Você está na página 1de 12
Filosofia juridica: Pequena bibliografia em Perspectiva contemporénea* Roberto Lyra Fitho I. Justificagaio |. Esta bibliografia foi partamento de Direito, Fa Universidade de Brasilia, Preparada por solicitagao do chefe do De- wculdade de Estudos Sociais Aplicados, da ‘os recponsiveinututls¢ igo dorol biblogrifico. Oestudo de Roterto Lyra 6, brange umn tenpoepistemotgico com inscrisdes nis ms ae Ait ujoscontomos jt se enremosravam, mas ances Pressupostos esti adequa vel profesor, quae toda ea produzila temereceram andlises de il adesto (Sous ela do iret, Sérgio Antonio Fabel Eat Reina atts noctolo Mite, *A bev cheiten ostienoe ges J 1 = l/s Uihor Dor) Rio de Janel “tenes lao polo Ministei da Jutga a Sele Arguivin da Dw ahnorinanio ns casino A leno devesve wo wea do pr Matra, enn ns Hn niin urn ealendon na Un, mt Clr de, Para wna erica da etd 382, Noticia do Dira:o Brasileiro Estabeleceu-se 0 prazo de 15 150 para o mimero de titulos, Nessas condigdes, o autor teve delangar mao de seus recursos pes- Sotis, exclusivamente, sem vagar pata consulta a outros especiaitns ‘u, mesmo, uma pesquisa demorada, A tarefa constitu, portanto, um estimulante desafio, pondo a roe v2 0 dominio da disciplina, em sua contextura e nas linhas fundamen: tais de sua expresstio bibliogréfica, | Se as restrigdes de extensio da lista impuseram cortes drésticos @ iy Favemo Figor seletivo, os eritérios wilizados deve ser expostos & fim de que nio se impute arbitrariedade ou ao desconhecinente do Tauterialo que, apenas, um esforgo no sentido de reduzi-lo as propor, ‘ses da encomenda. 4H lacunas conscientes, em grande parte supridas pelas prépriag obras mencionadas com suas bibliografias suplementares, De qualquer forma, 0 autor oferece o trabalho como uma especie de apertivo, sem maiores pretensdes e,nada obstante, permaneee con, encido de sua utilidade, como exemple de escolha e aplicagio de poe cessos depuradores, num plano coerente ¢ executado com certo rigor técnico. 2.A filosofia tem vocagtio panténoma! e nao &, portanto, um saber sobre objetos determinados, mas uma atitude perante qualquer objeto, buscando-lhe a esséneia,coligando-a ao odo e investigando silt ias para a elaborago, ¢ o limite de ela ha de ser entendida, enquanto desempenha Sue fungio no elenco de atitudes basicas do homem diante da real de que o envolve e de si mesmo, como sujeito imerso nage reall de. ponto de vista filosético nao se confinde como eienttf 0, Ser amesquinhando-se em anélises rasteiras, centrais de uma “{ilonofl ciemtfica” jé dura, mas acertadamente qualificada de “nova barb "Vp ta, 2455 eH ira compoy 2 Mal Rovian dad 0 Vip. 336 * Auris dD Pal {ALAN An ace nh sence: 104: Pal Proses Unsure de Prana PPR " ACIACCA, Mlle tare Hay 2 nl at Med Roberto Lyra Filho rT} Fite € flosofivel, do dinheirot a0 riso® as Kigrimast ou até Deus, Ora, um registro dessa aplicagao do espirito humano as interrogagdes Supremas envolveria o trabalho de um ele1 nco de colaboradores duran= { longo tempo. Nem de outra forma se poderia dominar, em extensiio &,Profundidade, um panorama de aproximadamente ttés dezenen de séeulos, ainda que na perspectiva resrta da tradigao ocidenia Pouco alivia 0 encargo lembrar que 0 angulo especial do direito reduz, de algum modo, 0 foco de investigacao. Na realidade, ele o amplia, porque além de trazer imbricados os problemas de todas as divisBes ou ramos da filosofia tem compromissos dle erspectiva “ diadora’® entre a jurisprudéncia e a filoso ‘me fla geral e acrescenta, por- 1 ra marinasBaae Goan Doug. SIMMEL, Gear, Pilosopie des Geldes, 2c. Leipzig Prieker dt Humblo, 1907, * Assim, BERGSON, Hens, Le Universitaires de France, 1964 "FAR STERN. Aled Philosophie Rie et des Plu, Pais, Peas Univestares de Prance, 1949. " febrea atordagu da iia de Deus como “problome" Mosca es rages dessa pense Paporoneks sania ©vexpertncia mise, ver Lira Fo, Rebus teologia trimcoprtn, Bes. VIN CongrstoTnteramercano de seeder noe ‘mimeopratil, ie, Essot sur la signification du Comigue, Pais, Presses * Por uma visto mals ample, sobrancciea an Kal Die Gratien Phlypten, Munchen, R, Pieper 2 + COING, Helin, le Milos del Derecho, Barcelo " COIN "A er unl ate ontological analier ar ehicat ross 1984, puttin, Ma Tet, 308 Noticia do Direito Brasileiro Sem a circuigdo inerente a filosofia, a visto seria nao-filoséfica, ¢ 0 objeto do estudo results mutilado.” Isto, como é evidente, torna’ impossivel extremar fronteiras e nio comporta “simplificagdes”. 3. Mas no é sé pela imensidao do campo que uma bibliografia completa se torna irrealizavel. A determinago da atitude filoséfica e, consequentemente, dos seus produtos, recolhidos em peridicos¢ lic vros, é, em si, um afazer interno da filosofia, como autoconsciéncia filosofar. J4 foi assim denominado filosofia da filosofia,"* e quer is dizer que a estrutura epistemologica da disciplina é delineada por ‘mesma e, nesse empenho, assume posig&o central a questo relativa. que a filosofia é. Umacciéncia parte das suas formacdes metodoldgicas espont ‘as, procedendo a constituigiio do acervo de conhecimento, antes de debrugar sobre ele como reflexio epistemolégica intencional, En proprio cientista, com freqiiéncia, chega a filosofar,!