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DICAS PARA A PROVA DO ITA
Para auxiliá-lo, você encontrará a seguir um resumo teórico do que Bons estudos!
tem maior probabilidade de ser cobrado nas provas do ITA de 2014.
Bons estudos!
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ANÁLISE DIMENSIONAL ⎧α + τ = 0
α +τ −3α + β +γ −τ − β −τ ⎪
1= M ⋅L ⋅T ⇒ ⎨−3α + β + γ − τ = 0
Estabelece as relações dimensionais entre uma grandeza derivada e
⎪− β − τ = 0
as fundamentais através de suas dimensões ou símbolos ⎩
dimensionais. Utilizando o Operador Dimensional: [ ]
Ex.: [v]=L.T-1; a velocidade tem dimensão 1 com relação ao Resolvendo o sistema, tem-se: α = t, β = t, γ = t e τ = −t, p / t ∈ .
comprimento e dimensão -1 com relação ao tempo (v=Δs/Δt). A única alternativa compatível é a alternativa A.
Princípio da Homogeneidade Dimensional MOMENTO LINEAR
“Toda equação que traduz um fenômeno físico verdadeiro é, → →
necessariamente, homogênea do ponto de vista dimensional”. Momento Linear: grandeza vetorial definida por: Q = m v
→ → → → → →
Em outras palavras, a dimensão do membro esquerdo de uma
equação é necessariamente igual à dimensão do membro direito.
Q de um sistema: Q sist = Q1 + Q2 + Q3 + .... = ∑m v i i
Além disso, havendo parcelas, todas elas devem apresentar a mesma Impulso de uma Força: Mede o efeito de uma força num certo
dimensão. → →
intervalo de tempo. É uma grandeza vetorial definida por: I = F Δt .
Teorema de Bridgman Obs: No caso de uma força variável com o tempo, o módulo do
“Se uma dada grandeza física depende apenas de outras grandezas impulso é numericamente igual à área do gráfico de Força X Tempo
físicas independentes entre si, então esta grandeza pode ser t2
expressa pelo produto de um fator puramente numérico (constante de ou à integral I = ∫ F (t ).dt .
proporcionalidade) por potências das grandezas das quais ela
t1
depende”.
Teorema do Impulso: a variação da quantidade de movimento de um
Fórmulas Dimensionais sistema, num certo intervalo de tempo, é igual ao impulso produzido
À luz dos conceitos anteriores, toda grandeza física tem uma fórmula pela resultante das forças que agem no corpo, no mesmo intervalo de
dimensional. Utilizamos o símbolo [G] para representar a fórmula → → → →
dimensional da grandeza física G. tempo. I Re s = Δ Q = Q f - Q i
a) Uma grandeza derivada na Mecânica possui uma fórmula Sistema Mecanicamente Isolado: é aquele no qual a resultante das
dimensional do tipo: [G] = Ma Lb Tc forças externas que agem no sistema é nula. Sendo assim, sua
sendo M a dimensão de massa, L, de comprimento, e T, de tempo. quantidade de movimento é constante.
b) Uma grandeza derivada na Termodinâmica possui uma fórmula → ext → → ext → → → → →
dimensional do tipo: [G] = Ma Lb Tc θd F Re s = 0 ⇒ I Res = 0 ⇒ Δ Qsist = 0 ⇒ Qf = Qi
sendo θ a dimensão de temperatura. Obs: no caso de explosões e choques mecânicos, as intensidades
c) Uma grandeza derivada na Eletricidade possui uma fórmula das forças internas são tão maiores que as das forças externas, que o
dimensional do tipo: [G] = Ma Lb Tc Id sistema pode ser tratado como um Sistema Mecanicamente Isolado.
sendo I a dimensão de corrente elétrica.
Exemplo: (ITA 2005) Quando camadas adjacentes de um fluido REFERENCIAL DO CENTRO DE MASSA
viscoso deslizam regularmente umas sobre as outras, o escoamento Tão importante como o Momento Linear de um sistema de partículas
resultante é dito laminar. Sob certas condições, o aumento da é a determinação Centro de Massa de um sistema. Em questões de
velocidade provoca o regime de escoamento turbulento, que é Mecânica do ITA, muitas vezes se faz necessário adotar um
caracterizado pelos movimentos irregulares (aleatórios) das partículas referencial que normalmente diminui muito o esforço algébrico na
do fluido. Observa-se, experimentalmente, que o regime de resolução: é o referencial do Centro de Massa do sistema.
escoamento (laminar ou turbulento) depende de um parâmetro Observe a seguir as relações matemáticas para o referencial do
adimensional (Número de Reynolds) dado por R = ρ α v β d γη τ , em Centro de Massa:
→
que ρ é a densidade do fluido, v , sua velocidade, η , seu
Posição: r cm =
→
∑m r i i
⇒ xcm =
∑m x i i
e y cm =
∑m y i i
coeficiente de viscosidade, e d , uma distância característica M M M
associada à geometria do meio que circunda o fluido. Por outro lado, → →
num outro tipo de experimento, sabe-se que uma esfera, de diâmetro
Velocidade: v cm =
→
∑m v i i
Aceleração: a cm =
→
∑m a i i
a) 2 cm
⎡⎣R ⎤⎦ = M 1α ⋅ L−3α ⋅ Lβ ⋅ T −1β ⋅ Lγ ⋅ M 1τ ⋅ L−1τ ⋅ T −1τ ⇒ b) 3 cm
α +τ −3α + β + γ −τ c) 4 cm
⎣⎡R ⎦⎤ = M ⋅ L ⋅ T − β −τ
d) 5 cm
Como R é adimensional, [R] = 1, assim: e) 6 cm
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neste caso dar tratamento corpuscular (de partícula) para modelar (e Vamos impor agora a conservação da energia antes e depois da
compreender) esse experimento (a luz pode ser tratada como fótons, colisão.
