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LIGAO 1.3.9 FORMAGAO DE NO, E SO, DURANTE A COMBUSTAO TEMA II. Combustiveis PARTE il Teoria dos processos quimicos. Qualidade do produto e controle de qualidade Pré-aquecedor - Zona do calcinador Aqui acontecem duas reardes antagonicas: os sulfetos das matérias-primas geram 0 $02, & 10. SO; proveniente dos gases do forno é absorvide pela CaQ. Sulfetos: Se as matérias-primas contém pirita (FeS,) ou enxafre organico, o SO, é gerade quando o material ¢ aquecido a mais de-450-600 °C, o que correspond 4 2° etapa de um sistema de pré-aquecedor de 4 etapas, Considerando que aqui hd muito pouca CaO, a absargao de SO, pela CaO & muite pequena. ssc significa que uma parte suostancial do SO; gerade ciroula para fora junto com os gases de escape. Aeexperiéncia tem provado que quando as matétias-primas contm pirita, a emisséo de SO, é inevitavel. Certes sulfetos, como 0 CaS, que podem ser encontradas nas escérias, oxidam-se a altas temperaturas (superiores a 800 °C) formando © CaSO, (sulfato anicro} Pré-aquecedor - calcinades: Em consequsnela do menor grau de calcinacdo do material no pré-acueceder convencional em comparagéo com um pré-aquecedor com calcinador, as condigées nc setor de alta temperatura nao fo tao favoraveis & absorgo do SO, Nos fomos com calcinador, & mistura de gas ¢ farinha crua catcinada fornece condigoes otlmas para a absoreao do SO), QF L Sich & Co. als Eslima-se que a concentracaa de SO, nos gases de escape do forno 10.000 ppm @ que o calcinador continue em concicées de absorver o SO,, Na fig. 7 so mostradas as medigées médias de SO, nos gases cencis do pré-aquecedor ¢ nos gases de derivag&o provenientes de 2 fornos ILC. As varagées nas concentraces de SO,, depois de pré-acuecedor, nos fomos A € B séo paquenas. Com relagie aos gases de derivagdio, as variagées de SO) séo mute maiores. A causa dessas variegées do $02 nos foros tern sua origem nas variagdes do ar excedente nos proprios fomos. Esses dados servem para demonstrar que calcinador esta em condigdes de absorver concentragdes relativamente alias de SQ; dos gases procedentes do forne. No que diz respeilo 2 esses dois foros, 0 motive principal ca emisséo de SO, é a presenca ce sullelos nas maiérias-primas. © nivel mais alto se encontra na alimentagao do forne B. Dapendende do tipo de foro, uma quantidade maior ou menor de enxofre nos gases de combustde é retida no extreme posterior e racirculada para a zona de cazimento; somente 0 que nao é retide aqui ou mais adiante no sistema é que pade escapar através da chaminé. ORLSmicth & Co, aS Segundo a experiéncia geral, a fencéncia é quanto mais "préximo" do extreme posterior (oré-aquecedor, tore de resiriamento, moinha de matérias cruas) menor é a emissio de SO. A torre de resfriamento atua como um lavador de SQ», ainda que eja com muito pouce eficacia Quando os gases edo utilizades para a socagem da farinha crua no moinho de matérias cruas, uma parte do SO, 6 absorvida. A fig, & iustra a8 concentragies de SQ, e NO medidos em ppm a 10% de O, *) depois do filtro eletrestético, depois de uma trituradora de cilincros. A trituradora, que esiava moendo 9 180 t/h, fol interrompida ¢ iniciada outra vez. Antes @ depeis da parada, a conceniracao de 80, era de $20 ppm - durante a parada aumentou para 725 ppm. ‘A concentragio de NO nfo se reduziu quando os gases passaram pelo sistema de resfriamente