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Foyer Hemeoo, 12) 85, 1091 Alexopatia Aloysio Bello Gomes de Mattos! 1. Consideragdes iniciais ‘empre quese pretende introduzir umnovo conceito em alguma area de qualquer cién- a. para que este conceito seja valido, éne- cessario que todos as conceitos j& conhe- cidos naquela época aparecam como sendo um caso particular do novo, ou entao que se demonstre cienti- ficamente que todas as teorias existentes estavam er- radas. Tomemos um exemplo bem simples para que fique fixada a ideia de generalidade nas novas teorias. Em énoca remota, o homem tevea necessidade de con- tar os elementos que constituiam um conjunto € assim, apateceram os nlimerosnaturais Mais tarde. foram cria- dos os nlimeros inteiros que poderiam ou nao ser re- sultado da contagem dos elementos de um conjunto. Os nuimeros naturais passaram a ser um caso particu Jar dos niimeros inteiros. Adiante, foram criados os ni- meros fracionarios e os némeros inteiros eram um ca- 0 particular deles. Criados os niimeros relativos. os anteriores passaram a ser seus casos particulares, € as- sim por diante. Isto também se dara com a ALEXOPATIA. A ALEXOPATIA, como esta demonstrado no capi- tulo terceiro, tem a alopatia, a homeopatia e a isopa- tia como casos particulares seus. ‘Otermo ALEXOPATIA é composto por ALEXO (afas- tar) + PATIA (doenca) ambos derivados do grego Afastar a doenga, isto é, curar, € 0 objetivo da ALE- XOPATIA, utilizando quer o farmaco contrario quer 0 semelhante. Como sera verificado na continuagao deste traba- lho, todo farmaco que se apresente em uma diluicao inferior a 1/105 se comportard4, necessariamente, com | Médico Homeopata — Membro Titular do Instituto Habnemanniano do Bras £8 5 vit Erase de Homcopi vl. n* 21861 PONTO DE VISTA seu potencial quimico proprio. Para diluigdes iguais ou superioresa 1/1024, como se demonstrara também. asolugdo nao mais se comportara com o potencial qui- mico do Farmaco, mas como se fosse seu antagonista. Istonos faz concluir que todas as vezes que um mé- dico homeopata prescreve medicamentosem diluicoes inferiores a 1/10°, ou seja, abaixo de uma 5D ou 3C, ele estard fazendo uma prescrigao dentro dos princ pios alopaticos Da mesma maneira, © alopata, quando utiliza uma vacina, esta usando uma solugao de concentragao maior que 1/1024 e menor que 1/10°, isto é, esta se uti- lizando de uma soluao com caracteristicas essencial- ‘mente imunol6gicas ¢ que nao atendem aos principios alopaticos, Depreende-se disto que. na teelidade, o ideal seria que se utilizassem as propriedades curativas dos far- macos nas baixas diluic6es, isto é. de acordo com os principios alopaticos. As altas diluigdes (acima de 12C) seriam utilizadas quando se pretendesse obter resul- tados antagénicos aqueles que seriam abtidos como mesmo farmaco em altas doses. Estes iltimos seriam 0 farmacos nocivos & sade quando utilizados segun- do os principios da alopatia E claro, portanto, que a homeopatia e a alopatia ite- radas porao a disposicao dos médicos um arsenal de recursos terapéuticos muito mais eficientes que qual- quer um deles isoladamente Simplificando, poderiamos dizer que, quando os efeitos de um farmaco sao benéficos em doses farma- coldgicas, deverfamos utilizé-lo em baixas diluicdes {alopaticamente)e, quando os efeitos sao prejudiciats. deveriamos utilizé-los em altas diluigdes thomeopatia) eobter os efeitos inversos, isto € sempre poderiamos retirar bons resultados de uma substancia, sendo ne- cessario apenas que se use a diluigéo adequada. Isto € a ALEXOPATIA. 