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Método dos Elementos Finitos

Método dos Elementos Finitos


Aproximação de Funções em Multiplas Dimensões

Ramiro Brito Willmersdorf1

1
Departamento de Engenharia Mecânica
Universidade Federal de Pernambuco

2011.1
Método dos Elementos Finitos

Outline
1 Introdução
2 Completude e Continuidade
3 Elementos
Elementos Triangulares
Elementos de ordem superior
Derivadas
Elementos Retangulares
4 Elementos Isoparamétricos
Mapeamento de Coordenadas
Aproximação de Funções
Derivadas
Elementos de Ordem Superior
Coordenadas Triangulares
Elementos de Ordem Superior – Isoparamêtricos
5 Quadratura Gaussiana
Integração em Elementos Quadrilaterais
Método dos Elementos Finitos
Introdução

Aproximação de Funções em Múltiplas Dimensões

Procedimento análogo a uma dimensão: interpolação baseada


em funções de forma.
Idéia básica: interpolantes C 0 completos, definidos sobre
elementos.
A discretização do domínio é feita com elementos de forma
simples, triângulos ou quadriláteros.
As formas simples dos elementos permitem que geometrias
complexas sejam tratadas com relativa facilidade.
Convergência necessita completude e continuidade; não tão fácil
em múltiplas dimensões.
Método dos Elementos Finitos
Completude e Continuidade

Completude

Para estudar a completude, vamos Vamos considerar uma sequência


estudar um domínio triangular de malhas com elementos
simples. triangulares.
Método dos Elementos Finitos
Completude e Continuidade

Completude

Vamos considerar algumas possibilidades para a função tentativa (ou


peso) θ e (x , y ):

θ e (x , y ) = α1e + α2e x + α3e y


θ e (x , y ) = α1e + α2e x + α3e y 2
θ e (x , y ) = α1e + α2e x + α3e y + α4e xy + α5e x 2 + α6e x 3 y
θ e (x , y ) = α1e + α2e x + α3e y + α4e x 2 y 2 + α5e xy + α6e y 3

Quais destas podem ser usadas como aproximações de elementos


finitos?
Método dos Elementos Finitos
Completude e Continuidade

Triângulo de Pascal
O triângulo de Pascal mostra os termos necessários para uma
expansão polinomial completa em duas dimensões:

Cada linha mostra os monômios necessários para uma


interpolação completa até aquela ordem.
Se faltar um termo, a expansão é convergente para a ordem
anterior.
Se não houver algum dos termos lineares, a expansão não é
convergente.
Método dos Elementos Finitos
Completude e Continuidade

Expansões Polinomiais Completas

As expansões polinomiais completas linear, quadrática e cúbica são:

θ e (x , y ) = α0e + α1e x + α2e y


θ e (x , y ) = α0e + α1e x + α2e y + α3e x 2 + α4e xy + α5e y 2
θ e (x , y ) = α0e + α1e x + α2e y + α3e x 2 + α4e xy + α5e y 2 +
α6e x 3 + α7e x 2 y + α8e y 2 x + α9e y 3

Estes polinômios bidimensionais serão usados para construir


interpolações de várias ordens.
A extensão para três dimensões é imediata.
Método dos Elementos Finitos
Completude e Continuidade

Continuidade

É necessário termos grau de continuidade C 0 em todo o domínio.


Usando uma interpolação linear para cada um
dos elementos:
(1) (1) (1)
θ (1) (x , y ) = α0 + α1 x + α2 y
(2) (2) (2)
θ (2) (x , y ) = α0 + α1 x + α2 y

Cada polinômio é C 0 contínuo dentro de cada


elemento.
É preciso garantir que θ (1) (s) = θ (2) (s).
(1) (2)
As constantes αi e αi tem que ser
calculadas de forma a garantir isto.
Método dos Elementos Finitos
Completude e Continuidade

Continuidade

É necessário termos grau de continuidade C 0 em todo o domínio.


Usando uma interpolação linear para cada um
dos elementos:
(1) (1) (1)
θ (1) (x , y ) = α0 + α1 x + α2 y
(2) (2) (2)
θ (2) (x , y ) = α0 + α1 x + α2 y

Cada polinômio é C 0 contínuo dentro de cada


elemento.
É preciso garantir que θ (1) (s) = θ (2) (s).
(1) (2)
As constantes αi e αi tem que ser
calculadas de forma a garantir isto.
Método dos Elementos Finitos
Completude e Continuidade

Continuidade

É necessário termos grau de continuidade C 0 em todo o domínio.


Usando uma interpolação linear para cada um
dos elementos:
(1) (1) (1)
θ (1) (x , y ) = α0 + α1 x + α2 y
(2) (2) (2)
θ (2) (x , y ) = α0 + α1 x + α2 y

Cada polinômio é C 0 contínuo dentro de cada


elemento.
É preciso garantir que θ (1) (s) = θ (2) (s).
(1) (2)
As constantes αi e αi tem que ser
calculadas de forma a garantir isto.
Método dos Elementos Finitos
Completude e Continuidade

Continuidade

É necessário termos grau de continuidade C 0 em todo o domínio.


Usando uma interpolação linear para cada um
dos elementos:
(1) (1) (1)
θ (1) (x , y ) = α0 + α1 x + α2 y
(2) (2) (2)
θ (2) (x , y ) = α0 + α1 x + α2 y

Cada polinômio é C 0 contínuo dentro de cada


elemento.
É preciso garantir que θ (1) (s) = θ (2) (s).
(1) (2)
As constantes αi e αi tem que ser
calculadas de forma a garantir isto.
Método dos Elementos Finitos
Completude e Continuidade

Continuidade

É necessário termos grau de continuidade C 0 em todo o domínio.


Usando uma interpolação linear para cada um
dos elementos:
(1) (1) (1)
θ (1) (x , y ) = α0 + α1 x + α2 y
(2) (2) (2)
θ (2) (x , y ) = α0 + α1 x + α2 y

Cada polinômio é C 0 contínuo dentro de cada


elemento.
É preciso garantir que θ (1) (s) = θ (2) (s).
(1) (2)
As constantes αi e αi tem que ser
calculadas de forma a garantir isto.
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Triangulares

Elemento Triangular com 3 Nós

É um dos elementos mais comuns no MEF.


Simples de implementar.
Representa com facilidade geometrias complexas.
Facilidade de refinamento de malhas, manual e automático.
Bons geradores automáticos.
O elemento, como descrito aqui, é muito pobre, e não é muito
usado na prática por programas comerciais.
Não há praticamente restrições de topologia de domínio.
Na prática, deve-se evitar ângulos muito agudos ou obtusos.
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Triangulares

Elemento Triangular com 3 Nós

Malha típica e numeração local de elemento.

A convenção é numerar os nós no sentido anti-horário.


As coordenadas nodais são (x1e , y1e ), (x2e , y2e ), e (x3e , y3e ).
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Triangulares

Funções de Forma

Tomando a solução tentativa em um elemento como

θ e (x , y ) = α0e + α1e x + α2e y ,

podemos reescrever na forma matricial


 e
 α0
θ e (x , y ) = 1 x y α1e  = p(x , y )α e .

| {z } α e
p(x ,y ) | {z2 }
αe

Obsevação: Precisamos determinar 3 parâmetros, e temos 3 nós, o


que é extremamente conveniente!.
Procedimento análogo a 1 dimensão: impor os valores da função θ e
nos nós do elemento.
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Triangulares

Funções de Forma

Tomando a solução tentativa em um elemento como

θ e (x , y ) = α0e + α1e x + α2e y ,

podemos reescrever na forma matricial


 e
 α0
θ e (x , y ) = 1 x y α1e  = p(x , y )α e .

| {z } α e
p(x ,y ) | {z2 }
αe

Obsevação: Precisamos determinar 3 parâmetros, e temos 3 nós, o


que é extremamente conveniente!.
Procedimento análogo a 1 dimensão: impor os valores da função θ e
nos nós do elemento.
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Triangulares

Funções de Forma

Tomando a solução tentativa em um elemento como

θ e (x , y ) = α0e + α1e x + α2e y ,

podemos reescrever na forma matricial


 e
 α0
θ e (x , y ) = 1 x y α1e  = p(x , y )α e .

| {z } α e
p(x ,y ) | {z2 }
αe

Obsevação: Precisamos determinar 3 parâmetros, e temos 3 nós, o


que é extremamente conveniente!.
Procedimento análogo a 1 dimensão: impor os valores da função θ e
nos nós do elemento.
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Triangulares

Funções de Forma
Denominando

θ e (x1e , y1e ) = θ1e , θ e (x2e , y2e ) = θ2e e θ e (x3e , y3e ) = θ3e ,


temos

θ1e = α0e + α1e x1e + α2e y1e


θ2e = α0e + α1e x2e + α2e y2e
θ3e = α0e + α1e x3e + α2e y3e
e, na forma matricial
 e 
1 x1e y1e
  e
θ1 α0
θ2e  = 1 x2e y2e  α1e 
θe 1 x3e y3e αe
| {z3 } | {z } | {z2 }
de Me αe
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Triangulares

Funções de Forma
Temos então
de = Me α e .

Resolvendo para α e
α e = (Me )−1 de ,
e substituindo em θ e (x , y ) = p(x , y )α e , temos

θ e (x , y ) = p(x , y )(Me )−1 de

ou
θ e (x , y ) = Ne (x , y )de ,
onde

Ne (x , y ) = p(x , y )(Me )−1 ≡ N1e (x , y )


 
N2e (x , y ) N3e (x , y ) .
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Triangulares

Funções de Forma
Temos então
de = Me α e .

Resolvendo para α e
α e = (Me )−1 de ,
e substituindo em θ e (x , y ) = p(x , y )α e , temos

θ e (x , y ) = p(x , y )(Me )−1 de

ou
θ e (x , y ) = Ne (x , y )de ,
onde

Ne (x , y ) = p(x , y )(Me )−1 ≡ N1e (x , y )


 
N2e (x , y ) N3e (x , y ) .
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Triangulares

Funções de Forma
Temos então
de = Me α e .

Resolvendo para α e
α e = (Me )−1 de ,
e substituindo em θ e (x , y ) = p(x , y )α e , temos

θ e (x , y ) = p(x , y )(Me )−1 de

ou
θ e (x , y ) = Ne (x , y )de ,
onde

Ne (x , y ) = p(x , y )(Me )−1 ≡ N1e (x , y )


 
N2e (x , y ) N3e (x , y ) .
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Triangulares

Funções de Forma
Temos então
de = Me α e .

