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O grave fato não representa a única iniciativa do gênero desde a posse do ministro
Mendonça Filho e do atual presidente da Fundaj Luiz Otávio Cavalcanti e sua equipe.
Muito pelo contrário. Além de patrocinar o desmonte de importantes áreas da
Instituição e de descaracterizar outras, e de censurar a realização de eventos de
caráter científico e de promover outros com objetivos estranhos à missão da Fundaj,
dezenas de cargos têm sido ocupados por pessoas sem vínculos com o serviço público
em detrimento de servidores de carreira. O Diário Oficial da União mostra que mais de
uma centena de atos de exoneração e nomeação e de dispensa e designação foram
feitos.
Na acusação feita pelo ministro em nota contra a realização da disciplina na UnB, que
faz dele alvo da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, Mendonça
Filho afirma que a sua realização “traz indicativos claros de uso de toda uma estrutura
acadêmica, custeada por todos os brasileiros com recursos públicos, para benefício
político e ideológico de determinado segmento partidário”. Na verdade, o que o
ministro retrata está acontecendo exatamente na Fundaj. Intramuros, nem mesmo os
dirigentes escondem que os beneficiários dessas medidas têm nome e partido: o
ministro Mendonça Filho e o DEM.