partículas que apresentam energia quantizada através da relação Novamente aqui devemos considerar a energia cinética relativística do
E h f ). elétron, que é:
Apesar de ainda não ter sido cobrado pelo ITA, o entendimento do
1
Efeito Compton é um dos fundamentos da Física Quântica e, portanto, EC m c 2 1
é conceito fundamental que pode vir a ser cobrado. 1 (v / c )2
Lembremos também que a energia transportada por um fóton pode
hc
AMOSTRA ser escrita como: EF h f
1 1
Desse modo, a expressão da conservação da energia fica:
h c hc 1 h h 1
FILTRO 2 m c2 1 mc 1
' '
1 (v / c ) 1 (v / c )
2 2
DETECTOR
TUBO DE COLIMADOR COLIMADOR h h m c
RAIOS X m c
' 1 (v / c )2
Para explicar a variação de comprimento de onda detectada no Elevando ao quadrado, obtemos:
experimento, Compton utilizou o modelo corpuscular da luz, e na 2
época, seu experimento teve importância exatamente por dar h h h h m2 c 2
2 m c m c
2 2
sustentação experimental para tal modelo, que não era totalmente ' ' 1 (v / c )2
aceito. Imaginando a radiação eletromagnética formada por fótons, 2 2
h h2 h h m2 c 4
que colidem com elétrons livres da superfície do material, vamos 2 2 ' m c m 2 c 2 2 (ii)
impor a conservação da quantidade de movimento do sistema, antes ' ' ' c v2
e depois da colisão:
Finalmente, fazendo a subtração (ii) – (i) membro a membro, obtemos:
h2 h m2 c 2 2
2 (1 cos ) 2 ( ' ) m c m 2 c 2 2 (c v 2 )
' ' c v2
h
' (1 cos )
m c
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coerente sobre isso. Para caracterizar o comportamento ondulatório submetemos esse tipo de radiação a um polarizador, é esperada que
de uma certa partícula, devemos determinar seu comprimento de I
onda. De Broglie propôs que a cada partícula dotada de uma a intensidade se reduza pela metade: I = 0
2
quantidade de movimento p , podemos associar um comprimento de Vale dizer que tal argumento pode ser justificado matematicamente,
h mas para isso precisaríamos do auxílio do Cálculo Integral.
onda ( λ ) dado por: λ = onde h é a constante de Planck. Quando um raio de luz já
|p|
polarizado atravessa um
Confira o exemplo abaixo de uma questão que relaciona o polarizador, precisamos levar em
comprimento de onda de De Broglie para um elétron: conta o ângulo β formado entre
EXEMPLO: (ITA 2000) Dobrando-se a energia cinética de um elétron a direção de polarização do raio
não-relativístico, o comprimento de onda original de sua função de de luz e as fibras do polarizador,
onda fica multiplicado por: de acordo com a figura a seguir:
1 1 1 Nesse caso, a relação entre a intensidade do raio emergente ( I ) e a
a) b) c) d) 2 e) 2
2 2 4 intensidade do raio incidente ( I0 ) será dada pela Lei de Malus:
Resolução: (Alternativa A) I = I0 ⋅ cos2 β
Vamos colocar a energia cinética do elétron em função do seu Observe que tal relação é coerente com o fato de que se o raio
momento linear: polarizado incide paralelamente à direção das fibras do polarizador
m ⋅ v 2 m 2 ⋅ v 2 (m ⋅ v )2 p2 ( β = 0 ), o raio incidente será integralmente transmitido, não havendo
EC = = = = . O comprimento de onda
2 2⋅m 2⋅m 2⋅m absorção, e como consequência, I = I0 . Por outro lado, quando o raio
h h
associado ao elétron é dado por: λ = ⇒ p = . Assim, a energia incidente está polarizado numa direção perpendicular às fibras do
p λ polarizador ( β = 90° ), ele é integralmente absorvido, visto que não há
cinética do elétron pode ser dada em função do seu comprimento de componente do campo elétrico vibrando na direção das fibras. Assim,
onda por: a intensidade transmitida nesse caso é nula ( I = 0 ).
