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Seen oleae RICE CCT pT de) of ie ais os mateWgeal Sistema Internacional Cer OLE 6 a 5 Torgao ‘(OBJETIVOS DO CAPITULO este capitulo, discutiremos os efeitos da aplicagae de um carregamento de torcao a um elemento longo ereto, ‘como um eixo OU tubo. Inicialmente, consideraremos que o elemento tem seco transversal circular Mostraremos como determinar a distribuigao da tens4o no interior do elemento e o &ngulo de oreo quan- do o material se comporta de maneira linear eléstica e, ainda, quando ¢ ineléstico. Também discutiremos a analise di le eixos € tubos estaticamente indeterminados, além de tépicos especiais, entre eles elementos com secoes transversais ndo circulares. Por fim, daremos atencao especial &s concentragGes de tenséo e & tensdo residual causada por carregamentos de torcao. 5.1 Deformag&o por torgao de um eixo circular Torque € um momento que tende a torcer um ele- mento em torno de seu eixo longitudinal, O efeito do torque é uma preocupagao priméria em projetos de ei- x0s ou eixos de acionamento utilizados em vefculos ‘struturas diversas, Podemos ilustrar fisicamente 0 que acontece quando um torque € aplicado a um eixo cir- cular considerando que este seja feito de um material ‘com alto grau de deformagiio, como a borracha (Figura 5a). Quando o torque é aplicado, os efrculos e as tetas longitudinais da grade, marcados originalmente no eixo, tendem a se distorcer segundo o padrao mostrado na Figura 5.1b, Examinando a figura, vemos que a torgio faz que os ciculos continuem como circulos ¢ cada linha longitudinal da grade se deforme na forma de uma hé- lice que intercepta os cfrculos em angulos iguais. Além disso, as segdes transversais nas extremidades do eixo continuam planas, as linhas radiais nessas extremi- ddades continuam retas durante a deformagao (Figura 1b). Por essas abservacées, podemos considerar que, 86 0 Angulo de rotago for pequeno, 0 comprimento e 0 tio do eixo permanecerao inalterados. Se eixo estiver preso em uma de suas extremidades ¢ for aplicado um torque & sua outra extremidade, 0 plano sombreado na Figura 5.2 serd distorcido até uma forma obliqua, como mostra a figura. Aqui, uma linha Fadial localizada na segao transversal a uma distancia x da extremidade fixa do eixo girard de um angulo 6(1x). © Angulo (x), definido dessa maneira, é denominado pio de torgao, depende da posigao x e variard ao longo do eixo como mostra a figura. Para entender como essa distorgdo deforma o ‘material, isolaremos agora um pequeno elemento lo- ‘ilizado & distancia radial p (r6) da linha central do a (Figura 5.3). Devido & deformagao observada na 'igura 5.2, as faces anterior e posterior do elemento [Antes da deformagio ) CCéroulos continua circulares Linhas radiais ‘continuam retas epois da deformacéo ©) Figura 5.1 sofrerdo uma rotago — a face posterior, de f(x), ¢ a face anterior, de (x) + Ad. O resultado é que,em razio da diferenca entre essas rotagdes, Ad, 0 ele- mento é submetido a uma deformacao por cisalha- mento, Para calcular essa deformagio, observe que, antes da deformagao, o Angulo entre as bordas AB ¢ AC € 90°; todavia, apés a deformacio, as bordas do elemento se tornam AD ¢ AC ¢ 0 Angulo entre elas 66". Pela definicdo de deformacao por cisalhamento (Equagio 2.4), temos 126 Resistencia pos MATERIA y=7- lime’ C™ Asotongode ca 15 Abolongo de HA ‘A tensio de cisalhamento para 0 material aumenta linearmente com pist0 6, 7=(p/C) ya Figura $4 Esse angulo, y, é indicado no elemento e pode ser relacionado com o comprimento Ax do elemento ¢ com a diferenga no dngulo de rotagdo, Ad, entre as fe ces sombreadas, Se Ax > dre Ad — dé, temos, (© fingulo de torgao 6x) aumenta 8 medida que x aumenta Figura 52 BD=pdg=dxy Portanto, dg Y= 05. i) Visto que dx deb so os mesmos para todos os elementos localizados em pontos da seco transver sal em x, entéio dé/dx & constante nesta segao, ¢ 1 Equagio 5.1 indica que o valor da deformagio por cisalhamento para qualquer um desses elementos ve ria somente com sua distancia radial p em relagio & linha central do eixo. Em outras palavras, a deform 0 por cisalhamento no interior do eixo varia linest mente ao longo de qualquer linha radial, de zero na linha central do eixo até um valor maximo 7,,, em seu contorno externo (Figura 5.4). Visto que dldt = Ho = Yaglesentdo, om 2) © s resultados obtidos aqui também sio valides pare tubos circulares, Dependem somente das premisss adotadas em relacao as deformagées jé mencionadas. 5.2 A formula da torgao Quando um torque externo € aplicado a um eix® ele cria um torque interno correspondente no interio® do eixo, Nesta segdo, desenvolveremos uma equagi? que relaciona esse torque interno com a distribuigi” Figura $3, to; Us qu tn tor ead ieit cia jurors de cslhamento na seg transversal de um : jrcular. Fe eaacal for linear eldstico, entio a lei de oskese alca,7 = Gy,c,porconsequencia, uma va- Mca linear na deformasio por cisalhantent0, como ring (don sesio anterior, resulta em ume yariago ra tensa de cisalhamento correspondente 20 fangs de qualguer linha radial na segdo transversal tonmquentemente, asim como corre com a defor- city por cisltamento para um eixo Tac, 7 va~ i de zero na linha central do eixo longitudinal a raralor méximo 7, a superticie externa, Essa va- im jo € mostrada ha Figura 55, nas faces anteriores {fe virios elementos selecionados localizados em uma posigo radial intermediéria p eno raio externoc. Pela proporcionalidade de tridngulos, ou pela lei de Hooke [ee Gy) e pela Equagao 5.2 fy = (6/2) Yq4chPodemos _ -=() 2a ssa equagio expressa a distribuigdo da tensiio de «isalhamento em funedo da posigéo radial p do elemen- to;em outras palavras, define a distribuigdo da tensio ha segio transversal em termos da geometria do eixo. Usando essa equacio, aplicaremos agora a condicao que exige que o torque produzido pela distribuigao de {ensio por toda a segao transversal seja equivalente ao {orque interno resultante T na segao, 0 que mantém 6 eixo em equilibrio (Figura 5.5). Especificamente, enda elemento de drea dA, localizado em p, esté su- jeito.a uma forga dF = 7 dA. O torque produzido por essa forca é dT = pl dA). Portanto, para toda a segao transversal, temos, 63) A tensio de cislhamento varia linearmente ‘0 longo de cada linha radial da sega transversal Figura 83 Torcio 127 T Jocraay= [o(2)ras ta (64) Visto que 7,,,/¢ € constante, Tr ats [ptaa ¢ (5) A integral nessa equagaio depende somente da geo- metria do eixo. Ela representa 0 momento polar de inércia da érea da segdo transversal do eixo calculada em tomo da linha central longitudinal do eixo, Esse valor ser4 representado pelo simbolo J e, portanto, a Equagio 5.5 pode ser escrita de uma forma mais com- pacta, a saber, Te (56) onde Tag: = a tensio de cisalhamento maxima no eixo, que ocorre na superficie externa torque interno resultante que age na_segao transversal, Seu valor é determinado pelo mé- todo das segdes e pela equacio de equilibrio de momento aplicada ao redor da linha central longitudinal do eixo J = momento polar de inéreia da area da segao transversal c= raio externo do eixo T Pelas equagdes 5.3 € 5.6,a tensio de cisalhamento na distancia intermediéria p pode ser determinada por ‘uma equagao semelhante: 1) Qualquer uma das duas equacdes citadas é frequen- temente denominada férmuta da toredo. Lembre-se de que ela s6 é usada se 0 eixo for circular ¢ o material for homogéneo e comportar-se de uma maneira linear clistica, visto que a dedugdo da férmula se baseia no fato de a tensio de cisalhamento ser proporcional & deformagio por cisalhamento, Eixo macigo. Se o eixo tiver uma segao transver- sal circular maciga, o momento polar de inéreia J pode ser determinado por meio de um elemento de érea na forma de um anel diferencial, de espessura dp ¢ citcun- feréncia 2p (Figura 5.6). Para esse anel,dA = 2p dp, portanto, p= [yaaa [eenndy) = 2 [ode = aa()e' | I b 5 128 ResstéNcia 00s MarERIA dp Figura 5.6 (8) Observe que J é uma propriedade geométrica da rea circular e é sempre positivo. As unidades de me- dida comuns para J so mm* ou pol. Ja demonstramos que a tensio de cisalhamento va- ria linearmente ao longo de cada linha radial da seco transversal do eixo. Todavia, se isolarmos um elemen- to de volume do material na secio transversal, entdo, devido & propriedade complementar do cisalhamento, tensoes de cisalhamento iguais também devem agit sobre quatro de suas faces adjacentes, como mostra a Figura 5.7a, Por consequencia, 0 torque interno T nao somente desenvolve uma distribuicao linear da tensio de cisathamento ao longo de cada linha radial no pla~ no da drea de seco transversal, como também uma distribuigizo de tensdo de cisathamento associada é de- senvolvida ao longo de um plano axial (Figura 5.7b). ‘Tensao de cisalhamento varia linearmente a0 longo de cada linha radial da segdo transversal o Figura 5.7 Falha de um eixo de madeira por torso Figura 58 E interessante observar que, em raziio dessa distribu. eo axial da tensio de cisalhamento, eixos feitos de ton. deira tendem a rachar ao longo do plano axial quando sujeitos a um torque excessivo (Figura 5.8) Isso aconte. ce porque a madeira é um material anisotrépico. re. sisténcia ao cisalhamento desse material, paralela a seus gtios ou fibras,direcionada ao longo da linha central dg cixo, é muito menor do que a resisténcia perpendicular as fibras,direcionada no plano da segio transversal. Eixo tubular. Se um eixo tiver uma seco transver. sal tubular, com raio interno ¢, € raio externo ¢,,entio, pela Equacdo 5.8, podemos determinar seu momento po. lar de inércia subtraindo J para um eixo de raio ¢,daquele determinado para um eixo de raio ¢,, O resultado é (59) Como ocorre no eixo macigo,a tensio de cisalhamen to distribufda pela drea da segio transversal do tubo ve ria linearmente ao longo de qualquer linha radial (Figura 5.9a). Além do mais, a tensao de cisalhamento vatia 20 longo de um plano axial dessa mesma maneira (Figura 5.9b). A Figura 5.9a mostra exemplos da tensfio de cist- thamento agindo sobre elementos de volume tipicos Tenséo de torgao maxima absoluta. En qualquer segao transversal do eixo, a tensio méxima de cisalhamento ocorre na superficie externa, Contv do, se 0 eixo for submetido a uma série de torques ex ternos, ou se 0 raio (momento polar de inércia) mudar, a tensio de toredo maxima no interior do eixo podert ser diferente de uma seco para outra, Se quisermos determinar a tensio de torgio maxima absoluta, tor zna-se, ento, importante determinar a localizagio m qual a razio Te// é maxima. A esse respeito, pode set Aitil mostrar a variagdio do torque interno T em cada seglo ao longo da linha central do eixo por meio ¢ um diagrama de torque. Especificamente, esse diag ma € uma representacdo grifica do torque interno 7 em relaco a sua posigao x a0 longo do compriment do eixo, Como convengao de sinal, T sera positivo s& Pela regra da mao direita, o polegar se dirigir para fort do eixo quando os dedos se curvarem na diregio 2 torgio causada pelo torque (Figura 5.5), Uma vez de terminado 0 torque interno em todo 0 eixo, podem identificar a razdo maxima To/. , : Torgko 129 longo de cada linha radial da so=Ho transversal ) Figura 5.9 Gree Minos ALES} jiando um eixo com seedo transversal circular & submetido a um torque, a seedo transversal permanece plana, - enquanto as linhas radiais girar. Iss0 provoca uma deformacdo por cisalhamento no interior do material, a qual ‘aria fiiearmente, o longo de qualquer linha radial, de zero na linha central do eixo a um méximo em seu contorno, © externo, F erpais lei de Hooke, para um material homogeneo com comportamento linear elAstico, a tensdo ae elslhanento 20 "longo de qualquer linha radial do eixo também varia linearmente, de zero na linha central do eixo até um valor ‘imo em set contorno externo, Essa tensto de eisalhamento maxima nao deve ultrapassaro limite de proporcio- | nalidade do material, "+ £m razao da propriedade complementar do cisathamento, a distribuicao da tensao de cisalhamento linear no inte- "or do plano da secio transversal também é distribuicla ao longo de um plano axial adjacente do eixo. A formula da toreao € bascada no requisito de que o torque resultante na secdo transversal seja igual ao torque « produzido pela distribuigdo linear da tensdo de cisalhamento em torno da linha central longitudinal do eixo. E neces- |__ Sitio que 0 eixo ou tubo tena seed transversal circular e que seja feito de material homogéneo de comportamento © linear etstico. ‘A [érmula da torglo pode ser aplicada conforme o procedimento deserito a segui Carregamento interno. * Secione o eixo perpendicularmente a sus linha central no ponto onde a tensao de cisalhamento deve ser determina~ {la use os diagramas de corpo livre e as equagbes de equilibrio necessérias para obler o torque interno na seg. Propriedade da seco, __*Caleule o momento polar de inércia da rea de segdo transversal. Pata uma segio maciga de rio ¢,J = me, ¢ para lum tubo de raio extern, e raio interno ¢,J = a(6,'- ¢fV2. ‘Tensao de cisalhamento. * Especiique a distancia radial p, medida do centro da segfo transversal até 0 ponto onde a tensdo de csalhamento deve er determinada, Entao, aplique a formula da torgio r = Tp ou,se quiser determina atensfo de cisalhamento maxima, use +,,, = TedJ. Quando substituir os dados, nfo se esquega de usar um conjunto consistente de unidades *A tensio de cistlhamento age na secio transversal em uma diregao que é sempre perpendicular a p, A forga que sla cra deve contribu com um torque em torno da linha central do eixo orientado na mesma dirego que o torque interno resultante T que age na segao. Uma vez estabelecida essa direcio, pode-se isolar um elemento de volume lca no ponio onder é determina easin, pode se nonta a drestons quar ae nas ws aces estates do-clemento, 130 Resistencia Dos MATERAS A distribuigao de tensio em um eixo macigo foi repre sentada em gréfico ao longo de trés linhas radiais arbitré- rias, como mostra a Figura 5.10a, Determine o torque inter- 1o resultante na segdo, o) Figura 5.10 SOLUGAO | ‘Omomento polar de inércia para a érea da segio transversal é J F650 me* = 9.82 x 10° mm‘ Aplicando a formula da torgio COM Tua, (Figura 5.10a), temos 56MPa = 56N/mm? Te 6 N/mm? = 70m) 3 x 10" me T= 110 kN-m spose SOLUGAO II ‘O mesmo resultado pode ser obtido determinando-se 0 tor- ue produzido pela distribuigto de tenséo ao redor da linha central (centroide) do cixo. Em primeiro lugar, temos de ex: pressar 7 = f(p). Usando semelhanga de tritngulos (Figuy, 5.10b), temos 56 N/mm? 530mm = 1,12pN/mm? Essa tenstio age em todas as porgdes do elemento do anel ferencial que tem rea dA = 2np dp. Visto que a forga cra, porr édF= dA, o torque é AT = pdF = p(wdA) = pl1,12p)2npdp = 2,24mp'dp Para a area inteira na qual r age, exige-se a r= [°22tap do 2ate( Je] = 110% 108 Noam 11,0kN-m Resposia —— 0 eixo macigo de raio c é submetido @ um torque T (Fi gura 5.L1a). Determine a fragdo de T'a qual resiste o mate rial contido no interior da regido externa do eixo, que tem raio interno cl? e raio externo c. Figura 5.11 soLUgAO A tenstiono eixo varia linearmente, tal que 7 = (0) (Eat io 53). Portanto,o torque d7” no anel (érea) Joelizado ” interior da regio sombreada mas clara (Figura 5.11b) AT" = pls dA) = plple)tyy2np dp) Para toda a drea sombreada mais clara, o torque é Fs ca st Sub ows 1p real eal a oan « sath sei SOU Torqu Prope ‘Demodo que raat? o re 3 corque T de ser expresso em termos do torque apli- Te (n/2)e4 ee Tate = ou a Substituindo essa expresso na Equagao 1, obtemos 15, Resposta ie sD Tr COBSERVAGAO: Aqui, a regio sombreada mais clara resiste a uproximadamente 94% do torque, e 0 “nticleo” intemo do. cio, = 0ap =o, resiste aos restantes 6% de T(ou 1/16).0 resultado é que o material localizado na regido externa do eixo 6 altamente efetivo na resisténcia ao torque, o que justifica ‘8 uilizagio de eixos tubulares como um meio eficiente para ‘ransmitir torque e, com isso, economizar material x= @& eixo mostrado na Figura 5.12a esta apoiado em dois maneais e sujeito a tr@s torques. Determine a tensio de ci- salhamento desenvolvida nos pontos A e B localizados na seqio a-a do eixo (Figura 5.12c), SOLUGAO Torque interno. As reacdes dos mancais sobre 0 eixo sfo nulas contanto que o peso do eixa seja desprezado, Além dis- 0,08 torques aplicados satisfazem © equilfbrio de momento «Mm torno da linha central do eixo. © torque interno na segio a-a seré determinado pelo diagrama de corpo livre do segmento esquerdo (Figura 512b).Temos XM, = 0; 4.250 kN-mm ~ 3.000 kN-mm — T° T= 1.250kNmm peredede da seco, momento polar de inércia para cio J = 515 mm* = 4,97 x 107 mm’ Torgao 131 @) 4.250 KN 2) Ss 3.000 KN 0377 MPa Tensio de cisalhamento. Visto que 0 ponto A se encon- traemp=¢= 75mm, = Te _ 1250 kNomm x 75 mm nek HIS 1,89 N/mm? D497 10" om 1.89 MPa Resposta Da mesma forma, para o ponto B,em p =15 mm, temos Tp |, 1.250kNemm % 15 mm 7 497 107 mm’ 1377 MPa. Resposta OBSERVAGAO: Asdiregdes dessas tens6es em cada elemen- toem A e B (Figura 5.12) sto estabeleciclas pela direcio do torque interno resultante 'T, mastrado na Figura 5.12b. Ob- serve cuidadosamente como a tensio de cisalhamento age ‘nos planos de cada um desses elementos. 