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AFIXADCG * he A EM g25 LAOH Bro Jr uG OL, ase thintete Carlos Horeira MAT 21500 PREFETTURA DE MARACANAE LEI N” 1.945, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2012. INSTITUL © PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO DE. MARACANAU EDA OUTRAS PROVIDENCIAS. ROBERTO SOARES PESSOA, Prefeito de Maracanadi: Fago saber que a Camara Municipal de Maracanati, aprovou e eu, Prefeito de Maracanati, sanciono a seguinte Lei CAPITULOL DAS DISPOSICGES PRELIMINARES Art, 1°, O Plano Ditctor Participative de Maracanati, aprovado nos termos desta Lei, atende a9 exposto nas disposigies dos artigos |82 ¢ 183 da Constituigio Federal de 1988, aa Lei n° 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estauto da Cidade e na Lei Organica do Municipio. Art. 2°. O Plano Diretor Participativo de Maracanati abrange todo 6 territério municipal e & © instrument basico pelo qual se orientars a politica de desenvolvimento urbano sustentével, considerando as aspirages da coletividade e a necessidade de orientar 0 Poder Piiblico e a iniciativa privada na producio e gestiio do espago urbano. Paragrafo Unico, A Politica Municipal para o desenvolvimento urbano sustentivel teri como base 0 meio ambiente equilibrado, essencial & qualidade de vida, prescrvando restaurando 0s processos ambientais, de forma a promover o manejo ecologico das espécies € ecossistemas, Protegendo-o de téenicas, métodos c substncias que comporiem riscos 8 vida, & quelidade de vida © ao meio ambiente. 3 CAPITULO IT DOS PRINCIPIOS E DIRETRIZES DA POLITICA DE DESENVOLYIMENTO URBANO SUSTENTAVEL Segao I DOS PRINCIPIOS FE ORJETIVOS GERAIS Art, 3°. Sao principios gerais do Plano Diretor Participative de Maracanai: 1-2 justiga social e a redugio das desigualdades sociais e regionais; I - a gesifio democritica, participativa e descentralizada, ou seja. com a participagio de diversos setores da sociedade civil e de governo, IT - o direito universal & cidade, ampliado a terra urbana, a moradia digna, ao saneamento ambiental, 8 infra-estrutura urbana, ao Iransporte, aos servigos publics, ao tcabalho e ao luver; IV - a preservacdo ¢ recuperacao do ambiente natural ¢ construfd V- ocnriguecimento cultural da cidade pela diversificagdo, atratividade e competitividade: VI- 0 incentivo as atividades econémicas, inclusive Luristicas, no Municipio; VII - 0 fortalecimento da segulae%0 pablicn sobre o solo urbane mediante a uulizagaie de instrumentos redistributivos da renda urbana e da terra ¢ controle sobre o ifka. e ccupagiio do espago da cidade; | (GG poco seripapeie, ua 01,1652, Cnjuts Novo Maracena, Mi fat, Coane Ches1o0s- 0 PREFFITURA DE MARACANAU VIII - a integragio horizontal entre os érgdos da administragdo municipal dircta c entes da administragio indireta, promovendo a atuacio coordenada no desenvolvimento ¢ aplicacio das estretégias ¢ metas do Plano, consubstanciadas em suas politieas, programas ¢ projetos. Art, 4°. O objetivo principal do Plana Diretor Participative de Maracanad consiste em disciplinar © desenvolvimento municipal, garantindo qualidade de vida 4 populagdo. preservando e conservande 0s recursos histéricos e naturais locais Art, 5°, Constituem Objetivos Espceificos do Plano Diretor Participativo de Maracanati: T ~ definir as diretrives para a cstruturago territorial do Municipio através do macrozoneamento, utilizande da aplicagio dos instcumentos uchanisticos a serom empregados em cada drea; TI — disciplinar diretrizes para a abertura de novos parcelamentos; TIL — promover a estruturagao de um sistema municipal de planejamento c gestio urbana democratizado, descentralizado e integrado; IV — ampliar ¢ possibilitar formas de participagao da iniciativa privada ¢ dos cidaddos em empreendimentos de interesse ptiblico, bem como do cidadao, no proceso de construgio da cidade; V ~ adequar os instrumentos de politica cconémica, tributéria, financeira e dos gastos Piiblicos aos objetivas do desenvolvimento municipal, de modo a privilegiar os investimentos geradores de bem-cstar social geral ¢ a fruiydo dos bens pelos diferentes segmeatos sociais VI- disciplinar areas ocupads por populagao de baixa ronda mediante o estabelecimento de notmas especiais de urbanizagio, uso € ocupactio do solo ¢ edificagio, consideradas a sittago socioeconémica da populagio ¢ as normas ambientais, com vistas a pemnitir a redugio dos custos © ‘© aumento da oferta dos lotes e unidades habitzcionais: VII — promover a equilibrada e justa distribuigo espacial da infra-cstrutura urbana ¢ dos servigos publics esscnciats, inclusive aqueles voltados ao sancamento ambicatal: VIII - promover 0 desenvolvimento social, com vistes & incluso de toda a populagio: IX — propiciar a participagiio da populagio na discussao ¢ gestio da cidade € na ctiagio de instrumentos legais de decisto colegiada, considerando essa participagZo come produto cultural do povo. Segio IT DA FUNCAO SOCIAL DA CIDADE FE DA PROPRIEDADE Art, 6". A funcio social da cidade compreende © acess 2 0 pleno exercicio de toda populacao as politicas piblicas ¢ servigos indispensaveis ao bem estar de seus habitantes, incluindo: 0 direito a terra, as oportunidades pare garantir emprego c renda. A moradia, & inftaestrutura urbana, & sadde, & educagio, ao lazer, a seguranea, a circulagzo, & comunicagdo, 4 produgio ¢ comercializagao de bens. a prestacdo de servicos, av meio ambiente ecologicamente equilibrado, 20 sancamento, a6 transporte piblica, & informagéo ¢ aos demais dircitos assegurados pela legislagio vigemte Art. 7°. A funedo social do Municipio de Maracenati compreende além dos requisitos dispostos no artigo anterior, a efetivagio das ditetvizes definidas no M@crozoncamenio Urbano ¢ Macrozoneamento Ambiental. Qn icio do Jenipapeiro, Rua 01, n° 652, Conjunto Novo Maracanatl, M@vacdnad, Coaré CEP 61 995-430 AFIXADY em: SB ra 10000, moe waniele Caries Moreira MAT 21500 PREREITURA DE MARACANAS Art. 8°. A funedo social da cidade sera garantida pela: 1 ~ observaneia das diretrizes de desenvolvimento do Municipio de Maracanat’ ¢ sua articulago com o seu contexto regional; TI — promogio da qualidade de vida e do ambiente: IIL - gestio democrética participativa c descontralizada; IV — integragao de ages pablicas c privadas: \V - cooperagao, diversificagio e attatividade, visando o enriquecimento cultural da cidade: VI — utilizagao de instrumentos redistributivos da tenda é da tera e controle puiblico sobre o uso ¢ ocupagiio do espaco pihlico; VII ~ priorizagdo na elaboracio e execucdo de programas. planos ¢ projetos para grupos de Pessoas que se encontrem em situagdes de risco, vulnerdveis fou desfavarecidas, Art. 9°. A propriedade urbana cumpre a sua fungio social quando © exerefcio dos diteitos a cla inerentes se submeterem ao imteresse coletivo e as dirctrizes expressas nesta lei, tais como: I~ da oportunidade e garantia na geragio de emprego c rena; I —da promogio da qualidade de vida urbana, rural ¢ ambiental: III - ecesso a moradia adequada e qualidade de vide a todos; TV ~ da justa distribuigdo dos beneficios e 6nus decorrentes do proceso de urbanizagéo: V — do controle publico sobre 0 uso ¢ acupago do espago urbano, atendidos os parametros estabelecidos nesta lei no macrozoneamento: VI~ suprimento dex necessidades dos cidadios quanto a qualidade de vida, 2 ju a0 acesso universal aos dircilos sociais € a0. desenvolvimento econémico; Vil — 0 aproveitamento jusio e racional do solo; VII — compatibilidade do uso da propriedade com a infracstrutura, equipamentos e os setvigos ptblicos disponiveis; TX — compatibilidade do uso da propriedade com a conservacdo dos recursos. naturais, assegurande 0 desenvolvimento econdmico e social sustentével do municipio; X — A preservagio, protegdio e recuperagao do meio ambiente natural ¢ consiruido, do Patrimonio cultural, histético e paisagistico; X1~ compatibilidade do uso da propriedade com a seguranga, 0 bem estar ¢ a satide de sens usudtios e vizinhas; XII ~ da integraeiio das politicas pablicas de desenvolvimento urbano e rural: XII — do incentive & cooperacio. diversificagdo e atratividade, visando 0 enriquecimento cultural do municipio e sua integragio na regiao; XIV — a adequaca distribuicdo de atividsdes, proporeionando uma melhor densificecio urbana da ocupacéo da cidade, de forma equilibrada com relagao ao meio ambiente. 4 infraestrutnra Gsponivel ¢ ac sistema de circulaggo. de modo a evitar a ociosidade ou a sobrecarga dos investimentes aplicados na urbanizagio; XV — do cumprimento das obrigagdes tributiries e trabalhistas: XVI ~ da reenperagio, para coletividade, da valotizagio imobilidria devorrente da agio do Poder Publica; XVI —utilizagio compativel com as fangdes sociais da cidade, y rc wa CED 61 o0s-430 ga social, AFIXAD 12 uk loreira. MAT 21500 PREVEITURA DE MARACANAI Art. 10, Pata cfetivagio da Politica Urbana constiiuem-se em instrumentos especificos ¢ complementares a este Plano: I—a Lei que institui o Perimetro Urbano; I1—aLei que institui 0 Cédigo de Obras ¢ Posturas; AII - a Lei que institui o Pareelamento, Uso ¢ Ocupagao do Solo; TV - a Lei que institui o Sistema Vidrio: ‘V—as Leis especificas mencionadas neste Plano Diretor. Art, L1, No alendimento ac cumprimento da fuagio da propriedade rural o Poder Publico priorizaré suas agdes ¢ investimentos nas propriedades rurais, objetivando « fortalceimento e a Teestruturacio de comunidades locais, eooperativas e propriedades de producdo agrofamiliar. CAPITULO TI DA GESTAO DEMOCRATICA DA CIDADE, Seco 1 DA GESTAO DEMOCRATICA E DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E. GESTAO DO PLANO DIRETOR Art. 12. Entende-se por gescdo democratica a participagio des cidadios nos processos de Planejamento, tomads de decisdes e controle de ages piiblicas por meio de espagos insGtucionalizades onde a populagio do Municipio exercerd, diretamente oui em coparticipagzo com 0 Poder Piiblica, a gestio da cidade. Art. 13, As entidades da sociedade civil orgunizadu deverdo ser convidalas & panticipar das discusses ¢ insténcias de deliberagio em todas as politicas piblicas, programas, projetos, planos, diettizes e pricridades contidas no Plano Diretor Participative, de modo a garautic » controle do direito das atividades ¢ 0 pleno exercicio da cidadania, Art, 14, Para gurantir a gestdo democrética fice ctiado o Sistema Municipal de Planejamento stio do Plano Dirctor que, de forma transparente e continua, tem como objetivos 1 proporcionar a gesifio democtética no Muniefpio de Maracanad; U- promover a implantagio co Plano Diretor: HIT ~ instituir um process permanente ¢ sisiematizado de atualizagao do Plano Direlor: IV ~ implementar ¢ avaliar periodicamente os instrumentos de planejamento urbano, eG Art. 15. O Sistema Municipal de Planejamento ¢ Gestfo do Plano Diretor é composto por: T~conselho das cidades; TT — Grgios do Poder Ptblica Municipal responsaveis pelo conteole urbano, habitacio, plangjamento urbano, meio ambiente, turismo, cultura e patriménio histérico, tinangas, mohilidade urbana, infracstrutura, limpeza e gabinete do prefeito: III - fundo municipal de desenvolvimento urbano x FMDU IV ~ Instrumenios de participagao direta aye yh PP ean iru i Nite pone ned AFIXADC em: a8 21 inte rt on MAT 21500 PREFEITURA DE MARACANAL Art. 16. A patticipagdo da populagio em todo processo de planejamento ¢ geste do Municipio devera basear-se na plena informagio disponibilizads pelo Poder Executive Municipal com antecedéncia e ampla divulgagdo em meios de comunicagio de massa, para 0 accsso irrestrito de toda populacio as informagées necessarias. Art. 17. A divulgagio sera realizada conlorme detetminagio do § 4° do art. 40 do Estatuto da Cidade, ¢ deverd conter os seguintes requisites: 1 ampla comunicagfo publica, cm linguagem avessivel, através dos meios de comunicagio social de massa dispoatveis, TI = antecedéncia de pelo menos 15 dias para divulgago do cronagrama, dos locais das rouni6es e da apresentagiio dos estudos ¢ propostas sobre o toma que scré discutido, IIL — publicagie © divulgagio dos resultados dos debates e das propostas definides nas diversas etapas dos processos de discussio. Art. 18. A onganizagiio dos processes participativos devori garantir a diversidadc, nos seguintes termo: 1 ~ realizagio dos debates por segmentos soziais, por temas ¢ por divisées territoriais, que terdo referencia as unidades de planejamento, constantes em lei especifica: 11 - garantia de alternancia dos locais de discussio. Art. 19. Compete sos érgiox publicos munieipais pertencentes ao Sistema Municipal de Plangjamento e Gestao do Plano Dirctor: T—coordenar e gerir o planejamento urbaao municipal: I. aprovar projetos ¢ intervengSes relacionadas ao planejamento urbeno: TI — ceder informagies aos demais drgios competentes objetivando o atualizagio constante do calastro tcnico imobilidtio: TV ~ manter atualizada a base cartogrdtica do Municipio; V —implantar um cadastro multifinalitario € manter a base de dados atualizada: VI- prestar apoio téenico administrative ao Coaselho das Cidades Segio IT DO CONSELHO DA CIDADE Art. 20, Fica instituido © Conselho da Cidade de caniter permanente e deliberative, com as seguintes atribuigées 1 examinar, emitir parecer, sugerir propostas relacionadss a planos, projetos e programas setoriais a stem desenvolvidos pelo Poder Executivo Municipal U—examinar, emitir parecer, sugerir propostas relacionadas a legistacdo urbanistica; I~ opinar e sugerir propostas relativas aos Planos Piurianuzis de Investimentos ¢ Lei de Diretrizes Orcamentérias: IV — analisar ¢ emitir parcceres sobre Estudo de Impacto de Vizirnhanea - EIV; V ~ aluar como auxiliar do Poder Exccutivo © Legislative Municipal na fiscalizagao da implementago do Plano Diretor e legislacdio decorrente: VI — opinar 2 fisealizar sobre a aplicag&o) dos recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento urbano - FMDU; VIL - claborar seu Regimento Intemo; on do Jenipapeiro, Run 01, n° 652, Conj Maracanad, Maracanao, Cears ‘ cere bEa7 AFIXADG eM: B 1194 iS. bl bao la MAT 21500 PREFEITURA DE MARACANAG VIII — aprovar alteragdo nos indices permitidos e méximos de aproveitamento; IX — zprovar toda e qualquer definigaa sobre a gestdo da cidade; X — solicitar, de forma fundameniada, a realizagio de consultas puiblicas e audiéncias publicas em. matérias relacionadas ao planejamento urbano; XI — aprovar a aplicago dos recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano: Paragrafo Unico. © Conselho da Cidade seré vinculado ao érgio municipal responsavel pelo planejamento territorial ¢ urbano. Art. 21. © Conselho da Cidade serd constitaido per 26 conselheiros titulares com seus cespectives suplentes, que setdo eleitos para um mandaio de 03 (ires) anos, atendidas as disposicoes do inciso TI e pardgrafo Unico do artigo 34 desta Lei, composto por seguimentos do pader publico ¢ sociedade civil, na forma do seu Regimento Interno. 1 ~ érpAos ou entidades do Poder Ptiblico Municipal responsdveis polo planejamento urbano, icnte, turismo, culiura € pattimOnio histérico, finangas, mobilidade urbana ¢ habitagio, meio aml Gabinete do Prefeito. I~ poder legislative municipal; IML - organizacdes da sociedade civil, garantida a representagiio dos seguintes segmentos: a) _associagdes de bairros; b) movimento de mulheres; ©) comunidade indigena; 4) movimento da pessoa com deficigncia: ¢) movimento LGBTT; f) movimento da juveatude: &) associagiio comercial ¢ industrial do Municipio; bh) organizagSes nfo govemamentais; i) entidades de ensino ¢ pesquisa; i) entidade representativa do trabalhadores rurais; IV ~ concessionéias prestadoras de servigos piblicos; Pardgrato Unico. A rao indicagio de representante por slgum dos setores acima nfo impediré a implantagio e atuagio do Consclho da Cidade, observando-se o minimo de 70% (setenta por cento) de sua composicao cfetivamente nomeada Art. 22. © quérum minimo de instalaczo das reunites do Conselho da Cidade é de cingiienta Por cento mais um dos conselheiros com direito a voto. Pardgrafo Unico. As deliberacdes do Conselho da Cidade serdo vélidas quando aceitas por, no minimo, 2/3 (dois tergos) dos conselheiros com diteito a voto presente na 1cunido. Art. 23. 