Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Figura 1 - Dimensões
1. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
A unidade capacitiva deve ser própria para operação em sistemas com tensões fase-
fase de 13,8 e 23 kV .
O tanque deve ser projetado de forma a não permitir o acúmulo de água em qualquer
de suas faces. O fabricante deve fornecer as curvas de probabilidades de ruptura do
tanque em função do tempo e corrente de curto-circuito, de acordo com a norma NEMA
Pub.n° CP-1. Os tanques em aço inoxidável não dispensam a pintura adequada.
3.3. Buchas
Devem ser de material isolante resistente à intempérie, soldadas diretamente ao
tanque e posicionadas simetricamente na superfície superior da caixa e devem estar de
acordo com a NBR 5034.
3.4. Terminais
A unidade capacitiva deve ser fornecida com conectores terminais nas buchas. Os
conectores terminais devem ser bimetálicos, para acomodar até 2 (dois) condutores de
cobre ou alumínio com uma variação de 6 a 1/0 na escala AWG ou 16 a 50 mm2 na
série métrica. O terminal de bucha deve permitir a adaptação de fusíveis individuais.
3.5. Dispositivo de Descarga
A unidade capacitiva deve ser equipada com dispositivo de descarga dentro do tanque,
capaz de reduzir a tensão residual para 50 V ou menos, dentro de, no máximo 5 (cinco)
minutos após o seu desligamento.
3.6. Líquido Impregnante
O líquido isolante deve ser preferencialmente biodegradável. Se for óleo mineral, deve
obedecer as características e aplicabilidade dos óleos minerais isolantes estabelecidas
pelo Conselho Nacional do Petróleo – CNP. O óleo vegetal isolante também pode ser
aplicado, ficando sujeito à aprovação pela RGE. O líquido isolante deve ser isento de
contaminação pelo PCB – produto químico da família das bifenilas policloradas
(popularmente chamado de ASCAREL).
4. ACABAMENTO E PINTURA
Os tanques devem receber tratamento anticorrosivo. As superfícies internas e externas
devem ser submetidas ao tratamento de limpeza por granalhas de aço ou processo
similar, fosfatização e secagem em estufas antes de receber a pintura.
As superfícies internas e externas devem ser pintadas com uma camada de tinta
antiferruginosa, com no mínimo 60 µm de espessura, que não contamine o óleo
isolante nem seja por ele afetada. As superfícies externas do tanque receberão pintura
de base antiferruginosa sobre a qual serão aplicadas duas camadas de tinta sintética
de cor cinza claro, notação MUNSELL N 6.5. A espessura mínima da camada de tinta
sintética deve ser também de 60 µm.
A tinta deve ser aplicada de modo que resulte numa pintura com grau de dureza
satisfatório para resistir ao tempo, propiciando uma superfície contínua, uniforme e lisa.
Todas as ferragens para montagem, suporte e fixação das células capacitivas deverão
ser zincadas.
5. PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
Cada unidade capacitativa deve possuir uma placa de identificação, em aço inoxidável,
gravada de forma indelével, com os seguintes itens:
• Nome do fabricante;
• Tipo ou número do catálogo de referência;
• Potência nominal, em kVAr;
• Tensão nominal, em kV;
• Tensão máxima em kV;
• NBI - Nível Básico de Isolamento;
• Freqüência nominal, em Hz;
• Indicação de possuir dispositivo interno de descarga;
• Tipo de óleo isolante, seguido da palavra “biodegradável”, se for o caso;
• Número de série, mês e ano de fabricação;
• Outras indicações que a ordem de fornecimento exigir;
• Massa em quilogramas;
• Número do Pedido de Compra RGE;
6. ACONDICIONAMENTO
O fornecedor deve garantir que a embalagem do material preserve seu desempenho e
suas funcionalidades durante o transporte, movimentação e armazenamento. Sempre
7. ENSAIOS
7.1. Rotina
• Inspeção geral
• Verificação dimensional
• Ensaio de estanqueidade;
• Ensaio de tensão suportável nominal entre terminais;
• Ensaio de tensão suportável nominal entre terminais e caixa;
• Medição da capacitância;
• Medição do fator de perdas;
• Medição da resistência ôhmica do dispositivo interno de descarga;
• Ensaio de aderência e espessura da camada de tinta – deve ser feito conforme a
norma ABNT-MB 985.
7.2. Homologação
• Inspeção geral
• Verificação dimensional
• Ensaio de estanqueidade;
• Ensaio de tensão suportável nominal entre terminais;
• Ensaio de tensão suportável nominal entre terminais e caixa;
• Medição da capacitância;
• Medição do fator de perdas;
• Medição da resistência ôhmica do dispositivo interno de descarga;
• Ensaio de estabilidade térmica;
• Medição do fator de perdas à temperatura elevada;
• Tensão suportável de impulso atmosférico entre terminais e caixa;
• Ensaio de descarga de curto-circuito;
• Ensaio de tensão residual.
8. REQUISITOS AMBIENTAIS
No processo de produção deve ser minimizada ou evitada a geração de impactos
ambientais negativos.
Quando da homologação desse material junto a RGE, o fornecedor deve apresentar os
seguintes documentos:
− declaração que indique alternativa(s) para descarte ou reciclagem do material;
− uma cópia da Licença Ambiental de Operação (LO), caso esta atividade
produtiva se enquadre na Resolução CONAMA Nº 237/97 de 19 de dezembro
de 1997.
ANEXO I