* ¢ nao rar. dar por isso, com todo o risco fatal desse bailado entre abismos de existéncia nem se apercebe. No trato difrio com os fendmenos rea, as cigncias — mas nao a filosofia ~ recorrem a expedi operacionais, sem cujo apoio instrumenta.ficariam paralisidiyy dando a solugdo de interminaveis controvérsias. E ainda ovonte. ir que os conceitos operacionais, as vezes, silo tomados Cond cos aleangaveis, racionalmente, como se fossem ontologils — alias péssimas, como toda filosofia “implicita”, isto &) | A filosofia mesma, desdenhando esses “pressuposion'!* tude da esséncia do seu afazer, iio pode dar-se 40 luxe de © Ver LEGAZ ¥ LACAMBRA, Lule, Problomas ¥ tandenelar de I contemporinea, Madeid, Universidad Complutense de Mati Pu teh Johannes, Tran de loo Sern 19713 cm ll on oe spetva BUZZ, Angelo R, Joa W Pel © Nee CUVILLIER, Arman Parts, Pty Aman % A naurezs do laa, asin ope epee ‘xprsde Mavon HOZZUFT Cap 1982.9) Osa questo do itd “aon 1s Cis 9.33896 uno at dal ‘tor en na io a, ee Roberto tyra Filho 385 ————_trbatto tyre tho as inépia com planos alheios; ela ¢ a prépria tecela — 0 reconhecimento de si mesma enquanto filosofia Sem se tornar um filésofo por sua propria conta e risco, o bibliote- cério deveria saber que ha, no tratamento das obras filosoficas, uma situagio peculiar. Os fisicos, por exemplo, discutem as suas teorias, ‘mas no se negam, entre si, a condigao de fisicos - ainda que alguns, no limite, se tornem passavelmente filosofantes, com ou sem consci. Encia disso. Nit é, todavia, comum a rejeigdo, como antifisica, da obra dos colegas. Os filésofos, ao revés, além de se verem na contingéneia de fundamentar a prépria atividade, ante as impugnagdes externas e internas, costumam descompor-se mutuamente com acusagdes daque- le estilo. O observador externo perguntaria como, nesse tumulto, subsiste a filosofia, esquecendo-se de que esté diante de exemplos coneretos do filosofar e que toda essa discussto é prova da vitalidade dessa atitude Tundamental do homem. A filosofia mesma ¢ ineliminavel e, até quan- do negada, a resposta as indagagdes supremas aparece, nalgum ersaiz ‘reco, insatisfatéria, mas fatal. Visto que os pressupostos ou prelimina- res da filosofia so elementos do seu trabalho interno, o desacerto néo &nela maior do que o verificado no seio da prépria ciéncia, em douti- has inconeilidveis, Monod, por exemplo, impugna as leis biot6nicas de Elsiisser,irrta- lo com os “mistérios” do vitalismo, que assim explica as “estranhas propriedades” da “invariéncia ¢ teleonomia” — este ponto de vista que, ‘nas fronteiras da fisiea, reecberia o prestigioso aval de Niels Bohr. Alis, ' “pbjetividade” e a “certeza” da ciéncia moderna, em seu nivel mais Allo, esto ingadas de problemas que serao, em tiltima andlise, filos6fi- os, pois os “dois dominios” nfio podem ser separados “de modo abso- |ito", no correto dizer de Heisenberg. Na prépria matriz do formalismo, \ Inconseiéneia dos sistemas gerow os esforgos metamateméticos para fiir da aporia de Gadel; ¢ Stenson nto deixa de explorar os perealgos da ‘oe pal ale Le Ato Cas Prin, Dowco de Brouwer, W0n) Mave 0 "rsd rere", que os ihe ante vine commie” Noticia do Dirsito Brasileiro anélise lingitistica e da matematica, en: proveito da reivindicagio dos direitos da cidadania do discurso metafisico, tanto quanto teolégico. ‘A situago poderia ser definida sem ologicamente como um choque de c6digos ¢, nesse sentido, observa-se una expressiva convergéncia das posigées do neopositivismo com a propria admissio, nos pressupostos do. discurso teleol6gico, de elementos do qu: Wisdom chamaria “a légica de Deus” e a introdugio do “absurdo” na comunicagao mitico-religiosa, Em todas essas oposigdes, alids, jé se vern marcando algum elem to reconstrutivo geral que supera a clivagem, no homem, das alit cientifica, filoséfica e religiosa. Dessa mancira, a linguagem da fé @ linguagens da teologia jé diseriminam as contribuigdes “de em ‘mo” e as novas formulas de comunicagéo de mensagem perene que: derao trazer um fecundo sistema de troeas entre cientistas ¢ fil6st climinar, das reuniGes destes, aquela impressio de que se entre “intercdmbio de mondlogos”, em lugar de dilogo, na expres Boschenski.”” ‘A conclusio pratica a retirar dos escothos incontorndveis somente uma conscientizagdo da conjuntura, em linhas geri, ird que se constitua um rol bibliografico de fato representativs bliotecério hé de ser culto ou seré mau bibliotecdrio e nilo iby preparar, nem ler, nem usar bibliografias. Os vetos agresslVO§ am o especialista desaparelhado a compilar bibliografias ei no apenas acidentalmente, lacunosas. E’0 risco de espona pi nei, os parti pris de cada fonte de informagito. 