Respostas as Perguntas mais Freqtientes SSLO GSS SV AS Ge John Ankerberg e John Weldon Caixa Postal, 1688 - 90001-970 Porto Fone: (051) 241-5050 - FAX: (051) 249-7385 e-mail: chamada@pro.via-rs.com.brTraduzido do original em inglés: “The Facts on UFO'S and Other Supematural Phenomena” Copyright © 1992 by The Ankerberg Theological Research Institute publicado por Harvest House Publishers Eugene, Oregon 97402 EUA TradugGo: Neyd Siqueira Revisdo: Ingo Haake Ingrid Hund Lucas Beitze Capa e Layout: Reinhold Federolf Todos os direitos reservados para os paises de lingua portuguesa © 1995 Obra Missionaria Chamada da Meia-Noite R. Erechim, 978 — B. Nonoai 90830-000 — PORTO ALEGRE — RS/Brasil Fone: (051) 241-5050 FAX: (051) 249-73 85 Compasto e impresso em oficinas préprias “Mas, & meia-noite, ouviu-se um grito: Eis 0 noivo! sai ao seu encontro” (Mt 25.6). A “Obra Missiondria Chamada da Meia-Noite” é uma missdo sem fins lucrativos, que cré em toda a Biblia como infalivel e eterna Palavra de Deus (2 Pe 1.21). Sua tarefa é alcancar todo o mundo com a mensagem de salvacdo em Jesus Cristo e aprofundar os cristéos no conhe- cimento da Palavra de Deus, preparando-os para a volta do Senhor.Indice Pagina Os OVNIS S80 REA@iIS «0.0... eeeeseeeseeeeees ects ree csteeseeseeeeesteteeeee 7 Primeira Parte Introdu¢ao aos OVNs............. W 1. O que S80 OVNIS?...... eee 2. Como os OVNIs estado causando impacto sobre A NUMAMIAAE? «..... ees eessecseeceecseeseseeseneeneeeee 3. Por que a Hipotese Extraterrena (HET) nao é digna de crédito para explicar o fendmeno OVNI da Atualidade? «00... ceecesceseeseteeeseetesnesneneeneenenssnenesee 19 Sequnda Parte Os OVNIs e o Ocultismo............. 23 4. Quem sao alguns dos principais pesquisadores de OVNIs que reconhecem serem eles um fendmeno ocultista e/ou deMON{aco? ..........eeee eee 27 5. Que exemplo importante pode ser dado para revelar a natureza demoniaca dos fenémenos OVNI? ....... ee 6. Como os que afirmam estar em contato constante com os OVNIs e suas entidades ilustram a natureza ocultista dos fendmenos OVNI?............06 44 7. As “mensagens especiais” que os supostos extraterrestres afirmam estar transmitindo a humanidade sao as mesmas encontradas no MUNAO dO OCUIISMO? ........scecsessesseesesereeeseesseeseereesecsee 488. Entidades OVNI: que outra evidéncia levaria o individuo inteligente a concluir que os seres OVNI nao sao extraterrestres, mas parte do MUNGO OCUIRISTA? .......eecessecessssssereenneess 9. Como alguém pode saber se uma experiéncia com um OVNI é real ou apenas imagindria? ............. 54 10.Por que os demGnios desejariam personificar seres alienigenas de outros mundos? 11.Podemos explicar como os OVNis sao produzidos? ... 12.Quais os perigos do contato com os OVNIs? 13.A Biblia diz alguma coisa sobre os OVNIs? 14.Como é possivel livrar-se das conseqliéncias do envolvimento ocultista resultante do contato com os OVNIS?.......Os OVNIs Sao Reais Os OVNIs realmente existem de alguma forma; 5 a 10% de todos os OVNIs vistos permanecem nao- identificados.' Todavia, quase todos os pesquisado- res sérios que examinaram oO assunto se sentiram perplexos diante dele. Como comentou o Dr. J. Al len Hynek, ex-cético quanto aos OVNIs, que che- fiou durante 18 anos uma investigacdo por parte da Forca Aérea norte-americana, Project Blue Book {Projeto Livro Azul): “O fenédmeno OVNI é o estra- nho e notdvel dilema de nossa era. Nao sabemos © que eles sdo”.? Nos pensamos que sabemos, e neste livro vamos dizer-the a razao. A teoria mais comum entre os que < aceitam os OV- Nis é a de de que eles represer ACO velmente avancadas do espaco exterior que esto procurando_estudar_influenciar_e eventualmente entrar em contato com idade. Outras teo- rias sugerem que os OVNIS vistos sdo resultados de interpretacées erradas de fendmenos naturais, fraudes deliberadas, explicacdes psicoldgicas, etc. Mas todas essas teorias na verdade