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we ats Ri KS i, Vy, Profesorattuler do Dsparameto de Unga da Rontlla Unvorada Cutlce de S86 Paulo NO MUNDO DA ESCRITA Uma perspectiva, psicolinguistica ea 10 COMO APRENDENOS AHR B A BSCREVER? Teorias da aquisi¢go e a aprendizagem da eserita A preccupagio do homem com a lingua humana vem desde , se a lingua seria rogida pela Para a primeira concepeao, -mente; se tegida por convencio, deveria ser culturalmente adquirida. Na lingiistica moderna, pergunta-se igualmente se a’lingua’é inata no homem ou se ela é adquirida culturalmente, Se. 6 apren- ‘Qual & a natureza dessa aprendizagem’ comprometimento com 0 problema de sua aquisicao natur tanto, no objetivam: explicitamente 0 estudo da a es Nesta secdo, temtaremos fazer um breve balango das teorias da aquisicao existentes e analisar até que ponto tais propostas podem ser relevantes para 0 estudo da aprendizagem de escrita. Atese ista A proposta inatista de Chomsky Na posicio inatista radical de Chomsky, acredita-se que uma faculdade de linguagem geneticamente determinada especifique uma certa classe de ‘graméticas humanamente acessiveis”. Em outras palavras, o ser humano vem programado biologicamente para desen- volver determinados tipos de gramética, A faculdade:delinguagem pode esquema formal abstrato — ou gramati qualquer gramética particular. Cada 1 aqui entendida como um versal —, que subjaz qua seria apenas uma TTEORIAS DA AQUISICKO E A AFRENDIZAGEN... 101 realizago conereta desse esquema, constitulda de regras preditivas ‘que possibilitariam ao falante compreender e produzir frases nunca antes ouvidas ow produzidas. Uma das evidéncias mais fortes levantadas por Chomsk; sustentar a hip6tese inatista 6 0 fato de a erianga atingi perfeitas quando, segundo ele, o estiimulo ambiental 6 fragmentado, Chomsky smo COMPETENCIA para designar 0 conheci- ‘mento: que o falante tem da gramética de sua lingua, © 0 termo DESEMPENHO para designar 0 uso que o falante faz desse co- nhecimento, Segundo esse autor, a crianca, ao adquirir sua lingua, desen- volve também “sistemas de desempenho”” também seriam. determinadas.geneticamente. Em resumo, para Chomsky, tanto. o conhecimento. quanto. 9 0 seriam geneticamente determinados. Em principio, a tese inatista no tem relevancia alguma para a aprendizagem da escrita, pois esta ndo pode ser, postulada como inata ao homem, uma vez que hé culturas Agrafas no mundo. ©. que postemos dizer, a partir dessa tese, & que, se as linguas itadas e previstas pelo mesmo esquema, Ao lado SS? U2ut chad Wd asbedbdates Hat Geral Uils cUblekids © boa-formagao, a0 contrario dos da fala, que S80 quase sempre falhos ¢ fragmentados. Assim sendo, a questo que surge é: Por que @ criana atinge ‘Ho facilmente a gramética da lingua oral, mas sua aprendizagem da eserita é to penosa? A viséo blolégica de Lenneberg* Lenneberg, em seu estudo clissico “The eapacity for language argamenta também a favor da tese inatista. teresse de set trabalho esté no fato de sua argumentacto se basear na comparagéo entre & aquisiggo da fala, de um lado, TLBANENERO, E, The eapicity for language aequisitidn, Th Fopon, 1. A. & Kara, 1/45, ones. The structure of language. New Jersey, Prentice Hall, 1964 102_COMO APRENDEMOS A LER E A ESCREVER? € a aquisicfo de duas outras atividades, de outro: o andar — que, segundo ele, é inquestionavelmente uma atividade geneticamente herdada — e 0 escrever — que para ele 6 inequivocamente uma atividade culturalmente aprendida. A preocupacdo We Lenneberg com a escrita 6, portanto, indi- eta: Sua -natureza é postulada como uma premissa, € nfo como ‘uma cortelusdo. No entanto, como esse é um dos primeiros estudos em que tal comparagdo é feita de forma sistemética © légica, é importante verificar 08 critérios nos quais‘ele se’ baseia para tirar conclusbes, Um desses critérios € a existéncia da hist6ria dentro da’espécie. ‘Segundo Lenneberg, nfo possfvel tragar uma hist6ria’ do andar — desde uma forma mais primitiva até uma forma mais complexa — da mesma maneira que podemos récuperar @ histéria da escrita — fal até sua origem € sua difusdo. jo do autor é que © andar nao apresenta variacio intra-espécie, enquanto a escrita, pelo contrério, apresenta varios sistemas diferentes. © terceiro critério é a predisposi¢do herdada. Nao se ensina andar: a crianga aprende sozinha. Quiinto a let ¢ escrever, é através do treinamento formal que a crianga adquire essas habili- elas nio significa i myito parecido com 0 lade definida para comegar a ler € desses critérios, Lenneberg conclui que falar é uma ita © que escrever/ler nao 0 sho. Seu posicionamento 6 extremamente categstico, mai ainda do que 0 do proprio Chomsky, para quem a Nao exige nenhuma 108 considerar a capa- 1m dos argumentos para considerar a ca é que essa capacidade nfo apresenta variagio ‘Sabemos, porém, que as linguas variam den- to de umn espago permitido pelo esquema (ou gramética universal). ‘A esctita, como vimos, também varia dentro de certos: principios. TTEORIAS DA AQUISICAO EA APRENDIZAGEM.:, 109 Se ambas as modalidades admitem certa variacto — ¢, para Lenne- berg, a existéncia de variagio é indicativa de fenémeno cultural- mente adguirido —, a fala seria, como a escrita, um fendmeno cultural. Outro argumento de Lemneberg ¢ a inexisténcia de para capacidades inatas. Veremos na préxima seco, poréi visio da lingua que justamente acredita em uma evolugio © apresenta dados empfticos para essa tese. A teorla evolucionista de Bickerton ® espécifica um liinite inferior © outro superior para a capacidade Tingtistica. , mas, de qualquer forma, 0 qué determing 6 para Bickerton, a propriedade de ser aprendivel que gua possui Segundo ele, a lingua culturaimente adquirida ndo pode distan- Giarse de forma’ imprevisivel da lingua , bioprogramada. A preocupacao da grai gerativa de Chomsky, ainda se- gundo, esse. autor, é,definir,as propriedades do limite superior, através de seus universais formais; a dele, Bickerton, é estabelecer © trajeto do, bioprograma ico, da gramétiea minima, ‘Ao contrério de Lenneberg, Bickerton admite uma evolugio ) em formas s altamente complexas. Ia com a tese de que a filo- ginese se reflete na ontogénese, isto é, de que'a mesma evotugao Yetificada no desenvolvimento de uma dada lingua observa-se na gramética da crianga, ThiexentoN, D. Roots of language. Ann Arbor, Karoma Publishers, 1981. 104_CONO“APRENDEMOS A LER BA BSCREVER? Podemos dizer que algo semelhante acontece com a escrita, Os estudos de Ferreiro e Teberosky * sobre a aprendizagem da excri= ta por criangas mexicanas ¢ argentinas mostram uma evolugio muito parecida com o relato apresentado por Gelb sobre a evolugio’ da escrita na hist6ria, No Brasil, 0 estudo de Contini* também mostra Jaramente essa. relagdo. Esse estudo revela que, inicialmente, a ianca concebe a escrita,unicamente em sua forma motora, resul- tando dessa concepgéo apenas gratismos ou rabiscos primitivos, Em seguida, ela conieca a produzir algo como os piclogramas, 20s quais % attibui o valor de escrita. O passo seguinte é usar um simbolo para um conceito. Fregilentemente. esses. simbolos j4 so letras do_alfa- beto, que ela enconira em seu ambiente. $6 que, agora, a cr momento, uma determinada crianga usa a letra A para representar ‘casa’, ¢ a letra D para representar "boneca’; a seguir, ela demonstra | conceber a escrita como represent { & usar simbolos com x ‘com dois s{mbolos, ‘bolita’ com irés, ‘magico’ com trés, ‘trabalho? com trfs e ‘ito’ com dois. Daf para a concep¢io alfabética é || apenas um pulo. A crianga estépronta para-ser alfabetizada, —~ “Na fase aries aEibeee Raa fasil, encontram evidéncias de uma fase a que chamam “fase de € que se caracteriza por uma, repréventagio™ i ictogréfiea, mas que sinda procura uma cetta aprox | SHWE Tse oben Seefeld AN Ashe 9s agdteaea— Vermos a palavras casa © casinha perguntérmos a tina crlanga que ja nessa fase qual das dias representa ‘casa’, ela apontard para palavra mais comprida, acontecendo 0s mandarmos que Ja/aponte a palavra que representa ‘casinha’ ‘A comparagio entre 0 que ocotre na hist6ria eo’ que ocome com a crianga leva-nos a especular se 0 camninho da. descoberta cognitiva da nao estaria, de certa’ forma, programada no ‘honiem, suposigio”e65a que subverteria a colocagao de Lenneberg e-enlossaria, a de Bickerton. 5 Funnuino, E..d& Tenstosey, A. Bl sistema de fa eseritura en el desarollo del nino. Cidade do. México, ied por eriancas em idade 98S. Distertagdo de mesttado, ®Reoo, L. B. Aprendcndo a Jer: uma conquista da crianga ou o resultado dde um treinamento. Tn: SEMINARIO DO INSTITUTO NACIONAL! ESTUBOS PepiaSaicos. Aprendizagem da lingua materna, Brasilia, 1982. TEORIAS DA AQUISIOO EA APRENDIZAGEN... 105 A tese funcionalista Autoras como Laberge e Sankoff* © Brown foealizam o papel dos fatores culturais funcionais no desenvolvimento da lin ung i inyariantes do desenvolvim: Pidgins ¢ ctioulos, como so acrescentacas quando Halliday *, estudando a aqui mente que a ampliacdo de funcoes ocasiona mudangas formais. Esses estudos. pretendem mi jue a forma da gramética, no limite superior da capacidade linglistica, nfo é gencticamente pro- granada, mas culturalmente determinada, Patece-nos que a visio de Bickerton comporta essa explicacio, sem perder 0 compromisso com o inatismo. Os. inatistas nao, estao interessados em saber como e por que o ser humano desenvolve maximamente sta capacidade lingiiistica, mas sim em caracterizar qual € essa capacidade. interesse dessa visio funcionalista reside no fate dé qve as formas novas qué aparecem sio adas em fungto das neces sidades’ comunicacionais, o que permite examinar a relagao entre forma e fungio. Na verdade, segundo Vigotsky * e Slobin , uma fungio nova € primeiro preenchida por uma forma yelha e s6 depois é que se desfaz a multifuncionalidade através da busca de tima forma nova. , uma funeo nova se adquire atrayés de uma forma © uma forma nova se adquite através de uma fungao conhecida. Se essa concepedo apreserita, evidéncias empiticas para a fala, podemos esperar que ela deva ter também implicagdes para a aquisicao'da escrita, $e assim for, a prética usual de nosis escolas de ensinar novas formas no funcionalmente motivadas esta fadada *Lisenon, § & Suvkorr, G. Anything you can dd. Tn: GIv6N, T ore, Syntax. 106 _CONO APRENDEWOS A LER E A ESCREVERI a0 fracasso. B preciso, nesse caso, criar situagdes que levem 0 proprio aluno a buscar novas formas em fungao daquilo que ele yuer comunicar. Luria # relata um interessantissimo experimento, com um gru- po de criancas ngo-alfabetizadas, cujo objetivo era fazé-las sentir a necessidade da escrita. O pesquisador pediv-thes pata lembrarem lum conjunto mais ou menos extenso de seniencas ngo-estruturadas em forma de texto, sugetindo-thes que usassem uma folha de papel para escrever algo que as ajudasse a se lembrar das sentencas. No inicio, as criangas alegaram nio saber escrever, mas aos poucos cada uma comecou a inventar simbolos e convengies proprias ‘como fecuitsos mneménicos. A propésito, lembremos que um dos ‘usos mais freqilentes da escrita pelas sociedades letradas, revelado na pesquisa de Grif © memoranda, form das propulsoras da Na historia do homem, vimos a forma escrita