2
⎛h⎞
2 ⎜λ⎟ Este conceito já foi explorado pelo vestibular do ITA, como no
p h2
EC = =⎝ ⎠ = . exemplo a seguir:
2 ⋅ m 2 ⋅ m 2 ⋅ m ⋅ λ2
Dobrando-se a energia cinética, temos: Exemplo: (ITA 2000) Uma luz não-polarizada de intensidade I0 ao
h2 h2 λ2 1 passar por um primeiro polaroide tem sua intensidade reduzida pela
E = 2 ⋅ E0 ⇒ = 2⋅ ⇒ λ2 = 0 ⇒ λ = ⋅ λ0 metade, como mostra a figura. A luz caminha em direção a um
2⋅m⋅λ 2
2 ⋅ m ⋅ λ0 2
2 2
segundo polaroide que tem seu eixo inclinado em um ângulo de 60°
POLARIZAÇÃO em relação ao primeiro. A intensidade de luz que emerge do segundo
polaroide é:
O modelo ondulatório da luz assume que um raio de luz consiste de
um grande número de ondas eletromagnéticas viajando 60º
simultaneamente no espaço. Cada uma dessas ondas que compõem I0 I0/2
o raio de luz, sendo uma onda transversal, apresenta um determinado
plano de vibração para os campos elétrico e magnético, plano este
que é perpendicular à direção de propagação da onda.
a) I0 b) 0,25 ⋅ I0 c) 0,375 ⋅ I0 d) 0,5 ⋅ I0 e) 0,125 ⋅ I0
Resolução: (Alternativa E)
I0
A intensidade da luz que emerge do primeiro polarizador é I1 = ,
2
visto que a luz estava inicialmente não-polarizada.
A intensidade da luz que emerge do segundo polarizador, pela Lei de
Malus, é:
I I
I2 = I1 ⋅ cos2 60° = 1 = 0 = 0,125 ⋅ I0 (Alternativa E)
4 8
INTERFERÊNCIA
Em particular, cada onda terá uma orientação bem definida para o
campo elétrico. Tal direção será chamada de direção de polarização Interferência – É o fenômeno da superposição de duas ou mais
dessa onda. Como o raio de luz consiste de muitas ondas, cada uma ondas num mesmo ponto do espaço.
delas com uma direção de polarização diferente, todas as direções de Superposição de Ondas – Quando dois pulsos propagando-se em
polarização estarão presentes no raio de luz, resultando num raio não- sentidos opostos se encontram, temos uma superposição desses
polarizado. pulsos. Após o encontro, os pulsos continuam seu caminho sem que
A polarização da luz é o processo de conferir a um raio de luz, nenhuma propriedade (período, velocidade, frequência, etc) tenha se
inicialmente não-polarizado, uma única direção de polarização. Tal alterado.
processo consiste em fazer o raio de luz atravessar algum material
polarizador, cuja característica é ter uma direção preferencial de
vibração do campo elétrico, de modo a transmitir apenas a
componente do campo elétrico que vibre paralelamente a essa
direção preferencial, absorvendo a componente que vibra na direção
perpendicular. Como resultado desse processo, obtemos um raio de
luz polarizado.
A intensidade do raio de luz que emerge do polarizador ( I )
certamente é menor do que a intensidade do raio incidente ( I0 ), visto
que parte da energia transportada pelo raio foi absorvida pelo
polarizador. Considerando que a luz não polarizada tem uma
Dizemos que a interferência é construtiva quando as amplitudes das
distribuição simétrica em torno no eixo de propagação, ao
ondas se somam, e que é destrutiva quando as amplitudes das
ondas se cancelam.
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uma certa distância x, da figura abaixo, viaja apenas pelo ar, Normalmente, vemos tais aplicações em vidros não refletores, quando
emergindo de F2 . é aplicada uma camada fina e transparente sobre a superfície. Esta
camada induz o fenômeno de interferência que, quando bem
Δs1 Δs2 d d+x ⎛ λ ⎞ projetada, causa interferências destrutivas para certos comprimentos
Δt1 = Δt2 ⇒ = ⇒ = ⇒ x = ⎜⎜ − 1⎟⎟ d ⇒ x = 0,6d
v1 v2 λV ⋅ f λ ⋅f ⎝ λV ⎠ de onda, diminuindo assim sensivelmente a reflexão.
Como a nova posição do máximo central é a posição da primeira Exercícios envolvendo filmes finos, interferência de ondas, localização
franja, no caso de não termos a lâmina, temos que a distância x seria de máximos e mínimos são encontrados em praticamente todos os
aquela percorrida no caso do máximo de primeira ordem (quando a anos de prova. Observe o exemplo a seguir.
diferença de caminhos é de apenas um comprimento de onda, λ)
Exemplo: (ITA 2005) Uma fina película de fluoreto de magnésio
λ
Fazendo x = λ, temos: λ = 0,6 ⋅ d ⇒ d = ≅ 1,7λ recobre o espelho retrovisor de um carro a fim de reduzir a reflexão
0,6 luminosa. Determine a menor espessura da película para que produza
INTERFERÊNCIA EM FILMES FINOS a reflexão mínima no centro do espectro visível. Considere o
comprimento de onda λ = 5500 A , o índice de refração do vidro
As cores das bolhas de
Primeira nv = 1,50 e, o da película np = 1,30. Admita a incidência luminosa
sabão, manchas de óleo e Reflexão
como quase perpendicular ao espelho.
outras películas delgadas,
Raio Resolução:
algumas medidas para Incidente
atenuar reflexões, todos estes
fenômenos são devidas ao
fenômeno de interferência.
