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REA MANA - 442.058.306-10 RNP:1405507918 (Pedido 494736 Impresso: 09/00/2014) ara uso exclusiva - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORI NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 15575-4 Quarta edigdo 19.02.2013 Valida a partir de 49.07.2013 Edificagdes habitacionais — Desempenho Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedacées verticais internas e externas — SVVIE Residential buildings — Performance Part 4: Requirements for internal and/external wall systems 8 efi eas _— © ABNT 2013 Exemplar para uso exclusive - LUIZ EUGENIO FRATESCH! CORREA MAIA - 442.058.308-10 RNP:1405507919 (Pedide 494736 Impresso: 09/09/2014) ABNT NBR 15575-4:2013 @ABNT 2013. “Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicago pode ser reproduzida ou uilizada por qualquer meio, eletrOnico ou mecénia, incluindo fotocdpia 6 microfime, sem permiss3o por escrito da ABNT. ABNT ‘Au Traze de Maio, 13 -28° andat 2031-901 - Rio de Janeiro - RU Tol. + 55.21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br wow.abnitorg br @ ABNT 2013 - Todos 08 drelis reservados Exemplar para uso exclusiva - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.058.306-10 RNP:1405507918 (Pedido 494736 Impreseo: 09/09/2014) TAA TAZ 713 744 72 724 7.2.2 73 734 73.2 73.3 74 744 742 743 TIA ABNT NBR 15575-4:2013 Requisitos do usuar Incumbéncias dos intervenientes. Avaliagao de desempenho Desempenho estrutural Requisito ~ Estabilidade e resisténcia estrutural dos sistemas de vedagao internos e externos Critério ~ Estado-timite ultimo .. Premissas de projeto Nivel de desempenh Requisito ~ Deslocamentos, fissuras e ocorréncia de falhas nos sistemas de vedacées verticals internas e externas.. Critério — Limitagao de deslocamentos, fissuras e descolamentos. Método de avaliagéo Requisito ~ Solicitagoes de cargas provenientes de pecas suspensas atuantes nos sistemas de vedacées internas e externas. 8 Critério - Capacidade de suporte para as pecas suspensas.. Critérios para avaliagdo de outros dispositivo: Método de avaliago Requisito ~ Impacto de corpo mole nos sistemas de vedagées verticals internas @ externas, com ou sem fungdo estrutural Critério ~ Resisténcia a impactos de corpo mole Método de avaliagao . Requisite ~ Impacto de corpo mole nos sistemas de vedacées verticais internas. e externas — para casas térreas — com ou sem fungdo estrutural - Cri Resisténcia a impactos de corpo mole Requisito ~ Agées transmitidas por porta Critério ~ Agées transmitidas por portas internas ou externas Requisito ~ Impacto de corpo duro incidente nos SWVIE, com ou sem fung: estrutural. Critério - Resisténcia a impactos de corpo duro. Método de avaliagao .. Nivel de desempenho Requisito ~ Cargas de ocupacao incidentes em guarda-corpos e parapeitos de janelas a Critério ~ Ages estéticas horizontais, estati em guarda-corpos e parapeitos... (© ABNT 2013 - Todos 08 draltasrecorvado iit 507918 (Pedido 494736 Impresso: 09/09/2014) Exemplar para uso exclusiva - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.058.305-10 RNP: ABNT NBR 15575-4:2013 77.2 84 82 B24 822 83 83.1 8.3.2 84 8.4.1 8.4.2 10 10.4 10.4.4 10.1.2 10.2 10.2.1 10.2.2 " WA 112 124 11.2.2 113 11.3.4 12 124 12.2 12.24 12.22 12.3 12.3.2 iv Método de avaliagao Seguranca contra incéndio Goneralidades. Requisito — Dificuitar a ocorréncia da inflamago generalizada Critério ~ Avaliacao da reagao ao fogo da face interna dos sistemas de vedacées verticais e respectivos miolos isolantes térmicos e absorventes actisticos. Método de avaliacao Requisito — Dificultar a propagacao d Critério - Avaliagao da reagao ao fogo da face externa das vedacées verticais que compéem a fachada.. Método de avaliagao Requisito — Dificultar a propagagdo do incéndio e preservar a estabilidade estrutural dae Critério - Resisténcia ao fogo de elementos estruturais e de compartimentaca Método de avaliagao Seguranca no uso e na operagao. Estanqueidade. Requisito — infiltragdo de dgua nos sistemas de vedac6es verticais externas (fachadas) itério - Estanqueidade & agua de chuva, considerando-se a acao dos ventos, em sistemas de vedagdes verticais externas (fachadas) Nivel de desempenho Requisito ~ Umidade nas vedagées verticals externas e internas decorrente da ocupacao do imével.. Critério ~ Estanqueidade de vedagées verticais internas e externas com incidéncia direta de gua — Areas molhadas. 25 Critério - Estanqueidade de vedagées verticais internas e externas em contato com reas molhave Desempenno térmico... Generalidades.. Requisito - Adequagao de paredes externa Critério - Transmitancia térmica de paredes externas... Critério - Capacidade térmica de paredes externas.. Requisito ~ Aberturas para ventilagao. Critéri Desempenho actistico..... Goneralidades. Métodos disponiveis para a verificagao Descrigao dos métodos Parametros de verificagao Requisito ~ Niveis de ruido peri Critério ~ Diferenga padronizada de nivel ponderada, promovida pela vedacao entre ambientes, verificada em ensaio de campo. 31 © ABNT 2012 - Tacos 08 ditos reservados ABNT NBR 15575-4:2013 13 Desempenho luminico. 4 Durabilidade e manutenibilidade 14.1 Requisito (paredes externas - SVVE) 14.1.1 Critério ~ Ago de calor e choque térmico .. 14.2 Requisito - Vida util de projeto dos sistemas de vedagées verticais internas e externas... 14.21 Critério-Vida util de projeto..... 14) 14.3 Requisito ~ Manutenibilidade dos sistemas de vedagées verticais internas e externas, 14.3.1 Critério - Manual de uso, operagao e manutengao dos sistemas de vedacao vertical. 33 15 Satide. 16 Conforto antropodinamico. 7 Adequacao ambiental. 17.3.1 Niveis de desempenho para componentes de fachada para ensaios em laboratério liografia... Anexos Anexo A (normativo) Determinacao da resisténcia dos SVVIE as solicitagdes de pecas ‘suspensas ~ Método de ensaio AA Principio. A2 Diretrizes... Ag Aparelhagem, 3.1 Equipamentos de laboratério. A.3.2 Mao-francesa padronizads A3.3 — CantoneiraL A.3.4 Dispositivos especificos conforme especificagao do fornecedor da peca suspensa, A35 — Cargas faceando a parede. A4 —_ Preparaco do corpo de prova AS Execugao do ensaio.. AS Expressao dos resultados. AT Relatério de ensaio 2 EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.058,306-10 RNP:1405507918 (Pedido 494736 Impresso: 09/09/20: ensaio g BA 3 B2 Diretrizes. . BS Aparethagem. 38 3 Ba Preparagao dos corpos de prova. 38 a BS Execucao do ensaio. 8 : Be Reiatorio de ensaio © ABNT 2013 Todos 08 dratas reservados v +442.058.308-10 RNP:1405507918 (Pedido 494736 Impresso: 0910/2014) :SCHI CORREA MAA € g Exemplar para uso exclusive - LUIZ EU ABNT NBR 15575- Anexo C (normativo) Verificagao, em laboratério, da estanqueidade a agua de SVVE — Método de ensa ca Principio. C2 Diretrizes 3 Corpo de prova.. ca Aparelhagem. cs Execucao do ensai ce Expressao dos resultados. cz Relatério de ensaio .. Anexo D (normativo) Verificacao da permeabilidade a agua de SVVIE ~ Método de ensai Da Princfpi D2 Diretrizes.. D3 Aparelhagem, Da Procedimento DS Expressao dos resultados.. Ds Relatorio de ensai Anexo E (normativo) Verificagao do comportamento de SWVE exposto a ado de calor e choque térmico ~ Método de ensalo EA E2 E3 Preparagao dos corpos de prov: B4 Procedimento de ensaio.. ES Expressao dos resultados... E6 Relatério de ensaio ‘Anexo F (informative) Niveis de desempenho. Fa Generalidades. = 49 F2 Solicitagoes de cargas provenientes de pegas suspensas atuantes nos sistemas de vedagées externas e interna F3 Impacto de corpo mole nos sistemas de vedagées verticais externas e internas, com ou sem fungao estrutural 3.1 Resisténcia a impacto de corpo mole — Sistemas de vedacao vertical interna de edificagde: F3.2__ Resisténcia a impacto de corpo mole ~ Sistemas de vedagao vertical de casas térreas, Fa Impacto de corpo duro incidente nos SVVIE, com ou sem fungao estrutural FS Estanqueidade a agua de chuva, considerando-se a agdo dos ventos, em sistemas de vedagses verticais externas (fachadas) Fe Niveis de ruido permitidos na habitagéio 6.1 __Niveis de desempenho para medi¢éo em campo 6 6.1.1 Niveis de desempenho da vedacao externa 6 F.6.1.2 _ Niveis de desempenho da vedacdo entre ambientes... 7 F6.2 _ Niveis de desempenho para medicao em laboratério 58 vi (© ABNT 2013 - Todos 0s dios reservadoe 08/2014) 104736 Impresso: 08 AIA - 442.058,206-10 RNP:1405507918 (Pedi NIO FRATESCHI CORREA EuGEr yo - LUIZ, ABNT NBR 15575-4:2013 F.6.2.1__Niveis de desempenho para componentes de edificacao para ensaios em laboratério. : 58 Anexo G (normativo) Verificacao do comportamento de SVVE sob a¢ao de cargas horizontals distribuidas ~ Método de ensaio (adaptado da ABNT NBR 5643) G4 Principio. G2 Aparethagem.. 2.1.1 Baléo plastico inflavel 2 Manémetros 3 Apolos G.2.1.4 Insuflamento de ar. G2.1.5 Relégios comparadores G3 Execugao do ensaio.... Corpo de prova.. Figuras Figura 1 ~ Condigées de exposi¢ao conforme as regides brasileiras Figura A.1 ~ Esquema de mao-francesa para ensaios de pecas suspensas, como lavatérios e prateleiras.. Figura C.1 ~ Esquema de dispositivo para medi¢ao de vazao. Figura C.2 ~ Esquema de montagem do corpo de prova para ensaio Figura D.1 - Acoplamento de camara de ensaio a parede Figura E.1 — Esquema de montagem e instrumentacao do corpo de prova. Tabelas Tabela 1 ~ Critérios ¢ niveis de desempenho quanto a desiocamentos e ocorréncia de falhas sob agdo de cargas de servico (ver Nota)... Tabela 2 — Cargas de ensaio e critérios para pecas suspensas fixadas Por mao-francesa padrao Tabela 3 — Impactos de corpo mole para vedagées verticais externas (fachadas) de edif com mais de um pavimento Tabela 4 ~ Impacto de corpo mole para vedagées verticais internas . Tabela § — Impactos de corpo mole para vedagées verticais externas (fachadas) de casas térreas, com funcao estrutura Tabela 6 — Impactos de corpo mole para vedagées verticais externas (fachadas) de casas térreas, sem fungao estrutural. Tabela 7 — Impactos de corpo duro para vedagées verticais externas (fachadas) Tabela 8 Impactos de corpo duro para vedagées verticais internas....... Tabela 9 ~ Classificagao dos materiais tendo como base o método ABNT NBR 9442 Tabela 10 — Classificagao dos materiais tendo como base o método EN 13823 Tabela 11 —Condicdes de ensaio de estanqueidade a agua de sistemas de vedagées verticals externas . ios © ABNT 2013- Todos os direitos reservados vii 014) RNP:1405507918 (Pedido 494736 Impresso: {CHI CORREA MAIA - 442,058 306-1 ABNT NBR 15575-4:2013 Tabela 12 - Estanqueidade a igua de vedagdes verticais externas (fachadas) e esquadrias...23 Tabela 13 —Transmitancta térmica de paredes externas Tabela 14 ~ Capacidade térmica de paredes externas. Tabela 15 - Area minima de ventilagdo em dormitérios e salas de estar... Tabela 16 - Parametros actisticos de verificagao.. Tabela 17 —Valores minimos da diferenca padronizada de nivel ponderada, Dzm,nt,w, da vedacao externa de dormitério. : Tabela 18 - Valores minimos da diferenca padronizada de nivel ponderada, Dnr.w, entre ambientes. = Tabela B.1 - Massa do corpo percussor de impacto, altura e energia de impacto. Tabela F.1 ~ Cargas de ensaio e critérios para pegas suspensas fixadas por mao-francesa padrao Tabela F.2 ~ Impacto de corpo mole para vedagées verticals internas...... Tabela F.3 ~ Impactos de corpo mole para vedagGes verticals externas (fachadas) de casas térreas, com fungao estrutural ‘Tabela F.4 ~ Impactos de corpo mole para vedagées verticals externas (fachadas) de casas térreas, sem fungao estrutural. ‘Tabela F.5 ~ Impactos de corpo duro para vedacies verticals externas (fachadas) Tabela F.6 ~ Impactos de corpo duro para vedagdes verticals internas Tabela F:7 — Niveis de desempenho para estanqueldade a agua de vedacées verticais externas (fachadas) e esquadrias Tabela F.8 ~ Influéncia da Dntw Sobre a intel interno em torno de 35 dB a 40 dB Tabela F.9 ~ Diferenca padronizada de nivel pondetada da vedagao externa , Damntw para ensaios de campo. Tabela F.10 — Diferenga padronizada de nivel ponderada entre ambientes, Dnt para ensaio de campo Tabela F.11 — indice de redugao sonora ponderado, Ry, de fachadas Tabela F.12— utilizados nas vedacées entre ambientes. lidade da fala para ruido no ambiente indice de redugo sonora ponderado, Rw, de componentes construtivos vill (© ABNT 2019 - Todos 08 dreltos reservadoe ABNT NBR 15575-4:2013 Prefacio A Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ¢ 0 Foro Nacional de Normalizacdio. As Normas Brasilciras, cujo contetido 6 de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizacao Setorial (ABNT/ONS) ¢ das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), séo elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros). ‘Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2 A Associagaio Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atencao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificago de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 15575-4 foi elaborada no Comité Brasileiro de Construeao Civil (ABNT/CB-02), pela Comisséo de Estudo de Desempenho de Edificagdes (CE-02:196.