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- IMPORTANTE -
Vamos começar?
Cheguei a perder a conta dos regimes e tratamentos que fiz, das pílulas,
dos comprimidos, dos chás milagrosos, dos suplementos, das horas de
ginásio, da fome que passei, do mau humor e de tantos outros. Desde a
primeira dieta até á ultima cada vez era mais difícil emagrecer! Uma vez
perdi 11 quilos num mês, os meus amigos falavam comigo e eu andava
sempre de mau humor. Nessa altura lembro-me de ter ido jogar ténis
com um amigo ao fim de 5 minutos comecei a ver tudo branco tive que
me sentar e quase desmaiei de tão fraco que estava. Desde a primeira
dieta até á mais recente era cada vez mais difícil emagrecer! E cada vez
mais fácil engordar. Os quilos perdidos voltavam todos e com “juros”.
Em dez anos juntando as dietas todas acho que emagreci mais de 200
quilos. Cheguei a ir todos os dias ao ginásio fazia mais de 2 horas de
cardio, mas claro, sempre que parava o peso voltava. Nos meus álbuns
de fotos parece que tenho vários irmãos gémeos, claro que são sempre a
mesma pessoa só que com pesos diferentes.
Você sabia que 90% das pessoas que emagrecem com dietas voltam a
pesar, um ano depois o mesmo peso ou mais.
Dezanove em cada vinte pessoas que fazem regime para emagrecer
engordam tudo novamente, em pouco tempo.
Num estudo feito com um grupo de ratos que tinham o peso ideal foi
feita a seguinte experiência: foram alimentados com dieta hipercalórica
(rica em calorias), ate que cada um atingisse um determinado peso.
Passados 45 dias os ratos tinham aumentado o peso em 25% do peso
inicial. Depois submeteram os ratos a uma dieta hipocalórica (pobre em
calorias) e voltaram ao peso inicial após 21 dias.
Voltaram a repetir a experiência e da segunda vez quando atingiram o
aumento de 25 % só tinham passado 14 dias menos de metade do
tempo da 1ª vez (aumentaram o peso em menos tempo).
Submeteram a nova dieta hipocalórica (pobre em calorias) para
emagrecerem, mas desta vez para voltarem ao peso inicial demoraram
46 dias, mais do dobro do período anterior.
Na primeira vez é fácil emagrecer, na segunda leva mais tempo,
nas vezes seguintes, vai ficando cada vez mais difícil.
Cheguei á conclusão que com esforço não adianta nada.
Surpreendido? Eu também fiquei. Parece incrível mas é a realidade.
Porquê que não adianta nada? Porque os regimes baseiam-se
geralmente na “ força de vontade”.
A força de vontade é como um balão que vai enchendo, enchendo
até que estoura, porque a pessoa chega a uma altura que não
segura mais, é sempre assim. Por isso é que acabamos por voltar
sempre ao peso anterior. Como dar a volta a essa situação?
Descobri que as técnicas psicológicas aliadas á terapia corporal ajudam
muito a chegarmos ao nosso objectivo e a manter-nos lá.
Qualquer mudança na nossa vida, para ser definitiva, tem que vir de
dentro para fora.
Nós emagrecemos de dentro para fora começando pelo cérebro que tem
que aderir á mudança de bom grado e com plena convicção. A mudança,
de dentro para fora tem de vir do cérebro e de cada parte do corpo, de
modo orgânico, sem esforço, tranquilamente. Assim como o ar que vai
saindo dos pulmões.
Apesar de gostar muito de feijoada nove em cada dez vezes escolho uma
comida mais leve como salada e isso de uma forma natural. O que
acontecia dentro do meu cérebro quando eu escolhia sempre feijoada?
Geralmente as pessoas não são conscientes desse processo. Quando
você se torna consciente das suas escolhas, o comandante do seu barco
passa a ser você mesmo. Observe como o seu cérebro decide, e o
entusiasmo que você tinha por feijoada pode passar a ir para um
alimento mais saudável tipo salada.
Faça o exercício que lhe proponho visualizando um prato que você
gostaria de comer menos, pois lhe faz engordar, e um outro prato, bem
mais saudável.