deixam de ex- plicar os fatos dos fenédmenos OVNI.Milhares de pessoas continuam, entretanto, infor- mando ter visto OVNIs, e dezenas de milhares afir- mam que tiveram “encontros reais” com eles. Em todo o mundo, centenas de milhares de indivi- duos acreditam hoje que os OVNIs sao reais. De fato, ninguém que tenha estudado esse assunto pode negar logicamente que os OVNis estado lenta e deliberadamente se revelando ao mundo intei- ivre de relatérios sobre OV- les nacdes mundiais se en- volveram secreta ou Oficialmente em investigacdes sérias sobre os OVNIs a nivel governamental/mili- tar. De fato, “ha boatos constantes de que altas pa- tentes do governo norte-americano possuiam ha muito tempo evidéncias de que uma outra forma de inteligéncia estava entrando em contato conos- co”.* S6 nos Estados Unidos, dezenas de milhares de ddlares forarn gastos em investigacdes oficiais de OVNIs pela CIA, FBI, Depto. de Inteligéncia do Exército e Marinha dos Estados Unidos, e outras organizacées. Processos judiciais arquivados sob a Lei de Liberdade de Informacdao provam isso, ape- sar das negativas dessas agéncias.> Aigém do mais, literalmente dezenas de milhares de documentos adicionais estao sendo retidos em nome da segu- ranga nacional, num nivel de classificag¢do suposta- mente “dois niveis acima da informacdéo sobre a bomba de hidrogénio”.* AO que parece, os OVNis tém sido também um topico de grande preocupacado e pesquisa secre- ta intensiva por parte de outros governos. Por exemplo, ha muitos anos, o Ministro de Defesa 8da Franca, Robert Galley, declarou publicamente que Oo numero de relatorios sobre OVNIs com tri- pulantes era “muito grande” e “muito perturba- dor” em seu pais.” De fato, “o fendémeno OVNI onipresente... € um fenédmeno que causou gran- de preocupagaio em altos niveis de muitos go- vernos do mundo, apesar de suas declaracdes em contrario”.* As pesquisas quase sempre revelam que cerca de 40% _ dos americanos acredita que os OVNIs séo reais. Alguns pesquisadores importantes estao afir- mando que Os supostos sequestros de pessoas pe- los OVNIs ja alcangaram proporcées “epidémi- cas”.'° O que quer que pensemos sobre os OVNIs, nin- guém pode negar um fato importante: quer sejam mito ou realidade, os fendmenos OVNI e até a simples idéia da existéncia deles tem exercido bas- tante influéncia sobre a humanidade nos ultimos 40 anos. Por que estamos qualificados para escrever sobre o assunto dos OVNis? O co-autor John Weldon é& autor de dois livros anteriores a respeito do assun- to. Nos ultimos 20 anos, lemos, em parte ou inte- gralmente, centenas de textos sérios e mais cente- nas de artigos de publicacoes profissionais sobre os OVNIs. Conversamos com pessoas que viram OVNIs, com aqueles que afirmam terem sido se- questrados pelos OVNIs, e com os que alegam es- tar em contato com entidades OVNI. Examinamos as publicacées de organizac6es cientificas ou civis orientadas para a pesquisa, assim como alguns do- 9cumentos militares menos importantes, literatura cética, varios livros escritos por contatados por OV- Nis, e a revista que 6 provavelmente a mais impor- tante sobre os OVNIs, a Flying Saucer Review (Re- vista de Discos Voadores) britanica, que vem sen do publicada desde 1955. Depois de 20 anos, a extensdo e profundidade de nossa pesquisa constitui agora para nés uma con- clusdo que se tornou em certeza virtual: que os QVNIs constituem um fendmeno espirita (demo- niaco}. Acreditamos que tal concluséo possa afetar a todos nds. E claro que nem todo mundo pode aceitar facil- mente essa hipdtese. Mas esta nao é hora de men- tes fechadas. Robert Galley, ex-Ministro de Defesa francés, envolvido oficialmente na_investigacéo dos OVNis, declarou: “...minha crenca profunda é que é& necessdrio adotar uma atitude extremamen- te aberta em relacdo a esses fendmenos”."" O Dr. Hynek e 0 astrofisico Dr. Jacques Vallee tam- bém afirmam: “O fendmeno OVNI exige... que abordemos corajosamente os limites de nossa rea- lidade aceita e, atacando mentalmente essas fron- teiras proibidas, talvez venhamos a abrir horizontes completamente novos”.”