132. Resistencia 005 mateRIAS © tubo mostrado na Figura 5.13a tem didmetro interno, cde 80 mm e diametro externo de 100 mm, Se sua extremidade for apertada contra o apoio em A usando-se uma chave em B, determine a tensdo de cisalhamento desenvolvida no material nas paredes interna e externa a0 longo da porgio central do. tubo quando sio aplicadas forgas de 80 N a chave, Figura 5.13 SOLUCAO Torque interne. Toma-se uma segiio em uma localizagio intermedisria C ao longo da linha central do tubo (Figura 5.13b). A tinica inedgnita na segao € 0 torque interno T.O ‘equlibrio de forga 0 equilfbrio de momento em torno dos eixos.re z slo satsleitos.Exige-se EM,=0, 80N(03m)+80N(02m)-T=0 T=40N-m Propriedade da segdo. © momento polar de inércia para a area da segio transversal do tubo & Froo0sm)*— (oo1 my 5 80(10°8) mt ‘Tenséo de cisalhamento. Para qualquer ponto localizady na superficie externa do tubo, p ,05 m, temos Te, _ 40N-m (0,05 m) 0,345 MPa. J > S80(0-%) m™ Resposia E para qualquer ponto focalizado na superticie interna, p = ¢,= 0,04 m,de modo que Te, _ 40m (0.04 m) To 58010)? ~ O776MPA Resposig OBSERVACAO: Para mostrar como essas tensées agem nog pontos representativos D e E na érea da segio transversal, ‘em primeiro lugar, observamos a segio transversal da pare anterior do segmento CA do tubo (Figura 5.13a), Nessa se ‘sio (Figura 5.13c), 0 torque interno resultante & igual, mx ‘oposto, ao mostrado na Figura 5.13b, As tensoes de cisalh. mento em De £ contribuem para esse torque e, portant, ‘agem nas faces sombreadas dos elementos nas diregées nos tradas. Como consequéncia, observe como as componentes da tensdo de cisalhamento agem nas outras trés faces. Alén disso, visto que a face superior de D e a face interna de Bes tao em regides livres de tens tomadas nas paredes externa € interna do tubo, ndo pode existir nenhuma tensio de ci- Thamento nessas faces ow nas outras faces correspondentes dos elementos. 5.3 Transmissdo de poténcia Eixos ¢ tubos de segbes transversais circulares slo frequentemente usados para transmitir poténcia desen- volvida por uma méquina. Quando usados para esst finalidade, estao sujeitos a torques que dependem da poténcia gerada pela méquina e da velocidade angular do eixo. Poréncia é definida como o trabalho realizado por unidade de tempo. O trabalho transmitido por um eixo rotativo € igual ao produto entre o torque aplicad® © 0 fingulo de rotaczo, Portanto, se durante um instasle drum torque aplicado T provocar a rotacao dé no eit entdo a poténeia instantanea sera pute it ‘Visto que a velocidade angular do eixo w = dail também podemos expressar a poténcia como P=Te (6.10) No SI (Sistema Internacional de Unidades de M dida), a poténcia é expressa em watts quando 0 tori -— em em ( info que clos ae Pro dap hee term dato ej | praje ea sede ora 1 Ue po vcoll ular dhe cs a ‘ 1 1. N-m) ew é expressa -pediddo em newtons-metto ( sé mitpos por segundo (rads) (LW = 1 N mis). damage trata de maguinas rotativas,costuma-se “tonite a frequéncia de rotagao de um eixo, f. Fre- ir ay medida do nimero de revolugdes ou ci hertz tue o eixo faz por segundo e & expressa em Pid, = {ciclols). Visto que 1 ciclo = 2 7 rad, entao (rE afve a Equasiio 5.10 para a poténcia toma-se P= 2nft Projeto do eixo. Quando a poténcia transmiti- dha por um eixo e sti frequéncia de rotagHo so co- tihecidas,o torque desenvolvido no eixo pode ser de- terminado pela Equagio 5.11, isto é, T = P2 mf. Se {Te a tenséo de cisalhamento admissivel, 7,,,. Para 0 material forem conhecidos, podemos determinar as dimensdes da se¢Zo transversal do eixo pela formula datorgio, contanto que 0 comportamento do material seja linear elistico. Especificamente, o parametro de projeto ou parémetro geométrico J/c torna-se squencia (6.11) JT © Tadim (6.12) Para um eixo macico, J = (7/2)c*, portanto, pode- “se determinar, por substituigio, um valor rinico para © tao ¢ do eixo, Se 0 eixo for tubular, de modo que J = (n/c, — ¢8),0 projeto permite uma ampla faixa ule possibilidades para a solugao. Isso porque se pode ‘colher un valor arbitrério para c, ou c,¢, ento, cal- ‘cular 0 outro raio pela Equagao 5.12. ‘de ago AB mostrado na Figura 5.14 sera ‘ado para transmitir 3.750 W do motor M ao qual esta aco- Plado. Se o eixo girar a w = 175 rpm e o ago tiver uma tenso de cisalhamento admissfvel r,,, ~ 100 MPa, determine o di- Aimetro exigido para o eixo com preciso de mm. Figura 5.14 Torgio 133 SOLUGAO © torque no eixo ¢ determinado pela Equacio 5.10, isto & P = To, Expressando P em newtons-metro por segundo € 0 ‘em radianos/segundo, temos P= .750.N + mis 175 rev 2 rd) in o= Te (272 \2) 18,33 rad/s Assim, P= Tw; 3.750N- mis = T1833) radis = 204,6N-m Aplicando a Equagio 5.12, obtemos fost lt ©” 26” Tm ory" pomen :)(1.000mm/m))" Thao, 77(100 N- mm?) = 10,92 mm ‘Visto que 2c = 21,84 mm, selecione um eixo com didmetro, d= 2mm Resposta kz = = = Um eixo tubular com diametro interno de 30 mm e dia ‘metro externo de 42 mm serd usado para transmitir 90 kW. de poténcia. Determine a frequéncia de rotagdo do eixo de ‘modo que a tensdo de cisalhamento néo ultrapasse 50 MPa, SOLUCAO (© torque maximo que pode ser aplicado ao eixo é determi- nado pela formula da torcao. Te rate = BE (0,021 m) S00) Nia? = ay0RMI my (OOS MI] 1 =538N-m Aplicando a Equagio 5.11, a frequéncia de rotagao & P=2nfT 90(10") N «m/s = 2af('538.N +m) f= 266 He Resposta 134 Resisténcia 005 MATERIA ‘de uma liga de ago com tensiio de ci- salhamento admissivel z,,, = 84 MPa. Se o difmetro do eixo for 37.5 mm, determine'0 torque méximo T que pode ser transmitido. Qual seria 0 torque maximo Tse fosse feito um furo de 25 mm de diémetro no eixo? Faga um rascunho da distribuigao da tenséo de cisalhamento ao longo de uma li- tha radial em cada caso, Problema $.1 32. O cixo macigo de raiorestésujito a um torque T, De- {ermine o raio r’ do ndcleo interno do eixo que resista a me- tade do torque aplicado (72). Resolva o problema de duas rmaneiras: (a) usando a formula da torgio e (b) determinan- «do. resultante da distribuigdo da tensio de cisalhamento, 53. O eixo macigo de raio r esta sujeito a um torque T. De- termine oraio r’ do nticleo interno do eixo que resista a 1/4 do torque aplicado (T/4), Resolva o problema de duas maneiras: (a) usando a férmula da torgao e (b) determinando a resultan- te da distribuicdo da tensto de cisalhamento, » QR vA BX) : Problemas 5.2/3 °SA, O tubo 6 submetido a um torque de 750 Nm. Deter- mine a parcela desse torque & qual a segéo sombreada cinza resiste, Resolva o problema de duas maneiras: (a) usando a 5rmula da torgio ¢ (b) determinando a resultante da distr- buigao di tensfo de cisalhamento, 55. 0 eixo macigo de 30 mm de diametro & usado pary transmitir os torques aplicados as engrenagens. Determine tenstio de cisalhamento maxima absoluta no eixo, Problema 5.5 56. O cixo macigo de 32 mm de didmetro & usado par, transmitir os torques aplicados 3s engrenagens, Se 0 exo es. {iver apoiado em mancais isos em A e B, que nio resistom a torque, determine a tensio de cisalhamento desenvolvida na ‘eixo nos pontos Ce D. Indique a tenséo de cisalhamento nas clementos de volume localizados nesses pontos. 5.7. O eixo tem didmetro externo de 32 mm e difmetr interno de 25 mm, Se for submetido aos torques aplicads mostrados na figura, determine a tensdo de cisalhamenio maxima absoluta desenvolvida no eixo. Os maneaislisos en, Ac B nito resistem a torque. © ixo tem didmetro externo de 32 mm ¢ dime terno de 25 mm. Se for submetido aos torques apices rmostrados na figura, faca o gréfico da distribuigo da tes de cisathamento que age ao longo de uma linha radial ques encontra no interior da regio EA do eixo. Os maneais lio em A e B ndo resistem a torque. Problemas 5.6/7/8 59. O conjunto é composto por duas segdes de tubo dea galvanizado interligadas por uma redugio em B.O tubo ® ‘nor tem didmetro externo de 18,75 mm e diémetro inte 17mm, enguantoo tubo maior tem difmetroexternode diimetro interno de 21,5 mm. Se 0 tubo estiver firme pe do 50, ea ded ae nn sist sn, dos emt rs aparede em C.determine a fenso de csalhamento mé- reso pe volvida em cada seco do tubo quando o conjuga- for aplicado ao cabo da chave. a TN Problema 5.9 10, O co funciona como parte do controle do elevador de um Fesqueno avido, Se 6 tubo de aluminio conectado tiver 25 mm Ue ditimetro interno e parede de Smm de espessura, determine ‘veasfo de csalhamento maxima no tubo quando a forga de AON for aplcada 20s cabos.Além disso, trace um rascunho da ‘istibuigao da tensio de cisalhamento na secio transversal. Problema 5.10 S41. 0 cixo € composto por trés tubos coneéntricas, to- dos do mesmo material, e cada um com os raios internos exlernos mostrados na figura. Se for aplicado um torque = 800 Nm ao disco rfgido preso a sua extremidade, deter- ‘mine a tensio de cisathamento maxima no eixo. Torg’o 135 "$.12, O eixo macigo estd preso ao suporte em C e sujeito aos carregamentos de toreao mostrados. Determine a tensio de cisalhamento nos pontos A e B e faga um rascunho da tensio de cisalhamento nos elementos de volume localiza- dos nesses pontos. S13. Um tubo de ago com didmetro externo de 62,5 mm & usado para transmitir 3 KW quando gira a 27 rev/minuto, De- ‘ermine, com aproximagao de méltiplos de 5 mm,o diametro interno d do tubo se a tensao de cisalhamento admissivel for agg = 70 MPa, Problema 5.13 S14, 0 cixo macigo de aluminio tem dimetto de 50 mm tensdo de cisalhamento admiss(vel z,,, = 6 MPa. Determine 0 maior torque T, que pode ser aplicado ao eixo se ele também estiver sujeito a outros carregamentos de torglo. Exige-se que , aja na diregdo mostrada. Determine também a tensio de ci- salhamento maxima no interior das regides CD e DE. 5. 0 eixo macigo de aluminio tem didmetro de 50 mm. Determine a tensio de cisalhamento maxima absoluta no ‘ixo e trace um rascunho da distribuigto da tensio de cisa- Thamento ao longo da linha radial do eixo onde a tensio de cisalhamento 6 maxima, Considere 7, = 20N-m Problema 5.11 Problemas 5.14/15 136 Resistencia 00s waren °$:16. Omotor transmite um torque de SON mao.cixo AB, Esse torque é transmitido ao eixo CD pelas engrenagens em. Ec F Determine 0 torque de equilforio T’ no eixo CD e a tensiio de cisathamento maxima em cada eixo, Os mancais B, Ce D petite a livre rotacao dos eixos. 5:17. Seo torque aplicado a0 eixo CD for T” = 75m, de- termine a tensio de cisalhamento maxima absoluta em cada cixo. Os maneais B, Ce D permitem a livre rotagio dos eixos, c omotor impede a rotagio dos cixos. Problemas. 5.16/17 5.18. tubo de cobre tem didmetro externo de 62,5 mm e didmetro interno de 57,5 mm. Se estiver firmemente preso & parede em C e for submetido a um torque uniformemente distribuido, como mostra a figura, determine a tensfio de ci- salhamento desenvolvida nos pontos A e B. Esses pontos se cencontram na superficie externa do tubo. Faga um rascunho da tensdo de cisalhamento sobre os elementos de volume lo- calizados em A e B. 5.19. O tubo de cobre tem didmetro externo de 62,5 mm e diimetro interno de 57,5 mm. Se estiver firmemente preso a parede em C e for submetido ao torque uniformemente istribuido ao longo de todo o seu comprimento, determine a tensio de cisalhamento maxima absoluta no tubo, Diseuta a validade desse resultado, 625 N-m/m \_p0sin Problemas 5.18/19 °820. O eixo macigo com 60 mm de didmetro esta sujei- to aos carregamentos de torgio distribuidos e concentrados mostrados na figura, Determine a tensdo de cisalhamento nos pontos A e B e trace um rascunho da tensio de cisalha- ‘mento nos elementos de volume localizados nesses pontos. S21. O eixo macigo com 60 mm de diémetro esté sujeito 0s carregamentos de torgio distribuidos ¢ concentrados mostrados na figura. Determine as tens6es de cisalhamen, to maxima e minima no eixo e especifique suas localizagoe, medidas em relagio & extremidade fxa, 5.22. cixo macigo ¢ submetido aos carregamentos de tor ‘do distribufdos e concentrados mostrados na figura. Deter mine o dimetro d exigido para o eixo se a tensao de cisalha ‘mento admissfvel para o material for 7, = 175 MPa, Bs, 200mm Problemas 5.20/22 5.23. Os cixos de ago estio interligados por um filete de solda como mostra a figura. Determine a tensfo de cisala ‘mento média na solda ao longo da seco a-a se 0 torque ap. cado aos eixos for T= 60 N- m, Observacito: A segto erfia ‘onde a solda falha encontra-se ao longo da seeao a-a, Problema 5.23 “S24, A haste tem didmetro de 12 mm e peso de 80 Nie Determine a tensfo de tor¢io maxima provocada na hase pelo seu peso em uma sogiio localizada em A, 8.25, Resolva o Problema 5.24 para a tenséo de torgéo me ximaem B Problemas 5.24/25 7: onsdere 0 problema geral de um eixo circular $36 ato por sepmentos cA CM aD CSE Hower composi Po jxo, como mostra figura, escreva um codigo orgies al que possa ser usado para determinar aten- sae eto longo do exo Mostre umn apliagio do ebix0 a tte, = 06m,¢,~ 50mm, L, = 1.2m,¢, = 25mm, 427. O poste de madeira o qual esté enterrado no solo até js metade de seu comprimento, é submetido a um momento de torgdo de $0 Nm que o faz giar a uma velocidade angu- lar constante. Esse momento enfrenta a resisténcia de uma disirbuigto linear de torque desenvolvida pelo atrto com 0 solo, que varia de zero no solo a f, N m/m na base do poste Determine o valor de equilfbrio para fe, entio,calcule a tensio de cisalhamento n0s pontos A e B que se encontram nasuperficie externa do poste. SON Problema 5.27 S28, Uma mola cilindrica ¢ composta por um anel de bor ‘acha preso a um anel e eixo rigidos. Mantendo o ane fixo {licando um torque T ao eixo, determine a tensio de cisa- mento méxima na borracha, Torcko 137 529. 0 eixo tem didmetro de 80 mm ¢, devido ao atrito na superficie no interior do furo, est sujeito a um torque varidvel descrto pela fungio t = (25xe) N - mim, onde x é dado em metros. Determine 0 torque minimo 7, necessirio para vencer 0 atrto e fazer o eixo girar. Determine também a tensio maxima absoluta no eixo, Problema 5.29 5.30, O eixomacigo temconicidade linear de r,em uma ex- tremidade e r, na outra extremidade, Deduza uma equagio que d@ a tensio de cisalhamento maxima no eixo em uma Iocalizagao x a0 longo da linha central do eixo. Problema §.30 531. Ao perfurar um pogo 2 velocidade angular constante, ‘2 extremidade inferior do tubo de perfuracao encontra uma resistencia A torgio 7, Além disso, o solo ao Tongo das la- terais do tubo eria um torque de atrito distribuido ao longo do comprimento do tubo, que varia uniformemente de zero na superficie B a 1, em A. Determine 0 torque minimo T, que deve ser transmitido pela unidede de acionamento para se vencerem os torques de resistencia e caleule a tensto de cisalhamento maxima no tubo. O tubo tem raio externo r, © raio interno r, 138 ResistENCiA DOs WarERIAS "832. O cixode transmissio AB de um automével é feito de ‘ago com tensiio de cisalhamento admissivelr,,, = 56MPa, Se © didmetro externo do eixo for 62,5 mm e 0 motor transmitit 165 kW ao eixo quando estiver girando a 1,140 reviminuto, determine a espessura minima exigida para a parede do cixo. 833. O projeto prevé que 0 eixo de transmissiio AB de um automével sera um tubo de parede fina. O motor transmite 125 kW quando 0 cixo esté girando a 1.500 reviminuto. De- termine a espessura minima da parede do eixo se 0 didmetro externo for 62,5 mm. A tensdo de cisalhamento admissivel ‘do material é 7, = 50 MPa. 534. Omotor de engrenagens pode desenvolver 100W quan- do gira a 300 reviminuto, Se o exo tiver dimetro de 12 mm, determine a tensio de cisalhamento maxima que serd dese volvida no eixo. 535. O motor de engrenagens pode desenvolver 100 W {quando gira a 80 reviminuto. Se a tensfo de cisalhamento admissivel para 0 eixo for Ty, = 28 MPa, determine, com aproximagio de maltiplos dé’ mm, o menor dimetro do eixo que pode ser usado. Problemas 5.34/35 5.36, Ocixo de transtissiio de um trator é feito de um tuby de ago com tensdo de cisalhamento admissivel 7, = 42 MPs, Se 0 didmetro externo for 75mm ¢ o motor transmitir 145 ky a0 eixo quando estiver girando a 1.250 rev/minuto, deter. mine a espessura minima exigida para a parede do eixo, 5.37. O moto-redutor de2,5 kW pode girar a 330 reviminy. to.Se 0 didmetro do eixo for 20 mm, determine a tensio é, cisalhamento maxima que sera desenvolvida no eixo, 5.238, moto-redutor de 2,5 KW pode girar a 330 rev/m auto, Se a tensio de cisalhamento admissivel para 0 eixg {or ry, ~ 56 MPa, determine, com aproximagio de mltipes de-5 mm, o menor dimetro do eixo que pode ser usado, Problemas 5.37/38 5.39, O cixo macigo de ago AC tem diametro de 25 mme esta apoiado nos mancais lisos em D e E. O eixo esté aco plado a um motor em C, que transmite 3 kW de poténcia 0 eixo quando esté girando a 50 