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GUIA DE ACESSIBILIDADE

EM EVENTOS
PROJETO SEBRAE MAIS ACESSÍVEL
Conselho Deliberativo
Presidente
Paulo Skaf (FIESP)

Associação Comercial de São Paulo


ANPEI - Associação Nacional de PD&E das Empresas Inovadoras
CEF - Superintendência Estadual da Caixa Econômica Federal
DISAP - Banco do Brasil – Diretoria de Distribuição São Paulo
Desenvolve - SP - Agência de Fomento do Estado de São Paulo S.A
FAESP - Federação da Agricultura do Estado de São Paulo
FECOMERCIO - Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de
São Paulo
FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas
Parqtec - Fundação Parque Tecnológico de São Carlos
SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia
SINDIBANCOS - Sindicato dos Bancos do Estado de São Paulo

Diretor-superintendente
Bruno Caetano

Diretor Técnico
Ivan Hussni

Diretor de Administração e Finanças


Pedro Jehá

Unidade Atendimento Individual


Gerente: Adriana de Barros Rebecchi

Equipe técnica - Conteúdo


Ana Paula Peguim
Mariane Primazelli Daniel

Unidade Inteligência de Mercado


Gerente: Eduardo Pugnali Marcos

Equipe técnica - Diagramação


Erika Vadala
Marcelo Costa Barros
Patrícia Mattos Marcelino

Projeto gráfico e diagramação


Daniel Augusto de Resende Neves
Marcelo Piola Martins

Impressão
Gráfica Zello

2 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


PALAVRA DA PRESIDÊNCIA
Muito se tem falado sobre a importância de construir uma sociedade mais inclusiva
e justa, entretanto, ainda estamos distantes de realmente valorizar os direitos das
pessoas com deficiência. E não se trata de uma atitude estritamente social; a inclusão
faz bem para os negócios.

Pesquisa do Sebrae-SP – Empreendedores com Deficiência no Estado de São Paulo


- mostra que 50% das pessoas com deficiência são economicamente ativas, sendo
que, deste total, quase 30% são empreendedores. Maioria é do sexo masculino e
tem 50 anos ou mais. Metade trabalha de 30 a 50 horas semanais e 1/3 atua no
setor industrial. Lançando um olhar ainda mais amplo sobre a questão, vemos que as
pessoas com deficiência constituem um grande mercado consumidor.

Pensando em todos estes aspectos, desenvolvemos esta cartilha que vai apoiá-lo na
realização de eventos promocionais e institucionais verdadeiramente acessíveis. São
dicas práticas, ilustradas e extremamente didáticas que vão dar suporte para fazer as
adequações necessárias.

Por exemplo, você vai ficar sabendo que o espaço livre frontal dos assentos para
pessoas com mobilidade reduzida deve ser de no mínimo 0,60 m. E que é preciso
posicionar a área reservada em local que permita às pessoas com deficiência e/ou
mobilidade reduzida visualizar e participar do evento com a mesma qualidade que a
média do público.

Pensar e agir inclusivamente só traz benefícios - mostra tino comercial, responsabilidade


social e valoriza a imagem da empresa. E o melhor, você sai à frente da concorrência
e se torna mais competitivo.

Boa leitura!

Paulo Skaf
Presidente

Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


3
4 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP
PALAVRA DA DIRETORIA
A valorização da diversidade reflete na obtenção de um ambiente
estimulador, no atendimento às legislações pertinentes à acessibilidade
e, ainda, sensibiliza empresários e empreendedores para um novo olhar
ao cliente com deficiência.

Em mais esta importante ação inovadora, de inclusão deste segmento


da sociedade no mercado de trabalho, criamos este Guia de
Acessibilidade em Eventos. Iniciativas como esta possibilitam grande
troca de experiências e formulação de propostas para melhorar a
qualidade de vida de todas as pessoas com deficiência.

Queremos, com ele, auxiliar todos os empreendedores quanto a melhor


forma de realizar eventos acessíveis, capazes de promover a um só
tempo autonomia, segurança e bem-estar para que todas as pessoas
possam participar da vida em sociedade com dignidade.

Além deste guia, temos outros produtos do Projeto Sebrae Mais


Acessível, que incentiva a contratação de pessoas com deficiência
pelas micro e pequenas empresas (MPE’s) e capacita empresários
e futuros empreendedores desta parcela social. Temos também o
Projeto Libras, para oferecer intérpretes da língua brasileira de sinais
para clientes com deficiência auditiva e/ou surda. O interessado em
ter o serviço à disposição nos eventos deve solicitar a presença do
profissional no ato da inscrição em um dos 33 escritórios regionais ou
seu representante entrar em contato pelo 0800 570 0800.

Faz parte da nossa missão garantir acesso às pessoas com deficiência


a todos os bens, produtos e serviços de nossa sociedade.

Boa leitura.

Bruno Caetano
Diretor-superintendente

Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


5
ÍNDICE
O INÍCIO DE TODO EVENTO 09
CONCEITOS 13
TERMINOLOGIA 17
SIMBOLOGIA 21
Símbolo internacional de acesso 22
Símbolo internacional de pessoas com deficiência visual 24
Símbolo Internacional de pessoas com deficiência auditiva (surdez) 25

DESLOCAMENTO, PASSEIOS E ROTAS 27


Cliente com deficiência física e/ou mobilidade reduzida 28
Dimensões para cadeira de rodas 29
Área para manobra de cadeira de rodas sem deslocamento 31
Área para manobra de cadeira de rodas com deslocamento 32
Sinalização 36
Corrimões 38
Degraus 40
Piso tátil 41
Rotas de fuga ou saídas de emergência 45

6 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


ÁREAS RESERVADAS 47
Balcão de Atendimento e mesas 53
Banheiros Acessíveis 55
Vagas 57
Transporte 59
Alimentação 60

ACESSO AO PALCO 63
AUTONOMIA 67
Cliente com deficiência visual e/ou cego 68
Cliente com deficiência auditiva e/ou surdo 69

DIVULGUE A ACESSIBILIDADE DO SEU EVENTO 71


EM CASO DE EMERGÊNCIA 75
COMUNICAÇÃO PARA TODOS 79
EQUIPE 83

Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


7
O INÍCIO DE TODO EVENTO
10 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP
Este manual tem como objetivo apresentar orientações para a realização
de eventos acessíveis, proporcionando maior autonomia, segurança e
interação social, a fim de garantir o direito de ir e vir de todos.

Neste sentido, o Projeto Sebrae Mais Acessível vem atuando para


garantir que todas as pessoas possam participar da vida em sociedade
com dignidade e qualidade de vida, transmitindo orientações para
tornar os espaços acessíveis e respeitar as diferenças, contribuindo
para um mundo mais justo e igualitário.

E para oferecer um ambiente acessível é importante ter o domínio da


seguinte fórmula:

Planejar – Organizar- Executar – Monitorar

Planejar com antecedência prevendo todos os custos, como por


exemplo: local, comunicação, alimentação, transporte e eventuais
atividades necessárias para tornar o ambiente acessível.

Organizar a adaptação do local, equipe, equipamentos e


comunicação.

Executar todos os fatores para promoção da acessibilidade e

Monitorar todo o passo a passo da execução e estar pronto para as


eventualidades que possam ocorrer no dia do evento.

Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


11
CONCEITOS
Para começar o planejamento é importante conhecer alguns conceitos
importantes, como:

Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance, percepção


e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de
edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos. É o
processo pelo qual se atinge o acesso universal, resultado da prática
do design inclusivo.

Acessível: espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou


elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado
por qualquer pessoa, principalmente aquelas com mobilidade reduzida.
O termo “acessível implica tanto em acessibilidade física como de
comunicação.

Adaptável: espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou


elemento cujas características possam ser alteradas para que se torne
acessível.

Adaptado: espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou


elemento cujas características originais foram alteradas posteriormente
para serem acessíveis.

Adequado: espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou


elemento cujas características foram originalmente planejadas para
serem acessíveis.

Deficiência: redução, limitação ou inexistência das condições de


percepção das características do ambiente ou de mobilidade e de
utilização de edificações, espaços, mobiliário, equipamento urbano e
elementos em caráter temporário ou permanente.

Espaço acessível: que pode ser percebido e utilizado em sua


totalidade por todas as pessoas, principalmente por aquelas com
mobilidade reduzida.

14 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


Pessoa com mobilidade reduzida: pessoa que, por qualquer motivo,
tem dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente,
gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação
motora e da percepção. Aplica-se às pessoas com idade igual ou
superior a 65 anos, gestantes, obesos e pessoas com criança de colo.

Piso cromo-diferenciado: caracterizado pela utilização de cor


contrastante em relação às áreas adjacentes e destinado a constituir
guia de balizamento ou complemento de informação visual ou tátil,
perceptível por pessoas com deficiência visual.

Piso tátil: caracterizado pela diferenciação de textura em relação ao


piso adjacente, destinado a constituir alerta ou linha-guia perceptível
por pessoas com deficiência visual.

Rampa: inclinação da superfície de piso, longitudinal ao sentido de


caminhamento. Consideram-se rampas aquelas com declividade igual
ou superior a 5%.

Rota acessível: trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que


conecta os ambientes externos ou internos de espaços e edificações
e que possa ser utilizado, de forma autônoma e segura, por todas as
pessoas, inclusive aquelas com deficiência. A rota acessível externa
pode incorporar estacionamentos, calçadas rebaixadas, rampas, etc.
A rota acessível interna pode incorporar corredores, pisos, rampas,
escadas, elevadores, etc.

Rota de fuga: trajeto contínuo, devidamente protegido por portas,


corredores, antecâmaras, passagens externas, balcões, vestíbulos,
escadas, rampas, ou outros dispositivos de saída ou combinações
destes, a ser percorrido pelo usuário em caso de um incêndio de
qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço externo,
protegido do incêndio.

Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


15
TERMINOLOGIA
18 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP
Hoje o termo utilizado é “pessoa com deficiência”. Esta denominação
deve ser utilizada não pela preocupação em ser politicamente correta,
mas porque, desta forma, a questão substantiva (pessoas) possui mais
importância do que o aspecto adjetivo (com deficiência). A deficiência é
apenas uma dentre várias características pertencentes a estas pessoas.

O termo “pessoa com deficiência” faz parte do texto homologado


pela Convenção Internacional para Proteção e Promoção dos Direitos
e Dignidades das Pessoas com Deficiência, aprovado pela Assembleia
Geral da ONU em 2006 e ratificada no Brasil em julho de 2008.

Portanto, nunca use: portador de deficiência, pessoa com necessidade


especiais, mas sim “pessoa com deficiência”.

Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


19
SIMBOLOGIA
De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR
9050, símbolos “são representações gráficas que, através de uma figura
ou de uma forma convencionada, estabelecem a analogia entre o objeto
ou a informação e sua representação”. Desta maneira são utilizados os
símbolos a seguir.

Símbolo internacional de acesso

Branco sobre Branco sobre Preto sobre


fundo azul fundo preto fundo branco

Fonte: ABNT NBR 9050

Finalidade: indicar a acessibilidade aos serviços e identificar espaços,


edificações, mobiliário e equipamentos urbanos onde haja elementos
acessíveis ou utilizáveis por pessoas com deficiência ou com mobilidade
reduzida.

22 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP
23
Símbolo internacional de
pessoas com deficiência visual

Branco sobre Branco sobre Preto sobre


fundo azul fundo preto fundo branco

Fonte: ABNT NBR 9050

Finalidade: o símbolo internacional de pessoas com deficiência visual


deve indicar a existência de equipamentos, mobiliário e serviços para
pessoas com deficiência visual.

24 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


Símbolo Internacional de pessoas com deficiência
auditiva (surdez)

Branco sobre Branco sobre Preto sobre


fundo azul fundo preto fundo branco

Fonte: ABNT NBR 9050

Finalidade: deve ser utilizado em todos os locais, equipamentos, produtos,


procedimentos ou serviços para pessoa com deficiência auditiva (surdez).

Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


25
DESLOCAMENTO, PASSEIOS E ROTAS
Cliente com deficiência física
ABNT NBRABNT
9050:2015
NBR 9050:2015
e/ou mobilidade reduzida
4.1 Pessoas
4.1 em
Pessoas
pé em pé
Ao promover a autonomia e circulação de pessoas, considere estas
dimensões
A Figura A Figurareferenciais
1 apresenta1 dimensões para deslocamento,
apresenta dimensões
referenciais
referenciais
para deslocamento passeios
para deslocamento
de pessoasdeepessoas
em rotas.
pé. em pé.

Dimensões em
Dimensões
metros em metros

0,75 0,75 0,90 0,90 0,90 0,90

a) Uma bengala
a) Uma bengala
b) Duas bengalas
b) Duas bengalas
c) Andador c)
comAndador
rodas com rodas

0,85 0,75
0,85 0,75

d) Andador d)
rígido
Andador
– Vistas
rígido
frontal
– Vistas
e lateral
frontal e lateral

0,95 0,95
1,20 1,201,20 1,20

e) Muletas –e)Vistas
Muletas
frontal
– Vistas
e lateral
frontal e lateral
0,60

0,60

0,60 0,60

0,90 0,90 0,90 0,90

f) Muletas tipo
f) Muletas
canadense
tipo canadense
g) Apoio deg)
tripé
Apoio de h)
tripé
Sem órtese
h) Sem órtese
© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Fonte: Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

28 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


ura 2 – Cadeira de rodas manual, motorizada e esportiv

0,71 a 0,73
0,93

2,1

0,49 a 0,53
1,5 cm
Largura

0,07
erência (M.R.)
da roda

0,60 a 0,70 0,33 0,95 a 1,15 1,00

0,60
a) Vista frontal aberta b) Vista frontal fechada c) Vista lateral d) Vista frontal –
Cadeira cambada
Dimensões
o de referência para cadeira de
Figuraa2 –projeção de rodas
0,80 m por 1,20 m no 0,80
Cadeira de rodas manual, piso
0,60 motorizada e esportiva
ira de
4.2.2rodas motorizadas
Módulo de referência (M.R.) ou
1,20 não, conforme Figura 3.
Cadeiras de rodas com acionamento manual pesam entre 12 kg a 20
Considera-se o módulo de referência a projeção de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma
kg, utilizando
pessoa e as motorizadas até
cadeira de rodas 60 kg. ou não, conforme Figura 3.
motorizadas
i) Bengala longa - Vistas lateral, frontal e superioD
Dimensões em metros
ABNT NBR 9050:2015
Figura 1 – Dimensões
1,20 referenciais para des
1,20
Dimensõe
4.2 Pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.)
0,80

0,10

4.2.1 Cadeira
Figura 3 –de rodas
0,80

Dimensões do módulo de referência (M.R.)


2,10

8 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados


0,60

A Figura 2 apresenta dimensões referenciais para cade 0,60 0,80

sem scooter (reboque). A largura mínima frontal das cadeir 1,20 0,90

i) Bengala longa - Vistas lateral, frontal e superior j) Cão-guia

Figura 3 – Dimensões do módulo de referência (M.R.)