da trituradora, Ne caso mestrade na fig. 6, a emissao de SC, equivale a aproximadamente 850 kg de SO; por hora; cerca de 20% dessa quentidade foi absorvida ne trituradora de cllincros a uma produgdo de 180.000 kg de farinha orua por hora: come provesse de depuragdo de gases, este é um proceso bastante ineficaz. © SO, absorvido nessa parte da instalagdo gera 0 Ca8Qq (sulfite de calcio). Esse compasto permanece estavel até atingir a temperatura da parte inferior de sistema do pré-aquecedor onde se oxide para Ca8Oz, 0 qual esié em condigdes de introduzir-se ne foro. *) Veja 0 Apendice A. DEL Smidth & CaS Efeito dos alcalis A presenga de dicalis no sistema em quantidade suficlente gera os suifatos de alalis e possivelmente a sulfato de céilcio poldssico. Esses sulfatos de alcalls sto mais estaveis que 2 CaSO, ¢ passam totalmente pela zona ce cozimenta saindo do sistema junto como clinquer. Por essa raze € que a retacao molecular entre o enxotre total e 0 aleali :Msja *) € 180 importante. Como regra empirica: Se Mo > 1, cerca de metade do enxofre excedente sai com os gases ce exaustaa na forma de 80>, Se Moya < 1, a massa de enxofre aparece an clinquer em farma de suifeto , consequeniemente, a emisséo de SO, relativamente pequena Essa regra 86 é vélida quando as matérias-primas nao contém pirita nem enxo're orgénico ‘Se essa suposi¢ac for falsa, havera cerca de metade desss anxofre na forma de SC), além de quatquer outra SO, gerade em consequéncia da falta de alealis. Essas regras $6 se aplicam quande 0 foro 6 operade com um volume adequade de ar axcedente, —000-- % de S/82 - *) Mem = > Msi % deK,0 184 + %de Na,Os62 OF LSmetth & Co, A/S Gxidos de nitrogénin (NO,) NO, é a abreviatura que corresponde aos éxidos nitrosos NO © NO». ONO se forma durante a combustac com combustiveis, por oxidagao do nitragénio molecular presente no ar de combusiéo = nas cumpostes de ritrogénio que existem no ‘combustivel ONO gerade durante a combustae pode, a baixas temperaturas, oxidarse para NO». De avorde com as Condigdes que prevalecem no sistema do forne, menos de 5 a 10% do NO, emttide se apresenta na forma de NO2, Normalmente mede-se somente 0 NO. Os limites de emissac podem ser expressos como ppm de NO, 2m uma certa concentragao de ©2, ou como a quantidade de NO; por unidade ce tempo Os regulamentos vigentes no oeste da Alemanha resinnigem a emrissdic de NO, de 1300 1800 mg de NO,/Nm? = 635-880 ppm. Geralmente, segundo a nossa axperiéneia, isso no represenia problema algum. Entretanto, outros paises estdo consideranda, ou jé ponds em vigor, regras mais estritas coma: mencs de aproximadaments 1000 ma de NO-fNim? ~ 490 ppm Como regra geral, de acordo com as técnicas de formagao, a NO, se divide em trés tipos. NO, térmica NO, imediato NQ, combustivel ‘DEL Smideh & Co. AS ONO, térmica 6 formada na chama a mais de 1200 °C @ depende principaimente da temperatura Os fatores decisivos para a formagao do NO, térmico s4o: - Aquantidade de exigénig no ar de cembustao, o que tem relag&o com o volume de ar excedente. Como demonstra a fig. 8, quanto maior o volume de O2, maior a concentragéio de NOy. — A temperatura de combusts. Isso tem relagao com a femperatura do ar secundario. Quanto mais elevada a temperatura, tanta maior a concentragdo de NOy. - O tempo de retengao da chara. Isso tem relagdo com a forma da chama e 0 perfil de temperatura na zona de cozimente que, por sua vez, relaciona-se com a capacidade de combusiae da mistura crua € o-grau de dureza a que o clinquer € sinterizado, NO, imediato OND, & gerado nas reagdes produzidas entre o nitrogénio proveriente do ar ¢ os radicais do combustivel, No que se refere ao cozimento do clinquer. 