revis. Se as engrenagens A ¢ B absorverem 1 kW e 2 kW, respectivamente, determine a tensio de cisalhamento maxima desenvolvida no eixo no interior das regides AB e BC. O eixo é livre para gicar em seus maneais de apoio D e B, Problema 5.39 “S40, Um navio tem um eixo de transmissio da hélice gira a 1.500 reviminuto quando esté desenvolvendo 1.500kW- Seo eixotiver 2.4m de comprimento e 100 mm de diam determine « tensio de cisalhamento maxima no eixo cas 4a por torgao. S41, motor A desenvolve poténcin de 300 W gira ap lia acoplade a 90 reviminuto, Determine os diimetros ex dos para os eixos de ago nas polias em A e B se tensi0 cisalhamento admissivel for 7,,, = 85 MPa, sa eu tert a pa sa vi ep ‘a de sie rer 150mm Problema 5.41 sue Omotrtransnite 40D 2 inode ag AB, 8 Smt ey eterno de mm ime gra o material for 7,,, = 175 MPa. Problema 5.42 543, 0 motor transmite 40 KW quando esté girando a taxa ‘constante de 1.350 rpm em A. Esse carregamento € transmi Lido no eixo de ago BC do ventilador pelo sistema de correia ‘ polia mostrado na figura. Determine, com aproximagio de ilkiplos de 5 mm, o menor didmetro desse eixo se a tenso de cisalhamento admissivel para o ago for 84 MPa, 2 2o0 mm] A 100 mn, Problema 5.43 5.4 Angulo de torgao _ As vezes, o projeto de um eixo depende de restri- $8es & quantidade de rotagdo ou torgo que pode ocor- ter quando o eixo é submetido a um torque. Além do mais, saber calcular o Angulo de torgio para um eixo Torgko 139 € importante quando analisamos as reagdes em eixos estaticamente indeterminados. Nesta seco, desenvolveremos uma formula para determinar 0 dngulo de toreao ¢ (fi) de uma extremi- dade de um eixo em relagao & sua outra extremidade. Consideraremos que 0 eixo tem seco transversal cir- cular que pode variar gradativamente ao longo de seu comprimento (Figura 5.15a) e que o material € homo- géneo c se comporta de maneira linear elstica quan- do 0 torque ¢ aplicado, Como ocorreu no caso de uma barra carregada axialmente, desprezaremos as defor- ‘mages localizadas que ocorrem nos pontos de aplica- gio dos torques e em locais onde a segdo transversal muda abruptamente, Pelo principio de Saint-Venant, esses efeitos ocorrem no interior de pequenas regives do comprimento do eixo e,em geral, provocam apena um leve efeito no resultado final. ‘Usando 0 método das segées, isolamos do eixo um disco diferencial de espessura dx localizado na posi¢&o x (Figura 5.15b). O torque interno resultante é repre- sentado por T(x), visto que © carregamento externo o) Figura 515 140 ResistéNcIA 00s wareaIas pode acarretar variagéo no torque interno ao longo da linha central do eixo, A agdo de T(x) provocard uma tor- 40 no disco, de tal modo que a rotagao relativa de uma de suas faces em relaco & outra seré dé (Figura 5.15b), O resultado € que um elemento de material localizado em um raio arbitrério p no interior do disco sofrerd uma deformagio por cisalhamento y. Os valores de y © db do relacionados pela Equacao 5.1, a saber, dx. dg =y A (5.13) Visto que a lei de Hooke (r = Gy) se aplica e que a tenstio de cisalhamento pode ser expressa em termos do torque aplicado pela férmula da torgio 1 = Tx)pMI(x), ento y = T(x)p/N(x)G. Substituindo essa expresso na Equacdo 5.13, 0 angulo de torgio para o disco é p= 2) = TaH6" Integrando em todo 0 comprimento L do eixo, ob- temos o fingulo de torgio para o eixo inteiro, a saber, “T (x) dx [+ f Tl Nessa expressiio, = Angulo de torgao de uma extremidade do cixo em relagao a outra extremidade, medi- do em radianos T(x) = torque interno na posi¢io arbitréria x, de- terminado pelo método das segées e pela equagao de equilibrio de momento aplica- da em torno da linha central do eixo (5.14) I(x) = momento polar de inérci em fungaio da post G = médulo de elasticidade ao cisalhamento gy material do eixo express, Torque e area de seco transversal cons tantes. Na pritica da engenharia, normalmente g material € homogéneo, de modo que G € constante ‘Aém disso, a érea da se¢do transversal do cixo e oto, que aplicado so constantes ao longo do compriments do cixo (Figura 5.16). Se for esse 0 caso, 0 torque int no T(x) = T,o momento polar de inércia J(x) = Jey Equacio 5.14 podem ser integrados, 0 que resulta TL [o-™ 615) As semelhangas entre estas duas equagées © as equa Bes para uma barra carregada axialmente (5 = P(x}, AQ)E e 8 = PL/AE) devem ser notadas. Podemos usar a Equacdo 5.15 para determinar » médulo de elasticidade ao cisalhamento G do mate rial. Para tal, colocamos um corpo de prova de con, primento e diémetro conhecidos em uma maquina de ensaio de torgao como a mostrada na Figura 5.17. Ep. to, 0 torque aplicado Te 0 Angulo de torcao ¢ sio medidos entre um comprimento de referencia L. Pel Equagio 5.15, G = TL. Em geral, para se obter un valor mais confidvel de G, realizam-se diversos desses ensaios ¢ utiliza-se o valor médio. Se 0 eixo for submetido a vérios torques diferentes ou se a frea da seco transversal ou o modulo de cis: thamento mudar abruptamente de uma regitio do eitd para a seguinte, a Equagdo 5.15 podera ser aplicads a cada segmento do eixo onde essas quantidades sio todas constantes. Entao, o Angulo de torgio de umaes Figura 5.16 Unidade mével sobre trilhos igura 5.17 os Cor 5.16, pu shade «qual pole fst in P nal, esti sha ey serd sider inter eau torqu mui r am (fro Veta coma Figura 5.18 tremidade do eixo em relagio a outra é determinado pela soma vetorial dos angulos de torgio de cada seg- imento, Pata esse caso, TL = DYig (5.16) Convengao de sinal. Para aplicar a Equagio 5:16, temos de desenvolver uma convengio de sinal para 0 torque interno e para o angulo de torgo de ‘uma extremidade do eixo em relagdo & outra extremi- dade, Para tal, usaremos a regra da mao direita, pela qual o torque e o Angulo serao positivos desde que 0 polegar esteja direcionado para fora do eixo quando ‘05 dedos 0 envolverem para dar a tendéncia da rota- gio (Figura 5.18), Para ilustrar a utilizagdo dessa convengao de si- nal, considere o eixo mostrado na Figura 5.19a, que ‘std submetido a quatro torques. O Angulo de torgao da extremidade A em relagio A extremidade D deve ser determinado, Para este problema, devemos con- siderar trés segmentos do eixo, visto que 0 torque interno muda em B e C. Os torques internos para cada segmento sao determinados pelo método das segdes (Figura 5.19b). Pela regra da mao direita,com Lorques positivos direcionados para longe da exire- ‘midade secionada do eixo, temos T,, = +80 N +m, Tye ~T0N+ me Te, = —10 N+ m, Esses resultados também so mostrados no diagrama de torque para Oeixo (Figura $.19c). Pela Equagao 5.16, temos (480N-m) Lay ON-m) Lc. ayy =D Ban, CON) Pac IG IG 4 AON: m) Lep IG Torcko 141 Se substituirmos os outros dados e encontrarmos uma resposta positiva, significa que a extremidade A giraré na diregao indicada pelos dedos da mao direita quando 0 polegar estiver direcionado para fora do eixo (Figura 5.19). A notagao de indice duplo é usada para indicar ‘esse dingulo de torgio relativo (¢,.);entretanto, se 0 an- gulo de torgao tiver de ser determinado em relagdo a um ‘ponio fixo, ser usado apenas um indice, Por exemplo, se Destiver localizado em um apoio fixo, entdio 0 angulo de torcio calculado seré representado pot ¢, 10m Ten= 10N-m o Tm) 80 142 ResstéNcia 00s MATERIA PONTOS IMPORTANTES Angulo de torgdo é determinado pel a orgdo,r = Tp/,e pela relaglo entre a rotacao relativa ea deformagao por csalhamento ada pela equacio di de(p. Pot fim, essas equacies sio combinadas pela lei de Hooke, = Gy, que dé como resultado a Equacso 5.14 * Visto que a lei de Hooke ¢ usaca no desenyolvimento da formula para o dngulo de toredo,é importante que os tor. ‘ques aplicados nio provoquem escoamento do material e que o material seja homogéneo ¢ se comporte de mancira linear eléstica ee PROCEDIMENTO DE ANALISE. © Angulo de toreio de uma extremidade de um cixo ou tubo em relagdo & outa extremidade pode ser determina. do pela aplicacdo das equagdes 5.14 a 5.16 Torque interno, * 0 torque interno é determinado em um ponto sobre a linha central do eixo pelo método das segdes e pela equacio de equilfbrio de momento aplicada ao longo da linha central do eixo. * Se. torque variar ao longo do comprimento do eixo, deve-se fazer um corte (segio) na posigao arbitrétia x ao longo do cixo,¢ 0 torque é representado como fungao de x, isto é, T(x). * Se virios torques externos constantes agirem sobre o eixo entre suas exiremidades, deve-se determinar, entdo, 0 torque interno em cada segmento do eixo, entre quaisquer dois torques externos.Os resultados podem ser represen. tados como um diagrama de torque. Angulo de torcao. * Quando a érea da segio transversal circular variar ao longo da linha central do eixo, o momento polar de inércia deve ser expresso em fungiio de sua posiglo x a0 longo do elxo, J(x) + Se o momento polar de inércia ou o torque interno mudarem repentinamente entre as extremidades do eixo, enti = (TEAC) G) dx ou 6 = TLIG deve ser aplicada a cada segmento para o qual J, G ¢ Tso continuos ou constantex * Ao determinar 0 torque interno em cada segmento, néo se esquesa de utilizar uma convengao de sinal consstente, tal conto a que discutimos na Figura 5.18. Além disso, nfo se esquega de usar um conjunto consistente de unidades quando substtuir dados numéricos nas equagbes. Esses resultados também so mostrados no diagrama de ter ‘que (Figura 5.206), As engrenagens acopladas a extremidade fixa do eixo Angulo de torgé de ao estio sujeitas aos torques mostrados na FiguraS.200. cine é Seo médulo de elasticidade a0 cisalhamento for 80 GPa e 0 eixo tiver didmetro de 14 mm, determine o deslocamento J = £(0007 m)' do dente P da engrenagem A. O cixo gira livremente den 2 ‘ro do mancal em B - © momento polar de inéreia para 7(10°%) mt Aplicando a Equacéo 5.16 a cada segmento e fazendo asom SOLUCAO algébrica dos resultados, temos Torque interno. Examinando a figuta, vemos que os tor ; ues nos segmentos AC, CD e DE sto diferentes, porém gy, pT __(#150N-m)(O4m) constantes em cada segmento, A Figura 5.20b mostra diagra- IG 3,77(10) m* [80(10°) N/m? mas de corpo livre de segmentos adequados do eixo junta- (-10N-m)(03m)__ ‘mente com os torques internos caleulados, Pela regra da mio + Sao) mw eo) N/a dircita c pela convengao de sinal estabelecida, a qual afirma 3:77(10™) ma [80(10°) N/m’) que a diregao de um torque positivo se afasta da extremida- de secionada do eixo, temos (A70N-m)(0,5 m) 5 ee = 02120 Tye = #150: Tay = =130 Nm Ty, = 170N-m 3.77(10°*) ma 80(10) N/m} Tm) 4 0212 rad P 100 me id “o Figura §.20 Torcho 143 Visto que a resposta & negativa, pela repra da mio direita, 0 polegar esté orientado na direcio da extremidade E do eixo © portanto,a engrenagem A gitaré conforme mostra a Figu- ra5.20d. (O deslocamento do dente P na engrenagem A é $7 = (0212 rad\(100 mm) = 212mm ——_Resposta OBSERVACAO: Lembresse de que essa anilise 86 € vélida se a tenstio de cisalhamento nao ultrapassar o limite de pro- porcionalidade do material Os dois eixos macigos de ago mostrados na Figura 5.214 ‘esto interligados por meio das engrenagens engrenadas. Determine o angulo de torgao da extremidade A do eixo, ‘AB quando é aplicado o torque T = 45 N « m. Considere G = 80 GPa, O cixo AB é livre para girar dentro dos man- Be F,enquanto 0 eixo DC € fixo em D. Cada eixo tem diaimetro de 20 mm. (0). rbhs= 25 ND, pai) (to) Zn eee Deg o75 m Wr F=300N7 9 ® p= 00134 rad Te4SNm po won “Sea 0,150 m Figura S2t SOLUCAO Torque interno. As figuras 5.21b ¢ 5.2le mostram diagra- sas de corpo livre para cada cixo. A soma dos momentos ‘0 longo da linha central x do eixo AB produ a reagio tan- fgencial entre as engrenagens F = 45 N- mi0,15 m = 300 N. Entfo, somando-se os momentos em torno da linha central x do eino DC essa forgacria um torque (T,), = 300N (075 m) = 225 N-mnoeixo DC. 144 ResstéNcia 005 MATERAIS Angulo de torgdo. Para resolver o problema,em primeito lugar, ealeularemes a rotagio da engrenagem C devido 40 torque de22,5N- mano cixo DC (Figura 521h) Ese ingulo, de torgiio é Thee G2SN-m/(4Sm) yey $e" "FG. ~ GajAy(a010 my") Naw” "OPE Visto quo as engrenagens na extremidade do eixo estéo ‘engrenadas, a rotaglo , da engrenagem C provoca a rota- 40.6, da engrenagem B (Figura 5.21c), onde ,(O,15 m) = (0,0269 rad)(0,075 m) p= 0.0134 rad Agora, determinaremos o angulo de torgio da extremidade Acem relagio & extremidade B do eixo AB causada pelo tor- que de 45 Nm (Figura 5.216), Temos . (445.N-m)(2m) (7/2)(0,010 my*[80(10") N/m] +00716 rad Portanto, a rotagio da extremidade A é determinada pela soma de ¢y ¢ 4, visto que ambos 0s dngulos estio nia ‘mesma direcao (Figura 5.21c). Temos 00850 rad Resposta Ey © poste macigo de ferro fundido com 50 mm de dié- metro mostrado na Figura 5.22a esté enterrado no solo até 600 mm de seu comprimento total. Se for aplicado um tor ‘que em sua parte superior com uma chave de torque rigida, determine a tensio de cisalhamento méxima no poste e 0 Angulo de torgio na parte superior. Considere que o torque estaria prestes a girar o poste e que o solo exerce uma resis- {éncia uniforme & toreao /N- mm/mm ao longo dos 600 mm de comprimento que esto enterrados. G = 40(10°) MPa, SOLUCAO. Torque interno. O torque interno no segmento AB do poste é constante. Pelo diagrama de corpo livre (Figura 5.22b), temos M, = by byy = 00134 rad + 00716 rad i Ty 100 N(300 mm) = 30 x 10° N- mm valor da distribuigdo uniforme do torque ao longo do seg- mento BC que esté enterrado pode ser determinada pelo cequilibrio do poste inteiro (Figura 5.22c), Aqui, 2M, 100N(300 mm) ~ (600 mm) = 0 1=50Nem @ Figura 5.22 Por consequéncia, pelo diagrama de corpo livre de uma ‘go do poste localizada na posigio x no interior da regio BC (Figura 5.224), temos 2M,= 0 Tye 50x =0 Ty, = 50x Tensio de cisalhamento maxima. A maior tensfo de & sathamento ocorre na regio AB, visto que o torque & 0 rT Ang dop dop o mater f tong sou Torqu eon 52 Angul Finn | ese ude nal asa Asie, Aplican : oe ome Tyo _ 30. 10°N- mm 25 mm) _ 29 N jmm? fas =P PVRS my" Resposta de torgio. © Angulo de toreto na parte superior ae pode ser determinado em relagio a parte inferior So ee mae pra i Abo orn AB e BC stem tre e portant nese case, temos Tatas , (1% Toc te | eae) +f IG (20 10% Nan), "SOs je GS 27.108 Nem, 50{(600)?/2] Nan? S IG IG 30 108 Nm? 30.10" Nam” ___ = 0147 rad (e/2NS my" 400°) Neran Resposta So ESI 5.10 eixo cOnico mostrado na Figura 5.23a ¢ feito de um material com médulo de cisalhamento G. Determine o an- iulo de torgio de sua extremidade B quando submetide a0 torque, SOLUGAO_ Torque interno, Examinando a figura ou o diagrama de corpo livre da sega localizada na posigao arbitréria x (Figu- 145.2%b),0 torque interno é T, Angulo de torgéo, Aqui, momento polar de inércia va- finao longo da fina cental do eixoe, portanto,devernos ex- press-o em termos da coordenada x, O raioc do eixo ein x prdeser determinado em temos dex por edleulo proporcio- nol wsando a ineinagdo da eta A na Figuca 5.23. Temos Assim,em x, Ja) =F] [a - Aolicando a Bquagio 5.14, temos Torcko 145 Executando-se a integracdo por meio de uma tabela de integrais, o resultado torna-se Class Zea (3-4) 146 Ressténcia 00s wareRIAs Rearranjando os termos, obtemos 2rL| (2 taq+ ‘) aac Resposta cic Para fazer uma verificagao parcial deste resultado, observe que quaodo c, = = enti, = Th Th [@Adie ~ 76 que é a Equacao 5.15, PROBLEMAS “SA, As helices de um navio estio acopladas a um eixo ma- «igo de ago A-36 com 60 m de comprimento, diimetro externo de 340 mm e diémetro interno de 260 mm. Se a poténcia de saida for 4,5 MW quando 0 eixo gira a 20 radis, determine a tensfo de torgio maxima no eixo e seu Angulo de torgio. 5A5,_Um eixo ¢ submetido a um torque T. Compare a efeti- vidade da utilizagio do tubo mastrado na figura com a de uma ‘segio maciga de raio c Para isso, calcule o aumento percentual na tensio de torgio ¢ no ngulo de torgio por unidade de com- primento para o tubo em comparagio com o da segio macica, Problema 5.45 $46, © eixo de transmissio tubular para a helice de um ae~ rodeslizador tem 6m de comprimento, Se o motor transmitir 4 MW de poténcia ao eixo quando as hélices giram a25 radi, determine o didmetro interno exigido para 0 eixo, conside- rando que o difmetro externo seja 250 mm, Qual é 0 éngulo de torgio do eixo quando ele ests em operagio? Considere Taq = 90 MPa e G'= 75 GPa. Problema 5.46 SAT. O cixo de ago A-36€ composto pelos tubos AB e cp ‘© uma segio maciga BC. Esté apoiado em mancas isos gue permitem que ele gite livremente. Se as engrenagens, pre sas as extremidades do eixo, forem submetidas a torques dg 85.N--m, determine o Angulo de torgdo da engrenagem 4 em relagdo & engrenagem D. Os tubos tém dimetto exter rno de 30 mm e didmetro interno de 20 mm. A seg mai tem didmetro de 40 mm. Problema 5.47 "SAB. O eixo de ago A-36 & composto pelos tuibos AB e CD © uma seco maciga BC. Esté apoiado em mancais lisos que permitem que ele gire ivremente. Se as engrenagens, press extremidades do eixo, forem submetidas a torques de 85 N-m, determine 0 Angulo de torgio da extremidade B da segio ‘maciga em relagio a extremidade C. Os tubos tém didmeto externo de 30 mm e didmetro interno de 20 mm. A seyio ‘maciga tem didmetro de 40 mm, Problema 5.48 5.49, eixo da hélice do hidrofélio é de ago A-36 e til 30 m de comprimento. Esté acoplado a um motor diese! e linha, o qual transmite uma pot@ncia méxima de 2,000 kW Provoca rotagdo de 1.700 rpm no eixo, Se o difimetro exle tno do eixo for 200 mm a espessura da parede for 10 # determine a tensio de cisalhamento maxima desenvolvilt no eixo, Determine também o Angulo de torgao no éiX0' poténcia total , 5.30 Det 55 mode log etsy Me cal toque, pee ee oe ‘450, As extremidades estriadas e engrenagens acopladas sro de ago A-36 estdo sujeitas aos torques mostrados. ‘Desermine o Angulo de torgao da engrenagem Cem relagdo engrenagem D.O exo tem diimetro de 40 mm, Problema 5.50 S81. Ocixo de ago A-36 de 20 mm de didmetro ¢ submeti- ‘do aos torques mostrados, Determine o Angulo de torgio da extremidade B. Problema 5.51 S82. 