0 Conselhio da Cidade terd seu fancionamento regido pelas scguintes diretrizes: 1-0 érpio de deliberago maxima ¢ a plenaria; T= o exereicio da fungao de Conselheito nio ser remunerada: TIL — para a realizayio das sessOes sori nevesséria a presenca da maioria simples dos membros do Conselho; IV ~ cada membro dp Consetho terd direito a um Unico voto em sessao plenaria: V — as decisées do Consefho serio anotadas detalhadamente em ata, da qual se dard conhecimento piblice: Ks reco ceomeeishan.s cst want Manat co oben, AFIXAD MAT 21500 PREFRITURA Di: MARACANAL’ VI~o Conselho seré dirigido por um presidente. eleito, om votagio, entre seus membros; VI ~ as sessdes do Conselho sero publicas ¢ ocotrerdo mediante divulgzcio prévia de 05 (cinco) dias iiteis. Art. 24. O Conselho da Cidade poder instituir cdmaras técnicas € grupos de trabalho especificos a criiério de suas deliberagdes intemas, Pardgrafo Unico. O regimento intemo deverd regulamentar 0 processo de criagio, funcionamento ¢ extingdo das cdmares técnicas e grupos de trabalho. Art, 25. © Poder Executive Municipal promoverd a efetiva instalaedo e regulamentagtio do Conselho da Cidade no prazo maximo de 06 (seis) meses aps a promulgagio desta lei. Art. 26. O Consclho da Cidade reunir-se-4 ordinariamente a cada 30 (tinta) dias © extraordineriamente sempre que convocades pelo presidente ou por 2/3 (dois tergos) de seus membros efetivamente nomeados. Secio I DO FUNDO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO. Art, 27. Fica instituido o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urhano — FMDU, com 0 objetivo de dar suporte financeito as agdes previstas no Plano Diretor, Art, 28. Constituira 0 ativo do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano: 1 — recursos finaaceiros advindes por forga da aplicagdio do Lmposto Predial e ‘Territorial Ushano Progressivo no ‘Tempo e da Outorga Onerasa do Direito de construir; II —dotagdes orgementérias clocadas pelo Poder Executivo; IT —doagies e contribuigées de pessoas fisicas e juridicas; IV — recursos transferidos de instituigdes fecerais c estaduais; V ~ produto da aplicagdo de recursos disponiveis; V1~ 50% (cinquenta por cento) do total dos eccursos provenientes da cobranga pelo Poder Executive Municipal, Ga contribuigao de melhoria apurada no ano de exereicio fiseal anterior: Pardgrafo Unico. Os recursos do FMDU serio depusitados em conta especial vinculada ¢ identificada, aberta e mantida em agéneia bancétia oficial do Municipio. Art, 29, © FMDU seri administrado pelo 6rgio competente do Poder Executive Municipal, consultado 6 Canselho da Cidade. Art. 30. Os recursos do FMDU destinam-se prioritariamente: T~ a execugio de programas ¢ projetos habitacionais de interesse social, incluindo a regularizaedo lundisria © a aquisigo de imdveis para constituigio de reserva [undiéria: TT ~ ao ordenamento ¢ ditecionamento da expansi0 urbana, incluindo infrsestrutura. ¢ saneamento arabiental, priorizando a popalagao de baixa ronda; TI ~ a implantagéio de equipamentos urbanos ¢ comunitérios, espacos piiblicos de lazer © areas verdes. priorizando as reas de intetesse social: TV ~ a promogio de capacitagdes, sembidrios, simpésios que fortalegam a participagie da Populacio no dchate da politica urbana: (¢ hep C EM: OS AD ra banka Garocibrera AFIXADG EM: DE 1 NO ted \Giek Gute MAT 21500 PREFRITURA DE MARACANAt Art. 31, Os bens © direites adquiridos com recursos provenientes do FMDU serio considerados bens pablices ¢ incorporados ao Patriménio de Municipio de Maracanad. Segdo IV - DOS LNSERUMENTOS DE PARTICIPACAO DIRETA Art. 32, Fica assegurada a participacio da populagdo em todas as fases do processo de gestio demoeritica das politicas municipais, mediante as seguintes instancias de participacdo: I~ conferéncia da Cidade de Meracanat: Il —assembléias territoriais; TI — auditneias priblicas TV — plebiscito e refercndo popular; V = iniciativa popular de projetos de lei, de pianos, programas e projetos de desenvolvimento urbano; VI - orgamento participative: VIT—conselhos de politicas publicas setoriais, §1° Os instrumentos referidos nos incisos Il e LLL também sero utilizados no processo de edo & votagiio do Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orgamentéias e Lei de Orgamento § 2° Os instrumentos citados nos incisos IV ¢ V deverio ser utilizados conforme prescritos na Constituigdo Federal ¢ Lei Federal 9.709, de 18 de novembro de 1998 ¢ demzis legislagdex correlatas. §3° Para a alteragio de qualquer tema zelerente a0 Mecrozoneamento definido no capitulo V desta Lei, deverd ser feita consulta & populagio através da realizagio de Assembléias Municipais ¢ de Audiéncia Municipal, nos termos cos dispositives constantes neste Titulo, sob a fisealizacio do Conselho da Cidade. Subsegio I DA CONFERENCIA DA CIDADE, Art, 33. As Conferénciay da Cidade ocorrertio ordinarlamente sempre que convocadas pelo Conselho Nacional das Cidades. ¢ exiraordinariamente, quando convocadas pelo Conselhe da Cidade. §1° As Conferéncias da Cidade deverio ccorrer, obrigatoriamente, a cada ués anos. §2° As Conferéncias sordo abertas & participagao de todos os cidadios ¢ cidadis, Art. 34. A Conforéncin da Cidade era, dentre outras atribuigoes T—avaliar a politica urbana; Il — eleger conselheiros do Consclho da Cidade; Ill — eleger os delegados da Conferéncia legislacao pertinente; TY — apreciar as ditetrizes de desenvolvimento da politica urbana do Muniefpio; V — sugetir ao Poder Executive Municipal adequaydes nas ages estratégices destinades a implementacio dos objetivos, diretrizes, planos, programas c projetes: (fitaestren fut, stadual ¢ Nacional da Cidade, conforme 5 oni Nowe Maracari, Mavcarai, Com [ko acoso Buatig Wound) ued Deni ra iets MAT 21509 VI- celiberar sobre plano de trabalho para o uienio seguinte: Vil — sugerit propostas de alteragio da Lei do Plano Diretor, a serem consideradas no momento de sua modificagio ou revisio; VIII —discutir e aprovar 0 Plano de Ago, Paragrafo Unico, Na Confezéncia das Cidades serdo eleitos os representantes da Sociedade Civil que comportio o Conselho da Cidade. Art. 35. As deliberagées Cansctitas no Relatério Final da Conferéncia da Cidade devertio fundamentar a definigdo das diretrizes orgamentarias expressas no Planv Plurianual a ser claborado 0 primeiro ano de cada mandato. ; SubsecioIT . DAS ASSEMBLEIAS MUNICIPAIS E AUDTENCIAS PUBLICAS Art. 36. As Assembléias Municipais serio preparatérias & realizago da Conferéncia da Cidade de Maracanat Pardgrafo Unico. Todo e qualquer cidadio poderd participar das Assembléias Municipais ¢ a organizagao dos debates sera feita na forma do Art, 40 desta Lei e da Resolucio n° 25 emitida pelo Conselho Nacional das Cidades ¢ demais legislagdes federais ou esiadvais que regulem a materia, Art, 37. QO Grgdo municipal responsive] pelo planejamento urbano deverd realizar Assombléias Municipais nas diferentes reas de dosenvolvimento local, para a rcaliza atividade de planejamento global do Municipio, Art. 38. As Assembléias Municipais devem: 1 ~ser realizadas nas diferentes reas de desenvolvimento local; Tl - ter sua paula decidida pelo Conselho da Cidade: TIT ~ ser organizadas pelo Poder Piiblico em parceria com entidades da sociedade civil. Art. 39. As audiancias pilslicas tém por finalidade informar, colher subsidios, debater, rever © avaliar o contedide de Plano Direior, ¢ devergo ocorrer nos processos de implantagio de emprecndimentos ou atividades, ptblicos ou privados, com efeitos potencialmente negatives sobre © meio ambiente natural ou construido, o conforto c/ou a seguranga da populacdo. Art. 40. As audiéncias deverdo atender aos seguintes requisitos: 1 — serem convocadas por edital. anunciadas pela imprensa local ou, na sua falta, pelos meios de comunieacdo de massa ao alcance da populacdo local: LL - ocorrer em locais ¢ horérios acessiveis 4 maioria da populagio; Ul — serem dirigidas pelo Poder Piblico Municipal, que aps a exposi¢ao de todo 0 Contetido, abrira as discusses aos presentes; TV ~ gacantir a presenga de todos os cidadios que assinarto lista de presenga; V — sere sravadas ¢. ao final de cada uma, lavrada a respectiva ata, cajo contetido devers Set upensado ao Projeto de Lei, cpmpondo memorial do processo, inclusive na sua tramitagdo legislativa: (\ Seba wo srenoond soca eainiswn wast ica eaie WV euPotsas.ce ime ¥ a u col, Saeed Ea s f MAT 71500 “Rage PREFETTURA DEMARACANAG VI_— todos os documentos relativos ao tema da audiéacia piiblica, tais como estudos, plantas, planilhas, projetos, entre outros, sero colocados & disposieo de qualquer interessado para exame c extragiio de cépias, inclusive por meio cletrénico, com antecedéncia minima de 04 (quatro) dias da realizagdo da respectiva audiéncia publica. Art. 41, As audiéncias piblicas poderto ser convocadas pela propria sociedade civil, quando solicitadas por, no minimo, 1% (um por cente) dos eleitores do Municipio. Art, 42. As intervengies realizadas em audiéneia publica serio registradas por escrito & gravadas para accsso ¢ divulgagdo piblicos, e deverdo constar nos prozessos referentes acs licenciamentos e/ou processos legislativos que Ihe dio causu, conforme disposto nesta Lei. Art. 43, A realizagio de toda Audiéncia Ptiblica no Municipio deve respeitar os dispositivos que consiam nesta Subsegio ¢ demuis disposigdes da Resolugio 1° 25 emitida pelo Conse!ho Nacional das Cidades e legislagdes federais ou estaduais que regulem a matéris . Segio HII DA GESTAO ORCAMENTARIA PARTICIPATIVA Art. 44, Para a execugio da gestéio orgamentéria participativa faz-se obrigatGria a execu do Programa Orcamento Participative a ser implantado no Munic‘pio sob 2 coordenagao do Poder Executive. Art, 45. O Municipio deverd fixar porcentagem do orgamento para aplicar n0 programa, de forma a nio comprometer o planejamento orcamentirio geral de cada ano. Art. 46. O Programa de Orgamento Participativo seré instituido atcavés de lei especifica, garantida a participagiio de todos os segments sociais © a icalizagdo de audi¢neias consultas publicas com a tinalidade de debater sobre as propostas do plano phurianual, lei de diretrizes orcamentérias ¢ do orgamento anual. CAPITULO TV DAS ESTRATEGIAS . Secdo1 DA POLITICA DE MEIO AMBIENTE. Art, 47, A Politica de Meio Ambiente no Municipio teré por base as seguintes diretrizes: I—protepao dos ecossistemas naturais e da biodiversidade: Tl - observancia do estabelecido na Politica Nacional do Meio Ambiente e demais nomas leis pertinentes 20 meio ambiente em Ambito federal, estadual ¢ municipal: TIT — estabelecimento da bacia hidrografica local e regional como unidade de planejamento; TV — estabelecimento gradual dos instrumentos de controle ambicntal, dentie eles, © voneumento econdmico-ecolégica nos termes do Decreto Federal 4297/2002, Planos de Recuperacio das Areas Degradadas e Planos de Manejo, bem como a ampliagia dos investimentos cm infraesirutura para o licenciamento e a fiscalizacao ambiental: V— controle ambiental dos emprepndimentos e/ou atividades poteacialmente poluidoras; ( er do Jenipapero, Rua (uf 652, Conjunto Nove Maracanas, Meracanai, Cearé j id CER S1905-<30 AFIXADCO EM: DEVS tbo Lug shana erie MAT 21500 PREFEITURA DE MARACANA VI— desenvolvimento de cooperagio entre setor puiblico, privado e académico na execugio da Politica de Meio Ambiente; VIL — fomento a modernizagiio da gest3o. ambiental publica com a ampliagio dos investimentos em infraestrutura humana especislizada e tecnolégica nas Secretarias Municipais; VIL — implementagio de un Sistema de Informagdes para o Planejamento & Gestio Municipal, com responsaveis pola atualizago das informagSes cadastrais fisicas, socioccondmi Juridicas ¢ ambientais, cbjetivando a etiagdo do cadastro técaico multifinalitario; 1X — contengio da ocupacdo cm terrenos alagadicos e nas Planicies de inundagio cobertas por vegelagao de cama: X ~ mapeamento das fontes de pol das reas de risco socioumbientais no Muni ico hidrica, atmostérica, do solo € subsolo, bem como ipio, Art, 48. Objetivando asscgurar a implementagae da Politica de Meio Ambiente serao observadas ¢ executadas as seguintes acées: I claborago ¢ implementacio do Plano Municipal de Edueagio Ambiental; 11 —elaboragao ¢ implementacio do Plano Municipal de Sancamento Basico: TI - elaborago do Plano de Manejo ¢ respective zoncamento da dea 1ural co Municipio: LV ~ instituigao de areas protegidas c regulamentagio da Lei municipal n° 1.428, de 25 de junho de 2009, que cria cinco unidades de conservagio no Municipio; V—elaboragdo de um Plano de Metas de despoluicio hidrica e atmosférica no Municipio; VI - elaboragio ¢ implementagio do cadastro técnico multifinalitétio, Pardgrafo nico. Os planos descritos neste attiga deverio ser claborados no prazo de até dois anos a partir da aprovagio desta Lei. Segio IL DA POLITICA MUNICIPAL DE HABLTACAO E REGULARIZACAO FUNDIARIA Art 49. A politica de habitacao de interesse social visa ampliar a oferta de habitagao de interesse social através de produg&o habitacional integrada aos elementos estruturadores. do territério, garantindo a infraestrutura adequada, & qualificacio ambiental e a dotagio dos servigos necessaries para a promogaio da qualidade de vida nos assonlamentos. Art, 50. A Politica Municipal de HabitagZo terd por bese as seguintes direttizes: T~ adotar tratemento diferenciado para as diversas situaydes habitacionais, inclusive para as iferentes formas de risco das moradias; II - promover intervengées hab itavionais integradas a outros programas soci de geragio de trabalho ¢ renda: IIL - resgatar dreas institucionais para 0 use publico de interesse coletivo: TV — ampliar ¢ methorar a infiaestrutura basiza dos loveamentos ocupados, especialmente quanto ao esgotamento sanitério e drenagom pluvial; V~ melhorar 6 conforo ambiental das construgdes habitacionais populares; VI - estimular as inovagdes tecnol6gicas e a pesquisa de materiais regionais; VI — incentivar a fonmaedo € capacitagio de mia-de-obra para a constr E VITI — concentrar 9s sreus institucionais nos loreamentos, de forma a melhor comunidade; , ambientzis e cad GF a Mtoe, us 965, conve Nancie co oe u A212 boosh cued, laniele Carlos Moreira MAT 21500 PREFEITURA DE MARACANAC 1X ~ incentivar ¢ apoiar a formagio de cooperativas ¢ demais formas de associativisine para construgio de empreendimentos habitacionais de interesse social; X — apoiar outray formas ndo convencionais de produggo da moradia, como autoconstrugéo © mutirio; XI reproduzir experiéncias bem-succdidas de regularizagZo fundidria e de indugdo da ocupagio de vazios urbanos para fins habitacionais e as “hoas priticas” premiadas; XI ~ preservar a ideatidade social ¢ cultural da populagdo nas solugdes habitacionais XII = dar prioridade ao atendimento de idosos, portadores de deficiéncia e familics chefiadas por mulheres, dentre © grupo de menor renda, nos programas e nas agbes habitacionais; XIV —estimular e criar canais de paticipacio popular no proceso de planejamento ¢ gestio de projetos ¢ agécs habitacionais; XV —reestrturar 0 setor habitacional do municipio; XVI - fortalecer © Conselho Municipal de Habitacio através de capacitages periddicas dos conselheiros; XVII — estabelecer processos transparentes na promogao e gestéo dos projetos habitacionais; XVIII ~ integrar o sistema de cadastro de beneficiérios de programas habitacionais nos trés niveis de govemo; XIX ~ implantar sistema de fiscalizacio descentralizado para controle da ocupagao urbana ¢ preservagio municipal; XX — inlegrar os projetos habitacionais a programas de geragio de trabalho e renda; XXI— buscar a sustentabilidade ambiental das ages habitacionais XXII — atuar nas arvas de risco e preservacdio ambientais ocupadas por habitagées XXII — promover a regularizagiio fundidria e urbanistica de loteamentos © conjuntos habitacionais: XXIV — conter 0 processo de ocupagdio irregular; XXV — ocupar vazios urbanos em reas onde haja melhor infraestrutura: XXVI— incentivar estudos e projetos para reduc do custo da produgdo habitacional: Art. SL. Objetivando assegurar a implementago da politica de habitagio de interesse social © regularizayées fundidriay serio observadas € exccutadas as scguintes agdes: I~ clahoragio ¢ implementagio do Plano Local de Habitagdo de Interesse Social -PLHIS, no prazo de até 12 meses, Il — promogio de medidas para legalizagio e titulagdo da rea, em beneficio dos ocupantes; ILL ~ promogao de condigées adcquadas para a urbunizagio e melhoria das condicées de saneamento ambiental nas locais de conflilos; IV ~ claboragio de projetos para a produgio regular de habitages de interesse social em areas apias e passiveis de urbanizacio; V = aplicagio de mecanismos e insirumentos que viabilizem parecrias piblico-privadas € Sociedade civil organizada para promover hahitagées de interesse so VI- aplicagao de instrumentos redistributives da renda urbana e do solo da cidade; VII ~ adequacao dos padres urhanisticos e simplificago dos procedimentos de aprovagio Ge projetos de interesse social mediante instituigio de zonas especiais, vii - ain infraestrutura urbana, equipamentos e servigos neces: 4 10 do Jenipapeiro, Rua 01, n° 652, Conjunto Nove Maracanais Meracanali, Gear CRP G1 908-430 ios. (fe LA AFIXADO EM: DB 1 By i MAT 21500 Art. 52. A politica de regularizagiio fundiatia ¢ urbanizagio de areas irregulares deve buscar realizar a reforma urbana em dregs conflitantes onde o direito de propriedade no é reconhesido Tegalmente, devendo ser aplicada em areas que ndo comprometam a seguranga da populagio Tesidente ¢ onde seja permitida a melhoria das condigdes de infracstratura dos assentamentos ¢ das caracteristicas ambientais locais. Segdo IL DA POL{TICA DE PROTECAO AO PATRIMONIO HISTORICO E CULTURAL Art, 53, Sao direttizes da Politica de Protecao ao Patriménio Histérico ¢ Cultural: T — realizagio de estudos arravés da excougo do Plano Municipal de Cultura para a identificagio das areas de valor hist6rico-cultural para fins de tombamento; II ~ garaatir a preservagio ¢ « identidade cultural dos baitres, valorizando as caracteristicas de sua histéria, sociedace e cultura; IIT — resgatar, proteger e divulgar a histéria, cultura ¢ bens materiais e imateriais de Maracana TV ~ potencizlizar as ages do Centro Cultural Dorian Sampaio e descentralizagio