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CCrtesie de Rudiger Wehner, Zoologleches Institut der Universitat Zurich A formiga do deserto Cataglyphis fortis vive nas planicies do desero do Scare. Quando uma dessas. | Como uma formiga formigas said procura de alimento percorre um consegue encontrar caminho aleatério, como mostraa figura.Aformiga | o Caminho de casa pode vijormaisde sodmemumaswperize | se nao hd pontos de referéncia no deserto? arenosa, sem qualquer ponto de referéncia. Mesmo assim, na hora de voltar ao formigueiro ela ruma diretamente para casa. Areeposta est neste capitulo. 42 O QUE E FISICA A fisica lida com um grande nimero de grandezas que possuem amplitude e orien- tagdo, e para isso precisa de uma linguagem matematica especial, a linguagem dos vetores, para descrever essas grandezas, Essa linguagem também é usada na enge~ nnharia, em outras ciéncias e até mesmo nas conversas do dia-a-ia. Se voot jé expli- cou a alguém como chegar a um enderego usando expressées como “Siga por esta rua por cinco quarteirdes e depois dobre 2 esquerda’, usou a linguagem dos vetores. Na verdade, qualquer tipo de navegagdio se baseia em vetores, mas a fisica ¢ a enge- nharia também usam vetores para descrever fendmenos que envolvem rotagBes & forgas magnéticas, como veremos em capitulos posteriores. Neste capitulo, vamos iscutir a linguagem basica dos vetores. 3-2 | Vetores e Escalares Uma particula que se move em linha reta pode se destocar em apenas uma diregao. Podemos considerar 0 deslacamento como positivo em uma dessas direcdes © nega- tivo na outra, No caso de uma particula que se move em trés dimensdes, porém, um nimero positive ou negativo nao é suficiente para indicar a orientagio; precisamos ‘usar um veior, ‘Um yetor possui um médulo ¢ uma orientagao; os vetores seguem certas regras de combinagio, que serao discutidas neste capitulo, Uma grandeza vetorial & uma grandeza que possui um médulo e uma orientagdo e pode, portanto, ser represen- {ada por um vetor. © destocamento, a velocidade e a aceleragao sto exemplos de grandezas fsicas vetoriais. Como neste livro serio apresentadas muitas outras gran- lezas vetoriais, o conhecimento das regras de combinagao de vetores sera de grande Utilidade para o leitor. Nem tocla grandeza fisica envolve uma orientacto. A temperatura, a pressto, a energia, a massa € o tempo, por exemplo, no “apontam” em nenhuma direcio, Chamamos essas grandezas de esealares, lidamos com elas pelas regras da élgebra comum, Um tinico valor, com um sinal (como no caso ee uma temperatura de -2°C), pode ser usado para especificar um escalar. A grandeza vetorial mais simples € 0 destocamento, ou mudanga de posig&o. [Um vetor que representa um deslocamento ¢ chamado, como seria de se esperar, de vetor deslocamento. (Outros exemplos de vetores sAo 0s vetores velocidade ¢ 0 tor aceleragao,) Se uma particula muda de posigao movendo-se de A para B na Fig. 3-1a,dizemos que sofre um deslocamento de A para B, que representamos por uma seta apontando de A para B, A seta especifica 0 vetor graficamente. Para distinguir simbolos vetoriais de outros tipos de setas neste livro usamos um tridngulo vazado na ponta das setas que representam vetores. Na Fig. 3-Ia, as setas de A para B, de A’ para B' ¢ de A" para B” tém o mesmo ‘médulo e a mesma orientacao: assim, especificam vetores deslocamento iguais e re- presentam a mesma variacdo de posi¢do da particula. Um vetor pode ser deslocado sem que o seu valor mude se o comprimento, a direcdo e o sentido permanecerem os mesmos, © vetor deslocamento nada nos diz sobre a trajet6ria percorrida por uma part cula, Na Fig, 3-1b, por exemplo, as trés trajetdrias que unem os pontos A ¢ B corres- pondem ao mesmo vetor destocamento,o da Fig. 3-1a, Um vetor deslocamento repre- senta apenas o resultado final do movimento, ndo 0 movimento propriamente dito, 3-3 | Soma Geométrica de Vetores Suponha que, como no diagrama vetorial da Fig. 3-2a, uma particula se desloque de Aa Be depois de B a C. Podemos representar o deslocamento total (independente- ‘mente da trajetdria seguida) através de dois vetores deslocamento sucessivos, AB e 133 | Soma Geométrica de Vetores EE] Ay he A (a 0 FIG. 31 (a) Astitssetastém ‘o mesmo médulo ¢ orientagao &,portanto, representam 0 mesmo deslocamento.(b) As 8s ‘rajet6rias que unem os dois pontos correspondem ao mesmo vetor deslocamento, Trajrsriag real : C “0 deslocaments ‘oral én soma dos @ o FIG.3:2 (a) ACEo vetorsoma dos vetores AB e BC.(b) Osmesmos vetores com outros nomes. Capitulo 3 | Vetores Inicio FIG.33_Agrdememqueos vetoresd e b so somados nio afeta o resultado; veja a Eq,3 FIG.35 Osvetoresbe 5 emo ‘mesmo médulo e sentidos opostos. FG. 244 Osvetores 3B ¢ podem ser agrapados em qualquer aréem para sremsomados weinaEgoe BC.O deslocamento total é um tinico deslocamento de A para C. Chamamos AC de ‘vetor soma (ou vetor resultante) dos vetores AB e BC. Esta soma nao uma soma algébrica comum. Na Fig, 3-2 redesenhamos os vetores da Fig, 3-2a e os rotulamos da forma que serd usada daqui em diante,com uma seta sobre um simbolo em itélico,como 4. Para indicar apenas 0 médulo do vetor (uma grandeza positiva ¢ sem direg4o) usamos 0 simbolo do vetor em itélico sem a seta, como a, be s. (Vocé pode usar simplesmente um simbolo manuscrito,) Uma seta sobte um simbolo indica que a grandeza repre- sentada pelo simbolo possui as propriedades de um vetor: médulo e orientagio. Podemos representar a relagdo entre os trés vetores da Fig. 32h através da ‘equaciio vetorial +5. on segundo a qual o vetor § é 0 vetor soma dos vetores @ e 6. O stmbolo + na Eq.3-1e a palavra “soma” tém um significado diferente no caso dos vetores porque, a0 con- trério do que acontece na algebra comum, eles envolvem tanto o médulo como a diregdo e o sentido da grandeza. ‘A Fig. 3.2 sugere um método para somar geometricamente dois vetores bidimen- sionais @ e . (1) Desenhe o yetor é em uma escala conveniente @ no angulo apro- priado. (2) Desenhe o vetor 6 na mesma escala, com a origem na extremidade do ve- tor dtambém no angulp apropriado, (3) O vetor soma 5 € o-vetor que vai da origem de d a extremidade de b, ‘A soma de vetores, definida dessa forma, tem duas propriedades importantes. Em primeira lugar, ordem em que os vetores silo somados ¢ irrelevante. Somar @ a béomesmo que somar b a (Fig.3-3),0u seja, a+b=b+a (ei comutativa). (32) Em segundo lugar, quando existem mais de dois vetores podemos agrupé-los em {qualquer ordem para somé-los. Assim, se queremos somar as vetores 4, e €, pode- ‘mos primeiro somar de B e depois somar o resultado a ¢. Podemos também somar primeiro b e @ e depois somar o resultado a do resultado € 6 mesmo, como mostra Fig. 3-4. Assim, Gb +E=4+6+8, eiassociatva). 