Resolvendo para α e
α e = (Me )−1 de ,
e substituindo em θ e (x , y ) = p(x , y )α e , temos

θ e (x , y ) = p(x , y )(Me )−1 de

ou
θ e (x , y ) = Ne (x , y )de ,
onde

Ne (x , y ) = p(x , y )(Me )−1 ≡ N1e (x , y )


 
N2e (x , y ) N3e (x , y ) .
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Triangulares

Funções de Forma
A matriz Me tem uma inversa analítica, que é:
x2e y3e − x3e y2e x3e y1e − x1e y3e x1e y2e − x2e y1e
 
1
(Me )−1 = e  y2e − y3e y3e − y1e y1e − y2e 
2A
x3e − x2e x2e − x3e x2e − x1e
onde Ae é a área do elemento, sendo que
2Ae = (x2e y3e − x3e y2e ) − (x1e y3e − x3e y1e ) + (x1e y2e − x2e y1e )
Avaliando o produto p(x , y )(Me )−1 , temos
1
N1e = (x2e y3e − x3e y2e + (y2e − y3e )x + (x3e − x2e )y )
2Ae
1
N2e = (x3e y1e − x1e y3e + (y3e − y1e )x + (x2e − x3e )y )
2Ae
1
N3e = (x1e y2e − x2e y1e + (y1e − y2e )x + (x2e − x1e )y )
2Ae
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Triangulares

Funções de Forma
A matriz Me tem uma inversa analítica, que é:
x2e y3e − x3e y2e x3e y1e − x1e y3e x1e y2e − x2e y1e
 
1
(Me )−1 = e  y2e − y3e y3e − y1e y1e − y2e 
2A
x3e − x2e x2e − x3e x2e − x1e
onde Ae é a área do elemento, sendo que
2Ae = (x2e y3e − x3e y2e ) − (x1e y3e − x3e y1e ) + (x1e y2e − x2e y1e )
Avaliando o produto p(x , y )(Me )−1 , temos
1
N1e = (x2e y3e − x3e y2e + (y2e − y3e )x + (x3e − x2e )y )
2Ae
1
N2e = (x3e y1e − x1e y3e + (y3e − y1e )x + (x2e − x3e )y )
2Ae
1
N3e = (x1e y2e − x2e y1e + (y1e − y2e )x + (x2e − x1e )y )
2Ae
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Triangulares

Funções de Forma

Importante:
As funções de forma são lineares em x e y .
Cada coeficiente de um monômio depende das coordenadas
nodais.
Podemos verificar facilmente que NIe (xJ , yJ ) = δIJ .

As funções de forma lineares tem o seguinte aspecto:


Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Triangulares

Aproximação Global e Continuidade

Como visto anteriormente,


nel nnp
T eT eT h
N = ∑L N , e a função tentativa global é θ = Nd = ∑ N I dI ,
e=1 I =1

o que garante a continuidade global C 0 .

Na aresta comum entre os


elementos 1 e 2, podemos
escrever

x = x2 + (x3 − x2 )s
y = y2 + (y3 − y2 )s.
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Triangulares

Aproximação Global e Continuidade


As funções de forma são lineares ao
logo da aresta, assim:

(1) (1)
θ (1) (s) = β0 + β1 (s)
(2) (1)
θ (2) (s) = β0 + β2 (s),

mas
θ (1) (s) = θ2 para s = 0, e θ (1) (s) = θ3 para s=1
então
(1) (1) (1)
θ (2) = β0 e θ3 = β0 + β1 .
Analogamente para o elemento 2:
(2) (2) (2)
θ (2) = β0 e θ3 = β0 + β1 .
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Triangulares

Aproximação Global e Continuidade


As funções de forma são lineares ao
logo da aresta, assim:

(1) (1)
θ (1) (s) = β0 + β1 (s)
(2) (1)
θ (2) (s) = β0 + β2 (s),

mas
θ (1) (s) = θ2 para s = 0, e θ (1) (s) = θ3 para s=1
então
(1) (1) (1)
θ (2) = β0 e θ3 = β0 + β1 .
Analogamente para o elemento 2:
(2) (2) (2)
θ (2) = β0 e θ3 = β0 + β1 .
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Triangulares

Aproximação Global e Continuidade


As funções de forma são lineares ao
logo da aresta, assim:

(1) (1)
θ (1) (s) = β0 + β1 (s)
(2) (1)
θ (2) (s) = β0 + β2 (s),

mas
θ (1) (s) = θ2 para s = 0, e θ (1) (s) = θ3 para s=1
então
(1) (1) (1)
θ (2) = β0 e θ3 = β0 + β1 .
Analogamente para o elemento 2:
(2) (2) (2)
θ (2) = β0 e θ3 = β0 + β1 .
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Triangulares

Aproximação Global e Continuidade


As funções de forma são lineares ao
logo da aresta, assim:

(1) (1)
θ (1) (s) = β0 + β1 (s)
(2) (1)
θ (2) (s) = β0 + β2 (s),

mas
θ (1) (s) = θ2 para s = 0, e θ (1) (s) = θ3 para s=1
então
(1) (1) (1)
θ (2) = β0 e θ3 = β0 + β1 .
Analogamente para o elemento 2:
(2) (2) (2)
θ (2) = β0 e θ3 = β0 + β1 .
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Triangulares

Aproximação Global e Continuidade

Assim,
(1) (2) (1) (2)
β0 = β0 = θ (2) e β1 = β1 = θ (3) − θ (2)

Como as funções são lineare e iguais nas duas extremidades, são


iguais ao longo de toda a aresta.
A função apresenta portanto continuidade C 0 ao longo desta aresta
(mas não C 1 ).
O mesmo raciocínio vale para qualquer aresta do domínio, portando
todo o domínio tem grau de continuidade C 0 .
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos de ordem superior

Elementos Quadráticos e Cúbicos

Uma aproximação quadrática completa é dada por:

θ e (x , y ) = α1e + α2e x + α3e y + α4e x 2 + α5e xy + α6e y 2 .

A projeção desta função ao longo de uma aresta tem a forma

θ e (s) = β0e + β1e s + β2e s2 .

Para que haja continuidade entre elementos, é necessário então


determinar 3 parâmetros em cada aresta, e a função em cada
elemento precisa ter o mesmo valor nestes pontos.
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos de ordem superior

Elementos Quadráticos e Cúbicos

Uma aproximação quadrática completa é dada por:

θ e (x , y ) = α1e + α2e x + α3e y + α4e x 2 + α5e xy + α6e y 2 .

A projeção desta função ao longo de uma aresta tem a forma

θ e (s) = β0e + β1e s + β2e s2 .

Para que haja continuidade entre elementos, é necessário então


determinar 3 parâmetros em cada aresta, e a função em cada
elemento precisa ter o mesmo valor nestes pontos.
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos de ordem superior

Elementos Quadráticos e Cúbicos

Uma aproximação quadrática completa é dada por:

θ e (x , y ) = α1e + α2e x + α3e y + α4e x 2 + α5e xy + α6e y 2 .

A projeção desta função ao longo de uma aresta tem a forma

θ e (s) = β0e + β1e s + β2e s2 .

Para que haja continuidade entre elementos, é necessário então


determinar 3 parâmetros em cada aresta, e a função em cada
elemento precisa ter o mesmo valor nestes pontos.
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos de ordem superior

Elementos Quadráticos e Cúbicos

Com 3 nós ao longo de cada aresta, temos 6 nós no total, que é


igual ao número de parâmetros αi a determinar, o problema é
viável.
Podemos repetir o procedimento, fazendo θ e (xI , yI ) = θIe ,
criando e invertendo (numericamente) a matriz Me e pós
multiplicando por p.
Na verdade, raramente se faz isto, pois as funções podem ser
obtidas diretamente, como em uma dimensão. (E raramente se
usa este tipo de elemento!)
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos de ordem superior

Elementos Quadráticos e Cúbicos

Com 3 nós ao longo de cada aresta, temos 6 nós no total, que é


igual ao número de parâmetros αi a determinar, o problema é
viável.
Podemos repetir o procedimento, fazendo θ e (xI , yI ) = θIe ,
criando e invertendo (numericamente) a matriz Me e pós
multiplicando por p.
Na verdade, raramente se faz isto, pois as funções podem ser
obtidas diretamente, como em uma dimensão. (E raramente se
usa este tipo de elemento!)
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos de ordem superior

Elementos Quadráticos e Cúbicos

Com 3 nós ao longo de cada aresta, temos 6 nós no total, que é


igual ao número de parâmetros αi a determinar, o problema é
viável.
Podemos repetir o procedimento, fazendo θ e (xI , yI ) = θIe ,
criando e invertendo (numericamente) a matriz Me e pós
multiplicando por p.
Na verdade, raramente se faz isto, pois as funções podem ser
obtidas diretamente, como em uma dimensão. (E raramente se
usa este tipo de elemento!)
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos de ordem superior

Elementos Quadráticos e Cúbicos

A expansão cúbica completa é:

θ e (x , y ) = α1e + α2e x + α3e y + α4e x 2 + α5e xy + α6e y 2 +


α7e x 3 + α8e x 2 y + α9e y 2 x + α10
e 3
y .

São necessários 4 parâmetros por aresta.


O total de nós necessários para garantir a continuidade é 9, mas
há 10 parâmetros a determinar.
Normalmente se acrescenta um nó no centro do elemento.
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos de ordem superior

Elementos Quadráticos e Cúbicos

A expansão cúbica completa é:

θ e (x , y ) = α1e + α2e x + α3e y + α4e x 2 + α5e xy + α6e y 2 +


α7e x 3 + α8e x 2 y + α9e y 2 x + α10
e 3
y .

São necessários 4 parâmetros por aresta.


