Carnaval e Olimpíadas são espetáculos grandiosos, que proporcionam experiências empolgantes e memoráveis. Quem esteve em um desses eventos não esquece nunca mais, mesmo depois de anos. Não seria ótimo que as experiências dos consumidores nas lojas fossem exatamente assim?
Carnaval e Olimpíadas são espetáculos grandiosos, que proporcionam experiências empolgantes e memoráveis. Quem esteve em um desses eventos não esquece nunca mais, mesmo depois de anos. Não seria ótimo que as experiências dos consumidores nas lojas fossem exatamente assim?
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Carnaval e Olimpíadas são espetáculos grandiosos, que proporcionam experiências empolgantes e memoráveis. Quem esteve em um desses eventos não esquece nunca mais, mesmo depois de anos. Não seria ótimo que as experiências dos consumidores nas lojas fossem exatamente assim?
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O que têm em comum as catedrais góticas europeias, a abertura das Olimpíadas, o
Carnaval na Sapucaí e grandes lojas <i>flagship</i>? Muito mais do que pode parecer à primeira vista. Mesmo com origens e desenvolvimentos completamente diferentes, as igrejas católicas do século XIV, os jogos renascidos pelas mãos do Barão de Coubertin, a festa que faz a alegria do turismo do Rio de Janeiro no fim dos verões e os templos das marcas varejistas são baseados em um ponto: grandiosidade. E é justamente por isso que detêm a fama que possuem.<br /><br /> As catedrais góticas têm grandes torres para simbolizar a tentativa do homem de buscar o divino, o celestial, mas com isso causam, até hoje, sensações que variam do estranhamento à estupefação. É impossível que uma catedral passe em branco. De certa forma, o mesmo acontece com os Jogos Olímpicos: a cada quatro anos, as provas em si, e a abertura do evento em especial, trazem imagens marcantes, como o ursinho Misha (Moscou/1980); o astronauta que chegou ao estádio voando (Los Angeles/1984); a chama olímpica carregada por Muhammad Ali (Atlanta/1996); o corredor voando pela lateral do Ninho do Pássaro (Pequim/2008)...<br /><br /> O que também acontece ano a ano nos desfiles de Carnaval, em que milhares e milhares de passistas mostram um espetáculo de sincronia, alegria e empolgação que é bonito até para quem não tem samba no pé.<br /><br /> São espetáculos grandiosos, superlativos, que proporcionam experiências empolgantes e memoráveis. Quem esteve em um desses eventos não esquece nunca mais e, mesmo depois de anos, relembra com prazer e um brilho nos olhos o que viveu naqueles momentos. Não seria ótimo que as experiências dos consumidores em nossas lojas fossem exatamente assim?<br /><br /> Essas experiências são marcantes justamente por serem grandiloquentes. Em muitos casos, o varejo vem aplicando a mesma fórmula, criando também marcas relevantes, empolgantes e que gravam seus nomes de uma maneira intensa na mente e no coração de cada cliente que visita o ponto de venda.<br /><br /> Os parques temáticos, especialmente os da Disney, são mestres em fornecer experiências memoráveis que primam pela grandiosidade. O mesmo acontece com quem entra na Galeries Lafayette em Paris, e seus vários andares de luxo e marcas mundiais. Ou com quem mergulha nas lojas <i>flagship</i> de empresas como Nokia, Sony, Ralph Lauren, Prada, Toys “R” Us e diversas outras. Se tamanho é documento, nada como a rede americana de farmácias Walgreen, que inaugurou no final do ano passado uma loja na Times Square de Nova York com um painel de 100 metros de altura...<br /><br /> Não deixa de ser uma disputa em alto volume, com empresas gritando pela atenção do consumidor em um ambiente cada vez mais repleto de informações, novidades, distrações e interferências. Em muitos casos, é preciso falar muito alto com o cliente para chamar a atenção para uma mensagem relevante. Em casos excepcionais, as marcas conseguem falar muito alto, transmitir uma mensagem relevante e estabelecer uma relação emocional. O “uau” que essas companhias causam nos clientes é a chave para transformar visitantes em consumidores, consumidores em fieis clientes, clientes em defensores.<br /><br /> Qual é a reação que sua marca causa? Empolgação, entusiasmo? Ou enfado e rejeição?