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional contorme Edita! n® 07, de 16.07.2012 a 13.09.2012, com o nlimero de Projeto ABNT NBR 15575-4. Esta Norma, sob 0 titulo geral “Edificagdes habitacionais - Desempenho’, tem previsdio de conter as seguintes partes: — Parte 1: Requisites gerais; — Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais: — Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos; — Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedagdes verticais internas e externas ~ SVVIE; — Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas; — Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitétios, Esta parte da ABNT 15575 entra em vigor 150 dias apés sua publicagéo. Devido & repercussao que esta parte da ABNT NBR 18575 terd sobre as atividades do setor da construgao civil, bem como Anecessidade de adequacdo de todos os segmentos desta cadeia produtiva, envolvendo projetistas, fabricantes, laboratérios, construtores © governo. Esta quarta edi¢ao cancela e substitui a edigdo anterior (ABNT NBR 15575-4:2012), a qual foi tecnicamente revisada. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés 6 o seguinte: Scope. va - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442,058.906-10 RNP-1405507918 (Pedico 494736 Improsso: 09/09/2014) This part of ABNT NBR 15575 provides the requirements, criteria and methods for performance evaluation of internal and external wall systems (SVVIE) of residential buildings or their elements. This part of ABNT NBR 15575 does not apply to: — works already completed; =xemplar pat (© ABNT 2013 - Todos os dtetos reservados: ix 3-10 RNP:1405507918 (Pedido 494736 Impreséo: 09/09/2014) NiO FRATESCHI CORREA MAIA - 442,058,305. Exemplar para uso exclusiva - LUIZ EUGE ABNT NBR 15575-4:2013 — construction in progress on the date of exigibility of this Standard; — projects filed in the competent organs of the date of exigibilty of this Standard: — renovation and repair works; — retrofit of buildings; —_ temporary buildings. This part of ABNT NBR 15575 is used as a procedure for performance evaluation of constructive systems. The requirements provided in this part of ABNT NBR. 15575 (Clauses 4 to 17) are supplemented by the requirements provided in ABNT NBR 15575-1 to ABNT NBR 15575-6. This part of ABNT NBR. 15575 provides criteria for thermal, acoustic, luminous and fire safety performance, that shall be met individually and alone by the conflicting nature itself of the measurements criteria, e.g., acoustic performance (window closed) versus ventilation performance (open window). Requirements applicable only for buildings up to five floors will be specified in their respective Clauses. x (@ ABNT 2013 - Todos 08 dros reservados 0 RNP:1405507818 (Pedido 494736 Impresso: 09/08/2014) Ss S 6 2 8 I lusivo - LUIZ EUGENIO FRATESC! ‘Exemplar para uso ex ABNT NBR 15575-4:2013 Introdugao. A abordagem desta Norma explora conceitos que muitas vezes nao so considerados em Normas prescritivas especificas. A inter-relacao entre Normas de desempenho e Normas prescrtivas deve possibilitar 0 atendimento aos requisites do usuario, com solugdes tecnicamente adequadas economicamente vidveis. Todas as disposigées contidas nesta Norma aplicam-se aos sistemas que compéem edificacdes habitacionais, projetados, construidos, operados e submetidos a intervencdes de manutengao que atendam as instrugdes especificas do respective manual de uso, operagao e manutengao. Requisitos e critérios particularmente aplicdveis a determinado sistema sio tratados separadamente em cada parte desta Norma. Esta parle da ABNT NBR 15575 trata dos sistemas de vedagées verticais internas e externas das edificagdes habitacionais, que, além da volumetria e da compartimentagao dos espacos da edificacao, integram-se de forma muito estreita aos demais elementos da construcdo, recebendo influéncias € influenciando o desempenho da edificagao habitacional Mesmo sem funcao estrutural, as vedages podem atuar como contraventamento de estruturas reticuladas ou sofrer as agdes decorrentes das deformacbes das estruturas, requerendo assim uma analise conjunta do desempenho dos elementos que interagem. Podem também interagir com demais componentes, elementos e sistemas da edificagao, como caixilhos, esquadrias, estruturas, coberturas, pisos e instalagdes, As vedagdes verticais exercem ainda outras fungSes, como estanqueidade & Agua, isolacdo térmica e actistica, capacidade de fixagao de pecas suspensas, capacidade de suporte a estorgos de uso, compartimentagéio em casos de incéndio ete. Podem também assumir funcéo estrutural, devendo atender 4 ABNT NBR 15575-2. Alguns critérios de desempenho definides nesta parte da ABNT NBR 15575 fazem referéncia a SVVIE com fungéio estrutural. Requisitos aplicaveis somente para edificagdes de até cinco pavimentos sao especificados em suas respectivas segées. (© ABNT 2013 -Tedos os tetas reservados xi (rLozi60r60 :ossexcuut sezp6p OPIPe) @L6.L0SSOP IAN 01-90E 8S0 Zhr - VIVN VRRMOD IHOSSLLV OINZONS ZIM - axlsnoxe o8n eted sejdwexg SENIO FRATESCH| CORREA MAIA - 442.058,306-10 RNP-1405507918 (Pedido 404796 Impresso: 09/09/2014) z 8 Exemplar para NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15575-4:2013 Edificagées habitacionais - Desempenho Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedagées verticais internas e externas — SVVIE 1 Escopo 1.1. Esta parte da ABNT NBR 15575 estabelece os requisitos, os critérios e os métodos para a avaliagéo do desempenho de sistemas de vedagdes verticais internas e externas (SWVIE) de edificagdes habitacionais ou de seus elementos. 1.2. Esta parte da ABNT NBR 15875 ndo se aplica’a: — obras ja concluidas; — obras em andamento na data da entrada em vigor desta Norma; — _projetos protocolados nos érgos competentes alé a data da entrada em vigor desta Norma; — obras de reformas; — retrofit de editicios; — edificagdes provisérias. 1.3. Esta parte da ABNT NBR 15575 ¢ utilizada como um procedimento de avaliagdo do desempe- ho de sistemas construtivos. 1.4 Os requisitos estabelecidos nesta parte da ABNT NBR 15575 (Secdes 4 a 17) séo complemen- tados pelos requisitos estabelecidos nas ABNT NBR 18575-1 a ABNT NBR 15575-6. 1.5 Esta parte da ABNT NBR 15575 estabelece critérios relativos ao desempenho térmico, actistico, luminico e de seguranca ao fogo, que devem ser atendidos individual e isoladamente pela propria hatureza conflitante dos critérios de medigdes, por exemplo, desempenho acustico (janela fechada) versus desempenho de ventilagao (janela aberta). 1.6 Requisitos aplicaveis somente para edificagées de até cinco pavimentos séo especiticados em suas respectivas segoes. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir sdo indispensdveis a aplicacéo deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias ndo datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do reterido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 8628, Componentes construtivos estruturais ~ Determinagao da resisténcia ao fogo ABNT NBR 5643, Telha de fibrocimento ~ Verificagao da resisténcia a caryas uniformemente distribuidas ABNT NBR 5674, Manutengao de edlificagdes — Requisitos para o sistema de gestéo de manutengao © ABNT 2013 -Tedes os direitos reservados 1 306-10 RNP:1405507916 (Pedidlo 494736 Impresso: 09/09/2014) Exemplar para uso exclusive - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.058. ABNT NBR 15575-4:2013, ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto ~ Procedimento ABNT NBR 8545, Execugdo de alvenaria sem funcao estrutural de tijolos @ blocos ceramicos ~ Procedimento ABNT NBR 8800, Projeto de estruturas de aco e de estruturas mistas de aco e concreto de ealiticios ABNT NBR 8949, Paredes de alvenaria estrutural - Ensaio 8 compressao simples ~ Método de ensaio ABNT NBR 9062, Projeto e execugao de esiyuturas de conereto pré-moldado ABNT NBR 9442 Materiais de construgéo — Determinagao do indice de propagacao superficial ‘de chama pelo método do painel radiante ~ Método de ensaio ABNT NBR 10636, Paredes divisérias sem fungao estrutural ~ Determinagao da resisténcia ao fogo ~ ‘Método de ensaio ABNT NBR 10821-3, Esquadrias externas para edificagdies ~ Parte 3: Métodos de ensaio ABNT NBR 11675, Divisdrias leves internas moduladas — Veriticagao da resisténcia a impactos ~ ‘Método de ensaio ABNT NBR 11678, Divisérias leves internas moduladas ~ Verificagao do comportamento sob acao de cargas provenientes de pegas suspensas — Método de ensaio ABNT NBR 11681, Divisdrias leves internas moduladas — Procedimento ABNT NBR 14037, Diretrizes para elaboracdo de manuais de uso, operagdo e manutengdo das edificagées ~ Requisitos para elaboracao @ apresentacao dos contetidos ABNT NBR 14323, Dimensionamento de estruturas de ago de edificios em situagao de incéndio — Procedimento ABNT NBR 14432, Exigéncias de resisténcia ao fogo de elementos construtivos de edificagdes ~ Proceaimento ABNT NBR 14718, Guarda-corpos para edificago ABNT NBR 14913, Fachadura de embutir- Requisitos, classificagdo e métodes de ensaio ABNT NBR 14974-2, Bloco silico-caleério para alvenaria ~ Parte 2: Procedimentos para execugao de alvenaria ABNT NBR 15200, Projeto de estruturas de concreto em situagao de incéndio ABNT NBR 1520-1, Desempenho térmico de edificagdes - Parte 1: Definigdes, simbolos e unidades ABNTNBR 1520-2, Desempenho térmico de edilicacdes — Parte 2: Métodos de céilculo da transmitancia térmica, da capacidade térmica, do atraso térmico e do fator solar de elementos e componentes de edificagdes ABNT NBR 15220-3, Desempenho térmico de eaificagdes ~ Parte 3: Zoneamento bioclimatico brasileiro e diretrizes construtivas para habilitagdes unifamiliares de interesse social 2 (© ABNT 2013 Todos 08 iets reservados Pedido 494736 Impresso: 0909/2014) ivo - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.058,306-10 RNP:1405507918 ABNT NBR 15575-4:2013 ABNT NBR 15220-5, Desempenho térmico de eclificagées — Parte 5: Medica da resisténcia térmica e da condutividade térmica pelo método fluximétrico ABNT NBR 15270-2, Componentes cerdmicos ~ Parte 2: Blocos cerémicos para alvenaria estrutural = Terminologia e requisites ABNT NBR 15575-1, Edificagdes habitacionais ~ Desempenho - Parte 1: Requisitos gerais ABNT NBR 15575-2, Ecificagdes habitacionais - Desempenho — Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais ABNT NBR 15575-3, Edificagdes habitacionais ~ Desempenho ~ Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos ABNT NBR 15812-1, Alvenaria estrutural— Blocos ceramicos ~ Parte 1: Projetos ABNT NBR 15812-2, Alvenaria estrutural - Blocos cerdmicos — Parte 2: Execucao e controle de obras ABNT NBR 15930-2, Portas de madeira para edlficagdes ~ Parte 2: Requisitos ABNT NBR 15961-1, Alvenaria estrutural— Blocos de concreto — Parie 1 — Projeto ABNT NBR 15961-2, Alvenaria estrutural — Blocos de concreto ~ Parte 2 - Execugao e controle de obras 180 1182, Reaction to fire tests for products — Non-combustibilty test §SO 10140-2, Acoustics ~ Laboratory measurement of sound insulation of building elements — Part 2: Measurement of airbone sound insulation ISO 140-4, Acoustics - Measurement of sound insulation’ in buildings and of building elements - Part 4: Field measurements of airborne sound insulation between rooms ISO 140-5, Acoustics — Measurement of sound insulation in buildings and of building elements — Part 5: Field measurements of airborne sound insulation of fagade elements and facades 'SO 717-1, Acoustics — Rating of sound insulation in buildings and of buildings elements — Part 1: Airborne sound insulation ISO 10052, Acoustics — Field measurements of airborne and impact sound insulation and of service equipment sound ~ Survey method EN 13823, Reaction to fire tests for builaing products — Building products excluding floorings exposed to the thermal attack by a single burning item 180 11925-2, Reaction to fire tests - Ignitability of building products subjected to direct impingement of flame ~ Part 2: Single-flame source test ASTM E682, Standard test method for specific optical density of smoke generated by solid materials (© ABNT 2013 -Todos os dretas reservados. 3 07918 (Pedido 494736 Impresso: 09/00/2014) z SCHI CORREA MAIA - 442.058.2 Exemplar para uso exclusiva - LUIZ EUGENIO FRAY ABNT NBR 15575-4:2013 3 Termos e definigdes Para os efeitos desta parte da ABNT NBR 15575, aplicam-se os termos e definigdes das ABNT NBR 15575-1, ABNT NBR 15575-2 ¢ ABNT NBR 15575-3, ¢ os seguintes. 3.1 sistemas de vedacdo vertical interno e externo SWIE partes da edificagao habitacional que limitam verticalmente a edificagdo e seus ambientes, como as fachadas e as paredes ou divisérias internas 3.2 ensaio de tipo ensaios de conformidade de um sistema de vedacdo vertical interna ou externa, com base em amostras representativas que reproduzam as condigées de projeto e de utilizacao 33 estado-limite ditimo estado critico em que o SVVIE nao mais atende aos critétios de desempenho relativos 4 seguranga, ou seja, 6 0 momento a partir do qual ocorre rebaixamento perigoso dos niveis de seguranga, com risco de colapso ou ruina do SWVIE. A ruina pode ser caracterizada pela ruptura, pela perda de estabilidade, por deformagdes ou fissuras excessivas 3.4 estado-limite de servigo estado de solicitagao do SVVIE a partir do qual comega a ser prejudicada a funcionalidade, a utilizagao e/ou a durabilidade do sistema, configurando-se, em geral, pela presenga de deslocamentos acima de limites preestabelecidos, aparecimento de fissuras € outras falhas 35 descolamento perda de aderéncia entre 0 componente de acabamento e sua respectiva base 36 falha ocorréncia que prejudica a utilizagao do sistema ou do elemento, resultando em desempenho inferior a0 requerido 4 Requisitos do usuério Ver ABNT NBR 15575-1 5 Incumbéncias dos intervenientes Ver ABNT NBR 15575-1 6 Avaliagdo de desempenho Ver ABNT NBR 15575-1 4 (© ABNT 2019 - Todos os dls reservados Exemplar para uso exclusivo - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.058 306-10 RNP:1405507918 (Pedido 494736 Impresso: 09/09/2014) ABNT NBR 15575-4:2013 7 Desempenho estrutural 7.1 Requisito ~ Estabilidade e resisténcia estrutural dos sistemas de vedacdo internos e externos Apresentar nivel de seguranga considerando-se as combinagies de agGes passiveis de ocorrerem durante a vida util da edificagao habitacional ou do sistema. TAA Critério ~ Estado-timite ultimo ‘As vedagdes verticais internas e externas, com fungdo estrutural, deve ser projetadas, construidas montadas de forma a atender 4 ABNT NBR 15575-2:2013, 7.2, e as disposigées aplicaveis das Normas Brasileiras que abordam a estabilidade e a seguranga estrutural de vedagdes verticais externas e intemas, conforme 0 caso. 7.1.2 Métodos de avaliagao Calculos ou ensaios previstos na ABNT NBR 15575-2:2013, 7.2, quando se tratar de sistema estrutural. © ensaio previsto de compresséo excéntrica, considerando trés repeticées, limita-se a SVVIE estruturais, destinados a edificagoes habitacionais de até cinco pavimentos. 7.1.3. Premissas de projeto Quando se tratar de vedacdo vertical interna ou externa com funcao estrutural, 0 projeto deve mencionar a Norma Brasileira atendida, conforme 0 caso (ABNT NBR 6118, ABNT NBR 7190, ABNT NBR 15961-1, ABNT NBR 15961-2, ABNT NBR 8545, ABNT NBR 8800, ABNT NBR 9062, ABNT NBR 15812, ABNT NBR 14974-2 ou ABNT NBR 15270-2). Painéis estruturais pré-fabricados devem ser ensaiados nas mesmas condigdes do emprego em obra, com a altura prevista para o pé-direito ¢ largura minima de 1,20 m, ou de cinco vezes a espessura para paredes monoliticas. A resisténcia de painéis e trechos de paredes estruturais deve ser verificada a partir de trés ensaios, para a solicitagdo Sd = yg Sgk + yq Sqk + yw Swk; as cargas devidas ao vento devem ser consideradas somente se produzirem esforcos de compressao em painéis e trechos de parede (no caso de sucgao devem ser desconsideradas). No ensaio, a carga vertical no topo da parede deve ser prevista com a excentricidade acidental e(a) = b/30 > 1 om, sendo “b” a espessura da parede, além da eventual excentricidade de projeto. Este modelo de ensaio aplica-se a sistemas destinados a edificagdes habitacionais de até cinco pavimentos. Para SWE, inolusive para aqueles nao estruturais, deve ser realizada verificagao analitica ou ensaio de cargas laterais uniformemente distribuidas, visando simular as aces horizontais devidas ao vento, devendo-se considerar, para efelto da avaliagao, a solicitagdo yw Swk; no caso de ensalo, 0 corpo de prova deve ser constituido por um trecho representativo do SVVE, incluindo as fixagdes e vinculagbes tipicas entre componentes. Quando a modelagem matematica do comportamento conjunto dos materiais que constituem a parede nao for conhecida e consolidada por experimentacao, é permitido estabelecer uma resisténcia minima de projeto através de ensaio destrutivo e tragado do diagrama carga x deslocamento, conforme previsto na ABNT NBR 15575-2:2013, 7.2. (© ABNT 2013 Tad 08 sets reservados 5 (Pedide 494736 Impresso: 03/09/2014) Exemplar para uso exclusiva - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442,058.06-10 RNP:14058079 ABNT NBR 15575-4:2013 7.1.4 Nivel de desempenho © nivel minimo para aceitagao ¢ 0 M (denominado minimo), ou seja, atende as premissas de projeto, bem como atende aos mesmos niveis descritos € correspondentes conforme na ABNT NBR 15575-2:2013, 7.2. 7.2 Requisito ~ Deslocamentos, fissuras e ocorréncia de falhas nos sistemas de vedagées verticais internas e externas Limitar os deslocamentos, fissuras e falhas a valores aceitdveis, de forma a assegurar o live funcionamento de elementos @ componentes da edificagao habitacional. 7.21 Critério ~ Limitagdo de deslocamentos, fissuras e descolamentos Os SVVIE, considerando as combinagées de cargas, devem atender aos limites de deslocamentos instantaneos (dn) e residuais (dh,) indicados na Tabela 1, sem apresentar falhas que caracterizem © estado-limite de servigo, Estes limites aplicam-se, a principio, a SVVIE destinados a edificagdes habitacionais de até cinco pavimentos, (Os SWVIE com fungao estrutural também devem atender 4 ABNT NBR 15575-2:2013, 7.3. Tabela 1 — Critérios e niveis de desempenho quanto a deslocamentos e ocorréncia de falhas ‘sob ago de cargas de servigo (ver nota) Solicitagso fT _Critério 7 J Gargas verticals Sa= Sok + Nao ocorrénoia de faihas; SVVIE com O7 Sx + Sam | Limitacao dos deslocamentos horizontais: funeao esiruturl | (desconsidorar Sug iy < 11500 no e280 de avo y= 112 500 da compressio): SWVIE com ou | Cargas permanentes © sem fungéo | deformagées impostas hnas interfaces da parede com outros componentes | i Nao ocorréncia de falhas, tanto nas paredes como | estual eae ‘do ocornca de fas Limitagdo dos deslocamentos horizontais®: SWE (paedes | : ot dh < 1/500 (SVVE com fungdo estrutural); de fachadas) Cargas horizontais: dh = h/2 500 (SVVE com fungao estrutural); noone 885+ 0.884 dhs 11850 SWE com funeae de vedagao), | tuncao estat | Gresh/ 760 (SVVE com tngao do vesseo). | — | _| Entende-se nest No cago de ensaios de tipo considerar Sd = Sgk + 0,8 Swi. ° Para paredas de fachada leves (G = 60 Kgtim®), sem fungo estrutural, os valores de doslocamento intantaneo (dn) podem ating 0 dobro dos valores indicados nesta Tabela, ie paredes de fachada | como SVVE 6 © ABNT 2013 - Todos 08 airetos reservados resso: 09/09/2014) = 442.058.906-10 RNP:1405507918 (Pedido 494796 I 5 é & 8 - 4 a g 3 é S Exemplar para uso exchisivo - ABNT NBR 15575-4:2013 7.2.2 Método de avaliacao 7.22.1 Para sistemas de vedagées verticais externas e internas com fungdo estrutural, efetuar calculos ou ensaio descritos na ABNT NBR 15575-2:2013, 7.3. 7.2.2.2 Para sistemas de vedagbes verticais externas sem fungdo estrutural, realizar ensaio de tipo, analise de projeto ou célculos, considerando também 98 esforgos que simulam as ages horizontais devidas ao vento. As anilises, verificagdes ou ensaios de tipo devem considerar também as fixagdes e vinculagdes, bem como o desenho especifico para cada caso, incluindo as justificativas do modelo adotado. Para. ensaio visando a verificagdo da resisténcia a agdes horizontais, pode ser adotada a camara de ‘ensaio prevista para ensaios de esquadrias externas, conforme a ABNT NBR 10821-3, ou pode ser realizado ensaio por intermédio de balao infiével de material pléstico, conforme Anexo G. Os resultados do ensaio de tipo devem mencionar a ocorréncia de fissuras, deslocamentos ou falhas que repercutam no estado-limite de servico, considerando prejuizo ao desempenho, ou no estado- limite Uitimo, considerando prejuizo da seguranca estrutural. 