? “...E necessdrio pér em ordem tudo que uma teoria vidvel precisa explicar (com relacdo aos OVNis}; ...existe uma hipotese, por mais estranha que seja, que explique os fa- tos?”? Nos cremos que existe. 10Primeira Parte Introducao aos OVNIs 1. O que sGo OVNIs? Os OVNIs séo fendmenos aéreos estranhos que deixam todos perplexos. A maioria das pessoas acha que sio mitos ou que representam as fases iniciais do que vird finalmente a ser um contato com formas avangadas de vida do espaco exterior. De fato, os relatérios atuais so- bre os OVNIs estado cada vez mais associados a “enti- dades” estranhas — seres que algumas pessoas também acreditam representar formas de vida do espago pro- fundo. menos e experiéncias. Com propésitos de simplificagdo para descrever esses fendmenos, usaremos uma classifi- cacao abrangente, incorporando as sete categorias se- guintes: * Visdes Distantes (VD) envolvem observagées de lu- zes estranhas no céu, discos noturnos, etc., visual- mente ou no radar. I. Contatos Imediatos de Primeiro Grau (CI-I) consti- tuem-se em ver um OVNI, com ou sem tripulantes, a 150 metros ou menos. Contatos Imediatos de Segundo Grau (CI-II) envol- vem os OVNIs que deixam efeitos fisicos no ambien- te, tais como marcas de issagem, galhos de drvo- res quebrados, etc. Contatos Imediatos de Terceiro Grau (CI-ITI) com- preendem a viséo de OVNIs com tripulantes, bem proximos, inclusive espaconaves em terra com_tripu- lantes dentro dela ou nos arredores. Contatos Imediatos de Quarto Grau (CI-IV) envol- vem 0s supostos segiiestros pelos OVNIs, em que as pessoas afirmam terem sido levadas 4 forca para bor- do de um OVNI para experimentos, propésitos de co- municagao, ou outras razOes. Tais epis: s6dios s so ca- racteristicamente “esquecidos” i eventos, eventos, sob_hipn hipnose, leve & “descoberta”_do “‘se- qiiestro”. . Contatos Imediatos de Quinto Grau (CI-V) abrangem os chamados contatados, aquelas pessoas que afir- mam estar em comunicagao_ pessoal com entidades OVNI, ti ipicamente mediante meios ocultos. . Contatos Imediatos de Sexto Grau (CI-VI) incluem ferimentos ou mortes resultantes ‘de um encontro_pes- soal com um OVNI.* * Esta é a nossa classificagao, baseada na tipologia Cl I-III do Dr. J. Allen Hynek. 12Os fenédmenos OVNI sao tao complexos que um co- nhecido pesquisador propés um sistema de classifica- cao de 20 pontos, a fim de analisar melhor a informa- ¢ao.'* Nao obstante, a solugao para o mistério dos OV- NIs nado é encontrada onde a maioria das pessoas a busca - visio a distancia ou categorias CI I-III. Os eventos nfo contém dados suficientes para explicar adequadamente o que esta por tras dos modernos OV- NIs. Pelo contrdario, a solugao é encontrada nas catego- rias de “contato pessoal” (CI IV-VI). Por qué? Porque é aqui que surgem os detalhes genuinos, relativos 4 natu- reza dos fendmenos OVNIs e das entidades que os acompanham. 2. Como os OVNIs estao causando impacto sobre a humanidade? Poucas pessoas entendem o impacto coletivo que os QVNIs tém provocado nao s6 nos Estados Unidos, mas no mundo todo. Por exemplo, pouco depois das primeiras vis6es moder- nas terem comegado em 1947, os programas de televi- sio foram inspirados a popularizar a idéia de OVNIs, alienigenas, viagens interestelares, etc. Algumas dentre as intmeras séries principais incluem “As Aventuras do Superman”, “Meu Marciano Fayorito”, “Guerra nas Es- .trelas”, “Buck Rogers”, etc. Até nas histérias em quadrinhos (“Os Mestres do Uni- verso”, “Capitao Planeta’), temas sobre 0 espaco exte- rior € 0 contato com vida extraterrestre fascinaram mi- Ihares de criangas. 