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“HOLOCAUSTO UCRANIANO”
Reportagem em 3 partes do
“HOLO-EMBUSTE”
Numa declaração ao semanário “Village Voice”, de Nova
Iorque, Eli Rosenbaum, então consultor legal do Congresso
Mundial Judaico, fez uma observação aguda sobre as tentativas
de fabricação de um “holocausto ucraniano”: “eles estão sempre
aparecendo com um número [de mortos] maior do que seis
milhões, para fazer o leitor pensar: ‘Meu Deus, é pior que o
Holocausto [judaico]” (Jeff Coplon, “In Search of a Soviet
Holocaust”, Village Voice, 12/01/1988).
REAGAN
Após a publicação, em 1987, de “Fraud, Famine and
Fascism”, do pesquisador canadense Douglas Tottle, o
“holocausto ucraniano” se tornou, para usar uma expressão
chegada ao assunto, um caso historicamente liquidado.
MACE
O novo método estatístico, introduzido por Dushnyck, fez
sucesso entre os mercenários do anti-comunismo porque o
antigo método – o chute descarado, puro e simples – estava
DEMOGRAFIA
Por sua ignorância em aritmética, Conquest cedeu o papel
principal na manipulação estatística a James Mace. E,
convenhamos, este se esmerou.
Diz Mace:
NEO-MANIPULAÇÃO
Até agora, não há novidades em relação a Dushnyck. O que
James Mace faz é apenas plagiar o ex-terrorista e ex-colaborador
dos nazistas, que, provavelmente, não imaginou que o seu
método pudesse fazer tanto sucesso em Harvard e Stanford.
Aliás, nem deve ter percebido que era um método.
Diz ele:
PERCOLAR
Antes de “The Harvest of Sorrow”, Conquest já havia
tentado outros pogroms contra a pátria de Gogol. Em “O Grande
Terror”, a fome matava 3 milhões de ucranianos. Dezoito anos
depois, os mortos subiram para 14,5 milhões. Entre um morticínio
e outro, Conquest, com alguns parceiros, produziu, em 1984,
“The Man-Made Famine in Ukraine” (“A fome artificial [“Man-
Made”= fabricada pelo homem] na Ucrânia”).
ESTABLISHMENT
Alguns leitores, provavelmente, nos perguntarão como é
possível que uma falsificação tão grosseira tivesse o patrocínio de
universidades como Harvard e Stanford - que, com as de
Princeton e Yale, são o “créme de la créme” do establishment
acadêmico dos EUA.
PREITO
Em abril de 2005, durante a festa de aniversário de um
companheiro e amigo comum, comentei com Cláudio Campos
alguns artigos de Walter Duranty, correspondente, na década de
30, do “The New York Times” na URSS.