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No entanto, esta resenha de interpretagdes do pacto de dominagao que caracterizou ‘este periodo nao poderia deixar de se referir a estudos que focaliza a movimentagao politica de uma sociedade que, apesar de amarrada a agro-exportagéo © oprimida pelo dominio aligarquico, ndo deixava de se modemizar. Tais estudos mostram a gestagto dos gormes das contradigées socials econdmicas que, mais cedo ou mais tarde, Inviabilizariam a continuidade do pacto de dominagSo oligarquica, No nivel das transformagées econémicas, a expanséo de manufaturas principalmente no Rilo de Janeiro e Sdo Paulo estimulava 0 surgimento de movimentos operdrios que s6 temporariamente poderiam ser tratados como “casos de policia’. Entre outros, Béris Fausto ¢ Paulo Sérgio Pinheiro analisaram a precéria eficdcla das medidas de represséo adoladas por um regime que nao se identificava com qualquer projeto de diversificagao) ‘econdmica interna, Mas, mostram que nem por isso dettava de crescer 0 setor industrial da economia, levando a modificagées nas relagdes socials de produgdo, que cortamente afetaram as condigdes de estabilidade do pacto de dominagao oligarquica? No campo das idéias, comegavam a circular concepgées nacionalistas, que defendiam 0 Estado autoritirio como meio de promover 0 “progresso" do pais. Paralelamente, crescia a produgao Iteréria voltada para a critica social que, som ser doliberadamente revolucionéria, expunha as mazelas de uma sociedade fortemente marcada por preconceitos de origem econémica e ética® Mesmo sendo fendmeno tipicamente urbano, a produg de idéias contrérias a ordem estabelecida, que circulavam entre setores de uma classe média cada vez mais insatisfeta, certamente Ccontribuia para enfraquecer a legitimidade do governo dos fazendelros e seus ‘apaniguados. O movimento da propria sociedade como um todo era a fonte mais, profunda de instablidade das inslituigées da Primeira Repdblica. Provavelmente, como sSsugere Boris Fausto, ndo tivesse sido o efsito desagregador da Grande Depressao sobre © equilforio do setor cafesiro de exportago, o sistema oligérquico poderia ter durado mais 2! Provavelmente, no entanto, nao mais do que 0 tempo necessatio para que os rmiltares sistematizassem uma primeira verso de doutrina da seguranga nacional, o que J acontecia no bojo dos acontecimentos que precederam a eclosao da Segunda Guerra Mundial. Nesse contexto, abria-se, 0 espago politico para a “intervengao militar controladora’, de que fala José Murilo de Carvalho.imp6s-se, entdo, inelutavelmente, a atticulagao de um novo pacto de dominagdo, no qual as oligarquias agrétias, embora nao alijadas, nfo mantiveram a posigao de controle. 1, Vee FAUSTO, Rov. Trabatho urbano e conflio indwsral $0 Fal, DIFC, 1976, e Paso Séigo Plein. Walt etrabaliy no Brasil Rio de nar Eters Pat Ter, 178. 29, Veja HOS, Aledo. "As kas mt Princia Repl’. Histiria Geral de Chilizagdo Brasileira, pelo repblean sd qin de Bees Faust. Sie Pads, BIEL 197%, tomo Hl, (Secseade enstlges, 168.103, 21, vee BORIS, Fano. A Revolupio de 1930: hitoriografia e Nstira, Sio Pa, Etrs Brestieese, 2 edit, win EM BELO HORIZONTE OPERARIOS VESTEM CAMISAS VERDES? Yonne de Souza Gross Profi, Depa. Eeonomia - PUCMG Maria Awsiiadora Faria Prof. Dept, Histiria- FAFICH-UEMG ‘A. consciéncia nfo se encontra fora do desenvolvimento histérico. Nao tom que esperar que 0 fidsofo a introduza no mundo; razéo pela qual 0 filésofo ndo tem direito a contemplar orgulhosamente de cima para balxo as pequenas Jutas do mundo e deprecié-as. Georg Lukes. RESUMO. © presente