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A Avaliação do Desenvolvimento Socioeconómico, MANUAL TÉCNICO II: Métodos & Técnicas

Instrumentos de Enquadramento das Conclusões da Avaliação: Análise de Impacte Ambiental

Instrumentos de Enquadramento das Conclusões da Avaliação


ƒ Avaliação do Impacto de Género
ƒ Análise custo-benefício
ƒ Benchmarking (Avaliação comparativa de desempenho)
ƒ Análise custo-eficácia
ƒ Avaliação do impacto económico
ƒ Avaliação de impacte ambiental
ƒ Avaliação Ambiental Estratégica
ƒ Análise multicritério
ƒ Painel de peritos

Avaliação de impacte ambiental


ƒ Descrição da técnica
ƒ O objectivo da técnica
ƒ Circunstâncias em que se aplica
ƒ Os principais passos da sua implementação
ƒ Pontos fortes e limitações da abordagem
ƒ Bibliografia
ƒ Palavras-Chave

Descrição da técnica
A Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) é um processo através do qual se identificam
os possíveis efeitos mais significativos de um projecto ou de um desenvolvimento no
domínio do ambiente, os quais são avaliados e posteriormente tidos em consideração
pela autoridade competente durante o processo de tomada de decisão. Trata-se de
um processo sistemático que examina a priori os impactos ambientais de propostas de
acções de desenvolvimento, contribuindo assim para a realização de projectos mais
adequados do ponto de vista ambiental.

O objectivo da técnica
Os preparativos para uma iniciativa que visasse o desenvolvimento da AIA na Europa
tiveram início em 1975 quando a Comissão Europeia declarou que um procedimento
de AIA deveria ser preparado e adoptado no âmbito do seu segundo programa de
acção. Desde essa altura que a AIA deixou de ser apenas um instrumento restritivo na
protecção do ambiente, para passar a ser também um instrumento que contribui para
a sustentabilidade do ambiente de uma forma mais holística com ciclos de interacção
com a Avaliação Ambiental Estratégica (AAE). A AAE avalia os impactes ambientais
das políticas, planos e programas num plano mais elevado da hierarquia do processo
de decisão. A AIA também fornece um enquadramento para a consideração do local,
da concepção e das questões ambientais em paralelo, levando potencialmente à
melhoria das relações entre a entidade proponente, a autoridade de planificação e a
comunidade local.
As obrigações estatutárias do procedimento de AIA, como por exemplo a Directiva AIA
da UE, são geralmente concebidas de forma a poderem adaptar-se a diferentes
situações e circunstâncias. Consequentemente, a AIA é um instrumento que se
desenvolve no interior das estruturas institucionais de cada país e as decisões
tomadas reflectem as suas políticas ambientais dominantes.
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Circunstâncias em que se aplica


A Directiva AIA ilustra as circunstâncias em que a Avaliação de Impacte Ambiental é
obrigatória. Esta Directiva categorizou os projectos que provavelmente terão um efeito
significativo no ambiente e que requerem uma AIA, distinguindo os projectos onde a
AIA é obrigatória (Anexo I, ver a Caixa: Anexo I: Tipos de projectos em que a AIA é
sempre requisito obrigatório) dos projectos onde a AIA é opcional (Anexo II, ver a
Caixa: Anexo II: Classificação dos tipos de projectos em 13 categorias). Para os
projectos de categoria opcional do Anexo II, os Estados-membros devem decidir se
um projecto deverá ser sujeito a uma avaliação ou não, examinando caso a caso e/ou
com referência a limiares ou critérios. O Anexo III da Directiva estabelece os critérios
de selecção que os Estados-Membros devem considerar aquando da análise de
projectos do Anexo II. Esses critérios de selecção são:
ƒ Características dos Projectos (tamanho do projecto, impactes cumulativos, uso
de recursos naturais, produção de resíduos, poluição, perturbações e risco de
acidentes)
ƒ Localização dos Projectos (sensibilidade ambiental das áreas geográficas
afectadas pelos projectos, tendo em consideração o uso dos solos existente, a
natureza dos recursos naturais e a capacidade de absorção pelo ambiente)
ƒ Características do impacte potencial (em termos de grau, natureza
transfronteiriça, magnitude, complexidade, probabilidade, duração, frequência e
a reversibilidade).