destas; V = garantir a publicidade das informagies sobre o patriménio hisidrico-caltural & populaciio; VI- sensibilizagio da sociedad civil sobre a importincia e a necessidade de preservagao do Patriménio hist6rico cultural de Maracanai; VII ~ reestruturagio da politica de incentive aos produtores de artesanato e cultura do Municipio; VIII ~ disponibilizar espagos fisicos para difusiio ¢ comercializagio do artesanato local; TX = claborar ¢ implementar o Plano de Reabilitagdo e Conservagiio de dreas degradadas, em especial a deca do Centro Histérico de Maracanatic seu entomo: X — garantir a preservacio e a identidade dos bairros, valorizando es caracterfstivas de sua historia politica, a partic da elaboragao de material audiovisual, a partir da publicagao de um ‘compéndio a ser disponibifizado nos acervos das bibliotecas das escolay municipais; X1-~ fortalecimento dos festivais de manifestacao cultural popular; XIl — construc de museus histéricos retratando a identidade do Povo Pitaguary, bem como 2 historia da Colonia Anménio Justa; XILL—construgdo do museu da cajuina, com memorial de Rodolfo Toétfilo: Art, $4. Para implementacio da Politiea de Protegfio ao Patriménio Histérico ¢ Cultural em Maracanati deverio ser executadas a seguintes agdes: T- elaboragio ¢ implementagao do Plane Municipal de Cultura, no prazo de 02 (dois) anos a partir da aprovagdo desta Lei 11 - elaboragdio de inventério do patriménio histérico de Maracanat; TIT implementagio das Zonas Especiais de Preservagao do Patriménio Cultural de interesse antstico, estético, histérico, turistico ¢ paisagistico em Areas onde existam iméveis, conjuntos edificados ou paisagens de imoresse de preservagio, jé descritas nesta Lei; IV ~ Cesenvolver planos, programas ¢ projetos de intervengies nas Zonas Especiais de Preservaco do Patriménio Cultural do interesse uutistico, esttico, histérico, iistico e paisapisticn, a fim de atender 0 objetivo pelo qual foram criadas. \Prtdcio da JeripanfiPf, Rua 01, n" 682, Conjunto Nove Maracanad, Méxacanad, Ceara vo Ch enone 0 Carlos ores ue AFIXAD emt: BB paentte Carte Moreira MAT 21500 PREVEITURA DE MARACANA Seco IV . . DA POLITICA DE DESENVOLVIMENTO SOCIOECONOMICO Art. 58. A Politica de Desenvolvimento Sociveconémico de Maracanati tem como diretrizes: 1 — reduzir as desigualdades socisis e espaciais promovendo a methoria das condigies de vida da populagio; IL garantir 0 equiltbrio cnire 0s interesses sociais, ambientais, teenolégicas ¢ culturais; IL - melhorar as condigées de funcionamento dos corredores de vomércio ¢ servigos; IV — viabilizar a implantagio do Centro de Eventos e Negécios de Maracanat; V — melhorar as condigies de funcionamento e de gestio dos mercados populares, {eiras € coméreio ambulante; VI — estimular a economia popular com abertura de créditos especiais destinado, Prioritariamente, aos micro e pequenos empreendedores formais ¢ informais: VIL ~ apoiar a criagao de eooperativas de produtos locais; ‘VII — promover institucionalmente agenciamento de empregos; IX — instituir politicas de apoio e estimulo & agricultura familiar com garantia de escoamento © comercializagao da producio; X — implantago de novos nticleos industriais em consondneie com os princfpios e diretrizes de uso e ocupagio do solo; XI —estabelecer parcerias com o sctor privedo objetivando a implementagao da politica de desenvolvimento econdmico; XII ~ fortalecer as ages do Conselho Municipal de Trabalho. | Segio V DA POLITICA DE PLANEJAMENTO E GESTAO Art, 56, Sto abjetivos gerais da Politica de Planejamento ¢ Gestio do Municipio a reestruturacio administrativa e a capacidade técnica e financeira do Poder Pablico cin estimular a gestio democritica de forma sustentavel. Art. 57, Sio direwizes voltadas paca a estratégia de fortalecimento da Politica de Planejamento e Gestio Municipal: 1 promover maior integragdo ¢ articulagdo entre os programzs e acoes desenvolvidas pelos Orgiios e entidades municipais, estaduais ¢ federais, 11 —melhorar a integrago intersctorial entre os érgios da administragdo municipal: AML — promover a revisio da esirutura administrativa municipal; IV — ampliar ¢ fortalecer o sistema de informatizagio, V— promover a capacitagio técnica dos servideres municipais; VI — claborar ¢ implementar a utilizagio de manuais de scrvigos para as unidades operacionais da administracio municipal; VU — ampliar a captagio de recursos financeiros, junto a organismos nacionais ¢ internacionais; VII — garantir a efotiyidade ¢ o equilibrio entre a receita © despesa na execugao orgamentinio-financeira; (CRP 61 905-430, aot cio do Jenipapdro, Rua O1, n° 652, Conjunto Nove Maracanad, Maracanac, Coaré oO moe AFIXADO em: 28 Opti PREPRITURA DE MARACANAT TX ~ instituir mecanismos permanentes de gestiio para implementaclo, revisiio ¢ atualizagio do Plano Ditetor Participative de Maracanati, garantindo recursos financeiros para sua efetividade, ‘observado o deserito no art. 59 desta Leis Art. 58, So dirctrizes voltadas para ampliagdo da participagao social no processo de pesto: I — assegurar a gestio democritica da cidade, garantindo a efetivagio de canais de Patticipagio da sociedade no planejamento e gestiio do Municipio de Maracanat: I~ ampliar ¢ fortalecer os conselhos municipais vinculadas & administra nas suas respectivas dreas de atuagfio, cm especial o Conselho da Cidade: TIL — capacitar os conselhciros municipais para 0 exercicio democratico; IV — incentivar a participugio da comunidade 1a claboragao, exccugio e fiscalizagao das politicas setoriais. jo direta ¢ indircta Art. 59. O Municipio, quando da revisio a estrulura administrativa, deverd definie um Srgio coordenador da gestio do Plano Diretor Participative, para planejar e monilorar o crescimento da cidade de Maracanati, disciplinando e controlando a ocupagio e uso do solo no Municipio, de forma a garantir o seu desenvolvimento sustentével. CAPITULO V DO MACROZONEAMENTO Art. 60. © Macrozoneamento, delimitado no Anexo 1, integrante desta Lei, tem como fimalidade definir objetives para o ordenamento territorial de Maracanati, compatibilizando 0 proceso de desenvolvimento com a capacidade de suporte do ambiente natural do municipio, assegurando o alcance da sustentabilidade. §1° Define-se por Macrozona as areas urbanas e murais do tenitério municipal que, em Virtude de suas particulswidades, definem prioridades, objetivos ¢ esteatégias para as politicas Puiblicas de desenvolvimento sustentivel, podendo ter pardmetros reguladotes diferenciados de usos © ocupacao da solo, §2° Sio considerades Zonas Especiais as dreas do temitorio que cxigem tratamento diferenciade na definigio de parametros reguladores de usos ¢ ocupagio de solo. §3° Entende-se por Setor as areas do territ6rio que exigem definicio especial de pardmetros Teguladores de parcelamento, usos ¢ ocupacio do solo, sobrepondo-se a0 Mecrozoneamento. $4° Entende-se por Corredor as faixas das dreas que, inserida na delimitagao dessa Macrozona, acompanham vias do sistema virio municipal que exigem tratamento urbanistico especial na definigio de parimetros reguladores de usos e ocupacdo do solo, sobrepondo-se 20 ‘Macrozoneamento, Art. 61. O Macrozoneamento subdivide o territério de Maracanai orm Macrozona Urbana e Macrozona Ambiental, consideranco 08 seguintes aspectos: T~as caracteristicas do meio ambiente natural e eonstruido; Ua capacidade de suporte da infreestrutura; IMT ~ as caracteristicas de uso ¢ ocupacdo do territério do municfpio; IV ~a implementagdo Je agses de planejamento, consolidadas nesta Lei. a Feito de seninapeio, Run C1, n°652, Conjurto Novo Maraeanat, Maracanad, Ceank te eions 30 AFIXADG em: 3/12 2 iQ) OULD orl Gros Horan. MAT 21500 PREEITURA DE MARACANAC Art. 62, O Macrozoacamento tem como objetivos: T—em relagdo ao uso ¢ ocupagdo do solo e scus pardmetros: a) promover o acesso & terra urbana ¢ a infraestrutura bésica por difereates sogmentos sociais, através da diversidade do dimensionameato de lotes: b) —_ordenar e uso ¢ @ ocupagiio, considerendo a diversidade territorial local, bem como a sua capacidade de suporte; ¢) _ promover @ coupagio voltada para protegdo, recuperagio ¢ revitalizagdo dos atributos ecoldgicos ¢ naturais; d) —conter a expansio da drea urbana sobre as zonas de potencial ccoligico © paisagistico: ©) _evitar a ocupagiio em dreas de risco ou locais imp:éprios para habitagaio: 1) __incentivar projetos voitados para habitagdo social atrelados a implantecio de dreas Ptblicas atrativas a0 convivio social, as praticas esportivas ¢ o luver contemplativo; g} promover a diversidade de tipologia como forma de essegurar condigies de ventilagao © sombreamento que contribuam para a melhoria do mieroctima local. bh) descemtralizar e civersificar as atividades ampliando as centralidades para geragio de novas oportunidades de eraprego ¢ renda; i) conter a retengdo imobilidria para fins de especula: J)___promover a ampliagiio da atratividade por novos empreendimentos sem comprometer a permanéncia da populagio residente tradicional; k) __ preservar o patrimdnio natural, histérico, cultural e paisagistico; 1) regular os pardmetros de ocupagio, condicionando-os. nos casos de grandes empreendimentos habitacionais, indusiriais ou comerciais, ao adequado provimento de infraestrutura, ¢ de cquipamentos urbanos © comunitdtios necessirios: como também, de ‘manutenc&o ou implantagzio de cobertura vegetal; m) —regulamentar ¢ disciplinar noves empreendimentos que impliquem no aumento do Dotencial construtivo, estabelecendo critétios e contrapartida por meio da Outorga onerosa do Direito de Construir; Il— era relagao a infraestrutura e suporte ambiental a) meionalizar os invcstimentos cm infraestrutura de forma a acelerar a cobertura das dreas nao atendidas; b)__promover o aumento do potencial construtivo em Areas ja consolidadas, impedindo ocupariio desordenada e em desequilfbrio com os recursos natu ©) garantir a adequada utilizagio de iméveis em relagio ao conecito de unidade de vizinhanga ¢ qualidade ambiental, impedindo usos incompativeis, inconvenienies, porigosos ou poluidores junto 20s usos residenciais; © incentivar a implantagzo de tecnologias e alternativas construtivas voliadas para preservagio ambiental e minimizag&o dos impactos da urbanizago sobre o ambiente natural: ©) _integrar os recursos hidricos € naturais 4s politicas sociais que objetivam as melhorias voltadas para o lazer, as pratica esportivas ¢ a convivénicia soci ‘1 reavaliare modemizar a infraestrutura com visias a garantit a melhoria do acesso aos novos servicos urbanos de telefonia, transmissio de dados e tratamento dos residues: TI ~ cm relagdo aos espagos publicos a) __ampliar a implantagZo ¢ a melhoria dos espagos pablicos, reconhecendo que estes sao essenciais & qualidade de vida urbana, ¢ Aue proporcionam beneficios fisicos, aletivos ¢ ambientais para toda a populaczo: ; EAIAGIO do Jeripapeiro, RLSAL, né 652, Conjunto Nova Maracanal, Maracanad, Ceark CHP 61 908-480 AFIXADG eH BL i219 We Od, dil bots nea MAT 21500 PREFERTURA DE MARACANAG b) —qualificar_os espagos ptiblicos para 0 uso de comércio informal, esporte ¢ convivéneia social, ¢) articular iniciativas de caréter cultural, captando ¢ apoiando eventos culturais © a criagio de novos espagos de cultura ¢ lazer: d) — promover 0 desenvolvimento cconémico de forma social c ambientalmente sustentivel: ) _ combater a polniedo visual, observada legislagao pertinente. TV ~ em relago & mobilidade urbana e infraestrutura vidria: a) garantir 9 acesso aos servigos urbanos € equiganentes piblicos; b} —implantar, integrar ¢ estruturar a malha vidria, permitindo 0 acesso de todos os cidadiios a qualquer ponte do territérie, por meio da rede vidria estrutucada para todos os modais & promovendo fucilidades, sobretudo, para pedestres, ciclistas e usudrios do transporte coletivo. °) Garantir a qualidade e © conforto ambiental des vias no que se refere & arborizagio, iluminagao ¢ elementos de acessibilidade universal. V—emrrelugdo as politicas puiblicas a) promover programes de geragio de trabalho e renda e o acesso da populagdo a estas oportunidades, por meio do estimulo as atividades compativeis com ay caracterfsticas potencialidades naturais da regio; b) promover politicas de educagio ambiental que apresentem as qualidades e particularidades da ambiéncia da arca para a populacdo residente, ressallando a importéncia da qualidade do entorno ambiental para a qualidade de vida; °) articular as areas, distantes das centralidades, & malha urbana formal, ampliando 0 aces80 208 servigos urbanos; Art, 63, O Poder Publico Municipal, através da Lei especifica, regulamentara a subdivisao do macrozoneamente da zea urbana em Zonas, € os parimeiros urbanislicos que incidirio sobre as mesmas, bem como seus limites e respectivas localizagdes geograficamente delimitados. Segio T DA MACROZONA URBANA Art. 64, © Macrozoncumento urbano, delimitado no anexo 02, parte integrante desta Lei, correspond a érea do perimetro urbano, delimitado em lei especifica ¢ tem por objetivo identificat reas que, por suas caractecisticas ambientais e usos urbanos insialados, devem ser objeto de que orientern sua ocupagio e qnalificagao. Art. 65, A Macrozona Urbana est composta por: 1-Zona de Amortizagio Urbana — ZAU; Ul Zona de Estruturagio Urbana Sustentdvel ~ ZEUS; Ill — Zona de Estruturagio Urbana a Consolidar - ZEUS. ce IV — Zona de Estruturagéo Urbana Sustentivel Ampliada — ZEUS A; V — Zona de Requalificagao Urbana - ZRU; ‘V1— Zona Industrial; VIl - Corredor Prioritdrio de Projetos Ampliados; VIII - Corredor Prictitério de Projetos Dfversificados; Dre cio do Jeripapeiro, Rua 92, nb | Conjunto Novo Maracanad, Meracanad, Gear Chel ons ts AFIXADC et: 8 | bd VOR 4D mai Daniele Carlos Moreira MAT 21500 PREFETTURA DE MARACANAt IX—Sctor de Interesse de Lazer. X ~ Sector Institucional Subsegio 1 DA ZONA DE AMORTIZACAO URBANA - ZAU Art, 66. A Zona de Amortizagéo Urbana ~ ZAU € composta de ocupagao rareteita, néo alendida em sua totalidade por infraestratura bisica, nem por cquipamentos publicos, com pouca integrago & molha vidria formal, com vasta Grea de glebas a ser parcelada e coberta por significativa vegelacio de valor paisagistico e ambiental, que esti proxima a uma area de importante remanesceate florestal ¢ de nascente dos rios, Art. 67, So objetivos especificos da ZAU: Tem relacdio ao uso e ocupacdo do solo ¢ seus parametros: a) conter s pressio imobiligria sobre a zona rural do municipio; b) _permitir usos voitados para o desenvolvimento local, incentivando © turismo, lazer ecoldgico e agricultura organica familiar. ©) _coibir a verticalizagio e a excessiva impermeabilizagio do solo, impedindo edificagdes com portes que comprometem as caracteristicas ambientais ¢ paisagfsticas da drea; © observar, para es parimetros construtivos, o uso de equipamentos para coleta, armazenemento ¢ ccutilizagio das aguas pluviais, de forma a contribuir para 0 equilibrio do ciclo hidrolégico da rea: Tl—cm relacZo & infraestrutura e suporte ambiental: a) —_assegurar inffaestrutura compatfvel com as caracteristicas ambientais: b) manter a biodiversidade o o valor paisugistico da érca: ©) __estabelecer que os novos parcelamentos garantam 0 provimento da infraestrutura, incluindo clementos de drengem svstentével, que comprovern a contribuiggo, mediante laudos ‘écnicos a screm apresentades pelo parcelador, pata 0 equilibrio do ciclo hidrolégico da Arca: IIL — em relacio aos espagos piblicos, assegurar que os mesmos atendaim as particularidades ambicntais ¢ econdémicas da érca, incentivando eventos relacionados as competigdes esportivas, promogio e comercializagéo de produtos dos sotores hortifruti e floricultura. TV —em relagio a mobilidade urbana e infraesirutura vidria: a) estruturar o sistema vitrio a fim de integr4—lo a malha urbana existente; b) __estimular as atividades de comércio c servigos de abrangéncia local que contribuam para minimizar a dependéncia dos deslocamentos &s centralidaces do municipio; © __ incentivar o plantio de espécies vegetais paisagisticemente atraentes ao longo das estradas e vias, incrementando 0 potencial dos atributos naturais e assegurando a visibilidade © a qualidade cénica paisagistica da érea: Art, 68. Os parcelamentos na ZAU atcndeidio eos seguintes indices urbanisticos: 1-lote minimo — 150,00 m?; I coeficiente de aproveitamento minimo —0,3 Ul - coeficiente de aproveitumento basico — 1.0 IV —coeficiente de aproveitamento nxixitho - 1,0 7 lécio do Jenipapeiro, Rua 01, n° 682, Conjunto Novo Maracanai, Meracanai, Ceard iv CHP 61.905 00 AFIXADQ Ew By 42 MO, vera wantele Cartes Woreira MAT 24500 aces PREVEITURA DE MARACANAE V— taxa de Ocupagio ~ 50%, ‘VI- taxa de Permeabilidade — 40! VII —dimensio maxima da quadra ~ 150,00m x 50,00m Art. 69, Poderio ser aplicados nosta zona 03 scguintes instrumentos: I~ operagao urbana consorciada; I —estudo de impacto de vizinhanga — EIV; UL - cons6rcio Imobiliario: IV — direito de proempga V—estudos ambientais: VI-~ instrumentos de regularizagio fundiria sustentével. Subsecdo IT | DA ZONA DE ESTRUTURACAO URBANA SUSTENTAVEL - ZEUS Art. 70. A Zona de Estruturagdo Urbana Sustentavel é uma drea de baixa densidade, em parte loveada, pouco atendida por ecuipamentos publicos ¢ infraestrutura, com