7 Para toda esa parte, ver MONOD, Sues, Le Hast ke NUH eb ature de a biblogie moderne, Pi, Ellon ds Neil, 1970,» AVA ‘Wemern BORN, Max eal, Problema dasa morn, 80 PAM AI:NAGEL, Eins e NEWMAN, James Prov dC, 880 BA passin; STENSON, Sten, Sendo no wmode reg WMA especaimente psx; DUBARL,D. i Divert i eh 38 8; VAZ Louise bmp ligne Pals P 117-118; LIMA WAz, Henrique Cli, F rttopos, Vores 1971, 2, 18380) HOCH ‘peranont, Maa aloes ow Yr nf Univ re A pa of Roberto Lyra Filho 387 O autor deste trabalho, pertencendo ao “império ontolégico”," nu- tre as mais sérias reservas quanto & qualidade propriamente filoséfica de algumas obras que inclui nessa bibliografia, mas cumpre assim 0 dever de assinalar-Ihes a presenga e a influéncia como expressiio de orientagdes ¢ movimentos importantes no pensamento juridico atual E ébvio, todavia, que as opgdes estimativas conservam algum po der de intromissaio, Na camisa-de-forga dos 150 titulos, diante da qual € preciso eliminar tantas obras “secundirias”, transpareceriio as coor: denadas por que se orienta 0 selecionador. A mengiio das correntes adversas corrigira essa falha, abrindo focos suplementares de irradia- fo bibliografica. Pelo menos assim se espera, se o material for usado corretamente, segundo as adverténcias dessa justificagt. Em todo 0 caso, a estimativa, num sentido mais radical, opera tam- ‘bém com proseri¢des absolutas. Nem seria licito evit de benigna amplianda, cortejada para evitar a possivel unilateralidade, cessa de todo ante as contrafagdes grosseiras. 4. Decerto, nao é propésito desta exposigio problematizar exces- sivamente uma tarefa, ao fim de contas bem modesta. O desafio histé- rico da niio-filosofia, como elemento da dialética de reafirmagio do filosofar,”” & questo que, nesse plano bibliogréfico, surge apenas como aviso necessério e regressa, logo, ao seu verdadeiro posto de assunto dloméstico da filosofia mesma, ‘Todavia, algum conhecimento das questdes basicas e das posigées conflitantes é, sem ditvida, necessério para que a biblioteconomia pos- Ws enfrentar suas tarefas especificas de documentago. Ela nao deve ihcluir os intrusos desqualificados apenas por ouvi-los bater & porta, ou acabaria ocupando estantes com as obras completas de um Pietro Ubaldi qualquer. Mas, por outro lado, nao pode dar com a porta & cara do figuras eminentes pela simples razdo de que informantes sectérios ompilam obras de referéneia na linha de seus preconceitos. O pequeno dielondrio filosofico Rosental e tudin, que segue a or ‘ntagilo sovidtion até 08 limites mais chocantes, nao inelui, por exem- Henrie 109m. SW 14 es eypiriences wate, Lv Haye, Marinun Roberto Lyra Filho 389 Afastou, por exemplo, a filosofia geral em proveito da estritamente Juridica, sem que isso pudesse, evidentemente, expungir a visceral imbricagao. ‘Noutra vertente, a resenha da filosofia contemporanea empreendi- Por outro lado, certas figuras que no mereceriam, a rigor, o qual da por John Passmore admite autores de abras do “continente” (euro ficativo de filésofos aparecem aqui em razio do relevo assumido no peu) a comunidade filoséfica apenas na medida em que eles tenham, campo juridico. E 0 caso de Hans Kelsen, por exemplo, cuja importin- garantido o transito no debate “insular”." Dessa maneira, Ortega dee «ia, como te6rico geral do direito,® justfica um exame de suas pos! saparece do elenco dos fildsofos de nosso tempo. Iss0, als, jé Ihe o a ‘Ges relativas a filosofia juridica.** ‘correra na histéria da filosofia contempcriinea de Bochenski. Limi ‘Nao foi includ, entretanto, una colegdo de textos “elissicos”, 0 da a ingleses, franceses ¢ alemdes, salve “casos particularmente i uk que aumentaria, de muito, o nimero de obras. A maior parte deles en- portantes”,”* ela no enquadrou Ortega na execugao, a nao ser em tt Contra-se nos repertérios de filosofia geral e, como nota Guido Fasso, dia peniténcia anteposta ao texto da tradu¢ao castelhana, “ndo existe uma colegao de textos, criticamente editados, de fildsofos A duvidosa compensagio encontra-se em fiel discipulo do prép do direito”.2"A citagto teria de se fazer dreta ¢ individualmente, para Ortega, Julidn Marfas, que o apresenta, no capitulo derradeiro de ul cada autor ou movimento, com isso apenas excedendo o limite de 150 hist6ria geral da filosofia, como se ali culminasse o itineratio 9 titulos pedidos. No rol apresentado, figuram, porém, algumas das prin- * cipais historias da filosofia do direito, cujas bibliografias complemen- ares suprem a lacuna inevitavel. 6. O objetivo deste trabalho, como indica o seu titulo, foi, em iilti- ma andlise, a apresentagao dum elenco representativo da filosofia con- tempordnea do direito, antepondo-se uma selegdo de periédicos isfilos6ficos e duas outras, de Panoramas histéricos, quer setoriais, plo, os principais representantes do existencialismo contemporaneo, ‘ocupando espago, entretanto, com os “filésofos” Stalin, Kalinine Dimitrov... lar. A formagao equinime de um elenco precisa dissolver, ante ‘mais nada, esses arreganhos abusivos. Aligs, Marias observa qui ingleses, em lugar de se dedicarem a filosofia, vivem, hoje, a Ie¥) objegdes contra ela,” e Passmore, de outra parte, no hesita emt de geralmente “antifiloséfico” o existencialismo, to in!luent®, noutro “império”, que ndio é decerto o britinico, ; Desconhecendo a existéncia ¢ 0 fundamento dessas aren quer gerais, mal a biblioteconomia no seu empenho de separar