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1. Introdução
A primeira questão que provavelmente vem à mente quando se lê o título desse artigo
deve ser: “O que é Física Médica?”. Para respondermos a essa questão temos que
analisar brevemente como a pesquisa científica era realizada em sua quase plenitude
até pouco tempo atrás.
A interdisciplinaridade seria a junção de duas áreas para realizar pesquisas que não
poderiam ser realizadas individualmente por nenhuma das áreas isoladamente. Na
multidisciplinaridade temos o mesmo fenômeno, porém, com mais de duas áreas. Já
na transdisciplinaridade temos várias áreas se juntando e gerando uma nova área de
pesquisa completamente nova.
Como se verifica, pelos próprios títulos, todos os exames e tratamentos médicos mais
modernos e sofisticados, com alto teor cientifico e tecnológico agregado, possuem a
participação do físico médico.
2. Cenários de Atuação
Nesse caso, a sua atuação será semelhante a qualquer outro pesquisador da área das
ciências básicas. Normalmente é um professor universitário ou um pesquisador (pós-
doutorando, recém doutor) com apoio técnico oferecido pela sua instituição e verbas
para pesquisa obtidas de agências de fomento como a FAPESP - Fundação de Amparo
à Pesquisa do Estado de São Paulo [FAPESP], CNPq - Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico [CNPq], CAPES - Fundação Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior [CAPES], PRONEX - Programa de Apoio
a Núcleos de Excelência do Ministério da Ciência e Tecnologia [PRONEX], entre outras.
O físico médico tem uma atuação em centros médicos realizando diversas atividades
em conjunto com outros profissionais. A ênfase nesse caso é a prestação de serviços e
não a pesquisa. Para termos uma idéia mais clara de como isso acontece é preciso
lembrar que uma instituição médica realiza tarefas e procedimentos de natureza
complexa e o trabalho tem que ser organizado de acordo com essa demanda.
Podemos categorizar da seguinte forma as várias partes que atuam nesse cenário:
3. Controle da Radiação
Dentre os trabalhadores acima existem alguns que merecem atenção especial por
estarem expostos à radiação ionizante. Existem dois tipos de exposição:
Existem também outras entidades fiscalizadoras e controladoras que podem assim ser
classificadas:
O ingresso dos profissionais que lidam com radiação ionizante em suas atividades tem
que ser aprovado por organismos de credenciamento que são organizações privadas
ou governamentais criadas com o objetivo de certificar as qualificações profissionais de
indivíduos elegíveis. Como exemplos, é possível obter o credenciamento em Física
Médica através da ABFM [ABFM] e o de supervisor de proteção radiológica através da
CNEN [CNEN].
4. ABFM no Brasil
A ABFM - Associação Brasileira de Física Médica [ABFM] foi criada em 1969 tendo o
prof. Thomaz Bitelli como seu primeiro presidente. Atualmente possui cerca de 500
associados. Somente para uma comparação sobre o quanto ainda é possível crescer,
há o exemplo da AAPM - American Association of Physicists in Medicine [AAPM] com
4.500 sócios. Dados recentes mostram que nos EUA são formados aproximadamente
4.200 físicos/ano (1992-1996). Se um dia o Brasil quiser alcançar padrões de
excelência em saúde precisamos analisar esses números com senso crítico.
ABFM [ABFM],
Associação Brasileira de Proteção Radiológica [ABPR],
Colégio Brasileiro de Radiologia [CBR],
Colégio Brasileiro de Medicina Nuclear [CBMN],
8. Mercado de Trabalho
Medical Physics,
Physics in Medicine and Biology,
Health Physics,
IEEE-Imaging,
Biomedical Engineering,
Magnetic Resonance Imaging
e Magnetic Resonance in Medicine.
11. Agradecimentos