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CENTRO DE EXCELÊNCIA EM SABEDORIA – CES

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

JOSIENES MEDEIROS ROSA

A NECESSIDADE DO ORIENTADOR EDUCACIONAL DENTRO DAS


ESCOLAS NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM.

SÃO MATEUS – MA
2017
JOSIENES MEDEIROS ROSA

A NECESSIDADE DO ORIENTADOR EDUCACIONAL DENTRO DAS


ESCOLAS NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM.

Trabalho de conclusão de curso apresentado


ao Centro de Excelência em Sabedoria-CES,
para obtenção do título de especialista em
Gestão e Orientação Educacional.
Orientador: Ezequiel Salles II

SÃO MATEUS – MA
2017
A orientação vocacional não pode dizer a um
jovem “siga esta área”, mas pode auxilia-lo a
descobrir seu próprio caminho.
Maria Cristina S. Araújo.
RESUMO

Este trabalho teve como objetivo investigar a importância do Orientador


Educacional na comunidade escolar bem como os benefícios que este profissional
traz ao ambiente escolar. Teve também como finalidade relatar a importância das
relações interpessoais dentre elas, sua influencia na aprendizagem, percebendo que
o espaço da sala de aula é um local privilegiado para que estas relações aconteçam,
produzindo com a relação professor – aluno um por educativo para a produção de
um espaço de ensino-aprendizagem satisfatório, a fim de elevar a curiosidade,
despertar o interesse, e transformando um conhecimento confuso e fragmentado em
um saber organizado e preciso.

Palavras-Chave: Orientador Educacional; Professor-Aluno; Ensino Aprendizagem


ABSTRACT

This study aimed to investigate the importance of the guidance counselor in the
school community and the benefits this brings to the professional school
environment. It also had the focus of focus reporting the importance of interpersonal
relationships, among them the influence on learning, realizing that the space of the
classroom is a privileged location for relationships to occur, promoting, with the
teacher-student relation, a productive pair for the production of a suitable teaching
and learning space, in order to raise curiosity, to arouse interest, transforming
confused and fragmented knowledge into an organized and precise.

Keywords: Guidance Counselor, Teacher-student; Teaching-learning.


1 INTRODUÇÃO

O presente artigo tem como objetivo divulgar a importância do papel do


Orientador Educacional dentro da escola e suas respectivas funções e contribuições
no processo ensino-aprendizagem. O trabalho educacional demanda esforço
compartilhado, realizado em conjunto, através da participação coletiva e integrada
dos participes de todos os segmentos das unidades de trabalho, pois somente com
o desenvolvimento de todos os membros escolares no processo educativo, se
conseguirá estabelecer objetivos para a solução de problemas, na tomada de
decisões proposição, monitoramento e avaliação visando e obtendo assim melhores
resultados no conjunto educacional.
Na instituição escolar, o orientador educacional é um dos profissionais da
equipe da gestão escolar, dos quais fazem parte: diretor escolar, supervisor e
orientador. O orientador educacional trabalha diretamente com os alunos, ajudando-
os em seu desenvolvimento pessoal, juntamente com os professores, auxiliando-os
a melhorar o processo ensino-aprendizagem e s relações entre aluno-professor,
professor-aluno, a fim de compreender o comportamento dos estudantes e agir
adequadamente em relação a eles. Na escola, o orientador está envolvido na
organização e realização da proposta pedagógica e com a comunidade, orientando,
ouvindo e dialogando com os pais e responsáveis.
A educação tem nesse cenário, papel fundamental, sendo a escola o espaço
no qual deve favorecer, a todos os cidadãos, o acesso ao conhecimento e o
desenvolvimento de competências, ou seja, a possibilidade de apreensão do
conhecimento historicamente produzido pela humanidade e de sua utilização no
exercício efetivo da cidadania.
É no dia-a-dia escolar que crianças e jovens, enquanto atores sociais tem
acesso a diferentes conteúdos curriculares, os quais devem ser organizados de
forma a efetivar a aprendizagem. Para que este objetivo seja alcançado, a escola
precisa ser organizada de forma a garantir que cada ação pedagógica resulte em
uma contribuição para o processo de aprendizagem de cada aluno.
2 O PAPEL DO ORIENTADOR EDUCACIONAL

A orientação educacional, assim como a supervisão escolar, tem recebido


enfoques variados.
Tradicionalmente, o orientador educacional tem sido visto e tem-se visto
como um profissional, cujo papel principal é atuar com os educandos.
Todo orientador educacional é um educador (CARVALHO, 1979), assim
como todo professor. Por sua vez a função da educação é a mesma da orientação
tomada de consciência das potencialidades do indivíduo para que ele escolha e
assuma a direção de seu próprio destino [...] orienta-se o individuo para que ele
mesmo tenha condições de escolher seu futuro ou se conduz o individuo a um rumo
já determinado (p.35). O papel da orientação educacional só tem sentido de
existência quando se preocupa com a realização do ser individual mais do que com
a realização do ser social, visto que este decorre do outro e não ao contrario.
Conceição (2010) expõe claramente a função do orientador na escola, seu
trabalho coletivamente contribuindo para o ensino: das maneiras para solucionar
esses conflitos é fazer com que os alunos aprendam a estudar de forma eficiente
(PILETTI, 2004).