joio trigo, Note-se que a palavra contemporinea furtou-se, aqui, a0 frouxo é, em grande parte, resultado do filosofar mesmo, pelos molly ponies) ‘ainda usual nas exposigdes correntes. Concentra-se na faixa an Posterior Segunda Guerra Mundial, trazendo autores e obras anteriores, 5. Nas eliminagdes progressivas a que foi submetendd 0 pelo menos dez. vezes maior do que o apresentado, 0 ANlO cada vez. mais dif elas entra ilosotajuriica a evi gerald diet, or excuindos ip: bua reortesepsemoligcon pn convivineia azovelment psinon: DIN las Sovoowa Avila el dere, Mai, Tau, 197 peda ae ‘do rotor epunholdexcelae,embora as suas conctsdessejam mata discov, ROSENTAL, Nie hin, Peqveno dleoniro fife, No Pal I io exe pod ale pr exnnin sem pormenor Un aprecigte soma Livros ‘fain oi mo eb oak, 2 PASSMORE, Jon, dub oars ofp Hanvanlayanhy Vor Aviva de Di VCH 062), 131 KUL SE pa, Hareley Calon Pros, 196 1 CHINE | ML he oem HANNO, ih Ashi eMedioee, Hologn, Molino, " MARIAS Jui ob el p IB). 19744 46 COHN, MK /"PASNMORE, John ob lk pA W Noticia do Direito Brasileiro apenas na medida em que sua presenge e influéncia os Coliga as dire- ges atuais. E 0 caso, por exemplo, de Gustav Radbruch e Giorgio Del Vecchio. autor espera que nao falte nenhuma figura maior, mesmo de posigio distinta, ou até oposta, & sua. O material com que opera, entre~ tanto, se restringe a seis idiomas, ¢ todaa referéncia a obras em algum outro ha de ser, forgosamente, indireta. A bibliografia mesma, em todo 0 céso, utiliza apenas o portugues, © espanhol, o italiano, o francés, o inglés eo aleméo, registrando, quan- do possivel, as tradugdes para os dois primeiros. Era vidvel, embot idicula, uma exibigdo de pretensos conhecimentos de outras copiando listas alheias. Todo livro ou periddico citado é acessivel limitada capacidade de leitura e tradugio do autor, Ele nao preten ‘embair seus leitores com expedientes semelhantes ao de certo eseri nacional que cita até em japonés, uma lingua em que talvez nfo ¢ gue, sequer, & proeza de agradecer e despedir-se com arigald saionarés.. 7. Foi destacada uma segaio de autor. s nacionais, com a red deztitulos contemporaneos, em virtude das limitagées jf reiterada expostas. Essa amostragem revela, proporcionalmente, o flores da iurisfilosofia brasileira. O autor, é evidente, nio pds ali fi escrito seu, embora ndo esteja certo de que esta sincera mods garanta imunidades a critica de algum colega, consciente ou damente omitido. Pensa, entretanto, no Eclesiastes, e resign No lado positivo, é de justiga dizer que as obras mais in como produgao pessoal, ¢ os maiores incentivos i pif iurisfiloséfica alheia, no Brasil, decorrem da atuagilo intel Miguel Reale. O autor sabe disso, pois recebeul, como tnil0l generoso estimulo do mestre paulista e, embora mareunddy aspectos, a sua posigdo indiseiplinada, nlo é win ingralO, Ah preito devido a quem sempre o distinguiu © auxilioly mente dessa diversidade de orientagio, Talvez por um singular atrativo da porsonalidude ginal e criativa de Miguel Reale e, como we vy intengilo dese penwador, tenhueve denourado enn {importantes tinhas de expecutagho juriaMlonsfien Roberto Lyra Filho 391 reflexiio. Excetua-se, apenas, uma insisténcia colateral na doutrina egolégica de Carlos Cossio, O autor vem observando esse fendmeno com certa apreensio. Di- gute dele, € possivel que os prineipiantes recolham a falsaimpressto de que, afora diregdes tradicionais, como o tomismo, as dias Uniene Rpebes vilidas para 0 iurisfilésofo atualizado e renovador sejam 0 \tidimensionalismo realeano e a escola egolética, Reale certamente niio pensa assim. Ele valoriza todo trabalho de bom nivel e, em seus escrito, freqentemente destaca figures como a do eminente Luigi Bagolini, um dos maiores filbsofos do dieite de Zoss0s dias, notando que nao gira no ambito do tridimensionalismo,2® como ¢ entendido na perspectiva da nova escola brasileira, Nem ce itia que é, sob algum aspecto, um egoldgico. (© mesmo, infelizmente, nlo se pode afirmar da divulgagdo, entre nds, da obra de Cossio, em compéndios e ensaios cuja fidelidade on, ‘movedora ao patrono argentino lembra os exageros ja citados de Marine Cossio ¢ inegavelmente um iurisfildsofo de relevo e é itil que seja conhecido e comentado. Reale é importantissimo e demais é brasiley Colne, Husson, Stone, Amold Brecht, Brunner, Lon Fuller, Edmund Cahn ¢ tantos outros. ( autor julga bem dtl, portanto, a énfase na perspectiva conteme porinea dentro dessa bibhiografia, a cujo propésito se acrescents o de ‘quilibrar a visto corrente do panorama. Mids, conta-se, paraisso, com a notivele fecunda atuagto do pré- Inlo Reale, que orientou, por exemplo, os estudos iniciais contian {inParando, em seu estimulo, a maturidade talentosa dum Téreio, Sampaio Ferraz.Jtinior, assim como harmoniosamente convive na mes. {hi Congregastio com Goftredo Telles Junior, Tércio Sampaio Ferray Jinlor édise(puto de Viehweg, outra figura capital, e Goitredo Telleg ‘ior vom se dexprendendo de sua formustio excoldstien para dedicar- 46 « Invertiagien num Angulo hoje pouico explorado, fa vertente ae 392 Noticia do Dievito Brasileiro cosmolégica, partindo de sugestdes da ciéncia, em especial 4 fisica, aparentada com as propostas de Rue e sem prejuizo de perspectivas. originais bem marcadas ¢ vigorosas. Alias, 0 “direito quantico”” ain- da niio teve, entre nés, a anilise critica no alto nivel de compreensao que merece. 