Figura 1 – Dimensões referenciais para descolamento de pessoa em pé

4.2 Pessoas
0,40 em cadeira de rodas (P.C.R.) 0,30
a 0,46 a 0,40
4.2.1 Cadeira de rodas

A Figura 2 apresenta dimensões referenciais para cadeiras de rodas manuais ou m


© ABNT 2015 - To
sem scooter (reboque). A largura mínima frontal das cadeiras esportivas ou cambadas é d
0,71 a 0,73
0,93

0,49 a 0,53

Dimensõe
0,40 1,5 cm 0,30 0,42 0,25
a 0,46 a 0,40 a 0,45
Largura
0,07

da roda
0,71 a 0,73
0,93

0,49 a 0,53

1,5 cm
Largura
0,33
0,07

0,60 a 0,70 da roda 0


0,60 a 0,70 0,33 0,95 a 1,15 1,00

a) Vista frontal aberta


a) Vista frontal b)frontal
aberta b) Vista Vista frontal
fechada fechada
c) Vista lateral c)
d) Vista front
Cadeira camb

Figura 2 – Cadeira de rodas manual, motorizada e esportiva

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4.2.2 Figura 2 – Cadeira de rodas manual, m
Módulo de referência (M.R.)
Fonte: Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida | SMPED

Considera-se o módulo de referência a projeção de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupa


pessoa utilizando cadeira de rodas motorizadas ou não, conforme Figura 3.
4.2.2 Módulo de referência (M.R.) Dimensõe
Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP
1,20
29
ABNT NBR 9050:2015

4.3 Área de circulação e manobra


ABNT NBR 9050:2015
4.3 Área de circulação e manobra
Os parâmetros apresentados nesta subseção também se aplicam às crianças em cadeiras de
Os parâmetros apresentados nesta subseção também se aplicam às crianças em cadeiras de rodas
infantis. ABNT NBR 9050:2015
Os corredores de circulação (em linha reta) deverão ter pelo menos 1.20 m
infantis.
4.3
4.3.14.3.1 Área de
Largura circulação e manobra
para mãopara
Largura única
para deslocamento
e 1,50 mem
deslocamento emmão
para
linhalinha reta
dupla,
reta de decorrespondendo
pessoaspessoas
em cadeiraem cadeira de rodas
a circulação
de rodas
ABNT NBR 9050:2015
Os parâmetros apresentados nesta subseção também se aplicam às crianças em cadeiras de rodas
A de
Figura
A Figura uma
4
4 Área pessoa
mostra
mostra de
dimensõescadeira de
referenciais
dimensõese referenciais rodas
para e um
deslocamentopedestre,
em linha conforme
reta de
para deslocamento em linha reta pessoas figura.
em
decadeiras
pessoas em ca
4.3
infantis.
de rodas. de circulação manobra
de rodas.
4.3.1 Larguraapresentados
Os parâmetros para deslocamento em linhatambém
nesta subseção reta de pessoas
se aplicam emàscadeira
criançasde rodas
em cadeiras
Dimensões em de rodas
metros
4.3 Área
infantis. de circulação e manobra Dimensões em
A Figura 4 mostra dimensões referenciais
0,90
para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeiras
de
Os rodas.
parâmetros
4.3.1 Larguraapresentados nesta subseção
para deslocamento em linhatambém se aplicam
reta de pessoas emàscadeira
criançasdeem cadeiras de rodas
rodas
infantis. 0,90
A Figura 4 mostra dimensões referenciais para deslocamento em linha reta de pessoas emem
Dimensões cadeiras
metros
4.3.1 Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas
de rodas. 0,90
A Figura 4 mostra dimensões referenciais para deslocamento em linha reta de pessoas emem
Dimensões cadeiras
metros
de rodas.
0,90
Dimensões em metros
a) Uma pessoa em cadeira
0,90 de rodas – Vistas frontal e superior
1,20 a 1,50

a) a)
UmaUmapessoa emcadeira
pessoa em cadeira de rodas
de rodas – Vistas
– Vistas frontal efrontal
superiore superior

1,20
1,20 aa1,50
1,50
a) Uma pessoa em cadeira de rodas – Vistas frontal e superior
1,20 a 1,50
a) Uma pessoa em cadeira de rodas – Vistas frontal e superior
1,20 a 1,50
b) Um pedestre e uma pessoa em cadeira de rodas – Vistas frontal e superior

1,50 a 1,80

b) Um pedestre e uma pessoa em cadeira de rodas – Vistas frontal e superior

1,50 a 1,80
b) Um pedestre
b) Um pedestreeeuma pessoa
uma pessoa emem cadeira
cadeira de rodas
de rodas – Vistas–frontal
Vistas frontal e superior
e superior

1,50 a 1,80
1,50pessoa
b) Um pedestre e uma a 1,80 em cadeira de rodas – Vistas frontal e superior

1,50 a 1,80
c) Duas pessoas em cadeira de rodas – Vistas frontal e superior

Figura 4 – Largura para deslocamento em linha reta

4.3.2 Largura para


c)transposição
Duas pessoasde
emobstáculos isolados
cadeira de rodas – Vistas frontal e superior
A Figura 5 mostra dimensões Figura referenciais
4 – Largura para
paraa transposição
deslocamento deemobstáculos
linha retaisolados por pessoas
em cadeiras de rodas. c) Duas pessoas em cadeira de rodas – Vistas frontal e superior
4.3.2 Largura para transposição de obstáculos isolados
A largura mínima necessária Figura para
4– a Largura
transposição
parade obstáculo isolado
deslocamento com reta
em linha extensão de no máximo
0,40 m deve5ser
A Figura de 0,80
mostra m,
dimensões conforme Figura
referenciais 5. Quando
para a o obstáculo isolado tiver uma extensão por acima
deem0,40 m, a largura mínima deve ser de m.
de rodas – Vistas frontalisolados
transposição de
c) Duas pessoas em cadeira de rodas – Vistas frontal e superior
c) Duas pessoas em0,90cadeira obstáculos
e superior pessoas
4.3.2cadeiras
Largura de rodas.
para transposição de obstáculos isolados
Figura 4 – Largura para deslocamento em linha reta
© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Fonte: ABNT NBR 9050
A largura
Figura 5mínima
mostra Figura para
necessária
dimensões 4referenciais
– aLargura para
transposição
para a de deslocamento
obstáculo isolado
transposição em extensão
com
de obstáculos linha reta
isoladosdepor no pessoas
máximo
© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados
0,40
4.3.2 m Largura
deve ser de 0,80
para m, conformede
transposição Figura 5. Quando
obstáculos o obstáculo isolado tiver uma extensão acima
isolados 9
em cadeiras de rodas.
4.3.2 AdeLargura
0,40 m, a para
Figura
largura 5mínima
larguratransposição
mostranecessária
mínima deve ser de
dimensõespara
de 0,90
referenciais
m.
obstáculos
para a de
a transposição isolados
transposição
obstáculo de obstáculos
isolado isoladosdepor
com extensão no pessoas
máximo
em
0,40cadeiras
m deve de serrodas.
de 0,80 m, conforme Figura 5. Quando o obstáculo isolado tiver uma extensão acima
A Figura
© ABNT5 2015
de 0,40 mostra- Todos os
m, a largura dimensões
direitos reservados
mínima deve referenciais
ser de 0,90 m. para a transposição de obstáculos isolados 9 por pe
30 A largura
em cadeiras de rodas.
Guia de mínima
Acessibilidade em necessária
Eventos - para
Sebrae-SP a transposição de obstáculo isolado
0,40 m deve ser de 0,80 m, conforme Figura 5. Quando o obstáculo isolado tiver uma extensão acima
com extensão de no máximo
© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados
Área para manobra de cadeira
de rodas sem deslocamento ABNT NBR 9050:2015

a. Para
4.3.4 rotação
Área para dede90°
manobra = 1,20
cadeiras m x sem
de rodas 1,20 m.
deslocamento
ABNT NBR 9050:2015
As medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento, conforme
b. Para
a Figura rotação de 180° = 1,50 m x 1,20 m.
7, são:

 a) para rotação de 90° = 1,20 m × 1,20 m;


c. Para
4.3.4 Árearotação de 360°
para manobra = diâmetro
de cadeiras de 1,50
de rodas sem m.
deslocamento
 b) para rotação de 180° = 1,50 m × 1,20 m;
As medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento, conforme
 c)a Figura 7, são: de 360° = círculo com diâmetro de 1,50 m.
para rotação

 a) para rotação de 90° = 1,20 m × 1,20 m; Dimensões em metros


1,20 1,50
 b) para rotação de 180° = 1,50 m × 1,20 m;

 c) para rotação de 360° = círculo com diâmetro de 1,50 m.

Dimensões em metros

50
1,20

1,20

1,
1,20 1,50
0,56

50
1,20

1,20

1,
∅ 1,50
1,20 1,50
0,56

1,20
1,20

∅ 1,50
1,20 1,50

a) Rotação de 90° b) Rotação de 180° c) Rotação de 360°


1,20
1,20

Figura 7 – Área para manobra de cadeira de rodas sem deslocamento

4.3.5 Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento


a) Rotação de 90° b) Rotação de 180° c) Rotação de 360°
A Figura 8 exemplifica condições para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento.
Figura 7 – Área para manobra de cadeira de rodas sem deslocamento
Dimensões em metros
0,90 1,20
4.3.5 Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento

A Figura 8 exemplifica condições para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento.


Dimensões em metros
2,00

0,90 1,20
© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados Fonte: ABNT NBR 9050
1,20

1,20
0,90

1,20
2,00

1,60
1,20

Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


31
1,20
0,90

a) Deslocamento de 90° – Mínimo b) Deslocamento mínimo para 90°


1,2

1,20
1,
1,20
a) Rotação de 90° b) Rotação de 180° c) Rotação de 360°
a) Rotação de 90° b) Rotação de 180° c) Rotação de 360°
Figura 7 – Área para manobra de cadeira de rodas sem deslocamento
Área para manobra de cadeira
Figura 7 – Área para manobra de cadeira de rodas sem deslocamento
4.3.5 Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento
de rodas com deslocamento
4.3.5 Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento
A Figura 8 exemplifica condições para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento.
A Figura 8 exemplifica condições para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento.
Dimensões em metros
0,90 1,20 Dimensões em metros
0,90 1,20

2,00
2,00
1,20

1,20
0,90

1,20

1,20
0,90

ABNT NBR 9050:2015


1,20
ABNT NBR 9050:2015
1,601,20
1,60

a) Deslocamento de 90° – Mínimo Dimensões


b) Deslocamento mínimo em metros
para 90°
a) para
Deslocamento deexistentes
edificações 90° – Mínimo b) Deslocamento mínimo para 90°
1,20
para edificações existentes Dimensões em metros
1,20
© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 11
© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 11
0,90

0,90
1,50
1,20

1,50
1,20

1,50
0,90 x � 1,20 0,90

1,50
0,90 x � 1,20 0,90

c) Deslocamento recomendável para 90° d) Deslocamento consecutivo de 90°


com percurso intermediário – Caso 1
c) Deslocamento recomendável para 90° d) Deslocamento consecutivo de 90°
com percurso intermediário – Caso 1
0,90

1,90
0,90

1,90
1,50

1,50

1,05 1,05
0,60 ≤ x < 1,20
1,05 1,05
0,60 ≤ x < 1,20
e) Deslocamento consecutivo de 90° f) Deslocamento de 180°
com percurso intermediário – Caso 2
e) Deslocamento consecutivo de 90° f) Deslocamento de 180°
com percurso intermediário – Caso 2 Fonte: ABNT NBR 9050
Figura 8 – Área para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento
Figura 8 – Área para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento
4.3.6 Posicionamento de cadeiras de rodas em espaços confinados
4.3.6 Posicionamento de cadeiras de rodas em espaços confinados
A Figura 9 exemplifica condições para posicionamento de cadeiras de rodas em nichos ou espaços
32 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP
confinados.
A Figura 9 exemplifica condições para posicionamento de cadeiras de rodas em nichos ou espaços
O piso deve ter superfície regular, firme, estável e antiderrapante sob
qualquer condição, que não provoque trepidação em dispositivos
com rodas (cadeiras de rodas ou carrinho de bebê). Evitar tapetes
decorativos e fios expostos (câmeras, som) ou obstáculos que possam
dificultar a movimentação de pessoas que fazem uso de cadeiras de
rodas, muletas e com mobilidade reduzida.

As bordas de carpetes e forrações devem estar fixadas ao piso


e aplicadas de maneira a evitar enrugamento da superfície, para
evitar acidentes.

Admite-se raros desníveis de 5 mm, quando impossibilitada sua retirada.


Mas diferenças maiores requerem pequenas adaptações para permitir a
circulação entre um nível de piso e outro. Em caso de diferença entre 5 mm
e 15 mm, a adaptação máxima de inclinação deve ser de 50%. Diferenças
maiores são consideradas degraus e devem ser niveladas com rampas.

As rampas devem ter pelo menos 1,50 m de largura e devem ser


acompanhadas de corrimões com duas alturas, guia de balizamento,
guarda-corpo e sinalização.

A inclinação máxima das rampas de acesso ao palco é de 16%, tendo


em vista a distância de 60 cm do palco ao chão, ou de 10% para
distâncias maiores.

Degraus e escadas fixas devem ser evitadas em rotas acessíveis,


mas se não for possível eles devem estar associados à rampa ou ao
equipamento de transporte vertical.

A largura das escadas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de


pessoas, conforme ABNT NBR 9077. A largura mínima recomendável
para as escadas fixas em rotas acessíveis é de 1,50 m, sendo o mínimo
admissível de 1,20 m.