O total de nós necessários para garantir a continuidade é 9, mas
há 10 parâmetros a determinar.
Normalmente se acrescenta um nó no centro do elemento.
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Derivadas

Derivadas das Funções de Forma


O gradiente de um campo 2D é:

∂ N1e e ∂ N2e e ∂ N3e e


" # " #
∂θe
∇θ = e ∂x = ∂ x θ1 + ∂ x θ2 + ∂ x θ3
∂θe ∂ N1e e ∂ N2e e ∂ N3e e
∂y ∂ y θ1 + ∂ y θ2 + ∂ y θ3

ou, na forma matricial,


# θ e 
∂ N1e ∂ N2e ∂ N3e A matrix B e é
"
1
e ∂x ∂x ∂x θ2e  = Be de .
∇θ = ∂ N1e ∂ N2e ∂ N3e constante!
∂y ∂y ∂y e
| {z } | θ{z3 }
Be
de

Para o elemento linear,


 e
(y2 − y3e ) (y3e − y1e ) (y1e − y2e )

e 1
B =
2Ae (x3e − x2e ) (x1e − x3e ) (x2e − x1e )
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Derivadas

Derivadas das Funções de Forma


O gradiente de um campo 2D é:

∂ N1e e ∂ N2e e ∂ N3e e


" # " #
∂θe
∇θ = e ∂x = ∂ x θ1 + ∂ x θ2 + ∂ x θ3
∂θe ∂ N1e e ∂ N2e e ∂ N3e e
∂y ∂ y θ1 + ∂ y θ2 + ∂ y θ3

ou, na forma matricial,


# θ e 
∂ N1e ∂ N2e ∂ N3e A matrix B e é
"
1
e ∂x ∂x ∂x θ2e  = Be de .
∇θ = ∂ N1e ∂ N2e ∂ N3e constante!
∂y ∂y ∂y e
| {z } | θ{z3 }
Be
de

Para o elemento linear,


 e
(y2 − y3e ) (y3e − y1e ) (y1e − y2e )

e 1
B =
2Ae (x3e − x2e ) (x1e − x3e ) (x2e − x1e )
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Derivadas

Derivadas das Funções de Forma


O gradiente de um campo 2D é:

∂ N1e e ∂ N2e e ∂ N3e e


" # " #
∂θe
∇θ = e ∂x = ∂ x θ1 + ∂ x θ2 + ∂ x θ3
∂θe ∂ N1e e ∂ N2e e ∂ N3e e
∂y ∂ y θ1 + ∂ y θ2 + ∂ y θ3

ou, na forma matricial,


# θ e 
∂ N1e ∂ N2e ∂ N3e A matrix B e é
"
1
e ∂x ∂x ∂x θ2e  = Be de .
∇θ = ∂ N1e ∂ N2e ∂ N3e constante!
∂y ∂y ∂y e
| {z } | θ{z3 }
Be
de

Para o elemento linear,


 e
(y2 − y3e ) (y3e − y1e ) (y1e − y2e )

e 1
B =
2Ae (x3e − x2e ) (x1e − x3e ) (x2e − x1e )
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Derivadas

Derivadas das Funções de Forma


O gradiente de um campo 2D é:

∂ N1e e ∂ N2e e ∂ N3e e


" # " #
∂θe
∇θ = e ∂x = ∂ x θ1 + ∂ x θ2 + ∂ x θ3
∂θe ∂ N1e e ∂ N2e e ∂ N3e e
∂y ∂ y θ1 + ∂ y θ2 + ∂ y θ3

ou, na forma matricial,


# θ e 
∂ N1e ∂ N2e ∂ N3e A matrix B e é
"
1
e ∂x ∂x ∂x θ2e  = Be de .
∇θ = ∂ N1e ∂ N2e ∂ N3e constante!
∂y ∂y ∂y e
| {z } | θ{z3 }
Be
de

Para o elemento linear,


 e
(y2 − y3e ) (y3e − y1e ) (y1e − y2e )

e 1
B =
2Ae (x3e − x2e ) (x1e − x3e ) (x2e − x1e )
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Retangulares

Elementos Retangulares com Quatro Nós

Quatro nós, numerado no


sentido anti-horário.
Lados retos, alinhados com
eixos coordenados.
Quatro nós: necessita
quatro parâmetros.
Só linear não resolve: três
parâmetros apenas.
Mais um termo, da linha da
aproximação quadrática.

Importante: Claramente não será uma aproximação quadrática


completa, mas termina sendo melhor do que uma aproximação linear
pura!
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Retangulares

Elementos Retangulares com Quatro Nós

Quatro nós, numerado no


sentido anti-horário.
Lados retos, alinhados com
eixos coordenados.
Quatro nós: necessita
quatro parâmetros.
Só linear não resolve: três
parâmetros apenas.
Mais um termo, da linha da
aproximação quadrática.

Importante: Claramente não será uma aproximação quadrática


completa, mas termina sendo melhor do que uma aproximação linear
pura!
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Retangulares

Elementos Retangulares com Quatro Nós


Qual o termo extra adequado, entre x 2 , xy e y 2 ?
O termo x 2 varia quadraticamente nos lados horizontais.
O termo y 2 varia quadraticamente nos lados verticais.
O termo xy varia linearmente tanto nos lados verticais quanto
horizontais; uma das variáveis é sempre constante.
Como só há dois nós por aresta, não podemos usar uma interpolação
quadrática; o único termo consistente com 4 nós é xy .
O termo xy é chamado bilinear.
A aproximação no elemento é então:

θ e (x , y ) = α0e + α1e x + α2e y + α3e xy .

É possível escrever θIe = θ e (xI , yI ), criar a matriz Me , invertê-la


numericamente, pós multiplicar por p para calcular Ne , mas não se faz
isto.
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Retangulares

Elementos Retangulares com Quatro Nós


Qual o termo extra adequado, entre x 2 , xy e y 2 ?
O termo x 2 varia quadraticamente nos lados horizontais.
O termo y 2 varia quadraticamente nos lados verticais.
O termo xy varia linearmente tanto nos lados verticais quanto
horizontais; uma das variáveis é sempre constante.
Como só há dois nós por aresta, não podemos usar uma interpolação
quadrática; o único termo consistente com 4 nós é xy .
O termo xy é chamado bilinear.
A aproximação no elemento é então:

θ e (x , y ) = α0e + α1e x + α2e y + α3e xy .

É possível escrever θIe = θ e (xI , yI ), criar a matriz Me , invertê-la


numericamente, pós multiplicar por p para calcular Ne , mas não se faz
isto.
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Retangulares

Elementos Retangulares com Quatro Nós


Qual o termo extra adequado, entre x 2 , xy e y 2 ?
O termo x 2 varia quadraticamente nos lados horizontais.
O termo y 2 varia quadraticamente nos lados verticais.
O termo xy varia linearmente tanto nos lados verticais quanto
horizontais; uma das variáveis é sempre constante.
Como só há dois nós por aresta, não podemos usar uma interpolação
quadrática; o único termo consistente com 4 nós é xy .
O termo xy é chamado bilinear.
A aproximação no elemento é então:

θ e (x , y ) = α0e + α1e x + α2e y + α3e xy .

É possível escrever θIe = θ e (xI , yI ), criar a matriz Me , invertê-la


numericamente, pós multiplicar por p para calcular Ne , mas não se faz
isto.
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Retangulares

Elementos Retangulares com Quatro Nós


Qual o termo extra adequado, entre x 2 , xy e y 2 ?
O termo x 2 varia quadraticamente nos lados horizontais.
O termo y 2 varia quadraticamente nos lados verticais.
O termo xy varia linearmente tanto nos lados verticais quanto
horizontais; uma das variáveis é sempre constante.
Como só há dois nós por aresta, não podemos usar uma interpolação
quadrática; o único termo consistente com 4 nós é xy .
O termo xy é chamado bilinear.
A aproximação no elemento é então:

θ e (x , y ) = α0e + α1e x + α2e y + α3e xy .

É possível escrever θIe = θ e (xI , yI ), criar a matriz Me , invertê-la


numericamente, pós multiplicar por p para calcular Ne , mas não se faz
isto.
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Retangulares

Funções de Forma via Produto Tensorial

Requisitos para as funções de forma:


NI (x , y ) deve ser 1 no nó I, 0 nos demais.
NI (x , y ) deve ser linear ao longo de cada lado.

Funções 2D criadas como produto


de duas funções de forma 1D:

N1e (x , y ) = N1e (x )N1e (y )


N2e (x , y ) = N2e (x )N1e (y )
N3e (x , y ) = N2e (x )N2e (y )
N4e (x , y ) = N1e (x )N2e (y )

Por inspeção, verificamos que estas funções atendem os requisitos.


Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Retangulares

Funções de Forma via Produto Tensorial

Requisitos para as funções de forma:


NI (x , y ) deve ser 1 no nó I, 0 nos demais.
NI (x , y ) deve ser linear ao longo de cada lado.

Funções 2D criadas como produto


de duas funções de forma 1D:

N1e (x , y ) = N1e (x )N1e (y )


N2e (x , y ) = N2e (x )N1e (y )
N3e (x , y ) = N2e (x )N2e (y )
N4e (x , y ) = N1e (x )N2e (y )

Por inspeção, verificamos que estas funções atendem os requisitos.


Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Retangulares

Funções de Forma via Produto Tensorial


De forma geral

N[eI ,J ] (x , y ) = NIe (x )NJe (y ), para I = 1, 2 e J = 1, 2.

Claramente

N[eI ,J ] (xM
e
, yLe ) = NIe (xM )NJe (yL ) = δIM δJL .

Estes produtos podem resumidos na tabela


Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Retangulares

Funções de Forma via Produto Tensorial


De forma geral

N[eI ,J ] (x , y ) = NIe (x )NJe (y ), para I = 1, 2 e J = 1, 2.

Claramente

N[eI ,J ] (xM
e
, yLe ) = NIe (xM )NJe (yL ) = δIM δJL .

Estes produtos podem resumidos na tabela


Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Retangulares

Funções de Forma via Produto Tensorial

Substituindo as expressões para as funções unidimensionais, temos

x − x2e y − y4e 1
N1e (x , y ) = = (x − x2e )(y − y4e )
x1e − x2e y1e − y4e Ae
x − x1e y − y4e 1
N2e (x , y ) = =− (x − x1e )(y − y4e )
x2e − x1e y1e − y4e Ae
x − x1e y − y1e 1
N3e (x , y ) = = (x − x1e )(y − y1e )
x2e − x1e y4e − y1e Ae
x − x2e y − y1e 1
N4e (x , y ) = =− (x − x2e )(y − y1e )
x1e − x2e y4e − y1e Ae

O procedimento é muito elegante, mas este elemento quase nunca é


usado.
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Retangulares

Funções de Forma via Produto Tensorial

Substituindo as expressões para as funções unidimensionais, temos

x − x2e y − y4e 1
N1e (x , y ) = = (x − x2e )(y − y4e )
x1e − x2e y1e − y4e Ae
x − x1e y − y4e 1
N2e (x , y ) = =− (x − x1e )(y − y4e )
x2e − x1e y1e − y4e Ae
x − x1e y − y1e 1
N3e (x , y ) = = (x − x1e )(y − y1e )
x2e − x1e y4e − y1e Ae
x − x2e y − y1e 1
N4e (x , y ) = =− (x − x2e )(y − y1e )
x1e − x2e y4e − y1e Ae

O procedimento é muito elegante, mas este elemento quase nunca é


usado.
Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Retangulares

Funções de Forma para o Elemento Retangular


Método dos Elementos Finitos
Elementos
Elementos Retangulares

Elemento Retangular

Este elemento não funciona para quadriláteros arbitrários.


