Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
:: AULA 1 :: :: AULA 2 ::
1. A evolução da formação profissional 2. Caracterização do Sistema e Modalidades existentes
1.1 Breve evolução histórica 2.1 O sistema de educação e formação profissional
1.2 O contexto actual 2.2 A reforma da Formação Profissional
1.3 Mas afinal o que é a formação profissional? 2.3 As modalidades de formação
1.4 A Andragogia
:: AULA 3 ::
3. O perfil e o papel do Formador 4. O exercício da actividade do Formador
3.1 O papel do formador 4.1 O Certificado de Aptidão Profissional de Formador
3.2 As competências do formador 4.2 As condições de renovação do CAP
3.3 A programação e a postura do formador 4.3 A Bolsa Nacional de Formadores
Objectivos da Unidade
:: Para exercer a actividade de formador importa, antes de mais, compreender o contexto profissional onde esta
actividade é desempenhada.
:: Faremos, neste primeiro capítulo, uma breve descrição da história da formação profissional no nosso país e
analisaremos algumas características do actual contexto.
:: A formação profissional autónoma e distinta do sistema educativo só teve expressão na década de 60,
com a criação do Instituto de Formação Profissional Acelerada.
:: Numa altura em que abundavam os trabalhadores indiferenciados e escasseava o pessoal técnico e
qualificado foi inequivo-camente reconhecida a importância da formação profissional.
:: Este organismo procurou estudar e implementar formas de melhorar o desempenho e a qualificação
profissional, numa altura em que estava em marcha a reorganização industrial. Inicialmente, os cursos
destinavam-se ao sector secundário tendo à posteriori, sido alargados para os sectores primário e
terciário.
:: Neste contexto surge a figura dos “monitores”: provenientes do mundo profissional (mínimo de 5
anos de experiência) e portadores de habilitações compreendidas entre a 4.ª classe e o antigo 7.º ano
do liceu.
:: Para ser monitor era necessário realizar provas teóricas, práticas e psicotécnicas e reunir
determinadas qualidades, tais como: uma “maneira de ser equilibrada e domínio de si próprio e das
situações; espírito pouco influenciável; sentido de responsabilidade; gosto pelo trabalho em grupo;
capacidade de dirigir de modo a ser aceite pelos outros; voz nítida e facilidade de expressão;
imaginação e espírito criador; saber avaliar os outros com justiça, mas sem severidade”.
:: Uma vez realizadas todas as provas e entrevistas, os monitores seleccionados frequentavam um curso
de formação pedagógica.
:: Durante dez semanas eram ensinadas as técnicas e os métodos mais adequados para a transmissão de
determinado ofício, estando implícita a realização de um plano de lição, no qual seriam discriminados os
conhecimentos, bem como o material necessário para a sua prossecução.
:: Para apoiar o sistema de formação profissional foi criada uma rede de Centros onde as acções eram
ministradas a trabalhadores especializados.
:: No final do curso todos os formandos eram alvo de um exame através do qual eram aferidos os
conhecimentos adquiridos e o nível de progressão atingido.
:: O certificado emitido no final era válido para os processos de recrutamento das empresas, evitando
ter de ser sujeito a qualquer exame de entrada.
:: M2 :: O Formador e o Contexto
|FPIF| Aula 1
ACTIVIDADE
Olhando para a lista de qualidades que na década de 60 um monitor deveria possuir, partilhe, no fórum
deste módulo, a sua opinião sobre:
- estando desactualizadas, qual a principal competência que um formador deve possuir no século XXI?
:: A convergência das políticas entre todos os Estados-membros chama para a arena formativa
entidades privadas.
:: Ou seja, a concretização da formação deixa de estar somente a cargo do Estado: através do Fundo
Social Europeu financiam-se empresas, associações e entidades sem fins lucrativos para que estas
também sejam responsáveis pela execução da política formativa nacional.
:: É dada uma particular atenção aos objectivos a atingir e à sua definição, procurando sempre utilizar
as metodologias pedagógicas mais adequadas.
b) O aumento dos intervenientes fez com que fossem desenhadas regras específicas para a acreditação
de entidades que intervenham na área pedagógica e formativa. Criado em 1997, o Instituto para a
Qualidade da Formação (IQF, ex-Inofor) é responsável por efectuar a validação técnica da capacidade de
uma determinada entidade para intervir no âmbito da formação profissional. Em 2007 este organismo
foi extinto e e integrado na Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), do
Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.
Consulte:
mtss.gov.
:: A formação profissional abrange diferentes domínios do saber, os quais podem ser descritos do
seguinte modo:
Conhecimentos Saber-saber
Esta aposta inclui também o alargamento dos campos de intervenção tradicionais da formação,
procurando intervir em áreas tão distintas como o fazer-fazer (eficácia), o saber agir (iniciativa), ou o
saber aprender (auto-desenvolvimento).
Campos Tradicionais
CAMPOS ALARGADOS
:: A formação profissional não só complementa a preparação para a vida activa iniciada no sistema
básico, como visa também a integração dinâmica no mundo do trabalho através da aquisição de
conhecimentos e de competências profissionais, dando resposta às necessidades nacionais de
desenvolvimento e à inovação tecnológica.
:: Por fim, importa reflectir sobre quais serão as vantagens da formação profissional. Podemos dizer que
esta representa uma vantagem competitiva a nível individual e organizacional:
1.4. A Andragogia
:: Enquanto a Pedagogia tem por objecto o estudo a reflexão do processo educativo, a Andragogia
remete para o contexto educacional do adulto, que decorre de forma continuada, ao longo da vida.
:: Na formação de adultos há uns quantos princípios próprios e genéricos - quer estejamos na presença
de formação contínua, quer de processos de escolarização. Na hipótese andragógica o aprendente
ocupa uma posição central.
Final da Aula
:: Se tiver qualquer dúvida ou questão adicional, por favor, não hesite em colocá-la no fórum ou enviá-la
por email para o tutor deste módulo.