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AS MUDANAS SOCIAIS DA FAMLIA E DO DIREITO

Direito expresso simblica da realidade social. Todavia, ao se transformar


nas normas vigentes, cristaliza-se, congela-se. Portanto, o Direito no
consegue se adequar, rapidamente, s diversas formas e funes que a
famlia adquire com as transformaes sociais, como sendo a clula social
por excelncia.
1. Brasil Colonial
Padro oficial patriarcalismo.
Nesse vis, qualquer forma de famlia que fugisse do padro tradicional (do
Imprio) ou deveria sofrer adequao, ou sequer ser considerada como
famlia. H aqui uma excluso deliberada, eis que necessria para a
dominao a quebra dos padres tradicionais vigentes no territrio a ser
tomado.

2. Brasil Imprio
Constituies do Sculo XIX no trazem nada de inovador no Direito de
Famlia, eis se tratarem de Constituies Liberais, isto , cujo objeto de
preocupao a limitao e organizao do poder do Estado. Predominava
o casamento religioso, mais tardiamente, o civil, sob um modelo pensado
para a menor parcela da populao: brancos donos de terra. A ausncia de
um Cdigo Civil, com a vigncia ainda das Ordenaes, Direito Cannico e
Romano, tornava ainda mais restrita a proteo famlia concedida pelo
Estado.
3. Cdigo Civil de 1916
S o casamento cria a famlia legtima e legitima os filhos proteo do
patrimnio de famlias abastadas. Predominava o vnculo biolgico, salvo
para reconhecimento de filhos.
O marido o chefe da sociedade conjugal.
4. Constituies Sociais de 1934, 1946, 1967 e 1969
A primeira Constituio Social brasileira, a de 1934, trouxe disposies
gerais acerca da famlia. As seguintes as mantiveram, entretanto, vigorando
a legislao infraconstitucional, o Cdigo Civil e alteraes posteriores,
amenizadas pela jurisprudncia.
5. Constituio Federal de 1988
Ampliao de direitos.

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