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UNIVERSIDADE NILTON LINS

CURSO PSICOLOGIA

RELATÓRIO DE ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO:


Técnicas de Modificação do Comportamento Baseadas nos
Condicionamentos Clássico e Operante com Sujeitos Humano

MANAUS
2017
ERIK EDUARDO FONSECA E SILVA - 1401019

RELATÓRIO DE ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO:


Técnicas de Modificação do Comportamento Baseadas nos
Condicionamentos Clássico e Operante com Sujeitos Humanos

Análise Experimental do Comportamento


Relatório n.2
Outubro/2017
Turma 042
SUMARIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 3
MÉTODO.......................................................................................................................... 5
RESULTADOS ................................................................................................................. 9
DISCUSSÃO .................................................................................................................. 11
REFERENCIAS .............................................................................................................. 14
INTRODUCÃO
Os presentes experimentos visam proporcionar ao aluno a vivência das
primeiras experiências no campo de uma ou mais das diversas áreas que abrangem o
trabalho da profissão do psicólogo, através da experienciação o aluno pode identificar
as teorias vistas em sala de aula em prática no campo e exercitar algumas atividades
propostas pelo supervisor local, assim fazendo com que o aluno tenha experiências
que o ajudarão em seu futuro desenvolvimento profissional.
Essas experiências no laboratório de experimentação permitem que o aluno
desenvolva seu raciocínio clínico integrando teoria à prática por meios de práticas
experimentais que visam a demonstração das teorias behavioristas em contexto clínico,
podendo ser usadas também em diversas áreas as quais sejam necessárias.
Os treinamentos dos alunos são baseados nos estudos da Teoria Behaviorista
com o acompanhamento do profissional Jessé Assis Pacheco Rebelo, com base nisso
os acadêmicos têm uma alta probabilidade de aprendizado, levando em conta a
individualidade do sujeito e as variáveis externas que podem leva-lo a diferentes
caminhos dentro da graduação, as aulas ministradas sobre as técnicas e as aplicações
da teoria behaviorista são de extrema importância para os acadêmicos para uma
formação generalista.
Destaca-se que este trabalho pressupõem as informações que a
experimentação e aplicação de conhecimentos pode ser redigida a forma de conseguir
contribuições para várias áreas de conhecimento, e aplicação do processo que o ser
humano se dispõem a estar envolvido, objetiva-se com este trabalho demonstrar o
processos de Relaxamento progressivo e passivo, Dessensibilização Sistemática e
Procedimentos Aversivos em contexto experimental tendo como base os
questionamentos de como tais processos podem ou não funcionar dependendo das
variáveis de cada organismo e do ambiente.
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MÉTODO

Tipo de pesquisa – O tipo de pesquisa é a Análise Experimental do


Comportamento: Relaxamento progressivo e passivo, Dessensibilização Sistemática e
Procedimentos Aversivos
O Método usado neste experimento se baseia nos moldes experimentais.
Assim, o método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior
segurança e economia, permite alcançar o objetivo - conhecimentos válidos e
verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as
decisões do cientista. (LAKATOS 2010). Os métodos de procedimento, também
chamados de específicos ou discretos, estão relacionados com os procedimentos
técnicos a serem seguidos pelo pesquisador dentro de determinada área de
conhecimento. Segundo Gil (2007), a pesquisa experimental consiste em determinar
um objeto de estudo, selecionar as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo,
definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no
objeto.

Sujeito – Acadêmicos da graduação de psicologia 4° Período, turno noturno, turma


042 da Universidade Niltonlins

Material – 1 sala ampla com temperatura agradável e sem barulhos externos ou


minimizados ao máximo, 1 notebook, pen drives contendo arquivos audiovisuais, 1
retroprojetor, duas caixas de som pequenas, 20 salgadinhos de queijo, 2 litros de
refrigerante, copos descartáveis, 1 porção sebo de Holanda, minhocas de jardim, terra
1 TNT preto.