Podemos ver ao lado uma Raio
película de espessura Refletido
constante t de índice de
refração n. Note que no Filme
Para o raio transmitido na película temos que a diferença de caminhos
esquema dois raios chegam percorrida é de 2t, onde t é a espessura da película. Esta diferença,
aos olhos do observador: um para interferência destrutiva, deve ser igual a (m+½)λn, com m inteiro,
refletido na superfície superior Raio Transmitido visto que ocorre duas inversões de fase (na reflexão do raio do ar
do filme, e outro refletido da (ignore) para a película e na reflexão do raio da película para o vidro).
superfície inferior. ⎛ 1⎞ 1⎛ 1⎞ λ
Note que, para uma incidência quase normal, a diferença de Assim: 2 ⋅ t = ⎜ n + ⎟ λn ⇒ t = ⎜ n + ⎟
⎝ 2⎠ 2⎝ 2 ⎠ np
percursos geométricos entre os dois raios refletidos pode ser
aproximado para 2t (onde t é a espessura do filme). 1 λ
Lembre-se que quando mudamos de um meio com menor índice de Para menor espessura n = 0: t = ⋅
4 np
refração para um com maior índice de refração ocorre uma mudança
de 180o na fase da onda refletida. Quando mudamos de um meio com 5500 o
Substituindo os valores de λ e np temos: t = ≅ 1058 A
maior índice de refração para um com menor índice de refração não 4 ⋅ 1,3
ocorre mudança na fase da onda refletida. A onda refratada não sofre LUZ E ESPECTRO DE CORES
mudança de fase em nenhuma hipótese. Assim, considere a figura
abaixo. É comum o vestibular do ITA relacionar os comprimentos de onda
180º de mudança reforçados (interferência construtiva) e os que não são refletidos
de fase (interferência destrutiva). Note que de acordo com a espessura do
filme, podemos ter uma cor que fica mais visível e outra que
Sem mudança de desaparece (fenômeno que ocorre por exemplo nas bolhas de sabão).
fase
Além disso, é importante dizer que a luz é uma onda eletromagnética;
é chamada de luz toda onda eletromagnética que é visível ao olho
Ar humano. O conjunto de ondas eletromagnéticas que chamamos de luz
representa apenas uma pequena parcela de todas as ondas
Filme eletromagnéticas existentes (aquelas com comprimentos de onda
entre 400 nm e 700 nm). Outros exemplos de ondas eletromagnéticas
muito presentes em nosso dia-a-dia são as ondas de rádio, as
Ar microondas, o VHF, o raio-X, entre outros.
IMPORTANTE: As cores do espectro visível, em ordem crescente de
Pode-se notar que a onda resultante refletida pela película fosse um frequência, são: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e
máximo de interferência quando a distância 2t fosse igual a um violeta.
número inteiro de comprimentos de onda (no filme). No entanto,
ONDAS ESTACIONÁRIAS
devido à mudança de fase associada na passagem entre o ar e o
filme, teremos um máximo quando essa diferença for igual a um Ondas estacionárias – Numa corda de comprimento L, e com seus
número ímpar de meios comprimentos de onda. dois extremos fixos, podemos produzir pulsos idênticos de onda
2t = (m+ ½)λn m = 0, 1, 2,... (máximos) propagando-se em sentidos contrários. O resultado é a formação de
ondas estacionárias. O número n de ventres que se formam dá origem
Utilizamos o valor de comprimento de onda da luz no filme, pois ao n-ésimo harmônico, como ilustra a figura abaixo.
sabemos que tal comprimento de onda será diferente do comprimento
de onda no vácuo. Tais comprimentos de onda se relacionam
segundo a seguinte equação: λn=λ/n
Sendo assim, podemos dizer que, ao passar de um meio com menor
índice de refração para um com maior índice de refração, teremos um
aumento da intensidade da luz refletida de acordo com a expressão:
2t.n = (m+ ½)λ m = 0, 1, 2,... (máximos)
A condição para um mínimo de intensidade (mínima reflexão) é:
2t.n = m.λ m = 0, 1, 2,... (mínimos)
As equações acima se aplicam quando as hipóteses aplicadas são
respeitadas. Imaginemos agora no caso de duas inversões de fase:
Neste caso, teremos:
2t.n = m.λ m = 0, 1, 2,... (máximos)
2t.n = (m+ ½).λ m = 0, 1, 2,... (mínimos)
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⎛α + β ⎞ ⎛α −β ⎞ Resolução: (Alternativa C)
cos α + cos β = 2 ⋅ cos ⎜ ⎟ ⋅ cos ⎜ ⎟ , vem que: A equação da frequência aparente para o efeito Doppler é:
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
v ± vO
⎡ f −f ⎤ ⎡ f +f ⎤ fAP = S ⋅f
y (t ) = 2 ⋅ A ⋅ cos ⎢2π ⋅ 1 2 ⋅ t ⎥ ⋅ cos ⎢2π ⋅ 1 2 ⋅ t ⎥ vS ∓ vF
⎣ 2 ⎦ ⎣ 2 ⎦ Na primeira situação, a fonte se afasta do observador parado e,
Note que se f1 e f2 forem valores próximos, temos que portanto, temos:
⎡ f −f ⎤ 340 + 0
2 ⋅ A ⋅ cos ⎢2π ⋅ 1 2 ⋅ t ⎥ varia muito lentamente com o tempo. f1 = ⋅ 400 = 398Hz
⎣ 2 ⎦ 340 + 1,7
Assumindo que esta equação possa ser entendida como uma onda de Na segunda situação, a reflexão das ondas na parede pode ser
f +f modelada como uma fonte se aproximando com mesma velocidade e
frequência 1 2 , cuja amplitude varia no tempo (muito mais emitindo um som de mesma frequência (espelha-se a fonte em
2
lentamente que a onda anteriormente citada) de acordo com relação à parede). Assim:
340 + 0
⎡ f −f ⎤ f2 = ⋅ 400 = 402Hz
2 ⋅ A ⋅ cos ⎢2π ⋅ 1 2 ⋅ t ⎥ , temos que a onda resultante terá uma 340 − 1,7
⎣ 2 ⎦
Finalmente, a frequência dos batimentos é dada por:
intensidade que varia periodicamente no tempo, caracterizando o
f3 =| f1 − f2 |=| 398 − 402 |= 4Hz
fenômeno do batimento.
