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Delimitacao de Faixas Marginais de Protecao Do Estado Do RJ PDF
Delimitacao de Faixas Marginais de Protecao Do Estado Do RJ PDF
HISTÓRICO
Em decorrência das fortes chuvas que ocorreram nos anos de 1966 e 1967 no Estado
do Rio de Janeiro, o governo da época decidiu criar um Departamento de Rios e Canais –
DRC, na extinta SURSAN (Superintendência de Urbanização e Saneamento do antigo
Estado da GUANABARA), com a finalidade de proceder intervenções objetivando a
prevenção contra as enchentes.
Posteriormente, com a fusão dos Estados do Rio de Janeiro e da Guanabara, em 1975,
foi fundada a Superintendência Estadual de Rios e Lagoas – SERLA, que absorveu o
pessoal originário do DRC/SURSAN e, também, da SANERJ, órgão que cuidava do
saneamento no Estado do Rio de Janeiro, antes da fusão.
A SERLA inicialmente era composta por duas diretorias técnicas: Obra e Estudos e
Projetos.
Nos anos 90, com a Política Nacional de Recursos Hídricos implementada, a SERLA
passou a ser o órgão gerenciador dos recursos hídricos do Estado do Rio de Janeiro.
PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DA GERÊNCIA
• Promover a integração das atividades desenvolvidas pelos serviços da gerência com o INEA
• Promover a proteção dos corpos d’água através da demarcação de faixas marginais de proteção
• Fomentar a integração do INEA com outros órgãos e instituições através de convênios e parcerias
Faixa Marginal de Proteção
conceitos, legislação e dificuldades de aplicação
“O grande chefe de Washington mandou dizer que quer comprar a nossa terra.
•... Como podes comprar ou vender o céu, o calor da terra? ...Tal idéia é estranha.
Trecho da carta do cacique Seatlle, tribo Duwamish do estado de Washington, ao Presidente dos EUA Franklin Pierce
em 1855, em resposta ao interesse manifestado pelo governo americano de adquirir o território da tribo
PRINCIPAIS MARCOS LEGAIS QUE ORIENTAM NOSSO TRABALHO
CÓDIGO DAS ÁGUAS
1934 DECRETO FEDERAL 24643/1934
2003
Adota-se, em definitivo, as larguras definidas pela Resolução CONAMA nº 303 (2002), a
partir de uma linha de orla ou margem estabelecida também em função do nível
máximo de enchentes.
Base Legal - FMP
De acordo com a Constituição do Estado do Rio de Janeiro de 5/10/1989, em seu
artigo 268, as FMP’s são classificadas como Áreas de Preservação Permanente
(APP’s), sendo assim, utiliza-se como base legal para definição das metragens
das FMP’s as seguintes normativas:
200 m de FMP para rios com mais de 200 m largura até 600 m,
Seção de cheia
Menor que 10m Seção de cheia
200m 600m
FMP = 30m Seção de cheia
Seção de cheia
10m 50m 50m 200m Seção de cheia
Acima de 600m
FMP = 50m
FMP = 100m
FMP = 200m
FMP = 500m
DECRETO ESTADUAL N° 42.356/2010
Dispões sobre:
- a demarcação das FMP’s nos processos de licenciamento
ambiental
- emissões de autorizações ambientais
Para os corpos hídricos lóticos (rios, córregos, ribeirões, valas, valões, riachos, etc.).
Todas as bacias são delimitadas utilizando o programa ARCGIS, no qual são gerados e
armazenados os arquivos no formato “shape file”. Deverá ser considerada com ponto
exutório das bacias, a seção tranversal referente ao local no qual está sendo solicitada a
demarcação da FMP.
5° passo – CÁLCULO DE VAZÃO
Para áreas de drenagem menores ou iguais a 2km² é utilizado o método racional para a
determinação das vazões máximas, já para áreas superiores a este valor é utilizado o
método do hidrograma unitário (HU). Para a determinação do coeficiente de escoamento é
aconselhável a utilização das imagens do Google Earth como auxílio.
No cálculo das vazões máximas é utilizado um tempo de recorrência (TR) de 10 anos.
Deve ser adotada a largura de superfície, para delimitação da FMP, da seção obtida na
vistoria se esta for superior a largura de superfície da seção projeto.
SEÇÃO PROJETADA EM TERRA PARA DIMENSIONAMENTO
DOS RIOS E DAS SUAS FMPs
Dados:
a) SEÇÃO, COTAS E DIMENSÕES: Vazão (m3/s) 12,5
Velocidade (m/s) 1,0
Área Molhada (m2) 12,5
Rugosidade 0,030
Seção Transversal
Tirante (m) 2,0
Borda livre (m) 1,0
50 14,3 50 Altura Total (m) 3,0
FMP FMP vertical = 1
Talude 2
10,3 horizontal = 2
1,0 Base média (m) 6,3
1 3,0 Base menor (m) 2,3
2 2,0 Base maior (m) 10,3
Vão (m) 14,3
2,3
Perímetro molhado (m) 11,2
Raio Hidráilico (m) 1,1
Raio Hidráilico2/3 1,1
Declividade (m/m) 0,00078
b) c.m.a. (m):
FMP (m) 50
c) PLANTA UTILIZADA LEVANTAMENTO AEROFOTOGRAMETRICO DO MUN.R.J. ESC. 1:2.000
d) TESTADA PARA O CORPO HÍDRICO E TAXA DE RETRIBUIÇÃO:
A FMP é calculada a partir do limite de uma seção* projetada que tem como
função escoar, de forma ideal as águas.
SEÇÃO TRANSVERSAL
*seção é estabelecida a partir do cálculo da vazão estimada em um tempo de recorrência de 10 anos (Vazão
(Q)= Tempo de Recorrência (tr) 10 anos)
Os passos seguintes aplicam-se para os corpos hídricos lênticos (lagos, lagunas,
reservatórios naturais e artificiais).
PAO
Espelho d’água
GEFO
EXEMPLOS QUE NOS INSPIRAM
A temperatura da cidade caiu 3,6 °C desde que o córrego foi restaurado após a
demolição de uma via expressa pela qual passavam 700.000 carros por dia,
segundo informações do Instituto de Desenvolvimento de Seul.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/noticias/ult338u5316.shtml
• Seul, Coréia do Sul
• 10 milhões de habitantes
• Área urbana consolidada
Obrigado!
Guilherme Moreira
guilherme.inea@gmail.com
Contatos:
(21) 2334 - 8369 (21) 2334 - 8408