7.2.2.3. Para avaliar in loco 0 funcionamento dos componentes dos SWVIE, deve ser realizada verifi- cago de campo. As ocorréncias de fissuras ou descolamentos so consideradas tolerdveis, caso atendam as seguintes caracter(sticas, conforme o Iecal de aparecimento: a) sistema de vedacdo veitical interna (SVVI) ou faces internas de sistema de vedagdo vertical externa (SWE) (fachadas); — fissuras no corpo dos SVVI ou nos seus encontros com elemen’os estruturais, destacamentos entre placas de revestimento e outros seccionamentos do género, desde que nao sejam detectaveis a olho nu por um abservador posicionado-a 1,00 m da superficie do elemento em analise, em um cone visual com éngulo igual ou inferior a 60°, sob lluminamento igual ou maior que 250 lux, ou desde que a soma das extensdes néo ullrapasse 0,1 m/m®, referente & drea total das parades do ambiente; — descolamentos localizados de revestimentos, detectaveis visualmente ou por exame de percussao (som cavo), desde que nao impliquem descontinuidades ou risco de projegéio de material, nao ultrapassando area individual de 0,15 m2 ou drea total correspondente a 15 % do elemento em andlise; b) fachadas ou sistemas de vedagao vertical externo (SVVE); — fissuras no corpo das fachadas, descolamentos entre placas de revestimento e outros seccionamentos do género, desde que nao sejam detectavei: a olho nu por um observador posicionado a 1,00 m da superficie do elemento em andlise, em um cone visual com angulo igual ou inferior a 60°, sob iluminamento natural em dia sem nebulosidade; — descolamentos de revestimentos localizados, detectaveis visualmente ou por exame de percussao (som avo), desde que ndo impliquem descontinuidades ou risco de projegao de material, nao ultrapassando drea individual de 0,10 m? ou Area total correspondente a 5 % do pano de fachada em andlise. © ABNT 2013 Todos 0s tlio reservados 7 Exemplar para uso exclusiva - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.058,906-10 RNP. 1405507918 (Pedido 494736 impresso: 09/00/2014) ABNT NBR 15575-4:2013 7.2.2.4 Premissas de projeto ‘Oprojeto deve mencionar a fungao estrutural ou nao dos SVVI (internas) ou SVVE (externas), indicando as Normas Brasilelras aplicaveis para sistemas com fungao estrutural ou sem fungao estrutural 7.2.2.5 Nivel de desempenho © nivel minimo para aceitagao é o M (denominado minimo), ou seja, atende as premissas de projeto © aos critérios indicados na Tabela 1, ou previstos em normas técnicas especificas. 7.3 Requisito ~ Solicitagées de cargas provenientes de pecas suspensas atuantes nos sistemas de vedagées internas e externas Resistir as solicitagdes originadas pela fixagdo de pegas suspensas (armérios, prateleiras, lavatorios, hidrantes, quadros e outros). 7.3.1. Critério ~ Capacidade de suporte para as pecas suspensas Os SWIE da ecificagdo habitacional, com ou sem funcdo estrutural, sob ago de cargas devidas pecas suspensas, no podem apresentar fissuras, deslocamentos horizontais instanténeos (dh) ou deslocamentos horizontais residuas (dy), lascamentos ou rupturas, nem permitir 0 arrancamento dos dispositivos de fixagaio nem seu esmagamento. A Tabola 2 indica os valores e os critérios de desempenho em funcao da carga de ensaio para © dispositiva de fixagdo padrao do tipo mao-francesa, conforme Anexo A. Tabela 2 — Cargas de ensaio e critérios para pecas suspensas fixadas por mao-francesa padrao Carga de ensaio Carga de ensaio spricada em cada peca, areata ee a0 | considerande dois, Critérios de desempenho ponto ne pontos I kN { Nao ocorrénoia de falhas que | 1 comprometam o estado-limite de servigo | 04 08 Limitagao dos desiocamentos horizontais: i dy 450 tn A Combustivel 25 450 rl A Combustivel 75 < Ips 150 - Dm < 450 B Combustivel 75 450 y A __Combustivel | _150.< Ip < 400 “Dm $450 is Combustivel | 150 450 vi ‘Combustivel p> 400 Legenda: 7 a Ip~ Indice de propagagso superticial de cham, 1m ~ Densidad espectica Spica maxima de fumaga | am ~Variagéo da massa do corpo de prova 1y—Tempo de flamejamento do corpo de prova, AT — Variagio da temperatura no interior do forno. (B ABNT 2013 -Todcs 08 deltosrecorvadae 19 prasso: 09/09/2014) Exemplar para uso exclusivo - LUIZ EUGENIO FRATESCH! CORREA MAIA - 442.058 306-10 RNP:1408507916 (Pedido 404736 ABNT NBR 15575-4:2013, Tabela 10 - Classificagao dos materiais tendo como base o método EN 13823 itatocio Ge ensaio emineune ol 1S0 1182 | EN 13823 | Incombustivel | | st 12% da area de piso — regio norte do | Brasil Mir A27% da area de ‘nimo age Feo A> 8% da rea de piso — regido nordeste e sudeste do Brasil | NOTA Nas zonas de 1 a 6, as reas de ventilacdo devem ser passiveis de serem vedadas durante 0 periodo de trio. 1.3.1.1 Método de avaliagao Anélise do projeto arquiteténico, considerando, para cada ambiente de fonga permanéncia, a seguinte relagdo: ‘A= 100 x (Aw/Ap) (2) onde An 6a area efeliva de abertura de ventilagéo do ambiente; sendo que para 0 célculo desta area somente sao consideradas as aberturas que permitam a livre circulacao do ar, devendo ser descontadas as dreas de perfis, vidos e de qualquer outro obstaculo; nesta area ndo sao computadas as éreas de portas internas. No caso de cmodos dotados de portas-balcéo ou semelhantes, na fachada da edificagao, toda a area aberta resultante do deslocamento da folha mével da porta é computada; Ap 6a dtea de piso do ambiente, 11.3.1.2 Nivel de desempenho O nivel minimo para aceitagao é 0 M (denominado minimo). 12 Desempenho actistico 12.1 Generalidades Esta pare da ABNT NBR 15575 apresenta os requisitos e critérios para a verificagao do isolamento aciistico entre os meios extern e interno, entre unidades auténomas e entre dependéncias de uma unidade e areas comuns. 28 © ABNT 2013 Todos 08 deltas reservados vo = LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.058,308-10 RNP: 1405507918 (Pedido 494736 impresso: 09/09/2014) Exemplar pa ABNT NBR 15575-4:2013 5 valores normativos so obtidos por meio de ensaios realizados em campo para o sistema construtivo. No Anexo F so apresentados valores de referéncia, considerando ensaios realizados em laboratério, em componentes, elementos ¢ sistemas construtivos. 12.2 Métodos disponiveis para a verificagao 12.2.1 Descrigao dos métodos 12.2.1.1 Método de precisao realizado em laboratério Este método determina a isolacao sonora de componentes @ elementos construtivos (parede, janela, porta e outros), fornecendo valores de referéncia de caloulo para projetos. O méiodo de ensaio 6 deserito na ISO 10140-2. Para avaliar um projeto com diversos elementos (parede.com janela, parede com porta etc.), 6 necessirio ensaiar cada um © depois calcular 0 isolamento global do conjunto. 12.2.1.2 Método de engenhatia realizado em campo Para SVVE (fachadas): determina,.em campo, de forma rigorosa, 0 isolamento sonoro global da vedagdo externa (conjunto fachada e cobertura, no caso de casas térreas e sobrados, e somente fachada nos edificios multipiso), caracterizando de forma direta 0 comportamento actistico do sistema. © método é descrito na ISO 140-5. Para SVVI (paredes internas): determina, em campo, de forma rigorosa, o isolamento sonoro global entre unidades auténomas ¢ entre uma unidade ¢ areas comuns, caracterizando de forma direta © comportamento actistico do sistema. O método é descrito na ISO 140-4 Os resultados obtidos testringem-se somente as medigées efetuadas. 12.2.1.3 Método simplificado de campo Este método permite obter uma estimativa do isolamento sonoro globa! da vedacao externa (conjunto fachada @ cobertura, no caso de casas téreas @ sobrados, e somente fachada nos edificios multipiso), do isolamento sonoro global entre recintos internos, em situagdes onde ndo se dispde de instrumentagao necessaria para medi 0 tempo de reverberagao, ou quando as condigdes de ruido de fundo nao permitem obter este parémetro. © método simplificado é descrito na ISO 10052. Os resultados obtidos restringem-se somente as medigées efetuadas. Entre os métodos de medigao de campo, o método de engenharia 6 0 mais preciso. 12.2.2 Pardmetros de verificacao Os parametros de verificagao adotados nesta parte da ABNT NBR 15575 constam na Tabela 16, (© ABNT 2013 -Todos 0s direitos reservados 29 2880: 09/09/2014) para uso exclusive - LUIZ EUGENIO FRATESCH! CORREA MAIA - 442.058.306-10 RNP:1405507918 (Pedido 494736 Im Exer ABNT NBR 15575-4:2013, Tabela 16 - Parametros actisticos de verificagao Norma Aplicagéo Simbolo | 7 180 10140-2 | Componentes, Ry | Indice de redugao sonora ponderado | iq 747-1, | emigboratore | A Vedages verticals & renga padronizada de nivel Iso 140-4 Dnrw | ponderade isoyiz1 | Retizontais internas, em edificagées (pared Fachadas, em edificacoes 180 140-5 | Fachadas e coberturas 180 717-1 | emcasas térreas € __| peepee faohrarioe eeeeuelet eet [NOTA Como as normas ISO referenciadas-n&o possuem verséo em portugués, foram mantidos os | simbolos nelas consignados com os seguintes significados: | Ry ~ indice do redugao sonora ponderade (weighted sound reduction Index}. Dyrw~dilerenge padronizada de nivel ponderada (weighted standardized level dilfeence) Demntw ~ diferenga padronizada de nivel ponderada a 2 m (weighted standardized level diferance at 2m Diferenga padronizada de nivel Damntw | ponderada a 2m de distancia da fachada 12.3 Requisito — Niveis de uido permitidos na habitagao 12.3.1 Critério ~ Diferenga padronizada de nivel ponderada, promovida pela vedago externa (fachada e cobertura, no caso de casas térteas @ sobrados, ¢ Somente fachada, nos edificios multipi- 80), verificada em ensaio de campo 12.3.1.1 Método de avaliagao Dever ser avaliados os dormitérios da unidade habitacional. Deve-se utilizar um dos métodos de campo de 12.2.1 para a determinagdo dos valores da diferenca padronizada de nivel, Damatv ‘As medigbes devem ser executadas com portas e janelas fechadas, como foram entreques pela empresa consirutora ou incorporadora. 12.3.1.2 Nivel de desempenho minimo Os valores minimos de desempenho sao indicados na Tabela 17. Tabela 17 ~ Valores minimos da diferenca padronizada de nivel ponderada, Dam,ntw, da vedagao externa de dormitorio | ceetece) Localizagao da habitago | Pamatw ruido 4B i Habitacdo localizada distante de fontes de rufdo intenso or) de quaisquer naturezas i Habitagao localizada em areas sujeitas a situagbes de = ruido nao enquadréveis nas classes | e Ill | Habitagdo sujeita a ruido intenso de meios de i transporte e de outras naturezas, desde que esteja de 230 acordo com a legislagao NOTA 1 Para vedacio externa de salas, cozinhas, lavanderias @ banheiros, nao ha requisitos especiticos. NOTA2 Em regides de acroportos, estédios, locals de eventos esportives, rodovias © ferrovias, hd necessidade de estudos espaciticns, 30 (© ABNT 2013 - Todos 08 det reservados Dara Uso exclusive - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442,058.306-10 RNP:1408507918 (Pedido 494736 Impresso: 09/09/2014) ABNT NBR 15575-4:2013 © Anexo F contém recomendagies relativas a outros niveis de desempenho, Valores de referéncia Rwy, obtidos em ensaios de laboratério, para orientacao a fabricantes ¢ projetistas, também constam no Anexo F. 12.3.2 Critério ~ Diferenga padronizada de nivel ponderada, promovida pela vedacao entre ambientes, verificada em ensaio de campo 12.3.2.1 Método de avaliagao Utlizar um dos métodos de campo de 12.2.1 para a determinagiio dos valores da diferenca padronizada de nivel, Dnrw. As medigdes devem ser executadas com portas e janelas dos ambientes fechadas, como foram entregues pela empresa construtora ou incorporadora, 12.3.2.2 Nivel de desempenho © SVWVI (sistema de vedacao vertical interna) deve apresentar desempenho minimo de diferenea padronizada de nivel ponderada, Dprw conforme Tabela 18. ‘Tabela 18 — Valores minimos da diferenca padronizada de nivel ponderada, Drt.w, entre ambientes D Etomento i Parede entre unidades habitacionais auténomas (parede de geminacdo), nas situagées onde nao haja ambiente dormitério and Patede entre unidades habitacionais auténomas (parede de geminacao), no caso de ee pelo menos um dos ambientes ser dormitério Parede cega de dormitérios entre uma unidade habitacional e areas comuns de trénsilo | 49 eventual, como corredores e escadaria nos pavimentos Parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e areas comuns de transito eventual, como corredores ¢ escadaria dos pavimentos Parede cega entre uma unidade habitacional e Areas comuns de permanéncia de pessoas, atividades de lazer e alividades esportivas, como home theater, salas de > ginastica, salao de festas, salao de jogos, banheiros e vestidrios coletivos, cozinhas e aa lavanderias coletivas Conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadas pelo hall Dnrw obtida |. 