragéio térmica, fluéncia, capacidade de deformagao por trago, permeabilidade e urabilidade frente a varios processos de degradagdo. A definigao de cada propriedade, sua im- portincia e origem, além dos fatores que as controlam so apresentados de forma clara. A se- gunda parte do livro aborda os materiais que compdem o concreto e seu. processamento € produgao. Diferentes eapitulos trazem uma revisio avangada sobre a composigo e as proprie- dades dos cimentos, agrezados, adigies e aditivos. Também h4 diferentes capitulos para a do- sagem do conereto, propriedades do concreto nas primeiras idades, além de ensaios ndo-destrutivos. A terceira parte cobre tépicos especiais sobre a teenologia do concreto. Um ca- pitulo é dedicado a composisao, propriedades e tipos especiais de concreto, tais eomo concreto leve, de alta resisténcia, de alto desempenho, auto-adensével, de retragio compensada, refor- ‘cado com fibras, contendo polfmeros e concreto massa. Um eapitulo especial trata dos avangos sna meedinica do conereto, cobrindo modelos de compésitos, fluéncia e retracio, tensdes térmicas « fratura do concreto. O capitulo final traz reflexes sobre os atuais desafios para o concreto, que 0 material de construcdo mais amplamente utilizado, com énfase especial para consideragdes ecoldgicas, ‘Uina caracteristica especial deste livro 6 a inclusao de diversos diagramas, fotos e tabelas ori- ginais, que visam auxiliar 0 ensino, Novos termos so indicados em itélicoe sfo claramente de- finidos. Cada capitulo inicia com uma apresentagio do contetido, fechando com um teste para auto-avaliagao e guia para aprofundamento por meio de leituras adicionais, P. Kumar Mehta Paulo J. M. Monteiro University of California, Berkeley Prefacio a Edicao Brasileira ‘Bcom grande satisfasio e orgulho que participamos desta primorosa edi¢io brasileira do nosso livro. Agradecemos aos colaboradores da revisio pela cuidadosa atengio aos termos técnicos € aos revisores e coordenadores pela infinddvel dedicacao ao projeto. Nos iltimos seis meses, re- ‘cebemos e-mails semanais ¢, varias vezes, diérios com ditvidas e sugestdes para que esta ver- sdo também refletisse a realidade brasileira, Esperamos ter atingido este objetivo, O texto foi revisado por engenheiros e pesquisadores de grande talento e apreciamos este empenho, Agra- decemos 0 apoio continuo dado por Vladimir A. Paulon e Paulo Helene. A primorosa revisdo final foi feita pela engenheira Nicole Pagan Hasparyk. Brasil tem uma grande tradi¢ao na pesquisa e utilizacao do concreto, seja na construgio de grandes barragens, seja em projetos inovadores de concreto armado ou protendido. Varios desses progressos esto associados A presenea marcante do IBRACON, que, por 50 anos, tem se dedicado a difundir o conhocimento sobre o conereto no Brasil e no exterior. Ficamos felizes ‘que este livro tenha sido publicado por essa importante entidade. Reconhecemos também 0 apoio financeiro dado pela Holcim ao projeto, permitindo, inclusive, a publicagio das figuras em cores, 0 que nao foi feita na versdo original nem em outras tradugées. impressionante como a tecnologia e a ciéncia do concreto se desenvolveram desde a publi- cago da segunda edigao do livro, em 1994, Novos desenvolvimentos, como o concreto auito-aden- sével, eonereto compactado com rolo, conereto de alto desempenho, assim como a atualizagio de reas mais tradicionais estao incluidas nesta terceira edicao. Atualmente, a sociedade exige que o engonheiro e, em particular, o especialista em conereto fagam um projeto sustentével © ue tenham todo 0 euidado na escotha dos materiais para que o concreto seja ecologicamente correto, Este é um t6pico em que acreditamos sinceramente e é tratado em varios capitulos do livro, em particular no Capitulo 14, Finalmente, eu, Paulo Monteiro, gostaria de fazer um agradecimento especial ao Dr. Paulo Mario Freire, da antiga Cimento Paraiso, que me dew uma bolsa de estudos para Berkeley 27 anos atras, possibilitando que iniciasse trabalhos conjuntos com o Prof. Mehta, culminando presentemente nesta edi. P. Kumar Mehta Paulo JM. Monteiro Berkeley, Califrnia Agradecimentos dos autores para a terceira edigéo em inglés Esiaterceira edigdo, cuidadosamente revisada, incluindo 0 CD que a acompanha, nao teria sido posstvel sem ‘© auxlio e a cooperacao de muitos amigos e colegas de profissdo. Os autores agradecom sincoramente todos, Paul Acker por seus comentarios cportunos sobre retragao autégena. Hekan Atahan pelo auxtio na composicao © acompanhamento das provas. Paulo Barbosa por digitalizar muitcs dos gréficos. ‘Dale Bontz pola simulagdo computadorizada, Lug! Biozi por nos fornecer multos exemplos de construgdes europées Joshua Blunt pela revisao final "Nick Carino por revisar 0 capitulo sobre ensaios nao-destrutvos. ‘Mario Colleparci por nos permitt 0 uso de partes do video sobre durabilidade do concreto. “Harvey-Haynes pelas fotografias sobre ataque fisico do sulato. “Harold Hirt por sou auxilio com animacdo gratica, ‘Claire Johnson pela cuidadosa edicao do material original ‘Carmel Jolquer pelas figuras dos superpiastiticantes, ‘David Lange pela permissdo de utlizar pares de seu trabalho no video, ‘Mauro Letizia pelo layout de PowerPoint ‘Mohan Malhotra pela permissao de uso de partes dos videos CANMET sobre cinzas volantes e NDT. ‘Mauricio Mancio pola leitura final das provas. Jose Marques Filho polo video de COR, ‘Marianne McDarby pelo apoio durante todo o processo editorial ‘Ana Christina e Lucila Monteiro pelo auxtio com tabelas e layout. _Jociyn Norris pelo trabalho decicado de ilustracdes ¢ layout do CD. Patricia Pedrozo pelo trabalho dedicado em camprimir os videos. 'G.Tognon por nos permit utilizar partes do video sobre conereto romano. ‘Davie Trejo polos videos de concreto fresco. PB. Kumar Mehta Paulo J. M. Monteiro Berkeley, Califia Agradecimentos desta tradugao ‘A tradugdo ao portugués da terceira edigao om inglés foi realizada com 0 auxilio @ colaboragao do varios colagas de trabalho, de profissao e amigos. Gostarlamos de apresentar a todos © nosso sincero agrar decimento, Cada colaborador desta traducdo pela cooperagao na revisio da tradugéo ao portugues dos capitulos. Cattos A. R. Siva pela colaboragao em partes do capitulo sobre agregados, Nikaelle M, Oliveira e Lidiane B. Silva pela grande ajuda na reviséo da diagramagao do lvro e Danilo G. Batista pelo auxilio na confeceao do indice remissivo. ‘Moacir A. S. Andrade por todo apoio dado durante 0 processo de confeceao do livro, Nicole P: Hasparyk Paulo Helene Vladimir A. Paulon

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