Os corrimões devem ser instalados em ambos os lados dos degraus


isolados, das escadas fixas e das rampas. Devem ter largura entre 3,0
cm e 4,5 cm, sem arestas vivas. Deve ser deixado um espaço livre de

Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


33
Corrimãos e guarda-corpos

Os corrimãos podemtransversal
6.8.9 A inclinação ser acoplados aos guarda-corpos
dos patamares não pode exceder 1e%devem ser internas
em escadas construídos
e 2 % com ma
em escadas externas.
s. Devem ser firmemente fixados às paredes ou às barras de suporte, garantindo cond
as de utilização.
6.9 Corrimãos Devem ser sinalizados conforme a Seção 5. ABNT NBR 9050:2015
e guarda-corpos
no mínimo 4,0 cm entre a parede e o corrimão, além de permitir boa
6.9.1 Os corrimãos podem ser acoplados aos guarda-corpos e devem ser construídos com materiais
O dimensionamento
empunhadura
rígidos.
dos corrimãos
e deslizamento,
Devem ser firmemente
deve deatender ao descrito
preferência
fixados às paredes
em
desuporte,
ou às barras de seção 4.6.5. condições
circular.
garantindo
segurasAde
6.8.9 utilização.
inclinação Devem serdos
transversal sinalizados
patamaresconforme a Seção
não pode 5. 1 % em escadas internas e 2 %
exceder
1 Os em corrimãos devemlaterais
escadas externas.
Os ser instalados em rampas e pelo escadas, em ambos os lados, a 0,92
6.9.2 Ocorrimões
dimensionamento devemdeve
dos corrimãos prolongar-se
atender ao descrito em menos
4.6.5. 30 cm do início
m do piso,e medidos da face superior
após o término da rampa atéou o ponto
escada, central
semdointerferir
piso do comdegrau (no caso
áreas de de esc
6.9 Corrimãos e guarda-corpos
patamar (no Os
6.9.2.1 caso de rampas),
corrimãos conforme
devem ser instalados Figurae 76.
em rampas Quando
escadas, em ambos se os
tratar
lados,de degrau
a 0,92 m e a isolado,
0,70circulação
m Os
do piso, ou
medidosprejudicar
da a vazão.
barra de apoio
6.9.1 horizontal
corrimãos podemouface superior com
vertical,
ser acoplados até
aoso guarda-corpos
ponto central do
comprimento pisomínimo
e devemdoser
degrau (no 0,30
de casocom
construídos de
mescadas)
e com seu eixo
materiais
ou do patamar
rígidos. Devem(no sercaso de rampas),
firmemente conforme
fixados Figuraou76.
às paredes àsQuando se tratar
barras de de garantindo
suporte, degrau isolado, basta
condições
do a 0,75
uma m
seguras de
barra dealtura
Parade degraus
apoio do piso.
isolados
horizontal
utilização. Devem ou e escadas,
vertical,
ser sinalizadoscomconformeaa Seção
comprimento altura5. dos corrimões deveposi-
mínimo de 0,30 m e com seu eixo ser
cionado a 0,75 m de altura do piso.
de O0,92 m do piso, medidosdeve deatender
sua geratriz superior. Para rampas e
2 Os 6.9.2corrimãos dimensionamento
laterais dos corrimãos
devem ser contínuos, aosem
descrito em 4.6.5.
interrupção nos das
patamares das es
opcionalmente
6.9.2.2 para escadas,
Os corrimãos laterais os corrimões
devem ser contínuos, lateraisnos
sem interrupção devem ser instalados
patamares escadas
pas, e devem
e rampas,Os
6.9.2.1 prolongar-se
e devem
corrimãos devemparalelamente
prolongar-seserparalelamente
instalados emao ao patamar,
patamar,
rampas pelo
pelo menos
e escadas, menos
em por mpor
0,30os
ambos 0,30
a 0,92mmnas
e a extremid
nas extremidades,
lados,
as duas alturas: 0,92 m e 0,70 m medidos da geratriz superior.
nterferir0,70
semcomm doáreas
interferir com de circulação
áreas
piso, medidos de circulaçãoou prejudicar
ou
da face superior prejudicar a a vazão,
vazão,
até o ponto central do pisoconforme
conformedo degrau (noFigura
Figura 76. caso de 76.
escadas)
ou do patamar (no caso de rampas), conforme Figura 76. Quando se tratar de degrau isolado, basta
6.9.2.3
uma barraAsdeextremidades dos corrimãos
apoio horizontal ou vertical,devem ter acabamento
com comprimento recurvado,
mínimo sermfixadas
de 0,30 e com ou
seujustapostas
eixo posi-
3 As cionado
àextremidades
paredeaou piso, oudos corrimãos
ainda ter desenho
0,75 m de altura do piso. devem
contínuo, ter
sem acabamento
protuberâncias, recurvado,
conforme Figuraser
76. fixadas ou justap
ede ou piso, ou ainda ter desenho contínuo, sem protuberâncias, Dimensões
conforme Figura 76.
em metros
6.9.2.2 Os corrimãos laterais devem ser contínuos, sem interrupção nos patamares das escadas
e rampas, e devem prolongar-se paralelamente
0,30 ao patamar, pelo menos por 0,30 m nas extremidades,
sem interferir com áreas de circulação ou prejudicar a vazão, conforme Figura 76. Dimensões em
0,30 0,30
0,30
6.9.2.3 As extremidades dos 0,30
corrimãos devem ter acabamento recurvado, ser fixadas ou justapostas
à parede ou piso, ou ainda ter desenho contínuo, sem protuberâncias, conforme Figura 76.
0,70
0,92

0,30
0,92

0,30
Dimensões em metros
0,70

0,30
0,30
0,70
0,92

0,30 0,30
0,92

0,30
0,70
0,70

a) Em escadas b) Em
Em rampas
0,92

a) Em escadas b) rampas
0,92
0,70

Figura 76 – Corrimãos em escada e rampa

6.9.3 Em edificações existentes, onde for impraticável promover o prolongamento do corrimão no


sentido do caminhamento, este pode ser feito ao longo da área de circulação ou fixado na parede
adjacente. a) Em
a) Em a) Ema)escadas
escadasEm escadas
escadas b) Em
b)
b) Em
Em b) Em rampas
rampas rampas
rampas
6.9.4 Quando se tratar de escadas ou rampas com largura igual ou superior a 2,40 m, é necessária
a instalação de no mínimo Figura um corrimão intermediário, garantindo faixa de circulação com largura
mínima de 1,20 m, conforme Figura 7676
Figura – – Corrimãos em escada
77.Corrimãos em escada e rampa
e rampa

6.9.3 Em edificações existentes, onde for impraticável promover o prolongamento do corrimão no


6.9.4.1 Oscaminhamento,
corrimãos intermediários somente aodevem serárea
interrompidos quando o comprimento
Em edificações
sentido do existentes, esteonde for
pode ser impraticável
feito longo da promover o
de circulação prolongamento
ou fixado
do patamar for superior a 1,40 m, garantindo o espaçamento mínimo de 0,80 m entre o término de um
na parededo corrim
adjacente.
o do caminhamento,
segmento e o início do este pode
seguinte, ser feito
conforme Figuraao
77. longo da área de circulação ou fixado na p
ente. 6.9.4 Quando se tratar de escadas ou rampas com largura igual ou superior a 2,40 m, é necessária
a instalação de no mínimo um corrimão intermediário, garantindo faixa de circulação com largura
mínima de- 1,20
Todos m, conforme Figura 77. 63
Quando se tratar de escadas ou rampas com largura igual ou superiorFonte:
© ABNT 2015 os direitos reservados
a ABNT
2,40 m, é nece
NBR 9050

alação6.9.4.1
de noOsmínimo
corrimãosum corrimãosomente
intermediários intermediário,
devem ser garantindo faixa de
interrompidos quando circulação com la
o comprimento
do patamar for superior a 1,40 m, garantindo o espaçamento mínimo de 0,80 m entre o término de um
a de 1,20 m, conforme
segmento Figura conforme
e o início do seguinte, 77. Figura 77.

1 Os corrimãos intermediários somente devem ser interrompidos quando o compri


34 for
tamar
Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP
superior a 1,40 m, garantindo o espaçamento mínimo de 0,80 m entre63o término
© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados
As escadas e rampas que não forem isoladas das áreas adjacentes por
50:2015paredes devem incorporar elementos de segurança como guarda-corpo
e corrimões,
ABNT guia de balizamento com altura mínima de 0,05 m, instalados
NBR 9050:2015
e construídos nos limites da largura da rampa, conforme figura:

Dimensões em metros
Dim

0,20 Visor
mín.

0,20 Puxador
Visor
mín. vertical

1,50 mín.
0,80 a 1,10
0,40 a 0,90

Figura 85 – Porta do tipo vaivém Puxador


6.11.2.9 vertical
Quando as portas forem providas de dispositivos de acionamento pelo usuário, estes devem
1,50 mín.

estar instalados fora da área de abertura da folha da porta e à altura de alcance entre 0,80 m e 1,00 m.
6.11.2.10 Quando as portas forem acionadas por sensores ópticos, estes devem estar ajustados
0,80 a 1,10

para detectar pessoas de baixa estatura, crianças e usuários de cadeiras de rodas. Deve também ser
previsto dispositivo de segurança que impeça o fechamento da porta sobre a pessoa.
0,40 a 0,90

6.11.2.11 Em portas de correr, recomenda-se a instalação de trilhos na sua parte superior.


Os trilhos ou as guias inferiores devem estar nivelados com a superfície do piso, e eventuais frestas
resultantes da guia inferior devem ter largura de no máximo 15 mm.
6.11.2.12 Quando instaladas em locais de prática de esportes, as portas devem ter vão livre mínimo
de 1,00 m.
6.11.2.13 Portas e paredes envidraçadas, localizadas nas áreas de circulação, devem ser claramente
identificadas com sinalização visual de forma contínua, para permitir a fácil identificação visual
Figura 85 – Porta do tipo vaivém
da barreira física. Para isto também devem ser consideradas as diferentes condições de iluminação
de ambos os lados das paredes ou portas de vidro.
Fonte: ABNT NBR 9050

do as Características
portas da sinalização visual nas portas e paredes de vidro:
forem providas de dispositivos de acionamento pelo usu
 a) Em todos osdeve
a sinalização ambientes,
ser contínua,sinalize
compostaquaisquer
por uma faixadegraus, pisos
com no mínimo 50 desnivelados,
mm de espessura,
fora daelevadores,
área ade
instalada umaabertura
caminho deda
altura entre 0,90 m efolha
entradas da
1,00 m em porta
e relação
saídas ao e eobstáculos
pisoàacabado.
altura Estade
faixaalcance
com pisos
pode ser entre
substituída por uma composta por elementos gráficos instalados de forma contínua, cobrindo
táteis para
no mínimo as pessoas
a superfície entre 0,90com deficiência
m e 1,00 m em relaçãovisual.
ao piso; Assim, elas poderão
ando as portas
circular comforem
autonomia.acionadas por sensores ópticos, estes
 b) nas portas das paredes envidraçadas que façam parte de rotas acessíveis, deve haver faixa
devem
essoas de baixa visual
de sinalização estatura, crianças
emoldurando-as, e usuários
com dimensão mínima de 50de
mmcadeiras de rodas.
de largura, conforme
Figura 86, ou outra forma de evidenciar o local de passagem;
tivo de segurança que impeça o fechamento da porta sobre a pesso
 c) recomenda-se que a faixa tenha duas cores com o mínimo de 30 pontos de contraste de LRV
entre elas;
portas de correr, recomenda-se a instalação dede altura,
trilhos 35 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP

 d) recomenda-se a aplicação de mais duas faixas contínuas com no mínimo 50 mm uma a na su
Sinalização

A comunicação dos locais acessíveis no evento deve ser feita por


meio do Símbolo Internacional de Acesso. É importante que este
símbolo fique em local e altura de fácil visualização e sempre nas
rotas acessíveis e, quando necessário, acompanhado com seta do
sentido do deslocamento,

Para identificar espaços acessíveis ou utilizáveis por pessoas com


deficiência e/ou com mobilidade reduzida, utilizam-se os Símbolos
internacionais mencionados na página 22.

O símbolo internacional de acesso deve ser fixado em local visível ao


público, sendo utilizado principalmente nos seguintes locais:

• Entradas

• Áreas e vagas de estacionamento de veículos

• Áreas acessíveis de embarque e desembarque

• Sanitários

• Áreas de assistência para resgate, áreas de refúgios, saídas de


emergência

• Áreas reservadas para pessoas em cadeira de rodas

• Equipamentos exclusivos para o uso de pessoas com deficiência

A representação dos símbolos internacionais – de acesso e de


pessoas com deficiência visual ou auditiva - consiste em pictograma
branco sobre fundo azul. Estes símbolos podem, ocasionalmente, ser
representados em branco e preto, e a figura deve estar sempre voltada
para o lado direito.

36 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


Nas portas deve haver informação visual, associada a sinalização
tátilNBR
ABNT ou9050:2015
sonora. Devem ser sinalizadas com números e/ou letras e /ou
pictogramas
ABNT e ter sinais em relevo, incluindo Braile.
NBR 9050:2015

5.4A Aplicações
ABNT 9050/2015,
essenciais traz as seguintes orientações:
5.4
5.4.1 Aplicações
ABNT essenciais
NBR 9050:2015
Sinalização de portas e passagens
a. A sinalização deve estar localizada na faixa de alcance entre 1,20
5.4.1
Portas eSinalização
passagens de portas e passagens
m e 1,60devemm em possuir informação
plano visual, Se
vertical. associada a sinalização
instalada entretátil0,90
ou sonora,
m conforme
e 1,20
Tabela 1. Devem ser sinalizadas com números e/ou letras e/ou pictogramas e ter sinais com texto
Portas 5.4
e
m,passagens devem
deve estar
Aplicações possuir informação
na parede
essenciais aovisual,
ladaassociada a sinalização
da maçaneta emtátilplano
ou sonora, conforme
inclinado
em relevo, incluindo Braille.
Tabela 1. Devem ser sinalizadas com números e/ou letras e/ou pictogramas e ter sinais com texto
em
Essa entre
5.4.1
relevo, 15º
incluindo
sinalização e considerar
Sinalização30º
Braille.
deve da elinha
de portas horizontal
passagens
os seguintes aspectos:e atender ao descrito 5.4.6.5 da
Essa referidadeve
sinalização
norma;
Portas e passagens devem possuir informação visual, associada a sinalização tátil ou sonora, conforme
 a) asinalização considerar
deveserestar os com
localizada seguintes
na faixaaspectos:
de alcance entre 1,20 m e e1,60 m emcom plano vertical,
Tabela 1. Devem sinalizadas números e/ou letras e/ou pictogramas ter sinais texto
conforme Figura
em relevo, 59.Braille.
incluindo Quando instalada entre 0,90 m e 1,20 m, deve estar na parede ao lado da
 a) a sinalização deve estar localizada na faixa de alcance entre 1,20 m e 1,60 m em plano vertical,
b.maçaneta
A sinalização
conforme Figura 59.
Essa sinalização
,considerar
quando
em plano inclinado
deveQuando
entreinstalada nas horizontal
15° e 30° da linha
instalada entre
os seguintes
portas,edeve atenderser centralizada;
ao descrito
0,90 m e 1,20 m, deve estar na parede ao lado da
aspectos:
em 5.4.6.5,
quando exceder 0,10 m;
maçaneta em plano inclinado entre 15° e 30° da linha horizontal e atender ao descrito em 5.4.6.5,
 a) a sinalização deve estar localizada na faixa de alcance entre 1,20 m e 1,60 m em plano vertical,
 b) c.a sinalização,
Emconforme
quando portas
exceder duplas,
0,10
quando
Figura m;
instalada
59. Quandocomnas maçaneta
portas,
instalada deve
entre mcentral,
0,90ser centralizada,instalar
e 1,20 m, deve eestar
nãona ao
pode lado
conter
parede dadaporta
informações
ao lado
direita;
táteis. Para
 b) a sinalização,
quando
complementar
maçaneta em plano
quando0,10
exceder
a
instalada
m;
informação
inclinado entre 15°instalada
e 30° da na
linha porta, deve
horizontal e existir
atender informação
ao descrito em
nas portas, deve ser centralizada, e não pode conter informações
tátil ou sonora,
5.4.6.5,
na parede adjacente a ela ou no batente, conforme a Figura 59;
táteis. Para complementar a informação instalada na porta, deve existir informação tátil ou sonora,
 bparede
) a sinalização, quando
na
 c) d.
em Nas
portas adjacente
passagens
duplas, com ainstalada
a ela nas portas,
ou no batente,
sinalização
maçaneta deve ser a
central, conforme
deve
instalar aocentralizada,
ser Figura
da 59;
instalada
lado e não pode conter informações
porta na parede adjacente,
direita;
táteis. Para complementar a informação instalada na porta, deve existir informação tátil ou sonora,
  cd)) emconforme
nas na parede
portas afigura
adjacente
duplas,
passagens aabaixo;
ela deve
com maçaneta
sinalização ou nocentral,
batente, conforme
naaoaparede
instalar
ser instalada Figura
lado da59;
porta direita;
adjacente, conforme a Figura 59;
  d  c) passagens
em portas duplas, com maçanetasercentral, instalar aoparede
lado da adjacente,
porta direita;conforme a Figura 59;
e))
nas
os elementos a sinalização
de sinalização deve
devem terinstalada
formas na que não agridam os usuários, evitando cantos
e.vivos
Os elementos
 d) enas de
arestas cortantes.
passagens a sinalização
sinalização deve ser devem
instalada na ter
parede formas
adjacente, que não
conforme agridam
a Figura 59; os
 e) os elementos de sinalização devem ter formas que não agridam os usuários, evitando cantos
 usuários,
vivose) eosarestas evitando
elementos cantos
de sinalização
cortantes. devem tervivos
formasequearestas cortantes.
não agridam os usuários, Dimensões
evitando cantos
em metros
vivos e arestas cortantes.
Dimensões em metros
Dimensões em metros