4 | entre as unidades). O Anexo F contém recomendagées relativas a outros niveis de desempenho. Valores de referéncia Ry, obtidos em ensaios de laboratério, para orientaco a fabricantes e projelistas, também constam no Anexo F. © ABNT 2013 Todos of drelios reservados 31 014) Exemplar pare uso exclusiva - LUIZ EUGENIO FRATESCH! CORREA MAIA - 442.058, 306-10 RNP:1405607918 (Pedide 494736 Impresso: 06/09 ABNT NBR 15575-4:2013, 13 Desempenho Iuminico Ver ABNT NBR 15575-1. 14 Durabilidade e manutenibilidade 14.1 Requisito (paredes externas ~ SVVE) Devem ser limitados os desiocamentos, fissuras e falhas nas paredes externas, incluindo seus revestimentos, em fungao de cicios de exposicao ao calor e resfriamento que ocorrem durante a vida Util do edificio. 14.1.1 Critério - Agao de calor e choque térmico As paredes externas, incluindo seus revestimentos, submetidas a dez ciclos sucessivos de exposi¢ao a0 calor resfriamento por meio de jato de agua, néo podem apresentar: -— deslocamento horizontal instantaneo, no piano perpendicular ao corpo de prova, superior a h/300, onde h é a altura do corpo de prova; — ocorréncia de falhas, como fissuras, destacamentos, empolamentos, descoloramentos e outros danos que possam comprometer a utllizacdio do SVVE, 14.1.1.1 Método de avaliagao Ensaio em laboratério conforme método apresentado no Anexo E. 14.41.1.2 Nivel de desempenho: M 14.2 Requisito - Vida Util de projeto dos sistemas de vedagoes verticais internas e externas Mantera capacidade funcional e as caracteristicas estéticas, ambas compativeis com o envelhecimento Natural dos materiais durante a vida util de projeto, de acordo com a ABNT NBR 15575-1:2013, Anexo C. 14.2.1 Critério - Vida util de projeto (Os SVVIE da edificacdo habitacional devem apresentar vida util de projeto (VUP) igual ou superior aos periodos especificados na ABNT NBR 15575-1, e ser submetidos a manutengdes preventivas (sistematicas) e, sempre que necessario, a manutengGes corretivas e de conservagao previstas no manual de uso, operacao e manutencao, 14.2.1.1 Método de avaliagao Veriticagao do atendimento aos prazos constantes na ABNT NBR 15575-1:2013, Anexo C, ¢ verificagao da realizagao das intervengoes constantes no manual de uso, operacdo e manutengao fornecido pelo incorporador e/ou pela construtora, bem como evidéncias das correcées. Considerar na avaliagao as condigdes de exposicao que mais afetam as propriedades e a durabllidade dos materiais ¢ componentes integrantes dos SVVIE. 32 (© ABNT 2019 - Teds os dritos reservados prasso: 09/09/2014) IZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.058,308-10 RNP:1405507918 (Pedide 494736 Exemplar para uso exclusivo - ABNT NBR 15575-4:2013 14.2.1.2 Premissas de projeto projeto deve mencionar o prazo de substituigéio ¢ manutencdes peridédicas para os componentes que apresentem vida util de projeto menor do que aquelas estabelecidas para o SVVIE. 14.2.1.3 Nivel de desempenho O nivel minimo para aceitagao é 0 M (denominado minimo), ou seja, atende ao projeto e as premisses de projeto. 14.3 Requisito - Manutenibilidade dos sistemas de vedacées verticais internas e externas Manter a capacidade funcional durante a vida Util de projeto, desde que submetidos as intervengdes periédicas de manutengdo especificadas pelos respectivos fornecedores. 14.3.1 Critério ~ Manual de uso, operaeao e manutengao dos sistemas de vedacdo vertical Manutengdes preventivas e, sempre que necessério, manutengdes com cardter corretivo, devem ser Provistas e realizadas. As manutengées corretivas devem ser realizadas assim que algum problema Se manifestar, a fim de impedir que pequenas falhas progridam as vezes rapidamente para extensas patologias. As manutengdes devem ser realizadas em estrita obediéncia ao manual de uso, operagdo e manutengao fornecido pelo incorporador e/ou pela construtora. 14.3.1.1 Método de avaliagéo Analise do manual de uso, operacéo @ manutengaio das edificagdes, considerando-se as diretrizes gerais das ABNT NBR 5674 e ASNT NBR 14037. 14.3.1.2 Premissas de projeto O fabricante do produto, o consirutor, 0 incorporador piblico ou privado, isolada ou solidariamente, devem especificar em projeto todas as condigdes de uso, operagdo e manutengdo dos sistemas de vedagdes verticais internas e externas, especialmente com relacdo a: a) caixilhos, esquadrias e demals componentes; ») recomendagées gerais para prevengao de falhas e acidentes decorrentes de utiizacdo inadequada (fixagao de pegas suspensas com peso incompativel com o sistema de paredes, abertura de vaos. em paredes com fungac estrutural, limpeza de pinturas, travamento improprio de janelas tipo guilhotina @ outros); ©) _periodicidade, forma de realizagao e forma de registro de inspegdes; 4) petiodicidade, forma de realizacao e forma de registro das manutengées; ©) técnicas, processos, equipamentos, especilicagao e previséo quantitativa de todos os materiais necessérios para as diferentes modalidades de manutengdo, incluindo-se nao restritivamente as pinturas, tratamento de fissuras e limpeza; f)_ mengao as normas aplicaveis, © ABNT 2013 Todos 08 dreitos reservados 33 ABNT NBR 15575-4:2013 14.3.1.3 Nivel de desempenho ‘Q nivel minimo para aceitacdo é o M (denominado minimo), ou seja, atende as premissas de projeto e ha evidéncias objetivas do atendimento ao critério descrito em 14.2.1. 15 Saude Ver ABNT NBR 15575-1 16 Conforto antropodinamico Ver ABNT NBR 15575-1. 17 Adequagao ambiental Ver ABNT NBR 15575-1 Exemplar para uso exclusive - LUIZ EUGENIO FRATESCHi CORREA MAIA - 442.058 306-19 RNP:1405507918 (Pedido 49.4738 Impresso: 09/09/2014) 34 © ABNT 2018 - Todos 0s relios reservados Exemplar para uso exclusive - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.058, 906-10 RNP-1405507918 (Pedido 494736 Impresso: 09/09/2014) ABNT NBR 15575-4:2013 Anexo A (normativo) Determinagao da resisténcia dos SVVIE as solicitagdes de pecas ssuspensas — Método de ensaio AA Principio Este Anexo especifica um método para determinacdo da resisténcia e dos deslocamentos dos SWIE as solicitagdes de pecas suspensas. A.2 Diret es O ensaio consiste em submeter o SVVIE a esforcos fletores € de cisalhamento solicitantes, por meio de apareihagem ou dispositivos de carga compativels com a pega que se pretende ensaiar. A3 Aparelhagem A. 1 Equipamentos de laboratorio (Os equipamentos de laboratério necessérios & realizacdo do ensaio sao os seguintes: a) _ntimero suficiente de pesos de 50 N cada; b) régua graduada com resolugao de 1,0 mm; ©) régua metalica indeformavel; 4) paquimetro ou qualquer outro dispositive com resolugao de 0,1 mm para medir os deslocamentos. A.3.2 Mo-francesa padronizada No caso de pecas suspensas, como armarios e prateleiras, empregar maos-francesas para aplicagao da carga, conforme ilustrado na Figura A.1, salvo indicado em contrario pelo fabricante. As informacdes relativas ao detalhamento da mao-trancesa padrao, a massa maxima do conjunto e as dimensdes das pastilhas de apoio so apresentadas na ABNT NBR 11678. (© ABNT 2013 - Todos 05 dros reservados 35 i s i & 5 8 5 a g a g a s a a : ABNT NBR 15575-4:2013 Figura A.1 - Esquema de mao-francesa para ensaios de pecas suspensas, como lavatérios e prateleiras A3.3 Cantoneira L Considerar uma cantoneira, "U’, com lados de comprimento igual a 100 mm ¢ largura de 25 mm, para um ponto de aplicacao de carga. A carga deve ser aplicada com excentricidade de 75 mm em relagao & face da parede. 3.4 Dispositivos especificos conforme especificagéo do fornecedor da peca suspensa Para esses casos, como armédrios especiais, aparelhos de televisdio, aparelhos de ar-condicionado, lavatérios e pias, devem-se adotar os dispositivos preconizados pelo fabricante ou fornecedor. © fabricante ou 0 fornecedor deve fornecer os dados de ensaios, considerando as cargas limites aplicadas e as cargas de uso com coeficiente de seguranga pelo menos igual a 3. Devem ser verificados também os limites dos valores de deslocamento horizontal, instantaneo e residual, para as cargas de uso. 3.5 Cargas faceando a parede Dispositivo recomendado pelo tabricante ou fornecedor para aplicagao de cargas faceando a parede, ou Seja, sem excentricidade. A4 Preparacao do corpo de prova O ensaio de tipo deve ser representativo do SVVIE, incluindo todos seus componentes ou dispositivos de fixagdo, reproduzindo-se através da carga a solcitagao originada pela peca suspensa. A.5 Execugao do ensaio 5.1 Montar 0 SVVIE com os dispositivos em laboratério ou em protétipo, reproduzindo-se as situagdes de contorno. 36 @ ABNT 2013 Todos 0s dels reservados 8 (Pedido 424736 Imprasso: 09/08/2014) Exemplar para uso exclusivo - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.058,306-10 RNP:14055079 ABNT NBR 15575-4:2013 5.2 Aplicar a carga em patamares de 50 Ne sem golpes, aguardando-se um intervalo de 3 min entre patamares, e atender ao estabelecido a seguir: a) no caso de pegas suspensas suportadas por mao-francesa padréo, deve-se elevar a carga até a carga de ensaio considerada (0,8 KN, 1,0 KN ou 1,2 KN), mantendo-a por um periodo de 24 h; b) no caso de outros dispositivos de fixagdo, quando se desconhece a carga de servigo, deve-se elevar a catga até a ruptura do SVVIE ou arrancamento ou deslocamento — ensaio de ourta dutacdo~ que produza instabilidade do sistema de fixago, devendo-se registrar os arrancamentos, rupturas ou desiocamentos horizontais da parede ou deslocamentos que orlem instabilidade pega suspensa .3_Inspecionar visualmente o SWVIE.