8, Na bibliogratia, nfo se ineluem obras de referéneia, tais como enciclopédias, dicionarios e outras semelhartes, Reporta-se o autor, nesse particular, s bibliografias da flosofia geral, de que nfo se euidn nesse trabalho, porém cujos verbetes abrangem material pertinente de grande valor. O autor desconhece algum bom diciondrio ou enciclopé- dia iurisfiloséficos, isto é, especializados. No Brasil, por exemplo, existe a tentativa de Paulo Jorge Lima," que é, porém, excessivamen= te lacunosa, além de, nos préprios temas incluidos ¢ autores focaliaie dos, no haver aleangado um nivel satisfatério de exposig’io, mesmo sintética. « ‘Nao se deve esquecer, entretanto, o subsidio trazido pelas enci¢liy pédias jurfdicas que toda biblioteca deve possuir na segao propria, coh 0 Novissimo Digesto Italiano, a Enciclopedia Del Diritio™ ¢ a Nui Enciclopedia Juridica. Destaca-se especial nente esta tiltima, 4 menos conhecida entre nds. Entre os periédicos, foi incluido o indispensavel Annuario do. tro di Documentazione per la Filosofie del Diritto e, por outie I como orientagao bibliogritica para o estudante, é preciso envi valor da obra fuori commercio de Pietro Piovani, Consilt BUbI0 agli studenti (Pirenze, 1961), que ser possivel obter, 40 mel cépia xerografica. As tradugdes mencionad: sam a aquisigdo do original para conferéneia, Por outro Indah ges também sao importantes ¢, tanto quanto posslyel, #6 IF TRUER, Jocquos, Les Diese Tes ros, Pav Mahal, 196), © TELLES JUNIOR, Gottiedo, © dieeito qudntica, 8h Paulo, Max Lino LIMA, Paulo Jong de, Dietonario de Mona do drt, 0 Pal 106, » Nowisnimo Digot Hala, 3. vino, Unon Tyran Kali * awicape Del Dir, Yee ON 198N 198 "Mwave st on, ea Roberto Lyra Filho 393 mais recente, na hipétese de ampliagdes e reelaboragées, como é 0 caso dos Grundziige de Coing,” jé muito enriquecidos em relagtio 20 texto traduzido para o espanhol. Os Principais autores so citados em simples amostragem, mas a referéncia a mais de uma obra deve ser tomada como lembrete para exame de obras completas, a fim de se perceber melhor as raizes, 0 desenvolvimento e os pormenores de suas posigdes. A abreviatura ve. sultou do limite global de titulos. 9. O autor deseja, finalmente, agradecer ao professor Edson Nery da Fonseca, notavel mestre da melhor biblioteconomia e figura de por- te internacional, a gentileza com que reviu esta bibliografia, sob o as- ecto da corregao técnica das remissbes Ele nfo ¢, entretanto, responsével por falhas, como, por exemplo, 4 omissio do mimero de paginas das obras. Aqui se cogita de uma rebeldia do discipulo, que teima em considerar irrelevante o tamanho do documento, por amor ao antigo provérbio. _Oestudo de Garin, sobre a justiga, mesmo com o apéndice biblio- srifico de Baratta,¥ ndo excede setenta péginas, ese avantaja, em pe- netragéio, vigor e informagio rigorosa, a muito livro esparramado em Brossos tomos, de rala contextura. I~ Periédicos: selegdes para coleges completas Anales De La Catedra “Francisco Suarez” Granada: Universidad de Granada. Anrmario Bibliografico Della Filosofia Del Diritto Milano: Centro di Documentazione per la Filosofia del Diritto. ' Anuario De Filosofia Del Derecho Madrid: Instituto Nacional de Estudios Juridicos 4. Archiv Fir Rechts Und Sozialphilosophie Wiesbaden; Fane Steiner Verlag 398 Noticia do Direito Brasileiro 5. Archives De Philosophie Du Droit * Paris: Sirey 6. Natural Law Forum Notre Dame: Notre Dame Law School 17. Rivista Internazionale Di Filosofia Del Diritto Milano: Giufite TIL — Historias da filosofia do ~selegiio 1. Bartaauia, Felice, Corso di Filosofia del Diritto. Vol. 1 Cennj Storici. Roma: Foro Italiano, 1960. 2. Bopennemer, Edgar, Jurisprudence. The Philosophy and Method i. of the Lavi. arvad University Press, 1962. Tradugdo: Ciéncia do ‘orense, 1966. 3. Brimo, Albert. Les Grands Couranis de la Philosophie du Droit Direito, Filosofia e Metodologia. Rio de Jan de l’Etat. Paris: Pédone, 1968. 4. Cairns, Huntington, Legal Philosophy from Plato to Het Baltimore: John Hopkins Press, 1949. 5. Conrs Grau, José, Histéria de la Filasofia del Derecho. Mi Ed, Nacional, 1960. 6. De Veccwto, Giorgio. Lezione di Filosofia del Diritto, Mili Giufite, 1962. d 7, BMAs bE Tesapa, Francisco. Historia de la Filosofia del Det del Estado segun las Explicaciones de Clase, Madrid Es 1946, 2-vols. 8. Ee, Carl August. Geschichte der Rechtsphilosophie, Di Wissenschaftliche Buchgesellschan, 1967, 9. Fass6, Guido. Storia della Filosofia del Diritto, vol I: AP Medioevo (1970); vol Il :L’Eti Moderna (1968); vol, III: € Novecento (1970). Bologna: II Mulino, 10. Friroman, Wolfgang. Legal Theory. London; Stevens, 19 11, Fraebricn, Karl Joachin. Die Philosophie des Rechts n Md Perspektive, Berlin: Springer Verlag, 1955, Reelaboragh The Philosophy of Law in Historical Perspeetive, ‘the Chicago Press, 1963, Tradupio: Perspective Hiei do Direito, Rio de Janeiro; Zahar, 1968, Roberto Lyra Filho 395 12, GaLAw Y Gurternez, Eustaquio, Jus Naturale, Valladolid: Ed. Mese- ta, 1954. 