0,10

0,10 0,10
Faixa de alcance acessível
para informações em plano
Faixa
Faixade alcance acessível
verticalde alcance acessível
para informações em plano
para informações em plano
vertical
vertical
1,60 1,60
1,60
1,20 1,20
1,20

a) Portas b) Passagens
a) Portas a) Porta b) Passagem
b) Passagens
a) Porta b) Passagem
a) Portas b) Passagens
a) PortaFigura 59 – Sinalização de portas e passagens – Faixa de alcance acessível b)Fonte:
Passagem
ABNT NBR 9050
Figura 59 – Sinalização de portas e passagens – Faixa de alcance acessível
5.4.2 Planos e mapas acessíveis
5.4.2 Figura
Planos 59 – Sinalização
e mapas acessíveisde portas e passagens – Faixa de alcance acessível
5.4.2.1 Os planos e mapas acessíveis são representações visuais, táteis e/ou sonoras que servem
5.4.2 Planos
5.4.2.1para e mapas
Osorientação
planos acessíveis
eemapas
localização de lugares,
acessíveis sãorotas, fenômenos geográficos,
representações cartográficos
visuais, táteis e espaciais.
e/ou sonoras que servem
para orientação
5.4.2.15.4.2.2
e localização
As informações
Os planos
de lugares,
e mapas aplicadas
acessíveis
rotas,
devem fenômenos
sãocontemplar
geográficos,
o disposto
representações na Tabela
visuais, táteis
cartográficos
Guia de1. e espaciais.
Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP
e/ou sonoras que servem 37
para orientação e localização de lugares, rotas, fenômenos geográficos, cartográficos e espaciais.
ABNT NBR 905

ABNT NBR 9050:2015

Corrimões
Estes planos e mapas devem ser construídos de forma a permitir acesso, alcanc
al, atendendo à Seção
5.4.2.3 Estes planos e4 mapas
e 5.4.1-a).
devem ser construídos de forma a permitir acesso, alcance visual
Para a sinalização tátil (caracteres
e manual, atendendo à Seção 4 e 5.4.1-a). em relevo e em Braille) dos corrimões
Sinalização
5.4.3 de pavimento
de Sinalização
escadas fiixas
de são recomendados:
pavimento

Os a.
corrimãos de escadasdeve
mãos de escadas fixas e fixas
A sinalização e ser
rampas rampas devem terna
instalada
devem tersinalização
geratriz tátil
sinalização (caracteresdo
superior emprolongamento
relevo e em Braille),
tátil (caracteres em relevo e em
identificando o pavimento. Essa sinalização deve ser instalada na geratriz superior do prolongamento
ando o horizontal horizontal
pavimento. doconforme
Essa
do corrimão, corrimão,Figuraconforme
sinalização deve
60 ser
b). Na figura abaixo.
instalada
parede na geratriz
a sinalização superior
deve ser visual do prolong
e, opcio-
nalmente, tátil,conforme
al do corrimão, conforme Figura 60 a). 60
Figura Alternativamente,
b). Na parede estas sinalizações podem ser
a sinalização instaladas
deve ser visual e
nas paredes laterais.
e, tátil, conforme Figura 60 a). Alternativamente, estas sinalizações podem ser ins
edes laterais. Dimensões em metros

Dimensões em

0,30

1,20

0,30
0,30
1,20

Sinalização do 1,20
corrimão

0,30

a) Sinalização de pavimento – Vista lateral


1,20

Sinalização do Dimensões em milímetros


corrimão
100
30

300 300
a) Sinalização de pavimento – Vista lateral
b) Sinalização de corrimão – Vista superior

Dimensões em m
Figura 60 – Sinalização de pavimento e corrimão

38 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados
100
45
1,20
Sinalização do
corrimão

b) Na parede a sinalização deve ser visual e, opcionalmente, tátil,


conforme figura:

a) Sinalização de pavimento – Vista lateral

Dimen

100
30

300 300

b) Sinalização de corrimão – Vista superior

Figura 60 – Sinalização de pavimento e corrimão

direitos reservados
Fonte: ABNT NBR 9050

Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


39
ABNT NBR 9050:2015
Degraus
ABNT NBR 9050:2015

5.4.4 Sinalização
Todo degraudeou
degraus
escada deve ter sinalização visual na borda do piso.
5.4.4
ParaSinalização
os degraus de degraus
isolados, ou seja, com a sequência de até dois degraus
5.4.4.1 Degraus isolados
deveDegraus
5.4.4.1 ser sinalizado
isolados em toda a sua extensão, no piso e no espelho,
É considerado degrau isolado a sequência de até dois degraus. Este desnível deve ser sinalizado em
toda
com umadegrau
É considerado
faixa
a sua extensão,
de no sequência
noisolado
minimo
piso eano
3com
espelho,de
cmdois
dedegraus.
até uma
largura
faixa de no
contrastante
mínimo
Este 3 cm
desnível
com
deser
deve largura
o piso
contrastante
sinalizado em
com adjacente,
o piso preferencialmente
adjacente, preferencialmente fotoluminescente
fotoluminescente ou ou retroiluminado.
retroiluminado.
toda a sua extensão, no piso e no espelho, com uma faixa de no mínimo 3 cm de largura contrastante
com o piso adjacente, preferencialmente fotoluminescente ou retroiluminado.
5.4.4.2
ParaDegraus de escadas
a sinalização dos degraus de escada devem ser:
5.4.4.2 Degraus de escadas
A sinalização visual dos degraus de escada deve ser:
a. Aplicada
A sinalização aos
visual dos pisos
degraus e espelhos
de escada deve ser: em suas bordas laterais e/ou
 a) aplicada aos pisos e espelhos
nas projeções em suas bordas
dos corrimãos, laterais e/ou
contraste com naso projeções
piso dos dos corrimãos,
adjacente,
 a) contrastante
aplicada aos com
pisosoe piso
espelhos em suas
adjacente, bordas laterais e/ou
preferencialmente nas projeções
fotoluminescente corrimãos,
ou retroiluminado,
preferencialmente
contrastante fotoluminescente
com o piso adjacente, ou
preferencialmente
conforme as opções demonstradas na Figura 61; retroiluminado,
fotoluminescente conforme
ou retroiluminado,
conforme as opções demonstradas na Figura 61;
figura abaixo;
 b) b) igual
igualou
oumaior
maior que
que a projeção dos
a projeção doscorrimãos
corrimãoslaterais,
laterais, e com
e com no no mínimo
mínimo 7 cm
7 cm de comprimento
de comprimento
e e33cm
cmdedelargura;
b. Igual ou maior que a projeção dos corrimãos laterais, e com no
largura;
mínimo 7 cm
 c) c) fotoluminescente
fotoluminescente ou de
ou comprimento
retroiluminada,
retroiluminada, e se
quando
quando 3secm de
tratar
tratar largura;
dede saídas
saídas de de emergência
emergência e/oue/ou
rota rota
de
defuga.
fuga.

NOTA
c. Fotoluminescente ou retroiluminada, quando se tratar de saídas de
NOTA Recomenda-se
Recomenda-se estender
estender aa sinalização
sinalizaçãononocomprimento
comprimento total
total dosdos degraus
degraus comcom elementos
elementos que que
emergência
incorporem
incorporemtambém e/ou rota
também características
características de fuga.
antiderrapantes.
antiderrapantes.

Dimensões em centímetros
Dimensões em centímetros

3 cm
m
3c

�7c
� 7 cm
m

Opção A
Opção A

a) Opção A
a) Opção A
Fonte: ABNT NBR 9050

40 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


Piso tátil

A sinalização tátil e visual no piso funciona como orientação às pessoas


com deficiência visual e/ou cega no percurso da rota acessível.

A sinalização tátil e visual de alerta pode ser utilizado para:

a. Informar a pessoa com deficiência visual sobre a existência


de desníveis ou situações de risco permanente, como objetos
suspensos não detectáveis pela bengala;

b. Orientar o posicionamento adequado da pessoa com deficiência


visual para o uso de equipamento, como elevadores, equipamentos
de autoatendimento ou serviços;

c. Informar as mudanças de direção ou opções de percursos;

d. Indicar o início e o término de degraus, escadas e rampas;

e. Indicar a existência de patamares nas escadas e rampas;


ABNT NBR 9050:2015

f. Indicar as travessias de pedestres. ABNT NBR 9050:2015

Dimensões em milímetros
25 30
Diâmetro da base Dimensões em milímetros
25 30
Diâmetro da base
39
°a

72
395°
4
3a5

°a

72
45
3a5

Altura do relevo
Diâmetro da base do relevo mais 20
Altura do relevo
25 50
Diâmetro da base do relevo mais 20
a) Piso
25 50 b) Relevos

a) Piso b) Relevos
Figura 62 – Sinalização tátil de alerta e relevos táteis de alerta instalados no piso

5.4.6.4 Sinalização
Figura 62 –tátil e visual direcional
Sinalização tátil de alerta e relevos táteis de alerta instaladosFonte:
noABNT
piso
NBR 9050

A sinalização tátil e visual


5.4.6.4 Sinalização direcional
tátil e visualno piso deve ser instalada no sentido do deslocamento das
direcional
pessoas, quando da ausência ou descontinuidade de linha-guia identificável, em ambientes internos
A sinalização
ou externos, tátil e visual
para indicar direcional
caminhos no pisodedeve
preferenciais ser instalada no sentido do deslocamento das
circulação.
pessoas, quando da ausência ou descontinuidade de linha-guia identificável, em ambientes internos
O contraste tátilpara
ou externos, e oindicar
contraste visualpreferenciais
caminhos da sinalização
regularmente dispostos, conforme Tabela 5 e Figura 63
direcional Guia
de circulação. consistem ememrelevos
de Acessibilidade lineares,
Eventos - Sebrae-SP
41
Já a sinalização tátil e visual direcional no piso deve ser instalada
no sentido do deslocamento das pessoas, quando da ausência ou
descontinuidade de linha-guia identificável, em ambientes internos ou
externos, para indicar caminhos preferenciais de circulação.

ABNT NBR 9050:2015

ABNT NBR 9050:2015

Dimensões em milímetros

Dimensões em milímetros

39°
a4

42
ABNT NBR 9050:2015

39°
3a5

a4
Altura do relevo


42
3a5

25 53
Dimensões em milímetros
30 83
Altura do relevo

39°
25 53 a) Piso
a4
a) Piso

42
30 83
3a5

Altura do relevo
39°

a) Piso
25 53 a) Piso
a4

30 83
3a5

Largura da
base do relevo
menos 10 a) Piso Altura do relevo
Largura da
39°

a) Piso
base do relevo
a

Largura da base do relevo 40 mais 40


45°
3a5

Largura da
39°

base do relevo b) Relevos


b) Relevos
a4

menos 10 Altura do relevo


Largura da
Figura 63 – Sinalização tátil direcional e relevos táteis direcionais instalados no piso
3a5

Largura da base do relevo


base do relevo
Largura da base da
do menos mais 40
relevo10 40 tátil e visual de alerta
5.4.6.5 Aplicação sinalização e direcional
Largura da
Altura do relevo
base do relevo
Para a aplicação da sinalização tátil de40alerta e direcionalmais
Largura da base do relevo
e suas
40 composições, observar o disposto
em normas específicas. b) Relevos
b) Relevos
5.5 Sinalização de emergência b) Relevos
Figura 63 – Sinalização tátil direcional e relevos táteis direcionais instalados no piso
b) Relevos
5.5.1 Condições
Figura 63gerais
– Sinalização tátil direcional e relevos táteis direcionais instalados no piso
5.4.6.5 Aplicação da sinalização tátil e visual de alerta e direcional
5.5.1.1 A sinalização
5.4.6.5 Aplicaçãodedaemergência
sinalizaçãodeve
tátil direcionar
e visual deo alerta
usuário, por meio de sinais para a saída,
e direcional
Para a aplicação da sinalização tátil de alerta e direcional e suasnormas
saída de emergência ou rota de fuga. Devem ser observadas as e instruções
composições, do corpo
observar o disposto
de bombeiros, para compatibilização.
em normas específicas.
Para a aplicação da sinalização tátil de alerta e direcional e suas composições, observar o disposto
42 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP
em normas específicas.
5.5.1.2 As rotas de fuga e as saídas de emergência devem ser sinalizadas, para localização,
Caso, não seja possível disponibilizar as informações de forma visual
(piso tátil ou braile) e sonora, ofereça os serviços de guia cego, ou
treine sua equipe para auxiliar as pessoas com deficiência.

Guia cego, é o profissional treinado para acompanhar o cliente


cego ou com baixa visão nos percursos do evento.

Lembre-se de que todo o percurso a ser realizado deve ser sinalizado


conforme símbolos de circulação da ABNT NBR 9050.

Seta indicativa de direção

Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


43
Sinalização de circulação conforme ABNT 9050 item 5.3.5.4:

ABNT NBR 9050:2015

Figura 50 – Escada rolante com


Figura 48 – Elevador Figura 49 – Escada rolante
degrau para cadeira de rodas

Figura 51 – Escada Figura 52 – Escada com plataforma


móvel Figura 53 – Rampa

Figura 54 – Esteira rolante

5.3.5.5 Comunicação

As Figuras 55 a 58 devem ser utilizadas para sinalização dos equipamentos ou serviços de


comunicação.