0 parafuso de ago A-36 com 8 mm de dimetro esta $atafusado frmemente a0 bloco em A. Determine as forgas malutadss que devem ser apicadas a chave de torque de Tee tea ten decisalhamento maxima no paraluso seja ech Cateue também o deslcamentocorrespondente ula forga F necessério para causar essa tensio, Conside- Feque a chave de torque sejarigida Toagko 147 Problema 8.52 5.83. A turbina desenvolve 150 kW de poténcia, que é {ransmitida as engrenagens de tal modo que C recebe 70% e D recebe 30%, Se a rotagdo do eixo de aco A-36 de 100 mm de diametro for @ = 800 reviminuto, determine a tenstio de cisalhamento méxima absoluta no eixo e o Angulo de toreio da extremidade E do eixo em relagao a B. © mancal em £ permite que o cixo gire livremente em torno de seu eixo. Problema §.53 554. A turbina desenvolve 150 kW de poténcia, que & {ansmitida as engrenagens de tal modo que C e D recebem ‘quantidades iguais. Se a rotagdo do eixo de ago A-36 de 100, mm de diametro for w = 500 reviminuto, determine a tensio de cisalhamento maxima absoluta no eixo e a rotagao da ex- tremidade B do eixo em relaciioa FO mancal em C permite que o eixo gire livremente em torno de seu eixo. Problema 5.54 148 Resistencia 00s MaTeRIAs 5.55. O motor transmite 33 kW ao eixo de ago inoxids- vel 304 quando gira a 20 Hz. O eixo é apoiado em mancais lisos em A e B, que permitem a livre rotagao do eixo. As engrenagens Ce D presas ao eixo absorvem 20 kW e 12 kW, respectivamente, Determine o difimetro do eixo com apro- ximagio de mm se a tensdo de cisalhamento admissivel for Taq = 56 MPa € 0 ngulo de torgdo admissivel de C em relagio a D for 0,20°, "8.86. O motor transmite 33 kW ao eixo de ago inoxidavel 304 quando gira a 20 Hz. O eixo tem didmetro de 37,5 mm € estd apoiado em mancais lisos em A e B, que permitem a livre rotagio do cixo. As engrenagens Ce D presas 20 vixo absorvem 20kW e 12 kW, respectivamente, Determine a ten- sio maxima absoluta no eixo e o Angulo de torgao da engre- rhagem C em relagao a engrenagem D. 57, motor produz um torque T= 20N-mna engrena- ‘gem A, Se a engrenagem C travar repentinamente e parar de girar, mas B puder girar livremente, determine o fngulo de torgio de Fem relagdo a Ee de Fem relagio a D do cixo de ago L2 cujo didmetro interno é 30 mm e didimetro externo é 50 mm. Calcule também a tensio de cisalhamento méxima absoluta no cixo. O eixo est apoiado em mancais, emGeH. Problema 5.87 5.58. Os dois eixos sio feitos de ago A-36, Cada um tem didmetro de 25 mm e ambos esto apoiados em mancais em A, Be C que permitem livre rotagao. Se 0 apoio em D for fixo, determine o Angulo de torgio da extremidade B quando 0 torques sfo aplicados 20 conjunto como mostra a figura, 5.89. Os dois eixos sio feitos de ago A-36. Cada um tem didmetro de 25 mm e ambos esto apoiados em mancais em. A,B e C que permitem livre rotagdo. Se 0 apoio em D for fixo, determine o Angulo de torgtio da extremidade A quando (08 torques sio aplicados ao conjunto como mostra a figura. Problemas 5.58/59 5.60. Considere o problema geral de um eixo circular com. posto por m segmentos, cada qual com raio c, € médulo i cisalhamento G,. Se houver n torques no eixo, como mosey a figura, esereva um eddigo computacional que possa ser ua do para determinar 0 angulo de torgio de sua extremidade 4 Mostre uma aplicacao do eédigo usando os valores L, = 05m, 002 m,G, = 30GPa, ., = 1,5m,¢, = 005m, G, = 15 Gy, ~450'N m,d, = 025m, T, = 600 N-m,d, = 088m, Problema 5.60 S61, Os cixos de 30 mm de didmetro sto feitos de agoter ramenta L2 e estio apoiados em mancais que permitem a cixos girarem livremente, Se o motor em A desenvolver torque T= 45 Nm no eixo AB, enquanto a turbina em Bé fixa e nfo pode girar, determine a quantidade de rotagio ds cengrenagens B ¢ C. Problema 5.61 S02 cont 568. ste to super tkve taba, heen S64. haste dew ing Qeixo mac ia suet 0s ATTRA a pent 2kN-m/em a oom a Problema 5.62 ‘encontra ‘uperficie B a¢,em A, Determine o torque necessério £-eraio interno, O médulo de cisalhamento é G. Problema 5.63, ‘nim e espessura de parede de 3 mm. igo de 60 mm de diametro€ feito de ago A-36 entos de torgdo distribuides & con- Mpatrados na figura. Determine o Angulo de torgdo pide livre A do exo devido a esses carregamentos, ‘Quando um pogo € perfurado, considera-se que a ex- jramidade do tubo da perfuratriz que se aprofunda no solo ima resistencia & torglo 7, Além disso, 0 atrito do ole ao longo das laterais do tubo cria uma distribuigdo linear de torque por unidade de comprimento que varia de zero na tleve ser fornecido pela unidade de acionamento para gitar 0 tubo. Caleule também o Angulo de torgio relativo de uma ex- iemidade do tubo em relagio a outra extremidade no instan- {ecm que 0 bo esté prestes a girar. O tubo tem raio externo ‘$64.0 conjunto é feito de ago A-36 e 6 compost por uma haste macica de 15 mm de diametro conectada ao interior ‘le wn tubo por meio de um disco rigido em B. Determine 0 ‘Angulo de torgio em A. O tubo tem didmetro externo de 30 Toagho 149 5.65, O dispositivo serve como uma mola de torgo com- pacta. E feito de ago A-36 e composto por um eixo interno macigo CB embutido em um tubo AB e acoplado a esse tubo por um anelrfgido em B. Podemos considerar que o anel em A também é rigido e esta preso de modo que nso pode gira. Se um torque T = 0,25 Nm for aplicado ao eixo, determine 0 Angulo de toreao na extremidade C ¢ a tensio de cisalha- ‘mento méxima no tubo ¢ eixo. 5.66. © dispositivo serve como uma mola de torso com- pacta. E feito de ago A-36 e composto por um eixo interno ‘macigo CB embutido em um tubo AB e acoplado a esse tubo por um anelrfgido em B. Podemos considerar que 0 anel em A também é rigido e esta preso de modo que niio pode girar. Sea tensio de cisalhamento admissivel para 0 material for “aq = 84 MPa € 0 Angulo de torcio em C estiver limitado a du, = 3°, determine o torque maximo T que pode ser apli- cado na extremidade C. mom] Problemas 5.65/66 5.67. O eixo tem raio c ¢ esté sujeito a um torque por uni- dade de comprimento f, distribuido uniformemente por todo ‘© comprimento L do eixo. Se ele estiver preso em sua ex- tremidade distante A, determine 0 ngulo de torgio na Problema 5.67 "5.68. © parafuso de ago A-36 & apertado dentro de um furo de modo que o torque de reagio na haste AB pode ser expresso pela equago 1 = (a?) N- mim, onde x & dado em metros Se um torque T= 50. Nm for aplicado & cabega do parafuso, determine a constante ke a quantidade de torgio ‘nos 50 mm de comprimento da haste. Considere que a haste tem um raio constante de 4 mm. 5.69, Resolva 0 Problema 5.68 se 0 torque distribuido for 1 (ee) Nomim. 150 Resistencia 00s arenas Problemas 5.68/69 5.10, Ocontomo da superticie do eixo 6 definido pela equa- gio y = e*,onde a é uma constante. Se o eixo for submetido um torque 7 em suas extremidades, determine o fingulo de torglo na extremidade A em relagio a extremidade B,O médulo de cisalhamento € G. Problema 5.70 5.71, O eixo de ago A-36 tem diametro de 50 mm e esté sujeito aos carregamentos distribufdos e concentrados mos trados. Determine a tensio de cisalhamento méxima absolu- ta no eixo e construa um grafico para 0 Angulo de torgao do cixo em radianos em relagio a x, Problema 5.71 “8.72, Uma mola cilindrica ¢ composta por um anel de bor. racha preso a um anel e eixo rigidos. Se o anel for mantido fixo © um torque T for aplicado ao eixo rigido, determine o Angulo de torgio do cixo, O médulo de cisalhamento da bor- racha & G. Diea: Como mostrado na figura, a deformacto 4, elemento no rao r pode ser determinada por d= dry.) essa expressio juntamente com r= i(2zr'h) do Problens 5.28 para ober o resultado. Problema §.72 5.5 Elementos estaticamente indeterminados carregados com torque Um cixo carregado com torque pode ser class: cado como estaticamente indeterminado se a equagio de equilibrio de momento aplicada em torno da lita central do eixo no for adequada para determinar 0 torques desconhecidos que agem no eixo, Um exent plo dessa situagdio € mostrado na Figura 5.24a, Con mostra o diagrama de corpo livre (Figura 5.24b), torques de reacdo nos apoios A e B sto desconhecidos Exige-se que 3M, =0; T-TA-TB=0 Visto que hé somente uma equagio de equilit. relevante, porém duas incdgnitas, esse problema é sl ticamente indeterminado, Para obter uma soluciio, util zaremos 0 método de anilise discutido na Segao 44. A condi¢ao de compatibilidade necesséria, o¥# condigao cinemitica, exige que o Angulo de torgit de uma extremidade do eixo em relagio & outra tremidade seja igual a zero, visto que os apoios 1 extremidades sao fixos. Portanto, Fan 0 Para escrever essa equagao em termos dos torqi desconhecidos,consideraremos que o material s¢ om porta de maneira linear eldstica, de modo que are (rig 10 | A R pores ol a ty, Eq +p Cor +P: oe de Re Dei ‘ slhimetn SOtucA re carga ¢ deslocamento ¢ expressa por = TLWG. Gono sabemos que o torque interno no segmento AC er, fe que no segmento CB 0 torque interno é —T, {riguta 524), a equagio de compatibitidade em ques- fio pode ser eserita como Takac Talc _ 9 IG IG ‘Aqui,consideramos que JG € constante. Resolvendo as duas equagdes para as reagdes percebendo que L = Lp + Dye, 0btemos = 7 Lac roar( Observe que cada um desses torques de reagiio au- ‘menta ou diminui linearmente com a localizagao L 6 Ly, do torque aplicado. ‘0s torques desconhecidos em eixos est Equilibrio, . Equi 5 Compatibilidade, _ deslocamentos desconhecidos. x &+~°&;«O tia, 8°, Masi de ago mostrado na Figura 5.25a tem (iimetro de 20 mm. Se for submetido aos dois torques, de- mine as reagdes nos apoios fixos A e B. SOLUCAO Eine. Examinando o diagrama de corpo livre (Figura ty eines que o problema é estaticamente indetermi- | Tae due hd somente wna equagao de equiirio disponivel, Passo que os valores de'T, eT, sio desconhecidos Exige se -amente indeterminados s20 determinados por meio do cumprimento “dos requistos de equilibrio, compatibilidade e relagdo torque-deslocamento para o eixo. Torco 151 "+ Desene um diagrama de corpo livre do eixo para identificar todos os torques que agem sobre ele, Entao, escreva as juagGes de equilibrio de momento em torno da linha central do eixo. ‘Para escrever a equacto de compatibilidade, investigue o modo como 0 eixo sofrerd torgio quando submetido as _Satgas externas e considere como os apoios restringem o eixo quando ele sofre a torgao. ‘Expresse a condicdo de compatibilidade em termos dos deslocamentos rotacionais causados pelos torques de reago endo, use uma relagdo torque-deslocamento, como = TLAIG, para relacionar os torques desconhecidos com os a8 equagées de equilfrio e compaibilidade para os tonques de reagio desconhecidos Se qualquer dos valores n= for negativo isso indica que o torque age no sentido oposto ao da diregdoindicada no diagrama de compo live. 2M, =T, + 800N-m~SOON'm-T,=0 (1) Compatibilidade. Visto que as extremidades do eixo sao fixas, 0 angulo de torgdo de uma extremidade do eixo em relagio a outa deve ser zero. Por consequencia, a equaglo de compatibilidade pode ser escrita como $un=0 Essa condigio pode ser expressa em termos dos torques des- conhecidos pela relagio carga-deslocamento, $ = TLUG. 152 ResistéNcia 005 Mares wr Ts © Figura §.25 Aquishaitrés regides do eixo nas quais o torque interno € cons- tante, BC, CD e DA. Nos diagramas de corpo livre na Figura 5.25e, mostramos os torques internos que agem em segmentos do eixo por meio de cortes em cada uma dessas regises. Pela cconvengao de sinal estabelecida na Seco 5.4, temos RTx(02m) | (Ty + SOON sm), Ts03m) _ IG IG IG ou 187, - 027, = -750 @ Resolvendo as equagdes 1 € 2, obtemos T,=-MSN-m 7, =645N-m — Resposta O sinal negativo indica que T, age na dir trada na Figura 5.25b. jo oposta da mos- 0 eixo mostrado na Figura 5.26a € composto por um tubo de ago unido a um nicleo de latao. Se um torque T = 250 N- m for aplicado em sua extremidade, faga ung representacao gréfica da distribuiglo da tensio de cislha: mento ao longo da linha radial de sua érea de segio tran, versal. Considere G,,, 80 GPa, G,, = 36GPa, Distribuigho da tenso _Distrbuigéo da deform ide cisalhamento ‘poreisalhamento © @ Figura 5.26 SOLUGAO Equilbrio, A Figura 5.26) apresenta um diagrama deco" po livre do eixo. A reagio na parede representada pS uantidades descomhecidas de torque As quais resist!” G0, T,€ 0 lat&o, 7, 0 equilibrio exige 0 w 7 Compatibiidade. Evige-se que o angulo de toxeio sa tremidade A seja'o mesmo para o ago e para o lato, ¥! que eles esto unidos. Assim, pe Al Res bse re 0 465 Obse terface mec que 0 sisal OBsER mento Mais sma pa hide | magi $= bap = bu ptcando a relago carga~deslocamento, = TL1IG, tems Tole it se (Ge/2C20 mamy* — (10 rn) *]80(10") N/m’ Tigh © GeP2XG0 way 36(10°) N/a Tog = 83.35T ® evolvendo as equagdes 1 € 2, obtemos Ty = 242,72. N-m T= 728N+m sss torques agem em todo 0 comprimento do eixo, visto que rnenhum torque externo age em pontos intermedirios ao longo th linha central do eixo.A tensio de cisalhamento no niicleo de ltio varia de zero em seu centro a méxima na interface onde tle est em contato com 0 tubo de ago. Pela formula da torgio, 728N + mm - (10°) mm/m + 10 mm (/2\10 mamy* 4,63 N/mm? = 4,63 MPa Cas Barn. 190 tento de nahamento minima também ceonte Hae i rine 242,72. N+ mm - 10° mm/m 10 mm Coa e290 men = (10 me] = 10,30 N/mm? = 10,30 MPa ctfensio de cisalhamento myxima ocorre na superticie externa, 242,72 N «mm «10° mmm + 20mm. (/2((20 rom) = (10 mm] = 20,60 N/mm? = 20,60 MPa Cosbate (Os resultados sio apresentados no gréfico da Figura 5.26e Observe a descontinuidade da rensio de cisathamento na letlace latio-ago. sso era esperado, jf que os materiais tém Imidulos de rigidez diferentes; isto 6, 0 ago é mais rigido do se 0 latio (G,, > G,,) e, portanto, suporta mais tenso de étsalhamento na interface. OBSERVACAO: Embora, neste caso, a tens de cisalha- meno sea deseontinun a deformagdo por cisahamento no Maisexatamente,a deformagio por cisalhamento 6a mes- i fra ambos atio ago, o que pode ser demonstrado pela idle Hooke, y = 1/G, Na interface (Figura 5.264), a defor ‘magdo por cisathamento é £463? 5 G > 36105) N/mm? ~ 9128010) rad Cis Torgho 153 PROBLEMAS 5.73. O eixo de ago A-36 tem didmetro de 50 mm e esté preso nas extremidades A e B, Se for submetido a0 momen- {o, determine a tensdo de cisalhamento maxima nas regies ACe CB do cixo. Problema 5.73, 8.74, O tubo de bronze C86100 tem didmetro externo de 37,5 mm e espessura de 0,3 mm. A conexdo C esté sendo apertada com uma chave de torque. Se 0 torque desenvolvi- doem A for 16 N-m, determine o valor F das forgas conju- gadas, O tubo esté engastado na extremidade B. 875. 