13. Granerts, Giuseppe. La Filosofia del Diritto nella sua Storia e nei suoi Problemi. Roma: Desclée, 1961. 14. LuNo Peta, Enrique. Historia de la Fiosofia del Derecho, Barcelo- na: La Hormiga de Oro, 1962. : 15. Macuapo Neto, A. L. Histéria das Idéias Juridicas no Brasil. Sto Paulo: Grijalbo, 1969, 16. Moncapa, Luis Cabral de. Filosofia do Direito e do Estado. vol. 1: Parte Histérica, Coimbra: Arménio Amado, 1955. 17. Passerin D’enrreves, Alessandro. La Dottrina del Diritto Naturale. Milano: Edizioni di Communita, 1962. 18. Rava, Adolfo. Breve Storia della Filosofia del Diritto, Padova. Cedam, 1949. 19. Rommen, Heinrich Albert. Die Ewige Wiederkehr des Naturrechts. Munchen, 1947. 20. Roupier, Paul. Théorie Générale du Droit: Histoire des Doctrines Juridiques el Philosophie des Valeurs Sociales. Paris, 1951. 21. Truyou Y Serra, Antonio. Historia de la Filosofia del Derecho y del Estado, Tomo I: De los Origenes de la Baja Edad Media, Madrid: Revista de Occidente, 1953. 22. Verpross, Alfred. Abendlandische. Rechtsphilosophie. Grundlagen und Hauptprobleme in Geschichilichen Schav. Wien, Springer Verlag, 1958. Tradugao: La Filosofia del Derecho del Mundo Oceidentat, Vision Panordmica de sus Fundamentos y Principales Problemas. México: Centro de Estudos Filosoficos, Universidad Autonoma de Mexico, 1962. 23, Vittey, Michel, Legons d'Histoire de Ja Philosophie du Droit. Pa- ris; Dalloz, 1965. 24, Vituny, Michel, La Formation de la Pensée Juridique Moderne. Paris: Les Editions Montchrestien, 1968. 25, Witty Hana, Naturrech und Materiale Gerechtigkeit, Gattingen, Vandenhowdk & Ruprecht, 1962, Tradugtio: Introduccidn a la Fi. Jovafla det. ) Derecho Naturaly Justicia Material, Madrid: n 396 Noticia do Direito Brasileiro IV ~ Panoramas gerais e setoriais da filosofia juridica atual Awprosétn, G. Il Diritto Naturale nel Pensiero Tedesco. Verona: Ed. Europeo, 1961. Buavascut, Giovanni Batista. I Diritto Naturale nel Moderno Pensiero Fiolosofico-Giuridico. Udine: Arti Grafiche Friulane, 1953. Cernont, Umberto, I! Pensiero Giuridico Sovietico. Roma: Edittori Riuniti, 1969, Cerront, Umberto. Marx e il Diritto Moderno, Roma: Editori Riuniti, 1962. Douravo Gusmao, Paulo. O Pensamento Juridico Contempord- neo. So Paulo: Saraiva, 1995, Heraup, Guy. Regards sur la Philosophie du Droit Frangaise Contemporaine. Paris: Librairie Générale de Droit et dé Jurisprudence, 1960. . HerwAnpez Gi, Antonio. Metodologia de la ciencia del Derecho, Madrid: edigdo do autor, 3 vols., 1971, Kaurwan, Arthur, Wozu Rechtsphilosophie Heute? Frankfurt, Athengum Verlag, 1971 ._Lecaz Y Lacamana, Luts. Problemas y Tendencias de la Filo del Derecho Contemporanea. Facultad de Derecho de Universidad Complutense, 1971 . Luma, Giuseppe. 11 Diritto tra le due Culture, Milano: Givi 1971. . Perez Luso, Antonio Henrique. /usnaturatismo y Positive ridico en la Italia Moderna, Bolonia: Publicaciones del Colegio de Espaiia, 1971. . PeRticone, Giacomo, Orientaciones Actuales del Pen Juridico. Buenos Aires: Troquel, 1960, Rewer, Alfred. Katholische und Protestantivehe Recht Heute, Frankfurt, a, M.: Joseph Knecht, 1962, 1. Rucastins Sicis, Luts, Panorama del Pensamelnio Siglo XX, México: Porrun, 1963, 2 volK, 15, Recantine Siciitin, Luts, Havnaturalivmor Ae Madrid) Universidad de Madrid = Paculdad Roberto Lyra Filho 397 16. Scuetauske, H. D. Naturrechts Diskussion in Deutschland. Bin Ueberblick iiber zwei Jahrzehnte: 1945-1965, Kain, 1968, 17. Stovanoviren, K. La Philosophie du Droit en URSS (1917-1953), Paris: Librairie Générale de Droit et de Jurisprudence, 1965, 18, Zampern, PL. I! Problema della Giustizia nel Protestantesimo Tedesco Contemporaneo. Milano, 1962. V -Selegiio de textos iurisfilos6ficos contemporaneos Autores brasileiros 1. Czerwa, Renato Cirell. Ensaios de Filosofia Juridica e Social. Sio Paulo: Saraiva, 1965. Marta Macuano, Edgar Godoi DA. Direito e Coergdo. Rio de Ja- neiro: Forense, 1957. Menezes, Djacir. Teoria Cientifica do Direito. Em eastelhano: Fondo de Cultura Econémica, 1946 (edigao original. Fortaleza: A.C. Mendes, 1934), Ponts Dr Miranpa, Francisco Cavaleanti, Sistema de Ciéncia Po- sitiva do Direito. Rio de Janeiro: Borsoi, 1972, 4 vols, Reaue, Miguel, Filosofia do Direito, S80 Paulo: Saraiva, 1969, 2 vols. Reate, Miguel. O Direito como Experiéncia. Sio Paulo: Saraiva, 1968. Sameato Ferraz. Junior, Tércio. Direito, Retérica e Comunicagao, ‘Sao Paulo, 1973 (tese de livre docéncia). Souro, Claudio. Gerechtigkeit als wirkliche Wirklichkeit, Recife: Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, 1959, Thuis JUNIOR, Gofltedo, O Direito Quantico, Ensaio sobre o Fun~ damento da Ordem Juridica, Sd Paulo: Max Limonad, s/4. ViWANOVA, Loutival, Légica Juridica, Sto Paulo: Bushtsky, 1976. SWAMI 6 ote PW Noticia do Direito Brasiiro Autores estrangeiros AMSELEK, Paul. Méthode Phénoménologique et Théorie du Droit. Paris: Librairie Générale de Droit er de