dissertativa, sut slo necessidades reais funcionais que levam 0 homem a escrever © @ procurar novas formas dentro dessa modalidade. A tese cognitivistafuncionalista de Bever Para Chomsky, 0 limite da eapacidade definido em termos estritamente estruturais, formais. Para Sankoff © outros ele 6 determinado por _necessidades de-comuntengao. O ‘kerton, por outro lado, abre a fem termos de restrigoes de desempenh. isso que faz bilidade. Em outras palavras, 0 que ndo podemos compreender ou Lue, A. R. The development of wit orgs 0p. cit » Bevan, T. G. The co JR, org, Cognition and: & Sons, 1970, fn the child. In: Maxtesw, M. guises structures. In; Haves, evelopment of language. New York, John Wiley TEORIAS DA AQUISICKO E A APRENDIZAGED... 107 produzir é inaprendivel e, portanto, agcamatical. O que determina idade nao sao regras auténomas da gramética, mas a lade de processamento e de produgdo. Veja, por , as seguintes formas: ) O fato de que Jodo esté (esteja) aqui me surpreende. }) Que o Joao esté (esteja) aqui me surpreende. aqui me surpreende, ) © (ii). s80 possivels porque hé algo na oragio inicial que avisa a0 ouvinte ou 0 que ele est recebendo é parte de uma sentence trodutor 0 {ato de que, em (ii)'€ « conjungdo que, © em (ii) 6 0 verbo todavia, nada hd que assinale para 0 leitor ‘a necessidade de suspender o fechamento sintético. Assim (O Joao esté aqui)s 6 interpretada como unidade sintétiea completa sem o resto. Dat sua agramaticalidade. ‘bém o so. As variantes abai diticuldade 4 nao apresentariam essa mesma (v) Me surpreeiide que Joao esté aqui. (vi) Me surpreende 0 Joao estar aqui, Mais tarde a crianga j4 se mune de outra estratégia — a tengo aos sinalizadores de. subordinagio, Estes, na 108 COMO APRENDEMOS A LER E A ESCREVER? verdade, so os elementos que permitem ao interpretador usar uma operagdo de anélise pela. sintese, Ao ouvir ou enxergar um qué, © receptor imediatamente antecipa uma oragio subordinada, parte de uma estrutura superordenada. ‘Além da tese de que fatores de desempenho determinam a forma da gramatica, Bever* adota a hipétese cumulativa (ou de retencdo) na aquisicdo da linguagem. Segundo essa hipétese, como Ja vimos em Ochs, as estratégi i podendo surgir de sua laténcia em situagdes de conflito © de ificuldade, Tal proposta explica por que nossos alunos, em suas redacdes, fecham precipitadamente uma estrutura em uma fase em que jé dominam bem estruturas subordinadas. Pode-se verificar que, quan- do isso acontece, 0 fragmento resultante tem os componentes sen is sujeito ++ predicado. Um caso hipotético desse fechamento ido. seria algo como: (®) Os assuntos politicos que foram tratados durante a sesso da manh de domingo. que, passando para a meméria temporétia, passa a ser retido sem © subordinador que: i) Os assuntos politicos foram, tratados durante a sesso da manha de domingo. © mesmo acontece com nossa leitura nominal como (i) a mica, Um sintagma ‘mas, a0 sentirmos tiva para rever canGnica, sentenci foi também encontrada por dentemente, ‘uma estr CTBORIAS DA AQUISICAO BA APRENDIZAGEM... 10° a user es input lingiistico. Observe-se o exemplo de Pedrosa (0 termo que aparece entre parénteses é 0 termo original): Bravo Amanhi nés __comecaremos a depositar no. cofre. (mesmo), Vejam que o que o aluno de Pedrosa recupera,é 0 padrio sujeito -} predicado, Na mesma pesquisa, Pedrosa faz, uma anélise de erfos ocorridos na. leitura oral © constata idéntica estratégia, ‘Vejam 0 exemplo.abaixo. Texto original: Uma comprida lata, acompanhada de um bilhete de minha mai Texto criado na leitura: 1a comprida lata acompanha um dilhete de-minha mie... Na escrita, a pesquisa de Souza ¢ Silva, focalizantlo a pro- dugao de oragdes adjetivas (relativas) em redagdes de-alunos de 