¢ 0 dispositive de fixago. A.6 Expressao dos resultados ‘As cargas deve ser indicadas em quilonewtons e os deslocamentos em milimetros. Informar o momento fletor € as forgas de compressao e de tracao aplicadas nos apoios. Calculer 0 coeticiente de seguranca para os dispositivos preconizados pelo fabricante ou fornecedor. A.7 Relatério de ens: relatorio de ensaio deve apresentar as seguintes informagoes: a) valor da carga de ruptura, em newtons, e coeficiente de sequranga; b) _desiocamento horizontal dy € deslocamento horizontal residual dh do elemento parede, referidos as cargas de servico; ©) deslocamento ou movimentagao do sistema de fixagdio; d) registro de todas as falhas, fissuras e das medidas dos deslocamentos ou movimentagdes; €) detalhes e descrigao do sistema de fixagao recomendado pelo fabricante ou fornecedor, incluindo todos os acessérios e componentes do sistema; f) desenho da mao-francesa padronizada, bem como seus componentes de fixaga 9) restrigoes impostas pelo fabricante ou fornecedor sobre a fixagdo da peca suspensa em determinados locais; h) identificagao do fornecedor; ji) descrigéo e memorial do elemento parede; |) referéncia a este Anexo. ‘© ABNT 2013 -Todos o8 drotos reservados 37 Exemplar para uso exclusivo - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.098,306-10 RNP-1405507918 (Pedido 494736 Impresso: 09109/2014) ABNT NBR 15575-4:2013 Anexo B (normativo) acao da resisténcia a impactos de corpo duro — Método de ensaio B. Principio Esse Anexo estabelece um método para verificagao da resisténcia do SVVIE a indentagao provocada pelo impacto de corpo duro. B.2 Diretrizes Liberagao pendular, em repouso, de um corpo de massa conhecida, a uma altura determinada. B.3 Aparelhagem A aparelhagem consiste em: @) um corpo percussor de impacto com forma ¢ massa (m) estabelecidas na Tabela B.1; b) dispositive para medigao dos deslocamentos com resolugao de 0,1 mm. Tabela B.1 ~ Massa do corpo percussor de impacto, altura e energia de impacto poe ae ; 1 | moh Ez Corpo percussor de impacto | kg lmlou Corpo duro de grandes dimenses (esfera.de ago) - Dez impactos | 1 | 1,00] 10 | para cada energia ty ess ees |42\008 |e 20) Corpo duro de pequenas dimensées (esfera de aco) - Dez impactos | 0,5 | 0,50 | 2,5 para cada energia 05 0,75 | 3,75 B.4_ Preparagdo dos corpos de prova © corpo de prova deve representar fielmente as condigdes do projeto, inclusive tipos de apoio! vinculagées. O ensaio pode ser realizado em laboratério ou em protétipos ou em obras. B.5_ Execugao do ensaio ‘Suspender por um cabo o impactador, liberando-o em movimento pendular, gerando a energia de impacto indicada na Tabela B.1, até atingir 0 SVVIE. Os impactos devern ser aplicados em pontos algatérios distintos, ou seja, cada impacto deve ser aplicado em um ponto diferente, sem haver repiques. Registrar os deslocamentos e as eventuais fathas. 38 (© ABNT 2019 Todos os drlios reservados ‘e880: 09/09/2014) IZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.058,306-10 RNP:1405507918 (Pedio 494736 im e ABNT NBR 15575-4:2013 B.6 Relatério de ensaio O relatério de ensaio deve apresentar as seguintes informagoes: a) b) °) 93) valor do impacto; massa do corpo percussor de impacto; registro de todas as falhas e fissuras e das medidas dos deslocamentos ou movimentagées; Getalhes e descrigao do sistema de fixagao recomendado pelo fabricante ou fornecedor, incluindo todos os acessérios © componentes do sistema; identificagao do fornecedor; descrig¢ao 6 memorial do elemento parede; referéncia a este Anexo. © ABNT 2013 -Tedos os dectosresorvados. 39 iA -442,058.308-10 RNP-1405507918 (Pedido 494736 Impresso: 09/09/2014) z 3 5 i & 5 8 = $ é g & 8 2 8 § ABNT NBR 15575-4:2013, Anexo C (normativo) Verificagao, em laboratério, da estanqueidade a Agua de SVVE - Método de ensaio C1 Principio Este Anexo especifica um método para verificar a estanqueidade & agua de sistemas de vedacao vertical externo (SVVE), por meio de procedimentos de laboratério. C.2 Diretrizes (© ensaio consiste em submeter, durante um tempo determinado, a face externa de um corpo de Prova do SVVE a uma vazao de Agua, criando uma pelicula homogénea e continua, com a aplicagao simultanea de uma pressao pneumatica sobre essa face. €.3 Corpo de prova © corpo de prova é constituido pela parede, com ou sem pintura ou revestimento, incluindo juntas, quando for 0 caso. O corpo de prova deve ser plano e verlicalmente no prumo, possuir largura @ comprimento de no minimo 105 cm e 135 cm, respectivamente. Nao ha restrigdes quanto & sua espessura. No caso de pintura, a tinta deve ser aplicada sobre a face externa da parede e suas supertticies adjacentes, excelo na face interna, de acordo com as recomendagées do fabricante. © tempo de secagem da pintura, antes do inicio do ensaio, ndo pode ser inferior a sete dias. Quando o SVVE é constituide por varias camadas, com cAmaras de ar internas, como no caso de sistemas leves, deve também ser avaliado se a Agua penetra pela camada referente a face externa e fica depositada no interior da parede. Nestas situagdes, é necesséria a execucao de janelas de inspecao na face interna do corpo de prova, por acasidio do ensaio. C4 Aparethagem A aparelhagem necessaria para a realizagéo do ensaio, conforme mostrado esquematicamente na Figura C.1, € a seguinte: @) camara de formato prismatico, de dimensées compativeis com 0 corpo de prova, estanque e provida de: — abertura em uma das faces para fixagao do corpo de prova; — arificio da saida de égua na base, com um siféo que possibilite a formagao de um fecho hidrico no interior da camara; —_ oriticio para ligacao da alimentacéio de agua, do sistema de aplicacao de presséio, do manémetro © para saida de ar; 40 (© ABNT 2013 Todos 0¢ deals reservadoe Exemplar para uso exclusive - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.058 906-10 RNP:1405507918 (Padido 494736 Impresso: 09/09/2014) ») c) a) °) f ABNT NBR 15575-4:2013 sistema constituido por ventoinha, tubulacdo e registros reguladores de pressao que possibilitem a aplicagao de pressdo pneumatica uniforme de até 50 Pa no interior da camara durante 0 ensaio; NOTA Oardeve seriintroduzido no interior da cémara por uma de suas faces laterais, a fim de impedir a incidéncia direta do ar sobre 0 corpo de prova, equipamento para medigéo de pressao, instalado de maneira que a medig¢ao néo seja afetada pela velocidade do ar e tenha resolugao de 2 Pa; sistema conslituido de reservatério de agua, tubulagdes, registros @ tubo com aspersores de Agua, que deve permitir a aplicagao de vazao constante e igual a 3,0 dm%/min/m? junto & parede superior da face externa, criando uma pelicula homogénea e continua; medidores de vazao que permitam seu controle durante o ensaio, como tubos venturis, rotametros @ outros, com resolucdo igual a 1 % do fundo de escala; grampos para fixagao do corpo de prova em niimero nao inferior a seis para fixagao do corpo de prova as bordas da abertura da camara. ee Ventoinha ot Or © Legenda ecerNonrson 10 " 12 bola sensivel (para manutengao do nivel de agua) registro de gaveta equipamento para medida de vazao registro tipo globo para aluste da vazio tubo injetor de ar DN 50 (faz a aspersao da agua e pressuriza a cdmara) ‘manémetro diferencial para controle da pressao dentro da camara tubo aspersor de dgua registro de gaveta (ajuste fino da pressao de ar dentro da cémara) corpo de prova saida de Aqua (sifonada) registro de gaveta (ajuste de pressao) sangradouro Figura C.1 - Esquema de dispo: (© ABNT 2018 -Todes os dretosrasorvados an CORREA MAIA - 442.058.308-10 RNP:1405507918 (Pedide 494736 Impresso: 09/08/2014) Exemplar para uso exclusivo - LUIZ EUGENIO FRATESCHI ABNT NBR 15575-4:2013 C.5 Execugao do ensaio €.5.1_ Ocorpo de prova é constituido pela parede, com ou sem pintura ou revestimento. O corpo de prova deve ser plano ¢ verticalmente no prumo, possuir largura e comprimento de no minimo 105 cm @ 185 om, respectivamente. Nao hé restrigdes quanto & sua espessura. €.5.2 Nocasode pintura, a tinta deve ser aplicada sobre a face externa da parede e suas superticies adjacentes, exceto na face interna, de acordo com as recomendagées do fabricante. O tempo de secagem da pintura, antes do inicio do ensaio, nao pode ser inferior a sete dias. €.5.3 0 ensaio deve ser realizado em pelo menos dois corpos de prova preparados de maneira idéntica, conforme o procedimento descrito em C.5.3.1 aC.5.3.3. €.5.3.1 © corpo de prova deve ser fixado a cdmara.de ensaio com sua face externa voltada para © interior da camara. As areas de contato entre o corpo de prova @ a cémara devem ser vedadas por meio de guarnicao esponjosa, -empregando-se, onde necessario, cera de abelha ou similar (ver Figura C.2). €.5.3.2 _Osistema de asporséo de gua deve ser acionado © deve ser estabelecida uma vazao igual 8 (3,0 + 0,3) dmS/min/m2, que deve ser mantida constante durante o ensaio. Em seguida, aplica-se a press4o pneumatica especificada, que deve ser mantida constante durante 0 ensaio. €.5.3.3 A duragao do ensaio 6 de 7h. Apds este periodo, a presséo pneumdtica deve ser anulada © a aspersdo de agua, interrompida. strytra (canton $0 mm) on in H desnowb sett I | eee Injogdo de agua —~} Injogso de ar | Visor do plastica transparent — Sito para said equa \ <> ao a———-) ice Figura C.2- Esquema de montagem do corpo de prova para ensaio Vos matin ov THES] /— Wenaee Base do apoio a2 © ABNT 2013 Todos 0s direitos reservados @ Uso exclusivo - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.058.306-10 RNP:1405507918 (Pedido 484736 Impresso: 09/09/2014) Exemplar pa ABNT NBR 15575-4:2013 C.6 Expressdo dos resultados Deve ser registrado para cada um dos corpos de prova o seguinte: a) b) (© tempo de ensaio quando do aparecimento da primeira mancha de umidade na face interna, oposta a incidéncia da agua e presso, ou quando da penetragio de gua para o interior da parede, no caso de sistemas de multiplas camadas, com espacos internos; a porcentagem da drea da mancha de umidade ao final do ensaio em relagdo a area total da face interna, oposta a incidéncia da dgua sob pressao. C.7_ Relatorio de ensaio relatério de ensaio deve apresentar as Sequintes informacées: a) b) cy d) e) fy identificagéo dos constituintes da parede, inclusive, se foro caso, da argamassa de assentamento; dimensées do corpo de prova; no caso de revestimento ou pintura, devem ser identificados: — 05 materiais ou produtos empregados no revestimento ou pintura, e respectivos fabricantes; — © modo de execucao dos servigos de pintura ou de revestimento, explicitando o niimero de demaos ou camadas de cada produto, ferramentas empregadas, tempo de secagem entre deméos ou camadas, tempo de secagem antes do inicio do ensaio; caracteristicas dos equipamentos utilizados para medida da pressdo e da vazo resultados conforme C.4; data do ensaio; referéncia a este Anexo, (© ABNT 2013 - Teds 0s cretiosrecorvadas 43 Exemplar para uso exclusiva - LUIZ EUGENIO FRATESCH! CORREA MAIA - 442.058, 206-10 RNP:1405507918 (Pedido 494736 impresso: 09/09/2014) ABNT NBR 15575-4:2013 Anexo D (normativo) Verificacao da permeabilidade a 4gua de SVVIE — Método de ensaio D4 Principio Este Anexo especifica um método para verificacao da permeabilidade a agua de SVVIE. D2 Diretrizes O ensaio consiste em submeter um trecho de parede a presenca de gua, com presséo constante, por meio de uma c&mara acoplada a parede. D.3. Aparelhagem D.3.1 Camara com formato de caixa, com dimensées internas de 16 cm x 34 cm, contendo, no seu perimetro uma molduta para acoplamento com a parede (ver Figura D.1). D.3.2__Bureta graduada em centimetros cibicos, para manutengo da pressao constante no interior da cémara e para medigao do volume de agua eventualmente infiltrado na parede. A bureta deve ser emborcada na camara, de tal forma que sua boca tangencie 0 nivel de agua no seu interior; caso haja infiltragao de agua na parede, 0 mesmo volume de gua infitrada deve ser reposto pela gua contida na bureta, mantendo-se constante o nivel de égua no interior da cémara e permitindo-se a quantificagao da agua infitrada, conforme ilustrado na Figura 0.1 Figura 0.1 ~ Acoplamento de camara de ensaio & parede 44 (© ABNT 2013 - Todos 08 lis reservados Exemplar para uso exclusiva - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.058.206-10 RNP-1405507918 (Pedido 494736 Impresso: 08/09/2014) ABNT NBR 15575-4:: D4 Procedimento D414 Acoplar a cémara de ensaio na regido desejada da parede, selando suas bordas com mastique ou outro material D.4.2_— Preencher a cémata e a bureta com aqua; registrar 0 nivel inicial de gua D.4.3 Registrar o nivel de agua na bureta apés os seguintes periodos: 30 min, 1h, 2h, 4h, 6h 24h, D.5_Expressao dos resultados Registrar, para cada um dos periados, o volume de agua infiltrado, que deve ser obtido pela diferenca