3) vetor ~ é um vetor com o mesmo médulo € diregéo de b € o sentido oposto (vejaa Fig. 3-5). A soma dos dois vetores na Fig. 3-5 é (subtragio de vetoes) G4) ou soja, calculamos 0 vetor diferengs dsomand 0:vetor —6 ao vetor @. A Fig, 36 mostra como isso € feito geometricamente. ‘Como na algebra comum, podemos passar um termo que inclui um simbolo de vvetor de um lado de uma equacao vetorial para 0 outro, mas devemos mudar 0 sinal. Assim, por exemplo, para explicitar Z na Eq, 3-4 eserevemos a equacio na forma d+b=Goud=d+b Observe posiedo gf dexvetres para soma Embora tenbamos usado nestes exemplos vetores deslocamento, as regras pata somar esubtrair vetores se apicam a vetores de qualquer tipo, sejam eles usi- ddos para representar velocidade, aceleracio ou qualquer outra grandeza vetoral Entretanto, apenas vetores do mesmo tipo podem ser somados. Assim, por exemplo, podemos somar dois deslocamentos ou duas velocidades, mas nfo faz sentido somar tim deslocamento ¢ uma velocidade, Na aritmética dos escalates isso seria como ten- am ee F1G.36 («) Osvetoresd, Be -B. (6) Para subtrairovetorb do vetor 4, hastasomar ovetor ~B 80 Ma 1 Os médulos dos deslocamentos & e B so 3 me 4 m, respectivamente,e Pass =a +b, Considerando as varias orientagOes possiveis de @ eb, qual é (a) o maior ¢ (b) 0 menor valor possivel do médulo de 2? Exemplo ERM Em uma prova de orientagao voce recebe a tarefa de se afastar o méximo possivel de um acampamento através e trés deslocamentos retilineos. Voc’ pode usar os se~ zuintes deslacamentos, em qualquer ordem: (a) 4, 2.0 km para leste; (b) b, 2,0 km 30° ao norte do Teste: (¢) ¢, 1.0 km para oeste. Voce pode também substituir b por ~B e ¢ por ie €. Qual € a maior distincia que voce pode atingir ap6s 0 ‘ teroeiro deslocamento? Escalade ko Raciocinio: Usando uma escala conveniente, desenhamos os vetores db, 2, e ~€, como na Fig. 3-7a.Em sexuida, i ® eslocamos mentalmente os Vetores sobre a pagina, sem FIG.3-7 (a) Vetores deslocamento: ies deles devem ser mudar a sua orientagio, ligando trés vetores de cada vez, usados (b) A distancia do acampamento ¢ a maior possvel se 0s fem um arranjo no qual a origem do segundo vetor est —deslosamentos exeolhidos sio db e ~€,em qualguer ord. ligada & extremidade do primeiro e a origem do terceiro esté lignda & extremidade do segundo, para encontrar 0 vetor soma, d. A origem do primeiro vetor representa 0 acampamento. A extremidade do terceiro vetor representa ‘© ponto de destino, O vetor soma d vai da origem do pri- ie ‘meiro vetor a extremidade do terceiro, O madiulo d do ve- é- tor soma é a distancia entre 0 ponto de destino ¢ 0 acam- pamento, Examinando todos os casos possiveis,descobrimos que «distancia € maxima para 0 arranjo a, b, ~€.A ordem em d=48m. (Resposta) {que esses Vetores sao somados no importa, 4 que @ soma vetorial € a mesma para qualquer ordem. A ordem mos- ‘trada na Fig.3-7b 6 para a soma vetorial, +848) Usando a escala da Fig. 3-7a medimos o comprimento d do vetor resultante,encontrando 3-4 | Componentes de Vetores Somar vetores geometricamente pode ser uma tarefa tediosa, Uma técnica mais ele- gante € mais simples envoive 0 uso da dlgebra, mas requer que os vetores sejam re- presentacios em um sistema de coordenadas retangulares. Os eixos xe y sio normal- mente desenhados no plano do papel, como na Fig. 3-84. O eixo z & perpendicular ao papel; vamos ignoré-lo, por enquanto,¢ tratar apenas de vetores bidimensionais. Uma componente de um vetor ¢ a projecio do vetor em um eixo, Na Fig. 3-8a, por exemplo, , & a componente do vetor @ em relagao a0 eixo x e a, 6 a componente em relaglo ao eixo y. Para encontrar a projecio de um vetor em relagdo a um eixo tragamos retas perpendiculares ao eixo a partir da origem e da extremidade do ve- tor. como mostra a figura. A projegdo de um vetor em relagio a um exo x € chamada de componente x do vetor; analogamente, a projecdo em relagio 20 y recebe o nome de componente y. O processo de obter as componentes de um vetor € chamado de decomposigio do vetor, Uma componente de um vetor tem 0 mesmo sentido (em relagdo a um eixo) que 0 vetor. Na Fig 38,4, e 4, So positivas porque d aponta no sentido positive dos dois eixos. (Observe as setas das Componentes, que mostram seus sentidos.) Se ti- ‘yéssemos invertido o sentido do vetor as componentes seria negativas eas setas apontariam no sentido negativo dos eixos x e y.A decomposigao do vetor B da Fig. : 3-9 leva a uma componente b, positiva e a uma componente h, negativa. No caso mais geral, um vetor tem trés componentes; para o vetor da Fig. 3-84, porém, a componente z € nula. Como mostram as Figs. 3-8a ¢ b, quando deslocamos ‘um vetor sem mudar sta orientagio as componentes nao mudam. FiG.38 (a) Ascomponentesa,¢q, Poxlemos determinar geometricamente as componentes de d na Fig. 3-80 a par- do vetor d.(b) As componentes a0 tir do triangulo retangulo mostrado na figura: ‘mudam quando 0 vetor é deslocado, desde que o méduloe aorientagao a, =acos® © a =asend, (5) sejam mantidos (c) As componentes - a correspondem aoscatetosdeum onde 8 0 Angulo que o vetor d faz com o semi-eixo x positivo e a é 0 médulo de a. tridngulo retangulo cuja hipotemusa A Fig. 3-8c mostra que d e suas componentes x e y formam um triangulo retangulo, ombédulo do vetor ‘A figura mostra também como € possivel reconstruir um vetor a partir das compo- nentes: basta posicionar a origem de uma das componentes na extremidade da outra e completar o triangulo retingulo ligando a origem de segunda componente & extre- midade da primeira ‘Uma vez que um vetor tenha sido decomposto em relacdo a. um conjunto de eixos, as componentes podem ser usadas no lugar do vetor. Assim, por exemplo, 0 vetor d da Fig, 3-80 6 dado (completamente determinado) por a ¢ 8, mas também pode ser dado pelas componentes @, ¢a,..Os dois pares de valores coniém a mesma informagao. Se conhecemos um vetor na notacdo de componentes (a, € a,) c qucre- mos