0 tubo de bronze C86100 tem didmetro externo de 3755 mm e espessura de 0.3 mm.A conexéoem C est sendo apertada ‘com uma chave de torque. Se for aplieada uma forga F= 100N, determine a tensio de cisalhamento maxima no tubo. Problemas 5.74/75, "5:16, O eixo de aco & composto por dois segmentos: AC, com diametro de 12 mm e CB, com diametto de 25 mm. Se estiver preso em suas extremidades A ¢ B e for submetido a um torque de 750 Nm, determine a tensio de cisalhamento, maxima no eixo. G,,, = 75 GPa. 2mm A Ft c aS P Tg Pot Som _[ 25mm om a 0m 3 <7 SH Problema 5.16 154 ResstéNcia 005 MATERA 5.77. Ocixo ¢ feito de ago-ferramenta L2, tem diémetro de 440 mm e esté preso em suas extremidades A e B, Se for sub- metido ao conjugado, determine a tensio de cisalhamento ‘miéxima nas regides AC e CB. 2kN Problema 5.77 5.78. O cixo composto tem uma segio média que inclui 0 ceixo macigo de 20 mm de didmetro e um tubo soldado a flan- ges rigidas em A e B. Despreze a espessura das flanges e determine o angulo de torgéo da extremidade C do cixo em relagiio a extremidade 1. O eixo é submetido a um torque de 800 Nm, O material & ago A-36. Problema 5,78 5.79. O cixo é composto por uma seco maciga de ago AB © uma porgo tubular feita de ago com ntcleo de lato, Se 0 cixo estiver preso a um apoio rigido A e far aplicado um tor- que T= 50N-ma ele em C, determine o Angulo de torgio que ocorre em Ce calcule a tensio de cisalhamento maxima 2 deformagio por cisalhamento maxima no latio e no ago. Considere G,,, = 80 GPa, G,, = 40 GPa, “8.80, Os dois eixos de 1m de comprimento sto feitos gy aluminio 2014-T6, Cada eixo tem didmetro de 30 mm e g, dois esto acoplados pelas engrenagens presas a tuma dep cextremidades de cada um deles, As outras extremidades gg cada um dos cixos esto engastadas em apoios fixos em 4 € B. Além disso, os eixos esto apoiados em mancais em ¢ € D, que permitem que eles girem livremente 30 longo ig suas linhas centrais, Se um torque de 900 N - m for aplcadg a engrenagem que esta mais acima, como mostra a figura, determine a tensdo de cisalhamento maxima em cada eixa, ‘58 oh Problema 5:80 S81. Os dois eixos so feitos de ago A-36, Cada eixo tem didmetro de 25 mm e os dois esto acoplados pelas engre nnagens presas a uma das extremidades de cada um deles. As ‘oultas extremidades de cada um dos eixos esto engastadss ‘em apoios fixos em A e B. Além disso, os eixos esto apo dos em mancais em Ce D, que permitem que cles girem I vremente ao longo de suas linhas centrais, Se for aplicado ‘um torque de 500 N- m A engrenagem em F, como mastraa figura, determine us reagies em A e B. 5.82. Determine a rotago da engrenagem em E no Pro- blema S81, 538 nen Problemas §.81/82 5.83, 0 cixo de ago A-36 € composto por dois segmento® AC, com difmetro de 10:mm e CB, com diametro de 201" Se 0 eixo estiver engastado em suas extremidades Ae Be submetido a um torque distribuido uniforme de 300 N mit ao longo do segmento CB, determine a tensio de cisalhamen!” mixima absoluta no eixo, Torgio 155 ‘gad, Ocixo conicoesté confinado pelos apoios fxosem A * i ‘i . Foo ciccomuTonsapuronsinsace re Eixos macigos néo imine as reagbes nos apoios. circulares Na Segao 5.1, demonstramos que, quando um tor {que € aplicado a um eixo de seedo transversal cireu- Jar — isto 6, um eixo simétrico em relagio a sua linha central — as deformagdes por cisalhamento variam linearmente de zero na linha central a maxima na su- perficie externa, Além disso, devido a uniformidade da deformagio por cisalhamento em todos os pontos de ‘mesmo raio, a segdo transversal no se deforma; mais exatamente, ela permanece plana apés a torgo do eixo, Todavia, eixos cujas segbes transversais ndo so circulares ndo so simétricos em relagio as respectivas linhas centrais e, como a tensao de cisalhamento € dis- tribufda de um modo muito complexo nas segdes trans- S88, Uma porgdo do eixo de ago A-36 € submetida a um Yersais,clas ficardo abauladas ou entortardo quando 0 carregamento de torgio distribuido linearmente. Se o eixo eixo sofrer torgo. Evidéncia disso pode ser observada tiver as dimenses mostradas nafigura,determine as eagées no modo como as linhas de grade se deformam em um ‘08 apoios fixos A e C, O segmento AB tem didmetro de 30 eixo de seco transversal quadrada quando ele sofre gph 0 segmento BC tem diametro de 15mm, esforgo de torgo (Figura 5.27). Uma consequéncia 586,Determine a rotagio da jungio B ea tensio de cisalha- dessa deformagao é que a anélise da torgio de eixos ‘mento méxima absoluta no eixo do Problema 5.8. ndio circulares se torna consideravelmente complicada e niio sera estudada neste livro. Entretanto, por andlise matematica baseada na t 1SKN-m/mn oria da clasticidade, 6 possivel determinar a distribui- Ye cdo da tensdo de cisalhamento no interior de um eixo . de segiio transversal quadrada. Exemplos da variagio da tensio de cisalhamento ao longo de duas linhas ra- diais do eixo sio mostrados na Figura 5.28a. Como a variagdo dessas distribuigdes de tensa de cisalhamen- to € complexa, as deformagdes por cisalhamento que clas criam entortardo a segao transversal como mostra a Figura 5.28b, Observe que os pontos nos cantos do eixo esto submetidos a tensio de cisalhamento nula ¢, portanto, também a uma deformago por cisalha- Problemas 5.85/86 mento nula, A razdo para isso pode set mostrada con- 887. O cixo de raio.c 6 submetido a um siderando-se um elemento de material localizado em {midido como tonceomnne dene Detearinens un desses pontos (Figura 5.28). Seria de esperar que Feagdes nos apoios fixos A e B, fa face superior desse elemento estivesse submetida a ‘uma tensio de cisalhamento para auxiliar na resistencia Problema $.84 156 ResistENciA DOs MATERIA. Distibuigio da tensto de csalhamento 20 longo de ‘duas linha radi @ w Area de segio (ransversal deformada 0 torque aplicado T. Porém, isso ndio ocorre,jé que y tensdes de cisalhamento 7 ¢ 7’, que agem na superfcy externa do eixo, devem ser nulas, 0 que, por sua ve, implica que as componentes da tenso de cisalhamen’ to correspondentes r e+" na face superior também ge vem ser iguais a zero, Os resultados da anélise para segSes transversaig quadradas, juntamente com outros resultados da tey, ria da elasticidade para eixos com secoes transvers, triangulares ¢ elfpticas so apresentados na Tabela 5 Em todos os casos, a tensito de cisalhamento maxing corre em um ponto na borda da segio transver, ‘mais proxima da linha central do eixo, Na Tabela 51, esses pontos s2o indicadios como “pontos” em negrto bem visiveis nas segdes transversais. A tabela também dé f6rmulas para o angulo de torgao de cada eixo. Se estendermos esses resultados para um eixo de transversal arbitrdria, também poderemos demonstrat que um eixo com secdo transversal circular € 0 mais eficiente, pois esta submetido a uma tensio de cisalha. mento maxima menor, bem como a um Angulo de tor ‘gio menor do que um eixo correspondente com segin transversal nao circular ¢ submetido ao mesmo torque, Ase ra Formada segio transversal "™* Y 7 27 @+eTL ° mab!” aE Ocixo de aluminio 6061-76 mostrado na Figura 5.29 te rea de segio transversal na forma de um trfingulo equi tero, Determine 0 maior torque T que pode ser aplicado* cextremidade do eixo se a tensio de cisalhamento amiss for 7, = 56MPa e 0 fingulo de torgao na extremidade st ver restrito ay, = 0,02 rad. Qual é a intensidade do tora” ado a um eixo de segio transversal cil feito com a mesma quantidade de material? G, = 26 GP# soLu Por ins las fr Por eo orga, ‘ Novame Figura 529 SOLUGAO, por inspegio,0 torque interno resultante em qualquer segao tensversal ao longo da linha central do cixo também €T. Pe- faa formulas para 7,4, € dadas na Tabela 5.1, exige-se que aor 20r 56 N/m ; aac fo a0 my T= 1792(10*) N- mm = 1.7792N-m Também, _ 467 (1.2m)(10)* man/m (40 sa *[26(10°) N/mm?) T= 24,12(108) N mm = 24,12. -m Resposta Por comparasio, o torque € limitado devido ao fingulo de forgo Secéo transversal circular. Se quisermos utilizar a mes- ‘na quantidade de aluminio para fabricar um eixo do mesmo comprimento com seglo transversal circular, em primeirolu- thr, devemos calcula o raio da secio transversal. Temos, 1 (40 mm)(40 sen 60°) Asoo = Avsingaes 7 = “= 14,850 mm ni as limitagDes de tensfio e Angulo de torgio exigem m= FE, $6 N/mm? = —E04850 mam) 7 (Gr/2)(14,850 1amy* T= 288,06(108) N+ mm = 288,06 Nm TL = 71,2 m)(108) mmn/m. Ga) (ar/2)(14 85 mm "26109 N fmm + 0,02 rac T= 33,10(10°) N -mm =33,10 Nm Resposta Novamente,o angulo de torgao limita o torque aplicado. Torcko 157 OBSERVAGAO: Comparando esse resultado (33,10 N-m) com 0 obtido na primeira parte da solugo (24,12.N-m), ve- mos que um eixo de secio transversal cicular pode supor- tar 37% mais torque do que um eixo com segio transversal triangular "5.7 Tubos de parede fina com segées transversais fechadas Tubos de parede fina de forma no circular so usados frequentemente para construir estruturas leves como as utilizadas em avides. Em algumas aplicagbes, clas podem ser submetidas a um earregamento de tor- gio, Nesta seco, analisaremos os efeitos da aplicagao de um torque a um tubo de parede fina de secdo trans- versal fechada, isto é, um tubo sem qualquer fratura ou fenda ao longo de seu comprimento. Um tubo desse tipo, com rea de segio transversal constante, poré: arbitraria, € mostrado na Figura 5.30a. Para a andlise, consideraremos que as paredes tém espessura varidvel 1, Como elas sao finas, poderemos obter uma solugio aproximada para a tensio de cisalhamento consideran- do que essa tensaio é uniformemente distribuida pela espessura do tubo. Em outras palavras, poderemos de- terminar a fensdo de cisalhamento média no tubo em qualquer ponto dado. Antes, porém, discutiremos al- ‘guns conceitos preliminares relacionados com a agio da tensao de cisalhamento sobre a seedo transversal. Fluxo de cisalhamento. As figuras 5.30a e 5.30b ‘mostram um pequeno elemento do tubo de comprimen- tofinito se largura diferencial dx. Fm uma extremidade, 6 elemento tem espessura f, € na outra extremidade, a espessura € f,, Devido ao torque aplicado T, uma ten- sao de cisalhamento é desenvolvida na face frontal do elemento, Especificamente, na extremidade A, a tenso de cisalhamento ¢ r,,ena extremidade B, é ty. Essas ten- ses podem ser relacionadas observando-se que tenses de cisalhamento equivalentes , ¢, também devem agir sobre as laterais longitudinais do elemento, sombreadas na Figura 5.30b. Visto que essas laterais tém espessu- ‘as constantes, t, © fy, 8 forgas que agem sobre elas So dF, = tAlt, dv) ¢ dF, = 74{t, dx). O equilibrio de forga exige que essas forgas sejam de igual valor, mas em dire- des opostas, de modo que Tala = Tal Esse importante resultado afirma que @ produto entre a tensaio de cisalhamento longitudinal média e ‘a espessura do tubo éa mesma em cada ponto na area de secao transversal do tubo. Esse produto é denomi- 158 ResistéNcia 00s MATERIA (Gnferior) (a Figura 5.30 nado fluvo de cisathamento,’ q, e, em termos gerais, podemos expressé-lo como q (5.17) ‘Uma vez que q € constante na segio transversal, a ‘maior tensio de cisalhamento média ocorrers no local em que a espessura do tubo for a menor. ‘Se um elemento diferencial com espessura f,compri- ‘mento ds e largura ds for isolado do tubo (Figura 5.30c), vemos que a ‘rea colorida sobre a qual a tensio de salhamento média age 6 dA = 1 ds. Por consequéncia, AP = Tagg tds = q ds ou q = dFids. Em outras palavras, © fluxo de cisathamento, que é constante na Grea da segao transversal, mede a forca por unidade de comprimento 0 longo da drea de secao transversal do tubo. importante observar que as componentes da tensfo de cisalhamento mostradas na Figura 5.30c so as tini- cas que agem no tubo, Componentes que agem na outra diregdo, como mostra a Figura 5.30d, nao podem existi. Isso porque as faces superior ¢ inferior do elemento se encontram nas paredes interna e externa do tubo,¢ essas bordas devem estar livres de tensio, Em ver disso, como * A terminologia “fluxo” € usada, pois q é anélogo i dgua que fui ‘por um canal aberto de segdo transversal retangular com profun- idade constante e largura varidvel w. Embora a velocidade da ‘gua v em cada ponto ao longo do canal seja diferente (como Fy) Hux0 q = Ww sort constante, {4 observamos,o torque aplicado faz com que o fluro de cisalhamento ea tensdo média estejam sempre direciona dos tangencialmente a parede do tubo, de modo que car sribuem para o torque resultanteT. Tensao de cisalhamento média. A tensiode cisalhamento média, r,,., que age sobre a drea som- breada dA = tds do elemento diferencial, mostrado na Figura 5.30c, pode ser relacionada com o torque T considerando-se o torque produzido pela tensio de c- salhamento em torno de um ponto selecionado 0 0 interior do limite do tubo (Figura 5.30e). Como mos trado, a tensio de cisalhamento desenvolve uma fora AP = Teg dA = Tayg(t d8) sobre 0 elemento, Ess forga age tangencialmente a linha central da parede do tubo e, visto que o brago de momento é ho torque é AT = RDP) = Wr ggs ds) Para a secdo transversal inteira, exige-se T= firytds Aqui, a “integral de linha” indica que a integragaoé executada ao redor de toda a borda da dea. Visto WU? o fluxo de cisalhamento q = 7,.,,£6 constante, esses (&F ‘mos que esto juntos saem da integral, de modo que T= ryggthh ds wisn rede ‘va sow Tensa lua ¢ podese fazer uma simplificaglo grafica para calcular ralse observarmos que a drea média, indicada pelo ylona Figura 5.306, 6 dA,, = (1/2) h ds, Assim, T= 2g t [dy = 2qeatAy aintegt gu Resolvendo para 7a.) temos Nessa expressio, (5.18) = tensio de cisalhamento média que age sobre a espessura do tubo jorque interno resultante na segdo transver- sal, determinado pelo método das segdes € equagdes de equilfbrio spessura do tubo no local onde T,4, deve ser determinada rea média contida no contorno da linha central da espessura do tubo. A,, aparece sombreada na Figura 5.308, Torgho 159 Visto que q = 1, podemos determinar o fluxo de isalhamento em toda a seco transversal pela equagio =~] ft 249 Angulo de torgao. 0 Angulo de torgéo de um tubo de parede fina de comprimento L pode ser de- terminado pelos métodos de energia, € 0 desenvolvi- mento da equacio necesséria é apresentado como um problema mais adiante no texto.” Se o material se com- portar de modo linear elistico e G for 0 médulo de cisalhamento, entio esse Angulo ¢, dado em radianos, pode ser expresso como TL fas *- anal 4anGJ ¢ Nessa expressio,a integragdio deve ser executada em. todo contorno da frea de seco transversal do tubo. (6.19) (5.20) PONTOS IMPORTANTES "+ Fluxo de cisalhamento q é o produto entre a espessura do tubo ¢ a tenséo de cisalhamento média. Esse valor € cons- | tante em todos o8 pontos ao longo da segio transversal do tubo, O resultado € que a maior tensfo de cisathamento imédia na segdo transversal ocorre no local onde a espessura do tubo é a menor. | +0 fluxo de cisalhamento ¢ a tensio de cisalhamento média agem tangenclalmente & parede do tubo em todos os Ea OER Caleule a tensao de cisathamento média em um tubo de pa- rede fina com secao transversal circular de raio médior, eespes- sua fsubmetido a um torque T (Figura S314), Calcule também, ‘© ngulo de torgio relative se o tubo tiver comprimento L. soLugAo Tensdo de cisathamento média. A érea média para 0 tubo 6A, = a Aplicando a Equagao 5.18 temos ™ pontos ¢ em uma diregdo tal que contribuem para o torque resultante. Tr tr =f Ay Dar Resposta Podemos verificar a validade desse resultado pela aplicagao da formula da torgao, Neste caso, pela Equacdo 5.9, temos Distribuigio da tensio de cisalbamento real (Eérmula da torgio) Disiribuiglo da tensio de cisalhamento média (aproximagio para parede fina) ©) Figura $.31 + Veja‘o Problema 14.19 160. Resistencia Dos MATERIA I-A) = F08 + Ha A) = FO3 + ra + M00 ~ n) Visto quer, =r, ner ‘de modo que rp TF (2H) rg )t = Barat aque ext de acordo com o resultado anterior. ‘A distibuigdo da tensfo de cisalhameno média que age em toda a segto transversal do tubo é mostrada ne Figura 531b. A figura também mostra a distribuigdo da tensto de cisalhamento que age em uma fina radial ealeulada pela formula da torgo, Observe como cada +, age em uma dite- cio tal que contribu para o torque reultante T na segdo, A due a espessura do tubo diminuiatensio de esalha- ‘mento em todo 0 tubo toma-se mais uniforme Angulo de torgae. Aplicando a Equagio 5.20, temos _ TL fis mf, on inofs wena A integral representa 0 comprimento em torno da linha cen- tral, que ¢ 27, Substituindo, o resultado final é TL Qa Gt Resposia Mostre que obtemos o mesmo resultado se usarmos a Equa- io 5.15. kx O tubo ¢ feito de bronze C86100 e tem segio transversal retangular, como mostrado na Figura 5.32a, Se for subme- tido aos dois torques, determine a tensio de cisalhamento média no tubo nos pontos A e B. Determine também 0 An- gulo de torgéo da extremidade C. O tubo ¢ fixo em E. SOLUGAO Tensdo de cisalhamento média. Se tomarmosassegies do tubo nos pontos A e B, 0 diagrama de corpo livre resultante € 0 mostrado na Figura 5.32b. O torque interno € 35 N - m, ‘Como mostra a Figura 5.32d,a frea A, 6 Aj, = (0,035 m)(0,057 m) = 0,00200 m? 7mm Aplicando a Equagiio 5.18 para o ponto A, (, = § mm ie ‘modo que To __3SNem 2tAy, — 2(0,005 m)(0,00200 m2) = 175 MPa Respott E, para 0 ponto B, 1, = 3 mm, portanto, 35N-m ——_35N:m__ 9) MPa 20,003 m)(0,00200 m Resp Esses resultados so mostrados em elementos de mile rial localizados nos pontos A e B (Figura 5.32e).Obserwe dadosamente como 0 torque de 35. Nm na Figura 5320 cessas fensdes nas faces sombreadas de cada elemento. Angulo de torgéo. Pelosdiagramas de corpo live 9, Buras 5.32b e 5.32c, 0s torques internos nas rogides DE* silo 35 Nm e 60 N - m, respectivamente, Pela convent a bo sin Asi 88N6m 1 Sego 5.4, esses torques sio ambos positives. 