2. Estudo fisico-quimico do comportamento energético das diluigdes energizadas “O processo de mistura consiste na formacao de uma Unica fase, ou solucdo. a partir de substancias pu- ras que constituem cada qual uma fase isolada’” (Pilla, rt) Seja uma solucao irreversivel, formada sob condi- goes de temperatura e pressao constantes, onde ne nhum trabalho é realizado com o exterior. SejaZ uma propriedade extensiva, Podemos escre- ver para grandeza da mistura: a Z (solugao) — Z (componentes puros} (2.1) tak ou faz-2 n@—z] ea ' 2, € uma propriedade molar parcial de um compo- nente da solucdo. Z a mesma propriedade do componente puro. 1, nlimero de moléculas grama de um componente genérico. ‘Consideremos o caso particular de uma solucao bi- néia formada por n moles de um componente Ay de- nominado diluente, € Np moles de cutro componen- te puro A, denominado soluto. A partir de (2.2) pode ser escrito: az =n, B+ 0,82, | 23) ‘Se considerarmos em (2.3) Zcomo sendoaenergia livre, podemos escrever: 6, =7, 80, +n, 80, | @a AG, energia livre de mistura ou enesgia de solu- cao. AG) energia livre diferencial molar do solvente AG»: energia livre diferencial molar do soluto Para AG_/mol de solugo ou AG,/unidade de solu- 0, vir AG fund. de saludo = (nia, +73) BB, + nny + my) ps Admitindo-se a solucdo definida inicialmente como a obtida por d diluigdes sucessivas no diluente Ay ,€ de tal forma que cada solugdo guarde a proporcao ( (> I) entre a massa da solucao imediatamente ante- rior e a massa da nova solugao, vem: ‘AG Junie de solucso = (mim) (I — UF), + (UBS, | (24% onde my: peso molecular de A; my: peso molecular de Ay Imaginemos agora que, entre duas diluicdes suces- sivas que estejam em equilibrio termodinémico. foi for- necida uma quantidade de energia E do exterior. De acordo com o teorema de equiparticao da ener- la, podera ser escrito, tomando-se como base a ex pressao (2.6): a7 0s mm. 1m C85) —€) 219 Ha, onde: AG = AG.—Ed Ey: energia por mol de solvente recebida do exterior. Ey: energia por mal de soluto recebida do exterior E: energia por unidade de solucao recebida doexterior O sinal (—) antecedendo E, E, e E, significa que 0 sistema recebeu energia do exterior k=d Verifica-se que a expressio E («— 1)/(i— 1) 1 representa soma dos K primeiros termos de uma sé- tie numérica. Se ty... € So dois termos genéricos consecut- vos da série. podemos escrever fim its it) > 1 Deacardo com a telagdo dAlembert, podemosafir mar que a série € divergente e assim @ soma de seus k primeiros termos cresce indefinidamente quando d também cresce indefinidamente. Em virtude da tltima consideragao feita de que 0 exterior forneceu ao sistema, entre duas diluicées su- cessivas, uma energia E, sem que qualquer trabalho te- nha sido realizado pelo sistema, pode-se dizer que esta energizacao é um proceso forcadoe, como tal, acor- rte com aumento de energia livre. A expressao (2.7) pode ser escrita 26 = Imm) (1 =U 3G, +04 3B, | 2a) Esta é a equagao geral da variacdo de energia de uma solugao bindtia obtida por diluiges sucessivas ener gizadas e onde: AG — energia livre integral da solugo energizada por unidade de solucao: AG; — energiallivre diferencial molar de solucao do solvente, na solucdo energizada, por unidade de solucao: AG) — energiallvre diferencial molar de solucdo do soluto, na solugo energizada, por unidade de solugao. Considerando-se que o potencial quimico de uma Avtar de Hempel 8 2 198187 substancia pura é a energia livre molar, podemos es- crever: fet aye G=om | 20 onde: Gy energia livre molar da substancia pura nj ndimero de moles da substancia kz potencial quimico da substancia pura Para abtermos o valor da energia livre total do si tema que constitui a soluedo binatia energizada, tere mos que considerar o valor do potencial quimico de cada uma das substancias envolvidas, solvente e so- Juto. A equacao (2.8) passard entao a Ge pgm) = 1 — ph A ut onde G; energia livre total da mistura Esta € a equiacao geral da energia de uma solucdo binaria obtida por diluicdes sucessivas energizades. 