Considerando a aresta 1–4, supondo que y = x, temos, por exemplo

1 1
N4e = − (x − x2e )(x − y1e ) = − (x 2 − x (x2e + y1e ) + x2e y1e )
Ae Ae
Que é uma expressão quadrática que necessitaria de 3 nós ao longo
da aresta para garantir a compatibilidade entre elementos vizinhos.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Mapeamento de Coordenadas

Mapeamento de Coordenadas em 1D

Assim como na quadratura Gaussiana:

Matematicamente, usando as funções de forma lineares,

1−ξ 1+ξ
x = x1e N1e (ξ ) + x2e N2e (ξ ) = x1e + x2e , ξ ∈ [−1, 1].
2 2

[−1, 1] é o domínio de referência;


ξ é a coordenada natural ou de referência.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Mapeamento de Coordenadas

Funções no Domínio de Referência


A função no domínio x é dada por

x − x2e x − x1e
θ = θ1e + θ2e ,
x1e − x2e x2e − x1e

1−ξ
e substituindo x = x1e 2
+ x2e 1+ξ
2

x1e (1 − ξ ) − x2e (1 + ξ ) − 2ξ2e


θ = θ1e +
2(x1e − x2e )
x1e (1 − ξ ) − x2e (1 + ξ ) − 2x1e
θ2e ,
2(x2e − x1e )

simplificando
1−ξ 1+ξ
θ = θ1e + θ2e
2 2
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Mapeamento de Coordenadas

Funções no Domínio de Referência


A função no domínio x é dada por

x − x2e x − x1e
θ = θ1e + θ2e ,
x1e − x2e x2e − x1e

1−ξ
e substituindo x = x1e 2
+ x2e 1+ξ
2

x1e (1 − ξ ) − x2e (1 + ξ ) − 2ξ2e


θ = θ1e +
2(x1e − x2e )
x1e (1 − ξ ) − x2e (1 + ξ ) − 2x1e
θ2e ,
2(x2e − x1e )

simplificando
1−ξ 1+ξ
θ = θ1e + θ2e
2 2
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Mapeamento de Coordenadas

Funções no Domínio de Referência


A função no domínio x é dada por

x − x2e x − x1e
θ = θ1e + θ2e ,
x1e − x2e x2e − x1e

1−ξ
e substituindo x = x1e 2
+ x2e 1+ξ
2

x1e (1 − ξ ) − x2e (1 + ξ ) − 2ξ2e


θ = θ1e +
2(x1e − x2e )
x1e (1 − ξ ) − x2e (1 + ξ ) − 2x1e
θ2e ,
2(x2e − x1e )

simplificando
1−ξ 1+ξ
θ = θ1e + θ2e
2 2
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Mapeamento de Coordenadas

Aproximação Isoparamétrica

A interpolação para a funçao

1−ξ 1+ξ
θ = θ1e + θ2e ,
2 2
tem exatamente a mesma forma que a aproximação para a geometria,

1−ξ 1+ξ
x = x1e + x2e .
2 2
Esta é a característica fundamental da aproximação isoparamétrica, a
geometria é mapeada exatamente da mesma forma que as funções
peso e tentativa.
Isto fica mais claro em duas dimensões.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Mapeamento de Coordenadas

Aproximação Isoparamétrica

A interpolação para a funçao

1−ξ 1+ξ
θ = θ1e + θ2e ,
2 2
tem exatamente a mesma forma que a aproximação para a geometria,

1−ξ 1+ξ
x = x1e + x2e .
2 2
Esta é a característica fundamental da aproximação isoparamétrica, a
geometria é mapeada exatamente da mesma forma que as funções
peso e tentativa.
Isto fica mais claro em duas dimensões.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Mapeamento de Coordenadas

Aproximação Isoparamétrica

A interpolação para a funçao

1−ξ 1+ξ
θ = θ1e + θ2e ,
2 2
tem exatamente a mesma forma que a aproximação para a geometria,

1−ξ 1+ξ
x = x1e + x2e .
2 2
Esta é a característica fundamental da aproximação isoparamétrica, a
geometria é mapeada exatamente da mesma forma que as funções
peso e tentativa.
Isto fica mais claro em duas dimensões.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Mapeamento de Coordenadas

Mapeamento de Coordenadas em 2 Dimensões

O mapeamento das coordenadas x e y é dado por

x (ξ , η) = N4Q (ξ , η)xe , y (ξ , η) = N4Q (ξ , η)ye ,

onde N4Q são as funções de forma do elemento, e


T T
xe = x1e ye = y1e
 
x2e x3e x4e , y2e y3e y4e .
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Mapeamento de Coordenadas

Mapeamento de Coordenadas em 2 Dimensões

O mapeamento das coordenadas x e y é dado por

x (ξ , η) = N4Q (ξ , η)xe , y (ξ , η) = N4Q (ξ , η)ye ,

onde N4Q são as funções de forma do elemento, e


T T
xe = x1e ye = y1e
 
x2e x3e x4e , y2e y3e y4e .
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Mapeamento de Coordenadas

Mapeamento de Coordenadas em 2 Dimensões

Importante: A matriz de funções de forma N4Q é a mesma para todos


os elementos!
No espaço de referência ξ , η , os elementos são quadrados!
Podemos usar funções de forma equivalentes as do elemento
quadrado.
As funções de forma podem ser obtidas trocando x e y por ξ e
η , e as coordenadas nodais xIe e yIe , com I = 1, . . . , 4 por (-1,-1),
(-1,1), (1,1) e (-1,1).
As funções de forma resultantes são Nó I ξI ηI
1 -1 -1
4Q 1
NI (ξ , η) = (1 + ξI ξ )(1 + ηI η), 2 1 -1
4
3 1 1
onde ξI eηI são dados ao lado. 4 -1 1
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Aproximação de Funções

Elemento Isoparamétrico – Aproximação de Funções

A solução tentativa (e função peso) é aproximada por

θ e (ξ , η) = N4Q (ξ , η)de .

A aproximação é a mesma que para a geometria, e o elemento é


isoparamétrico.

Explicitando os produtos em todas as funções de forma, temos

θ e = α0e + α1e ξ + α2e η + α3e ξ η

que é linear em ξ e η e bilinear em ξ η .


Como há 4 parâmetros e 4 nós, o problema é bem posto.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Aproximação de Funções

Elemento Isoparamétrico – Aproximação de Funções

A solução tentativa (e função peso) é aproximada por

θ e (ξ , η) = N4Q (ξ , η)de .

A aproximação é a mesma que para a geometria, e o elemento é


isoparamétrico.

Explicitando os produtos em todas as funções de forma, temos

θ e = α0e + α1e ξ + α2e η + α3e ξ η

que é linear em ξ e η e bilinear em ξ η .


Como há 4 parâmetros e 4 nós, o problema é bem posto.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Aproximação de Funções

Elemento Isoparamétrico – Aproximação de Funções

A solução tentativa (e função peso) é aproximada por

θ e (ξ , η) = N4Q (ξ , η)de .

A aproximação é a mesma que para a geometria, e o elemento é


isoparamétrico.

Explicitando os produtos em todas as funções de forma, temos

θ e = α0e + α1e ξ + α2e η + α3e ξ η

que é linear em ξ e η e bilinear em ξ η .


Como há 4 parâmetros e 4 nós, o problema é bem posto.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Aproximação de Funções

Elemento Isoparamétrico – Aproximação de Funções

A solução tentativa (e função peso) é aproximada por

θ e (ξ , η) = N4Q (ξ , η)de .

A aproximação é a mesma que para a geometria, e o elemento é


isoparamétrico.

Explicitando os produtos em todas as funções de forma, temos

θ e = α0e + α1e ξ + α2e η + α3e ξ η

que é linear em ξ e η e bilinear em ξ η .


Como há 4 parâmetros e 4 nós, o problema é bem posto.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Aproximação de Funções

Elemento Isoparamétrico – Continuidade

No plano ξ , η , ao longo de cada aresta:


Ou ξ ou η são constantes;
A outra coordenada varia linearmente.
assim, ao longo de cada aresta, a continuidade é assegurada, pois
depende apenas do valores nodais na aresta.

No plano x, y o mesmo raciocínio vale, pois θ é sempre linear ao


longo de uma aresta.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Aproximação de Funções

Elemento Isoparamétrico – Continuidade

No plano ξ , η , ao longo de cada aresta:


Ou ξ ou η são constantes;
A outra coordenada varia linearmente.
assim, ao longo de cada aresta, a continuidade é assegurada, pois
depende apenas do valores nodais na aresta.

No plano x, y o mesmo raciocínio vale, pois θ é sempre linear ao


longo de uma aresta.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Derivadas

Derivadas em Elementos Isoparamétricos

As derivadas em relação a ξ e η são triviais.


Infelizmente, o fluxo de calor depende do gradiente, i.e., derivadas em
relação a x e y :

∇ θ e = B e de ,
onde

∂ N14Q ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N44Q


 
 ∂x ∂x ∂x ∂x 
Be = 
 ∂ N 4Q ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N44Q 

1
∂y ∂y ∂y ∂y
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Derivadas

Derivadas em Elementos Isoparamétricos


Usando a regra da cadeia

∂ NI4Q ∂ NI4Q ∂ x ∂ NI4Q ∂ y


= +
∂ξ ∂x ∂ξ ∂y ∂ξ
∂ NI4Q ∂ NI4Q ∂ x ∂ NI4Q ∂ y
= +
∂η ∂x ∂η ∂y ∂η
ou, na forma matricial

∂ NI4Q ∂ x ∂ y  ∂ NI4Q
    
 ∂ξ  ∂ξ ∂ξ  ∂x 
 ∂ N 4Q  =  ∂ x ∂ y   ∂ N 4Q 
   
I I

} ∂y
∂η ∂η ∂η
| {z
Je

Je é a Matriz Jacobiana.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Derivadas

Derivadas em Elementos Isoparamétricos


Usando a regra da cadeia

∂ NI4Q ∂ NI4Q ∂ x ∂ NI4Q ∂ y


= +
∂ξ ∂x ∂ξ ∂y ∂ξ
∂ NI4Q ∂ NI4Q ∂ x ∂ NI4Q ∂ y
= +
∂η ∂x ∂η ∂y ∂η
ou, na forma matricial

∂ NI4Q ∂ x ∂ y  ∂ NI4Q
    
 ∂ξ  ∂ξ ∂ξ  ∂x 
 ∂ N 4Q  =  ∂ x ∂ y   ∂ N 4Q 
   
I I

} ∂y
∂η ∂η ∂η
| {z
Je

Je é a Matriz Jacobiana.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Derivadas

Derivadas – Operador Gradiente


As derivadas no plano físico pode ser obtidas com
 4Q 
∂ NI4Q
 
∂ NI  ∂x ∂y 
 ∂x 
 4Q  = (Je )−1  ∂ ξ  , ∂ξ ∂ξ .
 
