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14/03/2018

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS


FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E FISIOTERAPIA
LABORATÓRIO DE ESTUDO DO DESEMPENHO HUMANO

FISIOLOGIA E
BIOQUÍMICA APLICADA
AO EXERCÍCIO

Prof. Ms.D. Bruno Rodrigues

Carboidratos (CH O)n 2

• As plantas proporcionam a maior fonte para a dieta humana

METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS I


M •Monossacarídeos
P
L
E •Dissacarídeos
S

•Polissacarídeos
(McArdle et al., 2008)

Monossacarídeos
14/03/2018

Dissacarídeos Polissacarídeos
• Refere-se à associação de 10 a milhares resíduos de monossacarídeos por
ligações glicosídicas.

• Podem ser vegetais ou animais

• As células unem moléculas simples de açúcar na forma de polissacarídeos mais


complexos.

(McArdle et al., 2008)


(McArdle et al., 2008)

Polissacarídeos CAPTAÇÃO DE GLICOSE

INSULINA E GLUT-4 GLICÓLISE


14/03/2018

GLICÓLISE
GLICÓLISE
• ISOMERIZAÇÃO DA GLICOSE

• FOSFORILAÇÃO DA GLICOSE • A fosfoclicoisomerase catalisa a


• Ativação da molécula de isomerização da glicose (aldolase)
glicose para as reações em frutose (cetose).
subsequentes.
• “Aprisionamento” da glicose • Essa reação também utiliza o Mg2-
dentro do tecido muscular. como co-fator.

GLICÓLISE GLICÓLISE
• Fosforilação Da Frutose-6-fosfato • Clivagem da Frutose-1,6-bifosfato

• A PFK fosforila o carbono 1 da • A aldolase cliva a F-1,6-BP, formando


frutose-6-fosfato, uma reação duas trioses-fosfato: gliceraldeido-3-
fosfato e diidroxiacetona-fosfato.
irreversível, a partir de um ATP.

• Somente o gliceraldeído-3-fosfato
• Esse é o principal ponto de pode ser degradado para a geração de
regulação da glicólise. ATP.

• A diidroxiacetona-fosfato deve ser


rapidamente convertida em
gliceraldeído-3-fosfato.

GLICÓLISE INTERCONVERSÃO DAS TRIOSES FOSFATO

• Interconversão das Trioses Fosfato

• Os carbonos oriundos da glicose


tornam-se indistinguíveis.

• Na via em direção ao piruvato, a


Triose Fosfato Isomerase assegura
que todos os carbonos da F-1,6-BP
sejam direcionados através da via
glicolítica por meio do gliceraldeído-
3-fosfato..
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GLICÓLISE GLICÓLISE
• Formação do 1,3 bifosfoglicerato • Formação do 3-Fosfoglicerato

• Gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase
oxida o aldeído do gliceraldeído, • Fosforilação a nível de substrato,
reduzindo o NAD+, o H+ é proveniente na qual a ATP é gerada a partir da
da solução sarcoplasmática. ADP pela remoção do fosfato do
anidrido.
• Em seguida coloca um Pi no grupo • A primeira reação é endergônica
carboxílico, produzindo uma ligação (síntese do 1,3 bifosfoglicerato),
anidrido entre o ácido carboxílico e o porém a segunda é exergônica (3-
ácido fosfórico. fosfoglicerato).
• A síntese de ATP foi possível
• Essa reação é necessária para devido ao aumento de energia
aumentar a energia armazenada na ocorrido na etapa anterior (reações
molécula. acopladas)

GLICÓLISE GLICÓLISE
• Conversão do 3-Fosfoglicerato em 2- • Desidratação do 2-Fosfoenolpiruvato
fosfoglicerato • A enolase catalisa a saída reversível de
A fosfoglicerato mutase catalisa essa uma molécula de água.
reação em dois passos:
1º A fosfoenzima transfere o grupo • A desidratação do 2-fosfoenolpiruvato
fosforil para o C-2, em um resíduo provoca a redistribuição da energia
de histidina, formando o 2,3 interna da molécula.
bifosfoglicerato.

2º O grupo fosforil do C-3 é • O fosfoenolpiruvato é uma molécula


transferido para o mesmo sítio da rica em energia por causa do enol.
histidina, formando o 3- Assim, é capaz de fosforilar a ADP.
fosfoglicerato e regenerando a
enzima.

