REGULAMENTA O TRATAMENTO FAVORECIDO, DIFERENCIADO E
SIMPLIFICADO PARA AS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO
PORTE NAS LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES PÚBLICAS DE BENS,
SERVIÇOS E OBRAS, NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS
REGULAMENTA O TRATAMENTO FAVORECIDO, DIFERENCIADO E
SIMPLIFICADO PARA AS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO
PORTE NAS LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES PÚBLICAS DE BENS,
SERVIÇOS E OBRAS, NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS
REGULAMENTA O TRATAMENTO FAVORECIDO, DIFERENCIADO E
SIMPLIFICADO PARA AS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO
PORTE NAS LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES PÚBLICAS DE BENS,
SERVIÇOS E OBRAS, NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS
Publicado no Dirio Oficial Municipal de Campinas em 02/04/2008
DECRETO N 16.187 DE 01 DE ABRIL DE 2008
REGULAMENTA O TRATAMENTO FAVORECIDO, DIFERENCIADO E SIMPLIFICADO PARA AS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE NAS LICITAES E CONTRATAES PBLICAS DE BENS, SERVIOS E OBRAS, NO MBITO DO MUNICPIO DE CAMPINAS
O Prefeito Municipal de Campinas, no uso de suas atribuies legais, e
Considerando o disposto nos arts. 42, 43, 44, 45, 47, 48 e 49 da Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006; e Considerando o disposto no art. 75, inciso VIII da Lei Orgnica do Municpio de Campinas, DECRETA: Art. 1 O tratamento favorecido, diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte, nas licitaes e contrataes pblicas de bens, servios e obras, no mbito da administrao direta e indireta do Municpio ser regido nos termos deste Decreto. Art. 2 As microempresas e empresas de pequeno porte, por ocasio da participao em certames licitatrios, devero apresentar toda a documentao exigida. 1 A comprovao de regularidade fiscal das microempresas e empresas de pequeno porte somente ser exigida para efeito de assinatura do contrato. 2 No havendo a comprovao da regularidade fiscal, ser assegurado o prazo de 2 (dois) dias teis, prorrogveis por igual perodo, contados da data em que o proponente for declarado vencedor do certame, para a regularizao da documentao, pagamento ou parcelamento do dbito e emisso de eventuais certides negativas ou positivas com efeito de certido negativa. 3 O termo inicial do prazo previsto no 2 deste artigo dar-se- no primeiro dia til aps concludas a adjudicao e a homologao licitante vencedora, observando-se na contagem do prazo o disposto no art. 110 da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993. 4 No regularizada a documentao tempestivamente, decair o direito do vencedor contratao, sem prejuzo da cominao prevista no Art. 81 da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993, sendo facultado administrao convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificao, para a assinatura do contrato em igual prazo e nas mesmas condies propostas pelo primeiro classificado ou revogar a licitao. Art. 3 Nas licitaes realizadas nos termos deste Decreto ser assegurada, como critrio de desempate, preferncia das microempresas e empresas de pequeno porte para a contratao com o Municpio. 1 Ocorrer empate, para fins do que estabelece o caput deste artigo, quando as propostas apresentadas por microempresas ou empresas de pequeno porte forem iguais ou at 10% (dez por cento) superiores proposta mais bem classificada. 2 Na modalidade de prego, o intervalo percentual estabelecido no 1 deste artigo ser de at 5% (cinco por cento) superior ao melhor preo. Art. 4 Para efeito do disposto no art. 3 deste Decreto, proceder-se- da seguinte forma: I a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada poder apresentar proposta de preo inferior quela considerada vencedora do certame, situao em que ser adjudicado em seu favor o objeto licitado;
Texto somente para consulta, sem valor legal.