Figura 55 – Símbolos internacionais Figura 56 – Telefone


de informação

44 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


Rotas de fuga ou saídas de emergência

As rotas de fuga ou saídas de emergência devem seguir as recomendações


da NBR 9077. Para garantir a segurança de evasão das pessoas com
deficiência e/ou mobilidade reduzida em uma situação de emergência em
ambientes fechados, as rotas de fuga devem:

a. As portas de corredores, acessos, áreas de resgate, escadas de


emergência e descargas integrantes de rotas de fuga acessíveis
devem ser dotadaa de barras antipânico, conforme ABNT NBR
11785. ABNT NBR 9050:2015

ABNT NBR 9050:2015


b. As portas de corredores, acessos, áreas de resgate, escadas de
5.5.2 emergência
Sinalização de árease descargas
de resgate e de integrantes de rotas
espera e sinalização de vagadereservada
fuga acessíveis
para veículo

5.5.2.1 devem serdedotadaa de barras antipânico, conforme ABNT NBR


5.5.2 Sinalização de áreas de resgate e de espera e sinalização de vaga reservada para veículo
Sinalização área de resgate para pessoas com deficiência
5.5.2.1 Sinalização de área de resgate para pessoas com deficiência
11785.
A porta de acesso às áreas de resgate deve ser identificada com sinalização específica em material
A porta de acesso às áreas de resgate deve ser identificada com sinalização específica em material
fotoluminescente ou serou
fotoluminescente retroiluminada.
ser retroiluminada.A Aárea
área de resgate
de resgate deve
deve ser ser sinalizada
sinalizada conforme
conforme Figura 64,Figura
junto 64, junto
c. Ter
à demarcação
à área brigadas
da área
demarcação
bombeiros,
de resgate
de
da espera
área
e
de para
espera
pessoal
sinalizada
cadeira
para cadeira
treinado para
de
de em emergencial.
rodas
rodas materialDevem
(6.4.5),
(6.4.5),
atendimento
em em
locallocalfotoluminescente
segregado
segregado para
ser
para
atendimento
afixadas
por ou ser
atendimento
instruções
por
bombeiros, brigadas e pessoal treinado para atendimento emergencial. Devem ser afixadas instruções
sobre aretroiluminada
utilização da área dede
sobre a utilização da área de acordo comao ao a NBR 9050,
6.4.2. conforme figura:
resgate, atendendo descrito em 6.4.2.
resgate, atendendo descrito em
Dimensões em metros
Dimensões em metros
1,20

1,20

Fonte: ABNT NBR 9050


0,80

d. Possuir sinalização tátil e visual juntos às portas das saídas de


Figura 64 – Área de resgate para pessoa com deficiência

5.5.2.2 Sinalização de espaço para P.C.R.


emergência em altura de alcance 0,80 visual e tátil (a aproximadamente
A sinalização do espaço para P.C.R. deve ser conforme a Figura 65. Esta demarcação tem as dimen-
1,20m),
sões de um informando o número
M.R. e também se aplica do pavimento.
às áreas de resgate, conforme 6.4.5. Em locais de atendimento
público, deve Figura 64 –pelo
ser garantido Área de um
menos resgate
espaçopara pessoa
para P.C.R. com deficiência

e. AsSinalização
5.5.2.2 saídas de emergência
de espaço devem
para P.C.R. ser providas de alarmes
Dimensões em metrossonoros

e visuais.
A sinalização do espaço para P.C.R. deve ser conforme
0,80 a Figura 65. Esta demarcação tem as dimen-
sões de um M.R. e também se aplica às áreas de resgate, conforme 6.4.5. Em locais de atendimento
público, deve ser garantido pelo menos um espaço para P.C.R.

Dimensões em metros
Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP
45
1,20

0,80
ÁREAS RESERVADAS
Os locais de reunião, auditório e similares devem possuir, na área
destinada ao público, espaços reservados para pessoas com cadeiras
de rodas, assentos para pessoas com mobilidade reduzida e assento
para pessoas obesas, atendendo as seguintes condições:

a. Devem estar localizados em uma rota acessível vinculada a uma


rota de fuga.

b. Devem estar distribuídos pelo recinto. Recomenda-se que estejam


nos diferentes setores e com as mesmas condições de serviços,
conforto, segurança, boa visibilidade e acústica.

c. Devem estar preferencialmente instalados ao lado de cadeiras


removíveis e articuladas para permitir ampliação da área de uso
por acompanhantes ou outros usuários (pessoas com cadeiras de
rodas e pessoas com mobilidade reduzida).

d. Devem estar localizados junto a assento de acompanhante,


sendo no mínimo um assento e recomendável dois assentos para
acompanhante. Não se pode exigir um acompanhante como requisito
para presença na área reservada. Mãe/pai com bebê (ou criança de
colo) contam como um e tem direito a um acompanhante. Outro
exemplo: um idoso pode ter apenas um acompanhante, mesmo se
for criança.

48 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


Os eventos devem seguir a mesma lógica dos teatros e casas de
shows, de acordo com a tabela a seguir:

Espaço para Assento para


Assento
Capacidade total pessoas com pessoas com
para pessoas
de assentos cadeiras de mobilidade
obesas (PO)
rodas (PCR) reduzida (PMR)
Até 25 1 1 1
De 26 a 50 2 1 1
De 51 a 100 3 1 1
De 101 a 200 4 1 1
De 201 a 500 2% do total 1% 1%
10 espaços
De 501 a 1.000 mais de 1 do 1% 1%
que exeder 500
15 espaços mais 10 espaços mais 10 espaços mais
Acima de 1.000 de 0,1% do que de 0,1% do que de 0,1% do que
exeder 1.000 exeder 1.000 exeder 1.000

Fonte: Guia de Acessibilidade em Eventos

Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


49
Figura 141 – Auditório – Perspectiva
Figura 141 – Auditório – Perspectiva
10.3.3 Posicionamento dos espaços e assentos em edifícios existentes
10.3.3 Posicionamento dos espaços Figura 141 e –assentos
Auditórioem – Perspectiva
edifícios existentes
Espaços para P.C.R. e os assentos para P.M.R. podem ser agrupados, quando for impraticável a sua
O espaço
10.3.3 para quem
Posicionamento utiliza e cadeiras de rodas deve possuir asforma dimensões
distribuição por
Espaços todo
para o P.C.R. os dos
recinto.e Sempre espaços
que para
assentos assentos
possível,
P.M.R. em
ospodem edifícios
espaços existentes
ser devem
agrupados, ser projetados
quando forde impraticável a sua
mínimas
a permitirdistribuição
a acomodação
Espaços parapor de de
todo 0,80
P.C.R.
P.C.R. oe os oum
recinto. por
P.M.R.
assentosSempre 1,20
com que
para P.M.R.
m,
no mínimo acrescido
possível,um assento
podem ser os espaços
agrupados,
de no formínimo
companheiro.
devem
quando ser 0,30
projetados
impraticável a suademformade
largura,
a permitir
distribuição
10.3.4 Dimensões dos
localizada
a acomodação
por todo o recinto.
espaços para
na
de P.C.R. frente,
ou P.M.R.
Sempre
P.C.R. e
atrás
com noos
que possível,
assentos para
ou emum
mínimo
espaços
P.M.R. e
ambas
assento
devem
P.O.
as posições.
ser companheiro.
projetados de forma Estes
a permitir a acomodação de P.C.R. ou P.M.R. com no mínimo um assento companheiro.
espaços
10.3.4 Dimensões devem dos espaçosestar deslocados 0,30 mpara
para P.C.R. e assentos emP.M.R.relação e P.O.à cadeira ao lado,
10.3.4.1 O espaço
10.3.4 Dimensões dos espaços para P.C.R. e assentos para P.M.R. e P.O. por 1,20 m e estar
para P.C.R. deve possuir as dimensões mínimas de 0,80 m
para
deslocado10.3.4.1
0,30 m em
que as aopessoas
relaçãopara encosto
em cadeiras de rodas e seus acompanhantes
O espaço P.C.R. da cadeira
deve possuirao as
lado, para que mínimas
dimensões a pessoa de em0,80
cadeira
m porde rodas
1,20 m e estar
fiquem0,30na
10.3.4.1
e seus acompanhantes
deslocado O espaço mesma
fiquem
m em para P.C.R.
na mesma
relação direção.
ao deve possuir Quando
as
direção.daDeve
encosto dimensões
ainda
cadeira ao ser osgarantida
lado, espaços
mínimas
para de 0,80
queuma m paraem
por
faixa
a pessoa livrepessoas
1,20 m e estar
de no de rodas
cadeira em
mínimo 0,30 deslocado
m entre o 0,30
M.R. me em
a relação
fileira ao encosto
posterior ou da
entrecadeira
o M.R.aoe lado,
a para
fileira que
frontal,a pessoa
conformeem cadeira de
demonstrado rodas
cadeiras
e seus
respectivamente
acompanhantes
e seus acompanhantes
pelasmFiguras
de rodas 142
fiquem estiverem
ee143.
na mesma direção.
fiquem na mesma direção.
Quando
localizados
o espaço Deve ainda ser em
Deve ainda ser garantida
para P.C.R.
fileiras
garantida
estiver
uma
uma faixa
localizado
intermediárias,
faixa livre de no
livre de no
em fileira
mínimo 0,30 entre o M.R. a fileira posterior ou entre o M.R. e a fileira frontal,
mínimo 0,30 m entre o M.R. e a fileira posterior ou entre o M.R. e a fileira frontal, conforme demonstrado conforme demonstrado
devem
intermediária, a faixa
respectivamente ser
livre garantidas
de
pelas 0,30Figurasm deve
142faixas
ser
e de
garantida
143. no
Quando mínimo
emo relação
espaço 0,30
às
para m
fileiras
P.C.R.
respectivamente pelas Figuras 142 e 143. Quando o espaço para P.C.R. estiver localizado em fileira
de largura
frontal
estiver e atrás
posterior
localizado em e na
fileira
ABNT NBR ABNT NB
9050:2015
ao módulo, conforme Figura 144. O espaço0,30para P.C.R. deve ser sinalizado conforme 5.5.2.2.
frente
intermediária, deles,
intermediária, a afaixa conforme
faixa livre
livre de
de 0,30 figura.
mmdeve
deve ser
ser garantida
garantida em em relação
relação às fileiras
às fileiras frontal frontal e posterior
e posterior
ao módulo,
ao módulo, conforme
conformeFiguraFigura 144.144. O Oespaço
espaçoparapara P.C.R.
P.C.R. devedeve ser sinalizado
ser sinalizado conforme
conforme 5.5.2.2.5.5.2.2.
Dimensões em metros
Dimensões em metros
Dimensões em metros Dimen
Dimensões em metros
1,20

1,20
1,20

0,30
mín.
0,30
mín.
0,30
0,30
mín.
0,30
0,30

0,80
0,30
mín.

0,80
0,300,30
mín.mín.

0,80

1,20
1,20
1,20

0,30
0,30
0,30

Figura 142 – Espaços para P.C.R. na primeira fileira – Vista superior


0,80 0,80
Figura 142 – Espaços para P.C.R. na primeira fileira – Vista superior
0,80 ABNT NBR 9050:2015
126 Figura 142 – Espaços para P.C.R. na primeira fileira
© ABNT – Vista
2015 - Todossuperior
os direitos reservados
126 Figura 143Figura ABNT
143
– Espaços
© ABNT NBR
–-Espaços
para
2015 9050:2015
P.C.R.
Todos os para
na
direitos P.C.R.
última
reservados na última
fileira – Vistafileira – Vi
superior
126 Figura 143ABNT NBR 9050:2015
– Espaços para P.C.R. na última© ABNT
fileira – Vista
2015 - Todos superior
os direitos reservados
Dimen
Dimensões em metros Dimensões em metros
Dimensões em metros
Dimensões em metros
0,30
mín.

0,30
mín.
0,30
mín.
0,30
mín.

0,30
mín.

1,20

1,20
0,30
mín.

1,20

0,30
1,20

0,30
mín.
1,20

0,30

0,80
0,30

mín.
0,30

0,80
0,30
1,20

mín.
0,30

0,80
0,30

0,80
0,30

0,80

Figura0,80
143 – Espaços para P.C.R. na última fileira – Vista
Figura superior
144 – Espaços para P.C.R. em fileira intermediária – Vista super
Figura 143 – Espaços para P.C.R. na última fileira – Vista
Figura 144superior
– Espaços para P.C.R. em fileira intermediária
aços para P.C.R. na última fileira 10.3.4.2 para Dimensões
superior para P.C.R. em fileiradevem
Os assentos P.M.R. em metros
possuir um espaço livre frontal de no m
Figura– 144
Vista
– Espaços intermediária – Vista superior
10.3.4.2
conforme Figura Os assentos para
145. P.M.R. em
Dimensões devem
metrospossuir um espaço livre fro
10.3.4.2 Os assentos para P.M.R. conforme emFigura
devem
Dimensões possuir
metros 145.
um espaço livre frontal de no mínimo 0,60 m,
conforme Figura 145. 10.3.4.3 Quando forem previstas superfícies para leitura ou escrita, associadas aos as
Fonte: ABNT NBR 9050
ser disponibilizadas
10.3.4.3 Quando forem previstas superfícies para leiturade
superfícies acessíveis, respeitando o quantitativo ouespaços
escrita,reserv
asso
0,30
mín.

10.3.4.3 Quando forem previstas superfícies para leitura ou escrita, associadas aos assentos, devem de
ser disponibilizadas superfícies acessíveis, respeitando o quantitativo
0,30
mín.

10.3.4.4 O assento para P.O. deve atender ao descrito em 4.7 e à Figura 145.
ser disponibilizadas superfícies acessíveis, respeitando o quantitativo de espaços reservados à P.C.R.
0,30
mín.

10.3.4.4 O assento para P.O. deve atender ao descrito em 4.7 e à Figura


1,20

10.3.4.4 O assento para P.O. deve atender ao descrito em 4.7 e à Figura 145.
50
1,20

Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


0,30
1,20

0
.
Os assentos para pessoas com mobilidade reduzida devem possuir
um espaço livre frontal de no mínimo 0,60 m. Para as pessoas obesas
devem ter largura equivalente à de dois assentos adotados no local
e possuir um espaço de no mínimo 0,60 m. Estes assentos devem
ABNT NBR 9050:2015
2015 suportar uma carga de no mínimo 250 kg.

Dimensões em metros

0,60 mín.
Figura 145 – Assentos para P.M.R. e P.O. – Vista lateral
ABNT NBR 9050:2015
10.3.5 Espaço para o cão-guia

Deve ser previsto um espaço para cão-guia junto de um assento preferencial, com dimensões
de 0,70 m de comprimento, 0,40 m de profundidade e 0,30 m de altura. Dimensões em metros

10.4 Plateia, palco e bastidores – Circulação


10.4.1 Os corredores de circulação da plateia devem ser livres de obstáculos. Quando apresentarem
rampa ou degrau, deve ser instalado pelo menos um corrimão, conforme 4.6.5, na altura de 0,70 m,
instalado de um só lado ou no meio da circulação. Admite-se que os corredores de circulação que
compõem as rotas acessíveis aos lugares da plateia possuam inclinação máxima de rampa de até 12 %.

0,60 mín.
10.4.2 Uma rota acessível deve interligar os espaços para P.C.R. ao palco e aos bastidores.