Procedimentos –
Técnica de Relaxamento Passivo:
Com tempo total de aproximadamente 20 minutos, inicia-se ao deitar os
acadêmicos em posição confortável, e que não usem acessórios e roupas que o
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apertem e que dificultem a circulação. Segundo Vera e Vila (1996, p.152) embora
alguns autores recomendem que o sapato possa ser retirado, acredita-se que ao fazer
isso os pés podem ficar frios e com isso causar desconforto desnecessário ao
organismo em análise, como norma é melhor que o indivíduo retire apenas aquilo que
possa lhe causar incômodo como óculos ou pulseiras e relógios.
Vera e Vila (1996, p.152) afirma que o tom da voz do terapeuta deve ser
modificada de acordo com o procedimento que emprega, no caso um pouco baixa e
pausada, mas sem perder intensidade de som e fazendo-se cada vez mais lenta.
Explicar que as tensões do dia a dia podem ser benéficas ou maléficas
dependendo da intensidade das mesmas e proporcionar aos organismos em
experimentação uma sensação de relaxamento com estímulos auditivos prazerosos
que remetam a locais de serenidade e paz.

Técnica de Relaxamento Progressivo:


Com tempo total de aproximadamente 20 minutos, inicia-se ao deitar os
acadêmicos em posição confortável, e que não usem acessórios e roupas que o
apertem e que dificultem a circulação. Segundo Vera (1996) embora alguns autores
recomendem que o sapato possa ser retirado, acredita-se que ao fazer isso os pés
podem ficar frios e com isso causar desconforto desnecessário ao organismo em
análise, como norma é melhor que o indivíduo retire apenas aquilo que possa lhe
causar incômodo como óculos ou pulseiras e relógios.
Vera e Vila (1996, p.152) afirma que o tom da voz do terapeuta deve ser
modificada de acordo com o procedimento que emprega, no caso um pouco baixa e
pausada, mas sem perder intensidade de som e fazendo-se cada vez mais lenta.
Segundo Vera e Vila (1996, p.154):
Antes de começar a seqüência de
exercícios de tensão-relaxamento, pede-se ao paciente que deixe seus olhos irem se fechando, e que
relaxe. Depois de 1 ou 2 minutos começa a seqüência de exercícios, para os quais se segue um guia
relativamente padronizado.
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Posteriormente trabalhar uma série de grupos musculares com contrações e


relaxamento tais como mãos, antebraços, fronte, couro cabeludo, olhos, nariz, boca,
mandíbula, pescoço, ombros, peitos costas, estômago, pernas, panturrilhas, pés.

Dessensibilização sistemática:
Segundo Kazdin (1996, p38):
Wolpe desenvolveu a dessensibilização
sistemática composta de relaxamento, desenvolvimento de uma série gradual de situações
provocadoras de ansiedade (hierarquia), e emparelhamento da imaginação dos itens da hierarquia com
o relaxamento.

Com tempo de aproximadamente 20 minutos inicia-se ao deitar os acadêmicos em


posição confortável, induzir a imaginação dos acadêmicos com ajuda de sons e
palavras a locais específicos, como praias, céus estrelados, e/ou lugares confortantes
em seguida apresentar as imagens que remetam a esses locais, posteriormente
apresentam-se sons de animais que possam gerar medo ou temor, tais como cobras,
latidos de cachorros, aranhas e etc, também mostrando as imagens dos mesmos.

Procedimentos Aversivos:
Segundo Carrasco (1996, p.249):
Não deixa de ser paradoxal, por
exemplo, o fato de as técnicas aversivas terem sido das primeiras a serem empregadas dentro do marco
das técnicas de modificação do comportamento, e que atualmente continuem empregando-se com muita
freqüência em diversos níveis.

Com tempo de aproximadamente 20 minutos deixar que os acadêmicos por


vontade própria participem do experimento, apresentando as seguintes normas: Você
pode comer o salgado, mas após isso deve, ou beber um copo de refrigerante ou
colocar a mão no desconhecido (TNT com uma fresta para serem colocados as
minhocas nas mãos), assim 5 acadêmicos participam enquanto os demais observam
as reações adversas que as situações causam em cada indivíduo participante. Os
copos contendo o refrigerante devem estar cobertos com sebo de Holanda na parte
interna para que o sabor seja modificado.
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Métodos Operantes:
Segundo Pearl (1996, p.274):
Condicionamento operante: consiste em
um aumento na probabilidade da resposta ao ser seguida por um reforçador; sendo diferente do
condicionamento respondente ou pavloviano, que consiste em aumentar a probabilidade de que um
determinado estímulo provoque uma resposta ao emparelhar esse estímulo com outro que já provoca
essa resposta. As respostas que podem ser aumentadas ao serem seguidas por um reforçador são
denominadas operantes ou respostas operantes. Diz-se que estas são emitidas pelo indivíduo, em vez
de serem provocadas por um estímulo (como no caso das respostas pavlovianas).