2.1 Função orientadora do profissional

A função orientadora tem como referencia, ponto de partida e chegada, a


relação professor/aluno. Varias ações relacionadas à aprendizagem escolar podem
ser desenvolvidas, na perspectiva da democratização da escola e do conhecimento.
Na sequencia, serão abordadas algumas das funções do profissional
orientador, no ambiente escolar.

2.2 Função orientadora e planejamento escolar

Com relação ao planejamento escolar, o profissional, em sua ação


orientadora, pode, a partir do diagnostico elaborado sobre as dificuldades
encontradas no processo de ensino-aprendizagem, auxiliar o professor na
seleção/organização dos conteúdos escolares e na definição dos encaminhamentos
metodológicos e do processo avaliativo.
Para Almeida e Soares (2010, p. 88), “há, portanto, necessidade de que a
escola reconheça e tenha como ponto de partida para a seleção e a organização
dos conteúdos a cultura, os valores e a concepção de vida dos alunos.”
Na atuação do orientador em conjunto com o professor no processo de
planejamento escolar, a ação orientadora se dá fundo é analisado o processo de
ensino aprendizagem os alunos.
O orientador educacional deve ser o agente de informação qualificada para
a ação nas relações interpessoais dentro da escola, adotando a pratica da
reflexão permanente com professores, alunos e pais, afim de que eles
encontrem estratégias para o manejo de problemas recorrentes. Esse
profissional não deve assumir posturas isoladas, pois a excelência de seu
papel é a mediação qualificada, se há disputa entre o orientador e os
demais envolvidos, isso é tão visível quanto tangível. Sua formação deveria
ser preciso, mas na pratica atuam nessa função vários tipos de
profissionais.
Além do aspecto da formação, também enfrentamos a variação de modelos.
A presença do orientador educacional na escola (mesmo que isso seja
obrigatória por lei) significado, portanto que houve a escolha de
determinado tipo de atuação e por consequência, de um modelo. No
panorama de enfrentamento, quando ele está presente, há que perguntar
qual é o modelo de orientação educacional que a escola quer, pois, sem
essa informação, poderemos estar diante da evidencia de um equivoco
permanente e de mais um problema num campo que, por excelência é o da
resolução de problemas (CONCEIÇÃO, 2010, p. 49).

O orientador educacional presta um serviço de assistência e auxilio ao aluno


no processo de aprendizagem. Ao orientador educacional, cabe conversar com os
alunos que enfrentam inúmeras dificuldades de aprendizagem em uma matéria
determinada, ou em varias no geral. Além de resolver problemas de aprendizagem,
o orientador tem como trabalho evitar a ocorrência desses problemas.
3 ORIENTADOR EDUCACIONAL E A LEGISLAÇÃO

O decreto nº 72.846, de 26 de setembro de 1973, regulamenta a lei nº 5.564,


de 21 de dezembro de 1968 (BRASIL, 1968), a qual dispõe sobre o exercício da
profissão de orientador educacional, conferindo ao artigo 81, item III, da Constituição
e decreta:
Art. 1º. Constitui o objetivo da orientação educacional a assistência ao
educando, individualmente ou em grupo, no âmbito do ensino de 1º e 2º graus,
visando o desenvolvimento integral e harmonioso de sua personalidade e integrando
os elementos que exercem influencia em sua formação e preparando-o para o
exercício das opções básicas.
Art. 2º. O exercício da profissão de Orientador Educador é privativo:
I.Dos licenciados em pedagogia, habilitados em orientação educacional,
possuidores de diplomas expedidos por estabelecimentos de ensino
superior oficiais ou reconhecidos.
II.Dos portadores de diplomas ou certificados de orientador educacional
obtidos em cursos de pós-graduação, ministrados por estabelecimentos
oficiais ou reconhecidos, devidamente credenciados pelo Conselho Federal
de Educação.
III.Dos diplomas em orientação educacional por escolas estrangeiras, cujos
títulos sejam revalidados na forma da legislação em vigor.