 ∂ N 4Q  Je = 
∂N 
I
∂x ∂y 
I
∂y ∂η ∂η ∂η
Mais concisamente, na forma matricial

∇ N4Q e −1 4Q
I = (J ) GNI

onde G é o operador gradiente no sistema de referência,


 ∂ 
∂ξ 
G= .
∂ 
∂η
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Derivadas

Derivadas – Operador Gradiente


As derivadas no plano físico pode ser obtidas com
 4Q 
∂ NI4Q
 
∂ NI  ∂x ∂y 
 ∂x 
 4Q  = (Je )−1  ∂ ξ  , ∂ξ ∂ξ .
 
 ∂ N 4Q  Je = 
∂N 
I
∂x ∂y 
I
∂y ∂η ∂η ∂η
Mais concisamente, na forma matricial

∇ N4Q e −1 4Q
I = (J ) GNI

onde G é o operador gradiente no sistema de referência,


 ∂ 
∂ξ 
G= .
∂ 
∂η
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Derivadas

Derivadas – Cálculo do Jacobiano


Como x (ξ , η) = N4Q xe , e y (ξ , η) = N4Q ye , o Jacobiano fica

∂ NI4Q e ∂ NI4Q e
 4 4

 ∑ ∂ ξ xI ∑ yI 
I =1 ∂ ξ
Je = I =4 1
 
 ∂ NI4Q e 4
∂ NI4Q e 

∑ xI ∑ yI
I =1 ∂ η I =1 ∂ η

ou,
∂ N14Q ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N44Q
 e
y1e
 
x1
e
 ∂ξ ∂ξ ∂ξ ∂ ξ  x2
  y2e 
Je =  ,
 ∂ N 4Q
1 ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N44Q  x e
3 y3e 
∂η ∂η ∂η ∂η x4e y4e
ou ainda
Je = GN4Q xe
 
ye .
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Derivadas

Derivadas – Cálculo do Jacobiano


Como x (ξ , η) = N4Q xe , e y (ξ , η) = N4Q ye , o Jacobiano fica

∂ NI4Q e ∂ NI4Q e
 4 4

 ∑ ∂ ξ xI ∑ yI 
I =1 ∂ ξ
Je = I =4 1
 
 ∂ NI4Q e 4
∂ NI4Q e 

∑ xI ∑ yI
I =1 ∂ η I =1 ∂ η

ou,
∂ N14Q ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N44Q
 e
y1e
 
x1
e
 ∂ξ ∂ξ ∂ξ ∂ ξ  x2
  y2e 
Je =  ,
 ∂ N 4Q
1 ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N44Q  x e
3 y3e 
∂η ∂η ∂η ∂η x4e y4e
ou ainda
Je = GN4Q xe
 
ye .
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Derivadas

Derivadas – Cálculo da Matrix Be


Como
 4Q 
∂ N14Q ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N44Q
   4Q 
∂ NI ∂ NI

Be =  ∂x ∂x ∂x ∂ x  ,  ∂ x  = (Je )−1  ∂ ξ 
   
 ∂ N 4Q ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N 4Q   ∂ N 4Q 

 ∂ N 4Q 
1 4 I I
∂y ∂y ∂y ∂y ∂y ∂η
variando I entre 1 e 4,

∂ N14Q ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N44Q


 
 ∂ξ ∂ξ ∂ξ ∂ξ 
Be = (Je )−1  
 ∂ N 4Q
1 ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N44Q 
∂η ∂η ∂η ∂η
ou
Be = (Je )−1 GN4Q .
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Derivadas

Derivadas – Cálculo da Matrix Be


Como
 4Q 
∂ N14Q ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N44Q
   4Q 
∂ NI ∂ NI

Be =  ∂x ∂x ∂x ∂ x  ,  ∂ x  = (Je )−1  ∂ ξ 
   
 ∂ N 4Q ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N 4Q   ∂ N 4Q 

 ∂ N 4Q 
1 4 I I
∂y ∂y ∂y ∂y ∂y ∂η
variando I entre 1 e 4,

∂ N14Q ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N44Q


 
 ∂ξ ∂ξ ∂ξ ∂ξ 
Be = (Je )−1  
 ∂ N 4Q
1 ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N44Q 
∂η ∂η ∂η ∂η
ou
Be = (Je )−1 GN4Q .
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Derivadas

Derivadas – Cálculo da Matrix Be


Como
 4Q 
∂ N14Q ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N44Q
   4Q 
∂ NI ∂ NI

Be =  ∂x ∂x ∂x ∂ x  ,  ∂ x  = (Je )−1  ∂ ξ 
   
 ∂ N 4Q ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N 4Q   ∂ N 4Q 

 ∂ N 4Q 
1 4 I I
∂y ∂y ∂y ∂y ∂y ∂η
variando I entre 1 e 4,

∂ N14Q ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N44Q


 
 ∂ξ ∂ξ ∂ξ ∂ξ 
Be = (Je )−1  
 ∂ N 4Q
1 ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N44Q 
∂η ∂η ∂η ∂η
ou
Be = (Je )−1 GN4Q .
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Derivadas

Derivadas – Cálculo da Matrix Be


Como
 4Q 
∂ N14Q ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N44Q
   4Q 
∂ NI ∂ NI

Be =  ∂x ∂x ∂x ∂ x  ,  ∂ x  = (Je )−1  ∂ ξ 
   
 ∂ N 4Q ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N 4Q   ∂ N 4Q 

 ∂ N 4Q 
1 4 I I
∂y ∂y ∂y ∂y ∂y ∂η
variando I entre 1 e 4,

∂ N14Q ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N44Q


 
 ∂ξ ∂ξ ∂ξ ∂ξ 
Be = (Je )−1  
 ∂ N 4Q
1 ∂ N24Q ∂ N34Q ∂ N44Q 
∂η ∂η ∂η ∂η
ou
Be = (Je )−1 GN4Q .
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Derivadas

Requisitos para o Jacobiano

Claramente o mapeamento entre o plano de referência e o plano


físico precisa ser único em cada ponto, então:

Je ≡ det(Je ) > 0 ∀e e (x , y ).
Isto acontece se todos os ângulos do elemento forem menores do que
180◦ .
Observações:
A matriz N4Q independe do elemento.
O operador G independe do elemento.
A matriz Je depende da coordenadas nodais.
A matriz Be depende da coordenadas nodais.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior

Principais vantagens:
Representam bem melhor a geometria.
Melhor aproximação dos gradientes.
Elemento típico com numeração padronizada mostrado abaixo.
Funções de forma, no domínio de referência, obtidas por produto
tensorial.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior – Funções de Forma

As funções de forma 2D são dadas por

9Q 9Q
NK (ξ , η) = N[I ,J ] (ξ , η) = NI3L (ξ )NJ3L (η)

onde NI3L são as funções de forma para o elemento quadrático.


Por exemplo

9Q 1
N7 = N[9Q
2,3]
= N23L (ξ )N33L (η) = (1 − ξ 2 )η(η + 1)
2

e, para I = 2 e J = 3, ξ = 0 e η = 1, assim

9Q 1
N7 = (1 − 02 )1(1 + 1) = 1.
2
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior – Funções de Forma

As funções de forma 2D são dadas por

9Q 9Q
NK (ξ , η) = N[I ,J ] (ξ , η) = NI3L (ξ )NJ3L (η)

onde NI3L são as funções de forma para o elemento quadrático.


Por exemplo

9Q 1
N7 = N[9Q
2,3]
= N23L (ξ )N33L (η) = (1 − ξ 2 )η(η + 1)
2

e, para I = 2 e J = 3, ξ = 0 e η = 1, assim

9Q 1
N7 = (1 − 02 )1(1 + 1) = 1.
2
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior – Funções de Forma


Para I = 1 e J = 1, ξ = −1 e η = −1, e

9Q 1
N7 = (1 − (−1)2 )(−1)((−1) + 1) = 0
2
e assim por diante para todos os outros I , J. Assim,

N[9Q
I ,J ]
= δIJ .

Como NI3L (ξ ) e NJ3L (η), são quadráticas, as funções de forma são


biquadráticas:

θ e = α0e + α1e ξ + α2e η + α3e ξ 2 + α4e ξ η + α5e η 2


+ α6e ξ 2 η + α7e ξ η 2 + α8e ξ 2 η 2

O número de parâmetros é igual ao número de nós; o problema é


bem posto.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior – Funções de Forma


Para I = 1 e J = 1, ξ = −1 e η = −1, e

9Q 1
N7 = (1 − (−1)2 )(−1)((−1) + 1) = 0
2
e assim por diante para todos os outros I , J. Assim,

N[9Q
I ,J ]
= δIJ .

Como NI3L (ξ ) e NJ3L (η), são quadráticas, as funções de forma são


biquadráticas:

θ e = α0e + α1e ξ + α2e η + α3e ξ 2 + α4e ξ η + α5e η 2


+ α6e ξ 2 η + α7e ξ η 2 + α8e ξ 2 η 2

O número de parâmetros é igual ao número de nós; o problema é


bem posto.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior – Funções de Forma


Para I = 1 e J = 1, ξ = −1 e η = −1, e

9Q 1
N7 = (1 − (−1)2 )(−1)((−1) + 1) = 0
2
e assim por diante para todos os outros I , J. Assim,

N[9Q
I ,J ]
= δIJ .

Como NI3L (ξ ) e NJ3L (η), são quadráticas, as funções de forma são


biquadráticas:

θ e = α0e + α1e ξ + α2e η + α3e ξ 2 + α4e ξ η + α5e η 2


+ α6e ξ 2 η + α7e ξ η 2 + α8e ξ 2 η 2

O número de parâmetros é igual ao número de nós; o problema é


bem posto.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior – Aproximação de Funções

Para elementos isoparamétricos

x (ξ , η) = N9Q (ξ , η)xe ,
y (ξ , η) = N9Q (ξ , η)ye ,
θ e (ξ , η) = N9Q (ξ , η)de .

Observação: Como as coordenadas variam quadraticamente ao longo


das arestas, o elemento tem arestas curvas.
A matriz Be (2 × 9) é obtida com o mesmo procedimento usado para
elementos isoparamétricos lineares.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior – Aproximação de Funções

Para elementos isoparamétricos

x (ξ , η) = N9Q (ξ , η)xe ,
y (ξ , η) = N9Q (ξ , η)ye ,
θ e (ξ , η) = N9Q (ξ , η)de .

Observação: Como as coordenadas variam quadraticamente ao longo


das arestas, o elemento tem arestas curvas.
A matriz Be (2 × 9) é obtida com o mesmo procedimento usado para
elementos isoparamétricos lineares.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior – Aproximação de Funções

Para elementos isoparamétricos

x (ξ , η) = N9Q (ξ , η)xe ,
y (ξ , η) = N9Q (ξ , η)ye ,
θ e (ξ , η) = N9Q (ξ , η)de .

