Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
htm
http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2012/07/31/artigo-rumo-a-sustentabilidade/
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/06/conheca-exemplos-praticos-de-
sustentabilidade.html
http://limpezariomeriti.blogspot.com.br/2012/06/encerramento-do-lixao-de-gramacho.html
Vivemos numa sociedade onde os riscos com o consumo desenfreado dos recursos naturais
precisam ser considerados por todos. As consequências desse descontrole exigem das
sociedades modernas mudança profunda no comportamento e na forma de se relacionar com
o planeta não apenas nas atitudes individuais, mas também nas práticas corporativas. Cada vez
mais as empresas estão adotando novos procedimentos na prestação dos seus serviços.
Definição
Problemas gerados
Desflorestamento no Brasil
O reflorestamento é uma das soluções para tentar reverter esse quadro tão prejudicial ao meio
ambiente. Outra saída é a utilização das florestas de forma sustentável, através de atividades
que não visem sua destruição. Neste sentido, podemos citar, como exemplo, a extração vegetal
e o eco-turismo.
Nos últimos dias, uma palavra não sai do noticiário: sustentabilidade. Antes da cobertura
especial da Rio+20, a repórter Cristina Serra viajou pelo Brasil para mostrar exemplos práticos
disso.
Água, terra, minérios, florestas. O planeta nos dá tudo o que precisamos para viver. Mas
estamos produzindo e consumindo tanto tão rapidamente que a Terra está à beira da exaustão.
É preciso encontrar maneiras de produzir, consumir, de viver, protegendo o planeta, que é a
nossa casa. É preciso ser sustentável. Mas você sabe o que é sustentabilidade?
“O mundo não aprendeu a colocar o pé no freio. E nesse momento, o grande desafio que nós
temos pela frente é o de colocar o pé no freio, é o de fazer menos e não o de fazer mais. Nós
não sabemos como consumir menos materiais. É por isso que já se fala em um novo tipo de
economia, que aproveite melhor a energia, que use menos matérias primas, sem
desperdícios”, explica o economista Ricardo Abramovay.
Uma das características da chamada economia verde é a preocupação com os resíduos, o lixo
gerado durante o processo de fabricação dos produtos.
Em uma fábrica de geladeiras, existem soluções para gerar menos lixo e reduzir o impacto
sobre o meio ambiente. Na linha de montagem, sobra uma enorme quantidade de materiais.
Mas a empresa criou um programa de reaproveitamento.
“Nós já aproveitamos hoje 94% de todos os resíduos que são gerados nos nossos processos.
Nós já damos uma destinação ambientalmente correta”, explica o gerente se sustentabilidade
Vanderlei Niehues.
A queima de combustível de carros, ônibus e caminhões é uma das maiores fontes de emissão
de gases poluentes nas grandes cidades. Uma experiência pioneira em Curitibaaponta
caminhos para ajudar a reduzir essas emissões: usar menos o carro particular e incentivar cada
vez mais o transporte coletivo.
A rede de ônibus de Curitiba integra 14 municípios da região metropolitana. Os ônibus têm
corredores só para eles e levam muita gente, até 250 passageiros: o mesmo que um avião. A
passagem é paga na estação. O embarque é rápido. Não há escada e sim plataforma.
“Nós sabemos que o carro não vai ser solução nunca. Quanto mais passos nós damos para o
carro, mais rápido nós vamos levar o carro de um ponto de congestionamento ao outro”, diz o
arquiteto Jaime Lerner.
Mas os passageiros reclamam dos ônibus lotados na hora do rush. A rede implantada na
década de 70 precisa de ajustes. “O transporte público de Curitiba é bom. Mas no horário de
pico é complicado. A gente tem que enfrentar ônibus muito lotado. Não tem ônibus suficiente
para todo mundo”, conta a assistente administrativa Eliane Pereira de Souza.
Desafios que exigem soluções, inovação, criatividade, para que as nossas cidades e o planeta
sejam o lugar melhor de viver.
Paul Singer alertou para o fato de o mundo contemporâneo viver uma “competição constante”,
onde o “consumo está relacionado ao êxito”, tendo uma relação direta com a avidez por
comprar “a última novidade”, invariavelmente mais cara. “A racionalidade do consumidor é
aproveitada para condicionar seu comportamento. E a publicidade tem um papel enorme
nisso”, lembra. O economista destaca que a economia solidária, um caminho afinado com as
ideias que serão discutidas na Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio
+20, “não surgiu de uma necessidade ambiental”, já que funcionava em cooperativas criadas na
Inglaterra e França no século XIX. ”A economia solidária não conhece valor de troca, não
conhece lucro, não há desigualdade nela”, ressalta.