sistema vidio pouco estrutarado, verificando-se 0 atendimento deficiente dos servigos de transporte coletivo e coleta de lixo e problemas persistentes relacionados a pouca drenagem Art. 71. Sio objetivos especificos da ZEUS: 1 — em relagio ao uso ¢ ocupacdo do solo ¢ seus parametro: a) _ promover a diversidade dos usos voltados para a promogiio de uma centralidade de bairro, permitindo a ampliagao das possibilidades de criacio de pequettos ¢ médios Tegécins e novos empregos; b) _definir dimensdo de lote que garanta a qualidade das condigées de salubridade, Ventilacdo ¢ iluminagao natural das edificagées e s menor impermesbilizagio do solo. I em selagao a infracstrutura e suporte ambiental: a) assegurar a amplis¢io da infraestrutura, incluindo clemenwos de drenagem sustentivel que podem influir significativamente na melhoria do armazenamento e escoamento das aguas, na perspectiva de contribuir para o equilibrio entre ocupagio ¢ meio natural: b) definir dimensio de quadra que atenda a um maior nimero de lotes. otimizando a implamaggo de infraestrumura bésiva e que contemplem indicadores de accssibilidade paca pedestres ° valotizar e recuperar 0 entomo ambiental, no qual se inscre 0 tio Timbé: III - em relagiio aos espagos piiblicos: a) _atender & demanda da populaco, jé residente, por servigos puiblicos © equipamentos comunitarios; b) — readequar e implantar 0 projeto estruturante do Lameirao, assegurando a influéncia Posiliva de seus impactos sobre a recuperagao urbana € social dessa Atca objetivando a requalificagao da regido em espago de qualidade urbana para a populagao de menor rend: IV ~ em relagio & mobilidade urbana ¢ infracstrutuca vidria, implantar condigSes de acessibilidede os quais minimizem os impacios ocasionados pela rodovia esiadual CE-060, a qual dificulta a integragiio dessa drea 8s demais na pefspectiva da tmobilidade. ~ Gt to ger m0. AE comune dee wanes nea ce j aaa AFIXADG en: 81 1D 42 A Gtete Worewis MAT 21500 PRRFEFTUIRA DE MARACANAT Art, 72, Os parcelamentos na ZEUS atenderdo aos seguintes indices urbanistico: 1 lote Minimo ~ 150,00 nF Tl - coeficiente ce aproveitamento minimo — 0,3 TI ~ cceficicate de aproveitamento basico ~ 1,0 IV - cocficiente de uproveitamento maximo ~ 1,5 V—taxa de Ocupaczo - 60% VI taxa de Permeabilidade — 30% VII —dimensdo méxima da quadra = 190,00m x 50,00m Art. 73, Poderio ser aplicados nesta zona ox seguintes instrumentos: 1 — outorga Onerosa do Direito de Construir, UU —outorge Onerosa de Alteragzo de Uso; III — operagSes Urbanas Consoreiadas; IY ~ parcelamento, edificagZo ou utiliza V—IPTU progressivo no tempo; VI— desapropriagao com pagamentos em titulos; VII ~ estudo de impacto de vizinhanga — EIV; VIM - consércio imobilidrio; IX — direito de surpeficie: X- instrumentos de regulariza compulsoria: jo Tundiaria; Subsegio ITT DA ZONA DE ESTRUTURACAO URBANA SUSTEN PAVEL A CONSOLIDAR - ZEUS C Art. 74. A Zona ce Estruturagio Urbana Sustentvel a Consolidar 6 umu area de média densidade populacional, diversificada quanto 2 uso ¢ 20 porte das edificagdes, que necessita de ineremento na infraestrutura bésica e melhoria nas condigées de deslocumento da populagéo ao longo dos eixos vidrios federal ¢ estadual. Art. 75. Sio objetivos espectficos da ZBUS C. T—em relagao a0 uso € ocupago do solo e seus parémetros: a promover a verticalizagie de forma a aumentar 0 potencial construtivo a favor de una menor impermeabilizaeao dos terrenos, maior diversificagiio da tipologia construtive ¢ da paisagem urbana; b contemplat a dindmica imobilidria permitindo a implentagdo de residéncias multifamiliares de um a dois pavimentos; ° Definir dimensao de quadra que reduza © impacto da repetigZo linear causado pelas residéncigs multifemiliares de um a dois Pavimentos e contribuir para 2 melhoria das condigies de ventilagio urbana e qualidade dos deslocamentos de pedestres, @ incentivar a verticalizagio ¢ implantagdo dos uss misios ao longo dos principais comedores, incluindo a rodovia estadual CE 251 que tem a denorninacfo, em seu trecho municipal, de Av. Padre José Holanda do Vale; ©) incentivar a ocupagao habitacional verticalizada: Tl ~ em relacio & infmestruturs e suporte ambiental, asegurar a melhoria infraestrutura bésica, de forma a contiibuir para o equilibrio entre ocapaetio Sobretudo nas drens lindeiras 20 rio Maranguapinho, lagoas ¢ Fazenda Raposas / ( oon ‘do Jenipapeite, Run C1, n° 652, Conjunto Novo Marncanad, Maracana, wk ampliagio da meio natural, CEP 61 a0s-3t0 AFIXADG ey et B21 % % pak roe yy pandele Carlos Morey — WAT 21500 PREPEITURA DE MARACANAE I11 — em relagdo aos espagos puiblicos a) incentivar a atratividade des equipamentos ao longo do rio Maranguspinho através de politicas vollades para promogio de eventos relacionados is pritices esportivas, amtisticas, culturais e de lazer; b) reconverter sos ¢ espagos para uma melhor dindmica social ¢ urbana, incluindo a Areas proximas ao patio de manobra da RFFSA que atualmente se configura como uma barreira & integragio entre as comunidades do Alto Alegre If Conjunto Industrial; IV — em relacio & mobilidade urbana e infraestrutura vidria, implantar condigdes de acessibilidade que minimizem os impactos negativos nas condigies de mobilidade ocasionados pelo 4° Anel Vidrio, © qual diliculta a integracio de bairos dessa drea com as demais regides do municipio; Art. 76. Os parcelamentos nesta von atenderdio aos seguintes indices urbanisticos: 1 love Minimo ~ 200,00 me I — coeficiente de aproveitamento minimo ~ 0,3 UL — coeficieate de aproveitamento basico — 1 IV — coeficiente de aproveitamento méximo ~ 1,5 V ~ taxa de ocupagao - 60% VI-~ taxa de permeabilidade ~ 30% VII —dimensfio méxima da quadra = 100,00m x 50,00 Art. 77. Poderio ser aplicados nesta zona os seguintes instrumentos: T- outorga oneross do direito de construir: 1 —outorga onorosa de alteragio de uso; III - operagSes usbanas consorciadas; LV ~ parcelamento, edificag%o ou utilizagéo compulséria; V—IPTU progressive no tempo; V1 ~ desapropriagdio com pagamentos om titulos; Vil -estudo de impacto de vizinhanga — ETV; VILL — consércio imobilidtio; IX ~ direito de superficie: X ~ instrumentos de regulacizagdo fundidria: XI- drea receptora de potencial construtivo. ___ Subsea TV DA ZONA DE ESTRUTURACAO URBANA SUSTENTAVEL AMPLIADA - ZEUS A Art. 78. A Zona do Estruturagio Urbana Sustentével Ampliada é uma area de média a alta dcasicade populacional, com uso diversificado ¢ apzesenta capacidade para ampliagio dos negdcios € do potencial consirutivo que, atualmente, tem como padrdo as residéncias multifamiliares de um a dois a Subutilizando a capacidade do sistema visrio e do sistema de circulagiio inserido nesta area, a ei | 7 aticio do Jenpapeit, Rua 0. 1° 682, Conunta Novo Maracaai, Maracana, Ceart \y chet te \ PREEEITURA DE MARACANAC Art. 79. Sio objetivos especificos da ZEUS A: 1- em relagio a0 uso ¢ ocupagiio do solo ¢ seus parametros 2 integrar o Distrito Industrial através do incentive a diversificago de usos em tomo de seu perimetro: b) —_Definir dimenso de quadra que reduza o impacto da repetigie linear causado pelas residéncias multifamiliares de um a dois pavimentos e contribuir para a melhoria das condigées de yentilagio urbana ¢ qualidade dos deslocamentas de pedestres, ©) _estabelecer parcerias com outras esferas do poder piiblice para requ ‘espagos localizados no entorno do Central de Abastecimentos do Ceard - CEASA: 4) assegurar que os novos empreendimentos consolidem a integrago entre a ocupacio, o meio natural ¢ a infraestrutura. Il — em selacdo 3 infraestrutuca ¢ suporte ambiental, definir percentual de permeabilidade de cobertura das edificagdes como compensagio para a possibilidade de dimsimuigéo do percentual de permeabilidade do solo, evitando a sobrecarga da rede de drenagem e ampliando as possibilidades de implantagio de empreendimentos de maior porte: IIT — em relagao aos espacos piblicos, requalificar a infraestrutura ecolégica presente nesta area, através de pareerias com a iniciativa privada, revitalizando os recursos hidricos canalizados ¢ poluidos ¢ integrando-os como espacos de convivéncia social ¢ revitalizagao ambiental; IV — em relagio & mobilidade urbana e infracstrutura vidria: 1. implantar equipameatos que possibilitem a integraco vidria intermodal, através de melhories para pedestres, ciclistas e usudrios do transporte coletivo; 2. garantir que o METROFOR seja um elemento de renovagio ¢ requalificagdo das reas proximas ao seu entomo; 3. _garantir a implantacao de travessias, a0 longo do METROFOR, em uma disténcia méxima de até 500 metros, que atendam a integrago intermodal consolidando o espago do entorno das estagSes em divas pablicas de convivéncia e adcquadas a acessibilidade universal. 4. reqnalificar os acesses e estacionamentos des empreendimentos comerciais ¢ de servigos localizados ao longos do eixos vidrios estadul e federal. Art, 80, Os parcelamentos nesta vona atenderdo aos seguintes indices urbantsticos: 1 lote mfnimo ~ 200,00 m? I1— cocficiente de aproveitamento minimo - 9,3 Ul - cocticiente de aproveitamento bésico ~ 1,0 TV ~ coeficiente de aproveitamento maximo — 1,5 V taxa de ocupagdo - 60% VI — taxa de permeabilidade ~ 30% VIL—dimensfio méxima da quadra = 100,00m x 50,00m Art. 81, Poderio ser aplicados nesta zona os seguintes instrumentes: I - outorga onetesa do dircito de construir; I~ outorga onerosa de alteragio de uso, TH — operagées urbanas consorciadas; TV - parcclamento, edificaydo ou utilizacio compulsé V—IPTU progressive ac tempo; VI desapropriagdio com pagamentes em titles: VII —estudo de impacto de vizinhanga EIV; 1652 /Conjunto Novo Maracanad, Maracanad, Cearé CED 6 Palacio do Jeninapeiro, Rus O1, nt Ne AFIXADG EM [PHD (Cade mod Daniele Carlos Moreira MAT 21500 PREFETTURA DE MARACANAC VIII ~ conséicio imobilidrio; IX ~ direito de surpeficie; X- instruments de regularizago fundidsia; XI-~ drea receptora de potencial construtivo. Subsecio V DA ZONA DE REQUALIFICACAO URBANA - ZRU Art. 82. A Zona de Requalilicagio Urbana 6 composia por alta densidade populacional, com diversificacdo quanto ao uso ¢ 20 porte das edificacies, constituindo-se em uma forie centralidade urbana que demanda solagSes de desenho urbano de curto prazo voltadas para a ordenagio, Tevitalizacao e modemizacdo do espago usbano. Art. 83, Sao objetivas especificos da ZRU: 1 - em relagio 20 uso e ocupagdo do solo ¢ seus pardmetros: a) _ promover a verticalizacao de forma a aumentar o potencial construtivo 2 favor de uma menor impermeabilizagio dos terrenos, maior diversificagZo da tipologia construtiva e da paisagem urbana, como também da minoria da presso imobilidria por aumento na taxa de ocupagio dos lotes; b) _ manter a dimensio das quadras de 200,00m x $0,00m, preservando 0 tragado original da malha dos bairres, originariamente denominados conjuntos habitacionais quando da implantagio do Distrito Industrial; Tl —em relagio intraestratura ¢ suporte ambiental, recuperar, reintegrar © revitalizar os cursos naturais inscridos nessa zona; IIT — em relaco aos espagos priblicos: 2) _promover ages voltadas para a prescrvacdo e recuperacio de equipamentos e lugares historicos e significativos 6) organizar, capacitar e integrar 0 comércio informal de forma a consolidar esse significative agente da dindmica urbana, social e econémica do municipio, sem comprometer a qualidade do espage puiblico; ©) __promover ages voltadas para a formagio de parcerias junto aos empreendedores, visando conscicntizar sobre a imporiancia da expanséo das dimensdes ¢ qualidade das calgadas para a 0 aumento da atratividade e vitalidade do comércio TV —em relagdo & mobilidade urbana e infraestrurura vidria: a) estimular os deslocamentos a pé, incentivando e privilegiando este modal de deslocamento que garante a vitalidade do comeércio; by renovar os passeios € as vias de pedestres, adequando-os i logislagdo de acessibilidade; ©) _reverter 0 quadro de excessiva impermeabilizago do solo, através da implaatagio da texa de permebilidade de outras solucdes a serem definidas pelo orgi0 publico responsdvel, quando da fase de analise previa de projetos. ) _ lover em pontos estratéyicos bolsdes de estacioaamentos que viabilizem a prioridade dos percursos de pecestres ao longo dos €orredores Prioritérios de Projetos Diversificadas, Palécio do Jenipapeiro, Rua 01, n°682, Conjunto Nove Matacanaci, Maracana, Ceard CHD 64808 430, AFIXADC Em: BB 112 (2 HOGA: grated wttitele Moreira. MAT 21500 PREPRITURA DE MARACANAC Art. 84, Os parcelamentos na ZRU atenderdo aos seguintes indices urbanisticos: T= lote mfnimo - 260,00m2 Il - cocficiente de aproveitamento minime ~ 0,3 Ill -coeficiente de aprovcitamento bisico — 1,0 TV —cocficiente de aproveitamento maximo ~ 1,5 V = taxa de ocupacdio - 60% VI- taxa de permeabilidade ~ 30% VII = dimensdo maxima da quadra = 200,00m x 50,00m Art, 85, Poderio ser aplicados nesta zona os seguintes instrumentos: 1 outorga oncrosa do direito de construir; Il cutorga onerosa de alteragio de uso; LL — operagies urbanas consorciadas; TV — parcelamento, edificagio ou util V— PTU progressivo no tempo; VI - desapropriag¢ao com pazamentos em titulos: VIT— estudo de impacto de vizinhanga ~ EIV; VIII ~ conséicio imobilidrio; IX - direito de surpeficie; X- instrumentos de regulari acio compulséria; do fundiaria; Subsecio VI DA ZONA INDUSTRIAL Art. 86, A Zona Industrial corresponde a uma area planejada ¢ com infeacstrutura capaz de absorver as atividades industriais, parques tecnoldgicas c edificacées voltadas para abrisar os Contros de Distribuigio. Subseedo VIL CORREDOR PRIORITARIO DE PROJETOS AMPLIADOS Art. 87. © Corredor Priorititio de Projetos Ampliados correspande as faixas delimitadas por tun caio de 400.0) metros, lindeiras ao quarto anel vistio e A rodovia estadual CE-060, e que exige ttatamento urbanistico diferenciado, sobrepondo-se a0 Macrozoncamento ¢ observada 1 integraco entre os modais ¢ a seguranga nas travessias c percursos de pedestres Subsegio VILL CORREDOR PRIORITARIO DE PROJETOS DIVERSIFICADOS Art. 88, O Corredor Prioritirio de Projetos Diversificados comesponde as faixas delimitadas por uma distancia de 100,00 metros, de use comercial e Tnisto, & que se sebrepée aos parimetros urban{sticos relatives & ZRU - Zona de Requalificagio Urbana — exigindo tratamento urbanistico especial que priorize 0 percurso dos pedestres. lo io do Jénipapsiro, Rua 01, n* 652, Conjunte Nove Maracanai, Meracane, Cearé CEP 1906-430 XADO U2 119. 120s prQuiDe vaniele Carios itn ar 21505 Subsegdio IX SETOR DE INTERESSE DE LAZER Art. 89. © Setor de Interesse de Lazer compreende As éreas localizadas, preferencialmente jumo aos recursos hidrieos ¢ atende igualmente a fungdo de preserv’-los, buscando resolver, dentre outras, questées relativas a drenagem de Aguas pluviais com eliminago de pontos de alagemento, observados ox seguintes objetivos: 1 criar espacos pablicos para democratizagéo do lazer. UU garantir a preservagdo das dreas de protege permanente; UL ~ instituir normas que impegam a ocupaydo de Areas alagaveis e de risco, bem como evitem a obstrugio dos canais naturais de escoamento das dguas, ocupando-as, apenas, com edificagdes relacionadas a pritica de esportes. contzolado seu dimensionamento; IV — recuperar dreas urbanas degradadas; Art. 90. Podero ser aplicados nesta zona, especialmente, os seguintes instrumentes: 1 - direito de preempeao; IL ~ direito de superficie; I~ transferéncia do direito de construir: IV — estado de impacto de vizinhanga {ETV); V ~cstudo ambiental (EA). Subsecdo X SETOR INSTITUCIONAL, Art. 91. O Setor Institucional compreende as drees pertencentes aos governos federal, csiadual ¢ municipal onde estio instalados 0s equipamentos comunitérios, ou seja. espacos destinadlos a atividades de saide, educagio, cultura, lazer, esportes, recrcagiv, promogio e asistencia social e similares. Secéio II DA MACROZONA AMBIENTAL Art, 92. O macrozoncamento ambiental do municipio de Maracanati, constante no anexo 03 parte integrante desta Lei, objctiva delimitar as areas de preservacdo, protecdo, recuperacio & interesse ambiental, as quais comportam caracteristicas naturais e ettibutos ambicatais relevantes para a gerantia da sustentabilidade sociosmbiental do municipio de Maracanaé. Art. 93, Sao diretuizes gerais do macrozoneamento ambiental de Merecanat: I —a garantia da preservaco dos recursos naturais em todas as zonas; TI a recuperagao dos recursos naturais degradados: UL — a realizagio de estudos téenicos, Planos de Manejo ¢ respective Zoncamento paca regulamentagio das zonas ambientais; li a a ee aie PREFEITURA DE MARACANAU Art, 94, Constituem diretrizes ambientais espectficas para as Zonas de Estruturagdo Urbana, constantes do seco anterior: I —regularizar os problemas de escoamento das Aguas pluviais para evitar os alagamentos TI promover programas de recuperacio da mata ciliar das Sreas de preservagio permanente dos recursos hidrivos; TI| — adotar as bacias hidrogréficas como unidade de planejamento para a aprovag novos loteamentos ¢ ocupagio do solo; TV - promover a gradativa oferta dos servigas de sancamento hasico. ode Art. 95, O Macrozonezmento ambiental do municipio € composto pela Zona de Protego Ambiental — ZPA, Zona de Interesse Ambiental — ZIA, pela Zona de Recuperagao Ambiental-7RA € Da Zona De Uso Sustentivel Da Area Rural - ZAR. Subsecio I DA ZONA DE PROTECAO AMBIENTAL - ZPA Art. 96, A Zona de Protegio Ambiental objetiva resguardar dreas destinadas & preservagao Permanente ¢ integral € a0 uso sustentével dos recursos naturais, e subdivide-se em Zona de Preservagdo Permanente, Zona de Protegiio Integral e Zona de Uso Sustentével. Art, 97. Poderiio ser aplicados nas Zonas de Protege Ambiental, especialmente, os seguintes instrumentos: 1 plano de manejo: I= zoneamento ambicatal: TIT estudo de impacto de vizinhanga (ELV); IV ~ direito de preempeao; V ~estudos ambientais. Art. 98. A Zona de Preservagio Permanente — ZPP, corresponde a todas as dreas de preservegio dos recursos hidricos ¢ dos topos de mottos ¢ objetiva 2 consorvacio, manulencio € recuperagio da mata ciliar e da coberura vegetal, obscrvados os critétios previstos no Cédia Florcstal Brasileiro, $1° Na zona que trata o caput niio sera admitide parcelamento do solo §2° Ax dreas ocupadas por populagiio de baixa reada dentro dos limites desta zona podertio ser objeto de regularizacio fundifria, salvo nos casos em que nao seja comprovado, através de estudas téonicos, as condigies de habitabilidade e/ou inexisténcia de risco a populagao e observadas as legislagbes federais, estaduais ¢ mumicipais pertinentes Art. 99. A Zona de Protegio Integral — ZPI, corresponde as unidades de conservagio da categoria de protegao integral, previstos ua Lei Federal n” 9,985/2000, Sistema Nacional de Unidades de Conservagio cna Lei Municipal n® 1,084/2006 e objetiva a preservagio da naturezs sendo admitido apenas o uso indireto do scus recursos narurais. §1° Os usos permitidos nesta zona sio aqueles estabelecides na Lei Federal n? 9,985/2000, Sistema Nacional de Unidades de Cpnservagie, observadas as especificidades, potencialidades ¢ fragilidades naturais locais. | ie g he seni, Ru, ci a ty om | Cpiracio ao ua 01, 1° 652, Co ica 18 AFIXADO Ema 149 (1d (oe 0; mdud da p Carlos Moreira int 24500 PREFRITURA DE MARACANAC Art. 100, A Zona de Uso Sustentavel - ZUS, comresponde as unidades de conservagio da categoria de uso sustentavel, previstas na Lei Federal n° 9.985/2000, Sistema Nacional de Unidades de Conscrvagio © na Lei Municipal n® 1428/2009, tom como objetivo promover 0 uso sustentével de areas que ainda guatdam caracleristicas naturais relevantes, devendo 0 seu uso ser compatibilizado com a protegio dos recursos naturais, $I° Os usos permitidos nesta zona sdo aqueles estabelecidos na Lei Federzl n° 9.985/2000, Sistema Nacional de Unidades de Conservagio, observadas as especificidades, potencialidades e fragilidades naturais locais. §2° Ficam institufdas © partir desta Lei, a drea de protegdo ambiental da Serra de Aratanha — APA da Serra de Aratanha e a area de protecao ambiental da Serm de Maranguape - APA da Serra de Maranguape, dentro do limites territoriais de Maracanai, devendo as mesmas serem regulamentadas em lei especifica. I-A APA da Serra de Aratanha ter 0s seus limites territoriais estabelecidos a partir dz cola altimétrica de 200m: ILA APA da Serra de Mucuni terd seus limites territoriais a partir da cota de 100. Subsegio IT ZONA DE INTERESSE AMBIENTAL -ZIA Art. 101, A Zona de Interesse Ambiental objetiva a protegio de dreas que ainda apresentam relevante qualidade ambiental, dada a existéncia de remanescentes florestais @ vegetacionais, nasccnics ¢ cursos de égua € splos com alto potencial edéfico, além da beleza cénica ¢ paisagistica. §1° A Zona de Interesse Ambiental tem diretrizes de ocupacio compativeis com a Zona de preservagio ambiental das unidedes de conservacdo de uso susteaLével. Art. 102. Serio aplicados na ZLA especialmente, os seguintes instrumentos: I~ instrumentos de regularizago fundidria; M—diteito de preempeao; II - direito de superficie: TV ~extudo de impact de vizinhanga (ELV), V —estudos ambientais, Art, 103, Nas ZIAs localizadas dentro do perimeto da zona rural, definido em especifica, serio aplicades pardmetros de uso © ecupagdo definidos pelo Plano de Manejo c respectivo zoneamento previstos para a Zona de Uso Sustentavel da Area Rural ~ ZAR Subsecao IIL DA ZONA RECUPERAGAO AMBIENTAL - ZRA Art, 104, A Zona de Recuperagio Ambieatal — ZRA é composta por ércas onde 2 cobertura vegetal, os recursos hidricos ou 0 solo sofreram processo de degradacio, natural ou antrépica, objetiva a promogiio da recomposigo dos recursos naturais © a requalificagaio do ambiente. Art. 105, A Zona de Reouperagio Ambiental esté subdividida om duas: Zona de Recuperacay Ambiental | ¢ a Zona de Recuperagiio Ambicrftal IT. (Palacio 40 senipaseir, Rus 02. 9° 852, Conjunto Nefb waracanad, Maracannd. Ceara CHP I AFIXADO em; S212 142 Vag mousy, ele Carlos Moreira MAT 21500 PREFEITURA DE MARACANAC Art. 106. Poderdo scr aplicados na ZRA especialmente, os seguintes instrumentos: 1 - planos de manejo; TI planos de gestio; II - diteito de superficie: IV — estudo ce impacto de vizinhanga (EIV}; Y ~ direito de preempeao; VI~ instrumentos de regularizagtio fundi VI — wansferéncia do direito de construir VIL - planos de manejo; IX ~ planos de recuperagiio de areas degradadas: ia sustentdvel; Art, 107. A Zona de Recuperagio Ambiental 1 - ZRA I, comesponde as 4reas de Preservac2o permanente dos recursos hidricos sem cobertura vegetal clou em esiado de degradago Pardgrafo Gnico, A recuperacao das areas constantes desta Subsego sera realizada através de planos de recupersgio de areas degradadas efou projetos de reflorestamento, observadas as condigGes socivambientais ¢ a viabilidade da manutengio dos assentamentos consolidados, nos casos de necessidade de remoggio da populagtio Art. 108. A Zona Recupera¢io Ambiental Il — ZRA Il corresponde a dreas localizadas na zona rural do municipio que sofreram processo de degradagdo em consequéncia de atividades agropecudrias inadequadas. Paragrafo iniev. A recuperac: € respectivo zoneamento da dea rural ambiental desta zona sera estabelecida no Plano de Manejo Subsegio IV DA ZONA DE USO SUSTENTAVEL DA AREA RURAL - ZAR Art. 109, Em cumprimento ao estabelecido na Lei Federal n° 10.257 de 10 de julho de 2001, que define que o Pleno Dirctor deverii englobar o teritério do muniefpio como ido, ¢ ainda, considerando as peculiaridades cxistentes na érea rural, deverd ser elaborado pelo Poder executive ‘municipal o Zoncamento rural ¢ plano de manejo éa étea rural, SL° © Zeneamento © o plano de mancjo da dre rural objetivam diagnosticar as vulnerabilidades ¢ ordenar ay atividedes rurais para fins de conservegio dos recursos naturais € o desenvolvimento séeioeccndmico local, §2" Fica estabelecido © prazo de dois amos para elaboragio e implementagdo do Zoneamento tural e respectivo plano de menejo. Art. 110.0 zoneamento rural deverd prevé no minim: 1 ~ zones de preservagio permanente: U—zonas de manejo restrito para conscrvagao de remanescentes vegetacionais ¢ UI — zonas de uso agropecuario. Parigrafo Tnico. No caso da nio observancia ao prazo constante do artigo anterior, as atividades realivadas na area ural ficaro sujeitas ao licenciamento ambiental por érgio competente, = | - SF bees a 25 mod ete AFIXADO EM: BO 11D CoO. ro BL Laniele Carlos Morea MAT 21500 PREFEITORA DE MARACANAt Art. 111, Para efeitos desta lei, considera-se drea sural o territério municipal cxccto o perimetro urbano instituido por lei municipal espectlic Art. 112. A propriedade rural cumpre sua funco social quando etende ds recomendagies & diretrizes estabclecidas nesta lei ¢ demais leis de Ambito municipal, estadual federal CAPITULO VI DAS ZONAS ESPECIAIS Art, 113. As Zonas Especiais, compreendem as areas que em decorrércia de sues destinagdes terdo tratamento urbunfstico diferenciado, scbrepondo-se ao zoneamento ¢ classificam— seem: I~ zona especial de habitagio de interesse social ~ ZEIS: I—zona especial de protepao ae patrimOnio histdrico, cultural e paisagistice - ZEPHC: Pardgrafo Unico. Fics autorizado o Peder Exccutivo a declarar outras areas, como especiais, sempre que a dinamica territorial assim o exigir ou para atender as diretrizes de planos especificos, desde que seja consultado e aprovado pelo Conselhe competent. Segiio I DAS ZONAS ESPECIAIS DE HABITACAO DE INTERESSE SOCIAL - ZEIS Art. 114. As Zonas Especiais de Habitagao de Interesse Social - ZEIS so areas destinad: Prioritariamente A regularizagio fundiéria sustentével dos assentamontos habitacionais de baixa renda existentes e & produgdo de Habitagdo de Interesse Social — HIS. Art. 115. Si0 objetivos das Zonas Especisis de Interesse Social ~ ZEIS: | - efetivar o cumprimento das funyées sociais da cidade e da propriedude asscgurando a prescrvagiio, conservayde © recuperacgo ambiental; Il — induzir os proprictérios de terrenos vazios a investir em programas habitacionais de ineresse social de modo a ampliar a oferta de terra para a produgao de moradia digna para a populagao de baixa renda: UL ~ promover a regularizagiv fundiéria sustentivel dos assentamentos ocupados pela populagao de baixa renda; IV — eliminar os riscos decorrentes de ocupagSes em areas inadequadas ou, quando no for Possivel, reassentar seus ocupantes; V —ampliar a oferta cc equipamentos urbaacs e comunitérios: VI — assegurar a seguranca da posse € inlegracio sécio-espacial dos assentamentos habitacionais de baixa renda no conjunto da cidade, ‘VIL ~ promover o desenvolvimento humano dos seus ocupantes. Art, 116. As Zonzs Especiais de interesse Social classificam—se em trés categorias: T—ZEIS Ocupadas (ZEIS 1 a) Areas Privadas — areas privadas ocupadas irregularmente Por populagio de baixa renda caracterizadas pela ilegalidade fundidria © pela procuriedade ou inexistGncia de infra-estrutura bdsica, predominantemente localizadas em drfes ambientalmente frigeis, como margens de rics, com alto risco de inundagiv. (ais do serinosir Rua 3.28 Coriunts Nowe Mracanad, Meracanad, Cars vi AFIXADG EM: SRIAD 1 iod, Als mod dita Carios Moret MAT 21500 b) Areas Piiblicas ~ éreas de recteio, de propriedade publica, ocupadas irregularmente por populacdo de baixa renda caracterizadas pela ilegalidade lundiéria e pela precariedade cu inexisténcia de infra-esteutura bisica. Ul —ZEIS Varias (ZEIS 2) — dreas privadas com a predominancia de lotes ¢ terrenos vazios localizadas em setores dotados de infracstrutura bésica ¢ stendides por serviges urbanos, ou que estejam rocebendo investimentos desta natureva, com boa acessibilidade vidria, permitindo o deslocamento a qualquer regio do Muniefpio. IIL - ZEIS Misias (7EIS 3) — dreas privadas ¢ publicas com predominancia de lotes, terrenos fe glebas vazias, com a presenga de micleos habitacionais de populagio de baixa reada caracterizados pela ilegalidade fundidria e pela precaricdade ou inexisiéncia de infreestrutura basica. § 1° As Zonas Especiais de Interesse Social esto delimitadas no Anexo 05 que acompanha esta Lei. § 2° 0 reconhecimento como ZEIS de ocupagdes irregulares no eximira seus promolores ou proprietirios das obrigagées e responsubilidades civis, administrativas ¢ penais prevista em lei Art. 117. Aplicam-se nes ZEIS, de acordo com o interesse publico, os instrumentos previstos nesta lei ¢ na Lei Federal n” 10.257, de 10 de julho de 2001 — Estatuto da Cidade. §1° A traasferéncia de potencial construtiv das ZEIS poderd ser exercida, na hipétese de doago do imével ao Poder Puiblico para produgio de HIS. 32° A concessio do dizeito de construir acima do coeticiente de aproveitamento basico seri gratuita para a produgdo de HIS até o coeficiente de aproveitamento méximo permitido na ZEIS onde 0 imével esti inserido. Art. 118. Para cada Zona Especial de Interesse Social 1, 2 e 3 0 Poder Piiblico Municipal, com aparticipagao dos moradores locals, deverd claborar Planos de Urbanizacéo que definiric agées de Ambito urbanistico, juridico, social, econémico ¢ ambiental a serem desenvolvidas no local. §1° 0 Plano de Usbanizagaio de cada ZEIS sera estabelecido por Decreto do Poder Executive Municipal 82° O Plano de Urbanizagao devcri defini a forma de gestdo e de participagao da populacdo os processos de delimitacio, implementaclo ¢ manutengio das ZEIS. §3° O Plano de Usbanizagao poderd definir padrdes de uso, ocupagao e parcelamenta do solo especiais objetivando a permanéncia das familias moradoras em areas de ZEIS e a melhorie urbanistica e ambiental da dea. $4° Lei municipal especitica com base neste Plano definisd os contetidos minimos e a forma de claborago dos Planos de Usbanizacdo das ZEIS. Art, 119. Novos perimetros de ZEIS poderdo ser delimitados por Leis Municipais especificas, de acordo com as necessidades definidas no Plano Municipal de Habitagio ¢ na Legislacio de Uso ¢ Ocupagio do Solo. §1° A delimitacao de novas ZEIS 1 deverd obedecer os segnintes critério I—4recs ocupadas por populagiio de baixa reada; I — dreas usucapidas coletivamente ¢ ocupadas por moradores de baixa rend: II — loteamentes e pareclamentos irregulares|e precétios, ocupados por familias de baixa renda, r “ | - ib | Pica mee ternsiaisdire acca Cost one80 AFIXADO PREFEITURA DE MARACANAC §2° A delimitagéo de novas ZEIS 2 deverd obscrvar a concentragdo de lotes, te1renos ou glebas vazios localizados em dreas aptas a urbanizagiio € ao adensamento com acessibilidade mobilidade urbana adequadas. §3° A delimitacdo de novas ZEIS 3 deveré observar o critério de lotes, terrenos ou gledas localizados em regides com infraestrutura bésica, atendidas por servigos puiblicos, ou com previsio de investimentos desta naureza, € com boa accssibilidade viatia. §4° Tem competéneia para solicitar a delimitagdo de novas ZEIS 1, 2 ¢3: I — Grgao municipal competente pelo plancjamento urbano. obras, inlraestrutura, Meio Ambiente, Conselho Municipal de Habitagiio de Interesse Social Conselho da Cidade; TI — entidades representativas de moradores de areas passiveis de delimitagio como ZEIS. desde que dotadas de personalidade juridica. TH - proprietérios de areas passiveis de delimitagio como ZEIS. §5° Os pedidos de delimitagio de ZEIS provistos no §3° deste artigo, tramitardo através de processos administrativos nos Grgaos competentes do Poder Exeeutivo Municipal. Art. 120, As ZEIS instituidas por este plano ou por leis municipais especificas poderdio ser eatintas e/ou alceradas desde que observados os requisitos constantes do capitulo IIL desta Lei Segio II DAS ZONAS FSPECIAIS DE PROTECAO AO PATRIMONIO HISTORICO, CULTURAL E PAISAGISTICO - ZEPH Art, 121, Essay Zonas estio representadas por espagos dotados de equipamentos institucionais © arquiteténicos, dc elementos histéricos, culturais ¢ paisagisticos que contribuiram para a formagio do territ6rio ¢ farem parte da meméria do municipio de Maracanati. Art, 122, 0 objetivo dessa zona é a presetvagzo, restauractio e/ou reconstiluigio dos espacos © equipamentos, ¢ 0 uso e ocupagio devem ser amparados por instituigdes e legislagdo espectficas. Art, 123, Novas dreas de protegio 20 patriménio histérico, cultural paisagfstico poderto ser delimitadas por Leis Municipais cspecificas, de acordo com as necessidades definidas no Plano Municipal de Cultura e na Politica Municipal de Cultura, observados 08 requisites constuntes do capitulo IIT desta Lei, Art. 124. Poderio ser aplicedes especialmente nay Zonas Especiais de Protegio 10 Patrimonio histérico, cultural e paisagistico os seguintes instrumentos: I~ direito de preempgio; Ll - direito de superficie; UL —tombamento; IV — transferéncia do direita de construir; V — estudo de impacto de vizinkanga - EIV; VI—estudo ambiental ee AYES yan me can wi J eae ae \ AFIXADG EMegdBL 1212 c bbl oud, Janet ‘Carlos Moretru MAT 21500 PREFEITURA DE MARACANAU CAPITULO VII DA MOBILIDADE URBANA F.DO SISTEMA VIARIO Art, 125, A estratégia de mobilidade urbana para 0 municipio de Maracanat. a qual é articulada através da esteuturagio do sistema viitio, devendo obsecvar os principios estabclecidos na Lei Federal n° 12.587/2012 que institui a Politica Nacional ce Mobilidade Usbana, tem como prineipais objetivos: I proporcionar 0 acesso amplo ¢ democratico ao espago urbano, Il — promover de forma segura. socialmente inclusiva e sustentavel, a integragio entre os diferentes modos de transporte, priorizando os modos de transporte coletivo e os nav motorizados, garantindo a seguranga no transporte ¢ acessibilidade de pessoas, cargas ¢ animais, LL ~ melhorar a seguranea ¢ 0 conforto dos deslocamentas de pedestres e ciclistas; IV ~ promover e implantar o Plano de Mobilidade de Maracunati — PlanMob Meracanat; V — garantir a melhoria constante das condigdes de estruturacdo das vias, no que se refere & integrae%o entre a disposigo de elementos de mobilidrio urbano implantados pelas concessionéries de servigos urbanos; arborizaczo; iluminagao e pavimentacdo, inclusive de pisos diferenciados ¢ com melhores indices de permeabilidade; VI — estimular a locomogao a pé, através da diversificagde do uso de solo, promogao de novos centros de negécios e servigos ¢ aumento dos espacos piblicos de convivéncia do tipo praca, alamedas e vias prioritarias para pedestres; VIT — estimular a locomogio de ciclistas através da_implent compatibilizada com as diretrizes propostas pelo PlanMob Maracas: VIII ~ reduvir 0 ntimero de acidentes e conflitos através de estudos técnices especifices n0 que compete & engenharia de tafeg, TX — reduzir 0 atimero de acidentes no Distrito Industrial 1, através de melhorias nas condigdes das calcadas; X — promover 0 acesso democrética so espago piblico, através da redistribuiggo do espago urbano; XI — assegurar que a implantago dos novos empreendimentos, piiblicos e privados, contribuam para a melhoria do espago piiblico através do aumento da segéo das calgadas; da inclustio de faixas de ajardinamento; da substituigo dos muros por elementos que permitem a visibilidade urbana; da distribuigio de estacionamentos € de espagos para manobras de carga ¢ descarga e também embarque e desembarque: XII ~ geramtir que os corredores de Projetos Ampliados e contedores de Projeros Diversificados contribuam para efetivacio das agées de integracio entre modal e melhoria da implantag&io dos empreendimeatos, garantindo o fluxo de mercadorias ¢ o percurso de pessoas, 9 de infraestrutura Segiol DO SISTEMA VIARIO Art. 126. 