20 torna-se 25Nem (15m) (eae + (S28) ‘Simm Resposta, i 3 aI") Nia > qjon0 a FC8CIO) No?) = 6.29107) rad «= 629(10-*) rad _ Geena {Um tubo quadrado de aluminio tem as dimens6es mos- tadas na Figura 5.33a, Determine a tensdo de cisalhamento edit no (ubo no ponto A se ele for submetido a um torque Je 85 N«m. Caleule também o Angulo de torgao devido a ‘esse carregamento. Considere G, = 26 GPa. ‘SOLUGAO ‘Tonsdo de cisalhamento média. Por inspecio, 0 tor- {que interno resultante na seco transversal onde esta lo- calizado 0 ponto A é T = 85 N- m. Pela Figura 5.33b, a firea sombreada A, é (50 mm)(50 mm) = 2.500 mm? 1,7 MPa © Torgio 161 Aplicando a Equagio 5.18, T_ _ 85N-m (16) mm/m Tass Fa * =1IN “ 2(00mmy2.500 mney” 2 Resposta Visto que #6 constante exceto nos cantos, a tensiio de cisalha- mento média é a mesma em todos os pontos da seo trans- versal. A Figura 5.33¢ mostra essa tensio agindo sobre um elemento localizado no ponto A na Figura $.33e, Observe {que 74 48¢ para cima na face sombreada, visto que ela con- tribui para o torque interno resultante T na seg, Angulo de torso, 0 Angulo de toreo provocado por Té determinado pela Equagio 5.20;isto ¢, ne o Tae Pr 85 N-m(10° mm/m)(1,5 m)(10° mm/m) 4(2.500 mm?)?[26(10) N/mm2} = 0,196(10-4) mm f ds Nesta expressio, a integral representa 0 comprimento em tomo da linha central do contorno do tubo (Figura 5.33b). Assim, .92(10°) rad Resposta kz @ ‘Um tubo fino 6 composto por trés chapas de ago A-36 de 5 mm de espessura, de tal modo que sua segio transversal & triangular, como mostra a Figura 5.34a, Determine o torque maximo T ao qual ele pode ser submetido se a tensio de ci- salhamento admissivel for r, MPa a torgdo no tubo estiver restrita a no mais do que ¢ = 2(10") rad. = 0,196(10-) mm-f4(50 mm) = SOLUGAO A fea A,, aparece sombreada na Figura 5.34b © é 1 Ap = 5 (200 mm) (200 mm sen 60°) = 17,32(10°) mm?(10°% m?/mm?) = 17,32(10°) m? ‘A maior tensfo de cisalhamento média ocorre em pontos ‘onde a espessura do tubo é a menor, ou seja, ao longo das laterais, € nfo nos cantos. Aplicando a Equagio 5.18, com 1= 0,005 m,obtemos r r Ag 90(108) Nim? = 2(0,005 m)(17,32(10) ‘m’) T = 156kN+m teed™ 162 Resistencia bos Mares a wh Aw. soa —| © Figura 534 “Também pela Equagho 520, temos = Th_ fas s anal ‘ _ T(3m) ds O23 4(17,32(10-*) m)?[75(10") wml 105 m) 2000-7 fos A integral representa a soma das dimensdes ao longo dos 1tr@s lados do contorno da linha central, Assim, 300.0 = T[3(0,20 m)}7 = 500 N +m Por comparacio, a aplicagao do torque é restrita devido a0 Angulo de torgio. axel “5.88, Compare os valores da tensdo de cisathamento elis- tica maxima e do Angulo de torgio desenvolvidos em eixos de ago inoxidivel 304 com segdes transversais circular e qua- drada. Cada eixo tem a mesma érea de segdo transversal de 5.600 mm’, comprimento de 900 mm e esti submetido a um torque de 500 N- m, Resposta Problema 5.88 589. O eixo é feito de lato vermelho C&3400 ¢ tem, transversal eliptica. Se for submetido ao carregaments torgo mostrado, determine a tensio de cisalhamento ‘ma no interior das regides AC € BC ¢ 0 Angulo de to da extremidade B em relacdo a extremidade A, Cs melo 5.90, Resolva o Problema 5.89 para a tens30 de ci, mento maxima no interior das regides AC © BC e gio, torgdo ¢ da extremidade B em relagio & C. Problemas 5.89/90 591. O eixo de aco tem 300 mm de comprimento e é pas. fusado em uma parede com uma chave de torque. Determine as maiores forcas conjugadas F que podem ser aplicadasso ceixo sem provocar o escoamento do ago. 7, = 56 MPa. °5.92. O cixo de ago tem 300 mm de comprimento e é pars fusado em uma parede com uma chave de torque, Determine ‘a méxima tensao de cisalhamento no eixo e 0 desiocametty que cada forga conjugada sofre se o valor das forgas en: gadas for F Problemas 5.91/92 593, O cixo € feito de plistico tem segio transversal tica, Se for submetido a0 carregamento de torgio mos determine a tensio de cisalhamento no ponto A © most! tensio de cisalhamento em um elemento de volume loth? do nesse ponto. Determine também 0 fingulo de orsio4™ extremidade BG, = 15 GPa, so | eacio alr. stil lame dle isn esse p 595, lors «a pu Se este ou lip Poeun 494, 0 eixo quadrado € usado na extremidade de um cabo seacionamento para registrar a rotagio do cabo em um me- ‘ior. Se tiver as dimensGes mostradas na figura e for sub- snetido a um torque de 8 N- m, determine a tensto de cisa- fhamento no eixo no poato A. Faca um rascunho da tensio fie cisalhamento sobre um elemento de volume localizada nese ponte. Problema 5.94 598. 0 cabo de latdo tem seedo transversal triangular de 2mm em um lado, Se a tenséo de escoamento para o lato for, = 205 MPa, determine o torque méximo T ao qual 0 «alo pode ser submetido de modo & néo sofrer escoamento. Se esse torque for aplicado a um segmento de 4 m de com- imento, determine o maior Angulo de torgio de uma ex- {uemidade do cabo em relagio a outra extremidade que nfo ¢ausarédano permanente a0 cabo. G, = 37 GPa. Tongho 163 Problema 5.96 8.97. Uma escora de altuminio 2014-T% esté presa entre as dduas paredes em A ¢ B. Se tiver segao transversal quadrada de 50 mm por 50 mm ¢ for submetida ao carregamento de torgio mostrado, determine as reagdes nos apoios fixos. De termine também o Angulo de torgio em C. Problema 5.97 598, O tubo de ago inoxidével 301 tem espessura de 10 mm. Se a tensio de cisalhamento admissfvel for 7,,., = 80 MPa, determine 0 torque méximo T que ele pode transmitir. Cal- cule também o Angulo de torgiio de uma extremidade do tubo em relagdo a outra se o tubo tiver 4 m de comprimento. Desproze as concentragbes de tensao nos cantos As dimen- s6es médias sfio mostradas na figura 5,99, O tubo de aco inoxidvel 304 tem espessura de 10 mm. Se o torque aplicado for T = 50 N- m, determine a tensio de cisalhamento média no tubo. Despreze as concentragdes de tensio nos cantos. As dimensdes médias so mostradas na figura, Problema 5.95, on Pretende-se fabricar uma barra circular para resistir a ‘orque| todavia durante o processo de fabricagio, a barra fi- ‘wu cliptica sendo que uma dimensio ficou menor que a outra tun ator k como mostra figura, Determine ofator que aumento da tensdo de cisalhamento méxima, Problemas 5.98/99 °5.100, Determine a espessura constante do tubo retangu- lar se a tensdo de cisalhamento média nao pode ultrapassar 84 MPa quando um torque T = 2,5 KN -m for aplicado a0 tubo. Despreze as concentragSes de tensdo nos cantos, As di- ‘menses médias do tubo sio mostradas na figura, 164 ResistéNcia 00s WareRIAs 3.01, Determine o torque T que pode ser aplicado ao tubo retangular se a tensao de cisalhamento média nao pode ul- trapassar 84 MPa. Despreze as concentragées de tensao nos cantos. As dimensGes médias do tubo silo mostradas na figu- rae 0 tubo tem espessura de 3 mm. om Problemas 5100/01 5.102, Um tubo com as dimensdes mostradas na figura é submetido a um torque T= 50N - m, Desprezando as con- centragdes de tensfio em seus cantos, determine a tensio de cisalhamento média no tubo nos pontos A e B. Mostre a ten~ sio de cisalhamento nos elementos de volume localizados nesses pontos. smn Problema 5.102 5:103. © tubo ¢ feito de plistico, tem 5 mm de espessura, e as dimensdes médias mostradas na figura. Determine a tensio de cisalhamento média nos pontos A ¢ B se ele for submetido ao torque T= 5N-m. Mostrea tensto de cisalha- ‘mento nos elementos de volume localizados nesses pontos. 40m Problema 5.103 "S104, 0 tubo de ago tem segio transversal eliptica soy as dimensdes médias mostradas na figura e espessurg tante ¢ = 5 mm, Se a tensdo de cisalhamento admis for 7, = 56 MPa ¢ 0 tubo tiver de resistir a um t 1=375N -m,determine a dimensio 6. A drea média ye acelipse € A,, = 170(0,56). sing Problema 5.104 5.105, O tubo € feito de plastico, tem 5 mm de espessurae a dimens6es médias so mostradas na figura, Determine, tensio de cisalhamento média nos pontos A e B se o thy for submetido a um torque T= 500 Nm. Mostre a tensio de cisalhamento em elementos de volume localizados nese pontos. Despreze as concentragées de tensdo nos cantos, ai Problema 5. $.106, 0 tubo de aco tem seco transversal eliptica ded menses médias mostradas na figura e espessura consi t= 5mm. Sea tensiio de cisalhamento admissivel for 7,4, > ‘MPa, determine a dimensio b necesséria para resstt aol que mostrado. A dre média para aelipse & A,, = (0S): - s:07. asain ra Se B.A are “S.108. tubo « pres ese india Samp Torgao 165 tubosimétrico feito de ago dealt esiténcia, tem plas nas tracted para a posigo da seglo mosrada na M.0 tis medias mostradas ne igurae S mum de espessu- figura. O tubo tem 2,5 mm de espessura _ fa Seer a salhamento média desenvolvida nos pontos A € dsmm temo de eUtato de csalhamento em clementos de volu- bs mm ——| Pave Bis fos ees pons i, som nem Problema 5.110 5.8 Concentragdo de tensdo ‘A f6rmula da torcio, 7,,, = TolJ, pode ser aplica- da a regides de um eixo que tenham secdo transversal circular constante ow ligeiramente c6nica. Quando sur- ‘gem mudangas repentinas na seg4o transversal, a dis- tribuicao da tensdo de cisalhamento e da deformacio “6,108, Devido a um erto de fabricagio o efrculo interno do por cisalhamento no eixo tornam-se complexas ¢ 86 tubo é excéntrico em relacio ao circulo externo. Qual € a podem ser obtidas por meios experimentais ou, possi- porcentagem de reduco da resistencia a torglo quando a _yelmente, por anélise matemitica bascada na teoria da fxcentriidade efor igual a 1/4 da diferenga entre os raios? —_elasticidade. Trés descontinuidades comuns em segies transversais que ocorrem na prética sio mostradas na Figura 5.35. Elas aparecem em acoplamentos, que sio utilizados para interligar dois eixos colineares (Figura 5.35a), em rasgos de chaveta, usados para conectar en- grenagens ou polias a um eixo (Figura 5.35b), filetes de redugio, utilizados para fabricar um tinico eixo colinear de dois eixos com diémetros diferentes (Figura 5.35e), Problema 5.107 6°9 Problema 5.108 o O° Roe ‘$.109, Para uma tensio de cisalhamento média dada, deter- fine o fator de elevagdo da capacidade de resistencia a0 tor ‘que se as sogdes semicirculares forem invertidas das posigdes o indieadas pelas linhas tracejadas para as posigdes da seco ‘ostrada na figura. O tubo tem 2,5 mm de espessura, { b—~ Sam ——j © a man Oo . AU10-Para uma dada tonsio de cisathamento méxima, deter ite ltordeclevagio da capaciade de resstnca ao tor io if S© a seeio semicircular for invertida da posigao indicada ‘Figura 5.35 166 ResstENCIA 00s MATERIIS H 0,10 10 ‘b00 0s 020025030 015 a Figura 5.36 Em cada caso, a tensio de cisalhamento méxima ocorreré no ponto (em negrito) indicado na segio transversal. Para que 0 engenheiro ndo precise executar uma anflise complexa da tensfio em uma descontinuidade do eixo, a tensio de cisalhamento méxima pode ser determinada para uma geometria especifica com a utilizagéo de um fator de concentragao de tensio por forgo, K, Como vimos no caso de elementos carrega- dos axialmente (Segdo 4.7), K € normalmente obtido de um gréfico, Um exemplo para 0 filete de rebaixo & mostrado na Figura 5.36, Para usar esse grafico, em primeiro lugar, temos de determinar a razao geome, ca Did para definir a curva adequada e, entdo, uma caleulada a abscissa rid,o valor de K é determinadg.s, longo da ordenada, Em seguida, a tenso de cisayy mento maxima é determinada pela equagio Te l (521 Aqui, a formula da tore é aplicada a0 menor dog dois eixos interligados, visto que 7,,, Ocorre na base dy filete (Figura 5.350). Podemos observar pelo grafico que um aumento ny raio r do filete provoca um decréscimo em K. Por con, sequencia, a tensio de cisathamento maxima no cixy pode ser reduzida aumentando o raio do filete. Alin disso, se 0 didmetro do eixo maior for reduzido,arazig Did seré menor, assim como 0 valor de K e, portania, Tre S14 mais baixa, ‘Como no caso de elementos carregados axialment 0s fatores de concentragio de tenséo por torgio sempr devem ser utilizados no projeto de eixos feitos de may riais frégeis ou que sero submetidos a carregamentos de fadiga ou de toredo ciclica. Essas condigdes dio origen a formacdo de trincas na concentractio de tenso,0 que muitas vezes pode resultar na falha repentina do eisa Entenda também que, se um grande carregamento de torgio estitico for aplicado a um eixo feito de um mae rial diictl, deformacées inelésticas podem-se desea! ver no interior do eixo, Como resultado do escoamento, a distribuigéo de tensio se tornard mais uniformemente distribufda em todo 0 eixo, de modo que a tens miti: ‘ma resultante nao seré limitada na concentragio de en Esse fendmeno seré discutido na proxima seco PONTOS IMPORTANTES Conceniragdes de tensdo em eixos ocorrem em pontos de mudanca repentina na area da segio transversal, tl como ‘acoplamentos,rasgos de chavetae filetes de rebaixo, Quanto mais severa a mudanga, maior a concentragao de tens. * Para projeto ou andlise, nto é necessdrio conhecer a exatadistribuigto da tensfo de visalhamento na segto transve: sal, Em ver disso, € possivel obter a tensio de cisalhamento méxima com a utlizagao do fator de eoncentragao de tenslo, K, determinado por meios experimentais e fungdo somente da geometria do eixo, + Em gerala concentragdo de tensio em um eixo dct submetido a torque esitico nfo ter de set considerada no projet todavia, se:0 material for fg ou sujeito a carregamentos de fediga as eoncentracbes de tensfo tornam-seimpor.ales Ei hu (O eixo em degrau mostrado na Figura 5.37a esté apoia: do nos maneais em A ¢ B. Determine a tensio maxima no eixo resultante dos torques aplicados. O filete na jungio de cada eixo tem raio r soLugAo Torque interno. Examinando a figura, vemos que o equi- rio de momento em torno da linha central do eixo€ satis feito. Uma vez que a tensto de cisalhamento maxima ocorre nas extremidades engastadas dos eixos de menor diémet™ © torque interno pode ser determinado naquele lugar pel? método das segies (Figura 5.376), Tensio de cisalhamento maxima. © fator de concen io de tensdo pode ser determinado pela Figura 5.36. Pa eometria do eixo, temos D_ 240mm) @~ 2@0mm) ~ > ace 47 320mm) _— Asin ple ose cio dl Trans vel ‘5.9 A Alas ead hist lerem ing cump Distribuigio da tensio de cistlhamento real causada pela cconcentragio de tensto Distrbuigio da tensio de eisalhamento provista pela f6rmula da toro © Figura $37 obtemos 0 valor de K = 1,3, Aplicando a Equagdo 5.21, temos 10 MPa rn TS ag tf Nm NY] (/2)(0.920 m)* Resposta BSERVAGAO: Por evidéncias experimentais, a distribu {#0 de tensio real ao longo de uma linha radial da segko {tansversl na eso criticn ésemethante & mostrada na Figu- {a8.Te. Compare com a dstribuigdo de tenso linear obtida fla f6rmula da tong. ‘5.9 Torgao inelastica As equagées de tenstio e deformagio desenvolvi- ‘dus até aqui s6 sao vélidas se 0 esforgo de torgaio apli- Sido fier 0 material se comportar de maneira linear listica. Todavia, se os carregamentos de torgao forem. Besos ‘© material pode escoar e, por consequénci ea de fazer uma “andlise plastica” para determi- on re a distribuigo da tensdo de cisalhamento e o “Bulo de torgio, Para fazer essa andlise, é necessatio Sumprir as condi libri Senet #8 condigdes de deformagio e equilfbrio para Torcko 167 iso linear o por cisalhamento @ © dA = 2mpdp dp Li © Figura 5.38 Mostramos na Segdo 5.1 que as deformagoes por cisalhamento que se desenvolvem no material devem variar linearmente de zero no centro do eixo ao valor maximo em seu contorno externo (Figura 5.38a). Essa conclusio foi baseada inteiramente em consideragées geométricas, endo no comportamento do material. ‘Além disso, o torque resultante na segio deve ser equi- valente ao torque provocado por toda a distribuigio da tensao de cisalhamento na segao transversal analisada, Essa condi¢do pode ser expressa matematicamente, considerando-se a aco da tensdo de cisalhamento + sobre um elemento de area dA localizado & distancia do p do centro do eixo (Figura 5.38b).A forca produzi- da por essa tensio é dF = 7 dA, ¢ 0 torque produzido é dT = p dF = pr dA. Pata 0 eixo inteiro, exige-se T= [oraa a Se a drea dA sobre a qual 7 age puder ser definida como um anel diferencial com dea dA = 2p dp (Figura 5.38c), entdo a Equagio 5.22 poder ser escrita como r= 25 [ado la Essas condigdes de geometria e carregamento se- ro usadas agora para determinar a distribuigao da tensio de cisalhamento em um eixo quando este for submetido a trés tipos de torque. (5.22) (5.23) Torque eldstico maximo. Se o torque produ- zir uma deformagao por cisalhamento elgstica maxima 'y, no contorno externo do eixo, entio a distribuigaio da tensiio de cisalhamento ao longo da linha radial do ceixo sera semelhante & mostrada na Figura 5.39b, Para determinar a distribuigio da tensio de cisalhamento, 168 Resistencia 005 mateRAss Distribuiglo da deform Distribuigso da tensio por cisalhamento decisilhamento ) © Figura 539 devemos usar a lei de Hooke ou determinar os valo- res correspondentes da tensio de cisalhamento pelo diagrama 7~y do material (Figura 5.39). Por exemplo, uma deformacdo por cisalhamento y, produz a tensio de cisalhamento r, em p = c, Da mesma maneira, em p= pa deformacao por cisalhamento é , = (p,/e) Y_ Pelo diagrama 7~y, y, produz r,. Quando essas ten: ses e outras semelhantes s4o representadas graf mente em p = c, p = p, etc,,o resultado esperado é a distribuigio de tenso de cisalhamento linear dada na Figura 5.39, Visto que essa distribuigao da tenséio de cisalhamento pode ser descrita matematicamente como 7 = 7,(p/c), 0 torque eldstico maximo pode ser determinado pela Equagio 5.23; isto 6, ou (5.24) E claro que esse mesmo resultado pode ser obtido de ‘uma maneira mais direta, usando-se a formula da torgio, 1,5 Tell(2)c}].Além do mais,o Angulo de torgiio pode ser determinado pela Equagao 5.13, saber, dg = (525) ‘Como observamos na Seqdo 54, essa equagio resulta em d = TLAG quando 0 eixo é submetido a um torque constante e tem uma drea de seco transversal constante 4 clstico te Distribuigio da deformagio poreisalhamento o) © Figura 540 Distribuigso da tensio de cisalhamento Torque elastico-plastico. Agora, vamos con siderar que o material no eixo exibe comportamenta eléstico perfeitamente pléstico. Como mostra a Figura S.d0a, isso € caracterizado por um diagrama da tensio de deformagio por cisalhamento pelo qual o mater sofre uma quantidade crescente de deformagdo por cisalhamento quando a tensio de cisalhamento no mv. terial atinge 0 ponto de escoamento, 7, Assim, a mt dida que torque aplicado aumentar de intensidade apés ultrapassar 7, comegaré a provocar escoamet to, Em primeiro lugar, no contorno externo do ei, p = ceentio, a medida que a deformagio por cisalh mento maxima aumenta até, digamos, 7’, 0 escoame: to do contorno progrediré para dentro na diregio do centro do eixo (Figura 5.40b). Como mostra a figs isso produz um micleo elistico no qual, por céleulo proporcional,o raio externo do micleo € p, = (91! Além disso, a porgéo externa do eixo forma um ane! pliistico, visto que as deformagées por cisalhamento so maiores do que y, no interior dessa regio. dist buigtio da tensio de’cisalhamento correspondente # longo de uma linha radial do eixo é mostrada na Fig! 5.40e. Ela foi determinada tomando-se pontos sucess vos na distribuigao da deformagio por cisalhamen!? € determinando-se o valor correspondente da tens? de cisalhamento pelo diagrama r=. Por exemplo, tt p= c,y' déz,,em p = p.,y, também da, etc ‘Uma vez que agora podemos determinar 7 com? fungiio de p, podemos aplicar a Equagao 5.23 para de terminar o torque. Como férmula geral para 0 eat portamento eldstico-plastico do material, temos Tor dem com dda t Com dete ton [we lo ae 2 Lp a +20 fr dp of (.