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A Teoria da Tragdia ( cap.

VI a XXII)

a) Definio ( VI)

A tragdia definida como uma forma de mimese. Trata-se de uma representao de


aes de homens de carter elevado ( objeto da imitao), expressa por uma
linguagem ornamentada ( meio), atravs do dialogo e do espetculo (modo), visando
purificao das emoes (catarse), medida que suscita o temor e a piedade no
espectador.
Partes qualitativas da tragdia: mito, carter,pensamento, elocuo, melopia e
espetculo
Partes qualitativas externas ou materiais, ligadas representao cnica:
espetculo, melopia (canto coral) e elocuo ( falas, expresso)
Partes qualitativas internas: carter ( quantidade moral), pensamento (elemento
lgico) e mito ( imitao e composio das aes)
Aristteles dispe as partes qualitativas da tragdia conforme os traos distintivos da
mimese:
A) OBJETO DE REPRESENTAO: mito, carter, pensamento
B)MEIOS: ELOCUO E MELOPEIA
C)MODO: espetculo
De todos, o mais importante o mito que arranja sistematicamente as aes.
Na tragdia, o relevante vem ser a finalidade do homem, ou seja, a sua ao e vida, e
no o carter que o qualifica: a superioridade da ao (mito) sobre o estado (carter)
lugar comum na filosofia de Aristoteles.
Sem ao, o gnero no poderia existir, ao passo que sem caracteres, por exemplo,
hipoteticamente, poderia realizar-se.
Final do cap VI: define o pensamento- capacidade de dizer o que inerente a um
assunto e o que convm, o carter:manifestao da deciso, do fim para o qual tende
ou repele, elocuo: enunciado do pensamento por meio das palavras, com
efetividade igual em prosa ou verso.

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