Anexo I: Tipos de projectos em que a AIA é requisito obrigatório


ƒ Refinarias de petróleo; centrais térmicas, centrais nucleares e reactores,
instalações para armazenamento ou deposição de resíduos radioactivos;
trabalhos com ferro e aço; instalações para a extracção e processamento de
amianto, instalações químicas integradas; construção de auto-estradas, vias
rápidas, linhas ferroviárias e aeroportos;
ƒ Portos comerciais e vias de navegação internas; instalações para incineração,
tratamento ou aterro de resíduos perigosos, incineração ou tratamento
químico de resíduos não perigosos; captação de águas subterrâneas
excedendo 10 milhões de metros cúbicos por ano;
ƒ Trabalhos para a transferência de água entre bacias hidrográficas; estações
de tratamento de águas residuais;
ƒ Extracção de petróleo e gás; barragens; condutas para gás, petróleo e
produtos químicos;
ƒ Instalações para a criação de aves e suínos; fábricas de pasta e papel;
ƒ Pedreiras; linhas aéreas de energia eléctrica e armazenamento de petróleo e
produtos químicos.
Fonte: As classes são descritas com mais pormenor na Directiva (Jornal Oficial, 1997).

Anexo II: Classificação dos tipos de projectos em 13 categorias


Agricultura; indústria extractiva; indústria energética; processamento de metais;
indústria de vidro; indústria química; indústria alimentar; têxtil couro, indústria da
madeira e papel; indústria da borracha; projectos de infra-estruturas; outros projectos;
turismo e lazer; e modificações em projectos incluídos no Anexo I.
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Fonte: Os tipos são descritos com mais pormenor na Directiva (Jornal Oficial, 1997).

Em alguns casos os Estados-Membros estabeleceram limiares de tal modo elevados


para o tipo de projectos classificados no Anexo II que, na prática, um grande número
de projectos com considerável impacte ambiental não necessita de uma AIA. Por
exemplo, o Tribunal de Justiça Europeu considerou elevados os limiares de
reflorestação da Irlanda, assim como a reclamação de terras e extracção de turfa
Comissão das Comunidades Europeias, 2002).
Noutros casos, é necessária uma AIA baseada não só no tipo de projecto mas
também na sensibilidade ambiental da localização do projecto. A Directiva AIA exige
uma Avaliação de Impacte Ambiental para todos os projectos que possam ter um
efeito significativo nos sítios da Rede Natura 2000.

Os principais passos da sua implementação


A seguinte Caixa apresenta Os principais passos do processo de AIA. É importante
notar que a AIA é um processo cíclico com encadeamentos e feed backs entre as
fases e com ligações com outros instrumentos, tal como a AAE. Consequentemente a
ordem dos passos não é fixa e determinística.

Caixa: Os principais passos do processo de AIA

Análise inicial dos projectos É necessário uma AIA formal?

Se for necessário

Definição do âmbito Âmbito e detalhes da AIA


Descrição da acção de desenvolvimento
Descrição da base de referência ambiental
Avaliação de alternativas

Análise de impactes e mitigação Previsão de impactes


Avaliação de impactes Consulta Pública
Mitigação

Produção e Revisão do EIA* Avaliação da qualidade do EIA


Submissão do EIA à autoridade competente

Tomada de Decisão Considerando o EIA e os resultados da consulta

Monitorização e Auditoria após Monitorização dos impactes


a Decisão Comparação entre os impactes reais/previstos

* EIA – Estudo de Impacte Ambiental

Passo 1: Análise/ Inicial dos Projectos


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Durante o processo de análise, o proponente deve avaliar a necessidade de uma AIA