0 principal articulador da estratégia de mobilidade urbana & sistema viétio.anexo 04 desta Lei, © qual se compae da Malas Visria ¢ do Sistema de Circulago. §1° A malha viaria € composta das vias que, para atenderem aos principios da mobilidade urbana e acessibilidade universal, devem ohedece: 1 —as disposigdes da NBR-9050, do ano de 1994, referente & acessibilidade de pessoes com deficiéncia; ( zpace smn rats cht tora tcne scs cn j Cerne AFIXADG EM: 3 152 140. oll ba iy MAT 21500 TURA DEE MARACANAT: I1—ao plano de erborizagio vidria a ser claborado ¢ implementado; Ul- 20 plano de integracao das concessionérias de servigos de iluminagdo publica e demais elementos do mobiliirio urbano; LY — ao plano de mobilidade a ser implementado; §2° 0 sistema de circulaglio, que se desenvolve nos espagos destinados & circulagio de veiculos ¢ pedestres, é composto: 1 - do sistema de Transporte piblico coletivo; 11—do sistema de transporte piblico de massa; TIT — do sistema ce transporte publico individual; IV ~ do sistema de transporte de cargas; V—do sistema de transporte ciclovisrio. Art, 127. 0 Sistema Viério do Municipio de Maracanai é composto de dois subsistemas: I — subsistema principal, formado pelas vies de ligacao regional, estrutural de contorno do centro, estratural em distrito industrial, estrutural 1, estrutural 2, comércios ¢ servigas e demeis vias paisagisticas via ferrovidcia; Il ~ subsistema de apoio, formace por vias complementares, especial trilho e locais conyenicntemente interconectadas ao subsistema principal. Art. 128, A caracterizagio das classes vidrias do municipio de Maracanai segue os seguintes critérios: | tréfezo veicular: elevado, moderado ¢ baixo volume de trafogo de veiculos: Tl = uso do solo lindeiro: suporta a implantagio de empreendimenios de grancle, médio ¢ pequeno porte; I - transporte coletive: Permitido, Proibido, Hstiamulade, Regulado e Controlado; IV ~ estacionamento: permitido, permitide com caractexisticas espectficas ou proibido: V ~ controle de intersegées: placas de parada ou semaforo; V1-travessia de pedestres: passarela, faixa de pedestics ou livre. Art. 129, A dofinigao do Sistema Viécio municipal ebedece, aos objetivos da estratégia de mobil:dade urbana citados no artigo 125 desta lei, e aos seguiates: 1 priorizar o deslocamente de pedestes, ciclisias © 9 transporte coletivo no sistema de circulagao; Il — desviar © wafego de passagem (transporte de carga) do centro e de interconectar os subsistemas vidrios metropolitano e regional: Ill —detinir um sistema principal de passageiros entre Maracanati ¢ Forialer: Art. 130. A linha do METROFOR, via estrutural do géaero ferrovidrio, esd sujeita As seguintes diretizes, visando garantir a harmonia do Sistema Vidrio, a revitalizacao do Centro antigo ¢, principalmente, a integragGo do Municipio: T— implantar duas vias marginais a via féorea para integractio das estagdes e dos terminais rodovitrios; Ul ~ implantar terminais de integracdo nas estagées de Allo Alegre, Acaracuinho, Novo Maracanati, Centro e Alto da Manguecira; TI ~ instalar passarclas para pedestres aproximacamgnte a cada 500m: Oe >. Rua 1, n* 652, Corjunto Nog Maracanad, Maracana, Ceark CEPOL AFIXADO EM: DBD p12 pak MO. Taate Horéir. MAT 21500 [PREFEITURA DF MARACANAU IV ~ reservar, nas estagdes onde niio houver cruzamento rodoviério, espago em ambos os lados da via férrea para implantagao de teminais, pracas. biciclctérios e demais equipamentos que viabilizem a integrago entro 0s modzis; V ~ alterar o tragado da via férrea lindeiro ao baimo Novo Maracanai, reservande faixa de 30,00m entre as edificagdes existentes ¢ o limite da faixa de dominio do sistema ferrovidrio. Art, 131. O Sistema de circulagdo, que comprcende os espagos destinados a citeulagio de veiculos e pedestres, esta sujcito as seguintes premissas: I ~ reduzir a velocidade de veiculos que circulem pelo centro, em vias do subsistema de apoio, paisagisticas ¢ comeércios € servigos, ¢ nas dreas residencisis contornedas polas demais vies do subsistema principal; TI — promover a circulagio de veiculos de transporte colelivo, preferencialmente, por vias estruturais, admitindo-se, também, o uso de vias complementares; ILI - disciplinar ¢ transporte de lixo com destino ao Aterto Sanitétio Metropolitano Sul, para que nio circule por deatro do Muniefpio, estabelecendo como rota a CE-060, estrada da Tangucira, CE-251 quando sua procedéncia for de Fortaleza ou Pacatuba; ¢ CE-065, estrada da Tangueira, combinada com CE-251, quando o lixo proceder de Maranguape Art, 132. Fica estabelecido que, para 0 cumprimento dos objetivos apresentados no Art. 129, © Municipio deve implementar os seguintes planos e programas, conforme os prazos previstos esta Lei 1 = claborar plano de regularizagfo de seges vidrias com énfase na readequacio dos Passeios ¢ construgio de ciclovias, definindo etapas de adequago por tipologia da via ~ Prazo: 6 meses; Il - elaborar com hase nos novox padrées de configuragio vidrie os planos ciclovidrio ¢ de circulagio de cargas para o municipio ~ Prazo: 12 meses; UL —criagio de um Programa de Agao Imediata de Trinsizo e Teansporte — PATT — Prezo: 12 moses; IV ~ detinir de forma mais clara as vias de jurisdigaio municipal, ente elas as vias do Distrito Industrial e as rodovias estaduais que cortam o municipio — Prazo: 6 meses; V —estabelecer um programa de aco intensiva para a fiscalizagao da lei — Prazo: 6 moses apés a aprovagio da Lei: YI ~ elaborar ¢ implementar 9 Plano Diretor de Transperte ¢ Mobilidade — PlanMob e Matriz de Origem ¢ Destino para o municipio ~ Prazo:48 meses VIL ~ elaborar um Plano Diretor especifico para a rea do Distrito Industrial — Prazo: 24 meses VIII —elaborar um Plano de Arborizagao de vias urbanas: IX ~ elaborar um Plano de integragio da cispogigio dos elementos de mobilidrio urbano instalados peles concessiondrias de servigos urbanos. b Grito seipspia, Ru 0,0 682, Copa Novo Maracann, Maacana, Cenk \ ene JS AFIXADO EM: iD 1 ecw Ueyronttent daniele ‘Moreira MAT 21500 PREFEITURA DE MARACANAC Art. 133. A definigio da Classifieaggo do Sistema Vidrio do Municipio de Maracanat, conforme diretrizes desta Lei, deve ser segulamentada por Lei especifi Seco UI . DO SISTEMA DE CIRCULACAO Art, 134, O Sistema de Circulagio do Municfpio subordina-se aos objetivos da estratégia de mobiliade urbana e 2s ditctrizes da Lei Federal 12.587/2012 © compreende os seguintes sistemas de transporte: Io sistema de transporte piblico coletivo; IT 0 sistema de transporte publico de massa; Ill - o sistema de transporte publico individual, o qual inclui taxi e mototaxi; IV ~o sistema de transporie de cargas V— osistema de transporte cicloviario Subseeaio I Diretrizes Para o Sistema De Transporte Piblico Coletivo Art. 138. © sistema de transporte piiblico coletivo fica subordinado as diretrizes seguintes: I implantagao Ge uma linha circular de transporte rdovidrio no anel de contomo do centro de Maracanat interligando 0s conjuntos habitacionais Jereissati I, Jercissati IT e Timbé, 0 centro e a area de lazer da lagoa; LU — implantagio de linhas alimentadoras ligando os \erminais existentes © propostos nos baitros e/ou conjuntos habitacionais as estacdes da linha do metrd; TI — implantag&o de linhss interbairros, iniciando ¢ terminando num terminal de baitro ¢ cruzando a linha de_metr6, integrande-se com esta em uma de suas estagdes; 1V ~ implantagio de linhas circulares, integrando-se a linha de motr6; V— implantacdo de Tinhas alimentadoras ligando alguns bairros de Maracanad. As estagdes da linha de metré de Parangaba ¢ Siqueira, no municipio de Fortaleza; VI ~ imtegragio das linhas de ligagio regional que passa por Maracanau! em dos terminais localizados na CE-060 e na CE-065; VII — implantacdo de terminais de integrayao que serio divididos em duas categorias: os de rodo-ferroviiria situados ao longo da ferrovia e os situados ac longo das CEs; VITT — implantagio de 4 (quatro) terminais de integragZo rodo-ferrovisrios, que terio maior porte para permitir a integracfo fisica ¢ tariféiria das duas modalidades, junto &s estagdes de metré de Alto Alegre, Acaracuzinho, Nove Maracanai. ¢ Centro; IX = implantagio, nas CE’s, de 4 (quatro) terminais de meaor porte, para permitir a integragao fisica das linhas inter-maunicipais com as linhas urbanas do municipio, sendo 2 (dois) na CE-065 e 2 (dois) na CE-060; X —racionalizagio da localizag%o dos pontos de paradas de Gnibus, com projets adequados de baias, fora das pistas de rolament XI_— integragio fisice dos sistemas de transporte coletivo municipal, metropolitan regional; XII — racionalizagio do uso das diversas tecnologias yiculares, examinando a possibilidade da utilizagdo de veiculos de menor porte, nas linhas alimenfadorss, tendo em vista o aumento da freqiiéncia das linhas; [_(epléieto serinapeio, Run os, F652, conunt CEP 62.905-480 racanat, Maracanad, Coard AFIXADO ew: D112 Wp i prud, oailele nrlos rein MAT 21500 PREFEITURA DE MARACANAU, XIII — reorganizagdo institucional do sistema de transporte de modo que seja possivel a integragZo fisica ¢ tarifaria das linhas alimentadotas que integram com a linha de metré dentro do Municipio de Maracanaii, como também das linhas alimentadoras que tem infcio no Municipio ¢ se integram nas estagdes de Parangaba € Siqueira, no Municipio de Fortaleza. Subsecao IT Diretrizes para o Sistema de Transporte Piiblico de Massa Art. 136. O Sistema de Transporie Paiblico de Massa fica subordinado as diretrizes da ‘Companhia Cearense de ‘Iransportes Metropolitanos - METROFOR. ‘Subsecdio TI Diretrizes pura o Sistema de Transporte Publico Individual — Taxi e Mototéxi Art, 137, O sistema de transporte de téxi fica subotdinado as seguintes diretrizes 1 -raciomalizagao da localizagae dos pontos ce taxis, com mimero de vagas adequados: Tl— dimensionamento adequado da frota; IIL — determinagao da tarifa com base nos custos operacionais. Subsegao TV. Diretrizes para o Transporte de Carga Art. 138. O sistema de transporte de carga fica subordinado as diretrizes seguintes: 1 evitar a circulagao de vefvulos de carga pelo centro de Maracanat; TT sinalizar adequadamente as rotas para circulucio de vefculos de carga, dando prioridade as vias arterials; TIT — sinalizar adequadamente os scessos ds dreus de comércio ¢ de servigo, evitando que os verculos de carga wafeguem por longo percurso em vias coletoras e, principalmente, em vias locais. Subsegaio V Diretrizes para o Transporte rio Art, 139. O sistema de transporte cicloviério fica subordinado as diretrives seguintes L - implantagio de ciclovias em vias artotiais, para facilitar a articulagio dos ciclistas entre 0 locais de trabalho, moradia e lazer; IL implantagio de ciclovias na via coletora marginal a via férrea para facilitar 0 acesso dos ciclistas as estagses do metré: IIT - implantagao de bicicletérios nas estagdes do meted; IV ~ implantacio de sinalizagio adequyda & melhoria da seguranca dos ciclistas nas vias, pUblicas ¢, principalmente, nos cruzamento: ( Falicio do Jenipapeiro, Rua O1, n° 852, Conjunto Novo Naracanati, Maracanat, Cearé VU CEP at 8.430 AFIXADC PREFEITURA DE MARACANAC CAPITULO VIII DOS INSTRUMENTOS DE POLITICA URBANA Art. 140. Pars os fins desta Lei, serio utilizados, entre outros instrumentos: 1 — planos nacionais, regionais ¢ estaduais de ordenagdo de territ6rio © de desenvolvimento econdmico e social: Tl— planejamento das regiées metropolitanas, aglomeragdes urbanas € microrregides; IL— planejamento municipal, em especial 2) plano diretor; h) disciplina do parcelamenta, do uso e da ocupacio do solo: ©) coneamente ambicatal; @) plano pluriannal: ©) dicetrizes orgamentirias ¢ orgamento anual; 1 gestdo orgamentiria pasticipativa: g) planos, programas projetos setoriais: h) planos de desenvolvimento econdmico ¢ social; IV —institutos tribuidrios e financeiros: 2) imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana — IPTU: b) contribuigdo de melhoria; ©) incentivos ¢ heneficios fiscais e financeiras: YY — institutos jurfdicos ¢ politicos: a) desapropriagio: 1) servicito administrative; c) limitagdes administrativas; d) tombamento de iméveis ou de mobilidrio urbano; €) instituigao de unidades de conservagao; £) instituigdo de zonas expeciais de interesse social; g) concessaa de dircito real de uso; 1h) coneesso de uso especiall para fins de moradia; 4) parcelamento, edificagao ou utilizagao compulsérivs; {j) usucapio especial de imével urbano; k) direito de superficie; 1) diteito de preempeaio, ™m) outorga onerosa do direito de construir ¢ de alteragio de uso; n) transferéncia do direito de construir; ©) operagGes urbanas consorciadas; p) regularizago fundidtia: q) assisiéncia técnica ¢ jurfdica gratuita para as comunidades e grupos sociais menos favorecidos; 1) referendo popular ¢ plebiscite; 8) demarcagio urbanistica para fins de regularizagao fundi 1) legitimagao de posse. VI-~ estudo prévio de impacto ambiental (HIA) c estudp prévio de impacto de vizinhanga Degen v - Patti Soripapsiro, Ru 0, n° 652, Corjunte Novo Meracanal, Meracanad,Ceark. j enanove ce (EW). AFIXADC Heat Cake Horeisd MAT 21500 PREFEITURA DE MARACANAC §1°Os instrumentos mencionados neste artigo regem-se pela legislagiio que thes é prépria, observado o disposto nesta Lei. §2°Nos casos de programas e projetos habitacionsis de interesse social, desenvolvidos por 6raiios ou entidades da Administrapao Publica com atuacho especifica nessa drea, a concessdo de dircito real de uso de imSveis publicos poderd ser contratada coletivamente. §5°Os instrumentos previstos neste artigo que demandam dispéndio de recursos por parte do Poder Piiblico municipal devern ser objeto de controle social, garantida a purticipagfio de comunidades, movimentos ¢ entidades da sociedade civil. Secdio T . DO PARCELAMENTO, EDIFICACAO OU UTILIZACAO COMPULSORIOS, Art. 141. © Parcelamento, a Edificagio © a Utilizagio Compulséria do solo urbano visam garantir o cumprimente da fungio social da cidade e da propriedade por meio da indugdo da ocupagio de areas vazias ou subutilizadas, onde Plano Diretor considerar prioritérias. §1° Consideram-se prioritarias, para efeito de aplicagao do instrumenta constante no capur desse artigo, as reas vazies ou subutilizadas localizadas em porpées do territério onde a urbanizagdo e a ocupagdo devam ser induzidas. §2° A indug3o da ocupagio deve ocomer nas reas j4 doiadas de infra-esirutura, cquipamento ¢ servigos basicos. §3° O Parcelamento, a Edificagio ¢ a Utilizagio Compulséria podera ser aplicado na Macrozona Urbana, exceto a ZAU, Art, 142. A utilizagdo do Parcelamemio, da Euifi urbano, objetiva: T — ofimizar a ocupagio de regides da cidade doiadas de infra-cstrutura ¢ equipamentos urbanos inibindo a expanséo urbana de Maracareai na ditegio de freas nfo servidas de infra catrutura, bem como nas dreas ambientalmene Crégeis; TT — aumentar a oferta de lotes urbanizados nas regides j4 consolidadas da malha urbana de Maracanati: TI — inibir o processo de retenco especulativa de iméveis urhanos Jo € da Utilizagio Compulséria do solo Art. 143. 