3. Anilise € interpretacao da equacdo geral da encrgia de uma solucao bindria obtida por diluigdes sucessivas energizadas. Conclusoes 3.1, Fagamos na equacao (2.11) a) E = 0. isto é E) = Oe E, = 0. Isto equivale a dizer que nenhura energia foi fornecida ao sistema pe- lo exterior. b) d - 0, ou seja, 0 farmaco nao sofreu qualquer di- luigdo @, como consegiléncia, AH = 0 Se considerarmos que: aG=ac-ke | aH vird para valor de G » | 62 ou ace | 63 onde A é a afinidade quimica. ‘Acexpressio (3.2) representa a energia livre do far- maco pura, isto €, 0 seu potenciel quimico molar, ou seja, o modo como ele atua sob condigdes da ALO- PATIA. 3.2. Se fizermos na equagao (2.11), t- 10: onde i€é um ntimero qualquer. inteiro e positivo, e ainda, se con- siderarmos que a energia £ introduzida no sistema foi de natureza dinamica, obteremos a equacao geral da energia para solucdes decimais dinamizadas ou seja, a equiacdo geral da energia das diluicdes hahneman- nianas (HOMEOPATIA). AG = (mm) = 17108}. (06, = 4) + 0104 (AG, ~ 4) | 6.4) Sei ~ |, as diluicdes serao decimais. = 2. as diluicdes sero centesimais, e assim por diante {80 Rea ade Homeopena a1 2101 3.3 Analisemos 0 termo da esquerda de 2.7. Verifica- se que aenergia livre da solucao ¢ formada por duas parcelas. A primeira representa a energia integral de soltigdo: a segunda parcela & devidaa um proceso for- Gado de fornecimento de energia (E) do exterior ao sis- tema a cada diluigio . Aanélise do termo da direita da mesma expressao mostra que também a variacao da energia livre de car da componente é composta de duas parcelas, uma que representa a energia diferencial molar do componen: tee a outra corresponde a parcela de energia (E) for- necida ao sistema pelo exterior e que, pelo teorema da equiparticao da energia. foi incorporada aquele componente Constata-se, ainda, pela andlise da expressao (2.7) que, observadas as premissas postuladas de Pe Tcons- tantes, a variacao da energia livre do sistema, por uni- dade de solugao. € funcdo da fragéo massica dos com- ponentes isto equivale a dizer, ainda pela observacao de (2.7). que ele ¢ funcao também dos pesos molec laresdos componentes, o que por si 6 ja confere uma especificidade entre A) e A2. quando os dois compo nentes participam como solvente e soluto, respect vamente, de um sistema binario de diluigdes sucessi- vas. E vilido, portanto, dizer: A variaggo da energia livre integral de solucdo € uma caracteristica da soluc4o para cada solute, quando sac mantidos constantes a pressao, a temperatura, 4 concen- tracao € © tipo de solvente’ 3.4, Consideremos agora a seguinte relacado da fisi- coquimica’ aaac | 65 onde: A: afinidade quimica Observando-se (2.8) pode-se dizer que a afinidade quimica de A; cresce com 0 aumento do nimero de diluigdes d; enquanto com A, acontece 0 inverso. Isto equivale a dizer ‘Em uma solugao binaria padronizada obtida por dilui- des sucessivas energizadas, a afinidade quimica do sol- vente é diretamente proporcional ao nimero de diluigdes, ‘enquanto a do soluto é inversamente proporcional’ 3.5. Se levarmos em conta também padronizacao em que foi obtida a diluicao-modelo de ordem d, po- demos considerar AG ~ AG®, onde AG? é a variacao da energia livre para uma determinada diluicéo ener- gizada obtida sob condigSes padronizadas Tomemos uma diluigéo- modelo genérica, energiza- da de ordem d. Admitindo-se que € conseguido um equilibrio energético, podemos por: ee onde: R: constante de Regnault T. temperatura absoluta (g: logaritmo neperiano k: constante de associagao que é fungio das afinida- des quimicas de A) ¢ Az, ou seja, k = fd) Assim, (3.3) pode ser escrito: ae Rrigtial | 67 or