Exercício (vamos usar uma feijoada e uma salada como exemplo, você
escolhe os seus pratos):
Imagine que você está no seu restaurante favorito. Procure mentalizar
essa cena com todos os sentidos, vendo, escutando e sentindo tudo o
que ocorre no restaurante. Você gosta de feijoada, não é? Então lembre-
se daquele cheiro gostoso… uma suculenta feijoada está a ser servida
pelo garçon, mesmo do jeito que você gosta, com todo o ritual, hummm
o cheiro que vem da cozinha… observe a si próprio sendo servido. Humm
que delicia! (até sinto agua na boca).
Dê agora uma nota de 1 a 10 para comer essa feijoada. Provavelmente
você deve ter dado um 9 a fugir para o 10.
Agora visualize uma salada. Neutra, sem molho, só com um pouco de
azeite. Alface, pepino, cenoura, tomate… nada que você goste muito.
Você não detesta mas também não tem nenhum entusiasmo por essa
combinação de alimentos. Compare com a feijoada. Que nota você dá
para a salada? Você deve ter dado um 4 ou um 5.
Imagine que está a comer toda a feijoada que quiser, mesmo toda, da
forma que você mais gostar. Agora imagine-se 30 minutos depois de ter
comido a feijoada. Tudo o que você comeu está dentro do seu estômago,
sinta como está o seu organismo.
Quando fiz esse exercício não me foi nada difícil visualizar o meu
estômago 30 minutos depois de ter comido a feijoada. As matérias em
decomposição libertam uma grande quantidade de gordura no
organismo. O fígado a ser sobrecarregado. O sangue requisita energia
em todo o corpo para produzir anticorpos que combatam um exército de
toxinas que invade os tecidos, um sem fim de processos metabólicos.
Substitua agora esse pensamento por outro: imagine-se comendo a
salada. Alface, cenoura, e pepinos, temperados a seu gosto. Volte a
visualizar o seu estômago trinta minutos depois de comer a salada.
E agora a sensação é bem diferente. Eu visualizei o colorido das
substâncias no meu organismo, sais minerais, vitaminas etc. Compare
agora os 30 minutos depois da feijoada com os minutos depois da
salada. Compare a sensação que você tem, no seu organismo, com cada
um desses alimentos. Observe com cada um, como está seu estômago…
qual dos alimentos você prefere ter dentro do estômago?
Claro que eu preferi a salada…
Pela primeira vez você está ensinado o seu cérebro o que ocorre 30
minutos depois. Faça isso umas cinco vezes, quando for comer. Se for a
um restaurante, faça o exercício antes de ir, ou antes de se decidir, ao
ver o cardápio. Compare as duas opções em seu organismo, trinta
minutos depois. Depois que fizer isso cinco vezes, instintivamente e de
uma forma natural a cada dez vezes que for escolher, nove serão para a
salada.
Que nota dá agora á salada?...
Este exercício não se propõe a fazer com que você nunca mais queira
comer uma feijoada. E nem a fazer com que você passe a comer e a
gostar do que você não gosta. Mas tem poder de transformar seus
hábitos alimentares, modificando de fora para dentro a sua vontade na
escolha do que vai comer. Pode treinar este exercício com várias opções
de alimentos. Se a sua meta é emagrecer pratique sempre esse processo
escolhendo entre um prato gorduroso e uma alternativa bem leve e
saudável. Exercite com várias opções, é indispensável treinar primeiro,
especificando vários alimentos, até o seu cérebro generalizar para todos
os gordurosos em contraposição aos alimentos leves.
Não precisa acreditar. Não tem nada de fé. Não acredite em mim.
Fazendo esse exercício mental você estará conseguindo tomar o rumo
das suas decisões e mudar os seus hábitos alimentares para atender ao
desejo do seu próprio cérebro, que agora tem uma auto imagem no peso
ideal a ser implantada.
Resumo do processo:
Como você decide comer?
1. Relaxe
2. Pense num alimento, não muito saudável e que faz com que você
engorde, mas que você gosta muito de comer; imagine o que sente ao
ver esse alimento, sentir o seu cheiro e o seu gosto.
3. (para ajudar a visualizar olhe para baixo e para a direita de olhos
fechados) examine o seu estômago como está se sentindo nesse
momento.