Observação: Como as coordenadas variam quadraticamente ao longo


das arestas, o elemento tem arestas curvas.
A matriz Be (2 × 9) é obtida com o mesmo procedimento usado para
elementos isoparamétricos lineares.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Mais Superior

São obtidos, com o mesmo procedimento de produto tensorial de


funções de 1 dimensão.
Os elementos sequer necessitam ser simétricos! Por exemplo
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior

Estas funções de forma são obtidas como produtos tensoriais de


Funções cúbicas em ξ
Funções quadráticas em η .

Explicitamente,

12Q
NK (ξ , η) = N[12Q
I ,J ]
(ξ , η)
= NI4L (ξ )NJ3L (η)
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior

Tabela para construção do elemento de 12 nós.


Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior – Serendipity

Os elementos isoparamétricos estudados até agora são chamados


Lagrangeanos, e todos os elementos de ordem superior possuem nós
internos.
Nós interiores são inconvenientes:
Não colaboram para continuidade;
Necessitam de um valor atribuído para as coordenadas x e y ;
Aumentam a ordem das matrizes e o preenchimento.
O nó interno pode ser eliminado por condensação estática, mas é
possível formular elementos que não tenham nós internos.
Pela escolha judiciosa de funções de forma unidimensionais, é
possível construir funções de forma 2D que sejam nulas nos “nós”
interiores!
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior – Serendipity

Os elementos isoparamétricos estudados até agora são chamados


Lagrangeanos, e todos os elementos de ordem superior possuem nós
internos.
Nós interiores são inconvenientes:
Não colaboram para continuidade;
Necessitam de um valor atribuído para as coordenadas x e y ;
Aumentam a ordem das matrizes e o preenchimento.
O nó interno pode ser eliminado por condensação estática, mas é
possível formular elementos que não tenham nós internos.
Pela escolha judiciosa de funções de forma unidimensionais, é
possível construir funções de forma 2D que sejam nulas nos “nós”
interiores!
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior – Serendipity

Os elementos isoparamétricos estudados até agora são chamados


Lagrangeanos, e todos os elementos de ordem superior possuem nós
internos.
Nós interiores são inconvenientes:
Não colaboram para continuidade;
Necessitam de um valor atribuído para as coordenadas x e y ;
Aumentam a ordem das matrizes e o preenchimento.
O nó interno pode ser eliminado por condensação estática, mas é
possível formular elementos que não tenham nós internos.
Pela escolha judiciosa de funções de forma unidimensionais, é
possível construir funções de forma 2D que sejam nulas nos “nós”
interiores!
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior – Serendipity

Os elementos isoparamétricos estudados até agora são chamados


Lagrangeanos, e todos os elementos de ordem superior possuem nós
internos.
Nós interiores são inconvenientes:
Não colaboram para continuidade;
Necessitam de um valor atribuído para as coordenadas x e y ;
Aumentam a ordem das matrizes e o preenchimento.
O nó interno pode ser eliminado por condensação estática, mas é
possível formular elementos que não tenham nós internos.
Pela escolha judiciosa de funções de forma unidimensionais, é
possível construir funções de forma 2D que sejam nulas nos “nós”
interiores!
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior – Serendipity

Exemplos
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior – Serendipity


As funções de forma são construídas por inspeção!
Por exemplo, para o elemento quadrático de 8 nós, temos
8Q
N1 = 1, para o nó 1,
8Q
NI = 0, para I = 2, . . . , 8.
Por inspeção:
1 − ξ = 0 em toda a aresta ξ = 1, nós 2, 3 e 6;
1 − η = 0 em toda a aresta η = 1, nós 3, 4 e 7;
Para “matar” os nós 5 e 8 (ξ = 1 e η = 0), podemos usar
ξ + η + 1.
O produto (1 − ξ )(1 − η)(ξ + η + 1) é zero em todos os nós, menos
no nó 1, onde é -4.
A função de forma final é então:
8Q 1
N1 = − (1 − ξ )(1 − η)(ξ + η + 1).
4
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior – Serendipity


As funções de forma são construídas por inspeção!
Por exemplo, para o elemento quadrático de 8 nós, temos
8Q
N1 = 1, para o nó 1,
8Q
NI = 0, para I = 2, . . . , 8.
Por inspeção:
1 − ξ = 0 em toda a aresta ξ = 1, nós 2, 3 e 6;
1 − η = 0 em toda a aresta η = 1, nós 3, 4 e 7;
Para “matar” os nós 5 e 8 (ξ = 1 e η = 0), podemos usar
ξ + η + 1.
O produto (1 − ξ )(1 − η)(ξ + η + 1) é zero em todos os nós, menos
no nó 1, onde é -4.
A função de forma final é então:
8Q 1
N1 = − (1 − ξ )(1 − η)(ξ + η + 1).
4
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior – Serendipity


As funções de forma são construídas por inspeção!
Por exemplo, para o elemento quadrático de 8 nós, temos
8Q
N1 = 1, para o nó 1,
8Q
NI = 0, para I = 2, . . . , 8.
Por inspeção:
1 − ξ = 0 em toda a aresta ξ = 1, nós 2, 3 e 6;
1 − η = 0 em toda a aresta η = 1, nós 3, 4 e 7;
Para “matar” os nós 5 e 8 (ξ = 1 e η = 0), podemos usar
ξ + η + 1.
O produto (1 − ξ )(1 − η)(ξ + η + 1) é zero em todos os nós, menos
no nó 1, onde é -4.
A função de forma final é então:
8Q 1
N1 = − (1 − ξ )(1 − η)(ξ + η + 1).
4
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior – Serendipity


As funções de forma são construídas por inspeção!
Por exemplo, para o elemento quadrático de 8 nós, temos
8Q
N1 = 1, para o nó 1,
8Q
NI = 0, para I = 2, . . . , 8.
Por inspeção:
1 − ξ = 0 em toda a aresta ξ = 1, nós 2, 3 e 6;
1 − η = 0 em toda a aresta η = 1, nós 3, 4 e 7;
Para “matar” os nós 5 e 8 (ξ = 1 e η = 0), podemos usar
ξ + η + 1.
O produto (1 − ξ )(1 − η)(ξ + η + 1) é zero em todos os nós, menos
no nó 1, onde é -4.
A função de forma final é então:
8Q 1
N1 = − (1 − ξ )(1 − η)(ξ + η + 1).
4
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior – Serendipity


As funções de forma são construídas por inspeção!
Por exemplo, para o elemento quadrático de 8 nós, temos
8Q
N1 = 1, para o nó 1,
8Q
NI = 0, para I = 2, . . . , 8.
Por inspeção:
1 − ξ = 0 em toda a aresta ξ = 1, nós 2, 3 e 6;
1 − η = 0 em toda a aresta η = 1, nós 3, 4 e 7;
Para “matar” os nós 5 e 8 (ξ = 1 e η = 0), podemos usar
ξ + η + 1.
O produto (1 − ξ )(1 − η)(ξ + η + 1) é zero em todos os nós, menos
no nó 1, onde é -4.
A função de forma final é então:
8Q 1
N1 = − (1 − ξ )(1 − η)(ξ + η + 1).
4
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior – Serendipity


As funções de forma são construídas por inspeção!
Por exemplo, para o elemento quadrático de 8 nós, temos
8Q
N1 = 1, para o nó 1,
8Q
NI = 0, para I = 2, . . . , 8.
Por inspeção:
1 − ξ = 0 em toda a aresta ξ = 1, nós 2, 3 e 6;
1 − η = 0 em toda a aresta η = 1, nós 3, 4 e 7;
Para “matar” os nós 5 e 8 (ξ = 1 e η = 0), podemos usar
ξ + η + 1.
O produto (1 − ξ )(1 − η)(ξ + η + 1) é zero em todos os nós, menos
no nó 1, onde é -4.
A função de forma final é então:
8Q 1
N1 = − (1 − ξ )(1 − η)(ξ + η + 1).
4
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior

Elementos de Ordem Superior – Serendipity


As funções de forma são construídas por inspeção!
Por exemplo, para o elemento quadrático de 8 nós, temos
8Q
N1 = 1, para o nó 1,
8Q
NI = 0, para I = 2, . . . , 8.
Por inspeção:
1 − ξ = 0 em toda a aresta ξ = 1, nós 2, 3 e 6;
1 − η = 0 em toda a aresta η = 1, nós 3, 4 e 7;
Para “matar” os nós 5 e 8 (ξ = 1 e η = 0), podemos usar
ξ + η + 1.
O produto (1 − ξ )(1 − η)(ξ + η + 1) é zero em todos os nós, menos
no nó 1, onde é -4.
A função de forma final é então:
8Q 1
N1 = − (1 − ξ )(1 − η)(ξ + η + 1).
4
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Coordenadas Triangulares

Coordenadas Triangulares

Coordenadas triangulares simplificam muito as funções de forma para


elementos triangulares, particularmente se os elementos tem lados
curvos.

Para elementos lineares, a integração torna-se realmente simples.

Nomes alternativos:
Coordenadas de área;
Coordenadas baricêntricas;
Coordenadas triangulares.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Coordenadas Triangulares

Elemento Triangular Linear

Por definição, as coordenadas triangulares de um ponto P são

AI
ξI = ,
A
onde AI é a área do triângulo oposto ao nó I.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Coordenadas Triangulares

Elemento Triangular Linear

Claramente:
AI = 1 ou ξI = 1 sobre o ponto I.
AI = 0 ou ξI = 0 sobre todo o lado oposto a I.
E, por inspeção, ξ1 (xJe , yJe ) = δIJ , o que é uma boa indicação que
estas funções podem ser usadas como interpolantes.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Coordenadas Triangulares

Linearidade das Coordenadas Triangulares

A1
ξ1 =
A
2A1 = (x2 y3 − x3 y2 ) − (xy3 − x3 y )+
(xy2 − x2 y )
2A1 = x (y2 − y3 ) + y (x3 − x2 ) + (x2 y3 − x3 y2 )

As coordenadas triagulares são lineares


em x e y .
E vice-versa.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Coordenadas Triangulares

Linearidade das Coordenadas Triangulares

A1
ξ1 =
A
2A1 = (x2 y3 − x3 y2 ) − (xy3 − x3 y )+
(xy2 − x2 y )
2A1 = x (y2 − y3 ) + y (x3 − x2 ) + (x2 y3 − x3 y2 )

As coordenadas triagulares são lineares


em x e y .
E vice-versa.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Coordenadas Triangulares

Linearidade das Coordenadas Triangulares

A1
ξ1 =
A
2A1 = (x2 y3 − x3 y2 ) − (xy3 − x3 y )+
(xy2 − x2 y )
2A1 = x (y2 − y3 ) + y (x3 − x2 ) + (x2 y3 − x3 y2 )

As coordenadas triagulares são lineares


em x e y .
E vice-versa.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Coordenadas Triangulares

Elemento Triangular Linear

Como a relação entre as coordenadas triangulares e as coordenadas


físicas é linear, podemos escrever:

3 3
x= ∑ xIe ξI , y= ∑ yIe ξI .
I =1 I =1

Da mesma forma, podemos escrever a interpolação linear de uma


função θ como

3
θe = ∑ θIe ξI = θ1e ξ1 + θ2e ξ2 + θ3e ξ3 .
I =1

De certa forma, isto configuraria um elemento isoparamétrico linear.