0 NO, mediate ¢ insignificante @, por consaquinte, nao seré mais debatido. NO, combustivel ONO, combustivel forma-se a partir dos compostos de nitrogénio contides no combustivel. OAL Smith & Co. As 10 ONO, combustivel ndo depende da temperatura tarto quanto 0 NOx térmico e, consagiientemente, contribui nomaimente para a formagdo de NO, no foro, em volume constante. Nos casos de combustée secundaria, quer sje no tubo aecendente do forne ou no calcinador, 0 NOx combustivel passa a sero contribuinte mais imporianto para a emisesio de NOx. Dos trés tioas mencionades, apenas ¢ NOx térmico ¢ 0 NOy combustivel devem ser coneideradce a0 se efetuar 6 cozimento do clinquer nos fornos rotatérios. Afig. 10 relaciona os fatores mais importantes que podem influenciar a fornagaa de NO, no fomo ¢ no caleinador Eome Como ilustra @ fig. 9, 0 ar excedente do foro tem seu efeito (coma mostrado pela % de Oy nos gases co forno}. J4 foi demonstrade que um aumento de OQ, praduz uma maior concentrapao de NOy. Na zona de cozimento, forma-se principaimente 0 NO, (Ermico. A concentragao de NOx nos gases do fore varia notavelments segundo as condigSes (érmicas da zona de cozimente ~ jd que reage instantaneamente as mudangas de lemperatura &, por isso, é um excelente sinal para controlar 9 processe de cozimento (com é feito, por exemplo, pelo "Fuzzy Logic Controller” do FLS), Considerando-se que @ temperatura ra zona de cozinento exerce um notavel efelto na formacaio do NO, térmico, é preciso levar em conta a capacidade de combustao da mistura rua. GFL Smidth & Co. AS " Segundo s exporiéncia adouirida, a relago a soguir fornece uma indicagéio da quantidade. de NOx nos gases do forne, am ppm a 10% de O,: COO sae NO, =K+k aot o * CaO sons onde K e k so constantes. CaO,morc € 8 Cal livre a 1400 °C segundo a capacidade de combusto tedrica determinada em laboratério de FLS por microscopia (descrito na Ligdo 14.1, "A influénoia dos parametros de elaboragao das propriedades do clinquer’) CQ oma @ a Cad livre real no clinquer, procedente do forna em questéo. Segundo se dediz. ¢ evidente que a formacao ds NO, no forno pode ser diminuida de 2 manelras distinias: 4) raduzinde a CaO yao0:e, 2/04 2) aumentado a CaO me A primeira possitilidada pode exigir uma modificagao das matérias-primas ou uma moagem mais fina, a fim de que a alimentacdo do forno se torne mais facil para o cozimento. A outra possibilidade é a de obter um tear mais alto de CaQ livre no clinquer, o que por sua vez significa urna temperatura mais baixa no forno. GFL Saiesh & Co. 4 12 Galcinador Dependendo da combustao no catcinadar tipo ILC, 0 NO, des gases do fon pede ser atenuado ao passar pelo calcinador. A fg, 11 mosira que, tante no forno A coma ne B, a coneentragao de NO, nos gases, depois da pré-aquecsdor, é menor que nos gases do forno, o que também pode ser constatado na parte superior da fig. 12. Nos sistemas SLC, a cambustio se realiza no ar puro. A produgdo do NO 6 insignificante quando se usa dlao camausi{vel, mas pode ser grande quande sfc ompregados combustive's com alto teor de N, fais como 0 coque residual de patrélea. © NO produzido no caleinador & gomatie ao NO procedente do forno ¢ a emissac total pode entio resultar ainda maior que para um sistema ILC equivaiente, A parte inierior da fig. 12 mostra o feito do ar axcadonte scbre a combustée ne calcinador. Com @ redugao do teor de ©, 880 obtidas concentragées menores de NO, depeis da sisterma da pré-aquecedor. A concentragae de NO, diminui, pata mesmo carvéo, ecm e aumento da temperatura de ‘operacdo no calcinadar. A razio desse fendmano ainda no foi olucidada -- porém & Possivel que se deva a uma alteragao na combustdo das perticulas individuais da carvao, “simulando” um teor mais alta de volates (fg. 13). A subordinagdo do NO, 4 temperatura depois do calcinador pace ser vista em escala experimental cama também om plantas corn produgda maxima. SW K DE Limideh & Co AS 1g ‘Teor de N no combustivel A importaneia co teor de N no combustivel pode ser cansiatada na fig. 14, que lustra a soncentragée de NO, em um forme ecanémico, onde ¢ N foi totalmente convertida a NO,. As curvas mostram também a convers2e dos valores de NO, para diversas % de 2. Voléteis no ca: A fig. 19 mostra a concentragao de NO em ppm a 10% de Oz depois do calcinador, quanda a combustdo no calcinador ¢ fea com dois tipos ve carvéo com diferentes teores de volateis. Quanto maior a quantidade de volateis, menor & a concentragao de NO,. Controle da emiss4o O controle da emissdo de NO, e SO, pade ser dlividida em duas partes; as prevencdes phincipais @ as prevengdes secundérias. As prevengges princpais consistem na otimizagéio da operacdo do forna para minimizar a formacZo de NO, € SO, produzinda, simultaneamente, um produte de qualidade aceitavel As prevengdes secundérias compreendem a depuitasao dos gases 01: a utiizagéo de produtos auimicos.ou equipamentos que normalmente nao so usados na producdo do clinquer. Emissaa de $0, Nao devemos eequecer que o enxefre ndo pode desaparecer; o que entra com as matérias- primas @ 0 combustivel deve sair com o clinquer e © pé na forma de sulfatos, ou como SO, através da chaminé. ORL Smidth & Co. A 44 Quand as matérias-primas nao contém suifelos au enxofre organico e dlcalis suficientes (Msi, < 1), uma operagSe cuidadosa do forno deve resultar em uma emiss40 de SO, préxima de zero em foros com pré-aquecedor/calcinador. Os parametros operacionais incluem, conforme mencionadio anteriormente, baixas temperatures de combustac, boa capacidade de combusiao e oxigénio excedente er quantidade suficiente. Quando as matérias-primas contém sulfetos/anxofre organico e/ou Alcalis em quantidade insuiciente, a emissdo de SO, é inevitével. Em alguns casos 6 possivel modificar as matétias-primas e/ou o combustivel, a fim de reduzir a entrada de enxofre no forno. Quando a emisséo de SO, é alta demais, ainda que valendo-se de étimes parametros oparacionais, & precise utilizar as prevencdos secundérias. Dependendo da quantideds de SO, a ser elimineda, pode-se acrescenter cel hidrataca ou queimada, farinha erua calcinada, quer seja apagada ou somente calcinada, junto com a alimentagao do forno, nos ciclones superiores do pré-aquecedor, na torre de resfriamento uno moinho de matérias oruas. Case isso nio soja suficionte, deve-se instalar uma unidade depuradora de gases, utlizando-se o sistema do lavagom de gases, cu um absorvedor de gases em suspensic. Ne cue se refere ao nitrogénio, néo & factivel efetuar um balango de massa do mesmo modo que com o enxafre. Existem