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Teses Capciosas Sobre o Sábado


Arnaldo B. Christianini

Refutação de teses que tentam provar a invalidez da guarda do Sábado.


São absurdos destinados a demolir o quarto mandamento da lei de Deus. O criador dessas teses, defende a
abolição sumária dos dez mandamentos, é estranho que venha ele agora argumentar que se deve guardar um dia
em sete, por ser isto a parte moral daquele preceito! Perguntaríamos: por que argumentar em torno de um
mandamento abolido? Pasme o leitor em face de tão grosseiro ilogismo!

A primeira subdivisão contém nada menos que quatro teses anti-sabáticas, revelando um desconhecimento
básico da nossa doutrina. Ei-las:

1ª. Que ensinamos não se salvar quem não guarda o sábado, e que todos os observadores do domingo têm o
sinal da besta;

2ª. Que o sábado é um mandamento de dupla natureza: uma cerimonial, que é a fixação de um dia certo de
repouso; outra moral, que é a guarda de um dia em sete;

3ª. Que a santificação do sábado é idêntica à santificação das festas judaicas capituladas em Lev. 23;

4ª. Que não podemos provar que o sábado não se tenha perdido antes do dilúvio, no Egito, no período
anárquico dos juízes, no cativeiro babilônico ou em algum outro tempo.

Vamos reduzir a pó estas objeções.

A Bíblia não diz – nem nós dizemos – que somos salvos pela guarda do sábado, como também pela obediência ao
pai ou mãe, ou abstendo-nos de matar, roubar, adulterar, mentir, enfim, pela observância de qualquer dos
mandamentos de Deus. Nenhum cristão, por mais inculto que seja, jamais admitiria um absurda deste.

Salvação é em Cristo, e somente em Cristo. Por Ele somos salvos, porém eis a questão: somos salvos para pecar
e transgredir, ou somos salvos para a justiça? Sem dúvida, somos salvos "para que a justiça de Deus se cumpra
em nós", somos salvos para a obediência, para uma vida correta, santificada. Somos salvos para fazer a vontade
de Deus, somos salvos para as obras, que Deus preparou para que andássemos nelas. Por isso, a evidência da
salvação é a guarda de todos os mandamentos. Sem omissão de um sequer. (S. Tia. 2:10.)

Jamais ensinamos que somente nós nos salvamos ou que pessoas sinceras que jamais tiveram conhecimento do
sábado venham a perecer. Pesquise o acusador a nossa literatura, e certifique-se se este é o nosso ensino ou a
nossa crença. A Escritura diz que Deus não leva em conta os tempos da ignorância de Sua doutrina verdadeira.
Atos 17:30.

O oponente proclamou, alto e bom som, que a Sra. White é a papisa dos adventistas do sétimo dia – a sua mais
alta expressão doutrinária. Então o autor tem que admitir também que o que ela realmente disse representa a
nossa verdadeira crença. Pois bem, assim se expressa ela em relação aos que não tiveram conhecimento da lei
divina:

"Há, entre os gentios, almas que servem a Deus ignorantemente, a quem a luz nunca foi levada por
instrumentos humanos; todavia não perecerão. Conquanto ignorantes da lei escrita de Deus, ouviram Sua
voz a falar-lhes por meio da Natureza, e fizeram aquilo que a lei requeria. Suas obras testificam que o
Espírito Santo lhes tocou o coração, e são reconhecidos como filhos de Deus." (1)

Basta isso para demonstrar a ignorância do autor em relação ao que cremos.

Agora, o outro aspecto da tese: a marca da apostasia. O sinal da besta – em torno do qual tanto alarde fazem os
nossas oponentes – é um evento profético que se dará no futuro, segundo se depreende dos ensinos da Palavra de

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