13Considere a gerag&o anterior 4 primeira aparigéo dos menos de uma dizia de filmes de ficgao cientiffica relati- vos_a temas de OVNIs e seres extraterrestres. Mas, de 1950.a 1980, bem mais de cem desses filmes foram pro- duzidos. Entre eles estéo classicos como “O Dia em que a Terra Parou”, “Guerra dos Mundos”, “2001: Uma Odisséia no Espago”, “A Descendéncia de Andrémeda”, “Guerra nas Estrelas”, “Contatos Imediatos do Terceiro Grau”, “Alien”, “ET: O Extraterrestre”, e “Cocoon”.'® A fascinagao da sociedade com temas alienigenas é a razdo para um dos mais famosos pesquisadores de OV- NIs do mundo, 0 astrofisico francés Dr. Jacques Vallee, comentar: “Nos wltimos 20 anos, (0 alienfgena extrater- restre) assumiu uma personalidade poderosa, de tal for- ma que hd muita expectativa agora de que ele esteja realmente entre nés...”"* O premiado autor Whitley Strieber, que teve contatos pessoais angustiosos com supostas entidades OVNI, afirma que esses seres estranhos e terriveis “jd estao provocando um forte impacto, embora em grande parte oculto, sobre a nossa sociedade, e sua presenga deve ser considerada com a mais absoluta seriedade”.” O pré- prio Dr. Valee se refere aos OVNIs como “um fendme- no estranho, sedutor e muitas vezes aterrorizante, des- crito por intimeras testemunhas como uma forma alien{- gena de inteligéncia”."* Hoje em dia, 0 que quer que as pessoas tenham concluf- do a respeito dos OVNIs, a vasta maioria da humanida- de j4 ouviu falar deles. Mas o que muitos nao ouviram é que eles sao perigosos. A literatura séria sobre os OV- NIs esta repleta de casos de danos fisicos, psiquicos € 14espirituais resultantes do contato com OVNIs, quer tal contato tenha sido voluntario ou nado. Embora nao tenha sido muito divulgado, algumas pessoas chegaram a morrer depois do contato com os OVNIs e seus supos- tos tripulantes. O perito em OVNIs Dr. Jacques Vallee também obser- va: “A experiéncia de um encontro pessoal com um OVNI é uma provagio fisica e mental medonha. O trau- ma tem efeitos que vao muito além do que a testemunha recorda conscientemente. Novos tipos de comportamen- to séo condicionados, novos tipos de crengas sao pro- movidos. As conseqiiéncias sociais, politicas e religio- sas das experiéncias sao enormes se forem considera- das, nao nos dias ou semanas que se seguirem ao encontro, mas no perfodo de uma geragao”.! As vis6es e experiéncias com OVNIs so comuns? S6 examinando a histéria do fendmeno desde 1947, os do- cumentos recentemente postos 4 disposi¢éo do ptiblico pela Lei de Liberdade de Informagao, e as publicagdes das principais organizagdes civis em 20 paises ao redor do mundo € que comegariamos a compreender parte da magnitude do fendmeno. E quase inconcebivel que or- ganizacGes tais como a CIA, Secretaria de Estado, Se- cretaria de Seguranga Nacional, FBI, Exército, Mari- nha, Forga Aérea e Departamento de Defesa [dos EUA] passassem décadas e utilizassem vultosos recursos para estudar um fendmeno inexistente. A combinagio de visdes, Contatos Imediatos, supos- tos seqiiestros e fendmenos com contatos pode ser tu- do menos insignificante, especialmente 4 luz do de- sejo moderno de contato com entidades altamente de- senvolvidas e avangadas, mas supostamente benevo- 15lentes que poderiam salvar nosso planeta da destrui- ¢ao. De fato, em todo o mundo existe agora esperancga ¢ apoio geral para o contato com a vida alienigena. Até mesmo na comunidade cientifica estd sendo feita uma extensa pesquisa sobre a vida extraterrestre chamada “SETI — Search for Extraterrestrial Intelligence” (BIE — Busca de Inteligéncia Extraterrena). Pelo menos meia diizia de empreendimentos cientificos j4 esto sendo le- vados a efeito na tentativa de “ouvir” comunicagGes ex- traterrenas, a fim de estabelecer contato com eles. “Em 27 anos de pesquisas, 48 buscas foram feitas em sete paises, a maioria através de radios de ondas curtas”, re- presentando dezenas de milhares de horas de observa- cao.” Mas, a 12 de outubro de 1992, para celebrar os quinhentos anos da descoberta