varios tipos principais de prevengao para minimizar a formagao do NOy. ORL Smith & Co u8 15 Em primeiro lugar é preciso quo a alimentag&o no foe seja a mais facit possivel de sinterizar; isso ajuda a manter a temperatura a um nivel baixo, © que resulta en menos NOx {@ 50,). Em seguida,o volume de ar excedente deve ser otimizado com relagdo ao NOx € 80). ar excedente no forno (ou a % de Gz nos gases de escape do foino) produz efeitos opostos na formapéo do $0; & co NOx. Isso estd demonstraca na fig. 16, ance um aumento 1a % de Q2 resulta em uma maior concentragdo de NOx e uma menor concentrago de 802, 0 que ¢ muito desfavoravel naqueles casos em que ambos os limites se baixos, tanto para o NO quanto para 9 $O;. Nos sistemas iLC, os gases do forno véo para 0 calcinador e, segunda observacdes realizadias - em concordéncia cam as consitleragdes tedricas - ficou evidenciado que o calcinador exerce um efeito estabilizador sobre 0 NOx ue sai dele (como, por exemplo, 0 NOx medido depois do pré-aquecedor) - ja que nao transtere as varlagées das concentragées do NO, presente nos gases do forno. Assim, efetuande-se uma operacao- sorreta.do_calcinador. também é possivel reduzir a concentragao do NOx procedente do forne. De acorde com informagdes encontradas na literatura, o NO, pode ser consideravelmente reduzide mesclands-se 0 combusifvel secundario com as gases do fore e ar de combustao, de modo a obter pequenas reducGes (~ 0,8 - 0,9), acrestentanao-se 9 timo volume de ar de combustao. Existem varias patentas de configuragao de calcinadores nas ‘quais é possivel conseguir esse tipo de combustic escalanaca Por fim, nao se deve esquecer cue um baixo teor de N ro combustivel limita 2 quantidede de NO, combustivel OF L,Smidh & Ca, MS 18 ‘Se 0 que fol mencionaco acima néo for suficiente, existe a possibilidade de se instalar um queimador de “NO, balxo”. Esse tipo de queimador trabalha com varios niveis de adig&o de ar de combustao. A idéla basica é a de iniciar a combustée em uma mistura rica em cambustiveis, obtendo assim pequenas redugbes 8 minimizanco a formacao do NOx cambustivel @ NO, témico, acrescantando a seguir, pouco a pouco, o ar de combusto até alcancar 0 volume estequoométrico como ar secundirio € ar tarciario Recentemente foram passadas informacdas sobre os resultados obtides com um queimador no qual se utilizaram gases do forno como ar primario; essas informagées refletem uma consideravel reducdo na formacao da NO, Estima-se que @ aplicacao de queimadores de ‘NO, baive’ possa reduzir de 20 a 40% a formacdo de NO, no foro. Nos casos em que essas medidas no sao suficientes para cumprir as disposigdes, o NOx pode ser reduzide com a aplica¢ao de amoniaco ou seus derivados. Testes feifos com a adi¢éo de amonfaco no ealsinader. realizados om nossa planta experimental em Dania, evidenciaram que é necessdrio 1,8 mol de amoniaco para reduzir um mol de NO A fig. 17 mostra alguns resultades obfides em nossa planta. Tivemes informagies de resultados semelhantes em testes realizades em escala natural no JapSo ¢ Alemenha, GEL Guide & Co. AS 17 A aplicagae de amoniaco pode ser um pouce diflcil am consequiéncia das precaugées de seguranca que isso implica: o emonfaco 6 téxico e, portanto, deve ser manipulado cam extrema cuidado, estando sob pressac ¢ frio. Alam disso, éxistem regras muite rigorosas: com relag&o ac transporte @ armazenagem de emoniaco. Uma alternativa