Jurisprudence, 1964. Bacouii, Luigi. Mito, Potere e Dialogo. Bologna: II Mulino, 1967. Bacoini, Luigi. Visioni della Giustizia e Senso Comune. Bologna: Il Mulino, 1968. Batacia, Felice. Corso di Filosofia del Diritto, Bologna, 1960- 1962, 3 vols. Bossio, Norberto. Filosofia del Dirito e Teoria Generale del Diritto, Padova: Cedam, 1950. Bossio, Norberto. Giusnaturalismo ¢ Positivism Giuridico, Milano: Edizioni di Communita, 1965. Brecut, Arnould. Political Theory. Princeton University Press, 1959. Tradugao: Teoria Politica, Buenos Aires: Ariel, 1959. Brunner, Heinrich Emil. Gerechtigkeit. Eine Lehre von den Grundgesetzen der Gesellschaftsordnung. Ziirich: Zwingli, 1943, ‘Tradugo: La Justicia. Doctrina de las Leyes Fundamentales del Orden Social. México; Centro de Estudios Filosoficos de I Universidad Autonoma de Mexico, 1961. Cau, Edmund N. The sense of Injustice, New York University Press, 1949, Carta, Juan Ramon, EI Derecho como Lenguage. Un Analiilt Logico. Barcelona: Ariel, 1968 ~ Casrpera, Frede. Philosophie du Droit. Paris: Pidone, 1970, . CONN, Georg. Existentialismus und Rechiswissenschaft. 1955. . Coma, Helmut. Die Obserten Grundstze des Rechts, Bin zur Neubegriindung des Naturreschis, Heidelberg, 1947, Goma, Helmut, Grundziige der Reshisphilosophie. Weel Gruyter, 1969. Tradugiio sobre edigilo anterior, jd revinta da: Fundamentos de Filosofia del Derecho, Barcelona; Ati 5. Graneris, Giuseppe. Contribuicidn Tomista a la Bil Derecho. Buenos Aires; Eudoba, 1975, Contibutl Filosofia del Diritio, Turino, Societs Uaitrioe Inter 16, Consio, Carlos, La Teoria Bgoldgien del Dereoho y dJuridico de Libertad, Wuenos Aires) Losuia, 1944, Roberto tyra Filho 399 17. Cassio, Carlos. El Derecho en el Derecho Judicial. Buenos Aires, 1945. 18. Corta, Sergio. Itinerari Esistenziali del Diritto. Napoli: Morano, 1972. 19. Detcapo Ocanpo, José Manuel. Leciones. ‘de Filosofia del Derecho. Maracaibo: Universidad Nacional de Zulia, 1957, 20. Det Veciio, Giorgio. Studi sul Diritto. Milano: Giuffre, 1958, 2 vols, 21. Diaz, Elias, Sociologia y Filosofia del Derecho. Madrid: Taurus, 1971, 22. Diversos. Droit et Nature des Choses. Paris: Dalloz, 1965. 23. Diversos. El Pensamiento Actual Juridico Norte Americano, Buenos Aires: Losada, 1951, 24. Diversos. J Fondamenti del Diritto. Padova: Gregoriana, 1969. 25. Diversos. Interpretation of Modern Legal Philosophies. Essays in Honor of Roscoe Pound. New York: Oxford University Press, 1947, 26. Diversos. Le Raisonnement Juridique el La Logique Déontique. Actes du Colloque de Bruxelles — 1969 in Logique et Analyse, 13e., anné, Mars ~ Juin 1970, 49-50. Publication du centre Belge de Recherches de Logique. Paris (Nauvelaerts), 1970. 27. Diversos. Naturrecht oder Rechtpositivismus (Mattiorer, Werner, ed.), Darmstadt, Wissenschaftliche Buchgesellschfe, 1962. 28. Diversos. Selectes, Language and Human Rights. American Philosophical Association (Eastern Division), University of Pensylvania Press, 1952. 29, Diversos. Tavola Redonda sul Positivismo Giuridico (Pavia, 1966). Milano: Giuffré, 1967. 30. Dota ~ Scutopien, Alexander. Burggraf und Graf Zu — Kernprobleme der Rechtsphilosophie, (mit Nachwort von Et Wolf), Darmstadt: Wissenschaftliche Bushgesellschaft, 1959, SL, EMGt, CARL August. Einfiihrung in der Rechtsphilosophie. Frank- furl, aM, 1955, 42, loinc, Kath Ainflihivung in des Juristische Denkens. Kohlhammer, un , 1959, Tradugtio: Introduccion al Pensamiento ‘Matrlil Gindarrama, 1967, 400 33 34, 35. 36. 37, 38. 39. 40. a. 42. 43. 44, 45. 46. 47. Noticia do Direito Brasileiro Esser, Josef. Einfithrung in die Grundbegriffe des Rechts und States. Eine Einfiirung in die Rechtswissenschaft und die Rechtsphilosophie. Wien, Springer, 1949. Fass0, Guido. La Legge della Ragione. Bologna, 1964. Fecier, Brich. Rechtsphilosophie, Sociologie und Metaphysik des Rechts. Tubingen: Mohr, 1962. Frossini, Vittorio. Teoremi e Problemi Di Scienza Giuridica Milano: Giufire, 1971 Futter, Lon. Anatomy of the Law. New York, Frederick A. Praeger Inc, (Encyclopaedia Britannica), 1968. Tradugio: Anatomia del Derecho. Caracas: Monte Avila, 1969. Gancia'Bacca, Juan David. Planes de Légica Juridica. Caracas: Editorial Sucre, 1958. Gancta Mavnez, Eduardo, La Deftnicién del derecho. Ensayo de Perspectivismo Juridico. Xalapa: Biblioteca de la Facultad de Derecho, Universidad Veracruzuana, 1960. acta Mayez, Eduardo. Los Principios de la Ontologia Formal del Derecho y su Expressién Simbolica. Mexico: Impf, Universitaria, 1953. Ganin, Eugenio. La Giustizzia, con una nota bibliografica a ound di Avessanono Bararta. Napoli: Guida, 1968 Gotoscmmiot, Werner. Introduccién al Derecho. Buenos Air) Depalma, 1967. HaLt, Jerome. Studies in Jurisprudence and Criminal Theory, NOW York: Uceana Publications, 1958. Hart, Herbert L. A. Moral y Derecho. Contribuiciones y Analisi: Buenos Aires: Depalma, 1962. Henne, Heinrich. Introduecién a la Filosofia del Derecho! damentos del Derecho, Madrid, Taurus, 1968, Binfdirung Ui Rechtsphilosophie. C. H. Bechkische Verlagsbuchhandlings Hossere, Gerhard, Recht und Zeit, Frankfurt a, Mu V. Kloste 1955. Husson, Léon, Les Transformations de la Responsabilltd sur la Pensée Juridique, Paris; Proves Universitaires de | 1947, Roberto tyra Filho 401 48. Kauinowski, Georges. Querelle de la Science Normative. Une Contribution dla Théorie de la Science. Paris: Librairie Générale de Droit et Jusisprudence, 1969. 