Hélio Mattar ressaltou que o papel regulamentador do Governo é “necessário”, mas que é
importante também convocar a sociedade, empresas e iniciativas voluntárias para discutir
como tornar a produção e o consumo sustentáveis. “Há que valorizar o meio copo cheio e não
denunciar o meio copo vazio. Toda vez que se faz uma mudança de cultura acontece isso”,
pontua, lembrando que 16% da população mundial são responsáveis por 78% do consumo
internacional. Ele pondera que a tão difundida responsabilidade social tem o efeito colateral de
“aplacar a consciência” de consumidores e produtores, que podem achar que “não precisam
fazer mais nada” e deu como exemplo pessoas que pensam que fazem sua parte apenas
separando o lixo reciclável e, por outro lado, continuam consumindo em excesso.
Mattar propõe medidas como o ensino na educação primária de atitudes que promovam a
conscientização sobre sustentabilidade e a produção de bens duráveis, algo que vai de
encontro ao ritmo industrial atual, afirmando que será necessário mudar o foco da estrutura
de consumo, menos centrada na produção industrial, apontando para o setor de serviços. Isso
estimularia o “consumo coletivo” em vez do consumo individual. Um exemplo seria a tendência
de usar mais transportes públicos no lugar do carro. “O mundo sustentável é melhor. Não é um
mundo de sacrifício, sairemos do excesso para a suficiência. Vamos trabalhar menos e
consumiremos para o bem-estar e não só por consumir”, conclui.
Comentário:
Para a produção ser sustentável há que se mudar o padrão de consumo. Há que se mudar os
hábitos do consumidor. E também os da publicidade. Felizmente cada vez mais consumidores
enxergam isso. E mais pessoas formadoras de opinião mostram isso. E mais empresas querem
produzir para estes novos consumidores, com uma nova publicidade e novas mídias. Mas ainda
há uma grande parcela da população mundial – China, India, Brasil, por exemplo, que ainda
não alcançou o nível de consumo e bem estar dos países com maior consumo, e quer isso. Aí
há um problema, pois como se está caminhando, o problema dos países com maior consumo
está sendo deslocado para aqueles. E para se resolver este problema terá que haver uma
ruptura no modelo atual de produção e consumo. Esta ruptura tem que ser em grandes
proporções, mas pode começar pequena. Mas não parece haver sinais de que essa ruptura
esteja próxima, embora rupturas não possam ser vistas com muita antecedência! E como seria
essa ruptura? Pela colaboração. A atividade econômica colaborativa e não competitiva, como
disse Paul Singer, e como prega a economia solidária. O ser humano não é competitivo por
natureza, ao contrário do que se prega (voltarei a isso em breve).
A maior parte do aumento de temperatura observado desde meados do século XX foi causada
por concentrações crescentes de gases do efeito estufa, como resultado de atividades humanas
como a queima de combustíveis fósseis e a desflorestação.[2][3] O escurecimento global, uma
consequência do aumento das concentrações de aerossois atmosféricos que bloqueiam parte
da radiação solar antes que esta atinja a superfície da Terra, mascarou parcialmente os efeitos
do aquecimento induzido pelos gases de efeito de estufa.
(fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Jardim_Gramacho)
Newton Almeida :
- As indas e vindas sobre a data final para o encerramento do Aterro de Gramacho acabou
sendo esquecida com o seu fechamento no dia 03 de junho de 2012, com a presença da
Ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira.
Mas, o maestro foi o Secretário Estadual do Ambiente, Carlos Minc, que inclusive foi o
primeiro a sinalizar, a trazer para si a responsabilidade pela ajuda aos catadores através da
venda do gás metano para a REDUC (Refinaria de Duque de Caxias), e que para tanto foi
constituída a Empresa Novo Gramacho.
Outro que se destacou nesse processo foi o Tião Santos. Ele ficou sempre ao lado dos seus,
viajou para a festa do Oscar, pelo filme Lixo Extraordinário, sem esquecer de dividir com
todos o sucesso que conquistou, pelos seus ideais. Não que seja bonita a vida num lixão, mas
é linda a solidariedade entre as pessoas que nada tem, além da foça de vontade de
conquistar uma situação melhor trabalhando honestamente.
