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Mat Discreta2 PDF
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Computação e Informática
P. Blauth Menezes
blauth@inf.ufrgs.br
P. Blauth Menezes
• exemplo: Prolog
• demonstração
∗ solução computacional
∗ algoritmo o qual prova-se, sempre funciona!
♦ Objetivo
• introduzir principais conceitos e terminologia necessários para MD
∗ não é uma abordagem ampla nem detalhada
∗ existe uma disciplina específica de Lógica
Def: Proposição
Construção (sentença, frase, pensamento) que pode-se atribuir juízo
Ou seja
• V(Brasil é um país) = V
• V(Buenos Aires é a capital do Brasil) = F
• V(3 + 4 > 5) = V
• V(7 - 1 = 5) = F
Parabéns!
• ou (disjunção)
• não (negação)
• se-então (condicional)
• se-somente-se (bicondicional)
Exp: Negação
Brasil é um país Brasil não é um país
Linux é um software livre Linux não é um software livre
3+4>5 Não é fato que 3 + 4 > 5
• lê-se: “não p”
♦ Semântica da negação
• se p é verdadeira, então ¬p é falsa
Def: Negação
Semântica da Negação ¬p
p ¬p
V F
F V
• lê-se: “p e q”
p q p∧q
V V V
V F F
F V F
F F F
Falsa
• p ∧ ¬q
• ¬p ∧ q
• ¬p ∧ ¬q
• V(q) = V e V(p ∧ q) = F
• lê-se: “p ou q”
p q p∨q
V V V
V F V
F V V
F F F
Falsa
• p ∨ ¬q
• ¬p ∨ ¬q
• p ∧ (¬p ∨ q)
• V(q) = F e V(p ∨ q) = F
♦ Reflete a noção
• partir de uma premissa p verdadeira
♦ Portanto p → q é
• falsa, quando p é verdadeira e q é falsa
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
Falsa
• V(q) = F e V(p → q) = F
• V(q) = F e V(q → p) = V
• V(p → q) = V e V(p ∧ q) = F
• V(p → q) = V e V(p ∨ q) = F
• lê-se: “p se e somente se q”
p q p↔q
V V V
V F F
F V F
F F V
Falsa
• V(q) = V e V(p ↔ q) = F
• V(q) = F e V(q ↔ p) = V
• V(p ↔ q) = V e V(p ∧ q) = V
• V(p ↔ q) = V e V(p ∨ q) = V
• V(p ↔ q) = F e V(¬p ∨ q) = V
• qualquer proposição
• p, q e r
• ¬p, p ∧ q, p ∨ q, p → q e p ↔ q
• p ∨ (¬q)
• (p ∧ ¬q) → F
• p ∨ (q ∧ r) ↔ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r)
• simplificar visualmente
• negação (¬)
• condição (→)
• bicondição (↔)
(p ∧ ¬q) → F p ∧ ¬q → F
p ∨ (q ∧ r) ↔ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r)
p q p q ¬q p q ¬q p ∨ ¬q
V V V V F V V F V
V F V F V V F V V
F V F V F F V F F
F F F F V F F V V
p q ¬q p ∧ ¬q p ∧ ¬q → F
V V F F V
V F V V F
F V F F V
F F V F V
p q r q ∧ r p ∨ (q ∧ r) p ∨ q p ∨ r (p ∨ q) ∧ (p ∨ r) p ∨ (q ∧ r) ↔ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r)
V V V V V V V V V
V V F F V V V V V
V F V F V V V V V
V F F F V V V V V
F V V V V V V V V
F V F F F V F F V
F F V F F F V F V
F F F F F F F F V
p, q, r: boolean
7 – 1 = 5
n + 1 > n
♦ Conetivos lógicos Pascal (e na maioria das LP)
not (negação)
and (conjunção)
or (disjunção)
<= (condição)
= (bicondição)
• Tautologia
∗ w é verdadeira
∗ para qq combinação possível de valores de sentenças variáveis
• Contradição
∗ w é falsa
∗ para qq combinação possível de valores de sentenças variáveis
• p ∨ ¬p é tautologia
• p ∧ ¬p é contradição
p ¬p p ∨ ¬p p ∧ ¬p
V F V F
F V V F
• Bicondição: equivalência