poderia ser e uréia, {CO (NH,)z), cuje eficécia em reduzir o NOx é um poue inferior a do amoniaco eos pregos padem ser um pouce mais elevades, deperidendo das condgées locais; entretanto, ela é atéxica, pade ser ‘ransportada em sacos & pode ser acrescentada ao sistema de forno como uma solugde aquesa, 0 que ndo exige grandes procaugées de saguranga. © amoniaco ¢ seus derivados devem ser acrescentados a temperaturas prevalecentes acima do calcinedor efou na 4* etapa (250 °C em um pré-aquecedor de 4 etapas). A uréia & mais eficaz a temperaturas baixes. Concluséo Num futuro préximo, a indtistia de cmento sofrera a imposicao de regulamentos soore as emissdes de NO, ¢ SO, semelhantes aos aplicados atualmente na industria energética. E ldgico supor que essas requiamentacdes serdo tao severas quanto as tendéncias que hoje se evidenciam na Europa e parte dos EUA. OFL Smit & Co AS 1a Em conseqiéncia da escassa quantidade de dados referentes 4 emissdo proveniante das instatagdes de cozimento do clinquer, é a prépria industria de cimento que deve se especializar nessa questo. Por conseguinte, € a indiistria propriamente dita qus deve se preparar para estar em condigdes de fomecer esses dads a fim de evitar a imposieso de limites arbitrarios pelas autoridades pertinentes Tambem é imprescincivel ter em mente que as emissdes de NO, e SO, sergo as primeiras a serem regulamentadas, seguidas pelos metais pesados, hidrocarboretos, cto. OP L Smith & Co AS 19 APENDICE A Unidades ONO, eo $0, s40 medidos como a porcentagam em volume da NO € de SO,. Para propésitos de comparagao, as concentragéas silo corrigidas a uma doterminada % de 0p; freqdentemente se utiliza gas seco, 10% do O, cu 3% de Oy. A formula a seguir 6 usads para converter as concentragdes medidas a uma dada % de O; para x% de O,) (wo. % de n= mE gy, 27% do a= {No,) do medic 20,95x Fem go, Sogunde media 34.55 —% de O, segundomedida Outra unidade € mg/Nm*. Para converter de ppm a: mg de ROyNm* pm dé NO, x 2,08 mg de SO,/Nm? = ppm de SQ, x 2,86 Nos EUA séo usadas as unidades Ibs de NO,/h ou tbs de NO,Jst de clinquer e a unidade correspandente para 0 SQ2. FL Saath & Ce, AS 20 FIGURA 1 EMISSOES GASOSAS ANTROPOGENICAS E NATURAIS Emissdes gasosas antropogénicas {a 10° tfano|:, cH 80-90 Processes de combustao Processos quimicos co 190 - 640 Processes de combustao (automove's, ete.) CO; 11.700 - 16.300 Processos de combustao (NO +NOQ,) 40-75, Processos de combustéo SO, 0-130 Combustée por carvéo combustivel Emisses gasosas naturais (a 10° tana): cH 0-480 Processos biolégices co 60 - 5.000 Incéndios floresiais, ocesnos ©O, 100.000 - 1.a¢0.000 Processos biolégices (NO+NO,) 40-240 Combustéo, descarga de bactérias SO, 40 Vuledes (K. Kroboth @ H. Xeller, Zement=-Kalk-Gips, Num. 1/1986) OF L Snide & Co aS EIGURA 2 CAUSAS DAS EMISSOES NA REPUBLICA FEDERAL ALEMA (1982) SO, | Poeira | NO, CH co z Trafago 34 oA 548 39,0 65.0 att Residéncias | 9,3 92 a7 32.4 24,0 16,3 familiares Senvigos 621 | 247 | 277 06 o4 175 | >% puiblicos Industria 25.2 | 597 | 140 28.0 13.8 19. Indistriade | <0,1 | 1,0 18 «04 «01 04 cimento Total 3,0 O7 34 16 a2 18,8 | mihSos ano (K Kroboth e H. Xeler, Zement=-Kalk-Gips, Nim. 1/1988) SFL Smith & Co. 4/5 FIGURA 3 FATORES IMPORTANTES QUE CONTRIBUEM PARA A EMISSAO DE SO, ° Quantidade total de enxofre na alimentagao do forno ° Quantidade de suifetos e enxofre organico na alimentagac da ferno. ° Quantidade