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1. Aspectos conceituais
2. Interfaces do enquadramento
3. O processo de enquadramento
4. Exemplos de enquadramentos
5. Perspectivas e desafios
1. Aspectos conceituais
Definição de enquadramento
4
Os “3 rios” do enquadramento
5
Usos da água e requisitos de qualidade
Proteção/Preservação das
comunidades aquáticas
Recreação
Abastecimento Contato primário
doméstico Contato secundário Usos mais exigentes
Dessedentação
Irrigação animal
Navegação
6
Classes de enquadramento dos corpos d’água
Classe 1
Classe 2
Classe 3
Classe 4
QUALIDADE DA ÁGUA USOS
RUIM MENOS EXIGENTES
7
Usos não mencionados
na Resolução CONAMA nº 357
Área de preservação
Área agrícola
Área urbana
Reservatório
Classe especial
Trecho preservado
Classe 1
Classe 2
Trecho agrícola
Classe 3
Classe 4
Trecho urbano
Pior que Classe 4
* Não é regra geral, depende de cada situação
Padrões de qualidade da água
CLASSES
PARÂMETROS Unidade
1 2 3 4
Oxigênio Dissolvido mg/L >6 >5 >4 >2
Demanda Bioquímica mg/L 3 5 10 -
de Oxigênio
Turbidez UNT 40 100 100 -
Cobre mg/L 0,009 0,009 0,013 -
14
Definição dos padrões de qualidade
17
Histórico do Enquadramento
1976 – Portaria n°
n° 13 do Ministério do Interior
18
Gestão da Qualidade das Águas
Comando-
Planejamento
controle
19
Instrumentos da
Política Nacional de Recursos Hídricos
PLANO DE
RECURSOS
HÍDRICOS
planejamento
referência
referência
OUTORGA DE DIREITO ENQUADRAMENTO COBRANÇA PELO
DE USO DA ÁGUA DOS CORPOS D´ÁGUA DE USO DA ÁGUA
subsídios
SISTEMA DE
INFORMAÇÕES
20
Instrumentos de Gestão
21
Articulações do planejamento
Plano
Diretor
Municipal
Plano de
Saneamento
Enquadramento
dos corpos
d’água
22
Interface Enquadramento - Uso do solo
O enquadramento representa,
indiretamente, um mecanismo de
controle do uso e ocupação do
solo.
O Município estabelece as
condições de ocupação do solo
através de seu plano diretor e da
lei de zoneamento.
Reservatório Billings - SP
Órgão Órgão
Estadual CERH gestor meio
rec. Hidr. ambiente
Comitê da
Bacia
Bacia
Agência da
Bacia
Diagnóstico da bacia
Elaboração do Enquadramento
31
Preservação dos ambientes aquáticos
É um dos usos que requer o mínimo de qualidade, sendo em alguns casos uma fonte
de poluição.
O odor e o aspecto da água não devem ser objetáveis, ou seja, não devem causar
desconforto para as pessoas.
O objetivo é a proteção da
propriedade estética da água,
direcionado para aspectos visuais.
UC Proteção Integral
Res.Biol, Parque Estadual, P. Nacional, Estação Ecológica)..........6 % da área....classe especial
UC Uso Sustentável
Floresta Estadual, Res. Desenv. Sustent., APA, RESEX, FLONA.....9 % da área......classe 1
Parque
Indígena do
Xingu
Área
agrícola
Índice de Qualidade
das Águas em 2008
1.812 pontos
Outras fontes
significativas:
Montes Claros (MG)
Barreiras (BA)
Juazeiro (BA)
Petrolina (PE)
Arapiraca (AL)
Rios intermitentes:
Baixa capacidade de
assimilação das cargas
poluidoras
Fonte: ANA (2003)
Grupos de parâmetros poluidores da água
Fonte Deposição
Difusa Atmosférica
Fonte
Pontual Consumo
Volatilização
Particulado Dissolvido
Bioacumulação
Sedimentação
Cadeia Alimentar
Ressuspensão
Tabela resumo do diagnóstico – Rio Manhuaçu
Da nascente até
a confluência
com o Córrego Dessedentação
Classe 1 para todos controle da
Fundo animal; proteção da poluição
RD095 parâmetros , exceto nenhum 1 poluição ?