especifieé-lo na notagio médulo-dngulo (a. 8), podemos usar as equagbes a= ai +a? e tand= (36) para efetuara transformacio. pasa accompanied a No caso mais geral de trés dimensdes, precisamos do médulo e de dois angulos telaglo an ein x€ potitivaca (a, 8¢ 6,digamos) ou de trés componentes (@,,4,€ a.) para especificar um vetor, componente em relagioaocino yé uv. Nu Teste 2 Quais dos métodos indicados na figura slo corretos para se determiner 0 vetor @ a partir das compo- nentesxe y? exemplo EH ac nao wean Hs SUBRIA c orSiaienm tania 1 edie Up cunscue eam toed tab alteioners Aas Sepee lee em tiaampetaata ake eeenn FEI connccemos o modulo 215 km) eo angulo (22° aleste do norte) de um vetor ¢ precisamos determinar as componentes do vetor. Céleulos: Desenhamos um sistema de coordenadas xy com © sentido positivo de.x para leste e 0 de y para o norte (Fig. 3-10). Por conveniéneia, a origem é colocada no aeroporto. (O deslocamento d do avitio aponta da origem para 0 ponto onde 0 aviao foi avistado. - Para determinar as componentes de d, usamos a Eq. 3.5 com 8= 68" (= 90° ~ 22) $4 | Componano de Vets Distinct FIG.3:10 Umaviiodecola de um aeroporto na origem ‘ €avistado mais tarde no onto P. To W isencia oom 4, sen 6 = (215 km)(sen 68°) = 199 km = 2,0 X 10? km, (Resposta) 4, = dos 0 = (215km)(cos 68°) ‘Assim, o avido foi avistado 81 km a leste e 2,0 10? km ao =8ikm (Resposta) norte do acroporto. Exemplo EEW Durante duas décadas, equipes especializadas de espeled- logos procuraram uma ligacao entre o sistema de cavernas de Flint Ridge © a Mammoth Cave, no estado americano de Kentucky. Quando a ligagdo finalmente foi descoberta, © sistema combinado foi declarado a caverna mais longa do mundo (mais de 200 km de extensio). A equipe que en: controu a ligagdo teve que rastejar, escalar e se contorcer ‘em iniimeras passazens, deslocando-se 2,6 km para oeste, 3.9 km para o sul e 25 m para cima. Qual foi o desloca- ‘mento do inicio ao fim? [oe crave componentes de um vetor tri mensional e precisamos determinar 0 médulo do vetor & dois angulos para especificar a sua orientagao. Componentes Horizontais: Para comecar, desenhamos as componentes como na Fig. 3-11a. As componentes ho- rizontais (2,6 km para oeste ¢ 3,9 km para o sul) so 0s ea- tetos de um triangulo retangulo, O destocamento horizon- tal da equipe € a hipotenusa do triangulo, e © modulo , é dado pelo teorema de Pitdgoras: \(2,6 km)? +(3.9 km)" = 469 km. ‘Também de acordo com o tridngulo da Fig. -L1a,o angulo 6, deste destocamento horizontal ao sul do oeste € dado por tan, poke 26km Para cima ate Rs Fs “inicio Para bixo FIG.341 (a) ‘Componentes do Fim deslocamento total da Z Paracas cequipe de espeledlogos _—e eodeslocamento horizontal dy. (b) Vista 7 4 lateral,mostrando dye (125 km ovetor deslocamento total da equipe.d co Para baixo eportanto, (Resposta) que € um dos dois angulos de que necessitamos para espe- cificar a orientagdo do deslocamento, Deslocamento Total: Para levar em conta a componente vertical (25 m = 0,025 km), desenhamos uma vista lateral dos vetores da Fig. 3-114, olhado para noroeste. O resul- tado € a Fig. 3-11b, onde a componente vertical e 0 desto- ‘camento horizontal d, so 5 catetos de outro tridngulo reténgulo. O deslocamento total da equipe ¢ a hipotenusa dese retngulo, com um médulo d dado por HERBIE Copitulo 3 | Vetores d= (4,69 km)? +(0,025 km)" 47 km. ,69 km (Resposta) (0 Angulo desse deslocamento para cima em relagdo a0 deslocamento horizontal é dado por po 025 km 469 km 4, =ta (Resposta) Assim, vetor deslocamento da equipe teve um médule de 447 km, um Angulo de 56° ao sul do oeste ¢ um angulo de (0,3° para cima. O deslocamento para cima, naturalmente, fo1 insignificante em comparagao com o deslocamento horizon- tal, Entretanto, esse fato no tornou mais facil o trabalho da, equipe, que teve que subit ¢ descer varias vezes durante 0 ppercurso, © caminho seguido pela equipe foi, na verdade, muito diferente do indicado pelo vetor deslocamento. Angulos ~ Graus e Radianos Angulos medios ‘em relagdo ao semi-eixo x positivo silo positivos se forem medi {dos no sentido anti-horsrio © negatives se medidas no sentido horério. Assim, por exemplo, 210° e ~150° representam mesmo fingulo, ‘Os fingulos podem ser medidos em graus ou radianos (rad). Para relacionar as duas medidas, lembre-se de que uma circunte- réncia ¢ descrita por um Angulo de 360°, ou 2m rad. Para conver ter, por exemplo, 40° para radianos,escrevemos Tatica 2: Fungdes Trigonométricas Voce precisa conhe- cer as definigdes das funcbes trigonométricas mais comuns (seno, ‘co-seno e tangente), porque elas sio muito usadas na ciéncia ena cengemharia, Blas slo dadas na Fig. 3-12 para um trigngulo retan- _gulo genérico. ‘Voce também deve saber como essas fungdes trigonomé- tricas variam com o ngulo, como mostra a Fig. 3-13, para poder julgar se © resultado mostrado por uma caleuladora € razodvel [Em ceftas circunstancias, o simples conhecimento dos sinais das fungoes nos vétrios quadrantes pode ser bastante til. Tatica 3: Fungées Trigonométricas Inversas Quando as fung6es trigonometrcasinversus sen”!.c08"! tan“? sto for- aceidas por uma calculadora voce deve ser eapaz de dizer se 0s resultados Sio razosveis ou mio, pois em getalexiste ume outra solugio possivel que a calculadora nao fornece. Os intervalos em «que as caleuladoras operam ao determinaros valores das fungSes ‘uigonométrieasinversas esto indicados na Fig. 313. Assim, por «exemplo, en” (0.5) pode ser igual a 30° (que & 0 valor mostrado pels caleuladora,jé que 30° esténo intervalo de operagio} ou a 130°. Para observar os dois valores. trace uma reta horizontal pas- sando pelo valor 0.5 na Fig. 3-134, verfique os pontos em que a ret intercepta a eurva da fungao eno. sen 9 fletBopestone Tipotenuss pl Hiporemiss Catto p- eatetoadacenteae oe peat a 8 Tipotemen woposinnd tet adjacent a ® FiG.3-12 Trifngulo usudo para defini as fungdes ‘igonométricas, Veja também 0 Apéndice E. Quarantes wo ov @ 6 FIG. 3:43. Grilicos das trés fungdes trigonométricas As partes ‘mais escuras das curvas correspondem aos valores fornecidos plas calculadoras para as funedes trigonoméiricas inversas, ‘Como é possivel saber a resposta correta? Ela é a que parece mais razodvel para uma dada situagio. Considere, por exemplo, 0 ealeulo de 8, no Exemplo 3-3, no qual tan 8, = 3.926 = 1.8. Uma