10.4.2.1 A rota acessível deve incluir sinalização luminosa próxima ao piso ou no piso das áreas
Figura 145 – Assentos para P.M.R. e P.O. – Vista lateral
de circulação da plateia e de bastidores. 0,60 mín.
Figura 145 – Assentos para P.M.R. e P.O. – Vista lateral
10.4.2.2 Para localização do assento deve haver sinalização em Braille, letra ampliada e relevo
da fileira
10.3.5 Espaçoe dopara
número.
o cão-guia
ra oDeve
cão-guia
10.4.3
ser Quando
previsto houver desnível
um espaço paraentre o palco
cão-guia e a de
junto plateia, este pode
um assento ser vencidocom
preferencial, através de rampa
dimensões
com as
de 0,70 seguintes
m de características:
comprimento, 0,40 m de profundidade e 0,30 m de altura.

um10.4 espaço
a) Plateia,
largura palco
para
de no mínimo
cão-guia junto de um assento preferencia
0,90 m;– Circulação
e bastidores

primento,
 b) Os
10.4.1
0,40
inclinação
corredores
m
máxima
de profundidade
de 1:6 (16,66
de circulação %) para
da plateia vencer
devem seruma
e 0,30
altura
livres
m de altura.
máxima deQuando
de obstáculos. 0,60 m; apresentarem
rampa ou degrau, deve ser instalado pelo menos um corrimão, conforme 4.6.5, na altura de 0,70 m,
 c) inclinação máxima de 1:10 (10 %) para vencer alturas superiores a 0,60 m;
instalado de um só lado ou no meio da circulação. Admite-se que os corredores de circulação que
compõem
 d) teras rotas
de acessíveis aosnão
lugares danecessária
plateia possuam inclinação
de máxima de rampa deFonte:
atéABNT
12 NBR
%. 9050
co e10.4.2
bastidores guia
– Circulação
balizamento, sendo a instalação guarda-corpo e corrimão.
Uma rota acessível deve interligar os espaços para P.C.R. ao palco e aos bastidores.
10.4.4 Esta rampa pode ser substituída por um equipamento eletromecânico, conforme 6.10. Sempre
que possível, rampa ou equipamento eletromecânico de acesso ao palco devem se situar em local
10.4.2.1 A rota acessível devediscreto
incluir sinalização luminosa
visualpróxima ao piso ou no piso das áreas
es de circulação da plateia devem ser livres de obstáculos. Qu
de acesso imediato, porém
de circulação da plateia e de bastidores.
e fora do campo da plateia.

deve ser instalado pelo menos um corrimão, conforme 4.6.5, 51 n


10.4.5 O local no palco destinado a intérprete de Libras deve atender Guiaao descrito em
de Acessibilidade
10.4.2.2 Para localização do assento deve haver sinalização em Braille, letra ampliada e relevo
5.2.8.1.6.
em Eventos - Sebrae-SP
30°

1,15
30°
1,15

30°
L.H.

30°
Posicione a área reservada em local que permita às pessoas com
1,20 d
deficiência
30°

1,15
e/ou mobilidade reduzida visualizar e participar do evento com a mesma
1,15

30°
L.H.
qualidade que a maioria do público. Não posicione a área em local que
Figura 137 – Ângulo
possa transmitirvisual dosde
sensação espaços para P.C.R. em cinemas – Vista lateral
1,20segregação ao público.d

1,15
Em teatros, auditórios dos
A localização ou similares,
Figura 137 – Ângulo espaços a localização
para
visual dos espaços pessoa em
para P.C.R.
dos espaços
emcadeira
cinemas –de
para
rodas
Vista
P.C.R. e dos a
lateral e dos
.R. deveassento
ser calculada de formacom
para pessoas a garantir a visualização
mobilidade reduzida da atividade
deve desenvolvida n
ser calculada
10.3.2.2 Em teatros, auditórios ou similares, a localização dos espaços para P.C.R. e dos assentos
e Figurapara
138.
de forma
P.M.R. devea ser
garantir
calculadaadevisualização
forma a garantir da
1,20 atividade
a visualização d desenvolvida no palco,
da atividade desenvolvida no palco,
conforme figura:
conforme Figura 138.
Figura 137 – Ângulo visual dos espaços para P.C.R. em cinemas – Vista lateral Dimensões em
Dimensões em metros
10.3.2.2 Em teatros, auditórios ou similares, a localização dos espaços para P.C.R. e dos assentos
para P.M.R. deve ser calculada de forma a garantir a visualização da atividade desenvolvida no palco,
conforme Figura 138.
30°

Dimensões em metros
Cenário
30°

30°
1,15

Cenário
30°

30°

L.H.
1,15

Palco
30°

1,15

Cenário
30°

30°

L.H.
1,15

Palco
30°

L.H.
Figura 138 – Ângulo visual dos espaços para P.C.R. em teatros – Vista lateral
1,15

Palco
1,15

10.3.2.3 A localização dos espaços deve ser calculada traçando-se um ângulo visual de 30° a partir do
limite superior da boca de cena até a linha do horizonte visual (L.H.), com a altura de 1,15 m do piso.
A altura do piso do palco deve ser inferior à L.H. visual, com altura de 1,15 m do piso da localização
do espaço para–P.C.R.
Figura 138 Ânguloe assentos para
visual dos P.M.R.,para
espaços conforme
P.C.R.Figura 139. – Vista lateral
em teatros
Figura 138 – Ângulo visual dos espaços para P.C.R. em teatros – Vista lateral
10.3.2.3 A localização dos espaços deve ser calculada traçando-se um ângulo visual de 30° a partir do
As 2015
A localização
© ABNT pessoas
limite superior da- Todos
bocaosde
dos deverão
cenareservados
espaços
direitos
deveserdo
até a linha recebidas
ser por
horizonte visual
calculada ordem
(L.H.), com a de
traçando-se alturachegada.
de 1,15 m doUma
um ângulo piso. fila
visual
123de 30° a p
A altura do piso do palco deve ser inferior à L.H. visual, com altura de 1,15 m do piso da localização
perior dadeve
do espaço boca ser organizada
de cena
para P.C.R. e assentos atépara desde
a linha
P.M.R.,do ohorizonte
início
conforme do139.
Figura evento(L.H.),
visual com com essaafinalidade,
altura de 1,15 m d
do piso do demarcada
palco deve comser grades
inferior àouL.H.
cordas,
visual,separada dadesaída.
com altura 1,15 mLembre-
do piso da loca
ço para se- Todos
P.C.R.
© ABNT 2015
deoseter uma
assentos
direitos
fila preferencial para as pessoas com deficiência
reservados para P.M.R., conforme Figura 139. 123
e/ou
mobilidade reduzida.

Lembre-se: em todos os espaços, as pessoas com mobilizadas


15 - Todos os direitos reservados
reduzidas, idosos e mulheres grávidas não podem ficar muito tempo
em pé. Disponibilize cadeiras ou bancos para este público.

Se a entrada do edifício possuir escadas, degraus ou passagens


estreitas será necessário entrar por uma rota alternativa. Procure fazer
dela a principal para todos os participantes.

52 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


9.3.1.3 As mesas ou superfícies de trabalho acessíveis devem
de 0,90 m e altura entre 0,75 m e 0,85 m do piso acabado, a
sob a superfície de 0,80 m. ABNT NBR 9050:2015

9.3.1.4
Balcão
9.3.1.2 Deve ser assegurada
deouAtendimento
As mesas superfícies e mesas altura
de trabalho acessíveis ABNT
devem livreum
garantir sob
NBR o9050:2015
tampo
M.R. posicionado parade
a no m
mínima de 0,50 m, de modo que a P.C.R. tenha a possibilidade d
aproximação frontal. Deve ser garantida ainda circulação adjacente que permita giro de 180° à P.C.R. ABNT NBR

9.3.1.3 As mesas ou superfícies de trabalho acessíveis devem possuir tampo com largura mínima
de Os
0,90balcões
m e alturade atendimento
entre 0,75 m e 0,85 emmesas devem assegurando-se
do piso acabado, ser acessíveis paralivre
largura pessoas
mínima
9.3.1.5 Sempre que a mesa ou superfície de trabalho acessíve
sob a superfície de 0,80 m.
em cadeiras de 9.3.1.2 rodas.AsDevemmesas oupossuir
superfíciesaltura livreacessíveis
de trabalho inferior devem
de nogarantir
mínimo um M.R. posicio
esta pode ser adequada conforme necessidades específicas do
0,73Deve
9.3.1.4 m do piso.aproximação
ser asseguradaE para permitir
altura livre sobDeve
frontal. aser
o tampoaproximação
de no mínimo
garantida ainda0,73frontal
m, comda
circulação cadeira
profundidade
adjacente de giro de 1
que livre
permita
abalho acessíveis
condições devem garantir
de conforto um M.R. posicionado para a
mínima de 0,50 m, de modo que a P.C.R. tenha a possibilidade de avançar sob a mesa ou superfície.
e autonomia.
rodas devem avançar 9.3.1.3 As atémesasno ou máximo
superfícies0,50 m. Além
de trabalho de devem
acessíveis garantir uma
possuir tampo com larg
a ainda circulação adjacente que permita giro de 180° à P.C.R.
9.3.1.5 Sempre que a mesa
faixa livre de circulação
esta pode ser adequada sob
ou superfície
de 0,90
conforme
m e alturadeentre
de 0,90
necessidades
a superfície
trabalho
e0,75 acessível
m e 0,85for
mespecíficas
de 0,80 m.
área de m utilizada
do piso por
manobra parauma única
acabado,
o acessopessoa,
assegurando-se
do usuário, objetivando a melhoria das
às largura
mesmas,
condições conforme
de conforto figura.
e autonomia.
abalho acessíveis devem possuir tampo com largura mínima
9.3.1.4 Deve ser assegurada altura livre sob o tampo de no mínimo 0,73 m, com profun
mínima de 0,50 m, de modo que a P.C.R. tenha a possibilidade de em
Dimensões avançar
metrossob a mesa o
85 m do piso acabado, assegurando-se
9.3.1.5 Sempre Módulo
que a mesa ou de largura
superfície
1,20
livre mínima
de trabalho acessível
Módulo de
for utilizada por uma ún
esta pode ser adequada conforme necessidades específicas do usuário, referência
referência
objetivando a m
0,50 mín.
condições de conforto e autonomia.
0,50 mín.
0,80
0,75 a 0,85
0,73 mín.

Dimensõ
re sob o tampo de no mínimo 0,73 m, com profundidade livre

0,80
0,75 a 0,85
Módulo de 1,20
0,90 mín.

0,73 mín.
R. tenha a possibilidade de avançar sobNBR
0,50 mín. ABNT a 9050:2015
mesa ou superfície.
referência

0,80
a) Vista lateral b) Vista superior
0,75 a 0,85
0,73 mín.

ície de trabalho acessível for utilizada por uma única pessoa,


esas ou superfícies de trabalhoFigura 134 devem
– Mesagarantir
– Medidas e área de aproximação
essidades específicas do
acessíveis
usuário, objetivando
um M.R. posicionado
a
para a
rontal. Deve ser garantida ainda circulação adjacente que permita giro de 180° à P.C.R.
melhoria das
0,90 mín.

9.3.2 Mesas ou superfícies de refeição


mesas ou superfícies de trabalho acessíveis devem possuir tampo
a) Vista com largura mínima
lateral b) Vista superior
9.3.2.1 As mesas ou superfícies de refeição acessíveis devem ser facilmente identificadas e locali-
zadas
ie de 0,80 m. dentro de uma rota acessível e estar distribuídas a) Vista lateral
altura entre 0,75 m e 0,85 m do piso acabado, assegurando-se largura livre mínima
por todo o espaço.
Figura 134 – Mesa – Medidas e área de aproximação
Dimensões em metros
e ser assegurada
9.3.2.2 altura livre sob
As mesas o tampo dedenorefeição
ou superfícies mínimoacessíveis
0,73 m, com profundidade
devem livre
garantir um M.R. posicionado para a
9.3.2 Mesas ou superfícies de refeição
0 m, de modo que a P.C.R.
aproximação tenha
frontal. Devea ser
possibilidade
garantida ainda
Módulo de 1,20sob aadjacente
de avançar
circulação mesa ou superfície.
que permita giro de 180° à P.C.R.
pre que a9.3.2.3
mesa ouAs
superfície 9.3.2.1 acessível
de superfícies
trabalho As mesas forouutilizada
superfíciesFigura 134 – Mesa – Medidas e área de
de refeição acessíveis devem ser facilmente identifica
mesas referência
ou de refeição devem por
ter uma única
altura pessoa,
de tampo entre 0,75 m a 0,85 m
adequadadoconforme necessidades específicas do usuário, objetivando a melhoria das por todo o espaço.
piso acabado.
zadas dentro de uma rota acessível e estar distribuídas
conforto e autonomia.
9.3.2 Mesas ou superfícies de refeição
9.3.2.2 As mesas ou superfícies de refeição acessíveis devem garantir um M.R. posicio
9.3.2.4 Devem ser asseguradas sob o tampo a largura livre mínima de 0,80 m, altura livre mínima
aproximação frontal. Deve ser garantida
Dimensões ainda
em circulação
metros adjacente que permita giro de 1
0,80

de 0,73 m e profundidade livre mínima de 0,50 m para possibilitar que as P.C.R. avancem sob a mesa
0,75 a 0,85

ou superfície. 1,20
0,73 mín.

Módulo de
9.3.2.3 referência
As mesas ou superfícies de refeição devem ter altura de tampo entre 0,75
0,50
9.3.2.1 As mesas ou superfícies de refeição acessíveis devem
do piso acabado.
mín. Superfícies de apoio
9.3.3 para bandeja ou similares
zadas dentro de9.3.2.4 umaDevem rotaseracessível
asseguradas sob e estar distribuídas porm,todo
0,80
0,75 a 0,85

o tampo a largura livre mínima de 0,80 altura


0,73 mín.

9.3.3.1 As bandejas, talheres, pratos, copos, temperos, alimentos e bebidas devem estar dispostos
0,90 de
de 0,73 m e profundidade livre mínima
dentro da faixa de alcance manual, conforme 4.6. mín.
0,50 m para possibilitar que as P.C.R. avancem
ou superfície. 0,90 mín.
9.3.2.2 As mesas
9.3.3.2 Os alimentos e bebidasou superfícies
devem estar dispostos de refeição
de forma acessíveis
a permitir seu
9.3.3 Superfícies de apoio para bandeja ou similares
alcance visual, devem
conforme 4.8. Recomenda-se a instalação de espelho antiembaçante.
aproximação
a) Vista lateral frontal. Deveb)ser garantida ainda circulação adjace
Vista superior
b) Vista superior
9.3.3.1 As bandejas, talheres, pratos, copos, temperos, alimentos e bebidas devem est
9.3.3.3 As superfícies de apoio para bandeja ou similares devem possuir altura entre 0,75
Fonte: ABNT m
NBR 9050
dentro da faixa de alcance manual, conforme 4.6.
e 0,85 m do piso, conforme Figura 135.
Figura 134 – Mesa – Medidas e área de aproximação Deve ser garantida circulação adjacente com largura de no
9.3.2.3 As mesas ou superfícies de refeição devem ter altur
mínimo 0,90 m.
ou superfícies de refeição
9.3.3.2 Os alimentos e bebidas devem estar dispostos de forma a permitir seu alc

sa –
doMedidas e área de aproximação
piso acabado. conforme 4.8. Recomenda-se a instalação de espelho antiembaçante.
© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 119
esas ou superfícies de refeição acessíveis devem ser facilmente identificadas e locali-
de uma rota acessível e estar distribuídase 0,85 mpor
53
9.3.3.3 As superfícies de apoio para bandeja
dotodo
piso,o conforme
ou similares
Guia de Acessibilidade devem
em Eventos possuir altura e
- Sebrae-SP
espaço. Figura 135. Deve ser garantida circulação adjacente com la
A altura deve estar entre 0,75 m e 0,85 m do piso.