entre o nivel verificado na leitura correspondente a cada periodo e o nivel inicial da agua contida ra bureta. Indicar as paredes mais destavoréveis, sobretude nas regiées com juntas ou outras singularidades que possam favorecer a infitracdo de Agua. D.6_Relatorio de ensaio O relatério de ensaio deve apresentar as seguintes informagoes: a) volume de Agua infitrado: b) detalhes e descrigdo do sistema recomendado pelo fabricante ou fornecedor, incluindo todos 0s acessérios; ©) componentes do sistema; 4) _identiticacao do fornecector; €) descrigao e memorial do SVVIE; f) referéncia a este Anexo. (© ABNT 2013 -Toxos 08 datos reservados 45 42,088,206-10 RNP:1405507018 (Pedido 494736 Impresso: 09/09/2014) Exemplar para uso exclusiva - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 44 ABNT NBR 15575-4:2013 Anexo E (normativo) Verificagao do comportamento de SVVE exposto a agdo de calor e choque térmico — Método de ensaio E.1 Principio Este Anexo especitica um método para verificar 0 comportamento de sistemas de vedacdo vertical externo (SVVE) submetidos a ciclos sucessivos de calor proveniente de fonte radiante @ resfriamento por meio de jatos de agua. E.2 Aparethagem £.2.1 _ Painelradiante capaz de fornecer calor em quantidade tal que a face externa da parede atinja temperatura igual a (80 + 3) °C, E.2.2 _Dispositivo para aspersdo de dgua sobre 0 corpo de prova em sua face externa, E.2.3_Termopares e registrador das temperaturas superficiais da parede. E.2.4 — Defletmetro de haste, com resolugdo de 0,02 mm. E.2.5 _ Dispositivo para fixagdo do corpo de prova, de forma a deixé-lo simplesmente apoiado em seus bordos inferior e superior, conforme Figura E.1 b). E.3_ Preparagdo dos corpos de prova © corpo de prova deve ser constituido por um trecho de parede acabada, executada com os detalnes construtivos a serem empregados em obra, incluindo juntas, com extensao minima de (1,20 + 0,20) m e a espessura caracteristica. E.4_ Procedimento de ensaio E.4.1 © ensaio deve ser realizado em pelo menos dois corpos de prova, da forma indicada emE4.1.1eE.4.1.2, E.4.1.1 Os termopares devem ser colocados na face do corpo de prova, em niimero de cinco, conforme Figura E.1 a). E.4.1.2 Ocorpode prova deve ser fixado na posigao vertical, conforme Figura E.1 b), € 0 defletémetro instalado no ponto central do corpo de prova, na face oposta a incidéncia de radiagao. 46 (@ABNT 2013 - Todos os dios reservados "A MAIA - 442,058.308-10 RNP:1405507918 (Pedido 494736 Impresso: 09/09/2014) Exemplar para uso exclisivo - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORR! ABNT NBR 15575-4:2013 Freep do j= corpo de prove * + [4 f{ |-— corp de rove 4 geen + ge | > + }—Detieémetio | sl |__suporte para T) ey + delcteto. 2a) Posicionamento dos termopares na supeticie do corpo de prova ») Posicionamento do defletémetro Jura E.1 ~ Esquema de montagem e instrumentago do corpo de prova E42 — O painel radiante deve ser disposto defronte 0 corpo de prova, a uma distancia tal que a temperatura superficial da face exterior se mantenha uniforme e igual a (80 + 3) °C (353 + 8) K]. 4.3 O corpo de prova deve ser submetido a dez ciclos de ago do calor e da agua, consistindo cada ciclo em — ago do calor: apés atingida a temperatura suiperficial de (80 + 3) °C, manté-la durante 1 h; — agao da Agua: imediatamente apés a supressio da radiagdo, resfriar a face exterior do corpo de prova por meio de jatos de agua aspergides sobre toda a sua superficie, até se atingir temperatura superficial qual a (20 + 5) °C [(293 + 5) k]. E.4.4 Durante 0 ensaio e ao seu final devem ser registrados: — a ocorréncia de fissuras, trincas, descolamentos ou outras deterioragées em ambas as faces do corpo de prova; — odeslocaments horizontal apés 45 min da estabilizacao da temperatura superticial em (80 = 3) °C, e imediatamente apés o resfriamento. E.5 Expressao dos resultados Registrar para cada um dos corpos de prova: a) a ocorréncia de degradagdes ao longo do ensaio, indicando 0 instante de ocorréncia e 0 tipo; b) 08 desiocamentos horizontais em milimetros, em cada ciclo, durante a ago do calor e apés 0 resfriamento. © ABNT 2013 Tasos 0s dtalios reservados a7 Exemplar para uso exclusiva - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.058.306-10 RNP:1405507918 (Pedido 484736 Impresso: 09/08/2014) ABNT NBR 15575-4:2013 E.6 Relatorio de ensaio ‘O relatério de ensaio deve apresentar as seguintes informagées: a) » ¢) 48 local da ocorréncia da degradagdo e instante; deslocamentos veriticados; identificago do fornecedor; descri¢ao e memorial do elemento parede; referéncia a este Anexo. ©ABNT 2019 - Todos 0¢ dritor reservados 8 (Pedido 494736 Impresso: 09/09/2014) 50791 ESCHI CORREA MAIA - 442.058,908-10 RNP:1405% sxemplar para uso exclusive ~ LUIZ EUGENIO FRAY ABNT NBR 15575-4:2013 Anexo F (informativo) Niveis de desempenho FA Generalidades Fiat Este Anexo estabelece 0s niveis mi que devem ser atendidos. 10s (M) de desempenho para cada requisito, F412 Considerandoapossibilidade de melhoria da qualidade da edificagdo, com umaanélise de valor da relag&o custo/beneficio dos sistemas, neste Anexo sao indicados os niveis de desempenho intermediatio (I) © superior (S) ¢ repetido o nivel M para facilitar a comparagao, F1.3_ Recomenda-se que 0 construtor ou incorporador informe o nivel de desempenho dos sistemas que compéem a edificacao habitacional, quando exceder 0 nivel minimo (M), F.2_ Solicitagdes de cargas provenientes de pecas suspensas atuantes nos sistemas de vedagGes externas e internas ‘ATabela F1 informa os valores recomendaveis para as cargas de ensalo a serem aplicadas em fungao do nivel de desempenho, no caso da verificagao da resisténcia dos SWVIE a ago de cargas devidas a pegas suspensas fixadas por mao-francesa padao. Tabela F.1 — Cargas de ensaio e critérios para pegas suspensas fixadas por méo-francesa padrao Carga de ensaio | Targa d¢ | aplicadaem cada | a ficada na SGML: de desempenh | Nivel de ponto paral eaten) ipenho | desempenho kN KN | Ocorréncia de fissuras toleraveis. | Limitagéo dos deslocamentos | 04 08 horizontais: M dh < h/500 7 hy < h/2 500 Nao ocorréncia de fissuras ou | destacamentos. | | Limitago dos deslocamentos | os ; wo | horizontais: | u | dy < h/500 | - | hy < h/2 500 | (© ABNT 2013 -Tedos 05 erates reservados 49 Exemplar para uso exclusivo - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.058,306-10 RNP:1405507918 (Pedido 494736 Impresso: 09/09/2014) ABNT NBR 15575-4:2013 Tabela F.1 (continuacao) Carga de Cargadeensaio | . aplicada em cada eat ee onto aplicada na Critérios de desempenho ON pega kN Nao ocorréncia de fissuras ou destacamentos. Limitagdo dos deslocamentos 06 a horizontais: 2 ‘dy < hV/500 | dy < h/2 500 [ Legenda: hh altura do elemento parede: | dy 0 deslocamento horizontal; | | hr 0 desiocamento residual - 3 Impacto de corpo mole nos sistemas de vedagées verticais externas ¢ internas, com ou sem funcdo estrutural F.3.1 Resisténcia a impacto de corpo mole - Sistemas de vedagao vertical interna de edificagdes A Tabela F.2 informa o desempenho recomendavel dos SVVI de edificagdes habitacionais quanto & resistencia ao impacto de corpo mole para os niveis intermediério e superior. Tabela F.2 ~ Impacto de corpo mole para vedacées verticals internas oe | Energia de | impacto de 7 Nivel de | Sistema | Corpo mole Critérios de desempenho desempenho J | 360 L___Néo ocorréncia de ruina | 240 ‘So permitidas falhas localizadas | a d | 180 |__ Nao ocorréneia de faihas Vedacao |}-———- com | N&o ocorréncia de falas fungaio Limitagao dos deslocamentos a estrutural 120 horizontais: dh Sh/250; dhr s/t 250 60 Nao ocorréncia de falhas 50 © ABNT 2015 - Todos 08 direitos reservados 405507918 (Pedido 494736 Impresso: 09/09/2014) Exemplar para uso exclusive - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA -442,058.06-10 RNP: Tabela F.2 (continuaco) ABNT NBR 15575-4:2013 Energiade | | . impacto de | Nivel de Sistema | corpo mole Critérios de desempenho mpenho | J 240 Nao ocorréncia de ruina 180 ‘Sao permitidas falhas localizadas Se eet scene sees | Nao ocorréncia de faihas | Limitacao da ocorréncia de ks 120 deslocamento: dh 2" aglia, em galagda.d area total iid Al g i do corpo de prova submetido & pe Ss | aspersao de agua, ao final = do ensaio 5 - = 5 Terrea (somente a | 7 lone W é parede de vedagao) eo 1s 3 Com mais de | | 5 M G um pavimento 7 8 | (somente a parede Q ‘de vedacao) | ‘Sem manchas bs 5 I — A | Esquacrias Devem atender 4 ABNT NBR 10821-3 ; oom (© ABNT 2013 -Todos 08 dieitosresewados 55 10 RNP: 1405507518 (Pedido 494736 Impresso: 0910912014) usivo - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.058.306-1 Exempiar para uso exe ABNT NBR 15575-4:2013 F6 _ Niveis de ruido permitidos na habitagao Cestabelecimento do nivel de desempenho deve ser compativel com a protegao da privacidade contra 4 intrusao de ruldo de atividades nos ambientes adjacentes, como a fala, misica etc. Diversos exemplos de calculo e estimativa do grau de inteligibilidade podem ser encontrados €M literaturas técnicas de actistica. A Tabela F8 apresenta uma eslimativa simplificada do grau de inteligibiidade da fala em um recinto adjacente em fungao do isolamento actistico e do nivel de ruido no ambiente. Tabela F.8 — Influéncia da Dptw Sobre a inteligibilidade da fala Para ruido no ambiente interno em torno de 35 dB a 40 dB Inteligibilidade de fala alta Isolamento sonoro, Dar,w | no recinto adjacente _ eB | Claramente audivel: cuve @ entende 35 Audivel: ouve, entende com dificuldade 40 Audivel: nao entende 45 Nao audivel 250 _| Valores de isolamento para alguns sistemas de parede de geminagao, obtidos em ensaios de laboratorio © em campo, podem ser encontrados na Bibliografia (Neto ef al, 2010). 6.1 Niveis de desempenho para medio em campo F611 Niveis de desempenho da vedagao externa A Tabola F.9 apresenta recomendagées relativas a outros niveis de desempenho da diferenca Padronizada de nivel ponderada, a 2 m da vedagéo externa, Damntw, complementando o valor normalizado na Seco 12. Tabela F.9 ~ Diferenca padronizada de nivel ponderada da vedagao externa , Dzmntzw para ensaios de campo [ Classe —— tac Demat Nivel de |_de ruido | Localizagao da habitagso dB _| desempenho | 220 M 1 | Habitacdio localizada distante de fontes de ruido Soseem| 1 intenso de quaisquer naturezas. = 7 230 | s | 225 M | i Habitacdo localizada em areas sujeitas a situagdes =a 1 de ruido nao enquadraveis nas classes | ¢ Ill _| | 235 s 5 , . 