£)e ee bn - 2%. [ sap + 2nre [Pao Pe 0 Pe Tgp + re(c - 62) Ve, 3 : =O (de ~ 08) (5.26) Torque pléstico. Aumentos adicionais em Tten- dem a reduzir 0 raio do nticleo eldstico até provocar jp escoamento de todo o material, sto é, p, —> 0 (Figu- ja 5lc). Ento, o material do eixo é submetido a um tomportamento perfeitamente plistico, e a distribuigaio ila tensio de cisalhamento é constante (Figura 5.40c). Como r = 7,, podemos aplicar a Equacio 5.23 para eterminar 0 forque plastico que representa 0 maior forque possivel que 0 eixo suportard, (5.27) Comparando com torque eléstico méximo T,, Fquagio 5.24, podemos ver que Wt 2% Distibuiego da tenstio de cisalhamento maxima © Torcho 169 Em outras palavras,o torque plistico € 33% maior ‘que 0 torque eléstico maximo, © fngulo de torgio p para a distribuigio da tensio de cisalhamento na Figura 5.40¢ ndo pode ser definido exclusivamente. Isso porque + = r, niio corresponde a nenhum valor tinico de deformagéo por cisalhamento y= yO resultado & que, uma ver aplicado T,, 0 eixo continuaré a deformar-se ou torcer-se sem nenhum au- mento correspondente na tensio de cisalhamento. Torque maximo. Em geral, a maioria dos ma- teriais de engenharia teré um diagrama da tensdo de deformagio por cisalhamento como mostra a Figura 5.41a, Por consequencia, se Taumentar de modo que a deformagao por cisalhamento méxima no eixo se torne ‘y= 7, (Figura 5.41b), entdo, por célculo proporeional, y, ocorre em p, = (yJy,)e. Da mesma maneira, as de- formagGes por cisalhamento em (p,le)y, © ¥; = (pJeyy,, Se 0s valores corresponden- tes de 7,,7,,7, € 7, forem lidos no diagrama 7~y e, en- tao, representados em gréfico, obtemos a distribuicao da tensdo de cisalhamento que age na linha radial na segao transversal (Figura 5.41c). O torque produzido por essa distribuigdo de tensio é denominado torque maximo, T Distribuiggo da deformagio por cisalhamento méxima ) AA = 2npdp @ Figura S41 170 ResstéNcia 00s MATERA O valor de T,,, pode ser determinado por integragao “grdfica” da Equagdo 5.23. Para tanto, a drea da segio transversal do eixo é subdividida em um mimero finito de anéis, como 0 que aparece sombreado na Figura 541d. ‘érea desse anel, yA = 2arp Ap, € multiplicada pela tensio de cisalhamento 7 que age sobre ele, de modo que a forga AF =1 AA pode ser determinada. Entio, o torque ctiado por essa forca é AT = p AF = p(r AA). A soma de to, dos os torques na segio transversal inteira, determinadgy desse modo, dé o torque méximo, T,.,;isto €,a Equagiy 5.23 toma-se T,., = 2m 3zpFdp. Por outro lado, se a ci tribuigdo de tensio puder ser expresse como uma fungig analitica, 7 = fp), como nos casos do torque elasticg ¢ do torque plastico, entdo a integragio da Equagio 593 poderd ser executada diretamente, Gro ike Mea NMS A distribuicao da deformacao por eisalhamento em uma tricas ¢ constatou-se que ela permanece sempre linear. 1inha radial de um eixo é baseada em considerag6es peomé. ‘A distribuigao da tensio de cisalhamento, todavia, depende do torque aplicado e, portanto, deve ser determinada pelo comporlamento do material ou pela diagrama da tensa de deformacio por cisalhamento, + Uma ver determinada a distribuisio da tensio de cisalhamento para o eixo,ela produz-um torque em torno da linha central do eixo que ¢ equivatente ao torque resultante ‘+ Comportamento perfeitamente plistico considera que.a que age na secdo transversal. distribuicao da tensao de cisalhamento seja constanve equeo eixo continuaré a torcer sem nentum aumento no valor do torque. Esse torque é denominado forque plistico. kz #8 = — © cixo tubular na Figura 5.42a ¢ feito de uma liga de aluminio que se supde tenha um diagrama eléstico-plistico ‘omo mostra a figura. Determine (a) 0 torque maximo (MPa) » ‘y(ted) (0.286 (10%) @ 20MPa Distibuigho da tensio de cisalhamento plastica (¢) {que pode ser aplicado ao eixo sem provocar 0 escoamento do material ¢ (6) 0 torque méximo ou torque plastico que pode ser aplicado ao eixo. Qual deve ser a deformagio por cisalhamento minima no raio externo para desenvolver un torque totalmente plistico? som 12 MPa 20 MPa Distribuigo de tensto de \doformagio por esalhiemento elistica 0.286 (107) rad 0,172 00°) rad Distribuicso da deformagao por cisaihamento elstica 0) 0,477 (10°) rad 0286 (10° rad Disiribuigdo da tensio de deformagio por csalhamento plistica inicial Figura 5.42 _— sou Tora ham gio \ Torqu topar qu Defor rons Hhamer plist rio par sotuc Panes does An soLuGAO Torque oléstico maximo, Exigesse que a tensfo de cisa- Thamento na fra externa seja 20 MPa, Pela férmula da tor- fo, temos nr (005m) (27/2){(0,05 my* — (0,03 m)'] 20(106) Nim? 7, =342kN +m Resposta 'As distribuigdes da tensdo de cisalhamento e da tensio de deformacao por cisalhamento para esse caso sio mostra ddas na Figura 5.42b, Os valores na parede interna do tubo sio obtidos por eélculo proporeional. Torque plastico. A distribuicdo da tensio de cisalhamen- to para esse caso € mostrada na Figura 5.42c. A aplicagiio da Equagéo 5.23 exige += 7,,Assim 0s 4 Joss T= 20 [20(10°) N/m?Jp? dp = 125,66(10°) = p* hos 3” ocam = 410kN+m Resposta Para esse tubo, T, representa um aumento de 20% na capaci dade de torque ém comparago com o torque eldstico 7, Deformacao por cisalhamento do raio externa. 0 tubo toma-se totalmente plistico quando a deformacao por cisa- Ihamento na parede interna se torna 0,286(10) rad, como mostra a Figura 5.42c, Visto que a deformacdo por cisalha- mento permanece linear na seco transversal, a deformacao plistica nas fibras externas do tubo na Figura 5.42e € deter- ‘minada por célculo proporcional: Yo __ 0286(10") 30min” 30mm Yo = 0.477(10™) rad Resposta Ea ed ‘Um cixo macigo circular tem raio de 20 mm ¢ compri- mento de 1,5 m. A Figura 543a mostra um diagrama 1—y eléstico-pléstico do material. Determine 0 torque necessé- rio para torcer 0 eixo de & = 0,6 rad, soLugao Para resolver o problema, em prmeiro lugar, obteremosa di \tibuiggo da deformacéo por cisalhamento, Uma vez conheci- «da essa distribuiglo, 0 torque aplicado pode ser determinado. ‘A maxima deformagio por cisalhamento ocorre na su- Perficie doeixo, p = c. Visto que o angulo de torga0 é 4 = 0,6 rad para todo o comprimento de 1,5 m do eixo, entao, usando 1 Equagiio 5.25 para 0 comprimento total, temos Torcho 171 @ y= 0016 rad Co Distribuigio da deformagdo por csalhamento o) 1.2 75MPa 20 mi p= 4mm DistribuigSo da tensio de cisalhamento © Figura 543 Ysa 1.5 ) 98 = "(oom “Yous = 0,008 rad |A distribuigdo da tensio de deformagao por cisalha- ‘mento, que sempre varia linearmente, é mostrada na Figura '5.43b, Observe que ocorre escoamento do material, jé que You > Ye = 00016 rad na Figura 5.43a, O raio do niicleo celastico, p,, pode ser obtido por célculo proporcional. Pela Figura 5.43b, po _ 0,02 m ‘0016 ~ “0,008, be = 0,008 m = 4 mm ‘Tendo como base a distribuigdo da deformagio por ci- salhamento, a Figura 5.43c mostra a distribuigdo da tensiio de cisalhamento, que & representada no grafico sobre um segmento da linha radial. Agora, o torque pode ser obti- do pela Equacio 5.26. Substituindo os valores numéricos ‘obtemos 172 RésistéNcA 00s MATERIAS 7 = "(de ~ 68) = SECO Nl a(oo2 my? ~ (0004 m)) =125kN-m Resposta ‘5.10 Tensao residual Quando um eixo é submetido a deformagoes por ci salhamento plésticas provocadas por torgio, a remogdo do torque acarretard a permanéncia de parte da tensio de cisalhamento no eixo, Essa tensao é denominada ren- séo residual, ¢ sua distribuicao pode ser calculada pelos prinefpios de superposicdo e recuperagio eléstica, A recuperagio elistica foi discutida na Seeio 3.4 e refere-se a0 fato de que, sempre que um material & d formado plasticamente, parte da deformagio no mate- rial érecuperada quando a carga éretirada. Por exemplo, se um material for deformado até 7,, mostrada como o ponto C na curva 7~y na Figura 5.44, a retirada da car- 8a provocard uma tensao de cisalhamento inversa, de modo que o comportamento do material acompanharé © segmento de reta CD, eriando uma certa quantidade de recuperagao eldstica da deformagio por cisalhamen- to y,, Essa reta 6 paralela a porgao inicial em linha reta AB do diagrama 7~y e, assim, ambas as retas terdo a ‘mesma inelinagdio G, como indicado na figura Para ilustrar como a distribuicao de tensZo residual pode ser determinada em um eixo, em primeiro lugar, ‘Torque plistico aplicado que ‘causa deformagies plistcas Por cisalhamento em {od o eixo @ ‘Torque eléstico — plistico aplicado Tocque plistic inverso que provoca deformagies elasticas or csalhamento em todo eixo © © ‘Torque elistico — plastica inverso @ consideraremos que o eixo esti submetido a um top que pléstico T,. Como explicamos na Secao 5.9, eri, uma distribuigdo de tensio de cisalhamento mostrads nna Figura 5.45a, Consideraremos que essa distribuiggg € consequéncia da deformagao do material y, no eon tomo externo do eixo, Figura 5.44. Considerarems também que y, & grande o suficiente para admitismos que 0 raio do niicleo eléstico aproxima-se de zero, isto 7, >>, Se T, for removido, o material tende arg. cuperar-se elasticamente, acompanhando a reta CD, Visto que ocorre comportamento elastico, podemos sobrepor a distribuigo de tenso na Figura 5.4Sa uma distribuigao linear de tensao causada pela aplicagio da Comportamento 1 sléstio pasion (Stormer c yi jl /| / of f | —__4 | a a % waned 7 | 7 asec | rmasima 24, mento elistico rao material a) Figura 5.44 a) Distribuigo de tensfo de cisalhamento residual no eixo Ses istibuigio de tensio de cisalhamento residual no eixo Figura 5.45 gga torque pléstico T, na diregio oposta (Figura S.4Sb) ‘Aqui, a tensdo de cisalhamento méxima +, calculada por ess distribuigio de tenséo, é denominada médulo tre ruptura por torgao e € determinada pela formula da torgio, que dé Pela Equagiio 5.27, [2/3)rreele _ 4 (aide 3" Observe que, nesse caso, a aplicagio inversa de usando a distribuigio linear da tensdo de cisalhamen- to na Figura 5.45b 6 possivel, visto que a recuperaciio maxima para a deformagao por cisathamento eldstica 6 2r, como observamos na Figura 5.44, Isso corres- ponde a uma tensdo de cisalhamento maxima aplicada de 2r, que € maior do que a tensio de cisalhamento méxima de 437, calculada antes. Por consequéncia, a superposigio de distribuigdes de tensdio que envolva a aplicagiio e, entio, a remogdo de torque pléstico resul- ta na distribuigao de tenstio de cisalhamento residual no eixo como mostra a Figura 5.45c. Devemos notar, por esse diagrama, que a tensdo de cisalhamento no centro do eixo, 7,,deve ser,na realidade, nula, visto que ‘o material ao longo da linha central do eixo nao sofre deformagio, O motivo de ela nao ser nula é que con- sideramos anteriormente que todo 0 material do eixo sofreu deformagao apés atingir 0 ponto de escoamen- to para podermos determinar o torque pléstico (Figu- a 5.45a). Em situagdes reais, temos de considerar um torque eldstico-plastico na modelagem do comporta- mento do material, © que resulta na superposigao da distribuigio de tensio mostrada na Figura 5.45d. kx ‘Um tubo ¢ feito de uma liga de lato ¢ tem 1,5 m de comprimento ¢ érea da segio transversal mostrada na Figu- a $46a. O diaprama 7-y elastico-plistico do material tam- bém € mostrado na Figura 5.46a. Determine 0 torque plis- tico 7, Quais so a distribuigéo da tensdo de cisalhamento residual ea tore2o permanente remanescente no tubo seT, {or removido fogo apds 0 tubo se tornar totalmente plésti= [07 G = 42 GPa A fru da toxgio 6 6 valida quando o material se comporta ‘de maneira elstca linear; todavia,o médulo de ruptura tem esse ‘ome porque presume que o material se comporte elasticamente Sento, sofre rupturarepentina no limite de proporcionalidade. Torgao 173 = 25mm S4MPa ; ) © AI 1, = 104,52MPa ‘Torque plsticoinverso A174 @ 20,52 MPa Distibuigio da tenstio de cisalhamento residual Figura 546 sOLucAO Torque plistico, © torque plistico T, deformara o tubo de tal modo que todo 0 material sofre escoamento, Por con: sequéncia, a distribuigao de tensto seré a mostrada na Figura 5.46b, Aplicando a Equagao 5.23, temos 7) 1, =20f? ye d= Eas 22 (4 N/m? )(50 mm) 25mm) = 1924(10°)N mm Resposta 174 ResstéNcia 008 MATERA No instante exato em que o tubo se torna totalmente plastico, o exeoamento jé ter comecado no raio interno, isto gem, = 25 mm, y, = 0,002 rad (Figura 5.46a).O angulo de torcio que ocorre pode ser determinado pela Equagio 5.25 que, para o tubo inteito, se torna L_ (0,002)(1,5 m)(103 mm/m) Yee, 25mm) 4, = 0,120 rad Quando, é removido ou, na verdade, eaplicado na di- regio oposta, enti a dstribuigdo da tens de cisalhamento linear “iticia” mostrada na Figura S.46e deve ser sobrepos- ta A mostrada na Figura 5.46b. Na Figura 5.466, a tensio de cisalhamento méxima ou 0 médulo de ruptura é caleulado pela formula da torgdo De 19,24(10)N - mm — (50 mm) J Ga/1G50 may — 25 mm] }04,52N- mm? = 104,52 MPa Além disso, na parede interna do tubo, a tensio de cisalha- mento € cots neo) 50mm, Pela Figura 56a, G= ry, = 84 N/mm(0,002 rad) = 42(10°) MPa, de modo que, quaindo T, é removido, o angulo de torgao correspondente dé __19,24(10)61N- mm (,5)(108 mm/m) (= /29(80 many® — (5 men) * 42 C10") N nan = 000747 rad Portanto, a distribuicao da tensio de eisalhamento resi- dual resultante € mostrada na Figura 546d. A rotagao per- ‘manente do tubo apés a remogdo de'T, & {+ 6 = 0,120 — 0.0747 = 0,0453 rad Resposta PROBLEMAS S111. A tensio de cisalhamento admissivel pata o ago usaa no cixo é1,,, = 8 MPa. Se os elementos forem interligados Por um fete de solda de raio r = 4 mm, determine o torque ximo T que pode ser aplicado, SO mm 20mm "20mm ‘ a ) r L 2 z Problema 5.111 “S412. O eixo € usado para transmitir 660 W a0 gitar 4 450 rpm, Determine a tensio de cisalhamento maxima ne eixo. Os segmentos sio interligados por um filete de sold de rai 1,875 mm, Problema 5.112 S13, 0 cixo esté preso & parede em A e é submetida aos torques mostrados na figura. Determine a tensdo de cis. ‘mento méxima no eixo, Um fete de solda de raio 4,5 mm é usado para interigar os eixos em B. Problema 5.113 S114. © cixo aumentado foi projetado para girar a 720 pm enquanto transmite 30 kW de poténcia. Isso 6 possivel? A tensio de cisalhamento admisstvel ér.,, = 12 MPa. 54115. © eixo aumentado foi projetado para girar a 540 pm. Se o raio do filete de solda que interliga os eixos for = 720 mm e a tenséo de cisalhamento admissivel para o ‘material for 7, = 55 MPa, determine poténcia méxima que 0 eixo pode transmit 75mm comm Problemas S.114/115 “S.LI6, A tensio de cisathamento admissivel para 0 449 usado na fabricago do eixo 6, = 8 MPa, Se os elementos forem interligades por um filete de solda de raio r = 225 ‘mm, determine o torque méximo T que pode ser apicado -— SD deg ‘mat 52 me ele mil isa Problema 5.116 ‘S117. Um eixo macigo ¢ submetido ao torque 7 que pro- ‘Yoca o escoamento do material, Se o material for elistico- plist, mostre que 0 torque pode ser expresso em termos tho anguto de torgio ¢ do eixo comoT = 4/3 T.