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– O amor de Jesus pelas crianças e pelos que, por serem filhos de Deus, se fazem
semelhantes a elas.
Deus quis que nós, imitando o seu Filho, nos comportássemos como aquilo
que somos: filhos débeis, que necessitam continuamente da sua ajuda. O
Pai quer que sejamos chamados filhos de Deus, e que o sejamos na
realidade6, e nessas poucas palavras está contido um dos pontos centrais da
nossa fé, que nos dá a pauta para o nosso comportamento diante de Deus.
Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança
não entrará nele10. “Por que se diz – pergunta Santo Ambrósio – que as
crianças são aptas para o Reino dos céus? Talvez porque geralmente não têm
malícia, não sabem enganar nem se atrevem a enganar-se; desconhecem a
luxúria, não desejam as riquezas e ignoram a ambição. Mas a virtude de tudo
isto não consiste no desconhecimento do mal, mas na sua repulsa; não
consiste na impossibilidade de pecar, mas em não consentir no pecado. Por
conseguinte, o Senhor não se refere à infância como tal, mas à inocência que
as crianças possuem na sua simplicidade”11.
Peçamos à Virgem, nossa Mãe, que nos segure sempre pela mão, como aos
filhos pequenos, com tanto mais cuidado quanto maiores forem a maturidade
humana e a experiência que os anos nos forem dando.
(1) Mt 19, 13-15; (2) cfr. S. C. para a doutrina da fé, Instrução sobre o baptismo das crianças,
20-X-1980; (3) Catecismo Romano, II, 2, 32; (4) Código de Direito Canónico, can. 867, 1; (5)
Ch. Lubich, Palabras para vivir, Ciudad Nueva, Madrid, 1981, pág. 47; (6) 1 Jo 3, 1; (7) cfr. B.
Perquin, Abba, Padre, pág. 142; (8) São Josemaría Escrivá, Forja, n. 329; (9) cfr. B.
Perquin, op. cit., pág. 143; (10) Lc 18, 17; (11) Santo Ambrósio, Comentário ao Evangelho de
São Lucas, 18, 17.