artigo examina a Ago Integralista Brasileira (AIS) numa ética poltico- ideolégica, agregando @ articulando setores médios da populagao, na conturbada conjuntura que antecede a implantagdo do Estado Novo, no Brasil. Trata-so de um movimento que expressa uma idéia absolutizada de participagéo, utiizando a mobilizagao politica permanente limitada, na defesa de seu ideario. Este idedrio ‘explicita a imagem de uma sociedade sem confitas e sem diferengas, movida por cidadaos to homogénoos quanto ativos, ‘A questéo aqui enunciada refere-se as possibildades de a AIB incluir como alada em seu projeto de poder, a classe operdria, pola sua intervenidncia expressiva nas relagdes de forca que configuraram a conjuntura investigada, ABSTRACT This article examines the Agdo Integralista Brasileira (AIB - "Brazilian Integraiist Action’) from a polticarideological viewpoint, as a group which ‘organized and articulated sectors of the middie olass during the troubled period just previous to the implantation of the Estado Novo in Brazil. The fundamental ‘expression of the AIB's methods was that of absolute participation based on permanent and unlimited poltcal mobilization in defense of its ultimate aims, Explicit in these aims was a society without conflict or differences, propelled by an equally homogeneous and active citizenry, The examination goes on to ‘consider the possibiities of the AIB being able {0 include as its ally the working class, given the latier's expressive weight among the politcal forces active during the period under investigation INTRODUGAO A Agdo Integralisia Brasileira (AIB) foi um movimento polltico-ideoibgico que aglutinou segmentos médios da populagéo, na conturbada conjuntura que antecedeu a 181 yeh agln prone pbuh ac aap eae lal gd ala print lneat errata cibeth geabese ‘capaz de Ihe fornecer sustentagao histérica estrutural, seus mecanismos de organizagao, ‘divulgago e propaganda tornaram efetiva, ern 1935, a mobilzago de 400.000 adeptos, no territirio nacional *! Por constitur um movimento com uma proposta de transformago social, nossa ‘ndagagio @ se 0 operariado de Belo Horizonte foi atingido pela AIB, jé cue sua presonga como classe, néo pode ser nogada nas relagdes de forga que configuraram a ‘onjuntura 1933-1935, Apesar de a AIB tratar-se de uma organizagéo politica de selores ‘médios urbanos, indagamos quais teriam sido as possibiidades de sua Insergo no meio ‘Operdrio, dado 0 trénsito de trabalhadores no campo de forcas dos anos que antecederam o golpe de Estado de 1937. A escolha do periodo a ser investigado decorreu ca estrutura da prépria agéo inlegralista: 1931-1996, Estes anos corresponderam a criagéo do movimento por Plinio Salgado, que posteriormente tornou-se seu Unico chefe. Este 6, também, 0 periodo de organizagéo @ intensa moblizacéo dos integralistas, constatando-se um corte em 36, quando 0 Estado passou a inibir manifesiagéas da sociadade civil, aiingindo a acao integralsta e provocando sua redefinigdo politica, A importancia dessa questéo prende-se a problemas enfrentados pela sociedade brasileira pés-30, quanto & esiruturagdo do Estado Nacional, preocupado em arregimentar a emergonta classe operévia, quo om ance anteriores demonstrou sua capacidade de se organizar independent da tutela do Estado. Os resultados deste trabalho evidenciam as difculdades encontradas em sua elaboragdo. Estas limitagées estdo na complexidade de um objeto de estudo como 0 Integralismo, que por ser amplo, exigiria aprofundamento teérico e maior detalnamento de dados. Existem estudos publicados sobre a AIB como 0s