de erxofte em relagdo & quantidade de dlcalis. ° Capacidade de cozimento da farinha crua (temperatura). ° Condigées para a combustio. ° Utlizacao dos gases de said para a secagem ° Tipo de sistema do forno. ORL Smidth & Co. AS DP HPWSTEO nn “opSeursjes-eid ap euoz BU ogyshq.LOO e aUEINp ayuaos, vosea« “0S +089 ge Zos \ Px 3% THAIS 7 seno 00 + fOsBa Seu9}eU ep OYLIOU 20 'os + "0080 op ooyeysoys|2 OMY ay 709 + FOSeO — py tog tot) eatesi0 ‘eujoxue TANS Ahura 20 "os + *0080 a soqaying oyualosnbe-ed 09 +*os +08 — O+fOSeO Zo Zo-+ sensnquiog ordeurjed| "azL + "OS + SOPKG — soVeINS or) < sowyns << "os+ O% “OT zo Oven Zoxs jonnsnquica oyuewwz09 Zos ad oySuosay “Os Jd OvSvWHOS yoleys vd Ovoas PPM de SO, na camara de fumaca, 10% de O2 Figura § 400 4 200 nce % de O2na cémara de fumaga Balifaeso de SO, contra 9 oxigénio na saida do foro, forno ILC. PPM de SO; em gases de.derrempan desempoetrados Nee 200 a0 1 2 3 4 °% de Op na seid do forno Figura 6 Fost - Foseo z ‘yet “sec Yost » Yoseo « uaz > vogeen se > Fos?si ¥ | osten sotvains yanoni9 to 4 %og | z srwow : Os < : —_—_——_ 4s $ 7aAusTeNO2 ge =) woussnow Fad ‘ONuOS FIGURA 7 MEDICGES DE SO, EM 2 FORNOS ILC, AMBOS COM DERIVAGAO DE 30-40% DOS GASES DO FORNO PPM DE SO, FORNO A FORNOB DEPOIS DA DERIVAGAOG 1010 729 3200 + 700 NA PARTE TRASEIRA DO 135 435 860 +60 PRE-AQUECEDOR AS MEDIGOES FORAM CONVERTIDAS A 10% DE 0} OFL Smith & Cos raatitice de moinks Figura 9 SLE RE SX GQC perfil de temperatura da zona de cozimento, tempoftemperatura). No ealcinador: ° Arem axcesso ° ‘Teor de N no ecmbustivel ° Voldteis do carvao ° Temperatura FL Smleth & Co As FIGURA 14 MEDICOES DE NO, EM 2 FORNOS ILC, AMBOS COM DERIVACAO DE 30 - 40% DOS GASES DO FORNO PPM DE NO FORNO A FORNO B DEPOIS DA DERIVACAO, 625 +270 510 +20 NA PARTE TRASEIRA DO 226 +50 340 + 38 PRE-AQUECEDOR AS MEDIGOES FORAM CONVERTIDAS A 10 % DE O). GFL Smidthé Ca aw Figura 12 Concentragao de NO-no gas que sai do pré-aquecedor ¢ da derivagao. Forne ILC PPM de NO (10 % de 0,) nes gases do forno 7000) 500; 100 200 300 PPM de NO (10 % de O,} no pré-aquecedor PPM de NO (10 % de O,)no pré-aquecedor 300 200) 100 1 2 3 4 5 % de O; no pré-aquecedor Figura 13 SVM Zak SLU 6 9 ey sopaganbe-gad op wlesey oped eu ON 009 009 Jopeula{es op onuas ou eumesadwual * ta + 0021 09 0021 . 1 ZO ®P % 0} © ON @P dd Figura 14 Nitrogénio no combustival, convarticn a NOx nos gases de saida, conversa de 100%. Consumo de combustive!: 800 kcal/kg de clinquer 700 609. $90. 400 NOx em gis seco, ppm (volume) 200. 200 100. 10000 Nitrogénio no combustivel, % de N x Figura 18 StH 1Z 6L ai Sk et EL 0 Jopesenbe-gid op ese oped EU ON 009 Rt rool OE 009 b——————————-—1 -——_— OBNUeD ap % 0S + ¥ OBAIED ap % OS @ OFAIED ap % OOF y ogales op % OD} ee _— sopeurpjes op o1juas ou eunyeisduay 09 0021 + * + * oozl 20 8P % OL BON AP dd 1S . PPM croton filtro, 10 % de O, 1000 500 0 07.0 80 90 10.0 11.0 KS O ira do filtro Figura 16 Figura 17 Reduggo de NOx pelo amonfaco NHy)+ 40, NH, + 60H eNH,+NO 0 Na+ HO eNHst O, ~ NO +H,0 ppm de NOx NO, real 400} poreentagem de NO, real requisitos . cfesuiaderes 2 N NO, depois raduzide polo NH, ee od Tempa Gas do fomo a 10% de O2 NO, (NO) a ser reduzide a 170 ppm Ameniaco necessario 1,8 mol de NH por mal de NO, suprimido Custo (US$ 50/«g de amoniaco) 2500 Nm*it de clinquer 0,425 Nm’ de clinquer 0,58 kgf de clinguer US$ 291 de clinquer

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