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Comer da personage, Rio de Jani: Ciliaso ‘Bras, 198 A preparers d sor, Rio de Jn, Chto Beale, ‘mina maar, de ani, Chango Resi, 1993, Constantin Stanislavski A criagao de um papel Pontes de Peale Lima 7 atigao Bette. oy al Go nines >) crvaieagio masts, Bi3a0u4 Jn | = Oe Ripe Jano 2-3 commen ©3998 Conan Stns “See Cranach onto cuss [rab Groce Joo de Sous Lote enact x omonas forrighoratcn ‘ees ommocacso ou rome ‘SSoichro noua be moRESBELAROG A Pte te nese EE ers crt rom 2 Aes 3 cit ‘Todas os dcos redo, rot geod, amasenmi ot ‘Revit ac dln, moe gnc nn oe aggetneinct, Be eas ariue Eee mmmrrm ms pie PEST Sumario versio 7 [MOWADA EROUTORAHORTEAWENCANA 11 A desgraca de ter espirito, de Griboyedov 15 © periodo de estudo 19 aust 26 ‘otsTun0 nas oncunsaaKs eeRAS 30 ar ina AS ORCUNSTANGASEXTENAS 36 ‘Aono oe cncinsTAWCAS tEMOReE 2 ‘Auauaghe oes roe 52 conan © petiodo de experiéncia emocional 63 IwrsosrenonEs AGiO WTENOR 66 lontenvos cnanones 72 ‘APasaTURA OFM are. 77 ‘rom mrznon #4 ‘OsurERCEIWOEAACLODIRE 99 ‘osuranconscenre 103 (© periodo da encarnagie fsica 107 Nilo cream que s6 essa salentado af © “sentimeato”, Ao con tras do que fazem alguns sordisant pratcantes modemos daquilo ‘que chamnam de “O método” (arrogincia que de modo algumn se encontra nor exritos do proprio Stanielavskl), no € superficial 8 atenglo dispensada A belea da linguager, & Jeveza do verso, a0 Ft- smo, 8 imaginasao €a todos os mcios de expreeio teats earticos. Stanislavski nio ignorava que, embora sebdo veedade que a nossa Inensa0 "de no perturbar os que estio Id dentro” nos fax bater ‘mma port'com timidez,eambém € verdade que wma batida dlicada «© cudadosa na porta produz em 262 uma sensagto de timider. Ele acentua, constancemeate, aecolha das "agdes seas”, processo que sere entelaga coun suas “agSes inteenae”, enquanto labors tm ‘opel. pengunta que seme fz, vsando obter a fdelidade do papel tem relagao asi proprio, “Que que eu faria se estivessenasitsagio de falano (a personages)2” Sim, sempre situasio da personagenr a vida dela, na cidade dela, no tempo dela eassan por diate; nfo a ‘minha vida, ma muna cide, no mieu tempo, como de vez 10s pase ‘ce estarem pensando 0s modcmos *metoditas” 'No terceiro capitulo, Stanislavsk fala claramente da materializa- ‘lo fisca do papel Af enconteamos techos comor “recursos suis de ‘expresso dos olhos e da face”; “ate a var, os sons, as palaras, a fentonagses a fala” & verdade que ele afr, com toda r230, que “avvorea fla devem dependes torment dos sentimentosineriores, pois so a sua expresso direta,exata e subservente™. Mas também ‘conhecia a importinca da vor, da dicyio, do movimento ete. Caso ‘ainda fosce preciso, eis aquia prova que refuta 0 argamento de que © _método de Stanislavski leva, nevitavelmeate, a uma diego desleixa” ‘dae um comportamento desmazelades “Todo organism vivo,” dit le, “tem também uma forma exterior, um corpo fisco, que usa ‘magullagem, tem una Yo tiiea quanto & mancia de falar e&ento- ‘ago, um mode tice de andar, gestos, modos ee.” Que grande gol- 1 € desferido nos atores complacentes, sempre ocupados em espre- nec um pouguinho de sentimento particular, sem ligaea minima para a aparéncia ou para o fato de sec ou no ouvidos etc. Que ato rer= pponda de uma vez por todas aos que, eerénea ou deliberadamente, ‘aceitam este bando marginal de Inndticos como expoentes das teosias ‘de um homem gue, daraate meio sécul, dirgin de ado com dloin. ‘io, desde pesas relists até Speras, emt tos or etl. Nuria ser bastante repetr que o método de Stanslaveki