Esta é a forma mais normalmente usada para implementação de
elementos triangulares.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Coordenadas Triangulares

Elemento Triangular Linear

Como a relação entre as coordenadas triangulares e as coordenadas


físicas é linear, podemos escrever:

3 3
x= ∑ xIe ξI , y= ∑ yIe ξI .
I =1 I =1

Da mesma forma, podemos escrever a interpolação linear de uma


função θ como

3
θe = ∑ θIe ξI = θ1e ξ1 + θ2e ξ2 + θ3e ξ3 .
I =1

De certa forma, isto configuraria um elemento isoparamétrico linear.


Esta é a forma mais normalmente usada para implementação de
elementos triangulares.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Coordenadas Triangulares

Elemento Triangular Linear

Como a relação entre as coordenadas triangulares e as coordenadas


físicas é linear, podemos escrever:

3 3
x= ∑ xIe ξI , y= ∑ yIe ξI .
I =1 I =1

Da mesma forma, podemos escrever a interpolação linear de uma


função θ como

3
θe = ∑ θIe ξI = θ1e ξ1 + θ2e ξ2 + θ3e ξ3 .
I =1

De certa forma, isto configuraria um elemento isoparamétrico linear.


Esta é a forma mais normalmente usada para implementação de
elementos triangulares.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Coordenadas Triangulares

Coordenadas Triangulares como Mapeamento

As coordenadas triangulares podem ser interpretadas como um


mapeamento entre um domínio de referência ξ1 , ξ2 e o domínio físico
x, y .

ξ1 ξ2 ξ3
x1 ,y1 1 0 0
x2 ,y2 0 1 0
x3 ,y3 0 0 1
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Coordenadas Triangulares

Transformação de Coordenadas Triangulares

Da definição das coordenadas triangulares

ξ1 + ξ2 + ξ3 = 1,

e usando
3 3
x= ∑ xIe ξI , y= ∑ yIe ξI
I =1 I =1

temos 3 equações para 3 incógnitas.


Na forma matricial
    
1 1 1 1 ξ1
x  = x1e x2e x3e  
ξ2
y y1e y2e y3e ξ3
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Coordenadas Triangulares

Transformação de Coordenadas Triangulares

Da definição das coordenadas triangulares

ξ1 + ξ2 + ξ3 = 1,

e usando
3 3
x= ∑ xIe ξI , y= ∑ yIe ξI
I =1 I =1

temos 3 equações para 3 incógnitas.


Na forma matricial
    
1 1 1 1 ξ1
x  = x1e x2e x3e  
ξ2
y y1e y2e y3e ξ3
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Coordenadas Triangulares

Transformação de Coordenadas Triangulares


−1
Esta matriz tem inversa analítica simples (é Me T ).
 e e
x2 y3 − x3e y2e y23e e
   
ξ1 x32 1
ξ2  = 1 x3e y1e − x1e y3e y31
e e  
x13 x ,
2Ae
ξ3 e
x1e y2e − x2e y1e y12 e
x21 y
onde xIJe = xIe − xJe , e yIJe = yIe = yJe .
Observação: Claramente as coordenadas triangulares são lineares
em x e y .
Podemos calcular as derivadas muito facilmente:
e e e
∂ ξ1 y23 ∂ ξ2 y31 ∂ ξ3 y12
= e = e = e
∂x 2A ∂x 2A ∂x 2A
∂ ξ1 xe ∂ ξ2 xe ∂ ξ3 xe
= 32e = 13e = 21e
∂y 2A ∂y 2A ∂y 2A
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Coordenadas Triangulares

Transformação de Coordenadas Triangulares


−1
Esta matriz tem inversa analítica simples (é Me T ).
 e e
x2 y3 − x3e y2e y23e e
   
ξ1 x32 1
ξ2  = 1 x3e y1e − x1e y3e y31
e e  
x13 x ,
2Ae
ξ3 e
x1e y2e − x2e y1e y12 e
x21 y
onde xIJe = xIe − xJe , e yIJe = yIe = yJe .
Observação: Claramente as coordenadas triangulares são lineares
em x e y .
Podemos calcular as derivadas muito facilmente:
e e e
∂ ξ1 y23 ∂ ξ2 y31 ∂ ξ3 y12
= e = e = e
∂x 2A ∂x 2A ∂x 2A
∂ ξ1 xe ∂ ξ2 xe ∂ ξ3 xe
= 32e = 13e = 21e
∂y 2A ∂y 2A ∂y 2A
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Coordenadas Triangulares

Transformação de Coordenadas Triangulares


−1
Esta matriz tem inversa analítica simples (é Me T ).
 e e
x2 y3 − x3e y2e y23e e
   
ξ1 x32 1
ξ2  = 1 x3e y1e − x1e y3e y31
e e  
x13 x ,
2Ae
ξ3 e
x1e y2e − x2e y1e y12 e
x21 y
onde xIJe = xIe − xJe , e yIJe = yIe = yJe .
Observação: Claramente as coordenadas triangulares são lineares
em x e y .
Podemos calcular as derivadas muito facilmente:
e e e
∂ ξ1 y23 ∂ ξ2 y31 ∂ ξ3 y12
= e = e = e
∂x 2A ∂x 2A ∂x 2A
∂ ξ1 xe ∂ ξ2 xe ∂ ξ3 xe
= 32e = 13e = 21e
∂y 2A ∂y 2A ∂y 2A
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior – Isoparamêtricos

Elementos Triangulares Isoparamétricos

A coordenadas triangulares são muito convenientes para construção


de elementos isoparamétricos.

Observação: Seis nós são necessários para garantir a continuidade


entre elementos adjacentes.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior – Isoparamêtricos

Funções de Forma
As funções de forma são construídas por inspeção. Lembrando que
NI (xJ , yJ ) = δIJ , para N26T , por exemplo:
A função ξ2 é 1 no nó 2, 0 em 1 e 3, mas é 1/2 nos nós 4 e 5.
A função 2ξ2 − 1 é 0 em nos nós 4 e 5.
O produto destas funções, ξ2 (2ξ2 − 1) é igual a δ2J , portanto
atende aos requisitos.
Analogamente para os nós 1 e 3.
Para os nós do meio, com o nó como exemplo
ξ1 é nula no lado com o nó 5.
ξ2 é nula no lado com o nó 6.
O produto ξ1 ξ2 é nulo em todos os nós, exceto no nó 4.
No nó 4, ξ1 ξ2 = 1/4, portanto a função de forma é 4ξ1 ξ2 .
Analogamente para os nós 5 e 6.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior – Isoparamêtricos

Funções de Forma
As funções de forma são construídas por inspeção. Lembrando que
NI (xJ , yJ ) = δIJ , para N26T , por exemplo:
A função ξ2 é 1 no nó 2, 0 em 1 e 3, mas é 1/2 nos nós 4 e 5.
A função 2ξ2 − 1 é 0 em nos nós 4 e 5.
O produto destas funções, ξ2 (2ξ2 − 1) é igual a δ2J , portanto
atende aos requisitos.
Analogamente para os nós 1 e 3.
Para os nós do meio, com o nó como exemplo
ξ1 é nula no lado com o nó 5.
ξ2 é nula no lado com o nó 6.
O produto ξ1 ξ2 é nulo em todos os nós, exceto no nó 4.
No nó 4, ξ1 ξ2 = 1/4, portanto a função de forma é 4ξ1 ξ2 .
Analogamente para os nós 5 e 6.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior – Isoparamêtricos

Funções de Forma

Em resumo, temos:
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior – Isoparamêtricos

Aproximação de Geometria e Funções

Podemos usar as coordenada triangulares para aproximar as funções

θ e (x , y ) = N6T (ξI )de ,

e também as coordenadas

x = N6T (ξI )xe , y = N6T (ξI )ye ,

os lados do elemento podem ser curvos, e a geometria será


representada quadraticamente.
Observação: Podemos construir também elementos subparamétricos.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior – Isoparamêtricos

Aproximação de Geometria e Funções

Podemos usar as coordenada triangulares para aproximar as funções

θ e (x , y ) = N6T (ξI )de ,

e também as coordenadas

x = N6T (ξI )xe , y = N6T (ξI )ye ,

os lados do elemento podem ser curvos, e a geometria será


representada quadraticamente.
Observação: Podemos construir também elementos subparamétricos.
Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior – Isoparamêtricos

Elementos Cúbicos

De forma análoga, podemos construir elementos cúbicos

Os nós centrais podem ser eliminados por condensação estática.