(1- 4° /4b), onde T, ¢ 6, s80 0 torque e o Angulo de torgio quando tnateril comieca a escoar. 5.118, Um eixo macigo com diametro de 50 mm € feito de ‘material eléstico-pléstico com tensio de escoamento r, {12 MPa médulo de cisalhamento G = 84 GPa. Determine torque exigido para desenvolver um nécleo elistico no eixo ‘com difimetro de 25 mm, Calcule também o torque plstco. 5.119, Determine o torque necessério para torcer um cabo de ago curlo de 3 mm de difmetro por varias revolugdes se cle for feito de um ago que se presume ser eldstico-pléstico ‘com fensio de escoamento 7, = 80 MPa. Considere que 0 material se torna (otalmente plistico, 8120, Um eixo macigo tem didmetro de 40 mm e compri- mento de I m e é feito de um material eldstico-pléstico com tensio de escoamento r, = 100 MPa, Determine o torque elstico maximo T, ¢ 0 ingulo de torso correspondente. ‘Qual é o Angulo de torgio se o torque for aumentado para T= 127.2 G = 80GPa, S12. 0 eixo 6 submetido a um torque T que produs escox- ‘mento na superficie do segmento de maior diametro. Deter- mine 0 raio do nicleoelistieo produzido no segmento de me- nor dimetto. Despreze a concentragao de tensao no flete Problema 5.121 5.122. Uma barra com segio transversal circular de 75 mm. de didimetro é submetida a um torque de 12,5 KN - m. Se 0 ‘material for eldstico-plastico, com 7, = 112 MPa, determine Orni0 do micleo eléstico. 5.123, Um eixo tubular tem didmetro interno de 20 mm, did- metro externo de 40 mm e comprimento de 1m. E feito de ‘um material elistico perfeitamente pléstico com tensio de escoumento r, = 100 MPa. Determine o torque maximo que ele pode transmitir. Qual é o Angulo de toredo de uma extte- ‘midade em relagdo a outra extremidade se a deformagio por cisalhamento na superficie interna do tubo estiver prestes a escoar? G = 80 GPa, Torgao 175 Problema 5.123 "8.124, © tubo de 2 m de comprimento é feito de um material eldstico-plistico como mostra a figura. Deter ‘mine o torque aplicado T que submete o material da bor da externa do tubo a uma deformagao por cisalhiamento de aos = 0,008 rad. Qual seria o angulo de torgao permanente do tubo quando o torque for removido? Faga um rascunho da distribuigo da tenso residual no tubo. ‘08 th) Problema 5.124 5.125, © tubo tem comprimento de 2 me é feito de um ‘material elistico-plastico material como mostra a figura. Determine o torque necessério s6 para tornar o material to- talmente plistico. Qual ¢ o angulo de torgao permanente do, ‘tubo quando esse torque é removido? Problema 5.125 176 ResistéNcia 005 MaTERIAS 5126. Ocixo é feito de um material endurecido por defor- ‘magdo cujo diagrama 7~y € mostrado na figura. Determine 0 torque T que deve ser aplicado ao eixo de modo a criar um ngcleo eléstico no eixo com raio p, = 12,5 mm, Problema 5.126 5.127. O tubo de 2 m de comprimento ¢ feito de um ma- terial eldstico perfeitamente plistico como mostra a figura Determine o torque aplicado T que submete o material da borda externa do tubo a deformagio por cisalhamento Yous = 0,006 rad. Qual seré o angulo de torgao permanente do tubo quando esse torque for removido? Faga um rascu- rho da distribuigao de tensao residual no tubo. (ad) Problema 5.127 “S128, O diagrama tensdo-deformagio por cisalhamento para um eixo macigo de 50 mm de didmetro pode ser apro- ximado como mostra a figura. Determine o torque exigido para provocar uma tensio de cisalhamento maxima de 125 MPa no eixo. Se 0 eixo tiver 3 m de comprimento, qual sera ( dngulo de tore2o correspondente? vy (rad) 0.0005 ‘O010 Problema 5.128 5.129. © eixo € composto por duas segdes rigidamente acopladas. Se o material for elistico perfeitamente plastica ‘como mostra a figura, determine o maior torque T que pode. ser aplicado ao eixo. Além disso, desenhe a distribuigao da tensdo de cisalhamento na linha radial para cada sega, Des. preze 0 efeito da concentracao de tensio. 25mm p> (MPa) 7 vy (rad) 0.002 Problema 5.129 5.130, O eixo € feito de um material eléstico perfeitamente plistico como mostra a figura. Faga um gratieo da distrib ‘0 da tensio de cisafhamento que age ao longo de uma nha radial se oeixo for submetido a um torque T'= 2 kN-m. ‘Qual seré a distribuigio da tenséo residual no eixo quando torque for removido? (ad) 01875 Problema 5.130 SS RSA AISNE IES sg431: Um eixo de 37,5 mm de diametro € feito de um ma sr eléstico-plistico como mostra a figura, Determine 0 very de seu nico elstico se ele for submietido a um torque i 500 Nm. Se oelxo tiver 250 mm de compriment, de- ermine 0 angulo de torgio. Problema 5.131 "6132, Um torque ¢ aplicado ao eixo que tem raio de 100mm. Se o material obedecer a uma relagdo tensto—deformagio por cisalhamento de 7 = 20)! MPa, determine 0 torque que deve ser aplicado a0 eixo de modo que a méxima deforma- ‘Gio por cisalhamento se torne 0,005 rad. Toreko 177 100mm (MPa) ame 700) Problema §.132 5.133. 0 eixo ¢ feito de um material eléstico perfeitamente pléstico como mostra a figura, Determine o torque que 0 eixo pode transmitir se o angulo de torgao admissivel for 0.375 rad. Determine também o Angulo de toredo permanente, uma vez. removido o torque. O eixo tem 2m de comprimento. (MPa) 130] _ a 0,001875, ee Problema 5.133, Geer tate felteey aie | Torque provoca toreio em um eixo com segio transver- al circular, de modo que a deformagio por cisalhamen- to no eixo é proporcional A sua distancia radial do centro | do cix0, Contanto que o material seja homogénco e a let ‘de Hooke se aplique a tensio de cisalhamento é deter -Minada pela formula da torgiio, als Tam ‘Multas vezes, a poténcia gerada por um cixo rotativo € informada, caso em que o torque é determinado por Te, 178 Resistencia 008 neaTERIAs (0 Angulo de torgdo de um eixo circular é determinado por “ T(x) dx #: i IG Se o torque e /G forem constantes, entio ai o> 26 Para aplicagao e para termos certeza de que 0 material ‘ndo escoaré, mas permanecerd linear elistico, é necessé- rio usar uma convengio de sinal para o torque interno, Se 0 eixo for estaticamente indeterminado, entio os torques de reagio sic determinados por equiltbrio, compatibilidade de torgao ¢ relacao torque-torcio, tal como $= TLIC. Eixos macigos nao circulares tendem a entortar para fora do plano quando submetidos a um torque. Hé formulas dispontveis para determinar a tensio de cisalhamento ‘elistica © a toreito para esses casos, A tensio de cisalhamento em tubos € determinada con- rando-se 0 fluxo de cisalhamento no tubo, Conside- ra-se que a tensio de cisathamento em cada espessura £ do tubo seja constante. Seu valor é determinado por r Inet ™ 3A, Ocorrem concentracdes de tensio em eixos quando a seco transversal muda repentinamente, A tensio de ci- salhamento méxima ¢ determinada com a utilizagio de um fator de concentracdo de tensio K que, por sua vez, € determinado por meios experimentais e representado em forma grafica. Uma vez obtido o fator, me) bléstico, entdo a distribuigio de tensdo nao sera propor. ‘ional & distancia radial em relagfo a linha central do ei Em ver disso, 0 torque estard relacionado a distribui¢do ide tensio pelo diagrama tensdo de cisalhamento-defor- tmagio por cisalhamento e equilfbrio. ‘Se um eixo for submetido a um torque pléstico que de- pois 6 removido, 0 torque provocard reagio eléstiea no material, o que causard o desenvolvimento de tensio de ‘Ge 0 torque aplicad fizer © material ultrapassar o ft I | cisalhamento residual no eixo, l PROBLEMAS DE REVISAO Torcho 179 5134, Corsidere um tubo de parede fina de raio médio re es pessura ¢ Mostre que a tensio de cisalhamento méxima no tubo Xevidoa um torque aplicado 7’se aproxima da tens de cisalha- ‘mento média caleulada pela Equagao 5.18 quando ri > Problema 5.134 5.135. © eixo de aco inoxidavel 304 tem 3 m de compri mento e didmetro externo de 60 mm. Quando esta girando 1 60 radls, transmite 30 kW de poténcia do motor E para 0 zerador G. Determine a menor espessura do eixo se a tensfio de cisalhamento admissivel for 7,,, = 150 MPa ¢ 0 eixo esti- ver restrito a uma torgiio nfo maior do que 0,08 rad. Problema §.135 "5.136. O eixo macigo de ago inoxidavel 304 tem 3m de com- Primento ¢ didmetro de 50 mm, Ele deve transmitir 40 kW de Poténcia do motor E para o gerador G, Determine a menor Velocidade angular que o eixo pode ter se estiver restrito a uma torgdo no maior do que 15°. va Problema 5.136 5.137. O tubo de uma perfuratriz de pogo de peteéleo é fei 0 de ago e tem didmetro externo de 112 mm e espessura de 6 mm. Se o tubo estiver girando a 650 rev/minuto enquanto recebe poténcia de um motor de 12 kW, determine a tenstio de cisalhamento maxima no tubo. 5138, O eixo cOnico € feito de liga de aluminio 2014-76 e seu raio pode ser descrito pela fungdo r = 0,02(1 +x") mondex é dado em metros, Determine o fngulo de torgio de sua extremi- dade A se ele for submetido a um torque de 450 N - m, r= 0000 +29) m Problema 5.138 5.139. O motor do helicéptero transmite 660 kW ao eixo do rotor AB quando a helice esta girando a 1.500 reviminuto. Determine, com aproximacao de multiples de 5 mm, o di ‘metro do eixo AB se a tensito de cisalhamento admissivel for “Tuy = 56 MPa € as vibragbes limitarem o Angulo de torei0 doeixo a 0,05 rad. O cixo tem 0,6 m de comprimento e € feito de ago-ferramenta L2. 180. ResisteNcia 005 MATERIA $.140. 0 motor do helicéptero transmite 660 kW a0 ei rotor AB quando a hélice esta girando a 1.500 reviminuto, Determine, com aproximagio de miltiplos de $ mm, o dié- metro do eixo AB se a tensio de cisalhamento admissfvel for Tyyq = 75 MPa e as vibracdes limitarem o Angulo de torso do eixo 40,03 rad. O eixo tem 0,6 m de comprimento e é feito de ago-ferramenta L2, Problema 5.140 S141 O material de fabricagiio de cada um dos tr@s eixos tem tensiio de escoamento 7, a médulo de cisalhamento G, Determine qual das geometrias resistira ao maior torque sem escoamento. Qual porcentagem desse torque pode ser suportada pelos outros dois eixos? Considere que cada eixo 6 feito com a mesma quantidade de material ¢ tema mesma rea de secao transversal A. Problema 5.141 $.142, 0 tubo circular de ago A-36 é submetido @ um toe {que de 10 KN + m, Determine a tensio de cisalhamento ng aio médio p = 60 mm e calcule o Angulo de toreio do tube se ele tiver 4m de comprimento e estiver preso em sua extr. Imidade mais dstante. Resolva o problema usando as equa, 9Ge8 57, 5.15,5.18€ 5.20, Problema 5.142 5.143. 0 tubo de aluminio tem 5 mm de espessura ¢ dimen. ses da se¢o transversal externa mostradas na figura. De. termine a méxima tensdo de cisalhamento média no tubo, Se o tubo tiver comprimento de 5 m, determine 0 Angulo de torgao, G, = 28 GPa, Problema $.143 rr 610. Resisrenaia 005 MaTERIAS 491. cau = 21778 MPa 493, P= 19KN, K = 126 494, P= 72,00N,oqey = 45.00 MPa, K = 1,60 495. P = THLKN,8 = 0429 mm 496. .g)= 250 MPa, oy = 17131 MPa 497. P= 126KN 498, a) Fagg = AEN, Fy = 156N; 1) Fygs = 480 N, Fa = 240N 499. 60 MPa (1), Aye ~ 60 MPa (T) 4.100, 18.286 mm 4401 w= 219KN/m, 0g = 424mm 4.102. 8.7 N/m, b) = 21,9 kN/m 4.103. SDBN,b) P = 181 kN 4.105. = 200 KN/m, 8 = 1,500 mm mo 406, 9 = 4407. 5 = 32)e 4.108, P = 549.78 KN,A8 = 0,180 mm — 4.09, P= 549.78 KN, 2 = 0.300 mm 4.10, _F = 64,189 KN, Sim, porque conforme orebite esti, as chapase as cabegas do rebitetambémsedeformarso. ‘A forga Fyn rebite no ser io grande. AML. P= 225kN 412. Fe = 0574 KN, Fy = 0433 KN 4114, Fy = 8526 KN. Fy = 8,606 kN AUS, P= 19.776 KN 4AIG, —o55.= 1323 MPa, a, = 192 MPa, 8 = 0,15881 mm AIT. Ago = 11,397.38 mm?, = 0,15793 mm AMI8, 8 = 1,17 mm 419. 64,9 = 0491 mm Capitulo 5 SA. 8) T=087kNm by T= 087KN-m 52. r= 08dir 53. r= 070% 85. 1, = 155MPa 56. r= 2875MPa, rp = ~11,66MPa 8.7. yay = 4582 MPa 58. tpi, = 45.82 MPa, 7, = 35,80 MPa 59. 24 ~ 6255 MPa, ruc 1889 MPa 5.10. tae = 14.5 MPa S.A, 5.13, 5.14, 5.15, 57. 5.18. 5.19, 521. 5.22. 5.23, 5.24, 5.25, 5.21, 5.29, 5.30. S31. 5.32, 5.33, 5.34, 5.38. 5.36. 537. 5.38, 5.39, 5.40, 5.41. 5.42, 5.43, 5.45. 5.46, 5.47, 5.49, 5.50, 551. 19 MPa = 60 mm T, = 215N-m, (tmadep = 4,00 MPa, (axis) oe = 2,58 MPa ti, = 5,38 MPa (rea)max = 5,66 MP2, (Teo) mats 74 = 13,79 MPa, tp = 24,14 MPa 7c = 28,73 MPa Tq = 0 corre em x = 0,700 m. Ta = 33,0MPa ocorre em.x = 0, Entretanto, por conta do prinefpio de Saint-Venant, a7. obtida niio é vilida, d = 344 mm. Entretanto, a andlise no é valida por conta do pineipio de Saint Venant, Taga= 117 MPa 14 = 159,15 MPa ty = 159,15 MPa 33. N+ m/m, 74 = 0,255 MPa, 0,141 MPa To = 610N+m, 1. 2 alra(L ~ x) + rex? 8,91 MPa 6,66 MPa OF a+ table Mati A as = El) T. 5 12517 mm = 3427 mm Tints = 46,055 MPa d= 20mm (rap)mix = 1,04 MPa, (rT ac)mie Tnix = 48,634 MPa dy = Ramm, dy @ = 3.135714 pm d=35mm Aumento percentual na tensio de torgao = % aumento em 6 = 667% 4; = 201 mm, @ = 3,30° byp ~ O87" ‘onix = 20,797 MPa, ob = 4,766° cio = 0243" Op = 5.78 11 MPa 168mm 5.53, 5.54, 5.55. 5.56. 5.57, 5.58, 5.59, 561, 5.62. 5.63. 5.66, 5.67. 5.69. 5.70, 51. 5.73. 5.74, 5.15. 5.76. 8.77. 5.78, 5.79, 5.80. 5.81. 5.82, 5.83, 5.85, 5.86, 5.87, 5.88, 5.89, Trix = 912 MPA, bey = 0,585° Tis = M6 MPa, bpp = 11? d=30mm Tings = 24,59 MPS, hep = 0O75152° beje = 0,999(10) rad, bp» = 0,999(10)* rad, ‘Taax = 3,12 MPa $y = 1,793" a= 2,092" ba = 0648", doe = ba = 0432 fob +205 = a ‘tac = 81.49 MP2, tp = 14.9 MPa, c= 3.125" Te = 240,02.N-m ol? 2G k= 12,28(10°), Oe (rac)age = 955 MP2, (tex) mis = 637 MPa deyn = 0317 $c = 0,361", ty = 1,03 MPa, Tago = ALL MP, yh = 25,67 X 10°® rad, qo = SUH X 10 rad tac = 33,95 MPa, tap = 67,91 MPa Ty = 22N-m,T 4 = 556N-m be = 166° aus = 68,75 MPa Ty = 878.26 Nem, Te = 21.14N-m n= 3208", ygac= 16566 MP Tioks yp Mal Tony tan (Te)max. 23 MPa, d¢ = 0.0689", (s)nne = 5.74 MPa oe = 00778" ‘tac = 0.955 MPa, r4c = 1,592 MPa, baja 5.90, 501, 5.92. 5.93, 5.94, 5.95. 597. 5.98. 5.99, 5.100, 5.101, 5.102, 5.103. 5.104, 5.105, 5.106. 5.107, 5.109, 5.110. S.A. 5.112. 5.113, 5.114, 5.115, 5.118, 5.119. 5.21. 5.122. 5.123. 5.125, 5.126, 5.127. 5.129, 5.130. S31. 5.133, 5.134, 5.135. 5.137. 5.138. Resrosms 611 Tac = 0.955 MPa, rac = 1,592MPa, ajc = ~0,0643° P= 45478 N Tay = 1847 MPa, 8 = 0,872 mm. 14 = 2,86 MPa, 6 = 0,899" (nig) = 308 MPa 10,0820 Nm, # = 25,5 rad Ty = 40N-m, Ty = SON-m, be = 00723" T = 336kN-m,6 = 116° 19 MPa 298mm 520N-m (ta}med= 3.94 MPa, (74)mea= 2,36 MPa Ta = ta = 5OKPa ' b= 20,65 mm (ined) a = (Ted) = 9,62 MPa b= 21,46 mm = (Tnsi)e = 357 KPa 85 66 0,1 N-m Fix = 47,48 MPa (rep) mix = 47.2 MPA Nio,ndo € possivel. P= 101kW T= 3,551 KNm, Tp = 3,665 kN-m 0,565 N+, 130mm, 17,12 mm T, = 147kN-m, 6 = 7,16 TAB KN-m, d= 747° T= 43427 Nm 698 KN-m, 6, = 9,11° 1,173 KN-m, gage = 47.79 MPa (pre = 9,15 MP2, (7,)p-noisrm = —122MPa Pe = 16,77 mm, = 5,1248° T =243kN-m,¢, = 761° T tts = Tyg 1 = 160mm 1,75 MPa ba = 159° 612. Ressrencia 50s MATERIA $139, d= 75mm 5.140. d= 70mm . 541, Ti, = 0,282. A? s,. A forma circular resistiré a0. rior torque: Fora quadrangular: % = 73.7% Forma tringulr: % = 622% 5.142, Usando a Equagio 5.7 r = 8827 MPa Usando a Equagao 5.15: 4 = 495° Usando a Equagao 5.18: 7 = 8842 MPa Usando a Equagiio 5.20; d = 4,503° 5.143. (Tnei)max = 2,03 MPa, & = 0,258" Capitulo 6 6.2, 00 KN 66. (15.6x + 100) Nem 6:7, Parad Tensao de cisalhamento méxima absoluta x = Fina RelagSes entre materiais e suas propriedades Coeficiente de Poisson one Lei de Hooke generalizada ilo ~ Ho, + 6) vo; + 6;)] onde Relagées entre w, VM av aM 7M Gee Linhaelistica =) ay - a w(x) V(x) Er = Mo) Flambagem Carga axial critica PEL Pam Tene Tensio critica og= eer = VIA (Kune Formula da secante cate) Métodos de energia Conservagao de energia Energia de deformagao PL carga axial constant NE cargo aval consane % Md A BVA: = [ts [ Propriedades geométricas de elementos de area cisalhamento transversal | —s ‘Arca rtangulae ‘Arca wiangular fans tia+o) — ‘Arca semiciccular 2 Asst Arca circular Toe 1 EE san ‘A semiparabstica b j t a Area exparabica tuateus 0 wand wipna39jo1 9p soxs “Tessun orSsodusos no wi : 2ig0 - 9 - - | ome 0 = wo we te] _ ra | vo - ‘0 ei ee va | svt socormn semi - veo ce me om] ee e 1 i oy] oma " sto - - we o- - - ow. ESIY ops 0 sto - - - -fa o- = - 1 _Jose0 : s omnia ¥6 seo ot = ont ooo ws me | ow ca larworul Sar a zo z og x om |e we TIMMeMER) As a zo rs us| - mm me | st peor | a wo © ow we oo | se we va x 0 1 se oe | - ot | ot te | get tisoorwy) 4a 0 « - se se] - se ste | oe es vores sa 809 cf seo se - wom wun om | ue wes | coneso omouss oppey lop vary a so 5 us| - - - | » lst-v MALS fesr.eN orm 19 a seo v0 - af = a ensy ewan J spsry ro seo sot ose owe free se |e oso 11910 ety ome a seo oor ow fare | oz re ante)" apseiry soomrmn Digan | wera [eomasapesod [we Gade opie | wD yaMOD eae cas) | Goa Pema wu) | ap | spodiooms ‘i 2 seen : oe! Z to “0 7 serra] ope] san ap aspen | s2pg309 om uoTe 9p % | CaN) ePEDHEAI op UT | (aNDoREURDS SPORT] HPI spompayy | J aoypame oso _ PueyuaBuo ap soo (as sepepmn) suayeur 9p seuppur seoquEsour sapeparidorg

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