nfo € um exlo‘nem se aplica a um estilo particular de teatco, ma 6 iso sim, a tentative de ‘encontrar uma atitade ldgia em relagio ao treinameato de atores, para qualquer pesa,e um modo artistico de peeparasio para qualquer papel A seguula ea texciea partes de eriagto de um papel revertem 120 estilo wsado em A preparacdo do atore A constrgia da Persone. gem). Temos aquela sala de aula fiesca, com Tortsov, 0 professor, instuiodo um grupo de estdantes. Esta forma de exposigio pose parecer um pouco obscura e mens dicta ccristalina do que 0 mod ‘mais direto da primeiea arte. Mas ofao & que nos dé a oportuida- de de ver Stanslavki experimentar 0 sou método de ensaio em dois ‘outros paps ode Oreo. de Klestleav em O inspetor geval Mai ‘uma vez ele aborda ests papéis “de dentro” e “de fora simuleanea ‘mente, Descobre, deft, que encoatrar a verdade fisica do papel & melhor para nutri sua verdad interior do que forgar 0s sentimentos. Ble persue a personageinuilizando a justifieagao das agbes Fisieat do pape colocando-se nas circunstincias de peesonagem por meio do famoso Se-Mpico,e decompondo a linha interior do papel em obj ‘vos logic. Em outraspalavras, uma anlie interior eenterior dele r6prio, como ser humano, nas cizcunstancias da vida do seu papel, ‘endo os seus prépriosseatimentos eolkides sempre de mod qu ‘sujam anélogos 20s sentimentos contidos n0 papel. sso promove a “representagio verdadcira da vida do papel na pega”, Particularmenteinteressnate para os dietores &, no apéndics, uma simula devine tens de wm plano de enso,desdea primera lei tra até a caracterizagio final Certassugesties (como, por exemplo, de perguntar aos atores em que posto do palco elt gostatiam de [Rates patido por aoc cstarem dados momentos) io privlégio de dretores que possam dis- or de tears permanentes, No shou busines, 06, com produgoes ‘eoladas, uma de cia ver, reunindo sempre noves grapes de atores, ‘ordos ele com antecedents diverts, disponde apenas de tempo lini- ado para os ensaos, €bem possivel que o diretor queira abtir dessa facilidade. Auavés das tes partes deste live, obtemos oretrato {eum verdadeir arte em seu trbalho,fracassinde 3s vests mas tec deseepero,« sompre rn buten de respons verdadelcas, (Ele re- ormulou seu papel de Satin em Rald, de Gosh, depois de lo repre~ sentado durante dezoico anos!) Os admiradores de A preparacio do itor e de A construgio da personagem aprecicio muitesime A cria- ‘to de urn papel. Agules para quem a leiara deste livzo constitu seu Drimeieo contato com os exritos de Stanialvski deaejardo examinar ‘+ outros dois Ui estado minucioso dos ués lvoe revelaréoimpor- ‘iesimo posto de como apicar an preparagto dos papSi a técnica cetudada em aula. ‘Temos aqui, portnto, mais a palavras do mestre que as de seus iseipulos £ um livro para todos 0s profisionais do teatzo, bem ‘como para seus extudantes. Quer concordand, quer discordando, 20 torlo ou ens algumas pares, &mmpossivel ado nos sentitmos estima dos eenriquocides por ele. sonexr trys "info de ection da pop de Gl ede tarda come Ra oud em nln Lower Dept 8 00T) Nota da tradutora norte-americana ‘A ceiagio de um papel & 0 ereio volume da tilogiaplancinda por Stanislayski sobre o teinamento do atoe. Os doi primeira, A prepa r2¢80 do ator e A cohstrugao da personagenembora publicados com tum intervalo de tweze ans, visavam a desrever 0 regime do aoe jo vem, mais ow menos dn um perfodo do seu desenvolvimento: engi to treinava suae qulidadesinelores de meméria afeiv,imaginas © concentragio, ele ia deseavolvenda também seus recursos shea ‘com uu