4. Imagine-se comendo esse alimento, com todo o ritual que você tem
para come-lo.
5. Imagine seu estômago 30 minutos depois, como se você estivesse lá
dentro, sentindo-o.
6. Agora imagine um alimento bem mais saudável, que você não gosta
tanto de comer, mas pelo qual gostaria de ter preferência, como salada
ou legumes.
7. Imagine-se comendo esse outro alimento.
8. Sinta no seu estômago o efeito desse alimento mais saudável, trinta
minutos depois.
9. Compare o efeito dos dois em seu estômago.
Antes de ter feito o exercício que vou ensinar a seguir, tinha uma
compulsão por um tipo de bombom muito conhecido no mercado que
tinha um recheio de mentol por dentro delicioso, comia o primeiro e não
conseguia parar até acabar a caixa. Há pessoas que têm compulsão
pelos mais variados alimentos, chocolate, bombons, bolachas etc. tinha
um amigo que era por queijo, chegava a comer uma bola de queijo
inteira em 2 horas, incrível. Existem compulsões tão fortes, que a parte
cortical do cérebro parece não ter controle. Esse problema é fácil de
resolver, trabalhando-se a estrutura psicológica da pessoa com
exercícios mentais…
E você tem alguma compulsão?
Aprenda esta técnica use-a consigo ou ajude alguém.
Vamos usar o meu exemplo compulsão por bombom (no seu caso use o
alimento que desejar). A primeira pergunta que devemos fazer a nos
mesmos ou a outra pessoa se estivermos a fazer o exercício a alguém, é
se, a vontade de comer bombons desaparece-se completamente da sua
vida e nunca mais você tivesse qualquer interesse por bombons, você
ficaria triste? Isso traria alguma desvantagem ou problema para você?
Se a resposta for não, então podemos continuar.
Vamos descodificar no seu cérebro a sua compulsão.
Se depois deste exercido, você precisar de força de vontade para resistir
ao alimento da compulsão, neste caso o bombom, então é porque não
funcionou.
Se tiver vontade de comer um gostoso bombom, o melhor é comer.
De olhos fechados mentalize e visualize este exercício.
Pense no que você tem vontade. Imagine uma caixa de bombons. Você
acabou de abri-la e observa os bombons a chamarem por si, o aroma
que vem da caixa… estimulando a sua vontade. Agora você está
segurando um bombom retirado da caixa. E está nas suas mãos, todo
gostoso, apetitoso, pronto para ser saboreado por você… (visualize). Dê
uma nota de 1 a 10, para a sua vontade de come-lo. Nota 1 é não ter
vontade nenhuma e 10 é querer come-lo agora. Se eu lhe desse um
bombom agora você o comeria? Dê uma nota. Eu dava 11 de certeza, na
altura!
Agora, você está olhando o bombom que vai aumentando de tamanho. É
como se tivesse um fermento poderosíssimo. Visualize esse bombom
crescendo, crescendo, crescendo, ele vai ficando exageradamente
grande. Deixe-o crescer na sua mente… isso mesmo… o bombom vai
ficando gigantesco, mais ainda, ridiculamente grande, enorme, maior
ainda…
BUM!!! Explodiu (tipo bomba de Carnaval, visualize, ouça, veja e sinta o
som da explosão), espalhou para todos os lados chocolate. Isso… deixe
que essa sensação desapareça do seu corpo aos poucos.
Agora deixe passar o efeito, projectando uma tela em branco na sua
mente. Comece então a visualizar de novo, nessa tela em branco na sua
Nos dias de hoje o único exercício físico que faço é uma caminhada
sempre que posso. Os exercícios físicos realmente ajudam a manter a
forma. Se você come e não gasta calorias levando uma vida sedentária e
não fazendo exercícios físicos, é natural que tenha tendência para
engordar. Há quem diga que chega a ser perigoso para a saúde
emagrecer sem fazer exercício físico, e que nesse caso a “perda” de peso
não é uniforme. Mas se você não gosta de fazer exercício físico, se é
daquelas pessoas que começam, param, começam, param novamente,
nem fique forçando porque não adianta. Lembre-se, com esforço não
adianta.