0 Poder Piiblico Municipal exigira do proprietétio do solo urbano nao edificado, subutilizado, ulilizado inadequadamente ou nao utilivado que promoya o scu adequado aproveitamento sob pena de parcelamento, edificacio ou utilizagao compulséria, nos termos das, disposigdes contides nos artigos 5* ¢ 6" da Lei n® 10.257/2001 — Estatuto da Cidade. Art, 144, Sio passiveis de Parcslamento, da Edificegio ¢ da Utilizago Compulséria, nos termos do art. 182 da Constituigao Federal e dos artigos 5° ¢ 6° do Estatuto da Cidade. os iméveis n&o edificados, subutilizados ou nfo utilizados localizados nas areas indicadas na segao T, capitulo ¥ deste Plano Diretor. $1° Entende-se por niio edificado o imével urbano, com qualquer dimensio, cujo corficiente de aproveitamento seja igual a zer §2° Entende-se por no utiliza anos, independente da area construida; he estiver abmndonada hé mais de 05 (cinco) Maracanai, Ceara Cet do Jenipapeira, Rua 01, n° 652, Conithie Novo Maracan CHP 61908490 wok Devaar yy ‘mingpen, =~ i SS % IAT 21500 PRETEITURA DE MARACANAC §3° Entende-se por abandonado 0 im6vel urbano cujo proprietério nao tem mais intengio de eonservélo em seu patriménio, e que no se encontrar na posse de outrem: §4° Presumir—se-d de modo absoluto a imteng&o a que sc refere 0 pardgrafo anterior, quando, cessados os ztos da posse, deixar o proprietdrio de satisfazer os nus fiscais. §5° Entende-se por subutilizagio quando 0 aproveitamento do solo for inferior co coefiviente de mfnimo definidos na secio I, capitulo V desta Lei. §6° O exervicio do dircito de constru'r fica vineulado A autorizagiio do Poder Executive Menicipal, segundo os crilérios estabelecidos no Plano Diretor e demais legislagdes pertinentes. §7° Fica facultado aos proprietirios dos iméveis de que trata este artigo, propor ao Poder Exccativo Municipal 0 cstabelecimento do Consércio Imobilidrio, conlorme disposicdes do Estatuto da Cidade ¢ deste Plano Dirctor. Art, 145, Os imdveis nas condigies a que se refere © artigo anterior serfiv identificades e seus proprictirios notificados. §1° A notificagao far T—por servidor ptblico do érgo competente do Executivo, ao proprietario do imével ou,no caso de ests ser pessoa juridica, a quem tenha poderes de geréncia geral ou administrativa; TT — por carta regisirada com aviso de recebimento, quando domiciliado fora do Municipio; TIT — por edital quando frustrada, por tr8s vezes, a tentativa de notificagtio na forma previsia pelo inciso I. §2° Os proprictétios notificados deverfio, no prazo maximo de um ano a partir do recebimento da notificagio. protacolar pedide de aprovacio e execucio de parcclamento ou cdificagio. '§3° Somente poderdo apresentar pedidos de aprovacao de projeto até 02 (duas) vezes para 0 mesmo Tote. 4° Os parvelamentos ¢ edificagdes deverdo ser iniciades no prazo maximo de dois anos a contar da aprovagdo do projeto. §5° As edificagdes enquadradas nos dispositivos legais do art. 144 deste Plano Diretor dover estar ocupadas ne prazo méximo de um ano a purtir do recebimente da notificagio, 36° Em empreendimentos de grande porte, em cariter excepcional, podera ser prevista a conclusiio em etapas, assegurando-se que 0 projeto aprovado compreenda 0 empreendimento como um todo, contorme determina 0 § 5° do art. 5° do Estatuto da Cidade, §7° A transmissio do imével, por alo inter vives ou causa mortis, posterior 2 data da notificagio, transfere as obrigagdes de parcelamemto, edificagdo ou ulilizagdo previstas neste artigo. sem interrupgo de quaisquer prazos. Art, 146, Lei municipal especifica poderd determinar como de utilizagia compulséria os iméveis vazios a mais de 5 anos. 1° Nos casos em que o lote nio edifi ido seja multado pelo setor de fiscalizago em primeira reincidéncia devido & felta de manutengdo, ou por apresentar risco a satide ov scguranga pablica, na segunda reincicéncia, o mesmo ser passivel da utilizagio do presente instrumento. ° Os lotes ucima citados serio idemificados através do cadastio imobilidrio, o langamento do IPTU do Jonipapeito, Rua 01, n® 652, Coniunto Novo Maracanai, Maracanal, Cearé CRP 61.008-480 AFIXADC en: 22) 922 Cit siete tin Morea MAT 21500 PREFEITURA DE MARACANAD Art. 147, Nao serdo passfveis de edificagio ou utilizagio compulséria: 1 lotes utilizados para instalagdo de atividaces econémicas que n&o necessitem de edificagdes para exercer sua finalidade: TI - lotes exereendo sua fungéo ambiental essencial, tecnicamente comprovada pelo drgzo municipal competente; TIT — de interesse do patriménio cultural ou ambiental: TV — reas de restrigio & ocupagio urbana; V — imSveis integramtes de massa falida, Seeio II . | DO IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO E DESAPROPRIACAO POR TITULOS Art. 148. A aplicagio do IPTU progressive no tempo objetiva: 1-0 cumprimento da fungio social da cidade © da propriedade por meio da indugio da ccupagio de éreas varias ou subutilizadas; II ~ faver cumprir o disposto na Secio que trata do parcelamento. edificago ou utilizagto III - aumentar a oferta de lotes urbanizados na malha urbana existente: IV — inibir © processo de retengio especulativa de imével urbano, ue resulte na sua subutilizagio ou nao utilizagdo; V — induzir determinado uso 04 ocupagio, conforme os objetivos estabelecides ne Plano Diretor. Art.149, O IPTU progressivo no tempo poderd ser aplicado na Macrozona Urbana. Art, 180. Em caso do descumpriniento das vondigdes ¢ prazos previstos na Sogo anterior, © Poder Executivo Municipal procederé a aplicagaio do Imposto Predlial e Territorial Urbano - IPTU, progressive no tempo, mediante a majoragéo da aliquota durante cinco exercicios fiscais consccutivas, no limite de 15%, observado os termos estabelecidos em Lei municipal especifica no Estatuto da Cidade, Pardgrafo Unico. Le: municipal especifica, baseada no § 1° do amt, 7° do Estatuto da Cidade, estabelecerd a gradayao de alfquolas progressivas e a aplicacao do instituto. Art, 181, Caso a obrigagdo de parcelar, edificar ou utilizar nao soja atendida em 03 (eineo) anos, 0 Poder Executive Municipal: 1 — manterd a cobranga pela alfquota maxima, até que se cumpra a obrigacie prevista na Secio anterior desta Lei: ou I — poderé proceder i desapropriagio do imével, com pagamento em titulos da divida publica, §1° Os titulos da divida piblica, previstos no inciso I do pardgrafo anterior, tera prévia aprovagae pelo Senado Federal e serio resgatados no pravo de até 10 (dex) anos, em prestagdes anuais, iguais e sucessivas, essegurados o valor real da indenizagiio,¢ 0s juros legais de 6% 20 ano, ‘nos termos do § 2°, Art. 8°, da Lei Federal n° 10.257 de 01 —Fstatuto da Cidade Ae “{/ Palécio ca Jenipapeiro, Rua 01, n® 652, Conjunto Nove Maracansl, Marscanad, Coard ‘CER 61.905-430 Sa mow i janel Set MAT 21500 PREFEITURA DE MARACANAG §2°.O valor real da indenizagao: T—corresponde ao valor venal estabelecido na planta genériea de valores na data da primeira Nolificagao, TI = nijo computaré expectativas de ganhos, Iucros eessantes ¢ juros compensatérios. §3° Q valor da parcela do imével a ser cntregue ao proprictario scrd correspondente ao valor do imével antes ca exccugio das intervencées ptiblicas. obscrvado o art, 8°, § 2° da Lei Federal n.10.257 de 2001 ~ Estatuto da Cidade. §4° Os titulos de que trata este artigo ado terfo poder liberatério para pagamento de uihutos. A partir da incorporagio do imével ao patriménio péblico, o Poder Executive Municipal procederi ao seu adequado aproveitamento no prazo maximo de 05 (cinco) anos, diretamente ou por meio de alicnagio ou concessio a terceiros, observade nesses casos, o devido procedimento licitatério. §6° E vedada a concessiio de isengdes ou de anistias relativas & tributagdo progressiva de que trata este aitigo. §7° Ficam mantidas para o adquirente de imével as mesmas obrigagéics de parcelamento, 9 OW utilizagao, previstas nesta Lei. edit ___ Seeao II DA TRANSFERENCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR Art, 152, Entende-se como Transferéneia do Direito de Consiruir © instrumento de politica urbana, utilizado como forma de compensagao ao proprietirio de imével sobre o qual incide um interesse piiblico, de preservagio de bens de interesse socioambiental ou de interesse social que permite a esse proprictéirio wansferir para outro local o polencial consirutivo que foi impedido de utilizar Art. 153. 0 potencial construtive poderd ser transferide para iméveis situados para qualquer zona onde 0 indice de aproveitamento maximo € superior a0 bisica, desde que apravado pelo 6rga0 competente do Municipio de Maracanati, §1° A cdificayfo decorrente do actéscimo de érea construida deverd obedecer aos parimeiros de uso ¢ ocupagio previstos na legislago urbanistica para a zona de sua implantagao. §2° © potencial construtivo transferfvel deve levar em consideragdo 0 Prego do terreno do imével que cede ¢ do terreno que recebe o poteneial, conforme formula a ser definida em Lei especifica, atendendo 20 que preceitua art, 35 da Lei Federal n°, 10.257, de 10 de julho de 2001. §3°.O valor do metro quadrado do terreno que cede e do que secede 0 potencial serd avaliado com base nos critérios definides pela Planta de valores Imobilirios, utilizada para o célculo do Imposto Predial ¢ Territorial Urbano (PTU). Art. 184, Deve-se controlar a transferéneia de potencial construtive para iméveis situados em Areas ndo dotadas de infraestrutura basica, observando os padrdes exigidos pelos drgios competentes, bem como as disposicdes deste Plano Diretor c demais legislagdes que regulamentam a matéria, Art. 155. A transferéacia total ou paccial de poteneial corstrutivo também poderé ser autorizada pelo Poder Executivo Municipal, como forma de indenigacfo, mediante acordo com 0 Proprictirio, nas desapropriugdes destinadas a melhoramentos ydrios, cquipamentos publicos, jumio Nove Marapayiai, Maracanad, Ceard ‘CEP 6.90543 Q Falicio do Jenipapetro, Fua 01, n° 652, Ci sists : as ae MAT 21500 PREFRITURA DE MARACANAGI programas habitacionais de interesse social © programas de recuperagio de hens de intoresse socioambiental. io serd concedida a faculdade de transferir 0 direito de construir, nos termos do 9s para adquiri- Art, 156, artigo anterior, aos proprictirios de iméveis cujos possuidores precncham os requi os por Usucapiao. Art. 157. O impacto da Transferéneia do Diseito de Constuir deveri ser controlado pormancatcmente pelo drgio municipal responsével pela gesizio urbana, que tomar puiblicos os relat6rios do monitoramento do uso do instrumento, Paragrafo Unico. 0 Consclho da Cidade auxiliaré no monitoramento da utilizagio deste instrumento. Art. 158, As alteragdes de potencial construtivo, resultantes da transferéncia total ou parcial de potencial construtivo, deverdo constar no Registro de Iméveis. _, Seco IV . DO CONSORCIO IMOBILIARIO Art, 159. O Conséreio Imobilidrio é wm instrumento de coopcragio catre o Poder Exceutivo Municipal e a iniciativa priveda para fins de realizar urbanizagio em areas que tenham caréneia de infra-estrutura ¢ servigos urbanos ¢ contenham imévcis urbanos subutilizados ou nao utilizados, conforme define a secic I deste capitulo. §1° Como forma de viabilizagdo do Conséreio Tmobilidzio, expresso por meio de planos de urbanizaco ou edificacio, o proprietério poderd transferir a0 Poder Executivo Municipal 0 scu imével, reeebendo como pagamento, apés a realizagio dax obras, percentual de unidades imobilirias devidamente urbanizadas cu edificadas. §2° O Poder Executive Municipal poderd promover o aproveitamento do imével que receber por transferéncia nos termos deste artigo, direla cu indiretamente, mediante concessio urbanistica ou outra forma de contratagio. §3° Para ser desenvolvido, © projeto de Consércio Imobilidrio deverd ser aprovado pelo Conselho da Cidade, nos termos desta Lei. Art. 160. 0 instrumento do Conséreio Imobilidrio objetiva: 1 = exccutar obras ce urbanizacio, como abertura de vias puiblicas. pavimentagio, rede de Agua e esgoto ¢ iluminagio piblica; I executar Planes de Habitacdo de Interesse Social; IM ~ implantar equipamentos de esporte e lazer. Art. 161, As condigées para execuydo do Conséicio Imobiliério serdo fixadas por Lei municipal e contrato firmado entre as partes envelvidas, cantendo, no minimo: I — interesse puiblico para aplicagio do instcumento, com desetigdio das melhorias que serio executadas, o velor do imével, indices ¢ critéries utilizados para a avaliagio do empreendimento, bem como da repartigao e descrigio das partes correspondentes ao Poder Executive Municipal ¢ ao Proprierdrio do imével apés a urbanizagao; CHI 61,908-490, Grécoao Sma ae ores, anu enc Mane co AFIXADC cw 22122 Ca Gs prcuedy, Paatele Carlos Horsin. MAT 21500 PREFEITURA DE MARACANAG IL - destinagie que seré dada & parcela do imével que passaré a ser de propriedade publica; TIT - projeto de urbanizacio efou edificagio da area; TV —cronograma fisico-financeiro des obras, Art, 162, O Conséreio Imobilidrio poder ser aplicado cm todo o territério de Municipio. Pardgrafo Unico. O Conselho da Cidade deverd set consultade antes da utilizagio deste instrument por parte do Poder Pablico. Art, 163, O Consércio Imobiliério aplica—se Lanto aos iméveis sujeitos & obrigagdo legal de parcelar, edificer ou ulilizar nox termos desta Lai, quanto Aqueles por ela nao abrangidos, mas necessirios 2 realizagao de intervengdes urbantsticas também previstas esta Lei. Art. 164. O valor das unidades imobilidrias a serem entregues a0 proprietério serd correspondente 20 valor do imével antes da execucfio das obras, observado o disposto no § 2° do art. 8° da Lei n? 10.257, de 10 de julho de 2001 Bstatuto da Cidade. Segao V DO DIREITO DE PREEMPCAO. Art. 168. O direito de preempeio confere ao Poder Executive Municipal preferéneia na aquisigdo de imével urhano objeto de alienaydo onerosa entee particulares, pelo prazo de 05 (cinco) anos. Pardgrafo Unico. O dircito de precmpedo poder ser excrcido sempre que 0 Poder Executivo Municipal necessitar de areas para: I-regularizagao fundidria; TI execugio de programas e projets habitacionais de interesse social; TI — constituiggo de reserva fundidria; TY ~ ordenamento e direcionamento da expansfo urbara; V - implantagdo de equipamentos urbanos ¢ comunitérios; VI- criagiio de espagos piiblicos de lazer e reas verdes: VII —criagdo de unidades de conservagio ou proteydo de outras areas de interesse ambiental; VIL - protecdo de dreas de interesse hist6rico, cultural ou paisagistico. Art, 166. Através de Lei municipal especifica 0 Poder Executive Municipal podera proceder a delimitagio das ércas sujcites & incidéncia do direito de preempgao, com base em plano especifico eno cadzstro multifinalitacio, Art, 167. Para exercicio do direito de preferéncia, 0 Poder Executivo Municipal, através de seu érgio competente, deverd notificar o propricidrio do imével localizado em dca delimitada pata © exercicio do Direito de Preempedo, dentro do prazo de 30 (trinta) dias a partir da vigéncia da lei municipal especifica que deve identificar as dreas onde scra aplicado este instrumento, Art, 168. © proprietirio de imével inclufdo nos termes do artigo anterior deverd, antes de proceder & alienacao, notifier o Poder Executive Municipal ¢ 0 Conselho da Cidade sobre sua intengio, juntamente com as informagées sobre prego, condigdes de pagamento, prazo de validade © roposta de compra assinada por tefveiro na aquisicdio do imével ‘Paticto do Jenipapere| ua 01, n°652, Conjunto Nove Maracanad, MaracanaJ, Ceara ; ceatenee \ AFIXADC em 220022. ore Carls ore WAT 21500 PREFRITURA DE MARACANAE §1° A notificagéo mencionada no caput seré anexada proposta de compra assinada por terceiro interessado na aquisiggo do imével, da qual constariv: prego. condigdes de pagamento € prazo de validade. §2" A declaragdo de intencdo de alienar onerosamente 0 imével, deve ser apresentada com os seguintes documentos: 1 —proposta de compra epresentada pelo terceito interessado na acuisigdo do imével, da qual constardio 0 prego, as condigdes de pagumento ¢ a validade da mesma; TI —enderego do proprietério, para recebimento de notificagao e de outras comunivagdes: IIT ~ certidio de inteiro teor da matricula do imével, expedida pelo cartério de registro de iméveis da cireunscrigao imobiliaria competente: IV — declaragio assinada pelo proprietério, sob pena da lei, de que nfo incidem sobre quaisquet encargos ¢ onus sobre o imovel, inclusive ox de natureza real, tributaria ou executoria. Art. 169. Recebida 2 notifieago a que se refere o artigo anterior, © Peder Executivo Municipal podera manifestar, por escrito, dentro do prazo legal o interesse em exeteer a prefercneia para aquisigiio do imével. §1° © Poder Executivo Municipal fard publicar num jomal local ou regional de grande circulagdo, edital de aviso de notificagio recebida e da intengio de aquisigéo de imével nas condiges da proposta apresentada. §2° O decurso de prazo de 30 (rinta) dias apds a data de reecbimento da notificagio do Proprietdcio, sem 2 menifestagdo expressa do Poder Executivo Municipal de que pretende exercer © direito de preferéncia, faculta o proprietirio a alienar oncrosamente 0 seu imével ao proponcnte interessado nas condigdes da proposta apresentada sem prejuizo do direito do Poder Exccutivo Municipal exercer a preferéncia em face de outras propostas de aquisigdes onerosas dentro do prazo legal de vigéncia do Dircito de Preempeao. Art, 170. Concretizala a venda a terceiro, ¢ proprietério fica obrigado a apresentar ao Poder Executivo Municipal, no prazo de 30 (trinta) dias, cépia do instrumento ptiblico de alienagio do imdvel $1° A alienagio a terceitos processada em condigées diversas da proposia upresentada poderd ser considerada ula de plene direito, nos termos do disposto no § 5°, do art. 27, da Lei Federal n’ 10,257 de 2001 — Fstatuto da Cidade. §2° A Administragio Municipal promoverd as medidas judiciais cabiveis para a declaragao de nulidade de alienaco onerosa efetuada em condigdes diversas da proposta apresentads, §3° Na ovorréncia da hipétese prevista no § 1°, deste artigo, o Poder Pibblico Municipal poderd adquitir imével pelo valor da base de célcalo do Imposto Predial e Territorial Urbano — IPTU, ou pelo valor indicado na proposta apresentaca, sc cste for inferior aquele. Art. 171, Lei municipal com base no disposto no Estatuto da Cidade - Lei Federal n® 10.257 de 2001- definird todas as demais condigées de aplicagau do instrumemo. Segao VI DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUTR Art, 172, Entende-se como Outorga Onerosa do Direito de Construir a faculdade concedida 0 proprietirio de imével, para que este, mediante contrapartida uo Poder Executive Municipal, possa construir acima do Coshercate de Aproveilamento Bésico, até o limite estahelecido pelo Geir wssennood Tacs en cae nmainnemna imei ese V/ Coto AFIXADO 2222 Danii Stra i ria MAT 21500 PREFEITURA DE MARACANAT Coeficiente de Aproveitamento Maximo permitide para a macrozona, ¢ dentro dos parimetros determinados nesta Lei. 1° A Outorga Onerosa do Dircito de Constuir scr realizada conforme o disposto nos artigos 28, 29, 30 e 31 da Lei Federal n. 