GLICÓLISE
• Transferência do Fosforil ao ADP
A piruvato quinase catalisa a
fosforilação a nível de substrato,
gerando ATP a partir de ADP,
liberando como produto o piruvato,
em uma reação irreversível.
Inicialmente o piruvato surge na sua
forma enol.
A forma enol tautomeriza de maneira
rápida, mas não enzimática, para
liberar a forma cetônica que
predomina em pH 7,0.
A reação de conversão da forma enol
em cetônica é espontânea.
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Reação que Antecede o Ciclo

• A saída do carbono na forma de CO2 gera energia que possibilita a ligação da CoA aos dois
carbonos remanescentes, gerando assim acetil CoA. Esse processo (chegada da CoA) é similar
a um investimento de energia, para as próximas reações.
• O CO2 será eliminado na respiração e a as moléculas NAD serão reduzidas por compostos
intermediários.

Formação do Citrato e Saída da CoA

• A saída da CoA libera energia que possibilita a ligação do grupo acetil ao


oxaloacetato, formando assim o citrato em uma reação irreversível.
• A CoA pode ser reaproveitada para utilização em processos posteriores.
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Conversão do Citrato a Isocitrato

• A aconitase catalisa a reação reversível do citrato em isocitrato, tendo cis-


aconitato como intermediário.
• Na primeira reação (citrato ↔ aconitato) ocorre a desidratação do citrato
(OH+H), porém na segunda (aconitato ↔ isocitrato) o isocitrato será hidratado
(H+OH).
• Esse processo é necessário para possibilitar a descarboxilação futura do isocitrato,
uma vez que a OH no citrato “atrapalha” a remoção do CO2.

Oxidação e Descarboxilação do Isocitrato e formação do α-cetoglutarato

• A descarboxilação do isocitrato, pela enzima isocitrato desidrogenage, é possível


em decorrência da mudança de água na reação anterior (citrato ↔ isocitrato).

• Além de perder CO2 o isocitrato também sofre oxidação, e os elétrons são


doados para a NAD oxidada, que assume a forma reduzida.

• Nessa reação o primeiro carbono do grupo acetil foi perdido e como


consequência tem-se a produção do α-cetoglutarato + CO2.

Descaboxilação oxidativa α-cetoglutarato com formação do Succinil-CoA

• A liberação do CO2 ocasiona perda de energia na molécula de α-cetoglutarato, é isso


possibilitará a acoplagem da CoA (processo semelhante a da formação da acetil CoA).

• O CO2 será eliminado na respiração e a as moléculas NAD serão reduzidas por compostos
intermediários (como na reação piruvato→acetil CoA).

• Nesta reação o último carbono do grupo acetil é removido.


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Conversão da Succinil-CoA em Succinato

• A succinil CoA sintase catalisa a quebra da Succinil-CoA (Succinil + CoA).


Esse é um processo que libera energia suficiente para sintetizar o GTP a partir
do GDP + Pi.
• O GTP pode ser utilizado para a formação de ligação peptídica, para sintetizar
ATP (a partir de ADP+Pi) e participar de processos de sinalização celular.
• A partir do succinato as demais reações regenerarão o oxaloacetato.

Oxidação do Succinato a Fumarato

• Os hidrogênios dos CH2 são doados a FAD oxidada, tornando-a FAD


reduzida, pois a liberação desses átomos libera pouca e impossibilita
que os “H” se liguem ao NAD.

• A oxidação do Succinato tem como produto Fumarato + FADH2.

Hidratação do Fumarato para produzir Malato

• O fumarato é hidratado e forma Malato, em uma reação catalisada


pela fumarase.
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Oxidação do Malato a Oxaloacetato Cadeia Transportadora de Elétrons

• O malato é oxidado, tendo como aceptor de


Hidrogênio e Elétrons o NAD+.
• Os produtos dessa reação são: NADH + H +
Oxaloacetato (que representa o final do ciclo).

Pi +H+ 3H+

e-

e- 4H+

2H+

GLICÓLISE CICLO DE SOMA CADEIA


KREBS RESPIRATÓRIA

NADH 2 8 10 X 2,5 = 25 ATP’S

FADH 0 2 2 X 1,5 = 3 ATP’S

ATP 2 2 4 4 + 28 = 32ATP’S

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