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II no caso de prego, a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada
ser convocada para apresentar nova proposta no prazo mximo de 5 (cinco) minutos aps o encerramento dos lances, sob pena de precluso; III nas demais modalidades de licitao, o prazo para os licitantes apresentarem nova proposta dever constar do instrumento convocatrio; IV no sendo contratada a microempresa ou empresa de pequeno porte, na forma do inciso I deste artigo, sero convocadas as remanescentes que porventura se enquadrem na situao de empate, para o exerccio do mesmo direito; e V no caso de equivalncia dos valores apresentados por microempresas e empresas de pequeno porte que se encontrem em situao de empate, ser realizado sorteio entre elas para que se identifique aquela que primeiro poder apresentar melhor oferta. 1 Na hiptese da no-contratao nos termos previstos nos incisos deste artigo, o objeto licitado ser adjudicado em favor da proposta originalmente vencedora do certame. 2 O disposto neste artigo somente se aplicar quando a melhor oferta inicial no tiver sido apresentada por microempresa ou empresa de pequeno porte. 3 No se aplica o sorteio previsto no inciso V deste artigo quando, por sua natureza, o procedimento no admitir o empate real, como acontece na fase de lances do prego, em que lances equivalentes no so considerados iguais, sendo classificados conforme a ordem de apresentao pelos licitantes. Art. 5 Nas contrataes pblicas de bens, servios e obras, o Municpio poder conceder tratamento diferenciado e simplificado s microempresas e empresas de pequeno porte, objetivando: I a promoo do desenvolvimento econmico e social no mbito municipal e regional; II a ampliao da eficincia das polticas pblicas; e III o incentivo inovao tecnolgica. Art. 6 Para o cumprimento do disposto no art. 5 deste Decreto, o Municpio poder realizar processo licitatrio: I com a participao exclusiva de microempresas e empresas de pequeno porte, nas contrataes cujo valor seja de at R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); II em que seja exigida dos licitantes a subcontratao de microempresa ou de empresa de pequeno porte, desde que o percentual mximo do objeto a ser subcontratado no exceda a 30% (trinta por cento) do total licitado; III em que se estabelea cota de at 25% (vinte e cinco por cento) do objeto para a contratao de microempresas e empresas de pequeno porte, em certames para a aquisio de bens e servios de natureza divisvel. 1 O valor licitado por meio do disposto neste artigo no poder exceder a 25% (vinte e cinco por cento) do total licitado pelo Municpio em cada ano civil. 2 Na hiptese do inciso II do caput deste artigo, os empenhos e pagamentos do rgo ou entidade da administrao pblica podero ser destinados diretamente s microempresas e empresas de pequeno porte subcontratadas. Art. 7 As disposies dos arts. 5 e 6 deste Decreto somente sero aplicadas no Municpio, quando: I os critrios de tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte forem expressamente previstos no instrumento convocatrio; II houver um mnimo de 3 (trs) microempresas ou empresas de pequeno porte cadastradas no Municpio na categoria referente ao objeto licitado, sediadas na Regio Metropolitana de Campinas e capazes de cumprir as exigncias estabelecidas no instrumento convocatrio;
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III o tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno
porte for vantajoso para a administrao pblica ou no representar prejuzo ao conjunto ou complexo do objeto a ser contratado; Pargrafo nico. A exigncia prevista no inciso II deste artigo no se aplica modalidade prego eletrnico. Art. 8 No se aplica o disposto nos arts. 5 e 6 deste Decreto, quando a licitao for dispensvel ou inexigvel, nos termos dos arts. 24 e 25 da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993. Art. 9 Este decreto entra em vigor na data de sua publicao. Art. 10. Ficam revogadas as disposies em contrrio. Campinas, 01 de abril de 2008. DR. HLIO DE OLIVEIRA SANTOS Prefeito Municipal CARLOS HENRIQUE PINTO Secretrio de Assuntos Jurdicos SAULO PAULINO LONEL Secretrio de Administrao PAULO MALLMANN Secretrio de Finanas REDIGIDO NA COORDENADORIA SETORIAL TCNICO-LEGISLATIVA, DA SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSUNTOS JURDICOS, DE ACORDO COM OS ELEMENTOS CONSTANTES DO PROTOCOLADO N 07/10/54.941, EM NOME DA SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAO, E PUBLICADO NA SECRETARIA DE CHEFIA DE GABINETE DO PREFEITO, NA DATA SUPRA. DRA. ROSELY NASSIM JORGE SANTOS Secretria-Chefe de Gabinete RONALDO VIEIRA FERNANDES Diretor do Departamento de Consultoria Geral