sigoroso trabalho em sua vou ese corpo, justament os in trumentos capazes de dae forma vivida c coavincenternente conereta Aaquilo que a via interior pudesse desenvolver. Agora, passados dove anos, podemos publicar © projetado teceiro voluimes Esta fase do fensino de Stanislavski que, segundo ele pensava, devia ser ating pelo ator apés o dominio das duas outras,é a preparasio de pape ‘espeifcos, a peti da primeira letura da psa e do deseavolviments da primeira cena. O vitulo em ingles (Greating Role) apwoxitnase © ‘ixlmo possivel do titulo ruso, hem mais longo, que Hteralaente traduido seria: O trabalho de um ator man papel. Durante 1929 ¢ 1930, quando eu trabalhava com Stanislavski na Franga € na Alemanha na elaboragio de A preparagto do ator ¢ A consirugdo da personage (para o& quai ele tha tm contrato nos Estados Unidos), ele me falou de sua ideia de centrliar na Otel, de Shakespeare, todos os seus tes livzos sobre a técnica da atuacio. Senta que eisa pega, que durante longo tempo 0 preacupars seria cessivel ao eatudance de muita nacionaldaces, principalente os de lingua inglesa. De fat, juseaentenaquelepeodo, aa Franga, ee 3 ‘tava mandando a Mostou sugesties para a produto de Orelo, caja dizego trea de abandonar por causa da rave docags gue at4cou em 1928, EssassugetBes slo a bse de Stanilavhi dirge Otelo ‘ern de nots com as suas isteugbespublicaaspartelamente 20 text da per, volume de enoeme valor na demonstragio de como ese trande dictortabalhaya uma pea. Mas este lia eros come se ‘pst rambén se volta pith Oto como exerci por tee do Gal os préprionavorespoderam entrar em sum papéi, para car ‘Personagens dotada de veraidade ede wa memoriel vides, Sanislayski mozreuem agosto de 1938; Somente A proparagso do «tor tinh sido pabcado nos Eades Uniden ena nates (1930, ¢ sinda nso fora publicado na Unio Soviets. Hleconigira todo © material de A constragdo da perzonagem mas a Segunda Guetea ‘Mundial fer adie sa pbliagio. Agora com olangamento ofl em ‘sno de todos ox manusertos de Stanisiaval, vecumon que cle de {ato redign tds verses do teres iro. Apnea fra felt miton amos antes (1916-1920), quan ainda no lvenare ora serife- {ado profesor eu aluns, uillaada em A preparado do tor © A construc da personagem. As outst duns stuamse na désads de 1830, depois deter aprontado par pbliagSo A preparagio do ator e ompzadoo materiel ques intl A congo da personage ’A primeira verso apeesestou problems, Teta, espeticament, dle uma elsca coméla sata rusts A desgraca de ter ei (cmb chamada A decgrag por excesso de esprit que, aps ento € cingentn anos sind desconcerta os taditores). Erbora nimeron ‘ersos desta poya sc teaham inorporado 8 login rea ier ono as fasts de Shakespeare se incorporaram 20 il, neahun teadator pode, ainda, tram os vos expstoang de Giboyedow fem neha gua da Europa Ocidena. As stoaDes © a ads * facasparecem mesmo escaparA eomprecna de todom nf sr dos especiales. Ertan, ous umanidad torn universal ea coméia efx, portant, com qu elt sea una estrtarasigifiativa para a busca, feta por Stauslveki, dos meios eapazes de aja 0 sora apetlgar su are Para tomar esta primeira versio de A crise (20 dow papel sceivel aos stores de lingua ingles, resoerinon 8 pence comes feemos breve ciclarecimens, sme stamens ‘tw assinalados, me eres tar gm atau com A degrade ter ‘ipo, Sess denote dts qo decree ioe ‘iba ia nae, dando tafe d pcan do sor prerne ota fei do papel como post de pha: Nas ous Sas ‘eae insada em Otro eo peter gerade Condl bons como Stanislas exavarevendo ses meds, come et tenes si besca por melbores cao. De ato