Note que a onda LEI DE GAUSS – CAMPO ELÉTRICO
de maior
frequência está Lei de Gauss – A Lei de Coulomb é a principal lei da Eletrostática,
envolvida mas não está formalizada de modo a vir simplificar os cálculos nos
(modulada) pela casos de alta simetria. Neste tópico falaremos de uma nova
onda de menor formulação da Lei de Coulomb, a chamada Lei de Gauss, que pode
frequência apresentar vantagens nesses casos especiais. A Lei de Gauss
(duplicada pelas aplicada em problemas de eletrostática é equivalente a Lei de
possibilidades Coulomb. Qual delas escolher vai depender do tipo de problema que
de inversão de estudaremos. Em linhas gerais, usa-se a Lei de Coulomb em todos os
sinal). problemas nos quais o grau de simetria é baixo. A lei de Gauss será
Nos pontos de máximo, onde ocorre um reforços audíveis, temos aplicada quando a simetria for significativamente alta. Em tais casos,
f −f ⎤ essa lei não só simplifica tremendamente o trabalho, mas, devido à
⎡
cos ⎢ 2π ⋅ 1 2 ⋅ t ⎥ = ±1 , enquanto nos pontos de mínimo, teremos sua simplicidade, frequentemente fornece novas ideias.
⎣ 2 ⎦ A figura central da Lei de Gauss é uma hipotética superfície fechada,
⎡ f −f ⎤ chamada superfície gaussiana. A superfície gaussiana pode ter a
cos ⎢2π ⋅ 1 2 ⋅ t ⎥ = 0 . forma que desejarmos, mas será de maior utilidade quando usada de
⎣ 2 ⎦ forma compatível com a simetria do problema específico em estudo.
Como a amplitude será máxima ( AMAX = 2 ⋅ A ) quando Decorre disso que, às vezes, a superfície gaussiana toma a forma
⎡ f −f ⎤ esférica, a forma cilíndrica ou qualquer outra forma simétrica. Porém
cos ⎢ 2π ⋅ 1 2 ⋅ t ⎥ = ±1 , temos que a frequência de batimento (reforço essa superfície deve ser sempre uma superfície fechada, de modo a
⎣ 2 ⎦ obtermos uma clara distinção entre pontos internos, pontos sobre a
do som) será dada pelo dobro da frequência da envoltória.: superfície e pontos exteriores à mesma.
fB =| f1 − f2 | Fluxo elétrico - Se A é a área de uma superfície S que foi colocada
num campo elétrico uniforme E , define-se como fluxo do campo
EFEITO DOPPLER-FIZEAU elétrico, ou fluxo do vetor E , através da superfície S como:
É a variação da frequência percebida por um observador que está em ΦE = E ⋅ A =| E | ⋅A ⋅ cosθ
movimento relativo em relação a uma fonte emissora de ondas. A onde θ é o ângulo entre o vetor normal ao elemento de área e o vetor
frequência aparente é dada por: campo elétrico.
⎛ v ± vO ⎞ Lei de Gauss - A Lei de Gauss nos diz que o fluxo de linhas de
fAP = ⎜⎜ S ⎟⎟ f
⎝ vS ∓ vF ⎠ campo elétrico através de uma superfície fechada é igual ao
somatório das cargas internas a esta superfície, dividido pela
A convenção de sinais, nesse caso, é a seguinte: constante dielétrica do meio (no caso mais comum, o vácuo):
⎧+, se o observador se aproxima ∑ Qint
No numerador: ⎨ ΦE =
⎩−, se o observador se afasta ε0
⎧−, se a fonte se aproxima De acordo com a definição de fluxo elétrico vista anteriormente,
No denominador: ⎨ considerando uma superfície fechada com áreas tão pequenas quanto
⎩+, se a fonte se afasta necessárias Ai, pelas quais está passando um campo Ei constante,
Aqui segue mais um exemplo das questões que caem na prova. temos:
Novamente vemos a conexão entre alguns assuntos, neste caso n
∑
Qint
temos: Efeito Doppler, reflexão de ondas e batimento. ∑
ΦE = Ei Ai cosθi =
ε0
Exemplo: (ITA 2001) Um diapasão de frequência 400 Hz é afastado i =1
de um observador, em direção a uma parede plana, com velocidade Obs.: As cargas internas no caso da utilização de elementos com
de 1,7 m/s. São nominadas f1 a frequência aparente das ondas não- distribuição uniforme de cargas, são obtidas a partir das densidades
refletidas, vindas diretamente até o observador; f2 , a frequência de carga:
- Linear: λ = Q/L
aparente das ondas sonoras que alcançam o observador depois de
- Superficial: σ = Q/S
refletidas pela parede e f3 , a frequência dos batimentos. Sabendo
- Volumétrica: ρ = Q/V
que a velocidade do som é de 340 m/s, os valores que melhor Para aplicar a lei de Gauss devemos utilizar as duas definições dadas
expressam as frequências em hertz de f1 , f2 e f3 , respectivamente, acima para calcular o fluxo através de uma superfície gaussiana. As
são: superfícies gaussianas devem ser escolhidas conforme cada caso,
a) 392, 408 e 16 b) 396, 404 e 8 c) 398, 402 e 4 tendo em mente a simplificação dos produtos escalares da primeira
d) 402, 398 e 4 e) 404, 396 e 4 parte da equação (de maneira a, normalmente, manter o módulo do
campo elétrico constante em toda a superfície, e os vetores campo
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elétrico e área paralelos – cos θ = 1). Como superfícies gaussianas “Uma casca esférica uniformemente carregada não exerce força
utilizamos figuras espaciais com simetria central (cubo, esfera) e axial elétrica sobre uma partícula carregada colocada em seu interior”.