Com tempo de aproximadamente 20 minutos dividir a sala em dois grupos: “A” &
“B” selecionar 5 representantes de cada grupo para participar de um jogo que consiste
em achar 7 erros em uma imagem em comparação com a original, com isso a cada
acerto que o grupo “A” fizer ele é reforçado (S+) com aplausos e palavras de motivação
enquanto o grupo “B” será reforçado apenas após 3 acertos.

RESULTADOS

Técnica de Relaxamento Passivo


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Na visão deste acadêmico enquanto sujeito testado os efeitos aplicados foram em


certa parte positivos, apesar de não estar 100% confortável por estar deitado no chão
duro e gelado, pude sim relaxar até o ponto em que quase pego no sono, talvez por
conta do cansaço, pela temperatura ambiente ou por ter o hábito de meditar, com isso
posso afirmar que a técnica tem sim bons efeitos ao menos em mim enquanto
indivíduo, porém não posso estender essa opinião a outros.

Técnica de Progressivo
Na visão deste acadêmico enquanto sujeito testado os efeitos aplicados foram em
certa parte positivos, apesar de não estar 100% confortável por estar deitado no chão
duro e gelado, pude sim relaxar os músculos e entender como a técnica funciona,
levando em consideração que pratico exercícios físicos e entendo como a questão
muscular é de extrema importância no processo de relaxamento, com isso posso
afirmar que a técnica tem sim bons efeitos ao menos em mim enquanto indivíduo,
porém não posso estender essa opinião a outros.

Dessensibilização sistemática
Na visão deste acadêmico enquanto sujeito testado os efeitos aplicados foram em
certa parte positivos, apesar de não estar 100% confortável por estar sentado no chão
duro e gelado, pude sim relaxar os músculos e entender como a técnica funciona,
porém os efeitos aversivos causados na parte das imagens que deveriam causar tais
efeitos não obtiveram sucesso, não houve alteração em mim pois não apresentaram
nada que eu tenha medo ou aversão, já na parte de estímulos agradáveis eu pude sim
vivenciar o ambiente que propuseram os pesquisadores.

Procedimentos Aversivos
Na visão deste acadêmico enquanto sujeito testado os efeitos aplicados foram em
certa parte positivos, apesar de em um primeiro momento não parecer afetado com o
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sabor do sebo de Holanda no refrigerante e nem com as minhocas que foram


posteriormente reveladas como estimulo aversivo para que a incidência do
comportamento de comer o salgado diminuísse, após conversar com uma das
participantes sobre o sabor do copo e também por não ter experienciado a sensação
do “buraco misterioso” optei em não mais beber o refrigerante, o que causou o efeito
desejado na experiência dos aplicadores, o sabor amargo fez com que diminuísse a
incidência de um comportamento meu, após a apresentação de um estimulo aversivo,
não com o salgado, pois poderia escolher apenas aquilo que não me causasse
desconforto e continuar a comer, mas sim com o refrigerante.
Métodos Operantes
Na visão deste acadêmico enquanto sujeito testado os efeitos aplicados foram em
certa parte positivos, pois pude entender a experiência como um todo, porém por conta
de falta de treino dos aplicadores ou de treino da plateia dos grupos, o reforçador
(torcida) fora mais uma punição (barulho intenso e perturbador, atrapalhando a
concentração) do que reforçador propriamente dito. Contudo como dito anteriormente
pude entender os conceitos aplicados no experimento quando explicados pelos
aplicadores.

DISCUSSÃO

Técnica de Relaxamento Passivo


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Na visão deste acadêmico enquanto sujeito testado os efeitos aplicados foram em


certa parte positivos, apesar de não estar 100% confortável por estar deitado no chão
duro e gelado, pude sim relaxar até o ponto em que quase pego no sono, talvez por
conta do cansaço, pela temperatura ambiente ou por ter o hábito de meditar, com isso
posso afirmar que a técnica tem sim bons efeitos ao menos em mim enquanto
indivíduo, porém não posso estender essa opinião a outros.
Contudo é válido observar que cada indivíduo possui suas variáveis, segundo
Turpin (1989), citado por Vera e Vila (1996, p.148):
Embora exista uma tendência a definir o
relaxamento referindo-se exclusivamente a seu correlato fisiológico - por exemplo, ausência de tensão
muscular -, o relaxamento, em sentido restrito, constitui um típico processo psicofisiológico de caráter
interativo, onde o fisiológico e o psicológico não são simples correlatos um do outro, mas ambos
interagem sendo partes integrantes do processo, como causa e como produto.