2° grau, mostra que a freqiiéncia de cortos tipos contra a infre- qiiéncia ‘de outros pode ser explicada através das propostas do trabalho de Bever. ‘Vé-se pois que’ a tese de Bever tem grande’ relevancia para explicar problemas de compreensio € produgao da escrita micro- estrutural. A tese construtivista de Piaget de Beyer tem afinidade com a 1a de Piaget, para quem o comhecimento resulta le estruturadora por parte do sujeito. Esse conhe- Ita, segundo ele, do proprio comportamento, que gers A colocacio psicolingti “The psychogencsis of knowledge and its epistemol 4 org. Language and I © 19 Fornaio, B. 110 COMO APRENDEMOS A LER E A ESCREVER? esquemas de ago, através da interagio do sujeito com o objeto da aprendizagem. O que é inato para Piaget seria um méicleo de programas de agdo que organiza e coordena agdes © percepedes, que por sua vez. ajustam-se a0 contetido especifieo do contexto onde funcionam, As estratégias heuristicas de Bever podem ser equiparadas os esquemas de ago de Piaget: elas seriam apenas os esquemas de ago para compreender e produzir expressdes lingiistcas. Para Slobin'*, tanto prinefpios cognitivos gerais, como os de Piaget, quanto princfpios espectficos da linguagem, como os de Bever, esto em, jogo na construgo da lingua natural pela crianca, Comparande-se a visio pingetiana a chomskyana, verifica-se que, apesar das diferencas, “hi tambSm_algimas onvergéncias ial_da_aquisiglio_da linguagem_(S,)_néo so esquemas formais (estruturais) especificos para_a_aquisicéo de_granitieas-Se Chomsky admite”im ‘sistema de desempenho inato, podEmos perguntar se os programas de aco inatos de Piaget nio seriam o que Chomsky tem em mente. Parece-me, contudo, que essa-equiparagio nao é possivel, uma vez que para Chomsky © sistema da competéncia e do desempenho sio independentes, enquanto para Piaget o comportamento, ou a ago, 6 a base para o conhecimento, da mesma forma que para Bever o desempenho determina as’ formas geraveis pela nossa competéncia. ‘a interdgtio do orga- jent 0 objeto da-aprendizagem. ‘A pertingncia da tese de Piaget foi evidenciada poF Ferreiro ™) quando da explicagdo de fendmenos verificados pela” autora és da dissociagao, mostra que & ido da alteracio ou omissio de letras de uma'palavra que ela j4 reconhece globalmente. Pr WSvomN, D, op. Revue Suisse de TBORIAS DA AQUISIGAO HA APRENDIZAGED:., 101 ‘Tanto a abordagem de Bever quanto de Piaget sao extcema- A tese associacionista @ associacionista ita ¢ anticonstrutivista é aquela proposta por concepcées associacionistes da aprendizagem, segundo as quais quando um certo estimulo ambiental x esté presente, rovocar uma resposta y, se esta levar a um esforgo americano teve um estreito compro: a, uma variante da tese associacionista. O ato verbal, segundo essa tese, & vim comportamento social que depende de um organismo cooperative para reforco. 0s processos que 2 aprendizagem, segunid6: essa visto, so a gencralizago indutiva ¢ @ abstracdo. O reforgo de uma tes 1 para um eonjunto maior de ‘uma ctianga emite a palavra miiaw em resposta lar da classe dos gatos ¢ obtém reloreo meacdo para outros elementos doc 1 consegue responder # uma pi ago. Assim, se ela icado ‘de sentencas, 'A crianga’ aprende a 1 a elas através dos termos légicos que nelas aparecem, 2 &, todos, nenhum, algum, nao, &, ou, se, 0/, pausas de pontuagio. Ao aprender, pot exemplo, que Todo girojante é mente dos tetmos que acompanham os termos légicos. No caso, uusamos palavias inventadas, mas, na verdade, eles funcionam como varidveis. Para os. estrutur ado das sentengas & aquilo que resta do significa por variéveis — Todo x é.y?; Nenhum w Se MuLLen, G. Language and communication. New York, McGraw:

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