(cilindro). De maneira geral, podemos dizer que a utilização da Lei de c-) campo elétrico num ponto da casca (Rinterno< r <Rexterno)
Gauss é uma poderosa ferramenta na resolução de problemas que
apresentam alto grau de simetria. Resolva este caso como exercício. Se houver dificuldades, olhe o
Observe os seguintes exemplos: exercício resolvido do vestibular ITA-2000, que fala da aplicação da
Lei de Gauss na Gravitação.
Exemplo 1: Apliquemos a lei de Gauss às superfícies fechadas S1, S2,
S3 e S4 abaixo:
Exemplo: (ITA 2000) Um fio de densidade linear de carga positiva λ
- Superfície S1: O campo elétrico
atravessa três superfícies fechadas A, B e C, de formas
aponta para fora da superfície
respectivamente cilíndrica, esférica e cúbica, como mostra a figura.
em todos os seus pontos.
Sabe-se que A tem comprimento L = diâmetro de B = comprimento de
Portanto, o fluxo é positivo e
um lado de C, e que o raio da base de A é a metade do raio da esfera
também o é a carga líquida no
B. Sobre o fluxo do campo elétrico, φ, através de cada superfície
interior da superfície.
fechada, pode-se concluir que
- Superfície S2: O campo elétrico
aponta para dentro em todos os A B C
seus pontos. Portanto o fluxo é λ
negativo e também o é a carga
envolvida pela superfície. L
- Superfície S3: Esta superfície não envolve cargas elétricas. A Lei de a) φA = φB = φC b) φA > φB > φC c) φA < φB < φC
Gauss exige que o fluxo seja nulo através dessa superfície. Isto é d) φA/2 = 2.φB = φC e) φA = 2.φB = φC
razoável, pois as linhas de campo passam através dessa superfície,
dirigindo-se da carga positiva envolvida por S1 até a carga negativa Resolução: (Alternativa A)
envolvida por S2. Pela Lei de Gauss, o fluxo do campo elétrico (φ) através de uma
- Superfície S4: Esta superfície encerra uma carga líquida nula, pois as superfície fechada depende das cargas internas (qi) e da
cargas positivas e negativas têm o mesmo módulo. A lei de Gauss
permissividade elétrica do meio (ε). Sendo o valor da carga interna qi
exige que o fluxo através dela seja zero. As linhas de força que
calculado por λ.L, e sendo λ e L iguais nas três superfícies, para um
partem da carga positiva e saem de S4 fazem a curva e entram de
volta pela parte inferior, em direção à carga negativa. mesmo meio, temos φA = φB = φC .
Exemplo 2: Fio infinito carregado uniformemente Existem formulações da Lei de Gauss para outros campos de vetores
A figura ao lado mostra um trecho de um fio fino além do campo elétrico. Vamos discutir o caso do campo
carregado, infinito, de densidade linear de carga gravitacional.
λ. Determinemos uma expressão para o módulo
do campo elétrico a uma distância r do fio. Por LEI DE GAUSS – CAMPO GRAVITACIONAL
motivos de simetria, escolhemos uma superfície Lei de Gauss para campo gravitacional – aqui, o campo
gaussiana cilíndrica, de raio r e altura h, co-axial n
com o fio. Também por motivos de simetria, gravitacional g criado por um conjunto de n massas M = ∑ mk é
sabemos que ao longo da superfície lateral do k =1
cilindro o campo elétrico tem a mesma definido como a aceleração a que uma partícula fica submetida
intensidade e que este é normal à superfície e devido à atração gravitacional exercida pelo conjunto de massas
aponta para fora dela (cos θ = 1). sobre essa partícula. O caso mais comum é aquele em que M
Aplicando a Lei de Gauss, temos: representa a massa de um planeta e a partícula é colocada nas
λ imediações desse planeta, ficando submetida à aceleração da
ε0 Φ E = Qint ⇒ ε0EA = λh ⇒ ε0E(2πrh) = λh ⇒ E = gravidade local.