Art. 5º. A profissão de Orientador Educacional, observados as condições


previstas neste regulamento, se exerce na orbita publica ou privada, por meio de
planejamento, coordenação, supervisão, execução, aconselhamento relativos às
atividades de orientação educacional, bem como por meio de estudos, pesquisas,
analises, pareceres compreendidos no seu campo profissional.
Art. 8º. São atribuições privativas do Orientador Educacional:
a) Planejar e coordenar a implantação e funcionamento do serviço de
Orientação Educacional em nível de: Escola e Comunidade.
b) Planejar e coordenar a implantação e funcionamento do serviço de
orientação educacional dos órgãos do serviço publico federal, estadual,
municipal e autárquico; das sociedades de economia mista, empresas
estatais, paraestatais e privadas.
c) Coordenar a orientação vocacional do educando, incorporando-o ao
processo educativo global.
d) Coordenar o processo de sondagem de interesses, aptidões e habilidades do
educando.
e) Coordenar o processo de informação educacional e profissional com vistas a
orientação vocacional.
f) Sistematizar o processo de intercambio das informações necessárias ao
conhecimento global do educando.
g) Sistematizar o processo de acompanhamento dos alunos, encaminhando a
outros especialistas aqueles que exigirem assistência especial.
h) Coordenar o acompanhamento pré-escolar.
i) Ministrar disciplinas de teoria e pratica da orientação educacional, satisfeitas
as exigências da legislação especifica do ensino.
j) Supervisionar estágios na área da orientação educacional.
k) Emitir pareceres sobre matéria concernente à orientação educacional.

Art. 9º. Compete, ainda, ao Orientador Educacional as seguintes atribuições:


a) Participar no processo de identificação das características básicas da
comunidade;
b) Participar no processo de caracterização da clientela escolar;
c) Participar no processo de elaboração do currículo pleno da escola;
d) Participar na composição, caracterização e acompanhamento de turmas e
grupos;
e) Participar do processo de avaliação e recuperação dos alunos;
f) Participar do processo de encaminhamento dos alunos estagiários;
g) Participar no processo de integração escola-família-comunidade;
h) Realizar estudos e pesquisas na área da orientação educacional.

Assim, cabe ao Orientador Educacional buscar elementos vigentes da


realidade do aluno para discutir e refletir junto à equipe escolar (professores,
diretores, supervisores, entre outros) a fim de contribuir no processo de ensino-
aprendizagem. Nesse viés, os pais e os alunos fazem parte desse processo, assim
como toda comunidade escolar.

4 O ORIENTADOR EDUCACIONAL COMO MEDIADOR DA ESCOLA

O orientador era tido como responsável por encaminhar os estudantes


considerados “problema” a psicólogos. Aos poucos perdeu este rotulo antigo e
pejorativo e atualmente trabalha para intermediar os conflitos escolares e ajudar os
professores a lidar com alunos cm dificuldade de aprendizagem. Para que esta
função tenha sucesso, o orientador precisa construir uma relação de confiança que
permita administrar os diferentes pontos de vista, ter a habilidade de negociar e
prever ações (ALMEIDA, 2009).
Seu papel também é o de manter reuniões semanais com as classes, a fim
de mapear problemas, dar suporte a crianças com questões de relacionamento e
estabelecer parceria com as famílias, quando há a desconfiança de que a
dificuldade esteja em casa (ALMEIDA, 2009).
Recentemente, o orientador passou a atuar de forma a tender os estudantes
levando em conta contexto social, o que influencia o processo de
aprendizagem. [...] faz menção que essa mudança tem a ver com a
influencia de teóricas construtivistas, como Jean Piaget (896-1980), Lev
Vygostky (1896-1934) e Henri Wallan (1879-1962), nos projetos
pedagógicos das escolas, cada vez mais pautados pela psicologia do
desenvolvimento – o estudo cientifico das mudanças de comportamento
relacionados à idade durante a vida de uma pessoa (ALMEIDA, 2009, p.76).

A reportagem da revista Nova Escola (ALMEIDA, 2009) demonstrou alguns


exemplos da importância do orientador educacional nas escolas, mediando
intervenções individuais, acompanhando os jovens e estabelecimentos boas
relações entre os membros da escola, alunos, pais e demais comunidade.