230 M Habitacao sujeita a ruido intenso de meios de ~ Il | transporte ¢ de cutras naturezas, desde que esteja 235 1 L de acordo com a legisiagao - 340s 56 © ABNT 2013 -Todos 08 dito reservados vo LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA -42,058.206-10 RNP:1405507916 (Pedi 494736 improsso: 06/0812014) 6.1.2 Niveis de desempenho da vedagao entre ambientes ABNT NBR 15575-4:2013 A Tabela F.10 apresenta recomendagées relativas a outros niveis de desempenho da diferenca Padronizada de nivel ponderada entre ambientes, Dry, complementando 0 valor normalizado na Seeao 12, Tabela F.10 ~ Diferenca padronizada de nivel ponderada entre ambientes, Dpry para ensaio de campo Datw | Nivel de ee dS | desempenho oa | om | Parede entre unidades habitacionais auténomas (parede de feats geminacao), nas situagdes onde no haja ambiente dormitsrio |’ 250 s 45.249 M Parede entre unidades habitacionais auténomas (parede de : geminagao), no caso de pelo menos um dos ambiantes ser 50.455 1 dormitsrio a 255 s 40044 M Parede cega de dormitérios entre uma unidade habitacional e areas i comuns de transito eventual, como corredores @ escadaria nos 45249 1 pavimentos i >50 Ss | 20aa4 M | Parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional | @ dreas comuns de transito eventual, como corredores e escadaria. | 35a 39 | dos pavimentos 240 8 Parede cega entre uma unidade habitacional e éreas comuns 485.249 M de permanéncia de pessoas, atividades de lazer e atividades >] esportivas, como home theater, salas de gindstica, saldo de festas, | 50a 54 1 saldo de jogos, banheiros e vestidrios coletives, cozinhas = @ lavanderias coletivas 255 | s | 40.044 M Conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadas. | [- elo hall (Dnt, obtida entre as unidades) made y >50 (© ABNT 2018 -Tedos os dctos reservados 87 LUIZ EUGENIO FRATESCH! CORREA MAIA - 442,058.306-10 RNP:1405507918 (Pedido 494736 Impresso: 09/09/2014) © Exemplar para uso ex: ABNT NBR 15575-4:2013 6.2 _Niveis de desempenho para medi¢ao em laboratério Nesta subsecdo, sdo apresentados valores de referéncia, considerando ensaios realizados em laboratério em componentes, elementos e sistemas construtivos. Para avaliar um projeto com diversos elementos, é necessério ensaiar cada um e depois calcular 0 isolamento global do conjunto. 17.3.1 Niveis de desempenho para componentes de fachada para ensalos em laboratéri Na Tabela F.11 sao apresentados valores de reteréncia, considerando ensaios realizados em laboratorio em componentes, elementos e sistemas construtivos utilizados para fachadas. Tabela F.11 ~ indice de redugao sonora ponderado, Rw, de fachadas Classe de 7 5 Ry Nivel de ruido Localizagao da habitagao dB* | desempenho Habitacdo localizada distante de fontes de ruido intenso de quaisquer naturezas 230 M Habitacdo localizada em reas sujoitas a situagdes | i ee aS 235 i de ruido nao enquadraveis nas classes I ¢ Ill 240 s 235 | M Habitacao sujeita a ruido intenso de meios de u transporte e de outras naturezas, desde que esteja 240 ' de acordo com a legislagao Si 245 | s —_ a — NOTA Os valores de desempenho de isolamento actistico medidos no campo (Opt. € Dam,ntzw) tipicamente a0 inferiores aos obtidos em laboratorio (Ry). A diforenga entres estes resultados depende das condigdes do contomno © execucdo dos sistemas (ver ISO 15712 e EN 12354). # Ry com valores aproximados F6.2.1 _ Nivels de desempenho para componentes de edificacdo para ensaios em laboratério Na Tabela F.12 séo apresentados valores de referéncia, considerando ensalos realizados em laboratorio em componentes, elementos e sistemas construtivos utilizados para sistemas de vedagao entre ambientes. 58 (© ABNT 2019- Todos 08 dlrs reservados ABNT NBR 15575-4:2013 Tabela F.12 — indice de reducao sonora penderado, Rw, de componentes construtivos utilizados nas vedagées entre ambientes. Peer Ry Nivel de ames dB? | desempenho § 45.249 mM 3 Parede entre unidades habitacionais autonomas (parede de (navees i . geminagao), nas situagdes onde nao haja ambiente dormitério " 3 255 s = 0a 54 M is Parede entre unidades habitacionais autonomas (paiede de S08 § gemina¢ao), no caso de pelo menos um dos ambientes ser 55a 59 1 Q dormitério S60 S é ; : 45.249 M & Parede cega de dormitérios entre uma unidade habitacional e éreas |W 49 | M 5 comuns de trénsito eventual, como corredores e escadaria nos 1 s pavimentos 3 s 5 t 35 a 39 | 8 | Parede cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional =| EB © dteas comuns de transito eventual, como corredores e escadaria | 40.a44 1 3 dos pavimentos 8 Parede cega entre uma unidade habitacional e éteas comuns 50a 54 de permanéncia de pessoas, atividades de lazer e atividades esportivas, como home theater, salas de gindstica, salao de festas, salo de jogos, banheiros o vestidrios coletives, cozinhas @ lavanderias coletivas Conjunto de paredes e portas de unidades distintas separadas pelo hail lo NOTA Os valores do desempenho de isolamento actistico medidos no campo (Dw € Damnit) tipicamente 880 inferiores aos obtides em laboratério (Ry). A diferenca entres estes resultados depends das | | condigées de contorno e execugio dos sistemas (ver ISO 15712 EN 12354). @ Ry com valores aproximados, UGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 4; 3 (© ABNT 2013 -Tods 08 dit reservados 59 10 - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.058.306-10 RNP: 1405507916 (Padlido 494736 Impresso: 09/09/2014) é ABNT NBR 15575-4:2013 Anexo G (normativo) Verificagao do comportamento de SVVE sob acao de cargas horizont: distribuidas — Método de ensaio (adaptado da ABNT NBR 5643) G1 Principio Este Anexo estabelece 0 método para a Verificacao do comportamento de SVVE, quando solicitados or cargas horizontais uniformemente distribuidas. G2 Aparethagem G.2.1__A aparelhagem ou dispositivo com 0 qual se executa 0 ensaio deve ser conforme descrito em G.2.11aG.2.15. G.2.14 Baldo plastico inflavel G2.1.1.1 Deve possuir formato preferencialmente paralelepipedal, com altura de 250 mm @ tolerancia de +: 50 mm; comprimento e la'gura tais que solicitem 0 corpo de prova de maneira mais niforme possivel, permitindo-se para comprimento tolerancias de ~ § % e para largura ~ 10 % em relagdo ao vao e a largura respectivamente do corpo de prova a ser ensaiado. G. 2 Para garantir um melhor contato do baléo com a superficie do corpo de prova, recomenda-se intercalar bales secundarios com comprimento compativel com a altura a ser ensaiada; este expediente aplica-se nos casos em que a superficie da fachada apresenta relevos significativos. G.2.1.1.3 O baléo deve possuir valvulas para a entrada e saida de ar com diametro minimo de 38 mm; pelo menos quatro valvulas com diémetro minimo de 13 mm, as quais devem permitir a interligagao do baléo com os manémetros de Agua com um minimo de perda de carga possivel; estas interligacdes devem ser distribuidas uniformemente pelo balao. G.2.1.1.4 A eventual ligacdo de baldes complementares, deve ser efetuada também com valvula de dimetro minimo de 38 mm, G.2.1.2 Manémetros G2.1.2.1 No minimo em nimero de quatro, fixados sobre uma escala graduada, constituidos Por tubos transparentes em U, iguais, o que pode ser conseguido pela interligagao das hastes verticais dos tubos por uma mangueira. G.2.1.2.2 Os manémetros devem ter diametro interno com cerca de 6 mm e estar completamente cheios; 6 recomendavel também possuir dispositivo para minimizar 0 efeito de menisco. G.21.3 Apoios Quando 0 ensaio for executado em laborat6rio, © corpo de prova deve ser instalado em um paértico, de forma a representar as condigoes caracteristicas do SWE. Devem ser simuladas as vinculagdes 60 © ABNT 2013 - Todos os dros reservados Exemplar para uso exclusiva - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442,058.308-10 RNP: 1405507911 ABNT NBR 15575-4:2013 na base @ no topo do corpo de prova; em geral, no topo & permitida a rotagdo e na base ndo. A estrutura do pértico deve ser rigida o suficiente para apresentar resisténcia bem maior que 0 corpo de prova a ser ensaiado e deslocamento bem menor. Também devem ser simuladas condices de continuidade lateral do corpo de prova. 6.2.1.4 Insuflamento de ar O sistema para insuflamento de ar deve ter dispositive de comando, que permita fazer com que @ coluna d'égua no manémetro se desloque & raz8o de 3 mm/s no maximo de forma a permitir a aplicagao das cargas progressivamente e sem golpes. G.2.1.5 Relégios comparadores Pelo menos um reiégio comparador deve ser instalado na regio central do corpo de prova, na altura em que € previsto o maior deslocamento horizontal. Se houver duvidas, instalar dois relgios comparadores, um a 0,50 he outro’a 0,60 h, a partir da base do corpo de prova. Os relégios devem possuir curso compativel com os deslocamentos previstos, com valor da menor divisao de no minimo 0,1 mm. G3 Execugao do ensaio G.3.1 Corpo de prova © corpo de prova deve ter comprimento igual ao vo a ser ensaiado; no maximo 25 % acima do vao. G32 Ensaio G.3.2.1 Medir inicialmente as dimensdes do corpo de prova e verificar suas caracteristicas construtivas ¢ de vinculagio, G.3.2.2 As condigdes de vinculagdo devem ser representativas das condigdes reais, indicadas pelo produtor, NOTA Se houver alguma condi¢ao de contorno especificada pelo produtor, tal condigo deve ser reproduzida. G.3.2.3 Interligar os manémetros com as valvulas respectivas, enchendo-se com agua o outro ramo do tubo U até que transborde, evitando-se a penetragao de Agua na tubulacdo de interligagao do manémetro com o balao. G.3.2.4 Feitas as ligacdes e verificada a nao existéncia de pontos de estrangulamento, iniciar © enchimento do baldo; durante a fase inicial ndo hd movimento da agua no interior dos manémetros, Podendo a velocidade de insuflamento de ar ser qualquer uma. Ao iniciar-se a descida da coluna de agua em um dos ramos do manémetro, concomitantemente com o transbordamento de Agua através do outro ramo, controlar a velocidade conforme G.2.1.4. G.3.2.5 Durante o ensaio, podem ser ouvidos estalos decorrentes da acomodagao de componentes, sem que aparecam falhas perceptiveis no corpo de prova. Assim sendo, o ensalo ndo pode ser interrompido. G.3.2.6 Ao longo do ensaio, podem surgir falhas que devem ser anotadas sem paralisar o ensaio, Para verificagao do estado-limite de servigo (fazer mapeamento das falhas apresentadas pelo corpo de prova, registrando as press6es correspondentes) (© ABNT 2013 Todos os drakos reservados a io - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.058.308-10 RNP:1405507918 (Pedido 494736 Impresso: 03/09/2014) Exemplar para uso excl ABNT NBR 15575-4:2013 G.3.2.7 Considerar atingido o final do ensaio, quando for aplicada a carga limite definida ou quando for caracterizado 0 estado-limite uitimo do corpo de prova. G4 Resultados G41 Registrar os valores das pressées aplicadas, os deslocamentos e as falhas observadas. G4.2 Registrar o deslocamento equivalente ao estado-limite de servigo, conforme pravisto. 4.3 O resultado do ensaio deve consignar o seguinte: a carga limite uniformemente distribuida ou a carga equivalente ao estado-limite Ultimo, em pascals; 5) @ carga uniformemente distribuida relativa ao estado-limite de servigo, em pascals, seja com relacdo a ocorréneia de falhas ou com relacao aos deslocamentos previstos; ©) desenho do corpo de prova, com detalhes caracteristicos; d) condigées de vinculagao adotadas; ) mapeamento das falhas observadas; 1) dade do corpe de prova, particularmente quando forem empregados aglomerantes. 62 (© ABNT 2019 Todos 08 dios reservados ABNT NBR 15575-4:2013 Bibliografia [i] INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLOGICAS DO ESTADO DE SAO PAULO. Publicagao “Critérios minimos de desempenho para habitagées térreas de interesse social". S40 Paulo, IPT, 1998 [2] Instrugdes técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado de Sao Paulo (3] NETO, M. FF; BERTOLI, S.R.; BARRY, P. J. "DIFERENCA ENTRE TESTES DE DESEMPENHO ACUSTICO EM LABORATORIO E CAMPO.EM PAREDES DE ALVENARIA’, Anais do XXII! Encontro da Sociedade Brasileira de Acustica, Salvador, 2010 [4] ASSOCIATION OF AUSTRALIAN ACOUSTICAL CONSULTANTS, “Guideline for Apartment and Townhouse Acoustic Rating”, 2010 iva - LUIZ EUGENIO FRATESCHI CORREA MAIA - 442.058,306-10 RNP:1405807918 (Podido 49476 Impresso: 0910912014) Exemplar para uso ex; (BABNT 2013 -Todos a¢ deitas reservados 63

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