2πε0r
Fluxo gravitacional – analogamente aos fluxos elétrico e magnético,
Exemplo 3: Casca esférica uniformemente carregada definiremos o fluxo gravitacional de um campo gravitacional g
a-) campo elétrico num ponto exterior à casca (r > Rexterno)
através de uma superfície S, de área A, como ΦG =| g | ⋅A ⋅ cosθ ,
A figura abaixo nos mostra uma casca
esférica de raio R uniformemente carregada onde θ é o ângulo entre o vetor campo gravitacional e o vetor normal
com carga Q. Desejamos deduzir o valor do à superfície S.
campo elétrico num ponto externo a esta, Levando em consideração a constante de gravitação universal G, ao
situado a uma distância r do centro da passo que o análogo da carga elétrica q teremos uma massa
mesma. Por motivos de simetria, tomemos puntiforme m .
como nossa superfície uma esfera de raio r A lei da Gauss para a gravitação afirma então que, para :
concêntrica com a casca. (r > Rexterno)
Aplicando a Lei de Gauss, facilmente chegamos a n
n
ΦE = ∑ Ei Ai cosθi =
∑ Qint ⇒ E ⋅ 4π r 2 = Q ⇒ E = 1 ⋅ Q ΦG = −4π ⋅ G ⋅ ∑ mk
k =1
i =1 ε0 ε0 4πε 0 r 2
1 kQ no qual o fluxo gravitacional ΦG é calculado através de qualquer
Como k = , temos que E = (como na lei de Coulomb)
4πε 0 r2 superfície fechada (gaussiana) que encerre o conjunto das n massas
O que nos permite concluir que: mk .
“Uma casca esférica uniformemente carregada comporta-se, para O sinal negativo do lado direito desta relação significa que o campo
pontos externos, como se toda a sua carga estivesse concentrada no gravitacional é um campo de aproximação, assim como o campo
seu centro”. elétrico criado por uma carga puntiforme negativa é de aproximação.
b-) campo elétrico num ponto interior à casca (r < Rinterno) Além disso, vale lembrar que o fluxo é calculado por:
Devemos agora encontrar o módulo do campo elétrico produzido pela
casca num ponto interno a uma distância r do seu centro. Por motivos
de simetria, escolhamos uma superfície gaussiana esférica de raio r ΦG =| g | ⋅A ⋅ cosθ
concêntrica com a casca (r < Rinterno). Aplicando a Lei de Gauss a esta
superfície, como não há cargas internas a ela, podemos concluir que Exemplo: Calcule a aceleração da gravidade na superfície de um
E=0 planeta esférico de massa M e raio R .
O que nos permite afirmar que:
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DICAS PARA A PROVA DO ITA
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DICAS PARA A PROVA DO ITA
Resolução.
Seja C a capacitância de cada um dos doze capacitores do cubo.
Nota-se que a rede de capacitores do nó Q para o nó M apresenta
simetria geométrica e elétrica, pois todos os capacitores são idênticos
e cada um dos “caminhos” de Q para M apresenta as mesmas
características, 3 arestas e, portanto, 3 capacitores.
Observe a figura a seguir:
P Q
N
P’
N’
P’’
M N’’
MALHAS INFINITAS M
Req Req
R M
B B D R ( 2 −1 )
2
Sendo uma montagem infinita, temos que a resistência equivalente
entre os pontos A e B é a mesma que a resistência equivalente do R/2 R 2/4
restante do circuito, entre os pontos C e D, que está associada em Req
série com duas resistências R. Assim, temos: A 1i 1f 2 2f 2i B
R ⋅ Req
2R + = Req ⇔ Req 2 − 2R.Req − 2R 2 = 0 ⇔ Req = R ⋅ (1 ± 3 )
R + Req
=
1− 2 ± 3
R
problema): 2⋅2 2
Descartando a raiz negativa:
1− 2 + 3
Req = R
2
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DICAS PARA A PROVA DO ITA
Na prática, isso significa que qualquer circuito pode ser representado Exemplo:
conforme mostra a figura: Cálculo do gerador de corrente do equivalente de Norton:
R1 R2
A
Circuito
equivalente de
Norton
A’
V1 R3 IN = IAB
(corrente do
curto circuito)
IN RN
Dado um circuito A qualquer, calcula-se o equivalente de Thévenin
B
entre dois pontos ‘A’ e ‘B’, da seguinte forma:
- Vth é a tensão medida nos terminais ‘A’ e ‘B’ do circuito A (em V1
aberto); I AB,curto = IN =
R1 ⋅ R2 + R1 ⋅ R3 + R2 ⋅ R3 B’
- Rth é a resistência equivalente entre os terminais ‘A’ e ‘B’ com todas
as fontes de tensão do circuito A substituídas por curtos e as fontes
de corrente substituídas por chaves abertas. EQUIVALÊNCIA – FONTES DE TENSÃO E DE CORRENTE
Dado um gerador de tensão, existe um gerador de corrente que lhe é
Exemplo:
equivalente, isto é, do ponto de vista de uma carga tanto faz ela estar
Cálculo da força eletromotriz do equivalente de Thévenin:
ligada no gerador de tensão ou no de corrente.
R1 R2
A
Circuito Para haver equivalência entre o gerador de corrente (I, R1) e o
equivalente de gerador de tensão (E, R2) deve haver a seguinte relação:
Thévenin
Dada a fonte de corrente, para obter a fonte de tensão equivalente:
VTh = VAB A’
V1 R3 E = R1 ⋅ I e R2 = R1
(voltagem do
circuito aberto) RTh Dada a fonte de tensão para obter a fonte de corrente equivalente:
E
I= e R1 = R2
VTh R2
B
V1 A’
R3
B’ B’
RTh
V
V = R ⋅I I=
VTh R
B
CONVERSÕES Y-Δ (T-π) E Δ-Y- (π-T)
R1 ⋅ R3
RTh = Req , AB = + R2 (a) Rede em T ou em Y.