tudo que foi demonstrado, podemos enunciar © primeiro principio da ALEXOPATIA. Em uma solucao bindria obtida por diluicdes sucessivas energizadas, em condigdes de pressdo. temperatura con- centracdo constantes, existe uma afinidade quimica entre solvente e soluto que faz com que a solugao se comporte como se fosse uma mistura onde osoluto fosse o hapteno 0 solvente 0 anticorpo’ ou’ ‘Em uma solucao binaria padronizada, obtida por dilui- es sucessivas energizadas, tudo se passa como se 00: Ito fosse um hapteno e 0 solvente o anticorpo: 3.6. Analisemos a equacao (2.11) onde o termo (AG — ait representa a energia total do soluto na solu- oe. Se fizermos ¢ = 10' vird para a energia total do so- Juto em uma solucae iesimal padronizada obtida por diluigdes sucessivas oS GG | 38) ‘onde o termo entre parénteses 6 a energia total do so- luto por mol de soluto. A expressao (3.8) poderd também ser escrita GS- Ne] G9) onde ex: energia total do soluto por molécula do solute N: numero de Avogadro — Loschimidt. ‘Tomandorse N = 6 x 1023, podemos escrever para 69) as, 61010") aio) 3.7. Em virtude da expresso (3.10), podemos afir- mar que, para i - 2d = 12, isto éa partir da 12° luicao centesimal, nao haverd na solucao sequer uma. molécula do soluto e portanto esta solugo sera cons- tituida apenas pelo solvente. se comportando assim, deacordo com o primeiro principio da ALEXOPATIA, como um anticorpo. Por outro lado, sabe-se que sao os horménios as substancias que atuam fisiologicamente em menores, concentraces, varios deles atuam em concentracées, tao pequenas como poucos picogramas/millitro, Em primeira aproximaco. esta concentracdo de 10-22g/ml equivale a concentracao de 10-12 do gra- malg. Podese pois dizer que, a partir da 6? diluicéo centesimal, nenhuma substancia atua fistologicamen- te como um farmaco, Na verdade, a concentracao mi- nima sensivel fisiologicamente é fungao do Farmaco. raciocinio feito para picograma/ml poderia ser também feito para miligramaidl, ou seja, 10-? do gra- ma/grama que corresponde a concentracao de um grande nimero de solutos existente na circulagdo san- gliinea, Esta concentragéo € maior que uma 3° dilui 0 centesimal. Isto equivalea dizer que, abaixo de uma 3° diluigdo centesimal, todos os solutos atuam como farmaco O intervalo que vai da 3* 8 6? diluigSescen- tesimais corresponde a uma faixa em que a solug30 se ‘comportaré como um farmaco ou néo. dependendo do tipo de solute. Do que foi dito e de acordo come 0 primeire prin- cipio da ALEXOPATIA, se depreende que. até a 12* di- luigéo centesimal, as solugdes padronizadas obtidas por diluicdes sucessivas sao compostas por farmacos + anticorpos. Sabe-se da imunologia que a magnitu- de da resposta imune ¢ dependent da proporcao da mistura toxina-antitoxina. Misturas subneutralizadas 40 muito mais eficientes que misturas perfeftamente neutralizadas. Sabe-se também que aatinidade média dos anticorpos formadas é inversamente proporcio- nal a dose do antigeno, ou seja, quanto menor a dose do antigeno maior a afinidade do anticorpo Por tudo isto € que podemos dizer que as solugdes padronizadas. obtidas por diluicdes sucessivas, pos- suem tuma imunogenicidade maior entre as 6? © 12° diluiges centesimais, funcionando neste intervalo co- mo se fossem vacinas Sob a forma de grafico. podemos por 3DCE 12DcE 6DCE Baixas diluigoes A partir dat. podemos enunciar o segundo prince pio da ALEXOPATIA: “Uma solugdo binatia padronizada, obtida por dlluigoes sucessivas energizadas, se comporta nas baixas dlluigoes como um férmaco. nas médias. comouma vacinae, nasal tas, como um Soro" 4. Afirmagdes empiricas de alguns autores, demonstraveis pela alexopatia ‘Transcreveremos algumas afirmacées, recomenda- ‘¢6es ou relatos publicados por autores que, por