(montante da vida aquática, difusa
coliformes (classe 3) difusa
cidade de São irrigação
João do
Manhuaçu)
DBO: classe 1
OD: classe 1
TURBIDEZ, COR, ETE
Abastecimento das SÓL. SUSP.: 1 poluição Manhuaçu;
cidades de (seca); 4 (chuva) difusa; ETE
Manhuaçu e esgotos de Santana do ETEs
Da confluência RD098, COLIF.: 2 (seca); trecho
Santana do 4 (chuva) Manhuaçu Manhuaçu;
com o Córrego RD064, próximo 2
Manhuaçu; e Santana R$ 25,6
Fundo até a foz RD065 FÓSFORO: 1 a foz
do Controle da milhões
Irrigação; Manhuaçu, da poluição
METAIS: classe 3
Aquicultura; Mineração difusa e da
Chumbo, Manganês
mineração
e Zinco
Prognóstico
Modelagem da qualidade da água
Modelo de Streeter-Phelps
K 1 ⋅L 0 −K1⋅ VX −K 2 ⋅
X
−K 2 ⋅
X
C = CS − ⋅ e − e V + (CS − C0 ) ⋅ e V
K − K
2 1
C = concentração de oxigênio existente em um tempo t (mg/L)
Cs = concentração de oxigênio para a saturação (mg/L)
Co = concentração inicial de oxigênio, logo após a mistura (mg/L)
Lo = DBO inicial em mg/L
X = distância a jusante
V =velocidade do rio
K1 = coeficiente de desoxigenação
K2 = coeficiente de reoxigenação
Elaboração de Cenários
53
Fonte: Comitê PCJ
Modelagem da qualidade da água
Proteção das
Abastecimento humano:
comunidades aquáticas:
•Turbidez
•Oxigênio Dissolvido
•DBO
•DBO
•Coliformes termotolerantes
•pH
•Nutrientes (N e P)
•Temperatura da água
•Algas
•Nutrientes (N, P)
•Potencial de formação de
•Amônia
trihalometanos
•Toxicidade
•Patógenos
•Algas
•Substâncias tóxicas
•Clorofila
•Turbidez
•Substâncias tóxicas
Recreação:
• Coliformes termot.
• Sólidos em suspensão •Coliformes termotolerantes
•Algas
•Óleos e graxas
•Turbidez
Porcentagens de resultados em desconformidade
Manganês, Alumínio e Ferro estão associados à erosão dos solos Fonte: IGAM (2008); CETESB (2008).
Condições naturais dos corpos d’água
Limite da Classe 2:
Turbidez: 100 UNT
P total: 100 µg/L
59
Análise e deliberações do Comitê e do Conselho
de Recursos Hídricos
Consultas públicas
• órgãos públicos
• lideranças da região
• empresários
• agricultores
• pescadores
• organizações não governamentais
• população em geral
Implementação do Programa de Efetivação
Implementação do programa de efetivação
63
Progressividade das ações
64
Despoluição do Lago Paranoá – Brasília
(1993-1999)
Fósforo total
(CAESB, 2007). 66
Despoluição no Rio Reno
(1971-2000)
Nitrogênio
amoniacal
Fósforo total
67
Bacia do Alto Tietê - redução das cargas
poluidoras de origem industrial
Ações da CETESB.
Solicitação de planos de controles dos
efluentes líquidos gerados pelas empresas
Esgoto tratado:
2003: 41 milhões de m³
2010: 127 milhões de m³
69
Melhora do IQA em pontos de monitoramento
Bacia do Rio das Velhas
61 62
37 21 44
25
19 25
30 37
17 26
51 52
49 ETE Onça
48
Capacidade = 1,8m3/s
ETE Arrudas
Capacidade = 2,25m3/s
Fonte: IGAM
O enquadramento é um processo cíclico,
deve ser revisado periodicamente
Enquadramento Revisão
Revisão
Meta
Final
Índice de Conformidade ao Enquadramento - ICE
73
Experiências da ANA no
enquadramento dos corpos d’água
Em andamento
Bacia dos rios Piracicaba,
Capivari e Jundiaí
Tinguá
rio
Guandu
Rio da
Res. Guarda Rio
Lajes Guandu
Serra
do Mar
Mirim
Fonte: Plano Estratégico de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica dos Rios Guandu, Guarda e Guandu Mirim
Plano Estratégico de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica
dos Rios Guandu, Guarda e Guandu Mirim (2005-2025)
Rio Queimados/Poços
Rio Guandu Rio Ipiranga
Captação
ETA – CEDAE
40 m³/s
Fonte: Plano Estratégico de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica dos Rios Guandu, Guarda e Guandu Mirim 78
Demanda Bioquímica de Oxigênio
Condição atual
Fonte: Plano Estratégico de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica dos Rios Guandu, Guarda e Guandu Mirim 81
Plano Estratégico de Recursos Hídricos da Bacia
Hidrográfica dos Rios Guandu, Guarda e Guandu Mirim
Resolução CNRH nº 91
Art. 15.... deverão ser considerados, nos corpos de água superficiais ainda
não enquadrados, os padrões de qualidade da classe correspondente aos
usos preponderantes mais restritivos existentes no respectivo corpo de
água.
85
Mudanças na Gestão
da Qualidade da Água no País
+
Mecanismos de
comando-controle
86
Perspectivas e Desafios
87
Perspectivas e Desafios
88
Perspectivas e Desafios
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Referências