Pedagogia da sustentabilidade
A tradição da educação ambiental no Brasil, inspirada por Paulo Freire, tem na cidadania e na
ética seus principais fundamentos
06/03/2012
Pela sua ampla adesão e domesticação pelo sistema econômico e político predominante, a
noção de desenvolvimento sustentável foi considerada pelos radicais como uma proposta
reformista do capitalismo, que, por si só, é ecologicamente insustentável e socialmente
injusto.
Conceitos distintos
Essa diferenciação entre as duas noções se faz necessária, pois ela afetará as políticas públicas,
as parcerias do Estado com as empresas, e destes com as ONGs, assim como os projetos
político-pedagógicos de formação profissional de jovens.
Um exemplo é a polêmica causada pela decisão da Unesco de definir a atual década como a
“Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável”, que envolve conhecidas
instituições e alguns dos mais conceituados educadores ambientais do mundo. A Unesco
alegou que a educação ambiental praticada até então esteve voltada para o conservacionismo
biológico, não se atendo aos problemas socioambientais, e que era necessário mudar a
denominação e difundir a educação para o desenvolvimento sustentável. O argumento da
Unesco é em parte pertinente e pode ser verificado em vários países, mas não faz jus aos
princípios e movimento da educação ambiental realizada, por exemplo, no Brasil, México e
Canadá.
Cidadania e ética
No Brasil, uma de suas principais vertentes – a educação ambiental como educação política –,
surgiu com o processo de redemocratização do país e tem na cidadania e na ética um dos seus
principais fundamentos. Na sua constituição, foi inegável a influência do pensamento de Paulo
Freire. O seu principal objetivo foi e é o da intervenção dos cidadãos e cidadãs diante dos
problemas socioambientais específicos, vivenciados no cotidiano, e da busca de alternativas e
soluções.
Com a ampliação e presença, entre vários outros fatores, da temática nas universidades, nos
meios de comunicação e nas empresas, o surgimento de órgãos públicos específicos, entre eles
o Ministério do Meio Ambiente e leis reguladoras, as prioridades dadas ao meio ambiente na
Constituição de 1988 e o impacto da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e
Desenvolvimento realizada no Rio de Janeiro em 1992, surgiu a necessidade de qualificar cada
vez mais a intervenção cidadã, dando origem a um novo profissional, que não deixou de ser
ativista.
Estudos mais específicos precisam ser feitos para se avaliar o crescimento da oferta e procura
por cursos técnicos de meio ambiente e por cursos superiores de biologia e geografia nos
últimos anos, principalmente daqueles que incorporaram nos seus currículos os princípios da
sustentabilidade, ou, ainda, o surgimento de novos cursos, como os de gestão ambiental. Em
relação às possibilidades de pesquisas de mestrado e doutorado sobre educação ambiental nos
mais diversos programas de pós-graduação, contamos com variados estudos científicos que
mostram como, nos últimos 20 anos, se formou no Brasil um grupo altamente qualificado para
abordar essas questões e formar novas gerações.
Esses estudos mostram que o movimento crescente pela pós-graduação se caracteriza mais
pelas escolhas pessoais e acolhida aos jovens por professores e pesquisadores experientes, e
por brechas institucionais, do que como resultado de políticas públicas ou pela “demanda do
mercado”. Em relação aos cursos técnicos e superiores, estamos presenciando a formação de
uma geração de profissionais cujo projeto político-pedagógico não separa as atividades
cotidianas da intervenção cidadã, voltada para os interesses da sociedade e do bem comum,
sem desconsiderar os objetivos de cada um, e que conta com respaldo de universidades,
empresas, órgãos públicos e associações de classe.
O perfil desse novo profissional está sendo construído e será melhor definido quando forem
mais conhecidas suas atividades, seus principais expoentes, os projetos político-pedagógicos
dos cursos que fizeram e, em especial, pelo impacto social, ambiental, cultural e econômico do
seu trabalho. Os jovens que procuram essa formação ampliam as possibilidades políticas e
profissionais da sustentabilidade e podem encontrar trabalho nas ONGs, indústrias, empresas
prestadoras de serviços, órgãos públicos, escolas, universidades etc.
Sobre o autor
Depoimento
“Acho que a escola é o ambiente mais propício para a transmissão da educação ambiental. É
que a escola é nossa primeira casa mais social, em que você se percebe inserido em uma
comunidade, a comunidade no bairro, o bairro na cidade e assim por diante. A partir dessa
percepção, você começa a se dar conta de que sua ação pode afetar a todos. Uma ação de
educação ambiental feita pela ONG 4 Cantos do Mundo, em que trabalho, é um bom
exemplo dessa idéia. Fizemos com os alunos de uma escola de Belo Horizonte uma pesquisa