sua experiéncia profissional e observac6es clinicas, mas sempre de forma empitica, jd constatavam os princt pios da ALEXOPATIA. tratados, anteriormente. no pre- sente trabalho. Entre varios textos selecionados trans- crevemos os seguintes 4.1. Boericke — Matéria Medica pg. 178, “Cascara Sagrada” fia Sesace cn Homans 182598) 09 Introduzida como um paliativo para constipacao {nao homeopatica), 15 gotas do extrato fluido: Dose: Tintura sexta poténciat pg, 499 "Passiflora incarnada. Dose: Largas doses da tintura mae. pg. 663 “Ustilago maydis Dose: Tintura terceira potencia’ pe. 664 "Uva ursi ‘Dose: Tintura pg. 665 “Valeriana Bose: Tintura’ pg. 669 "Veratrum Album Dose! Primeira & trigésima, Na diarréia, nunca abaixo da sexta. pg. 673 “Viburno opulus Bose: Tintura ¢ baixas poténcias 4.2. Dorcsi, Matias — Homeopatia Vol. | pg. 43 “Thyreoidinum Baixas diluicdes agem estimulando, altas dilut Ses agem inibindo’ pe. 71 ‘Phosphorus fe Phosphorus DI2 (nunca abaixo de DI2 pois se- nao podem ocorrer homorragias!!” pe. 112 “Secale cornutum inicia-se com Secale D4. Muitas vezes ocorrem pioras desagradaveis, motivo pelo qual se passa para Dé ou mesmo DI2. 4.3, Dano, G. ContribuigSo & terapéutica dos aciclen- tes alergicos de seus equivalentes. pg. 56. € Sabemos 0 caso de um confrade as- matico sensitilizado pela Candida albicans, que 86 suportava as diluicdes da Candida a partir da 128 decimal pg. 46 «... Muito mais répido foi a agaode Pulmao hist. M. em seguida 6/50M e 18/50M. ‘Asdoses repetidas de 10 em 10 minutos durante as crises, Sustavam-nas todas as vezes e rapida- mente. pe. 47 “.... Esse tratamento fez desaparecer a cri- se ovular, mas a0 cabo de dois meses, essa dilui- a0 precisou ser substitulda pela 7° (CH) que pro- vou ser a melhor naquele momento’ 44, Nash, EB, Indicagbes Caracteristicas de Terapéu- tica Homeopatica pe. 498 "Sauilla ‘Curei muitos casos andlogos usando baixas po- tencias porque ndo consegui resultado com as al- tas" pg. 506 “Tellurium “Tero usado a 6% porque as altas tém falhado’ 4.5. julian, OA. Traité de Micro. Immunothérapie Dyna- miseé — Vol. I 90.0 Fieve rasta de Homonpsia vel. n? 2 1981 pe. 280 “Pesquisa: A doutora Helena Minin, far- macéutica homeopata, preparou o nosédio Me- ningococcinum 1OCH a partir de. ‘Assim uma nosodioterapia bem dirigida podera ‘suprir uma vacina profilatica pasteuriana, nem sempre desprovida de incidentes ou acidentesiar trogenicos pg. 342 "... endo interpretado mal a receita "to- mou Oscilococcinum 200 diariamente trés vezes por dia” durante 30 dias e no trés dias como es: tava prescrito. E esta posologia que segundo (OA) éresponsavel pelo sucesso terapéutico..” Comentirios Observando-se as citagdes precedentes, constata- mos a indicagao de tinturas e baixas poténcias de vé- rios farmacos de uso tradicional. que apresentam pro- priedades terapéuticas clinicamente comprovadas. Notamse. também, relatos em que médias diluicoes foram usadas com sucesso como vacinas € em que altas diluicdes foram empregadas, também com suces- 0, COMO SOFOS, 5. Consideracées priticas — Casos clinicos comprovados com exames complementares Neste capitulo apresentaremos alguns casos de pa- cientes tratados segundo os principias da ALEXOPA- TIA. com os resultados dos exames laboratoriais cor- respondentes, cujos valores, antes e aposotratamen- to, confirmam a acao dos medicamentos utilizaclos 5.1 Uricemia 5.1. Paciente: V Medicamento utilizado: Colchicina 1D associada 8 Vitamina Bip 200C. Resultado de exames laboratoriais: Datas Acido tirico, mg% 68.85 8 27.885 a7 5.1.2. Paciente: LCG. Medicamento utilizado: Vitamina By, 200C Resultado de exames laboratoriais: Datas Acido tirico, mg% 20.6.85 19 247.85 13 4.985 68 Comentarios ‘A Vitamina B) foi utilizada em alta diluico dinami- zada em virtude do que Guilherme Franco expde em ‘seu livro 'Nutricao’, pg. 51. De la transcrevernos: EFEITOS TOXICOS..... Rapida maturagao das células apos a administracao de Vitamina By aumenta a degrada- ‘¢40 do dcido nucléico e incremento do acide urico, resul- tando em gota Acolchicina foi utilizada, no primeiro caso. em bar xa dinamizagéo, pata que ela agisse com seu poten- cial quimico propria, ou seja, alopaticamente. 