oa ate prt com conte prota mudou nf de si vid, ag evapo dg Friar adnan om deg der pt tees a ae ormas ovedadcuo meade de Satay ubicande ee a ‘verse samo drt era yan de see ee tocando vos peptide compara ene jettete eso sal dado em ts poss deetes ede compresner que bktne de toda xsench permanecd sempre ess car vida mo lem in fang dagilo que hata testa ep, Estas rs veces fore evan pte tad plican Eel io de Stans ert yn cpr puns we, hs por atresde lingua nga ua era aise ne ft confada pelo peepdo Stnoat, de cinnat nsepesgbee: tar do 0 gue alo Wve sentido pura store slo recor Hse ata lees mada a dom dor ees em ced wey ne, dot paca gue Sansa sino memos ee oe ao ten de ever ses mansttn,Acesentarac not dong, tieadoc da ei noe ashen fenced os lfermarbes te ‘Stan cxratdnde A proprio do ators A contrite ts sone ft proporionndo una tee os com a e, opper cov es ‘ano formar mis compet pa oat de A os Sen pape LIZAEETH REYNOLDS HARGOOD [NOVA YORK, -DR,ULHODE 196t ruunarne A dés¢raca de ter espirito, de Griboyedoy O estado que se segue sobre a prepasngso de wi pape, focalizande a comédiaclissia de Griboyedow, A dergraga de tor exphit, foi eset ‘ entre 1916 ¢ 1920. Costa, péreanto, a mnis antiga das explora ede Stanislavei, deus tea que, ef seus divers axpecton, deve ‘ia preocuplo por todo 6 resto de sua vida. Einbora ele nfo teste ‘ptado ainda pela forma semifictcia de A preparagio do ator ¢ A constrligz0 da personagem, 0 essudioso desas obras posteriores ‘encontraré aqui a exposii origial de muitasidas ue jt Ihe nfo familiares, Em slg casos, esas ide peemaneceram estives om sno subseqientes, Em outros sofeeram uina tutl cansmutagdo ‘medida que Stanislavsk frosseguia langando sobre o problessa do, sora luz de soa imaginas36 ciaddra,inguetn lve ©.COORDENADOR HDITORIAL (NORTE AREERICANO) caro» O periodo de estudo © trabalho preparatrio sobre um papel pode ser dividido em ets ‘grandes perfodos: estadé-lo, esabelecee& vida do papel ¢ dar the Forms. PRIMEIRO CONTATO COM O PAPEL A familarizagto com 0 papel consti, por sis6, um pesfodo prepa ‘at6rio, Conega com as primeirosmas impzessdes da primeita lien. 13 da pega. Esse momento importansimo pode ver comparado com. © primeiroencontro entre wn homem e ma aiulher, conta ical ‘etre dois seres que se destnaina ser narmorado, armantes on compa aheiros ‘As pions tm um frescorvirgfal, So os melhores ‘estiml6s poses part oenrusiasmo eo fervor aristico, dua condi. .8es de enorme importinci no proceso criador. sas primeicas impcessies sto inesperadas¢ diretas, Muitas ve2es, deitam no trabalho do ator uma matca permanent. Sie lve de promeditagia.cil pacconetita. Nao sendo Bltradas por neahuma ‘rica, passin desimpedidamente para ae peofandezas da lama do ator, para os manana de ron natireza,e mits ewes deixar ves, tigios inestipaveis, ue permanccerio como base do papel, 0 em ‘ido de uma imager a sr foemada [As primeiras impresses #30. ementes, Sejam quais foresn as variages caltragies que 6 ator poss fazer & medida gue svanga em seu trabalho, ele muitas vers 6 tio atraido pelo peofundo efeito de ‘sis primeirs impreasBes, ue quer se apepar a seu papel, como ete se desenvolve.E tanta afore a profundidade eo poder de permanés ia dessis impresses, que ator deve ter especial euidado no tavar conhecimesto pela primeira vez com uma pop. Para registrar essas primeira imprestes, & preciso que os atores {etcjam com uma disposi deespirtoreeeptiva, com um estado inte ror adequado. Precisai ter a concentragio emocional sem a qual ‘enum process criador é possvel. © ator deve saber como preparar una dcposigdo