Você está na página 1de 3
Rov inst Hahnemanniano do Bras, 11):8-10, 1992, Alumina Fatima Christina Machado Cardoso! Resumo © objetivo deste trabalho € se fazer um estudo toxicolégico e patogenético do metal aluminio. © aluminio atualmente esté contribuindo para o desequilibrio do ecossistema e talvez sefa 0 responsdvel por algumas doencas degenerativas a nivel de sistema nervoso. Histérico escoberto em 1809, 0 aluminto est4 em 2° lugar entre os metals mais leves (magnésio). Possui um. peso atémico 26,98, € um bom condutor de calor e eletricidade, resistente aos dlcalis, Acidos e ar atmosférico, devido a presenca de uma camada externa de éxido de aluminio. £ o metal mais comum da crosta terrestre (8%) ¢ apresenta ampla utilizacdo. A primeira extracao de aluminio se fez através da bauxita, que € um composto qui- mico de aluminio contendo agua, fluor, sili- ca, Oxido de aluminio, 6xido de ferro e éxido de titanio. O aluminio nunca foi encontrado na for- ma pura. Em 1886, obteve-se, por processo de ele trélise, 0 éxido de aluminio, pé branco livre de impurezas e de agua. ‘Trabatho apresentado no Congreso Brasileiro de Medicina Vibracional (maio de 1992) 'Médlica Homeopata; Prof. de Curso de Formagio de Espccia- listas em Homeopatia do Instituto Hahnemanniano do Brasil; Membro Titular do Instituto Hahnemanniano do Brastl Ne 07 Revista do Inetuto Hannemanniane do Brasil Vo. 1 182 ‘MATERIA MEDICA Fisiopatologia Por ser um metal estranho ao orga- nismo humano, ndo apresenta acdo fisiolé- gica. Sua aco téxica se fax lenta e cronica- mente: A nivel de sistema nervoso, provo- cando parestesias, tremores, ataxia, parali- sias e deméncia. Na doenga de Alzheimer j& se conhece a presenca de aluminio e silica nos emara- nhados neurofibrilares do tecido cerebral atréfico, formando o silicato de aluminio, Os pacientes submetidos a didlises freqientes apresentam uma encefalopatia pela intoxi- cacao com o aluminio contido no liquido de didlise (aluminio da aparelhagem). - A nivel Osseo provoca osteomalacia. O aluminio compete com o calcio na minerali- zacao ostedide, impedindo a incorporacdo do calcio a0 osso, diminuindo a atividade osteoblastica e provocando fraturas. - A nivel sangiiineo provoca anemia, por agir a nivel de medula éssea, inibindo a eri- tropoiese. Fontes de intoxicagao - Panelas de aluminio - Quentinhas de aluminio para armazenar alimentos - Papel laminado para guardar alimentos ~ Desodorantes - Sulfato de aluminio utilizado no trata- mento de aguas - Dialises freqientes etc. Preparo homeopatico Técnica de trituracdo do éxido de alumi- nio (AL, O,) com lactose até a 3CH; a partir desta, procede-se as diluicoes Hahnemanni- anas. Patogenesia Secura da pele ¢ mucosas, lentiddo, pare- sias e paralisias. Tipologia Individuo emagrecido, fraco ¢ lento, pele seca, com falta de calor vital, friorento mas com necessidade de ar livre, humor choroso ou mal-humorado e com sinais de envelheci- mento (Lycopodium, Causticum. Silicea). Aco geral ‘A palavra chave do aluminio é a parali: Paralisias mental, fisica e visceral. A alumina atua sobre o sistema nervoso provocando debilidade. O aluminio esta quimicamente muito pro- ximo da silica. O parentesco quimico confere sinlomas patogenéticos muilo semelhantes. © Lycopodium clavatum contém aluminio na sua composigao, por isso apresenta al- guns sintomas semelhantes aos da alumina. Cabeca - cefaléia em fisgadas e queima- io com dorméncia do couro cabeludo, me- lhorada ao comer. Vertigens ao fechar os olhos, com a sensagao de que vai cair para frente. Face - sensagao de tela de aranha (Baryta carbonica, Graphites) devido a excessiva secura da pele. Olhos - secos; paralisia palpebral supe- rior esquerda. Boca - sangramento gengival: secura com a sensacao de um tampao na garganta ou de uma espinha ao deghutir; diminuigao da sa- livagao. Aparelho respiratorio - tosse seca pela manha ao acordar, rouquidao. Aparelho digestivo - desejo por coisas nao comestiveis como giz ¢ carvao (Calearea car- bonica, Nux Vomica, Acidum nitricum); atonia do es6fago, 0 que faz com que degluta pe- quenos goles; célicas abdominais por gases {pior 4 esquerda) e por comer batatas. Para- lisia retal (constipagao aténica) com fezes secas, duras, provocando sangramento anal com queimacao devido ao esforco inefic: para evacuar, Aparelho urinario - paralisia vesical, pro- vocando incontinéneia urinaria com urgen- cla (Causticum, Kalicarbonicum). Extremidades - dorméncias em membros inferiores, tremores, andar cambaleante com a sensacao de paralisia dos membros, ardéncia na regiao lombossacra. Pele e faneros - seca e sem transpiracdo, enrugada, com erupcdes secas que fissuram no tempo frio (Petroleum), pruriginosas e picantes com 0 calor da cama, so melhoran- do se cocar até sangrar. Cabelos ¢ unhas quebradicos, queda dos cabelos. Modalidades Agravacao - pela manha ao acordar, com o calor da cama, com tempo frio e seco e com exercicio fisico. Melhora - ao ar livre, com