Tentar fazer exercícios pesados, ou correr quilómetros por dia para
emagrecer mais rápido ou para manter a forma depois de emagrecer,
pode até ser prejudicial á saúde. Caminhar é dos exercícios mais simples
e mais naturais que existem, caminhe sempre que poder.
Eu vivia programando caminhar ou andar de bicicleta, queria muito fazer
mas não conseguia, aparecia sempre um problema e o tempo não dava.
Resolvi esse problema de uma forma simples, programação cerebral.
Á pessoas que fazem bastante ginástica e não emagrecem, e outras
pessoas, que com um pequeno exercício de alguns segundos por dia sem
forçar o corpo conseguem manter-se em forma. E, alem dos exercícios
físicos, há os exercícios mentais, como o da tensão estrutural, que
vamos ver na próxima sessão e que demora apenas 15 segundos por
dia. Isso mesmo, 15 segundo por dia! Se você não poder dedicar esse
poucos instantes, durante somente 21 dias, para ter o corpo que você
deseja, então você não merece ter, ou não deseja tanto assim…
Porquê 21 dias. Tudo o que você fizer durante 21 dias consecutivos o seu
cérebro torna essa acção automática no seu subconsciente, não
precisando de fazer mais, pois o seu cérebro irá fazer essa mesma acção
por si através do seu subconsciente. Já lhe aconteceu ir conduzindo um
carro e ir distraída e seguir por um caminho que você não queria ir, mas
como vai por esse caminho muitas vezes o seu subconsciente o levou
para lá? Isso é o seu “piloto automático” a trabalhar. É possível
programá-lo!
Um dos motivos também da obesidade, é a falta de assertividade.
Assertividade é saber manifestar a sua vontade numa situação, dizendo
sim quando é sim e não quando é não. Há pessoas que não sabem dizer
não para os outros. Algumas pessoas engordam tentando usar o corpo
para se protegerem do meio ambiente. Criam uma carapaça. Melhorando
a assertividade, entram em contacto com a sua personalidade, de
maneira mais saudável e menos culposa, e a gordura “derrete”.
Eu emagreci os vinte e seis quilos em pouco mais de 2 meses sem dieta,
cuidando apenas desse aspecto através de exercícios mentais
apropriados. A falta de assertividade é um problema muito comum nas
pessoas obesas. Dizer, por exemplo: “ Ah, eu queria muito fazer
exercício, eu queria muito fazer isso e aquilo, mas nunca consigo fazer…”
No início para mim não foi fácil, usei um truque. Treinei primeiro com
duas peças de fruta. Coloquei uma peça de fruta na mão esquerda e
outra diferente na mão direita (tipo uma laranja e uma maçã). Olhava
para as peças de fruta, e a seguir, fechava os olhos tentando visualizar
as duas frutas (pode utilizar as suas fotos para treinar). Depois então
comecei a visualizar imagens mais complexas, o estado actual e o estado
desejado. Percebeu até aqui?
Quando o cérebro estiver conseguindo visualizar duas coisas ao mesmo
tempo, imagine a sua imagem de gordo no lado esquerdo da sua tela
mental, e o magro do lado direito (para quem for canhoto, pode ser ao
contrario).
Há algo muito importante durante as visualizações: quando estiver a
pensar nas duas cenas em simultâneo a sua imagem ideal, o estado
desejado tem que ser uma imagem maior do que a do estado actual, se
não fizer assim o efeito pode ser oposto. A imagem ideal precisa ser
maior, colorida, mais nítida e mais atraente.
Porque é que a imagem ideal é colorida, e a outra não?
Você conhece a expressão “ a minha vida está sem cor nenhuma” - isso
não é meramente uma metáfora, mas sim um dado significativo para o
cérebro. Ninguém quer um futuro “preto e Branco”. Se pusermos mais
cor, mais brilho, mais impacto, mais atractivos, tudo isso ganha um
significado e uma presença mais forte na nossa mente.
Quando você fizer este exercício todos os dias durante 21 dias o que vai
acontecer no seu termóstato da gordura é que o seu metabolismo vai
mudar. E você vai, finalmente, estar despertando a pessoa magra que
existe dentro de você. Não acredite: faça e veja.