para o projecto. É da responsabilidade da autoridade competente verificar a
obrigatoriedade de uma AIA e tornar pública a decisão. O proponente também pode
decidir realizar uma AIA de forma voluntária mesmo sem a um comunicado formal da
autoridade competente durante o processo de selecção. As AIAs voluntárias podem
poupar tempo e custos em fases mais avançadas do processo.
Passo 2: Definição do Âmbito
Nesta fase estabelece-se o âmbito e os detalhes do processo de AIA. A definição do
âmbito permite avaliar quais os impactes e questões a considerar e garantir que a
avaliação de impactes oferece toda a informação relevante. De uma forma geral a
definição do âmbito é realizada entre o proponente e a autoridade competente. Nesta
fase são identificados os grupos a serem consultados, tal como as comunidades,
autoridades locais e agências estatutárias. Na definição do âmbito, os detalhes do
projecto devem ser especificados de modo a que os potenciais impactes directos,
indirectos e cumulativos possam ser identificados numa fase posterior.
A descrição do projecto/acção de desenvolvimento inclui informação relativa à sua
lógica e objectivos, assim como referência às suas várias características, tais como
local de desenvolvimento e processos.
A descrição da base de referência ambiental deverá incluir informação sobre o estado
actual do ambiente e o provável estado futuro, partindo do pressuposto que o projecto
não será realizado. O intervalo de tempo deve ser o mesmo do projecto. A descrição
dos dados da base de referência do projecto e as medidas de mitigação devem ser
desenvolvidas considerando as implicações de monitorização.
A avaliação de alternativas leva à consideração de formas diferentes de realização do
projecto, incluindo alternativas técnicas e tecnológicas. Muitas das possíveis
alternativas que surgem serão rejeitadas pelo proponente por razões económicas,
técnicas ou reguladoras. No caso de dificuldades imprevistas durante a execução de
um projecto, a reapreciação dessas alternativas poderá ajudar a produzir soluções
rapidamente e com uma relação de custo/eficácia favorável.
Passo 3: Análise dos Impactes e Mitigação
Durante esta fase analisam-se as questões levantadas na definição do âmbito e
definem-se os impactos potenciais.
A previsão de impactes tem como objectivo a identificação da magnitude e outras
dimensões de alterações identificadas no ambiente com ou sem o projecto, baseando-
se na informação de referência recolhida na fase anterior. A magnitude dos impactes
poderá também tornar mais claro o exercício realizado na fase anterior. A Caixa: Tipos
de impactos a considerar durante a previsão apresenta os tipos de impactes que
devem ser considerados.
A avaliação de impactes atribui importância relativa aos impactes previstos associados
ao projecto e à determinação da ordem pela qual estes se devem evitar, mitigar ou
compensar.
A mitigação consiste em medidas que evitam, reduzem e, se possível, corrigem efeitos
ambientais significativos. Num extremo, a previsão e a avaliação de impactes podem
conduzir a efeitos de tal forma adversos que a única medida de mitigação sensata é
abandonar o projecto. Tal como tantos outros elementos do processo de AIA, a
mitigação não se limita a um único momento no processo de avaliação.

Caixa: Tipos de impactes a considerar durante a previsão


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ƒ Físicos e socioeconómicos
ƒ Directos, indirectos e cumulativos
ƒ De curto e longo prazo
ƒ Locais e estratégicos
ƒ Adversos e benéficos
ƒ Reversíveis e irreversíveis
ƒ Quantitativos e qualitativos
ƒ Distribuição por grupo e/ou área
ƒ Reais ou aparentes
ƒ Relativos a outros desenvolvimentos

Passo 4: Produção e Revisão do EIA


A informação ambiental produzida durante a avaliação é submetida à Autoridade
Competente pelo promotor juntamente com a requisição para a autorização da
execução. A informação ambiental é apresentada sob a forma de um Estudo de
Impacto Ambiental (EIA). O EIA é disponibilizado às autoridades ambientais e ao
público geral com o objectivo de os informar e de obter as suas opiniões.
Relativamente às características de um EIA de qualidade, pode consultar-se o Guia de
AIA da Comissão Europeia.
A revisão envolve uma avaliação sistemática da qualidade do EIA. Em alguns
Estados-membros existe a obrigação formal de se realizar uma revisão independente
da adequação da informação ambiental antes da submissão à Autoridade
Competente.
Passo 5: Tomada de Decisão
A autoridade competente considera todas as informações relevantes (incluindo o EIA e
as conclusões da consulta pública) para tomar a sua decisão sobre o projecto
proposto.
Passo 6: Monitorização e auditoria após a decisão
A monitorização deve incluir tanto a monitorização da base de referência (antes do
projecto) como a monitorização de impactes (após o projecto). A auditoria posterior
também implica a comparação dos impactes previstos no EIA com os impactes que
ocorrem, de facto, depois da implementação com base na monitorização, o que
permite uma avaliação da qualidade das previsões e da eficácia das medidas de
mitigação. O principal objectivo da auditoria é oferecer feedback sobre o processo de
AIA e implementar as conclusões retiradas em AIAs futuras.

Pontos fortes e limitações da abordagem


O processo de AIA desperta uma maior consciencialização ambiental entre os
parceiros e, na situação ideal, o processo de tomada de decisão deverá reflectir essa
consciência. No entanto, a AIA constitui apenas uma ajuda para o processo da tomada
de decisão, tornando-o mais transparente e informado, não sendo um instrumento de
decisão em si e, consequentemente, não garantindo resultados sustentáveis do ponto
de vista ambiental. O processo de AIA só pode levar a uma decisão benéfica para o
ambiente se a política e os critérios ambientais obrigatórios forem aplicados
correctamente em outras circunstâncias.
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A tomada de decisão permanece um processo inerentemente político e nenhuma