tempo tmido. Mental Os impulsos nervosos transmitidos com lentidio conferem disturbios do intelecto, como: confusao de idéias. indecisao e julga- mento perturbado. Este quadro de intoxicacao é demonstra- do pelos sintoma: - perda da nogao da realidade, onde o paciente tem a ilusdo de que sua consciéncia nao Ihe pertence, referindo que se sente como se nao fosse ele mesmo (confusao so- bre sua identidade); - meméria debilitada, dizendo-se parecer estar num sonho, esquecendo até mesmo de seu nome; - ao pensar nos seus males piora ainda mais seus sintomas mentais, devido ao medo de que algo ruim Ihe acontec: - nocdo errada do tempo, com a ilusao de que o tempo passa muito lentamente, 0 que 0 torna um apressado e precipitado; - impulsos de matar ou matar-se ao ver Insirumentos cortantes ou sangue, seguido de um sentimento de culpa; ~ no momento em que toma consciéncia da sua intoxicagdo, tem a sensagSo de que vai enlouquecer, tornando-se entao temeroso, ansioso, cheio de queixas, triste, e querendo ficar so € sem falar. O acordar é 0 momento da retomada da consciéncia, e a maioria dos sintomas mentais de alumina surge ao acor- dar pela manha, quando procura sua identi- dade e sua forma. Revista do Instituto Hahnemanniano do Brasil Vol 1 N1 1982 a 9 1, Eneiclopédia de Satide © Seguranca no ‘Trabalho, Ministerio do Trabalho © Sequranca Social. Madri, 1989. 2. Guermonprez M. Eagan, Paris, 1986. néria Medicale Homeopathique, 2° ov inst Hahremanniano do Brasi, 11): 10, 1992. Dez de abril 4 Samuel Hahnemann José Barros da Silva! Dez de abril nao ¢ uma data Nem tampouco @ mais um dia Dez, de abril € um fato histérieo No existir da homeopatia. Passa o tempo € passa 0 vento Passa a vida e passa a morte Passa a gloria ¢ cai o forte. Passa a lua e vem o dia Passa o sol e vem a noite Passa 0 castigo do agoite. Passa a dor do sofrimento Parece tudo um momento ‘Tudo passa sem cessar... Passa tudo pouco fica Pouco fiea pra contar Para ser um falo historico E preciso nao passar. Permanecer, reviver! Dia a dia sem cessar Sempre a0 presente ligado 'Ex-Chele do Departamento de Estudos Hemeopaticos da Escola de Medicina e Cirurgia da Universidade do Rio de Janeiro, Membro Titular e do Conselho Permanente de Ma- ria Médica do Instituto Habnemanniane do Bra Manter o tempo parado Ficar vivo, clernamente Matar o tempo, somente Simplesmente, nao pasar... Dez de abril esta presente Comemorade no mundo Continuando a existéncia De um nascer que é imortal Falando pela ciéncia Numa voz universal... E se vestem novas almas Resplandece em novo dia Dez. de abril reluz um genlo © mestre da Homeopatia... ~ Hahnemann! Assim chamado. ‘Um rei jamais destroniado Refletindo sua alegria No espelho de todo dia Pela imagem da historia... Por amor a0 “semelhante™ Dele fez a sua “lei” Tei de cura triunfante E sem querer se fez “Rel”... Rei do amor 4 medicina Na idéia de encontrar Nove método seguro Na grandeza de curar. -Restabelecer a satide Eo que importa, €a missiio” *Amais curta ¢ mais segura No sentido de uma cura percebendo nas doencas ‘O que hi de ser curado Quando se ve, claramente Virtudes medicinais Agindo, suavemente Racional, profundamente fazendo’ experimentar Aplicanda “o semelhante” ‘Ao semelhante doente Eis a arte de curar’... Buscando na experiéncia Comprovou a insplracao Nele mesmo via a forca Em si proprio a razao Ao plantar a sua idéia Reuniu alguns amigos Surgiram-lies inimigos Eo (eve assim de enfrentar... Com a verdade € 0 amor ‘Transformou o espirito em flor Aexalar seu perfume Que se espalhou pelo mundo Voando em sonhe profundo Nas asas do amor ao bem Um novo encanto que De um canto que so se E baila em danca também Curando tao docemente Tao suave € permanente Em refulgente beleza Dez de abril trouxe outra luz Pra se manter sempre acesa... Eo Dez de Abril vai ficando 40 9 Revista donstiuta Hannemanniano do Brasil Vol.1 N81. 1992 Harper, Bioguimica, 6* Edigho, 1990. Harrison TR. Medicina Inter Hodiamont ©. Homeopathie et Physiolozi, Poitevin B. Le devenir de Uhomeopsithie, Paris, 1987. LUyldert M, A Magia dos Metals, 9° Edigao, 1990. LI? Edigao, 1988. Vai ficando, ndo renasce Na expressao da mesma face No mesmo abrago de amor No sorriso da esperanca No estrepitar da alegria E se renova na prova, No passar de cada dia... E € cada vex mais presente Dez de abril em toda gente ‘Arenovar o perfume ‘Sem mordigio nem queixume Em seu desejo animado No resultado colhido Recompensado no bem Por amor a humanidade Uma certeza, a verdade Que um Samuel revelou Pelo amor ao semelhante Que dele fez sua “Lei” Tel de cura iunfante E sem querer, se fez “Rei” Rei do amor & medicina Na idéia de encontrar Novo métoco seguro Na grandeza de curar... Dez de abril esti presente Comemorade no mundo Continuando a existéncia De um nascer que & imortal Falando pela ciéncia Numa voz universal... E se veste em novas almas Resplandece em novo dia Dez de abril reluz um genio E Natal na Homeopatial..

Você também pode gostar