da América por Colom- bo, a NASA, a agéncia espacial dos Estados Unidos, comegou a maior busca radiotelescépica da vida extra- terrena na histéria. “Nos primeiros 60 segundos, u NA- SA investigon mais intensamente do que em todas as buscas anteriores juntas.” A existéncia dos OVNIs nao é um mito. O fato de estar- mos procurando sinais de vida inteligente no Universo, algumas vezes desesperadamente, nao € mito. O que é mito é a idéia da evolugéo humana estendendo-se ao mito da evolugao césmica e, por implicagao, uma plura- lidade de mundos habitados que oferece a expectativa de visitas de OVNIs e um eventual contato com eles. Embora improvavel, esse resultado € considerado possi- vel por um grande nimero de pessoas, entre elas cien- tistas e politicos influentes que esto cada vez mais preocupados com a condi¢do perigosa em que se encon- tra 0 nosso mundo. 16O socidlogo David Swift da Universidade do Havaf ob- serva que a mensagem subjacente ao fendmeno dos OVNIs é clara ~ os criadores desse “objeto espantoso” (o OVNI) possuem incrivel conhecimento e poder. Ele admite a esperanca comum de que tal conhecimento e poder possam ser aplicados para ajudar a humanidade a resolver seus problemas universais. “Essa é uma mensa- gem atraente e se tornard ainda mais sedutora a cada fracasso das tentativas convencionais de resolver nossos complexos problemas. A idéia da salvagio vinda do céu ird provavelmente aumentar a sua atracao.”” Mas o fendmeno dos OVNIs simplesmente nao se com- porta como visitantes extraterrenos. Ele, na verdade, se amolda para ajustar-se a uma dada cultura. O seu pro- posito no é contato direto, no sentido como esperaria- mos contato amigdvel por parte de civilizagdes avanga- das no espago. Pelo contrdrio, seu objetivo parece ser manipulagao psicolégica e social. Alguns dos principais pesquisadores de OVNIs reconheceram isso, entre eles John Keel em sua obra The Eighth Tower, UFOs: Ope- ration Trojan Horse (A Oitava Torre, OVNIs: Operagado Cavalo de Tréia) e o Dr. Jacques Vallee em Messengers of Deception (Mensageiros do Engano). Esses pesqui- sadores acreditam que as entidades OVNI estado progra- mando deliberadamente seus observadores humanos com falsas informagGes para ocultar sua verdadeira na- tureza e proposito. O Dr. Vallee falou na ONU sobre os OVNIs e foi o mo- delo para “Lacombe” no filme “Contatos Imediatos do Terceiro Grau”, de Steven Spielberg. Ele passou mais de duas décadas fazendo pesquisas sérias sobre OVNIs. Da mesma forma que 0 pesquisador veterano de OVNIs John Keel, ele denunciou intelectualmente 0 minitfio 17denominador comum dos contatos com os OVNIs: en- gano; e também o paralelo mais comum com os fené- menos OVNI: paganismo e demonologia. Ele e outros pesquisadores observaram que em todo o mundo existem implicac6es sociais, religiosas e cultu- rais nos fendmenos OVNI porque “a crenga na realida- de dos OVNIs esta se espalhando rapidamente em todas as areas da sociedade no mundo inteiro”.”* Vallee sugere que os OVNIs estio deliberadamente esperando “mudar nossos sistemas de crenga” e estao participando de um > 9924 “empreendimento mundial de ‘sedugdo subliminar’ ’ A imensa popularidade de livros como os de Erich von Daniken, afirmando que a humanidade é, em certo sen- tido, um produto de formas de vida altamente avanga- das que tém guiado a nossa evolucio, revela que os ho- mens, tendo esquecido o conceito da intervengao divi- na, estéo cada vez mais abertos para 0 conceito da intervengao extraterrena. Vallee argumenta que os OV- NIs “estao ajudando a criar uma nova forma de crenga, uma expectativa de contato real entre grande parte do ptiblico. Por sua vez, essa expectativa faz com que mi- IhGes de pessoas esperem a realizagéo iminente deste sonho secular: a salvacao vinda do alto, rendigdo ao po- der maior de alguns navegadores s4bios do cosmos...”