Método dos Elementos Finitos
Elementos Isoparamétricos
Elementos de Ordem Superior – Isoparamêtricos

Elementos Cúbicos – Funções de forma

De forma análoga, podemos construir elementos cúbicos


Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Integração em Elementos Quadrilaterais

Elementos Quadrilaterais

Considerando Z
I= f (ξ , η) dΩ,
Ωe
precisamos expressar dΩ (no domínio físico) em termos de dξ e dη .
Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Integração em Elementos Quadrilaterais

Mudança de Coordenadas
Temos que
x = x (ξ , η), y = y (ξ , η),
assim,
∂x ∂x ∂y ∂y
dx = dξ + dη, dy = dξ + dη.
∂ξ ∂η ∂ξ ∂η

Um vetor d~r = dx~i + dy~j é então


   
∂x ∂x ~ ∂y ∂y
d~r = dξ + dη i + dξ + dη ~j
∂ξ ∂η ∂ξ ∂η
Para os lados PT e PQ, respectivamente, dη = 0 e dξ = 0, então
   
∂ x~ ∂ y~ ∂ x~ ∂ y~
d~rPT = i+ j dξ , d~rPQ = i+ j dη
∂ξ ∂ξ ∂η ∂η
Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Integração em Elementos Quadrilaterais

Mudança de Coordenadas
Temos que
x = x (ξ , η), y = y (ξ , η),
assim,
∂x ∂x ∂y ∂y
dx = dξ + dη, dy = dξ + dη.
∂ξ ∂η ∂ξ ∂η

Um vetor d~r = dx~i + dy~j é então


   
∂x ∂x ~ ∂y ∂y
d~r = dξ + dη i + dξ + dη ~j
∂ξ ∂η ∂ξ ∂η
Para os lados PT e PQ, respectivamente, dη = 0 e dξ = 0, então
   
∂ x~ ∂ y~ ∂ x~ ∂ y~
d~rPT = i+ j dξ , d~rPQ = i+ j dη
∂ξ ∂ξ ∂η ∂η
Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Integração em Elementos Quadrilaterais

Mudança de Coordenadas
Temos que
x = x (ξ , η), y = y (ξ , η),
assim,
∂x ∂x ∂y ∂y
dx = dξ + dη, dy = dξ + dη.
∂ξ ∂η ∂ξ ∂η

Um vetor d~r = dx~i + dy~j é então


   
∂x ∂x ~ ∂y ∂y
d~r = dξ + dη i + dξ + dη ~j
∂ξ ∂η ∂ξ ∂η
Para os lados PT e PQ, respectivamente, dη = 0 e dξ = 0, então
   
∂ x~ ∂ y~ ∂ x~ ∂ y~
d~rPT = i+ j dξ , d~rPQ = i+ j dη
∂ξ ∂ξ ∂η ∂η
Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Integração em Elementos Quadrilaterais

Mudança de Coordenadas

A área do elemento infinitesimal dΩ no plano físico é


 
~i ~j ~k
 ∂x ∂y 
dξ dξ 0
dΩ = ~k · (d~rPT × d~rPQ ) = ~k · det 

 ∂ξ ∂ξ 

 ∂x ∂y 
dη dη 0
∂η ∂η
ou  ∂x
∂y 
dΩ = det  ∂ ξ ∂ ξ  dξ dη = |Je |dξ dη
 
∂x ∂y
∂η ∂η
| {z }
|Je |

onde Je é o Jacobiano da transformação de coordenadas.


Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Integração em Elementos Quadrilaterais

Mudança de Coordenadas

A área do elemento infinitesimal dΩ no plano físico é


 
~i ~j ~k
 ∂x ∂y 
dξ dξ 0
dΩ = ~k · (d~rPT × d~rPQ ) = ~k · det 

 ∂ξ ∂ξ 

 ∂x ∂y 
dη dη 0
∂η ∂η
ou  ∂x
∂y 
dΩ = det  ∂ ξ ∂ ξ  dξ dη = |Je |dξ dη
 
∂x ∂y
∂η ∂η
| {z }
|Je |

onde Je é o Jacobiano da transformação de coordenadas.


Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Integração em Elementos Quadrilaterais

Integração no Plano de Referência

A integral torna-se então


Z 1 Z 1
I= |Je |f (ξ , η) dξ dη
−1 −1

que é calculada com quadratura Gaussiana primeiro em ξ

1 ngp
Z 1
Z 1
 Z
e
I=
−1 −1
|J |f (ξ , η) dξ dη = ∑ Wi |Je (ξi , η)|f (ξi , η)dη
−1 i =1

e depois com a quadratura Gaussiana em η


Z 1 ngp ngp ngp
I= ∑ Wi |Je (ξi , η)|f (ξi , η)dη = ∑ ∑ Wj Wi |Je (ξi , ηj )|f (ξi , ηj )
−1 1 j =1 i =1
Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Integração em Elementos Quadrilaterais

Integração no Plano de Referência

A integral torna-se então


Z 1 Z 1
I= |Je |f (ξ , η) dξ dη
−1 −1

que é calculada com quadratura Gaussiana primeiro em ξ

1 ngp
Z 1
Z 1
 Z
e
I=
−1 −1
|J |f (ξ , η) dξ dη = ∑ Wi |Je (ξi , η)|f (ξi , η)dη
−1 i =1

e depois com a quadratura Gaussiana em η


Z 1 ngp ngp ngp
I= ∑ Wi |Je (ξi , η)|f (ξi , η)dη = ∑ ∑ Wj Wi |Je (ξi , ηj )|f (ξi , ηj )
−1 1 j =1 i =1
Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Integração em Elementos Quadrilaterais

Integração no Plano de Referência

A integral torna-se então


Z 1 Z 1
I= |Je |f (ξ , η) dξ dη
−1 −1

que é calculada com quadratura Gaussiana primeiro em ξ

1 ngp
Z 1
Z 1
 Z
e
I=
−1 −1
|J |f (ξ , η) dξ dη = ∑ Wi |Je (ξi , η)|f (ξi , η)dη
−1 i =1

e depois com a quadratura Gaussiana em η


Z 1 ngp ngp ngp
I= ∑ Wi |Je (ξi , η)|f (ξi , η)dη = ∑ ∑ Wj Wi |Je (ξi , ηj )|f (ξi , ηj )
−1 1 j =1 i =1
Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Integração em Elementos Quadrilaterais

Integração no Plano de Referência

Resumindo: a integração é realizada com um duplo somatório,


usando os mesmos pesos e pontos de integração que na quadratura
unidimensional.

ngp ngp
I= ∑ ∑ Wj Wi |Je (ξi , ηj )|f (ξi , ηj )
j =1 i =1
Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Integração em Elementos Quadrilaterais

Integração para Elementos Triangulares

No caso de elementos triangulares, a fórmula é desenvolvida de


forma especial, e é
Z ngp
I=
Ωe
f dΩ = ∑ Wi |Je (ξ )|f (ξi ),
i =1

onde o Jacobiano é dado por


  nen nen

∂ NIT e ∂ NIT e

∂x ∂y xI
∑ ∑ ∂ ξ1 yI 
∂ ξ1 ∂ ξ1  I ∂ ξ1

Je =  = I
 ∂x ∂y    nen ∂ NIT e nen
∂ NIT e 

∂ ξ2 ∂ ξ2 ∑ ∂ ξ2 xI ∑ ∂ ξ2 I y
I I

lembrando que as funções de forma dependem de ξ1 , ξ2 e ξ3 , e que


ξ3 = 1 − ξ1 − ξ2 .
Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Integração em Elementos Quadrilaterais

Integração para Elementos Triangulares

Os pontos de integração são tabelados, e.g.,

Para elementos lineares de lados retos, o Jacobiano é

x e − x3e y1e − y3e


 
e
J = 1e
x2 − x3e y2e − y3e
Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Integração em Elementos Quadrilaterais

Integração para Elementos Triangulares

Os pontos de integração são tabelados, e.g.,

Para elementos lineares de lados retos, o Jacobiano é

x e − x3e y1e − y3e


 
e
J = 1e
x2 − x3e y2e − y3e
Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Integração em Elementos Quadrilaterais

Integração Analítica

Se os triângulos tem lados retos, a integração de monômios de


qualquer ordem pode ser feita analiticamente, segundo a fórmula

i !j !k !
Z
ξ1i ξ2j ξ3k dΩ = 2Ae .
Ωe (i + j + k + 2)!
Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Elementos Tridimensionais

Elementos Hexaédricos
Para um cubo unitário com coordenadas ξ , η e ζ no domínio de
referência, o mapeamento para o domínio físico é dado por

x (ξ , η, ζ ) = N8H (ξ , η, ζ )xe ,
y (ξ , η, ζ ) = N8H (ξ , η, ζ )ye ,
z (ξ , η, ζ ) = N8H (ξ , η, ζ )ze .
Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Elementos Tridimensionais

Funções de Forma

São obtidas pelo produto tensorial em três dimensões, no domínio de


referência.

NL8H (ξ , η, ζ ) = NI2L (ξ )NJ2L (η)NK2L (ζ )

As funções são aproximadas por

θ e (ξ , η, ζ ) = N8H (ξ , η, ζ )de
Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Elementos Tridimensionais

Elementos Hexaédricos Deformados

Elementos de ordem superior são construídos de forma análoga a 2D.


Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Elementos Tridimensionais

Jacobiano

O Jacobiano em três dimensões é

∂x ∂y ∂z
 
∂ξ ∂ξ ∂ξ 
 ∂x ∂y ∂z 
e
J =
 

∂η ∂η ∂η 
 ∂x ∂y ∂z 
,
∂ζ ∂ζ ∂ζ
Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Elementos Tridimensionais

Integração Numérica

A integração numérica em elementos hexaédricos é

Z
I= f (ξ , η, ζ ) dΩ
Ωe
Z 1 Z 1 Z 1
I= |Je (ξ , η, ζ )|f (ξ , η, ζ ) dξ dη dζ
ξ =−1 η=−1 ζ =−1

Aplicando a quadratura Gaussiana a cada uma das integrais 1D

ngp ngp ngp


I= ∑ ∑ ∑ Wi Wj Wk |Je (ξi , ηj , ζk )|f (ξi , ηj , ζk )
i =1 j =1 k =1
Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Elementos Tridimensionais

Elementos Tetraédricos

As coordenadas naturais são a extensão das coordenadas em 2D


VP234 VP134
ξ1 = ξ2 =
Ωe Ωe
VP124 VP123
ξ3 = ξ4 = ,
Ωe Ωe
com ξ1 + ξ2 + ξ3 + ξ4 = 1. As funções de forma são

N14Tet = ξ1 ,
N24Tet = ξ2 ,
N34Tet = ξ3 ,
N44Tet = ξ4 = 1 − ξ1 + ξ2 + ξ3 .
Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Elementos Tridimensionais

Elementos Tetraédricos

As coordenadas naturais são a extensão das coordenadas em 2D


VP234 VP134
ξ1 = ξ2 =
Ωe Ωe
VP124 VP123
ξ3 = ξ4 = ,
Ωe Ωe
com ξ1 + ξ2 + ξ3 + ξ4 = 1. As funções de forma são

N14Tet = ξ1 ,
N24Tet = ξ2 ,
N34Tet = ξ3 ,
N44Tet = ξ4 = 1 − ξ1 + ξ2 + ξ3 .
Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Elementos Tridimensionais

Elementos de Ordem Superior

Pode-se criar elementos de ordem superior muito facilmente,


encontrando as funções de forma por inspeção.

O Jacobiano é

∂x ∂y ∂z
 
 ∂ ξ1 ∂ ξ1 ∂ ξ1 
 ∂x ∂y ∂z 
Je = 
 

 ∂ ξ2 ∂ ξ2 ∂ ξ2 
 ∂x ∂y ∂z 
,
∂ ξ3 ∂ ξ3 ∂ ξ3
Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Elementos Tridimensionais

Funções de Forma

As funções de forma são dadas por


Método dos Elementos Finitos
Quadratura Gaussiana
Elementos Tridimensionais

Integração Numérica

A integração numérica é feita como no elemento plano,


Z ngp
I=
Ωe
f dΩ = ∑ Wi |Je (ξ1 , ξ2 , ξ3 )|f (ξ1 , ξ2 , ξ3 ),
I I I I I I
i =1

onde

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