• Relação de equivalência
∗ “mesmo significado” entre fórmulas (sintaticamente) diferentes
p⇒q
p implica em q
se e somente se
p → q é uma tautologia
p q p ∨ q p → (p ∨ q) p∧q (p ∧ q) → p
V V V V V V
V F V V F V
F V V V F V
F F F V F V
p⇔q
p é equivalente a q
se e somente se
p ↔ q é uma tautologia
p q r q ∧ r p ∨ (q ∧ r) p ∨ q p ∨ r (p ∨ q) ∧ (p ∨ r) p ∨ (q ∧ r) ↔ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r)
V V V V V V V V V
V V F F V V V V V
V F V F V V V V V
V F F F V V V V V
F V V V V V V V V
F V F F F V F F V
F F V F F F V F V
F F F F F F F F V
p ∨ (q ∧ r) ⇔ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r)
Exercício
p q p ↔ q p → q q → p (p → q) ∧ (q → p) (p ↔ q) ↔
(p → q) ∧ (q → p)
V V V V V V V
V F F F V F V
F V F V F F V
F F V V V V V
p q p→q ¬p ¬q ¬q → ¬p p → q ↔ ¬q → ¬p
V V V F F V V
V F F F V F V
F V V V F V V
F F V V V V V
p q p→q ¬q p ∧ ¬q p ∧ ¬q → F p → q ↔ p ∧ ¬q → F
V V V F F V V
V F F V V F V
F V V F F V V
F F V V F V V
• Comutativa
∗ p∧q ⇔ q∧p
∗ p∨q ⇔ q∨p
• Associativa
∗ p ∧ (q ∧ r) ⇔ (p ∧ q) ∧ r
∗ p ∨ (q ∨ r) ⇔ (p ∨ q) ∨ r
• Distributiva
∗ p ∨ (q ∧ r) ⇔ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r)
• DeMorgan
∗ ¬(p ∧ q) ⇔ ¬p ∨ ¬q
∗ ¬(p ∨ q) ⇔ ¬p ∧ ¬q
• Absorção
∗ p ∧ (p ∨ q) ⇔ p
∗ p ∨ (p ∧ q) ⇔ p
x y x EXOR y x NAND y
V V F F
V F V V
F V V V
F F F V
• dependendo do valor de n
♦ Quantificadores
• dada uma proposição sobre um conjunto de valores
{ x ∈ A p(x) é verdadeira }
• Conjunto falsidade de p
{ x ∈ A p(x) é falsa }
n! < 10
• { 0, 1, 2, 3 } conjunto verdade
• { n ∈ N n > 3 } conjunto falsidade
n+1>n
• N conjunto verdade (o próprio conjunto universo)
• ∅ conjunto falsidade
"2n é ímpar"
• ∅ conjunto verdade
• N conjunto falsidade (o próprio conjunto universo)
• Contradição
∗ se p(x) é falsa para qualquer x ∈ A
∗ conjunto falsidade é A
n+1>n
• é tautologia
• conjunto verdade é o conjunto universo N
"2n é ímpar"
• é contradição
• conjunto falsidade é o conjunto universo N
• simbolizado por ∃!
(∀x ∈ A) p(x)
Negação
• (∃n)(∀m)(n ≥ m) é falsa
• (∀m)(∃n)(n ≥ m) é verdadeira
p⇒q
∗ p - hipótese
∗ q - tese
♦ Lema
• teorema auxiliar
♦ Na demonstração de que p ⇒ q
• hipótese p é suposta verdadeira
∗ não deve ser demonstrada
♦ Hipótese de Church
• Computação e Informática é construída sobre tal premissa
• intuitivamente
• pela semântica do →
• estudos desenvolvidos continuam válidos (por quê?)
p ↔ q ⇔ (p → q) ∧ (q → p)
• provar a proposição
(∀x ∈ A) p(x)
∗ provar para todo x ∈ A
∗ mostrar para um elemento a ∈ A é um exemplo e não uma prova
• provar a proposição
(∃x ∈ A) p(x)
∗ basta provar para um a ∈ A
∗ um exemplo é uma prova (compare com o caso universal)
Reescrevendo na forma de p → q
n = 2r e m = 2s
Portanto
n + m = 2r + 2s = 2(r + s)
n + m = 2(r + s)
¬q → ¬p (prova direta)
• a partir de ¬q
• obter ¬p
Por contraposição
n ≤ 2 → n! ≤ n + 1
Muito simples!!!
• exercício
• supor a hipótese p
• supor a negação da tese ¬q
• concluir uma contradição (em geral, q ∧ ¬q)
Reescrevendo na forma de p → q:
P. Blauth Menezes