caleuladora fornece para tan~'(1.5) 0 valor de 56°, mas @, = 236° (= 180° + 56°) também tem uma tangente igual a 15. Qual das duasso- lugoesé a correta? Examinando a situagio fisica (Fig, 3-114), vemos que 56° é um valor razoaivel,e que o mestno no aeonteve com 236°, 246 | Soma do Vetere aris de St Componentes Tatica 4: Medida dos Angulos de um Vetor As ex- ver seja preciso trocar as fungies trigonométricas da Eq. 3-5 ou pressBes de cos @¢ sen Ona Eq. 35 e de tan Ona Eq, 3-6 so inverter a razdo da Eq. 3-6.Um método mais seguro € converter validas apenas se‘ dagulo for medido em relagio ao semi-eixo 0 Angulo dado em um Angulo medido em relagio ao semi-eixo x - positive. Se o angulo for medido em relagao a outro eixo,tal- positive, 3-5 | Vetores Unitarios Vetor unitirio é um vetor que tem médulo igual a 1 € aponta em uma certa diregio. Um vetor unitério nao possui dimensao nem unidade; sua tinica funcao é especificar uma orientagio, Neste livro, os vetores unitérios que indicam os sentidos positivos dos eixos x,y e z sto representados como i, je &, respectivamente, sendo o simbolo usado em lugar de uma seta (Fig. 3-14) para mostrar que se trata de vetores unité- ris, Um sistema de eixos como o da Fig. 3-14 ¢ chamado de sistema de coordenadas ‘dextrogiro. O sistema permanece dextrogiro quando os trés eixos sofrem a mesma rotagdo, qualquer que ela seja. Os sistemas de coordenadas usados neste livro s0 todos deste tipo. Os vetores unitdrios so muito Gteis para especificar outros vetores; assim, por exemplo, podemos expressar 0s vetores d e B das Figs. 3-8 ¢ 3-9 como. a,j @n i +b, G8) FIG. 3-14 Os vetoresunitérios ‘ek definem os sentidos positivos ‘de um sistema de coordenadas dextrogiro. Essag duas equagtins esti ilstradan na Fig'3-15:As grandeeas.ast eso vetores conhecidos como eomponentes vetoriais de d..As grandezas a, ¢ a, so escalares co- hecidos como componentes escalares (ou, simplesmente, componentes) de d ‘Como exemplo, vamos escrever 0 deslocamento d da equipe de espeledlogos do Exemplo 3-3 em termos de vetores unitirios. Para comegar, superpomos 0 sis- tema de coordenadas da Fig. 3-14 a0 da Fig. 3-112. Dessa forma, as orientagdes de i, 1 k sto para leste, para cima e para o sul, respectivamente. Assim, 0 deslocamento do inicio ao fim € expresso em termos das vetores unitérios como (26 ky +(.005 kin +(39 km) 69) onde ~(26 km)i é a componente vetorial di do vetor em relaglo ao eixo x € ~(2,6 km) é a componente x do vetor, d,. 3-6 | Soma de Vetores através de Suas Componentes Usando um desenho, podemos adicionar vetores geometricamente, Em uma sofis- ticada calculadora podemos somé-los diretamente na tela. Uma tereeira forma de somar vetores é combinat suas Componentes eixo por eixo, que é a forma que discu- o tiremos em seguida, Para comecar, considere a equagio FAG.3.45 (a) Componentes vetoriais do vetor @.(b) 5 ame, (3-10) Componentes vetoriais do vetor 3. segundo a qual o vetor ? é igual ao vetor (+ 5). Isso significa que cada componente de? deve serigual a componente correspondente de (a+ B) r= at by Gul) na, bb (3-12) rma t be (3-13) Em outras palavras, dois vetores sio iguais se suas componentes correspondentes orem iguais, As Eqs.3-10 a 3-13 nos dizem que, para somar dois vetoes de b, deve~ ‘mos (1) obter as componentes escalares dos vetores; (2) combinar essas componen- tes escalates, eixo por eixo, para obter as componentes do vetor soma, F; (3) combi- nar as componentes de F para obter 0 vetor F. Isto pode ser feito de duuas maneiras: Capita 3 | Vitores podemos expressar * em termos ds vetores unitérios (como na Eq. 3-9) ou através da notagao médulo-Angulo (como na resposta do Exemplo 3-3). Este procedimento para somtar vetores através de suas componentes também se aplica a subtracdo. Lembre-se de que uma subtracio como: como uma adicao da forma d= a +(~b), Para subtrair, somamos as componentes de | Ge —bparaobter onde eR ea eet Data pee mc Ta psn Yanr/20 ponentes xe yded, +d? Exemplo EZ A Fig. 3-16a mostra os seguintes vetores: (5 m)j, 16m) + (2,9m)}, 37 m)j, ‘Qual € 0 vetor soma 7, que também aparece na Fig. 3-164? DERI ros sczns soar cs wes vetores somando suas componentes,eixo por eixo,¢ usando as componentes resultantes para obter 0 vetor soma F. Céleulos: No caso do eixo x, somamos as componentes x de @,be€ para obter a componente x do vetor soma F: raat byte 42m—1,6m +0=26m. Analogamente,no ¢aso do eixo y, Heat byte 15m +29m~-37m=-23m. Podemos entio combinar essas componentes de F para es- crever 0 vetor em termos dos vetores unitérios: (2,6m)i — (2,3m)j, ‘onde (2,6 m)i € a componente vetorial de 7 em relacao ao longo do eixo x, e (2,3 m)j é a componente vetorial de? em relagio ao eixo y. A Fig. 3-166 mostra uma forma de obter 0 vetor 7 a partir dessas componente. (Vocé pode imaginar outra forma) “Também podemos resolver o problema determinando ‘© médulo e o Angulo de F. De acordo com a Eq. 3-6,0 mé- Gul é dado por (Resposta) d= 0t,—bo d, b pode ser esrita =, by ed, =a,~b, Lisd,j+dJ ‘io os sinais das com- 1 FIG.3:16 OvvetorF 6a soma vetorial dos outros ts vetores, NQ6 my +-2,3m)? =35m € 0 Angulo (medido em relagio ao semi-eixo x positivo) & dado por on tan( 222) a1 26m r (Resposta) (Resposta) conde o sinal negativo significa que 0 fngulo deve ser me- ddido no sentido horério, Exemplo EH De acordo com as pesquisas, a formiga do deserto mos- trada na fotografia de abertura deste capftulo mantém um registro dos seus movimentos em um sistema mental de coordenadas. Quando decide voltar ao formigueiro soma seus deslocamentos em relacdo aos eixos do sistema para celeular um vetor que aponta diretamente para o ponto de partida. Como exemplo desse célculo, considere uma for- miga que executa cinco movimentos de 6,0 em cada um em sum sistema de coordenadas.xy, nas orientagdes mostradas ‘na Fig. 3-174, partindo do formigueiro. No final do quinto movimento, quais s1o 0 médulo e o Angulo do vetor deslo- camento total d,, © quais so 08 valores correspondentes do vetor de retorno d,.,, que liga a posigao final da formiga a posigao do formigueito? pitti 5 4 «a san Formigueino Formigueiro-/ o @ FiG.3:47 (a) Movimentes de uma formiga do deserto.