Só há um meio eficaz de ser magro: de dentro para fora.
trazer o bolo á boca. Vamos fixar esta imagem. Pode ser? (lembre-se
que é um exemplo, no seu caso terá que usar a sua realidade).
De olhos fechados fixe essa imagem como se ela estivesse flutuando na
sua frente, num tela de TV. Agora visualize, no canto direito da tela, na
parte de baixo, ainda pequena e escura, uma outra imagem de você bem
mais magra. Tem dificuldade de se visualizar magra? É fácil resolver se
você não comece tantos bolos, como seria o seu corpo? Como seria a sua
aparência? Ajudou? Mais uma ajuda, lembre-se de um momento da sua
vida em que se sentiu mais feliz e saudável… a sensação melhor… aquele
momento que você gostaria que perdura-se agora.
Agora que já se imaginou magro. Vamos tornar a imagem que acabou de
ver mais real. Veja o que você viu, pondo mais melodia nos sons, mais
harmonia sonora. Sinta o que você sentiu, como se estivesse
acontecendo agora. Veja ouça e sinta. Imagine seu corpo com o seu
peso ideal com muita disposição e saúde. Imagine-se andando com esse
corpo. Agora saia da imagem, como se estive assistindo a um filme, e
veja a si própria, como artista principal dessa cena. Agora nós temos a
auto-imagem a ser despertada por si dentro de você. Deixe essa
imagem, por enquanto, pequena e pouco clara, no canto direito em
baixo, enquanto a tela da sua mente é ocupada pela sua imagem gorda,
como agora, decidindo comer um bolo (o exemplo). No momento em que
imaginar o bolo a ir á boca, você fará o swish: troque as cenas de lugar
instantaneamente. A cena que estava menor (sua imagem magra, feliz e
saudável) vai crescer numa fracção de segundo e passa a tomar quase
toda a tela, ocupando o lugar da outra, e a outra imagem de você
comendo o bolo fica pequena. A sua imagem magra ficará agora bem
colorida, nítida brilhante, e a outra imagem vai estar pequena e mais
escura, no canto da tela. Fazemos novamente um, dois, três swish!
Termine o processo com a sua imagem ideal flutuando na sua frente.
Você estará observando a sua própria imagem.
O swish, o momento da troca das imagens, deve ser feito bem rápido,
em fracções de segundo.
Agora projecte uma tela em branco na mente, esvazie o pensamento e
vamos fazer de novo. Veja em baixo a sua imagem ideal num cantinho
pequeno. Atenção para um detalhe importante: nesta imagem você está
se vendo (está dissociada da cena), como se estivesse olhando de fora e
observando a si própria como artista principal da cena. Por outro lado, na
sua imagem gorda (o “gatilho”) que ocupa inicialmente a sua tela quase
toda, você não se vê a si própria, pois vê a cena com se fosse com seus
próprios olhos (está associada á cena). No momento exacto em que se
vê a aproximar o bolo da boca… um, dois, três… Swish! Agora
novamente, projectar uma tela em branco na mente, fazendo de novo o
exercício. Repita cinco vezes o exercício.
Para reforçar faça também o exercício projectando-se no seu futuro.
Imagine três ocasiões, pelo menos três em que você iria comer um bolo
e no momento de trazer á boca, as imagens se trocam (swish). Pode
generalizar isto para outro tipo de alimentos que você gosta de comer e
sabe que não lhe fazem bem. Á uma forma de verificar se funcionou.
Feche os olhos e tente lembrar-se da imagem que desencadeava em
você a vontade de comer um bolo visualize com bastante brilho o bolo a
chegar á boca. Se não estiver a conseguir reter essa imagem, porque
logo vem a outra, quer dizer que funcionou.
Assim sua estrutura mental foi mexida pelo swish e aprendeu a
direccionar a vontade de comer um bolo para outro desejo, o de ter um
corpo magro e bonito. Agora o seu cérebro cuidará de perpetuar tudo
isso.
Resumo:
1. Identificar a situação que você quer mudar.
2. Visualizar o “gatilho” do que faz você comer e engordar.
3. Visualizar uma auto-imagem ideal (menor, em baixo).
4. Swish: imagens trocam de lugar instantaneamente.
5. Repetir cinco vezes.
6. Projectar para três situações no futuro.
7. Testar.