técnica de avaliação racional tem a capacidade de dissipar os conflitos que advêm de
objectivos incompatíveis entre os diferentes grupos de interesse. Em certa medida, a
transparência e a abertura ao público possibilitadas pela AIA tornam o processo de
tomada de decisão mais político, não menos (Rees 1985, Sheate 1994).
A AIA é indicada para um nível do projecto menos estratégico na hierarquia da tomada
de decisão. Consequentemente, os impactos das AIAs nos Programas dos Fundos
Estruturais, localizados a um nível mais elevado na hierarquia, só podem ser
indirectos, dependentes de encadeamentos de interacção entre o nível específico do
projecto e o nível do programa da AAE. Isto é especialmente importante para se
melhorar e reforçar a monitorização e revisão de Programas dos Fundos Estruturais.
Os pontos fortes da AIA estão directamente ligados à qualidade da avaliação, assim
como à atitude do proponente perante o processo. Por exemplo, as potenciais
poupanças nos custos poderão não se notar se o EIA for percepcionado pelo promotor
como um elemento adicional estatutário sem importância. Um exemplo do potencial
das AIA como exercício de poupança em termos de custos é evidenciado na Caixa:
Exemplo: a AIA do Aeroporto de Billund (Dinamarca) e os pontos fortes e as limitações
da AIA são realçadas na Caixa: Pontos fortes e limitações da AIA.

Exemplo: A AIA do aeroporto de Billund (Dinamarca)


De forma a reduzir o número de habitações expostas ao ruído, o aeroporto propôs,
entre outras medidas, a construção de uma nova pista a norte da pista existente.
Através dos requisitos resultantes do estudo da AIA, tornou-se claro que seria
possível atingir o mesmo nível de redução do ruído com alterações no procedimento
de descolagem. Esta solução, que foi incorporada como uma condição na autorização
ambiental, significava que não era necessária a construção de uma nova pista. A AIA
obteve os seguintes resultados:
• redução de 1000 habitações expostas ao ruído acima do nível máximo
recomendado;
• duplicação da capacidade de tráfego;
• poupança de 350 hectares de terrenos agrícolas;
• preservação de uma antiga floresta Dinamarquesa;
• poupança de 40.400 milhões de euros em custos de construção;
• menor impacte ambiental devido a operações do aeroporto;
• aprovação do aeroporto do ponto de vista ambiental – ausência de queixas;
• adesão do aeroporto à rede ambiental de Ribe Amt.
Fonte: site da Avaliação de Impacte Ambiental da Comissão Europeia

Pontos fortes & limitações da AIA


Pontos fortes
ƒ Aumento da participação do público e cooperação;
ƒ A tomada de decisões torna-se mais transparente;
ƒ Aplicabilidade universal (muitos resultados positivos em países em
desenvolvimento);
ƒ Instrumento para inovações e para alterações com redução de custos;
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ƒ Aumento da consciência ambiental;


ƒ Instrumento para a sustentabilidade;
ƒ Aplicável à AAE como parte integrante do processo de tomada de decisão;
ƒ Introdução de um processo cíclico de aprendizagem num processo de
planeamento linear;
ƒ Consideração de impactes transfronteiriços.
Limitações
ƒ Ignora as políticas e modelos de tomada de decisão;
ƒ A incerteza é um factor intrínseco;
ƒ Entendimento inadequado do comportamento ambiental;
ƒ Instrumento muito dependente do empenho das partes envolvidas,
ƒ Susceptível de influências e de interesses pessoais (do proponente assim
como de grupos de pressão);
ƒ Qualidade dos dados (potencialmente ultrapassados ou com nível insuficiente
de detalhe).

Bibliografia
Commission of the European Communities (2002), Third Annual Survey on the
Implementation and Enforcement of Community Environmental Law: Office for Official
Publications of the European Communities.
Official Journal (1997), L73 14.3.97, Council Directive 97/11/EC on the Assessment of
the Effects of Certain Public and Private Projects on the Environment
SHEATE, W. R. (1994) Making an Impact: A Guide to EIA Law and Policy, Cameron
May, London, UK. p. 23.
Sunyer, C. (2003) Environmental assessment in mid term evaluation of structural
programming: Methodology and experiences from Spain
Rees, J (1985), Natural Resources, Routledge, p. 355.
European Commission's EIA guidance document,

Palavras-chave
ƒ Avaliação de Impacte Ambiental
ƒ Avaliação Ambiental Estratégica
ƒ Natura 2000 – Rede da União Europeia de áreas protegidas designadas por
Estados-membros de acordo com a Directiva Aves e a Directiva Habitats.

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