Para garantir o alcance e utilização de mesas, estantes e NBR


ABNT prateleiras,
9050:2015
ABNT NBR 9050:2015
devem ser observadas as seguintes dimensões:
Dimensões em metros
Dimensões em metros
L3 = 0,50 a 0,55
L3 = 0,50 a 0,55
M3 = 0,25
M3 = 0,25

60
° 60

30°
°

30°

eventual
N3 = mín. 0,50 recomendável 0,60

confortável

eventual
N3 = mín. 0,50 recomendável 0,60 de trabalho

confortável
Superfície
Superfície de trabalho

máx.
máx.
a 1,15

máx.

alcance
a 1,15

máx.
A3 = 0,75 a 0,90

C3 = 0,15 mín.

alcance
mín.

a 0,85

alcance
= 1,00
0,73
A3 = 0,75 a 0,90

C3 = 0,15 mín.

mín.

a 0,68

a 0,85

alcance
= 1,00
0,73
a 0,68
= 0,30

= 1,35
= mín.
= 0,30

= 0,75
B3 = 0,40 a 0,55

= 1,35
H3H3
= mín.
= 0,60

= 0,75

= 1,20
B3 = 0,40 a 0,55

= 0,60
D3D3

= 1,20

J3J3
F3F3

G3G3
E3E3

I3 I3
O3 = 0,52 a 0,65 P3 = 0,30 mín.
O3 = 0,52 a 0,65 P3 = 0,30 mín.

Legenda
Legenda
A3A3 altura dodo
altura centro dadamão,
centro mão,com
como oantebraço
antebraçoformando
formando90°90°com
com oo tronco
tronco
B3B3 altura
altura do centro da mão estendida ao longo do eixo longitudinal do
do centro da mão estendida ao longo do eixo longitudinal do corpo
corpo
C3C3 altura mínima
altura livre
mínima livreentre
entrea acoxa
coxaeeaaparte
parteinferior
inferiorde
deobjetos
objetosee equipamentos
equipamentos
D3D3 altura mínima
altura livre
mínima livrepara
paraencaixe
encaixedos
dospés
pés
E3E3 altura dodo
altura piso até
piso a aparte
até partesuperior
superiorda
dacoxa
coxa
F3F3 altura mínima
altura livre
mínima livrepara
paraencaixe
encaixeda
dacadeira
cadeirade
derodas
rodassob
sobooobjeto
objeto
G3G3 altura das
altura superfícies
das superfíciesdedetrabalho
trabalhoou
oumesas
mesas
H3H3 altura dodo
altura centro dadamão,
centro mão,com
como obraço
braçoestendido
estendidoparalelo
paraleloao
aopiso
piso
I 3I 3 altura
altura dodo centro
centro dadamão,
mão,com
como obraço
braçoestendido
estendidoformando
formando30°
30°com piso = alcance máximo
com oo piso máximo confortável
confortável
J3J3 altura
altura dodo centro
centro dadamão,
mão,com
como obraço
braçoestendido
estendidoformando
formando60°
60° com
com oo piso
piso = alcance máximo
máximo eventual
eventual
L3L3 comprimento
comprimento dodo braçonanahorizontal,
braço horizontal,do
doombro
ombroao
aocentro
centroda
da mão
mão

M3M3 comprimento
comprimento dodo antebraço(do
antebraço (docentro
centrodo
docotovelo
cotoveloao
aocentro
centro da
da mão)
mão)

N3N3 profundidade
profundidade dadasuperfície
superfíciededetrabalho
trabalhonecessária
necessáriapara
paraaproximação
aproximação total
total

O3O3 profundidade
profundidade dadanádega
nádegaà àparte
partesuperior
superiordo
dojoelho
joelho

P3P3 profundidade
profundidade mínimanecessária
mínima necessáriapara
paraencaixe
encaixedos
dospés
pés

Figura
Figura 1313 – Alcancemanual
– Alcance manualfrontal
frontalcom
comsuperfície
superfíciede
detrabalho
trabalho –– Pessoa
Pessoa em
em cadeira
Fonte:de
cadeira de rodas
rodas
ABNT NBR 9050

54 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


Dimensões em metros

0,50
Banheiros Acessíveis máx.
0,50
máx.
0,30
Devem estar localizados em rotas acessíveis, próximos a circulação

M.R. M.R.
principal
0,30
ou integrados às demais instalações sanitárias. Pelo menos
5% do número total de banheiros devem ser adaptados. Se puder,

0,78 a 0,80
apesar de a lei não exigir, tenha pelo menos um banheiro
0,12adaptado às

0,78 a 0,80
0,12
crianças e às pessoas de baixa estatura.

0,65
0,30

0,65

≥ 0,30
0,30

≥ 0,30
Os boxes para bacia sanitária devem garantir as áreas de transferências
diagonal, lateral e perpendicular, bem como área de manobra para
rotação de 180°, conforme figura:

Vistaa)Superior
a) Vista superior
Vista superior b) Vista lateral
b) Vista lateral
Medidas mínimas Figura 98 – Área de aproximação para uso do lavatório
Figura 98 – Área de aproximação para uso do lavatório
Dimensões em metros
Dimensões em metros
0,40 0,80 mín.
da bacia

0,40 0,80 mín.


de ligação
da bacia
ligação
Comprimento

0,10 máx.
com tubo
de
Comprimento

0,10 máx. ∅ 1,50


com tubo

∅ 1,50
do lavatório
Largura Largura

0,30 máx.
do lavatório

0,30 máx.

Vista superior

Figura 99 – Medidas mínimas de um sanitário acessível

© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados


Vista superior 87

Fonte ABNT NBR 9050

Figura 99 – Medidas mínimas de um sanitário acessível

© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 87


Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP
55
7.7.2.2.3 Para bacias sanitárias com caixa acoplada, que possuam altura que não permita a ins-
7.7.2.2.3da Para
talação barrabacias
descrita sanitárias com caixa
em 7.7.2.2.2, esta acoplada, que possuam
pode ser instalada a uma altura que
altura denão
até permita
0,89 m adoins-
piso
talação da(medido
acabado barra descrita
pelos em
eixos 7.7.2.2.2,
de esta
fixação), pode
devendo ser instalada
ter uma a uma
distância
Figura 105 – Bacia convencional com barras de apoio ao fundo e a 90° altura
máxima dedeaté 0,89
0,11 m mdado
suapiso
face
acabadoà(medido
externa parede,pelos eixosmínima
distância de fixação), devendo
de 0,04 m dater uma distância máxima de 0,11damcaixa
da sua face
na parede lateral –superfície
Exemplosuperior
A da tampa acoplada
externa à parede, distância mínima de 0,04 m da superfície superior da tampa
e 0,30 m além do eixo da bacia em direção à parede lateral, conforme Figuras 107 e 109. A barra reta da caixa acoplada
e 0,30
na
7.7.2.3.2m além
parede dosuspensa
do fundo
Bacia eixopode
da bacia
ser
com em direção
substituída
barras àapoio
deporparede
umaao lateral,
barra
fundo conforme
lateral Figuras
articulada,
e a 90° na 107
desde
parede eque
109.aAextremidade
lateral barra reta
na barra
da paredeesteja
do fundo
a no pode
mínimo ser0,10
substituída por uma
m da borda barra
frontal lateral conforme
da bacia, articulada,Figura
desde110.
que a extremidade
Atenção:
Ada barra106
Figura esteja aa porta
ilustra usosempre
noomínimo de0,10
umambarradeverá
da borda abrir
frontal
de apoio da para
reta bacia, fora
fixadaconforme e aFigura
ao fundo ealtura
duas110. do fixadas
retas vaso, adas 90°
7.7.2.2.4
nabarras Na
de
lateral, quando impossibilidade
apoio
a baciaesuspensa de instalação
da descargaestá próxima de
devembarras nas
a uma obedecer
parede.paredes laterais,
as medidas são admitidas
abaixo. barras
7.7.2.2.4fixas
laterais Na (com
impossibilidade
fixação nade instalação
parede de barras
de fundo) nas paredes
ou articuladas (darlaterais, são admitidas
preferência pela barra barras
lateral
laterais fixas (com fixação na parede de fundo) ou articuladas
fixa), desde que sejam observados os parâmetros de segurança e dimensionamento (dar preferência pela
Dimensões barra lateral
estabelecidos
em metros
fixa), desde
conforme que
7.6, sejam
e que observados
estas os parâmetros
e seus apoios de segurança
não interfiram na área ededimensionamento
giro e transferência.estabelecidos
A distância
conforme
entre esta7.6,
barrae que estasdae bacia
e o eixo seus apoios
deve sernãodeinterfiram na área
0,40 m, sendo quedesua
giroextremidade
e transferência.
deveAestar
distância
a uma
entre esta barra e o eixo da bacia deve ser de 0,40 m, sendo que
distância mínima de 0,20 m da borda frontal da bacia, conforme Figuras 108 e 109. sua extremidade deve estar a uma
distância mínima de 0,20 m da borda frontal da bacia, conforme Figuras 108 e 109.

0,70 mín.
7.7.2.2.5 As bacias infantis devem seguir as mesmas disposições de barras e dimensões constantes
7.7.2.2.5
FigurasAs105
bacias infantis devem seguir as mesmas disposições de barras e dimensões constantes

0,10
nas a 110. 0,80 mín. 0,80 mín.
nas Figuras 105 a 110.
7.7.2.3 Bacias sanitárias com parede lateral
7.7.2.3 Bacias sanitárias com parede lateral D 0,30
Altura da bacia
7.7.2.3.1
com o assentoBacia
convencional com barras de apoio ao fundo e a 90° na parede lateral
7.7.2.3.1 Bacia convencional com barras de apoio ao fundo e a 90° na parede lateral
A

A
0,50
C

A Figura 105 ilustra o uso de uma barra de apoio reta fixada ao fundo e duas retas fixadas a 90°
A Figura 105 ilustra o uso de uma barra de apoio reta fixada ao fundo e duas retas fixadas a 90°
na lateral, quando a bacia convencional está próxima a uma parede.
na lateral, quando a bacia convencional está próxima a uma parede.
a) Vista lateral direita b) Vista frontal c) Vista lateralDimensões
esquerda em metros
Dimensões em metros

0,70 mín.
0,70 mín.
© ABNT 2015 - Todos os direitos reservados 93

0,10
0,11 0,80 mín.

0,10
0,11 0,80mín.
0,80 mín. 0,11 0,80 mín.
0,11

DD
Altura da
da bacia
bacia 0,30
0,30
Altura
com o assento
com o assento
AA

A
A
0,50
0,50
CC

a) Vista
a) Vista lateral
lateral direita
direita b)b)Vista
Vistafrontal
frontal c)c)Vista
Vista lateral
lateral esquerda
esquerda
Fonte ABNT NBR 9050

Ao alugar um espaço verifique se os banheiros estão de acordo com o


item 7.0 da NBR 9050 e faça as adequações possíveis. Mesmo estando
92 ©©
ABNT 2015
ABNT - Todos
2015 os os
- Todos direitos reservados
direitos reservados
num local alugado ou cedido, lembre-se que a responsabilidade
pela acessibilidade do evento é do organizador.

Identifique o sanitário como masculino ou feminino colocando


uma pequena etiqueta em braile próximo à maçaneta, para que as
pessoas com deficiência visual possam ter acesso aos banheiros
com autonomia.

56 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


Vagas

As vagas reservadas para veículos no estacionamento devem ser


sinalizadas e demarcadas com o símbolo internacional de acesso ou a
descrição de idoso, aplicado na vertical e horizontal.

As vagas reservadas devem atender aos seguintes requisitos:

a. Localização próxima ao acesso principal do edifício, garantindo


que o caminho a ser percorrido pela pessoa com deficiência ou
mobilidade reduzida seja o menor possível e esteja livre de barreirasou
obstáculos.

b. Piso regular (nivelado, firme e estável).

c. Faixa adicional à vaga para circulação de cadeiras de rodas com


largura mínima de 1,20 m, quando afastada da faixa de travessia de
pedestre.

d. Rebaixamento de guia quando necessário no alinhamento da faixa


de circulação.

e. Ter sinalização vertical para vagas em via pública e/ou fora, conforme
figura:

Fonte: ABNT NBR 9050

Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


57
ABNT NBR 9050:2015
agas reservadas para veículo no estacionamento devem ser sinaliz
internacional de acesso ou a descrição de idoso, aplicado na v
5.5.2.3 Sinalização de vaga reservada para veículo
o estabelecido em 6.13.
5.5.2.3.1 As vagas reservadas para veículo no estacionamento devem ser sinalizadas e demarcadas
comSe o evento
o símbolo oferecer
internacional vagas
de acesso ou de estacionamento,
a descrição 5%nadelas
de idoso, aplicado vertical devem ser
e horizontal.

agas reservadas paraperto idosos


Deve atender ao estabelecido em 6.13.
reservadas o mais ou da
possível paraáreapessoas
destinada às com deficiência
pessoas com em
deficiência
As vagase/ou
ser sinalizadas, mobilidade
conforme para idosos reduzida. Será necessário identificar as
conformenormas específicas (ver [18]Bibliografia [17
5.5.2.3.2 reservadas ou para pessoas com deficiência em vias e logradouros
públicos devem ser sinalizadas, normas específicas (ver Bibliografia [17], e [19])
vagas com o símbolo internacional de acessibilidade.
Nas vagas reservadas para pessoas com deficiência que não estejam localizadas em vias e logra-
rvadas para pessoas com deficiência que não estejam localizad
douros públicos, a sinalização vertical deve ser conforme a Figura 66. O símbolo internacional de
Se o evento não oferecer vagas de estacionamento, disponibilize um
acesso (SIA) que está na sinalização pode ser trocado pelo SIA da Figura 32.
s, a sinalização vertical
local para embarque deve ser dos
e desembarque conforme
veículos, de a fácil
Figuraacesso 66. O símbo
à área
5.5.2.3.3 A borda inferior das placas instaladas deve ficar a uma altura livre entre 2,10 m e 2,50 m em
reservada, exclusivo a pessoas combaixo,
deficiência ou mobilidade reduzida.
ue está naao solo.
relação sinalização
Em estacionamentospode ser trocado
com pé-direito pelo
é permitida SIAàda
sinalização alturaFigura
de 1,50 m. 32.

Dimensões em metros

rda inferior das placas instaladas


0,50
deve ficar a uma altura livre entre
Em estacionamentos com pé-direito baixo, é permitida sinalização

D
0,70

0,50
Estacionamento
reservado para
veículos autorizados

Figura 66 – Sinalização de estacionamento para pessoas com deficiência

5.6 Alarmes
5.6.1 Condições gerais

5.6.1.1 Os alarmes são equipamentos ou dispositivos capazes de alertar situações de emergência


0,70

por estímulos visuais, táteis e sonoros. Devem ser aplicados em espaços confinados, como sanitários
acessíveis, boxes, cabines e vestiários isolados.

5.6.1.2 Nos quartos, banheiros e sanitários de locais de hospedagem, de instituições de idosos e de


hospitais, devem ser instalados telefones e alarmes de emergência visuais, sonoros e/ou vibratórios.
Estacionamento
5.6.1.3 Todo alarme ou componente que utiliza recursos elétricos deve estar de acordo com
a ABNT NBR IEC 60529. Em ambientes reservado para de água, como sanitários e cozinhas,
com instalações
o grau de proteção deve ser IP 66. Para os demais ambientes o grau de proteção mínimo é IP 54.
veículos
As instalações elétricas devem atender o dispostoautorizados
na ABNT NBR 5410.