(6) Componentes xy de diy. (c) O-vetor dy, indica ocaminko de soltapara oformigueito DEERING 65) Para encontrar o desiocamento rest ante d,,.precisamos somar os cinco vetores deslocamento: tg 2,40, 40,48, 4, Calculamos esta soma apenas para a componente x, hore = dig + ay + dag + dae + dee G14) © apenas paraa componente y, yey = dhy + day + day + day + dope G-15) (3) Obtemos o vetor d,, a partir de suas componentes xe y, Célculos: Para resolver a Eq. 3-14, aplicamos a parte cor- respondente ax da Eg. 3-5. cada movimento: 6,0 cm) cos 0° = +6,0¢em 6,0 cm) cos 150° = =5,2¢m 6,0 cm) cos 180° = -6,0 em 5:6 | Soma de Vetoes sav de Sus Componentes ET dg, = (6.0 em) cos( 120°) = ~3,0.em dy. = (6,0 em) cos 90° = 0. AEg.3-14n0s dé au = +60. 0m + (~52.cm) + (6,0 em) + (-3,0em) +0 = 820m. Analogamente, caleulamos as componentes y dos cinco movimentos usando a parte correspondente a y da Eq. 35. (Os resultados aparecem na Tabela 3-1. Substituindo esses resultados na Eq. 3-15, obtemos: dogg = 43.8 em. © vetor d,,, € suas componentes x € y aparecem na Fig. 3-176. Para encontrar 0 médulo e 0 angulo de diy a par- tir das componentes, usamos a Eq.3-6.0 médulo € dado Para encontrar o Angulo (medido a partir do semi-eixo x positivo),calculamos oarco tangente: | eS) Atengao: Como foi dito na Tética para a Solugo de = tan ‘ tan’ 24,86" Problemas 3, uma caleuladora Mow. d,(em) 4, em) nem sempre fornece 0 resul- tado correto para o arco tan-! +60 0 gente. A resposta —24,86° pa- 2-52 #30 rece indicar que vetor dy esti 3 60 o no quarto quadrante de nosso 4-30-82 sistema de coordenadas xy. 5 0 460. Entretantoquandocompomos joi =82 a8 vetor a partir das componen-_§ tes (Fig. 3-175) vemos que d,,. esta no segundo quadrante. Assim, precisamos “cortigir” a resposta da calculadora s0- ‘mando 180" @ 24,86° + 180° = 155,14* ~ 155°, Assim, 0 deslocamento d,,, da formiga, na notagio mé- dulo-angulo, € dado por dy = 99 ema 155°. (Resposta) © vetor dga,: que aponita' da ‘ormiga para o Tonni- gueiro, tem o mesmo médulo que de 0 sentido oposto Capitule 3 | Vetores (Fig. 3-176). J4 temos o angulo (—24,86° = ~25*) para o sentido oposto a d,,. Assim, d,., € dado por agua = 950-01 a 25°. (Resposta) Aqui esta um problema de soma vetorial que ndo pode ser resolvido diretamente em uma calculadora. Uma amiga se afasta de vocé em linha reta (vetor A), muda de diregdo, caminha novamente em linha reta (vetor B) e parg. Que distancia vocé deve caminhar em linha reta (vetor C) para chegar até ela? Os trés vetores (que aparecem na Fig. 3-18) esti rela cionados pela equagao G=A+B G16) © vetor A tem um médulo de 22,0 m e faz um angulo de —47,0°_(sentide hordrio) com 0 semi-eixo x positive. O vetor B tem um médulo de 17,0 me faz. um &ngulo ¢ (no sentido anti-horario) com 0 semi-eixo x positive, Qual é 0 médulo de C? BEE 25 poem: responder a pergunta mando vetorialmente A e B em uma caleuladora, mesmo ue ela seja capaz de executar uma instrugao como [médulo de A Z Angulo de A] + [médulo de B Z Angulo de B porque nao conhecemos o valor do angulo de B. Entretanto, podemos expressar a Eq, 3-16 em termos das componentes em relagdo a0 €ix0 x € a0 €iX0 y. Caleulos: Escrevendo a Eq. 3-16 em termos das compo- nentes em relacdo ao eixo x, temos: G=A, +8, Expressando as componentes x de acordo com a parte re- Ferente a x da Eq, 3-5 e substituindo os valores conhecidos, obtemos: Cos 0° = 22,0 cos(—47,0°) + 17.0c0s (3-17) Esta equacio nao € suficiente para resolver o problema, jé que no podemos calcular o valor de C sem conhecer ¢. Uma formiga do deserto que se afasta mais de 500 m do formigueiro realiza, na verdade, milhares de deslocamen- tos Ainda assim, de alguma forma ela é capaz de calcular di. (sem estudar este capitulo). Se f amiga Woe x FiG.348 Ovetor Céiguala A + ‘Vamos escrever a Eq. 3-16 em termos das componen- tesem relagio ao eixo y C=A, +B, Expressando as componentes y cle acordo com a parte re- ferente ay da Eg. 3-5 e substituindo os valores conhecidos, obiemas Cen? = 2,0 sen(—47.0°) + 17,0sen 4, oque nos dé 0= 22.0sen(—47,0" + 17.0sen 4. Explicitando , obtemos 1 _ 22,0 sen(-47,0°) 170 Substituindo este valor na Eq.3-17, temos: sen AT C= 205m, (Resposta) ‘Observe a técnica usada para resolver o problema: Quando chegamos a um beco sem saida ao trabathar com as com- ponentes x, usamos as componentes y para determinar 0 valor de @. Em seguida, voltamos a trabalhar com as com- ponentes x para calcular o valor de C. 3-7 | Vetores e as Leis da Fisica Até agora, em toda figura em que aparece um sistema de coordenadas os eixos xe y do paralelos as bordas do papel. Assim, quando um vetor d é desenhado suas com- ponentes a, ¢ ¢, também sao paralelas as bordas do papel (como na Fig. -19a). A Ainica rao para usar esta orientagdo dos eixos é que ela parece “apropriada”: no ° fe uma razio mais profunda, Podemos perfeitamente girar os eixos (mas nao 0 vetor @) de um Angulo 6, como na Fig. 3-196, caso em que as componentes terlo no- vos valores, a! ¢ a}, Como existe uma infinidade de valores possiveis de d, existe um ndmero infinito de pares possiveis de componentes de d Qual 6, entdo, o par de componentes “correto”? A resposta & que siio todos igualmente validos,j4 que cada par (com seu sistema de eixos) nos da apenas uma forma diferente de descrever © mesmo vetor d; todos produzem o mesmo médulo ‘a mesma orientagiio para o vetor. Na Fig. 3-19, temos: = at ta? = fal? 4a? (3-18) o=0' +4. 9) [A verdade & que temos uma grande Iiberdade para escother um sistema de co- ordenadas,jé que as relagdes entre vetores no dependem da localizagto da origem nem da orientacao dos eixas. [sso também se aplica &s relagdes da fisica: elas so todas indlependentes da escotha do sistema de coordenadas. Acrescente a isso a sim- plicidade e a riqueza da linguagem dos vetores.e € facil compreender por que as leis 4a fisica so quase sempre apresentadas nessa linguagem: uma equacto, como a Eq, 3-10, pode representar trés (ou até mais) relagdes, como as Eqs.3-11,3-12 € 3-13. 