Você está na página 1de 1

Nome: Gabriel de Freitas Magalhães Rodrigues RA:11021513

Nome: Rafael Maretti RA: 11082212

1) Como discutido em aula, a figura de Newton na sua época era extremamente influente e
respeitada, sendo que aqueles que o criticavam diretamente não tinham voz ou credibilidade perante
a comunidade científica. Portanto, quando Young quis descrever sua teoria da luz, que discordava
da concepção corpuscular de luz que Newton tinha (subliminarmente), usou partes do que Newton
escreveu sobre o assunto e em vez de negá-lo completamente acaba por aprimorá-lo ou adequá-lo
ao seu estilo de pensamento ao consertar “... imprecisões pontuais … “. Ou seja, ele usa a teoria da
luz de Newton como um “esqueleto” ou base para sua própria teoria, tendo em vista que
matematicamente a teoria de Newton era extremamente acurada. Também usa dos próprios
experimentos de Newton para criticar a teoria corpuscular da luz, ou seja, usa do próprio
pensamento Newtoniano para desconstruí-lo em parte. Ao fazer isso, ele evita um choque mais
drástico com a corrente de pensamento sobre óptica da época e garante uma prévia credibilidade de
sua teoria pois essa de certo modo engloba a de Newton que já tinha sua própria consistência.

2) Para Young o éter constitui-se de um meio homogêneo que permeia todo o universo, com
densidade extremamente baixa e alta elasticidade, que conduz todos impulsos produzidos nele com
a mesma velocidade. A própria luz é justamente, segundo Young, “.. Ondulações de Éter
Luminífero.”. Ele admite em sua Hipótese I passagens de Newton onde a transmissão do calor é
explicada por meio de vibrações do meio etéreo. Em sua Hipótese III ele admite passagens de
Newton que tratam as vibrações do éter de diferentes características (tamanho, forma, movimento)
como as responsáveis pelo surgimento das cores. Em sua Proposição III a alta elasticidade do éter é
usada para explicar o fenômeno de passagem de luz através de uma abertura em um meio em
repouso e porque ela, sendo uma onda no éter, não diverge totalmente e se propaga em linha reta.
Em sua Proposição IV a diferença de densidade entre diferentes estratos de éter é usada para
explicar o fenômeno da reflexão. Em seu Corolário IV ele se utiliza da possível prolongação da
“atmosfera etérea” ao redor de um objeto refrator ou refletivo como causa de o objeto, em certos
casos, tornar-se opaco, em menor ou menor grau dependendo da densidade dessa atmosfera. Em seu
Corolário V ele supõe que a inflexão que a luz sofre ao passar através de uma pequena abertura é
causada por uma atmosfera etérea que varia de densidade.

3) Na Proposição VIII. Utilizando dessa lei essa explica nos subsequentes corolários: as “.. Cores
das Superfícies estriadas.” que é o aparecimento de cores em superfícies polidas com arranhões (o
que, sengundo Young, não foi estudado por Newton); as “..Cores dos Filmes Finos.”, fenômeno que
já havia sido estudado extensivamente por Newton e que Young se utiliza de seus dados numéricos
para reinterpretá-los sob o ponto de vista de sua teoria; as “Cores de Filmes Espessos.” que também
havia sido estudado por Newton mas considerado por ele idêntico ao fenômeno em filmes finos
enquanto Young dá uma explicação ligeiramente diferente; a “… Escuridão.” que explica quando
partes da luz refletida por um objeto são destruídas podendo até deixá-lo completamente opaco ao
ser iluminado; a “… Cores pela Inflexão.” que explica o aparecimento de cores quando passamos
um feixe de luz através de uma pequena abertura.

Você também pode gostar