4.1 Orientador educacional hoje

A orientação hoje, além de ajudar aos professores em relação ao processo


de construção de conhecimento e saberes, possui como preocupação maior o aluno.
Sendo assim não se restringe ao campo de saber, mas também com os problemas
vivenciados fora da escola, na família, em casa e na sociedade (GRINSPUN, 2006).
Esta autora analisa que atualmente estamos vivendo um quadro bastante
diversificado, na economia, na politica e na cultura. Tal diversidade reflete no campo
educacional, social e na saúde as mudanças impulsionadas pela rápida evolução
tecnológica em curto espaço de tempo. Nesse contexto, a escola deve assumir o
compromisso de preparar o aluno para as transformações do mundo vivido. Não
pode estar preocupada apenas em ensinar os alunos, mas sobretudo em promover
o desenvolvimento de valores e atitudes por parte deste, a fim de contribuir para a
construção de uma sociedade inclusiva, solidaria e participativa.
A orientação educacional tem papel importante, pois auxilia: a conceber a
educação enquanto pratica social, formular um projeto politico pedagógico que reflita
os objetivos da escola e os interesses dos alunos, além de contribuir para o
desenvolvimento das potencialidades dos alunos, dentre tantos outros aspectos,
como: autonomia, participação, responsabilidade, reflexão e solidariedade.
(GRINSPUN, 2006).
Em face das transformações que vivemos no mundo e que repercutem em
todas as instituições, o papel da orientação educacional é muito
significativo, ao possibilitar ao sujeito compreender e analisar esse mundo,
compreendendo-se nesta relação com o outro, e também ajudando a escola
na interação de suas relações e de seu projeto politico pedagógico, de
modo que possamos viver e conviver neste mundo de forma critica e
consciente, buscando alternativas, criando estratégias para uma escola de
mais qualidade, uma sociedade mais justa e um mundo que aposte na paz.
(GRINSPUN, 2006, p. 187).

Portanto, hoje, a orientação educacional se desenvolve através de um


trabalho participativo, onde o currículo deve ser construído por todos, e onde a
interdisciplinaridade deve ser buscada, para melhor compreensão do processo
pedagógico da escola que enfrenta na atualidade grandes desafios.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com os objetivos propostos pelo trabalho, conclui-se que as


ações de planejamento sejam efetivas no ensino aprendizagem dos alunos, é de
extrema necessidade que a construção escolar seja organizada por todos os
membros que dela fazem parte, criando um espaço de trabalho prazeroso, produtivo
e com fortes vínculos afetivos. Somente com a construção de núcleos mobilizados,
através da participação de professores, direção, supervisores, orientadores
educacionais, alunos e funcionários, ocorrerão a transformação e melhoria da
educação, pois, quando conectados em rede estes promoverão transformações
significativas no contexto educacional. Suas atitudes, praticas, desempenhos
promovem um impacto significativo no educando, pois elas influem na imagem que
os educandos formam da escola, no processo educativo em geral, na imagem de si
mesmos, e, é claro, em aspectos particulares de sua aprendizagem. Portanto, toda
atenção deve ser dada ao desenvolvimento de atitudes, habilidades e
conhecimentos do orientador para que possa promover um processo educativo
relevante.
É imprescindível que os professores sejam atuantes e interativos em toda
instituição educacional, na atuação em sala de aula e fora dela, nos relacionamentos
com os alunos, no modo como são respondidas ou recebidos os estímulos, não
afetando ou agredindo os valores inatos dos estudantes. O professor deve ser
flexível em suas atitudes, pois cada educando possui individualidade e concepções
diferentes, as quais devem ser instigadas para melhor concretização do
conhecimento, a partir de sua realidade. O orientador educacional deve trabalhar e
parceria com o professor afim de que este compreenda o comportamento dos
alunos, haja de maneira adequada em relação a eles e, através de dialogo e
orientações, desenvolvam um ensino prazeroso e de qualidade.
REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Daniela. O mediador da escola. Nova Escola. Editora Abril. Ano XXIV.
Nº 220. Março de 2009. Ministério da Educação FNDE.

ALMEIDA, C. M.; SOARES, K. C. D. Pedagogo Escolar – as funções supervisora e


orientadora. Curitiba: Ibpex 2010. 1ª Ed.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº 9.394 de 20 de


dezembro de 1996. Disponível em:< hhtps://portal.mec.gov.br>.Acesso em: 09 de
outubro de 2017.

BRASIL. Lei Nº 5.564 de 21 de dezembro de 1968: dispõe sobre o exercício da


profissão de orientador educacional. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/civil/leis/1950-1969/L5564. Htm>. Acesso em: 12 de
outubro de 2017.

CARVALHO, Maria de Lourdes Ramo da Silva. A função do orientador


educacional. São Paulo: Cortez e Moraes, 1979.

CONCEIÇÃO, Lilian Feingold. Coordenação Pedagógica: princípios e ações em


formação de professores e formação do estudante. Porto Alegre: Mediação, 2010.

GRINSPUM, Mirian P. S. Z. Orientação Educacional: Conflitos de paradigmas e


alternativas para a escola. 3ª Ed. São Paulo: Cortez, 2006.

PILETTI, Nelson. Estrutura e funcionamento do ensino fundamental. São Paulo:


Ática, 2004.

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