de Hélgio Trindade (1974), Marilena Chaui (1978), José Nilo Tavares (1982), José Chasin (1978), que apontam a dimenséo ideolégica do movimento e o de Renato Benzaquen de Avavjo (1987), sob a Gtica do totaltarismo. Porém, ao apresentar este fragmento sobre a presenga Integralista no meio operério de Belo Horizonte, estamos. oferecendo uma modesta, mas inédita contribuigSo a historiografia mineira, que carece de pesquisa nessa area. Também consideramos oportuno provocar uma reflexéo sobre um partido de massas, com um projeto politico, como o integralismo @, que as demandas dos cidadéos seriam canalizadas para o Estado, configurado na pessoa do Chofe. Este as convertaria fem decistes totaiérias, que nao delxariam margem a contestaglo. isto porque, através 0 aprencizado social homogéneo de cbediéncia & autoridade, a populagéo apoiaria aquelas determinagées. Cabe aqui o concelto de totaitarismo, entendido a partir de duas instancias: a primeira expressa uma concepgao absolutizada da idéia de participago, pois conforma ‘um projeto de cidadania @ soberania popular, utiizando a mobilizagéo politica que envolve a tudo e a todos, de forma permanente e ilmitada, na dotesa de seus ideais; a segunda refere-se a identficagdo entre as nogées de igualdade uniformidade, explictada pela imagem de uma sociedade totalmente sem confilos @ sem diferengas, movida “por cidadéos to homogéneos quanto ativos* 1. TRINDADE, Helgo. Apo Integraista Brastoira, Sto Pat, DIFEL, 197s 2: raquo AX0 nnn. Teta @ Rave, Olga de Pino Sadan ‘de baneion, Zabar, 97. p. 20-1, a ae PRESENGA OPERARIA (© rolalo que aprosentamos sobre a classe operdria belozontina nos anos 30 permit um regalo de sou movment, cntibuinco também, para uma redetingdo da tmomériahistériea, assim como para deavendar questGes ndo pesqusadas. Entre estas, @ penolragio da douina Iniogralita no meio oper, ‘kimplomontagio do pare industrial em Minas 86 ocorreu nos anos 80! Contudo, ‘a classe operdria mineira, em especial a belorizontina, jé apresentava na década de 30, tragos dsintos dos que a marcaram quando 6a eaiicaglo da Capita Observe-e, por fexemple, que om agosio de 1990, antes portanio da eclosdo do movimento revolicondio, dso raga uma preocupagde dos vabalhadores da Indisiagrfca om fundar a Federagéo das Associagbes Operérias de Belo Horizont, atestando a crenga de que s6 uma fedoragdo operiia poderia, quando necesséro, transformar-se em "sentinta vigilante conra todos os exploracores conta todos os usurpadores$ Tk emorgéncia potica 6a classe operia porcobe-se année, uma mablizagéo mais ampla que anvo civersos sogmentos da populagéo. € que, a acelerado crescimento a dade que acarreava & populagio inimeros problemas de inraestutua, somaya te 0 dsourso da Alanga Liberal que, apesar de ideoigicamente fégi, acenava com Uma porepoolva do ‘democraca', permitinéo a aberura do um relalvo espago para cane mebilzagéee populvos “ap6s a rovalugéo do 1990, a presenga da classe opadsia como um nove interooutor a nivel nacional ¢ostadual, 86 fl possive na medida em que a questéo da democracia, fal como vinha Sendo colada no discurso das casses diigenos,ulrapassava seus pri mites. Segundo Edgar do Docca, esso tema era spresentado como "modelo acabedo, tendo no povo a sua validagéo universal? Viram-se pois, 0s vitoriosos de 30, na contingénda do raconhever nosso “pove' a prosenca da classe operéna, © neste recorhedmento car mecanismos insituconals para silenci-la como forga politica Nesse sonido, percebe-se em foda a lgilagto Wrabalhisia dos anos 80, o intuit de confer nage uma face socal oientada paa a “colaboracto das classes’ morecend longo 9 Decrelo 19.770, de 19 de margo de 1931, exigindo 0 registo das ergarizagées opera junto ao Minis\édo do Trabalho, indistia e Comérco, Esta marca corporalvsia oveniadora da. politica brasiora apés 1930, fol expictada no poneamento de Olvoia Vianna, que shtalzou om ibs ponte as dretizes do Miitéro Go Trabalho, indisiia @ Comercio que assessorava, Prieto arto gm ee cee de 43. bloga xine sb « Eaeca Mine ain que nu sess cea Gers quan se ade hac iota Ver tA fds Hen Cafe gusta om ‘ina 255 ereucel Vues DAL « CAMMOLINA, Cicko Dine, Estado @ captal estrangeyo ne [isialzapdo miner bizare PROED UPS cfr shi tina FARIA M. Aan & CROSS Von e Soa A case 4 far forme Seat Pesos Anais G0 V' Seminario. co Estudos Mines. Bac Horace, SMVUFSta. 1982, §. 0 Graphico Miner, Belo orzete, 4/1830. 1. 6 DE DECCA, Edgat. O silénclo dos vencidos, So Pac, asm, 19H. p. 1 a 8 deliberada @ taxativa dissociagao deste bindrio histcrico, caracteristica as organizagées sindicais dos velhos povos europous... O bindrio ‘sindicalismo-socialismo’ (..) 0 nosso sindicalismo 6 profissional, corporativo, cristéo. No Marxismo revolucionéric, nem 0 Marxismo Reformista. Busca nas enciclicas dos grandes papas, de Ledo Xill e Plo XI, 4 sua inspiragao e principios. Segundo:. separacdo rigorosa entre sindicatos « partidos politicos; e terceiro: estruturag4o dos sindicatos de forma a serem instrumentos de integrac4o social no processo de construgéo da vida ‘nacional’? © iintervencionismo do Estado em termos da nova legisiag8o néo foi todavia, Suficiente para conter a liberdade do movimento associativo brasileiro, conservando os sindicatos, muito de sua autonomia anterior. Em Belo Horizonte, a primeira *Carta Sindicar - signifcando © reconhecimento Oficial do Ministério do Trabalho - foi entregue a 25 de janeiro de 1933 A Unido dos Empregados do Comércio de Belo Horizonte, entidade que funcionava desde 1925.8 No ano de 1933 6 significative 0 nimero de associagées @ sindicatos de classe que adquitiram 0 seu reconhecimento oficial junto ao Ministério do Trabalho, Indistria @ Comércio, em destaque 0 Sindicato dos Ferrovidrios da Estrada de Ferro Ooste do Minas que contava @ época mais de quatro mil sindicalizados. A esta crescente sindicalizagao observada no Biénio 92/09, como as indmeras ouloigas de Cailas Sindieais pelo Ministério do Trabalho, Indistria © Comércio, as associagéas de classe - fossem elas de patrées e/ou de empregados - devem, no entanto, segundo Luiz Werneck Vianna, ser entendidas num contexto mais amplo, onde 0 Estado buscava ainda, as vésperas da instalagéo da Assembiéia Consttuinte, a sua propria estruturagéo? Aos interesses regionalistas notadamente dos paulistas, mineiros © gatichos, defensores de um Iiberalismo excludente, a moda da Repiblica Velha, Portanto, explicitamente contrdrios & represontacdo classista na Assembléia Constituinte, opunham-se os defensores do corporativismo autoritério, representados pelo Clube 3 de Outubro @ pela Unido Civica Nacional, Optou 0 governo provisério por ‘uma posigao conciliatéria © Decrelo 22.653, de 20 de abril de 1933 estabeleceu 0 niimero @ © modo de escolha dos representantes das associagoes profissionals a participarem da Assembléia, Consttuinte. Segundo esse Decreto, teriam assento na Assembléia 40 representantes classistas assim distribuidos: 17 empregadores, 18 empregados, 3 profissionais libercis © 2 funcionarios priblicas, elsitos por delegados - eleitores escolhidos por sindicatos devidamente reconhecidos pelo Ministério do Trabalho, Indstria’e Comércio.!