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade, e de acordo com os critérios e procedimentos definidos cm Iegislagao especifica. §2° QO Poder Executivo Municipal deveré emitir relatérios correspondentes 20 monitoramento do uso do instrumento da outorga onetosa do diteito de construir. §3° A concessiio da Outorga Onerost do Direito de Construir poderi ser negada pelo Couselho da Cidade, caso se verilique a possibilidade de impacto nao suportavel pela infraestrutura 0010 risco de comprometimenta da paisagem urbana. Art. 173. A contrapartida financeira mencionada no artigo anterior poder ser feita por uma cu mais das seguintes formas; 1 - depésito em conta destinada ao FMDU: I~ obra ou servigo referente a sistema vidrie, de transportemobiliério urbano ou equipamento piiblico ¢ comunitério, paisagismo a ser executado ¢ mantido no entorno da atividade beneficiada ou em qualquer local do Municipic: Ill — doagdo de imével ou parte de imével: TV ~ doagio de equipamentes ao Sérgio municipal responsavel pela gestio urbana ou 20 Conselo da Cidade. Pardgrafo tinico. Caso o empreendedor opte pela contrapartida conforme estabelecido nos incisos Il, LIL ¢ LV, 0 valor do mesmo nao poderd ser inferior aquele calculado pela equacio de contrapartide, Art. 174, © potencial corstrutivo situado entre o ceeficiente de aproveitamento bisico ¢ 0 coeficieme de aproveitamento maximo sera adquirido através de outorga oncrosa do direito de consteuir, nox termos desta Lei. Art. 178. A outorga onerosa do dircito de construir dar~-se-4 mediante contrapartida financeira do proprietirio, a ser paga ao municipio, sendo calculada com base na seguinte equacio: CF =F x (Aexe. /CAm) ‘Onde: CF = Contrapartids financeisa F = Valor venal do meiro quadrado do imdvel Aexe. = Area acima do coeficiente de aproveitamente bésico que pretende construir Cam = Coeficiente de Aproveitamento méximo Art. 176, Poderé ser permitida a utilizagdo do coeficiente maximo, sem contrapartida financeira na produgio de Hahitagio de Interesse Social e de equipamenios ptblicos, Art. 177. As dreas passiveis de outorga onerosa so aquelas compreendidas em todas as zonas que possuam delimitados cocficientes de aproveitamenty maximo, Art. 178. © impacto da Outorga Oncrosa do Dircito de Construir deverd ser controlado permanentemente pela Poder Executive Municipal, que ternaré ptblicos os relatérios do monitoramento do uso de instrumeptto, Pali do 3eniapni nO, 2° 882, Conjumo Neve Maracanad, Maracana ( oe Wy ‘CEP 1s0s.50 y L AFIXADO 22 2 OQ ree sie Carlos Moreira MAT 24500 PREFEITURA DE MARACANAT Art. 179, Os recursos auferidos com a adogio da outorga onerosa do diceito de construir ¢ de alteragao de uso serio aplicados nas seguintes finalidades: 1 — regularizagio fundiéria; Tl —execugao de programas ¢ projetos habitacionais de interesse socia TIT — constituigdo de reserva Cundidria; TV — ordenamento ¢ ditecionamento da expansio urban: V — implantagao de equipamentos urbanos © comunitirios: VI — criagdo de espacos puiblicos de lazer ¢ areas verdes; VII — ariag®o de unidades de conservagio ou protegio de outras areas de interesse ambiental; ‘VITI — protegao de dreas de interesse hisidrico, cultural ou paisegistico. Art, 180, A alteragdo de uso do solo, mediante contrapartid a ser prestada pelo beneficiério © parecer [avorivel do Conselho da Cidade, seri regulamentada em lei especifica, observada as diretrizes da Lei de Parcclamento, Uso c Ocupagio do Solo. Seyiio VIL DAS OPERACOES URBANAS CONSORCIADAS Art. 181, As Operagfes Urhanas Consorciadas so 0 conjunto de intervengées ¢ medidas coordenadas pelo Municipio com a participagaio dos proprictdrios, moradores, usuarios permanentes € investidores. privados. com o objetivo de alcangar transformagdes urbanisticas estrutuzais, melhorias seciais e valorizago ambiental, ampliando os espagus publicos, melhorias de infra estrutura ¢ do sistema vidrio, em um determinade perimetra continuo ou descontiauado. Art. 182. 0 Poder Exceutivo Municipal poders promover Operagses Urbanas Conserciadas ‘nas dreas urbanas, visando: I - ampliagia c melhoria co Sistema Viirio; 1—ampliagao e melhoria de Transporte Publica Coletivo; IIL - implantagio e melhoria de equipamentos e espagos priblicos; IV — implantagao de programas de habitagdo de interesse social; V ~ implancagao de equipamentos estratégicos para o desenvolvimento urbano; VI ampliagao da melhoria de infra-estrutura, Art, 183. Cada aplicagao da Opcragiio Urbana Consorciada sera definida por Lei municipal specifica, que deverd contet 0 Plano de Operago Urhana Consoreiada, incluindo. na minimo: T= finulidade, bem como o interesse piiblico na operazio propusta © anuéncia de, no minimo, 50% dos proprictitios. moradores e usuérios permanentes da rea de intervengio, manifestagio das instncias que compdc o Sistema Municipal de Plancjamento e Gestio, Tl delimitagio da érea de intervencio e influéncia do projeto, cor descrigfo da situagio de propricdade © posse dos imévcis, do uso ¢ ocupagio do solo e das condigces da infraestmura & ‘equipamentos comunitérios existeates; Ul ~ Estudo de Impacto de Vizinhanga (ETV), nos termos do art.190 e seguintes deste Plano. Diretor, IV ~ programa de atendimento cvondmico © social para a popul pela aperacio; (& 9 diretamente afetada ara do Jenipsaa Rus OL. G2, Conant Nove Mamcarm, MavacaradCeard CHP 61.905-430 AFIXADC eu: 2EU2 sil AMAT 24500 i PREKEFTURA DE MARACANAG V — programa bisico de ccupagio da drea; VI — plano de operscionalizago. contendo orgamento, cronogrema fisico-financeiro do projeto ¢ fontes de financiamento; VII - contrapartida a ser exigida cos proprietérios. usuarios permanentes ¢ investidores privados em fuago da utilizagaio dos benelicios decorrentes da implantagio da Operagio Urbana Consorciada: VIII — garuntia de proservagio dos iméveis e espagos urbanos de especial valor cultural ¢ ambiental, protegidos por tombamenro ou lei; IX — forma de controle da operacio, obrigatoriamente compartilhade com representaglo de sociedade civil, 81° Poderdo ser previstas nus OperaySes Urbanas Consorciadas, mediante contrapartida fornecida pelo interessado, conforme critérios estabelecidos por Lei municipal especifice: T— modificagiio de indices & caracteristicas de parcelamento, uso ¢ ocupagtio do solo e subsolo, bem como alteragdes de normas edilicias, considerado 0 impacto ambiental delas decorrente; Il — regularizagao de construgdes, reformas ou ampliagdes executadas em desacordo com a legislagio vigente. {§2° Os recursos obtides na forma do inciso VII, do caput, ¢ § 1° deste artigo serio destinados a0 FMDU, ¢ aplicados exelusivamente na prépria Operago Urbana Consorciada. §3° Todas as operagdes urbanas deverdio ser previamente aprovades pelo Conselho da Cidade, Segio VII DO DIREITO DE SUPERFICIE Art, 184, O Dircite de Superficie € 0 direio real de construir, assentar qualquer obra ou plantar em solo de outrem. Art. 188. © instrumenio do Direito de Superficie objetiva a regularizagdo fundidria ¢ 0 ordenamento e direcionamento da expansao urbana. Art. 186. F facultado a0 proprietirio de imével urbano, coneeder a outrem © direito de superficie do seu terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura publica tegistrada no Cart6rio de Registro de Iméveis, conforme o disposto na Lei Federal n. 10.257, de 10 de julho de 2001 — Estatuto da Cidade. Art, 187. O Dircito de Superficie poderd ser excrcido cm todo o territério municipal, nos termos da legislagio federal pertinente. $1° O Poder Exccutivo Municipal poderé exereer 0 Dircito de Superfi particulares onde haja caréncia de equipamentos pablicos e comunitirios. §2° O Poder Executivo Municipal poderé utilizar 0 Direito de Superficie cm cardter transitério para remogéio temporiria de moradores de nicleos habitacionais de baixa renda, pelo tempo que durarem as obuas de usbanizagao. em areas Art. 188. © Poder Executive Municipal poderd coneeder oncrosamente © Direito de Superficie do solo, subsolo ou espago aéreo nas éreas priblicas integrantes do scu patriménio, para explora (o por parte cas concessiongrias de servigos piblices, \4cio'do Jenipapeico, iva 01, n° 652, Conjunto Nova Maracanai, Maracanad, Ceara q ‘CTP 61.9050 AFIXADO em: 22 Jeni wosemses Hace MAT 15 ca PREFEITURA DE MARACANAC Art. 189. 0 proprictario de terreno poder conceder a0 Municipio a administrario direta ¢ indireta do diteito de superficie, nos termos da Iegislagao cm vigor, objetivando a implementagao de dirctrizes constantes desta Lei. Seco IX DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANCA - ELV Art, 190, Os cprecadimentos que causam grande impacto urbanistico € ambiental, teria sua aprovacio condicionada a elaboracHo ¢ & aprovagzo de Estudo de Impacto de Vizinhanga — EIV, @ ser apreciado pelos érgaos competentes do Poder Exceutivo Municipal ¢ aprovados pelo Consetho da Cidade. §1° Os Usos Geradores de Impacto & Vizinhanga sdo todos aqueles que possam vir a causar alteragio significativa no ambiente natural ou constmido, ou sobrecarga na capacidade de atendimento da infraestrutura basica, quer sc instalem cm empreendimentos piiblicos ou privados, 08 quais serio designados Empreendimentos de Impacto, $2° Lei municipal definisé os critérios objetives de classificago dos cmpreendimentos e atividades, privados ou publicos, que dependerdo de elaborago do EIV para obter licengas ou. autorizagies de construgio. Art, 191, Para a definigio dos empreendimentes ou atividades, pablicos ou privados, que causem impacto de vizinhanga, deverd se observar, pelo menos, a presenca de um dos seguintes fatores: 1 interferéneia significativa na infraestrutura urbana U- interferéncia significativa na prestagao de servigos piblicos; Ll — alteracdo significativa na qualidade de vida na érea de influéncia de empreendimento ou atividade, afetando a satide, seguranga, locomogo ou bem-estar dos moradores e fregilentadores do local; IV ~ nccessidade de paramerros urbanisticos especiais, Art. 192. Q Estudo de Impacto de Vizinhanga (ETV) deveré contemplar os aspectos positivos ¢ negativos do empreendimento yobre a qualidade de vida da populagdo residente ou usuaria da drea em questo ¢ seu enterno, devendo incluir. no que couber, a andlise e proposigio de solugo para as seguintes questies: 1 — acensamento populacional; Tl—uso e ocupagtio do solo; Il - valorizagao imobilidria; IV ~ fireas de interesse histérico, cultural, paisagistice ¢ ambiental; V — equipamentos urbanos. incluindo consumo de gua e de energia eléirica, bem como de residuos slides, Ifquidos e efluentes de drenagem de aguas pluviais; — equipamentos comunitirios, como os de satide ¢ educacio: VII ~ sistema de circulagio © transportes, incluindo. entre outros, tréfego gerade, acessibilidade, estacionamento, carga e descarga. embarque e desembarque: VII — poluigio sonora e do ar; 1X ~ impacto séciveconémico na populacio residente ou atuante no entorno. gera ( ea a ae ices esi cy a teat | ‘CH 61.908-480 AFIXADC sSiheesi WAT 21500 PREFEITURA DE MARACANAU Pardgrafo Unico, As questées a serem abordadas no Estudo de Impacto de Vizinhanga (EI) por empreendimento, serio definidas pelo Sistema de Planejamento Municipal ¢ Gestdo, nos termos do disposto neste artigo, Art, 193. © Poder Exccutivo Municipal, para climinar ou minimizar impactos negativos a serem gerados pelo empreendimento, deveri solicitar como condigio para aprovago do projeio alteragbes € complementagSes no mesmo, bem como a execugio de melhorias na infraestrutura urbana e de equipamentos comunitérios, tais como: T—ampliagio das redes de infraestrutura urbana; Tl ~ rea de terreno ou érea edificada para instalacio de equipamentos comunitérios em percentual compativel com o necessério para o atendimento da demanda a ser gcrada pelo cempreendimento; TIL — ampliagdo © adequagtio do sistema vidio, faixas de desaccleragio, ponto de énibus, faixa de pedesires, semaforizagao, IV ~ protecao actistica, uso de filtros ¢ outros procedimentos que minimize incémedos da atividade: V — manutengiio de iméveis, fachadas ou outros elementos arquiteténicos ou naturais considerados de interesse paisagistice, histérico, artistico ou cultural, bem como recuperagio ambiental da area; V1-— cotas de emprego e cursos de capacitacao profissional, entre outros; VII ~ percentual de habitagiio de interesse social no empreendimento; VIII — possibilidade de construgio de equipamentos sociais em outras areas da cidade. Paragrafo Unico. A aprovagio do empreendimento ficara condicionada a assinalura de Termo de Compromisso pelo inleressado, em que este se compromete a arcar integralmente com as despesas decorrentes das obras e servigos necessérios & minimivagio dos impactos decorventes da implantactio do empreendimento € demais cxigéncias aponiadas pelo Poder Executivo Municipal, antes da finalivagao do empreendimento. Art, 194, Os empreendimentos de impacto ¢ as proposigdes para climinagao ou minimizagio de impacios sugerides pelo Estudo de Impacto de Virinhanga (EIV) serio aprovados pelo Conselho da Cidade. §1° Dac-sc-d publicidade aos documentos integrantes do EIV, antes da aprovario do empreendimento, que ficario disponiveis para consults ¢ manifestagio no dro competente do Poder Executivo Municipal. por qualquer interessado, pelo prazo de 30 (winta) dias, apis anincio sobre a disponibilidade de tal documento através de meies de comunicagio, §2° © Conselho da Cidade deverd sealizar audiéncia publica antes da aprovagtio do empreendimento. Art. 198, A claboragio do Estudo de Impacto de Vizinhanga nfo substitui o licenciamento ambiental requerido nos termos da legislagdo ambiental municipal, estadual ¢ federal. soi ‘alicio do Jenipapeiro, Rua O1, n° 852, Conjunto Neve Naracanad, Maracanali, Coars wie crPstansa0 ( i AFIXADG er eeid ee Daskete Care Morel MAT 21500 PREFEITURA DE MARACANAU CAPITULO IX DAS DISPOSICOES FINAIS EF TRANSITORIAS Art. 196, O Poder Executivo Municipal eneaminharé a Camara Municipal, a partir da aprovagio desta Lei, os seguintes instrumentos normativos: T—Lei de Parcelamento, Uso ¢ Ocupagie do Solo, no prazo de YO{noventa) dias: TI - Cédigo de Obras ¢ Posturas, no prazo de 90(noventa) dias; Art. 197, Deverdo ser regulamentados através de leis especiicas, a partir da aprovagio desta, os seguintes instrumentos: 1— APA da Serra de Aratanha c APA da Serra de Mucuni, no prazo de até (02) dois anos; IL ~ Programa de Orgamento Patticipative, no prazo de até dois anos: TI —Conselho da Cidade, no prazo de até 06 (seis) meses, Art, 198, Todos os plans setoriais devem estabelecer metas © ay anos € obedecer aos prazos constantes desta Lei. :s para um praro de dex Art. 199. Todas as normas da presente Lei, desde que, pela sua redagio, sejam auto aplicdveis, podem ser exigidas de imediato pelos érgios do Governo Municipal. Art, 200, A altcragiio de qualquer dispositive desta Lei, a seus Anexos, Leis ¢ Cédigos que a complementem, somente poder ser efetuada apés parecer favorével do Conselho das Cidades ampla discussio com a comunidade, ¢ de no mfnimo 02(duas) audiéncias piiblicas. Art. 201. A deserigio do perimetro urbano seri estabelecida através de lei ordindria especifica, Art, 202, Este Plano Diretor deverd ser revisado no prazo maximo de 10(dez) anos. Art, 203. A andlise ¢ a eprovagdo dos projetos especiais ficam submetidas 20 Nucleo de Planejamento e Geoprocessamento, setor integrante da Secretaria de Infraestrutura ¢ Controle ‘Urbano, enquanto nio for regulamentado o Conselho da Cidade. Paragrafo Gnico. Apés a regulsmentago do Conselho da cidade, o Nécleo de Planejamento € Geoprucessamento prestard apoio técnico ao colegiado, Art. 204, Fica recepcionado € ratificade 0 IPTU progressivo no tempo, aprovaco em lei especifica anterior ao inicio de vigéncia da presente Lei Art. 205. Fazem parte integrante desta Lei os seguintes anexos, com os respectivos contetides ANEXO 01 - Macrozoneamento Municipal ANEXO 02 — Macrozoncamento Urbano ANEXO 03 — Macrozoneamento Ambienta] ANEXO 04 — Sistema Vidrio ANEXO 05 - Zonas Especiais cia do Jenipapeiro, Rus C1, W452, Canjurto Nove Maracanas, Maracarac, Coaré CEP 61.308 430 PREFETTURA DE MARACANAU Art, 206, Esta Lei entra em vigor apés 90{noventa) dias da data de sua publicacio, revogadas as disposigdes em contrério, em especial a Lei n” 731, & 14 de Julho 2000. a “ eB PACO QUATRO DE JULHO DA PREFGLTURA BE MARACANAC, AOS 28 DE DEZEMBRO DE 2012 / vine eases MAT 21500 ORIUNDA DA MENSAGEM a N° 06772012 DE AUTORTA Duet DO PODER EXECUTIVO. Palécio do Jenipapero, Rua 02, n° 852, Conjunto Nove Maracanati, Maracanat, Cara CHP 61 ONE430

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