5.2. Dislipidemias 5.2.1, Paciente: V Medicamento utilizado: Vitamina A 30C Resultado de exames laboratoriais: Datas —_Colesterol, mg% 6885 274 27.885 240 5.2.2. Paciente: A Medicamentos utilizados: Vitamina A 30C associa- daa Vitamina A 10,000C. Resultado de exames laboratoriais: Datas —Colesterol,mg% —_Trigliceridios, ‘mg% 6.6.85, 362 250) 2.11.85 250 1 5.2.3. Paciente: LCG. Medicamento utilizado: Vitamina A 30C. Resultado de exames laboratoriais: Datas —Colesterol,mg% —_Trigliceridios, mg% 30.6.85 279 76 24.7.85 210 61 4985 164 R 5.2.4 Paciente: A BGM Medicamentos utilizados: Vitamina A 30C associa- da a Vitamina A 10.000C. Resultado de exames laboratoriais: Datas —_Colesterol, mg% —Trigliceridios, mg% 19.11.85 254 217 14.1.86 233 145 Comentirios A Vitamina A foi utilizada em alta dinamizacao em virtude do que diz Guilherme Franco em “Nutri¢ao’ pg. 14 HIPERVITAMINOSE Cronica’... No sangue comprova-se hiperlipidemia,hi- percolesterolemia & 5.3. Aumento da insulina plasmatica 5.3.1. Paciente: LM.EC. Medicamento utilizado: Insulina 200C. Resultado de exames laboratoriais: Datas —_Insulina, meI/ml 28.11.85, 29.3 25.2.86 26 Comentirios Foj utilizada a insulina de alta dinamizacao dentro dos principios da ALEXOPATIA, 5.3.2. Paciente: Hi. Medicamento utilizado: Colchicina 5D Resultado de exames laboratoriais: Datas——_Insulina, mUT/m1 16.585 30 18.785, 20 Comentirios ‘A colchicina de baixa dinamizacao foi utilizada se- gundo os principios da ALEXOPATIA e em virtude do que diz Tepperman no livro Fisiologia Endécrina e Me tabolica, pg. 203. onde se lé:™... Lacy descreveu a par- ticipagaio do sistema microtubular da célula na secre- cdo de insulina (o proceso é bloqueado pela colchi Cina, toxina microtubular) 5.4, Aumento do cortisol plasmatico 5.4.1, Paciente: H. Medicamento utilizado: Cortisona 200C Resultado de exames laboratoriais Datas Cortisol, mg/ml 25.2.85 270 305.85 250 Comentirios Fo) utilizada a cortisona de alta dinamizagaa, den- tro dos principios da ALEXOPATIA. 5.5. Diminui¢do do magnésio plasmatico 5.5.1. Paciente: H. ‘Medicamento utilizado: Magnésia phosphorica 3D, Resultado de exames laboratoriais Datas Magnésio Plasmatico, ‘mEq/! 25.285 14 303.85 16 Comentarios Foi utilizada a magnésia phosphérica de baixa di- namizacao, dentro dos principios da ALEXOPATIA Referéncias #1, GRANVILLE WA ~ fléments ce Calcul Ditéreniel et nnégral © 2, 'SFRRAO AN Anaiise Algebrica ® 3. PERUCCAE Fisica General Ex: perimental ® 4. BIER OG e cols ~ Imunologia Hisica e Aplicada. 5 JULIAN OA ~ alte de Micro lmmuncthérapie Dynamisée TI * 6 BOE: RICKE ~ Materia Medica. © 7, DORCSI M— tlomeopatia VL el © 8, DANO G — Contribuigao a Terapeutica dos Acidentes Alergicose de ‘aus Equivalentes. © 9, NASH EB ~ Indicagoes Caractersticas de Tera- peuiica Homeopaice © 10.TEPPERMAN | ~ Fisiologia EndBcrinae Me- ‘abolica.* 11. LEHNINGER AL — Fundamentosde Bloquimica ® 12.GUI- MARAES 6 VILELA = Gasiroenterologa.* 13. MILLER O e cols ~L Doratorioparaccinico * If PILLAL~ FiscoOuimica * 13 LATHOUD ~ Matera Medica Hemeopatica ® 16, BEVILACQUA e cols — Manual de Fisiologia Clinica, © 17. CUYTON ~ Tiatado de Fisiologia Mesica.* 18. HARPER IIA ~ Maral de Quimica Fsslogica. © 19. FRANCO G— Nunrigba RevetaBasleia de Homcoats vl. n? 210015 84

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