R1 + R3 B’
Ra Rb a b
a b Ra Rb
TEOREMA DE NORTON
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DICAS PARA A PROVA DO ITA
a) Conversão Delta em Y: muito maior (1 s ou mais) para se instalar uma corrente da ordem de
E / R.
a
R1
b
⎧ R1 ⋅ R3
⎪Ra = Este assunto já foi cobrado no ITA há mais de 10 anos.
Ra Rb ⎪ R1 + R2 + R3
⎪⎪ R1 ⋅ R2
Recentemente, ele não vinha sendo solicitado até o vestibular de
Rc ⎨Rb = 2006 que cobrou um conceito simples de auto-indutância. Portanto,
R3 R2 ⎪ R1 + R2 + R3 recomendamos atenção a este tópico, pois existe a possibilidade da
⎪ R2 ⋅ R3 banca estar abordando novamente este tema, provavelmente com um
⎪Rc = grau maior de aprofundamento.
c ⎪⎩ R1 + R2 + R3
Observe o exemplo que foi cobrado em 2006:
b) Conversão Y em Delta: Exemplo: (ITA 2006) Um solenoide com núcleo de ar tem auto-
indutância L. Outro solenoide, também com núcleo de ar, tem a
R1 ⎧ Ra ⋅ Rb + Rb ⋅ Rc + Rc ⋅ Ra metade do número de espiras do primeiro solenoide, 0,15 do seu
a b ⎪R1 =
Rb Rc comprimento e 1,5 de sua seção transversal. A auto-indutância do
Ra ⎪ segundo solenoide é:
⎪⎪ Ra ⋅ Rb + Rb ⋅ Rc + Rc ⋅ Ra a) 0,2 L b) 0,5 L c) 2,5 L d) 5,0 L e) 20,0 L
Rc ⎨R2 =
R3 R2 ⎪ Ra
⎪ Ra ⋅ Rb + Rb ⋅ Rc + Rc ⋅ Ra Resolução: (Alternativa C)
⎪R3 = A
c ⎪⎩ Rb A auto-indutância de um solenoide é dada por: L = N 2 μ
Assim, para os dois solenoides em questão, teremos
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA A
L1 = N12 μ 1
Indução eletromagnética - Estabelecimento de uma força 1
circuito por efeito da variação de uma corrente que passa pelo próprio Portanto, L2 = 2,5 ⋅ L1 = 2,5 ⋅ L
circuito (auto-indutância) ou por um circuito próximo (indutância
V
mútua). Unidade: henry, H =
A/s
. COMENTÁRIOS FINAIS DE FÍSICA
E
L=− Os conceitos descritos neste material estão apenas em caráter de
di dt resumo e serão de grande valia para quem se esforçou durante todo o
di d ΦB di ano visando apenas um propósito: ser aprovado. Ele engloba uma
Temos portanto que −E = L ⇒ N =L , pequena parte do universo que você conhece da Física.
dt dt dt
Acredite que a realização de sua conquista não está apenas no
Assim, N ΦB = Li . Unidade: Wb = H ⋅ A estudo deste material (na realidade ele provavelmente contribuirá
pouco se comparado com todo o esforço que você fez durante sua
vida escolar). Confie no trabalho que você realizou ao longo do ano e
Definições em física: também nos anos anteriores que contribuíram para você chegar onde
solenoide. [do grego solenoides, ‘em forma de tubo’.] S. m. Física. chegou: certamente suas vitórias serão sempre acompanhadas de
Indutor constituído por um conjunto de espiras circulares paralelas e trabalho árduo e muito esforço e, com certeza, este é um dos critérios
muito próximas, com o mesmo eixo retilíneo. para ser bem sucedido nas provas de admissão do ITA.
bobina. [Do francês bobine.] S. f. Física. Agrupamento de espiras de
um condutor elétrico, enroladas em torno de um suporte ou de um
núcleo de material ferromagnético, e que, num circuito, funciona como
indutor.
Indutância de um solenoide:
espira. [Do grego speíra, pelo latim spira.] S. f. Engenharia elétrica.
Parte elementar de um enrolamento, cujas extremidades são, em
geral, muito próximas uma da outra.
toroide. [de toro + -oide.] S. m. Geometria. Sólido gerado pela rotação
de uma superfície plana fechada em torno de um eixo que não lhe
seja secante.
Auto-indutância de uma bobina solenoidal:
A
L = N 2μ
l
N é o número de espiras; μ, a permeabilidade do núcleo; A é a área
da secção reta do núcleo em metros quadrados e l é o comprimento
do núcleo em metros.
Ação de um indutor em circuitos
Ao ligar a chave, a corrente
num indutor NÃO pode
R instantaneamente passar de
zero a um valor finito, pois
E L E
L=− implicaria L = 0.
di dt
De fato, toda corrente leva algum tempo para se instalar, mas num
circuito sem um indutor, esse tempo é da ordem de 10-9 s e pode ser
desprezado, e, havendo um indutor, pode ser necessário um tempo
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