3-8 | Multiplicagdo de Vetores* Existem trés formas de multiplicar vetores, mas nenbuma é exatamente igual A mul- tiplicagao algébrica. Ao ler esta sego, tenha em mente que uma calculadora o aju- dard a multiplicar vetores apenas se voc® compreender as regras biisicas desse tipo de multiplicagao. Multiplicagao de um Vetor por um Escalar Quando multiplicamos um vetor @ por um escalar s obtemos outro vetor cujo mé- dulo € 0 produto do médulo de d pelo valor absoluto de s, cuja diregao é a mesma ded e cujo sentido & o mesmo de @, ses for positivo,¢ o sentido oposto, se s for ne- vo, Para dividir @ por s, multiplicamos @ por is. Multiplicagao de um Vetor por um Vetor Existem duas formas de multiplicar um vetor por um vetor: uma forma (conhecida como produto escalar) resulta em tum escalar;a outra (conhecida como produto ve- ‘orial) resulta em um vetor. (Os estudantes costumam confundir as cus formas.) O Produto Escalar O produto escalar dos vetores d ¢ B da Fig. 3-20 6 escrito como a:b e definido pela equagio B= abcosd, (3-20) onde a € 0 médulo de @, b é 0 médulo de b e & é 0 Angulo entre @ e b (ou, mais apropriadamente, entre as orientagdes de d e b), Na realidade, cxistem dois angulos = &, Qualquer dos dois pode ser usado na Eq. 3-20, jf que seus co-sen0s sto iguais. Note que o lado direito da Eq, 3-20 contém apenas escalares (incluindo o valor de cos @). Assim, 0 produto a-B no lado esquerdo representa uma grandeza escalar, €€lido como a escalar b”. O produto escalar pode ser considerado como 0 produto de duas grandezas:(1) o médulo de um dos vetores ¢ (2) a componente escalar do outro em relagdo ao p: Como os assuntosdscutides nesta seo sero aplicados apenas em cpitus posterior (Capitulo 7,mscaso do pret escali,e Capitulo 11, no aso do produto yetorial).talvezo professor prefira deiearo estudo desta segto para mais tard, 29 | Mubpiciedeveores EE z set ope @ F1G.349 (@)Ovetord esuas ccomponentes. (3) O mesmo ‘tor, com oseixos do sistema de coordenadas girados de um angulo sAtampoceme dol cm relacin | Perens ~ A componente de et relacio a o FIG.3-20 (a) Doisvetores,@ ¢ 6, formando um Angulo 6.(6) Cada vetor tem uma componente na diregdo do outro vetor. Capitulo 3 | Vetores comple EEA Qual é 0 ingulo d entre @=3,0i — 4,0je meiro vetor. Assim, por exemplo,na Fig,3-19b, i tem uma componente esealara cos 6 ‘em relagao a 6; note que essa componente pode ser determinada tragando uma per- pendicular a b que passe pela extremidade de d. Analogamente, b possui uma com ponente escalar b cos @ em relagao a d. Para separar as componentes, a Eg. 3-20 pode ser eserita da seguinte forma: 4-5 = (acos 4)(b) = (a)(b 0s 4) Gay) A propriedade comutativa se aplica a0 produto esealar, de modo que podemos es- crever Quando os dois vetores sio escritos em termos dos vetores unitdrios, o produto es- calar assume a forma b= (ai + ag) 40,8) (i +0) +68), (22) que pode ser expandida de acordo com a propriedade cistributiva: ealculando os produtos escalares das componentes vetoriais do primeiro vetor pelas componentes vetoriais do segundo vetor, obtemos: =ab,+ ab, + ab. (3-23) Ga panide Nun el ued CRANE ‘Qual ¢ o ngulo entre esses vetores se C- Dé igual (a) a zero, (b) a 12 unidades e (c) a ~12 oer? =2,01 + 3,08? (Atencao: Muitos dos calculos a seguir nao sto necessirios quando se usa uma calculadora, mas voc8 aprenderé mai sobre produtos escalares se, pelo menos no infcio, executar esses caleulos.) FEE 6 sto satre as riontagtes dos dos ve res aparece na definigdo de seu produto escalar (Eq. 3-20): &b = abcosd. (3-24) Céleulos: Na Eq. 3-24,a é 0 médulo de @, ou seja, {30 +40 = 5.00, (325) eb éomédulode b,ouseja, = \C2.07 #307 = 361. (3-26) Podemos calcular 0 lado esquerdo da Eq. 3-24 escrevendo ‘os vetores em termos dos vetores unitarios e usando a pro- priedade distributiva: Oi — 4.0])- (~2,0% + 3.08) = (3,01) -(-2.01) + (3,01) (3.0K) + (40) (2.08) + (40))- B08), Em seguida, aplicamos a Eq. 3-20 a cada termo desta til- tima expressig, O Angulo entre os vetores unitérios do pri- meiro termo (i ¢ i) é de 0°, € nos outros angulos é de 90°, Assim, temos ~(6.0)(1) + (9,0}(0) + (&0)(0) = (12)(0) ~60. Substituindo este resultado ¢ os resultados das Eqs. 3-25 ¢ 3-26 na Eq, 3-24, obtemos: 6.0 = (5,00)(3,61) cos a, Dil (5,00)(3,61) eportanto = 08” 109" = 110" (Resposta) O Produto Vetorial O produto vetorial de de 6 é escrito como dxb, resulta em um terceiro vetor, 2, cujo médulo é ab sen 6. a7) onde dé menor dos dois Angulos entre @ e B. (E preciso usar o menor dos éngulos entre 08 vetores porque sen d e sen(360" — d) tém sinais opostos) O produto ab lido como a vetor b”. A diregao de @ 6 perpendicular ao plano definido por @ e 6. A Fig. 21a mos- tra como pademos determinar o sentido de € = 6x ii usando a chamada regra da indo direita, Superponha as origens de d © b sem mudar suas orientagdes ¢ imagine uma reta perpendicular ao plano definido pelos dois vetores, passando pela origem comum. Envolva essa linha com a mao direita de modo que seus dedos empurrem d em diregao a b ao longo do menor angulo entre os vetores. O polegar estendido aponta no sentido de ¢. No caso do produto vetorial, a ordem dos vetores é importante. Na Fig. 321, estamos determinando o sentido de " = 5 x @, de modo que os dedos da mao di reita empurram b na direcao de @ ao longo do menor Angulo. O polegar neste caso aponta no sentido contrério ao da Fig. -21a,de modo que ¢” = ~2,ou seja, bxa~ -G@xi). 628) Em outras palavras, a propriedade comutativa niio se aplica ao produto vetorial Em termos dos vetores unitérios, podemos escrever xb = (ait a,}+0,8) x (b+ B,]+ b.R), (3-29) que pode ser expandido de acordo com a propriedade distributiva, ou seja, caleu- Jando-se © produto vetorial de cada componente do primeiro vetor por todas as componentes do segundo vetor. Os produtos vetoriais dos vetores unitétios apare- cem no Apéndice E (veja “Produtos de Vetoes"). Assim, por exemplo, na expansao da Bg, 3-29 temos: aixbi= abr 0, porque os vetores unitdrios zero. Analogamente, temos: i siio paralelos e, portanto, seu produto vetorial é bj =ab,0x)) =0.b,k No tiltimo passo usamos a Eq. 3-27 para descobrir que 0 médulo de i x j é um, (O médulo dos vetores i e j € um, e o Angulo entre eles é de 90°.) Usando a regra da do direita, descobrimos que 0 sentido de i x j 6 0 sentido do semi-eixo z posit ‘ou seja,o sentido de k. ‘Continuando a expandir a Eq, 3-29, € possivel mostrar que (ayb. — b.a,)i + (a:b, — b.a,)} + (a,b, — bya, Jk. (3-30) ‘Também é possivel calcular o resultado de um produto vetorial usando um determi nante (veja o Apendice E) ou uma ealculadora. Para verificar se um sistema de coordenadas xyz & um sistema dextrogiro, apli- que a regra da mio direita ao produto vetorial i x j = k no sistema dado, Se seus dedos empurrarem i (semi-eixo x positivo) na direcao de j (semi-eixo y positivo) € 0 polegar estendido apontar no sentido