49. Keusen, Hans. Reine Rechislehre, mit einem Anhang: Das Problem der Gerechtigkeit, Wien: Deutickte, 1960. 50. Keusen, Hans. What is Justice? Berkeley and Los Angeles: University of California Press, 1960. Tradugo: Que es la Justicia? Unversidad Nacional de Cérdoba, 1956. "51. Larenz, Karl. Methodenlehre der Rechiswissenschaft. Berlin- Gottingen - Heidelberg: Springer Verlag, 1960. Tradugao: Metodologia de la Ciencia del Derecho. Barcelona: Ariel, 1966. 52. Lecuerco, Jacques. Du Droit Nature! d la Sociologie. Paris: Spes, 1960, 2 vols. 53. Lecaz v Lacampra, Luis. Filosofia del Derecho, Barcelona: Bosch, 1961 54. LLamalas be Azevepo, Juan, Eidetica y Aporética del Derecho. Buenos Aires: Espasa Calpe, 1940. 55. LueweLyn, Karl N, Jurisprudence: Realism in Theory and Practice: University of Chicago Press, 1962. 56. Lompakoi VALLAURI, Luigi. Amicizia, Caritd, Diritto. L'Esperienza Giuridica nella Tipologia delle Esperienze di Rapporto, Milano: Giuflre, 1969. 57. Mainorer, Werner. Recht und Sein. Prolegomena zu einer Rechtsontologie. Frankfurt a, M.: V. Klostermann, 1954. 58. Mainiorcr, Werner. Yom Sinn Menschlicher Ordrung. Frankfurt a M.: V. Klostermann, 1996. 59, Maritain, Jacques. Man and the State. The University of Chicago Press, 1951, Tradugo: O Homem e 0 Estado. Rio de Janeiro: Agi. 60. Messier, Johannes. Das Naturrecht Handbuch der Gesellschaft Ethic, Staatsethic und Wirtschaftsethic, Innsbruck — Wien, Tyrolia Verlag, 1960. 61. Mino Quisaba, Francisco, Problemas Fundamentales de la Logica Juridica. Lima; Biblioteca de la Sociedad Peruana de Filosofia, 1956, 62. Appmier ¥, 8, C, Moral Principles in Action, New York: Anshen, 402. Noticia do Direito Brasieiro Roberto Lyra Filho 403 63. Ouicant, Francesco. I! Concerto di Givridicité nella Scienza Mo- 83. Szanso, Imre. Les Fondemans de la Théorie di Droit. Budapest, derna del Diritto, Milano: 1943. Akdémia Kiad6, 1973. 64, OuivecronA, Karl. Law as Fact, London, 1959. 84. Tiuicn, Paul. Love, Power and Justice, Ontological Analyses and 65. Orocuer, E. Lezioni di Filosofia del Diritto. Padova: 1963. Ethical Applications. New York: Oxford University Press, 1954. 66. Oreccuia, Rinaldo. La Legge Ingiusta ¢ Altri Saggi. Roma: 85. Treves, Renato, Lezioni di Filosofia del Diritto. Milano, 1961 Ricerche, 1957. 86. TruvoL ¥ SERRA, Antonio. Fundamentos de Derecho Natural Se- 67. Pasist, Dino. Vita e Forma nella Realta del Diritto. Milano, 1964. parata de la Nueva Enciclopedia Juridica, Barcelona, F. Seix, 1954. 68. PereMan, Chaim. Droit, Morale et Philosophie. Paris: Librairie 87. Vieweo, Theodor. Topik und Jurisprudenz, Munchen, Ch. Bech'sche Générale de Droit et Jurisprudence, 1968. Verlagsbuchhandlung, 1963. Tradugd0: Topica e Jurisprudencia. 69, Pexricone, Giacomo. In Tema di Dirittoe Giustizia. Milano Giuflré, Madrid: Taurus, 1964 1961. 88. Vitanova, Josefh. Filosofia del Derecho y Fenomenologia Exis- 70. Piovani, Pietro. Linee di una Filosofia del Diritto. Padova: Ce- tencial. Buenos Aires: Cooporadora de Derecho y Ciéneia Sociales, dam, 1958. 1973. ‘71. Poulantzas, Nicos. Nature des Choses et Droit. Essai sur ta 89, Vittey, Michel. Seize Essais de Philosophie du Droit dont un sur Dialectique du Fait de la Valeur. Paris: Librairie Générale de Droit la Crise Universitaire. Paris: Dalloz, 1969. et de Jurisprudence, 1965. 90. Viratty, Michel. La Pensée Juridique. Paris: Librairie Générale 72, Poun, Roscoe. Jurisprudence. St. Paul: West Publishing Co., 1959, de Droit et de Jurisprudence, 1960. 5 vols. 91. Wevi, Eric. Philosophie Politique. Paris: Vrin, 1966 73, Rapanuct, Gustav. Die Natur der Sache als Juristische Denksform, 92. Wiracker, Franz, Gesetz und Richterkunst, Zum Problem der Darmstadt: Wissenschaftliche Buchgesesllschaft, 1960. Aussergesetzlichen Rechisordnung. Karlsruhe: C. F. Muller, 1958. 74, Rava, Adolfo, Diritto e Stato nella Morale Idealistica. Padoviy 93. Wot, Erik, Das Problem der Naturrechtslehre, Versuch einer 1950. Orientierung. Karlsruhe: C. F, Miller, 1958, Tradugdo: EI proble- 75. Recastns Siches, Luis. Tratado General de Filosofia del Dereoha, ma del Derecho Natural, Barcelona: Ariel, 1960. México: Porrua, 1961 76. Romano, Santi. L'Ordinamenta Giuridico. Firenze, 1951 77. Ross, Alf, On Law and Justice. London: Stevens, 1958, 78. Ruwz ~ Giménez, Joaquin. Introducién a la Filosofia Juridied Madrid: Epesa, 1960. 79. Saver, Wilhelm. Einfithrung in die Rechtsphilosophle Unterricht und Praxis. Berlin: Dukener & Humbolt, 1961, 80. Stone, Julius. Social Dimensions of Law and Justice, LOM Stevens, 1966. 81, Stowe, Julius, Law and The Sociol Sclenses, Minneupal University of Minnesota Press, 1966, Roberto Lyn Hino @ Prolvinor Hinérito da Faculdade de Direito da Unb. 82, Strauss, Leo, Natural Right and History, Chicago! Uni Chicago Prews, 1957,

Você também pode gostar