° AAs eleig6es para a bancada dos empregados foram realizadas no dia 20 de julho de 1933 e sua regulamentagao $6 fora feita a 11 de maio daquele ano, sintomaticamente ZLYIAWSA Fascha d Olin Okt do trabalho o Demccacla i dea, Oni 198 Gide po RENE, Pa ska. Shaliaro npr pals al Si ane bainse BBL AM 8. JORNAL DA “UTLL!" (Unio dos Trabalhadores do Livro @ Joma) Leo Novant, 2 jn 1993p 9. VIANNA, Laz Wereck Liberalsma @ sindiato mo Brasil Paz Tens, 197 p 16182 COMES, Angel Mua de Can. reno decison 193% ng.) Regionalism @ cenraizacdo poliica = Paridos 6 Constitute nos ance 0 isd hncc,SwaFiscia, WO 6 0 po apds © pleite de 3 de maio. O curto espago entre o decreto que a reguiamentou @ leigéo difcultou, por corto, a participagdo dos sindicalos, J que, apenas aquoles reconhecidos pelo Ministério até 15 de julho puderam enviar delegados-eleitoros & Convengéo Nacional que escolheu os deputados! ‘A 2 de abril de 1999, reuniram-se na sede do recém-criado Partido dos Trabathadores Minciros (PTM) representantes dos sindicatos dos comerciarios, dos sgréficos, dos bancdrios, dos forrovidrios, dos sapateiros, dos tecel6es e dos operdrios dda Consirugéo Civil, 0 objetivo desta Assembigia foi a preparagéo do | Congresso dos Trabalhadores da Capital Mineira a ser realizado no dia 9 do mesmo més. Este Congreso, embora operdrio, elogou representantes de outras calegorias, que consttuiram um comité da campanha oleitoral dos trabalhadores, tendo em vista 0 pleito de 3 de maio. Além dos representantes do PTM, Srs. Baela Neves @ Luiz Medeiros foram indicados: Clarindo Seabra (ecel6es), Joaquim Domingos Lette (sapateics), Arthur Barbosa Martins Torres (bancérios), Waldemar Diniz (Graficos), Jorge Pereira da Siva (Cia, Forga © Luz). Os operirios da construgao civil © os ferrovigrios. no elegeram representantes, unindo-se em torno do nome de Luz Medeiros j& candidato oficial do PTM.!? ‘Até 0 dia 25 do mesmo més, no entanto, o PTM ndo conseguil o sou registro letoral, tendo que inscrever seus candidates através do Partido Nacional Trabalhista. esta forma, sua chapa fo) acrescida em mais do's candidatos, representantes dos operdrios de Juiz de Fora.!® ‘A 1* de maio, anlevéspora das eleigbes, realizou-se com ampla cobortura da imprensa, 0 primeiro eomicio proletério de Bolo Horizonte, O Correio Mineiro chamou a atengéo para o fato de os candidatos terem conseguido ‘pela primeira vez trazer a praca pibiica os seus membros, jd que até enido as reunides sé se faziam entre as quatro paredes de suas sedes’. Entrevistando alguns dos candidalos do PTM, 0 Correio Mineiro enfatizou a opinido do representante dos bancérios que, confessando-se catélico, dispunha-se ainda assim, a defender as reivindicagées do Partida!* Todavia, 0 TM no chegou a ser representado na Constituinte, De fato, © momento que aniocede a instalagdo da Assembléia 6 de grande mobilzagéo para 0 operariado bolorizoniino, Mesmo que esta mobilizagso fosse permitida ou mesmo incentivada pelo governo, 6 preciso considerar ter sido através dela, que a classe operdria emergiu para uma ago mais organizada, abrindo espagos @ quo tendéncias politica-deotigicas se manifestassem. ‘Uma dessas tendéncias, identificada como comunista, de franca oposigdo & politica oficial, tava contra 0 atrelamento das associagées operérias a0 Estado. Em algumas ‘ocasides, chegou-8e ao boicote © contronto com funcionéirios do Ministério do Trabalho, conforme fica evidenciado na noticia abaix: 11, Corio Mineiro, Belo orzo, sbe198%p2, 12 Idem em ab 1883p. 13, ery 25 81883 7 14. te fe 02 a 1938 9.1 i

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