do semi-eixo z positivo, € porque o sistema é dextrogiro. xb 3-8 | Multiplicagao de Vetores FIG.3.21 Tlustragao da regra da ‘mao dircita para produtos vetoriis. (@) Empurte o vetor @ na direga0 do vetor b com os dados da mao direita, O polegar estendido m aorientagio do vetor ¢ =a x5, () O vetor bd tem o sentido oposto 20 dead. HEYA crotto 9 | veores (Site aes \aietaes pease Qual ES tanie tals Sued PI Duo aR ee BE CET zero (b) 12 unidades? Exemplo EE ‘Na Fig. 3-22, 0 vetor d est no plano xy, tem méduto igual a 18 unidades e uma orientagio que faz um angulo de 250° com 0 semi-cixo x positivo. O vetor b tem médulo de 12 lades e estd orientado ao longo do semi-eixo z positive, Qual é 0 produto vetorial ¢ WEI ounce connecemos dois vetores na no- taco médulo-Angulo podemos calcular o médulo do pro- duto vetorial usando a Eq, 3-27 e a orientagio do produto vetorial usando a regra da mao dircita da Fig. 3-21 Céleulos: © médulo do produto vetorial é dado por c=ab sen = (18)(12)(sen 90°) =216, (Resposta) Para determinar a orientagdo do produto vetorial na Fig. 3.22, coloque os dedos da mao direita em torno de uma lar 20 plano de a € b (a reta na qual se FIG.322 Ovetor % (no plano xy) é0 produto vetorial cos votores de b. 1500 encontra 0 vetor 2) de modo que seus dedos empurrem | © vetor d na direcdo de b; seu polegar estendido fornece @ orientagdo de ¢, Assim, como mostra a figura, ¢ est no plano xy. Como a direcdo de ¢ é perpendicular & direga0 de d,o vetor faz um Angulo de 10F — 90° = 160° i (Resposta) com o semi-eixo x positive. | romp Sea=3i-4jeb a@xb? MERI oasis dois veiores ext lexpressos em fermos dos vetores unitérios, podemos determinar © pro- duto vetorial usando a lei distributiva, Céteulos: Temos: (Bi —4j) x (21 + 38) 31 x (21) +31 x 3k + (~4j) x (-2i) + (-4j) 3k. 21 + 3k, determine & Poxlemios calcular 0s valores dos diferentes termos usando a Eq. 3-27 e determinando a orientagao dos vetores com 0 au- | xiflio da regra da mao direita, No primeiro temo, o Angulo & entre os dois vetores envolvidos na produto vetorial 6 0;nos | outros ts termos, d= 90°, O resultado é 0 seguinte: i 3, % i ~6(0) + 9(—}) + 8(—K) — 127 | = -12i~9f ~ ak | (Resposta) O vetor @ & perpendicular a d e b, o.que pode ser demons- trado observando que ¢:d = 0 é+b = 0,ouseja, no exis- tem componentes de ¢ em relagio a de b. Vetoriais Varios erros sio frogiientes no efleulo de produe tos vetoriais (1) Deixar de posicionar os vetores com a origem ‘no mesmo ponto em comum quando uma figura mostra a origem ‘de um dos vetores coincidindo com a extremidade do outro; wocé deve deslocar mentalmente um dos vetores para a posigo apro- priada sem modificar a dirogio ¢ o sentido (ou, melhor ainda, re fazer 0 desenho), (2) Usar a mio esquerda ao aplicar a regra da ‘mao dircita quando « ltima est ocupada com uma calculadora ‘ou com um lapis. (3) Néo respeitar o sentido do primeira vetor para o segundo quando a orientaglo dos vetores exige um mo- vimento complicado da mio pata aplicar a regra mio direita, As veres iso ocorre quando vocé tenta realizar mentalmente a ma- ‘obra em vez de mover realmente a mao. (4) Deixar de usar um sistema de coordenadas dextrogiro. A Fig. 3-14 mostra um dese ‘nho em petspectiva de um sistema de coordenadas desse tip. STS Se Escalares e Vetores Grandvzas escalares, como a tempe- ratura, possuem apenas um valor. $¥o especificadas por um nd- ‘meto com uma unidade (10°C, por exemplo) ¢ obedecem as re sas da aritmética e da algebra comum. As grandezas vetorials, ‘como 0 deslocamento, possuem um médulo © uma orientagao (5'm para cima, por exemplo), ¢ obedecem as regras da dlgebra vetorial Soma Geométrica de Vetores Dois vetores @ © & podem ser somados geometricamente desenhando-os na mesma eseala « posiconando-os com a extremidade de um na origem do outro. © vetor que liga a origem do primeino extremidade do segundo ‘etor soma. 3. Para subtrairb de invertemes 0 sentido de B para obter ~6 e somamos ~b a @.A soma vetorial 6 comutaiva e associative Componentes de um Vetor As compoientes (escalares) 4, € de um vetor bidimensional @ em relagdo ao eixos de um sistema de coordenadas ay slo obtidastragando retas perpendi- calares aos eixos a partir da origem e da extremidade de 2. As componentes 80 dada por cos 8 © a, =asen8, 65) onde @€ 0 Angulo entre @ ¢ 0 semi-eixo x positive. O sinal al- sebrico de uma componente indica seu sentido em relagho 20 ‘xo correspondente. Dadas as componentes, podemos encon- ‘rar o médulo e a orientagio de um vetor @ através das equa- a= (area oH Notagao com Vetores Uni vetores unitérios 1, je & tém médulo unitario e sentido igual a0 sentido positive dos cixos x, y © ¢, tespectivamente, em um sistema de coordenadas extrogiro, Podemos expressar um vetor d em termos de vetores unitarios como G@-aitaj+ak, on onde a,i a,j €4,k sao as componentes vetoriais de @, 2 0,.a, € a2 30 as Componentes escalates, Pet ‘Soma de Vetores na Forma de Componentes. Para so- ‘mar vetoresina forma de componentes, usamos as regras a+ by 1+ be. (31103413) ath Fr, onde @ ¢ 5 s40 os vetores a serem somados ¢ 7 € 0 vetor soma. Produto de um Escalar por um Vetor 0 produto de um cescalar s por um vetor 0 € um vetor de médulo sv coma mesma corientagdo de 7 se s é positive e com a orientagio oposta ses é negative, Para dividir Y por s, multiplicamos ¥ por Lis. © Produto Escalar 0 produto escalar de dois verores Fe 56 representade por Be €igual a grandeza escolar dada por G-6 =abvos 6, (3-20) onde ¢ é o menor dos angulos entre as dieses de de 5. pro- dduto esealar € 0 produto do médulo de um dos vetores pela com- pponente escalar do outro em relaglo ao primeiro, Em termos dos vvetores unitirios, bee tajtak)- (61 +0) +08), 22) que pode ser expandida de acordo com a tei distributi va.Note que d+ = bed, © Produto Vetorial_ 0 produto vetoria de dois vetres d eB, representado por d x B,€ um veior @cujo médulo.c¢ dado por (3-27) onde $ & 0 menor dos Anglos entre as diregdes de @ ¢. 