de esprit que escimule seus sentimentos arcsticos bra soa alma, ainda mai, a circunstincias externas para prime! za leitura de uz pega devem ser devidamence estabeleidas. Ternos de ‘écolher o lugar e a hora. A ocasito dove ser acompanhada de certa ‘ceriménis js que vamos convidar nossa alma paras efor, devemos estar euférios epiritualefseamente. Qualquer tipo de preconceito consti um dos obstfeulos, mais perigosos para a recep de impresades novase paras. Os preconcei- fo blogueiam a alms, come arolha no gargalo de gaerafa, © poecon ‘sito € eriado pelasopinises que os outros os impingem. No come- [Ps e enquanto a relagio do proprio ator com a pega eo se papel nfo {tiverdefinida € estabelecida em emogves ou ideiasconcretas, cle correo stco dese influenciado pels opines albeias — sobretudo pels falas. opinito dos outros pode distorcer uma relago estabe- lecida naturalmente entre as emogdes do ator ¢ seu novo papel. Poranto, darante seu primeiro contato com uma pest, 0 ator deve ervitar ao maximo postivel as infliéncias extranhae, que pode lar um preconceito e desiar stas prOprias primeieas impressGes ‘bem como sua vontade, ua mentee sua imaginasio. Seo atoré forgade a buscar aualio para eslarecer as cunt clas externas e intcnas e as condlis6es de vida das personagens da _pesa, dever, de init, tentar responder sozinho 8s suas préprias e- {guneas, pols 36 assim poderé sentir qoas so as perguntas que pode faze a terceiros sem violetar sua propria relaedo individual com 0 papel O ator, por enquanto, deve fechac-e em Si mesmo, armazenar suas emogées, seus mates espireuis, sae reflexes sobre o papel, até que s&exstalizem seus setimentese um senso eoncreto, erador, ‘da imagem do pape. $6 com 0 tempo, quando a aviade person! do ‘ator para como papel se esabelece, jf amadurcces, é gue ele pode utilizar azpplameate os conselhos e as opines alheias, sem comter 0 ‘isco de invadir sua propria independéncia artistiea, O ator deve lembrarse de que sia prépria opinito é melhor que a de um extranho, ‘melhor mesmo que uma opinigo excelente, quando nada, porque & ‘opinido de um outro pode apenas somarse aos seus pensamentes, ‘sem falar nas suas emogses. ‘Como, na lingaagem do ator, conecer€sindnimo de sentir, ce, ‘na primeira leita de uma pega, deve dar rédeas soltas 3s suas emo g6eseradoras. Quanto main calor afetivo tive, quanto mais palptan tee via fora emogdo que posta instil numa pega ao primeizo con- ‘ato, anto maior sera atagdo exereida pels seas palaveas do tex to Sabee seus sentidos, sua yootade exadora, ua mente sua mem6ria, ‘emotiva. Tanco maior set a sugas\vidade destsprimeitalecura para * imaginagdo criadora de suas faculdades visa, auditvas¢ outs, ‘no que se refee a imagens, quadrose evocagbestenrorai A imag. rnagdo do avoe adorna o texto do autor com fantariozas desenhos © cores de sua prdpriapaletainvsivel Para os atores,é importance descobeie o prima sob o qual o autor ‘encara sun obra. Quando 6 conseguem faze, a leitaca os transport. io povlem controlar os mésculos da face, o que os leva a fazer care tas 00 mimieas, de acondo com o que esté sendo lid. Nao conseguem controlar seus movimentos, que ocorrem expontaneamente. Na podem ficar quiets no lugar, vio se aproximand cada vex mais do Teitor da pega. Quanto ao leltor que apresenta a pepe pela primeira vex, 6 posive fazer ‘rativa, pois iso poderia impor aos ators sua prépria interpnetagdo pessoal dos papés e das imagens. Devers contentar com ua clara ‘expos da iia sca da pega da inka entra de desesvolvinento

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