Técnica de Progressivo
Na visão deste acadêmico enquanto sujeito testado os efeitos aplicados foram em
certa parte positivos, apesar de não estar 100% confortável por estar deitado no chão
duro e gelado, pude sim relaxar os músculos e entender como a técnica funciona,
levando em consideração que pratico exercícios físicos e entendo como a questão
muscular é de extrema importância no processo de relaxamento, com isso posso
afirmar que a técnica tem sim bons efeitos ao menos em mim enquanto indivíduo,
porém não posso estender essa opinião a outros.
Contudo é válido observar que cada indivíduo possui suas variáveis, segundo
Turpin (1989), citado por Vera e Vila (1996, p.148):
Embora exista uma tendência a definir o
relaxamento referindo-se exclusivamente a seu correlato fisiológico - por exemplo, ausência de tensão
muscular -, o relaxamento, em sentido restrito, constitui um típico processo psicofisiológico de caráter
interativo, onde o fisiológico e o psicológico não são simples correlatos um do outro, mas ambos
interagem sendo partes integrantes do processo, como causa e como produto.

Dessensibilização sistemática
Na visão deste acadêmico enquanto sujeito testado os efeitos aplicados foram em
certa parte positivos, apesar de não estar 100% confortável por estar sentado no chão
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duro e gelado, pude sim relaxar os músculos e entender como a técnica funciona,
porém os efeitos aversivos causados na parte das imagens que deveriam causar tais
efeitos não obtiveram sucesso, não houve alteração em mim pois não apresentaram
nada que eu tenha medo ou aversão, já na parte de estímulos agradáveis eu pude sim
vivenciar o ambiente que propuseram os pesquisadores.
No experimento de Segundo Kazdin (1996, p.38) o experimento de Wolpe
(1952,1954) com gatos procurava vencer as reações neuróticas em relação aos
ambientes que os mesmo induziu aos organismos como aversivos, proporcionando
ajudas físicas que encorajavam os gatos a comer nos locais que com similaridades
pareciam aversivos e continuava com esse processo até que o animal pudesse comer
sem ansiedade por conta do local, assim com cita Kazdin (1996, p38) “Este princípio
serviu de base para o desenvolvimento de tratamentos que vencessem o medo
humano”.
Contudo, talvez por falta de experiência ou treino dos aplicadores o experimento
não foi esclarecedor no primeiro instante, apenas após estudar sobre pude
compreende-lo.

Procedimentos Aversivos
Na visão deste acadêmico enquanto sujeito testado os efeitos aplicados foram em
certa parte positivos, apesar de em um primeiro momento não parecer afetado com o
sabor do sebo de Holanda no refrigerante e nem com as minhocas que foram
posteriormente reveladas como estimulo aversivo para que a incidência do
comportamento de comer o salgado diminuísse, após conversar com uma das
participantes sobre o sabor do copo e também por não ter experienciado a sensação
do “buraco misterioso” optei em não mais beber o refrigerante, o que causou o efeito
desejado na experiência dos aplicadores, o sabor amargo fez com que diminuísse a
incidência de um comportamento meu, após a apresentação de um estimulo aversivo,
não com o salgado, pois poderia escolher apenas aquilo que não me causasse
desconforto e continuar a comer, mas sim com o refrigerante.

Métodos Operantes
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Na visão deste acadêmico enquanto sujeito testado os efeitos aplicados foram em


certa parte positivos, pois pude entender a experiência como um todo, porém por conta
de falta de treino dos aplicadores ou de treino da plateia dos grupos, o reforçador
(torcida) fora mais uma punição (barulho intenso e perturbador, atrapalhando a
concentração) do que reforçador propriamente dito. Contudo como dito anteriormente
pude entender os conceitos aplicados no experimento quando explicados pelos
aplicadores.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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LAKATOS, Eva Maria, Fundamentos de Metodologia científica. 5º ed. - São Paulo,


Editora: Atlas 2003.
CABALLO, V.E, et al. Manual de Técnicas de Terapia e modificação do
Comportamento 1° ed. – São Paulo, Editora: Santos 1996.

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