5. A orientagio de 2 ¢ perpendicular ao plano defiido por d eb. € dada pela regra da mao diteita, como mostra a Fig. 3.21. Note que d Xb = ~(B x 3), Emtermos dos vetores unitérios, ibsen dB (aj +a) + ak) xO] +0) +ah. G29) {que pode ser expandida de acordo com a lei distributiva 1 Como a mascote da Universi- dade da Florida & um jacaré, a equipe de golfe da universidade joga em um campo onde existe um lago com jacarés, A Fig. 3-23 mostra uma ista aérea da regifo em torno de tum dos buracas do campo com um sistema de coordenadas xy super- x posto. As tacadas da equipe devem evar a bola da origem até o buraco, que est nas eoordenadas (8 m, 12 m)-mas a bola pode sofrer apenas os seguintes deslocamentos, que podem ser usados mais de uma vez: FiG.3.23 Pergunta l. (mit Gmj, d=(mj, J © Iago est nas coordenadas (8 m, 6 m). Se um memo da ecquipe langa a bola no Iago, ¢ imediatamente transferida para a Universidade Estadual da Fords eterna rival, Que seqUéncia 4, (smi. de destocamentos deve ser usada por um membro da time para evitaro ago? 2 AEq.3-2 mostra que a soma de dois vetores @ e b é comuta- tva. gs significa que a subtragio &comaatva, ow sea, que d— b=b-a? 3A soma dos médulos de dois vetores pode ver igual a0 mé- alo da soma don mento vetoes? stg inept 4s dois vetores da Fig, 324 esto em um plano sy, Determi- ne os sinas das componentes ce respectivamente, de (0) d, + dy: (6)4,—d(@) 4. - 5 Sed=G+5 + (—2),6 ver dade que (a) @ + (-d) = é+ 4 (By: (b) a= Ch+d+e@ FiG.3-24 Pergunta 4 (EEE copiuio s | vetores 6 Descreva dois vetores @e b tais que @a+b=¢ catoae (a+b =a-6 a+b =te@terd 7 Quais des sistemas de eixos na Fig. 3-25 sao sistemas de coor denadas dextrogiros? Como de costume, a letra que identifica 0 ‘ e y Y FiG.3.25 Pergunta7. CTS 8 A Fig, 326 mostra um ve- tor A € outros quatro vetores de ‘mesmo médulo e orientagdes di- ferentes (a) Quais dos outros quatro vetores tm 0 _mesmo produto esealar com A? (b) ‘Quais tém um produto escalar com A ncgativo? FIG. 3.26 Pergunta’. 9 SeF =4( x Bye 7 6 perpendicular a B, qual € a orientagio de B nas trés situates da Fig. 3-27 se a constante q ¢ (a) positiva (6) nezativa? cm 7 F F wie © * i oh 2 Cy) FiG.3.27 Pergunta9. 10 Sed b= G-2.b énccessariamente igual a6? #988 Onimerocde portarindiao rau de lfuldade do problema ie Infomagses acini daponiets a O Chco Vac Fic, de Jen Waker, Rio de Jano: LC, 2008. po seco 3-4 Componentes de Vetores #1. A componente x do vetor A é ~25,0 me a componente y é ++40,0 m, (a) Qual 6 0 médulo de A? (b) Qual €0 Angulo entre a oriemtagto de A e 0 semi-eixo x positivo? #2 Expresse os seguintes Angulos em radianos: (a) 200°; (b) 50,0°; (6) 100°. Converta os seguintes angulos para graus: (d) 10,330 rad; (e) 2,10 rad: (9 7,70 a. #3. Quais sto (a) a componente x e (b) a componente y de um votor d do plano xy que faz um angulo de 250° no sentido anti horério come o sems-eixo x positivo e tem um médulo de 73 m? 94 Na Fig. 3.28, uma méquina pesada ¢ erguida com o auxilio de uma rampa que faz um Angulo 9 = 20,0" com a horizontal, na {qual a maquina percorre uma distincia d = 12,5 m. (a) De quanto ‘a méquina foi erguida verticalmente? (b) Qual éa distancia vert. cal percorrida pela maxima? (c) Qual 6 distincia horizontal? #5 © objetivo de um navio é chegar a um porto situado 120 km ao norte do ponto de partida, mas uma tempestade inesperada ‘0 leva para um local situado 100 ma leste do ponto de partida.(a) Que distincia © navio deve per- correr e (b) que rumo deve tomar para chegar ao destino? FIG. 3.28 Problema 4, +6 Um vetor deslocamento 7 no plano xy tem 15 m de comprimento e faz um Angulo @= 3 com osemi-sixo x positivo, como mostra a Fig. 3.29. e Determine (a) acomponente xe (b) & componente y do vetor. "07 As dimensbes de uma sala $0 3,00 m (altura) 3:70 mx. 4430 m. Uma masa parte de um canto da sala e vai pousar em um canto disgonalmente oposto (a) Qual é 0 médulo do desloc- ‘mento da mosea? (b) A distAncia pereorrida pode ser menor que ‘este valor? (c) Pode ser maior? (d) Foxe ser igual? (¢) Escolha tum sisema de coordenadas apropriado e expresse as componen~ tes do vetor deslocamento em termos de velores unitarios (f) Se 1 mosea caminhar, em vez de yoar, qual 0 comprimento do ca- mminho mais eurto para o outro canto? (Sugestdo: O problema ppode ser resolvido sem fazer eéleulos complicados.A sala ¢ como, ‘uma caixa; desdobre as paredes para representéclas em um tnico, plano antes de procurar uma solugao). ogo 3-6 Soma de Vetores através de Suas Componentes *8 Um carro viaja 50 km para leste, 30 km para onorte e 2S km. em uma diregao 30” a leste do norte. Desenhe o diagrama vetorial €e determine (a) © médulo ¢ (b) 0 ngulo do destocamento total do carro em relago a0 ponte de partida. (a) Determine a soma d+ h, em termos de vetores unita- ios para @ = (40 m)i + (30m)j eb = (130m) + 7.0 m)j. Determine (bh) 0 médulo e (c) 0 sentido de d + b, FIG.3:29, Problema 6, +10 Uma pessoa caminha da seguinte forma: 3.1 km para 0 norte, 24 km para geste © 5,2 km para o sul (a) Desenhe 0 dia rama vetorial que representa este movimento. (b) Que distin- cia e (¢) em que diregaa deve voar tim péssaro em linha reta do riesmo ponte de partida ao mesmo ponto de chegada? +11. Uma pessoa deseja chegar 8 um ponta que esta a 3.40 km «ie sua Jocalzagao atual, em uma diregdo 35,0" a norte do lest. As ruas por onde pode passar sto todas na eiregia norte-sl ou 1a diregdo leste-oeste, Qual é a menor distancia que a pessoa pre- ‘isa percorrer pata chegar ao destino? “12 Para os vetores @ = (3,0 m)i + (4,0 mj e b = (5.0 m)i = (20 m)j, determine @ + b (a) em termos de vetores unitirios «em termos (b) do médulo e (e) do angulo (em relagho a i) Determine b ~ d (d)em termos de vetores unitarios eem termes (c) do médulo ¢ (f) do angulo, +13 Dois vetoressio dados por (40m)i-G.0m)i + (Ome ¢ b= (10m) + (L0m} + ome Em termos de vetores unitstios, determine (a) @ + 5, (b) ~ Be (c) um eeceito vetor. état que d — b+ +14 Determine as componentes (a) ¥.(b) ye (@) ¢ da soma F das deslocamentos &e d cujas componentes em metros ao longo dos ts eixos sf €, = 74, €, = “38, €2 = “B.ledy= 44d, = ~20,d,=33. +15 Uma formiga, enlouquecida pelo sal em um dia quent sai cortendo em um plano 2y. As componentes (1:9) de quatro nridas consecutivas emt linha reta slo as seguimes, todas em -centimetros: (30,0; 40.0), (b,; -70,0), (—20,0; c,);(-80,0; ~70,0). (0 deslocamento resultante das quatro corridas tem components ~140;-2000}, Determine (a) be (b)<,. Determine (e) o modulo < (a) 0 angulo (em relagéo a0 semivcito x positiva) do desloca- mente total +16 Nasoma A+ B = C,o vetor A tem um médulo de 12,0m um Angulo de 40,0° no sentido anti-horério em relagao ao semi-

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