5.6.2 Características

Os alarmes visuais, táteis e/ou sonoros devem atender às condições descritas em 5.2.
ra 66Os –alarmes
Sinalização de estacionamento
devem ter características próprias e podem, em função para pessoas
destas, combinar com defi
a utilização
de sinais de localização, de advertência e de instrução.

52 © ABNT 2015 - Todos os direitos reservados

ões gerais
58 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP
Transporte

Se o evento for uma reunião da empresa, por exemplo, disponibilizar


transporte para o público. Lembre-se das pessoas com deficiência
física e/ou mobilidade reduzida.

Devem ser fornecidos taxi, ônibus ou vans acessíveis de acordo


com o número de participantes.

Alguns participantes podem optar por utilizar carro próprio, por este
estar adaptado a sua necessidade.

Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


59
Alimentação

Os restaurantes, refeitórios e bares que possuem o self service devem


possuir pelo menos 50% do total do balcão acessíveis a pessoas em
cadeiras de rodas, com no minimo, um acesso para cada tipo de serviço.

Se o serviço de alimentação for self service, e não possuir balcões


acessíveis,
ABNT o ideal é ter o apoio de um garçom, ou contar com a equipe,
NBR 9050:2015
050:2015
para auxiliar as pessoas com cadeiras de rodas e/ou mobilidade reduzida.

Dimensões em metros
0,90 mín.

Dimensõe
Passa-prato
0,90 mín.

0,75 a 0,85

Passa-prato

Figura 135 – Refeitórios – Medidas e espaço para circulação – Vista frontal 0,75 a 0,85
9.4 Equipamentos de controle de acesso e máquinas de autoatendimento

Os equipamentos de controle de acesso e máquinas de autoatendimento devem permitir o uso,


da forma mais equitativa possível, a todas as pessoas, inclusive as que apresentam algum tipo de
deficiência.

9.4.1 Equipamentos de controle de acesso

9.4.1.1 Quando houver equipamentos de controle de acesso através de catracas ou outras formas
semelhantes de bloqueio, devem ser previstos dispositivos, passagens, portas ou portões com vão
livre mínimo de 0,80 m de largura e atender 4.3.2.

ura 135 – Refeitórios


9.4.1.2 Essas passagens,– Medidas
portas ou portõese espaço
devem
sentar circulação adjacente que permita giro de 180°.
para circulação
estar localizadas – eVista
em rotas acessíveis apre- fronta

9.4.1.3 Os dispositivos acessíveis devem ser sinalizados, assegurando a autonomia do usuário.


mentos de controle de acesso e máquinas de autoatendimento
9.4.2 Caixas de autoatendimento bancário Fonte ABNT NBR 9050

ntos de controle
9.4.2.1 Os caixas de acesso e bancário
de autoatendimento máquinas de autoatendimento
devem atender ao alcance manual e visual,devem
con- per
forme 4.6 e 4.8, e ser localizados em áreas adequadamente iluminadas, de modo a evitar reflexos,
s equitativa
garantindopossível,
imagem nítida ado todas ase pessoas,
equipamento dos dispositivosinclusive
de operação. as que apresentam alg

60 9.4.2.2 Próximo às
Guia de Acessibilidade caixas
em Eventos de autoatendimento bancário acessíveis, devem ser previstos aparelhos
- Sebrae-SP
intercomunicadores que permitam que o usuário informe sobre problemas de operação.
Quando houver passa pratos, com altura entre 75 cm e 85 cm do
piso. E as bandejas, talheres, pratos, copos, temperos, alimentos e
bebidas devem estar dispostos de forma a permitir ao alcance manual,
principalmente das pessoas com cadeiras de rodas.

As mesas devem ser distribuídas de forma a estar integradas às demais


e em locais onde sejam oferecidas todas as comodidades e serviços
disponíveis no estabelecimento.

Se o evento tiver um menu, lembre-se de disponibilizar uma versão em


Braille, em áudio, ou orientar o garçon para falar todo o cardápio para
os clientes com deficiência visual e/ou cego.

Os garçons devem estar preparados para auxiliar os clientes com


deficiência visual e/ou cegos, informando quais pratos estão no
cardápio, se algum requer mais dificuldade para comer (peixe, por
exemplo, se tem muito espinha), em que posição estão as comidas no
prato, perguntar se o cliente quer que o bife venha cortado ou não. Ter
postura ética, sem preconceitos, e empatia.

Se o evento contar com a presença de pessoas surdas, e as comidas


e bebidas estiverem disponibilizadas apenas em uma mesa central,
lembre-se de disponibilizar outras mesas menores e/ou suportes para
apoio de copos e alimentos, possibilitando a livre comunicação das
pessoas surdas que utilizam as “duas mãos” para se comunicar em
língua de sinais.

Se o percurso entre o local de reunião e o restaurante for longo, lembre-


se das pessoas com deficiência física e/ou mobilidade reduzidas,
que terão dificuldades de realizar este trajeto. Disponibilize transporte
acessível ou cadeiras motorizadas para que este público possa realizar
o trajeto sem prejuízos.

Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


61
ACESSO AO PALCO
64 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP
Quando houver desnível entre palco e a plateia, este pode ser vencido
por meio de rampa com as seguintes características:
a. Largura de no mínimo 0,90 m.
b. Inclinação máxima de 1:6 (16,66%) para vencer uma altura máxima
de 0,60 m.
c. Inclinação máxima de 1:10 (10%) para vencer alturas superiores a
0,60 m.
d. Ter guia de balizamento, não sendo necessária a instalação de
guarda-corpo e corrimão.
A rampa pode ser substituída por um equipamento eletromecânico, de
acordo com o item 6.10 da ABNT 9050.
Tanto a rampa como o equipamento eletromecânico devem se situar
em local de acesso imediato, porém discreto e fora do campo visual
da plateia.
O desnível entre palco e plateia deve ser indicado com sinalização tátil
de alerta no piso, conforme o item 5.4.6.3 da ABNT 9050.

Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


65
AUTONOMIA
Cliente com deficiência visual e/ou cego

A Lei nº 11.126/2005 assegura a essas pessoas com deficiência visual


o direito de ingressar e permanecer em ambientes de uso coletivo
acompanhadas de seu cão-guia.

Se o evento contar com a participação de cliente com deficiência visual


e/ou cego, lembre-se:

a. De usar o recurso de audiodescrição dos slides. É um recurso


de acessibilidade que consiste na descrição clara e objetiva das
informações e imagens. Com ele é possível conhecer cenários,
figurinos, expressões faciais, linguagem corporal e demais detalhes
importantes para o entendimento e interpretação. Transforma as
informações visuais em verbais e permite a pessoa com deficiência
visual participar dos eventos com igualdade de condições, autonomia
e independência. Você pode contratar profissionais para a realização
da audiodescrição, caso não seja possível, lembre-se de durante a
palestra descrever as figuras, tabelas ou outra informação visual
para que o cliente com deficiência visual tenha maior entendimento
e participação.

b. Caso seja recolhido termos de cessão e imagem e voz, ou


entrega de folders e outros materiais de comunicação para
os participantes, lembre-se de entregar uma versão em
braille ou em áudio.

68 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


Cliente com deficiência auditiva e/ou surdo

Quando houver a participação do cliente com deficiência auditiva e/ou


surda no evento, disponibilize o intérprete de Libras para estabelecer
uma comunicação com essas pessoas para a realização da tradução e
interpretação do evento. Este público deve ocupar as primeiras filas para
que possam ter acesso ao intérprete de Libras.

Se possível, ofereça também o serviço de estenotipia. A técnica


consiste em registrar depoimentos, audiências, debates e palestras
com a mesma velocidade em que é falado, como se fosse uma
legenda simultânea.

ESTENOTIPIA

Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


69
DIVULGUE A ACESSIBILIDADE
DO SEU EVENTO
Informe ao público sobre a acessibilidade do evento. Utilize banner ou
placa, na entrada do evento, com a seguinte informação.

“Este evento foi planejado para receber pessoas com deficiência e/ou
mobilidade reduzida. Por favor, procure nossa produção caso precise
de ajuda ou informações. Temos os seguintes serviços disponíveis:

• Área reservadas

• Área de embarque e desembarque

• Audiodescrição

• Banheiros Adaptados

• Comunicação em Braille

• Equipe orientada

• Estenotipia

• Intérprete de Libras

• Vagas de estacionamento

• Website adaptado

Coloque esta placa nos locais onde estiverem as informações básicas


do evento, sem exagerar no número de placas (para mais ou para
menos). Elas devem ser vistas pelo público do evento, mas é preciso
tomar cuidado para que não pareça propaganda.

72 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


Disponibilize informações sobre a acessibilidade do evento em sua
nota/release à imprensa. Faça a ponte com sua área de comunicação
para garantir isso. As informações devem ser colocadas na parte de
“Serviço”, utilizando o mesmo formato da placa apresentado acima.

Lembre-se de incluir a área reservada no mapa do evento (se existir


um). Evite o uso de siglas. Para designar a área ou mapa, você pode
utilizar o símbolo internacional de acessibilidade e escrever ao lado
“Área reservada”.

Para identificar a área reservada para as pessoas com deficiência e/


ou mobilidade reduzida no seu local e comunicar o seu acesso restrito,
produza sinalização alinhada à identidade visual do evento. Utilize a
frase “Área reservada para pessoas com deficiência e/ou mobilidade
reduzida” ou o símbolo internacional da acessibilidade.

O hotsite do evento deve ser acessível: inclua além dos botões básicos
de acessibiidade (contraste e aumento de letra), um avatar para tradução
do texto para LIBRAS para atender as pessoas surdas e, certifique-se
que todas as informações do site podem ser lidas por um leitor de tela.

Para que as pessoas com deficiência visual tenham acesso às informações


do evento, considere fazer a divulgação também via rádio.

Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


73
EM CASO DE EMERGÊNCIA
76 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP
Os corredores previstos para evacuações de emergência devem ter
largura suficiente para um grande número de pessoas, incluindo as
que fazem uso de cadeiras de rodas e pessoas com outros tipos de
limitação de mobilidade, além de serem desobstruídos de degraus,
escadas e outros obstáculos.

Comunique a chefia da brigada de incêndio sobre a área reservada


a pessoas com deficiência, solicite brigadistas próximos à área (em
eventos grandes os brigadistas devem estar dentro da área), e peça
instruções para a orientação deste grupo no caso de uma emergência,
informe o responsável pela área e os seguranças.

Disponibilize sinais sonoros indicando a situação de emergência e a


saída para tais casos. O narrador do evento pode ser preparado para
dar essa orientação, se for o caso.

Siga rigorosamente as instruções fornecidas pelo CONTRU -


Departamento de Controle do Uso de Imóvies ou órgão responsável
pela emissão do alvará do evento de sua cidade.

Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


77
COMUNICAÇÃO PARA TODOS
Disponibilize intérpretes de LIBRAS no evento para que ele possa
estabelecer comunicação com as pessoas surdas ou com baixa
audição, além de orientá-los e fazer a tradução das palestras e demais
informações do evento.

Contrate serviços de estenotipia: legenda ao vivo na transmissão de


vídeo, para que as pessoas com deficiência auditiva possam seguir
o narrador do evento. Obs.: as legendas devem aparecer na mesma
imagem transmitida nos telões do evento (este serviço não significa
uma tela em branco com letras, nem um TP). Caso seja interessante,
coloque a legenda nos telões principais que estiverem transmitindo o
evento. Caso contrário, disponibilize uma TV na área reservada e mande
o sinal da legenda apenas para este aparelho. Busque fornecedores na
sua cidade.

Contrate serviços de audiodescrição: serviço de descrição falada


das imagens do evento, apresentando cada detalhe do cenário, do
público, da movimentação, das cores, das emoções, do espaço e dos
acontecimentos, intercalando com a narração do evento, para auxiliar
as pessoas com deficiência visual e/ou cegas a terem uma experiência
similar à das pessoas com visão. Atenção: este serviço é feito por um
profissional especializado, não se trata de uma narração convencional e
não é descartado em eventos com narrador. Disponibilize este serviço na
área reservada. Busque fornecedores na sua cidade.

80 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


a. Para a audiodescrição, é necessário locar equipamentos de tradução:
(1) cabine à prova de som, na qual o técnico de audiodescrição
trabalhará com uma tela de computador com as imagens do evento
instalada na cabine (atenção: não conte com a possibilidade do uso dos
telões disponibilizados ao público); e (2) fones de ouvido receptores da
fala do audiodescritor (operados com rádios e não a cabo), geralmente
disponibilizados pelo mesmo fornecedor. O cálculo é de 10 fones para
eventos pequenos e 20 fones para eventos maiores. Este fornecedor
enviará um funcionário para montar o equipamento e também será
responsável pela distribuição e coleta dos fones.

b. Além disso, envie o site do evento ao técnico de audiodescrição com


antecedência, bem como o press book com a maior quantidade possível
de informações sobre o evento, para que o técnico possa estudá-lo.

c. Disponibilize água na cabine para o técnico durante o evento e lembre-se


de disponibilizar comida também, caso seja oferecida à equipe.

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81
EQUIPE
84 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP
Comunique a equipe de apoio e/ou de segurança das entradas do evento
para abordar as pessoas com deficiência de forma gentil e informá-las sobre
os serviços de acessibilidade oferecidos.

Contrate um guia intérprete de Libras. A sugestão é que este guia atue


na área de informações/atendimento do evento. Se não houver área de
informações, ele pode ficar na área reservada. Busque as associações para
pessoas com deficiência auditiva na sua cidade, elas costumam oferecer
este serviço ou ter indicações sobre como conseguir.

Disponibilize também um guia cego na área de informações/ credenciamento


do evento, de forma que eles estejam próximos para recepcionar e guiar o
cliente cego ou com baixa visão.

Por fim treine toda a equipe: recepcionistas, segurança, apoio, etc, para atender
o cliente com deficiência e auxilia-los em todo o evento.

Para saber mais sobre o relacionamento com a pessoa com deficiência,


consulte a cartilha “Como atender o cliente com Deficiência”, disponível nos
escritórios regionais e Portal do Sebrae-SP.

Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


85
Referências Bibliográficas

NBR 9050/15 – ABNT – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaço


equipamentos urbanos.

Guia de Acessibilidade em Eventos disponível em: http://


institutomaragabrilli.org.br/publicacoes/426-guia-de-acessibilidade-
em-eventos-e-lancado-com-apoio-do-img

PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO. Secretaria Municipal da


Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED). Acessibilidade
Manual de instruções técnicas de acessibilidade para apoio ao projeto
arquitetônico. Elaboração: Camila Caruso, Daniella Bertini, Elisa Prado
e Fabiola Plaza. São Paulo: SMPED, s.d.

86 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP


Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP
87
GMM 183913 - 3.409 un. 24/07/2015 Windgraf

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Nossa missão é estar sempre ao lado do empreendedor. Por isso, além dessas informações, também
estamos à sua disposição nos nossos pontos de atendimento, no 0800, no site e nas redes sociais.
Procure-nos sempre que precisar de alguma orientação, ajuda ou apoio. O Sebrae-SP é o seu parceiro.

88 Guia de Acessibilidade em Eventos - Sebrae-SP

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