** No entanto, Vallee argumenta que, em lugar disso, os OVNIs estao na realidade colocando “os seres humanos sob © controle de uma forga estranha que os est4 cons- trangendo de maneiras absurdas, forgando-os a desem- penhar um papel num jogo bizarro de engano... Se os OVNIs causarem um impacto sobre a nossa realidade social, irao certamente mudar também nossas realidades politicas”.”® 18A nivel individual, milhares de individuos afirmam ter feito contato com OVNIs ou seus tripulantes. Poucos podem negar que a sociedade estaria agora preparada para aceitar o conceito de contato numa escala verda- deiramente grande. Mas, 0 que estaremos exatamente aceitando? 3. Por que a Hipdétese Extraterrena (HET) nao é digna de crédito para explicar o fen6dmeno OVNI da atualidade? A teoria mais popular relativa aos OVNIs até agora é que eles sao naves reais, levando vida inteligente do es- pago exterior. Infelizmente, essa teoria nunca foi digna de crédito, pelo menos com respeito aos fenédmenos OVNI que estamos experimentando. Vamos examinar por um momento 0 periddico brita- nico Flying Saucer Review, largamente reconhecido como a principal publicagdéo sobre OVNIs no mun- do. Esse periddico mantém um grupo de mais de 50 peritos e especialistas no mundo inteiro, com o in- tuito de realizar investigacgdes sérias sobre contatos com OVNIs. Fundado em 1955, é um dos poucos jor- nais que tem avaliado objetiva e completamente o fe- nédmeno em todo o mundo ha quase 40 anos. Toda- via, uma declaragao oficial do editor Gordon Creigh- ton diz o seguinte: “Nao parece haver até agora evidéncia de que qualquer dessas naves ou seres se- jam origindrios do espago exterior”.”” Vinda de um periddico de tamanho peso, essa néo é uma conclu- sao trivial. 19Todavia, ela dificilmente surpreende. Por exemplo, li- vros anteriores do Dr. Weldon citaram muitos dos pro- blemas com a HET, como: a) o radar jamais registrou a entrada dos OVNIs em nossa atmosfera;* b) mesmo com milhares de civilizagdes avancadas no espaco exte- rior, seria quase impossivel que apenas uma vez por ano uma nave extraterrestre nos encontrasse aqui na extre- midade de nossa galaxia; entretanto, estamos vendo de- zenas de milhares de naves anualmente; c) os “alienige- nas” parecem poder viver na nossa atmosfera sem a aju- da de dispositivos respiratérios; d) os OVNIs foram atacados intimeras vezes por pilotos americanos, russos e canadenses, mas esses pilotos nunca conseguiram abater uma nave ou capturd-la;” e) nado existem aparen- temente dois OVNIs exatamente iguais, implicando que as outras civilizagdes devam construire usar suas naves apenas uma vez, 0 que seria inconcebivel. As conside- ragGes estatisticas sobre a vida no espaco exterior, as es- tranhas caracteristicas do fendmeno OVNI em si, a alta correlagdo com o ocultismo e o forte paralelo com os poderes demonfacos também contrariam a HET.” A diversidade e 0 comportamento tanto das naves como das entidades em episédios de Contatos Imediatos tam- bém nfo se ajustam ao que esperarfamos de viajantes intergalacticos avangados. Se incluirmos o seqiiestro e as experiéncias dos que fizeram contatos, torna-se vir- tualmente impossivel crer na HET. A psicologia e atos estranhos das entidades se ajustam mais aos deménios de antigamente, e ndo a uma forma tecnicamente avan- cada e altamente racional de vida extraterrena.*' E razo4vel pensar que no existe qualquer conjunto de evidéncias para provar que grande ntimero de naves alienigenas reais estejam cruzando os céus? E concebi- 20vel que nos tiltimos 50 anos tenha havido milhares (ou, como alguns pesquisadores postularam, milhdes)” de naves diferentes rodeando a terra simultaneamente vin- das de milhares de lugares diferentes do Universo? On- de esté a prova? Por que deveria ter havido uma explosao dos fendme- nos a partir de 1948? Por que nenhum desses represen- tantes de civilizagées inteligentes se revelou abertamen- te? Milhares de civilizagdes de diversos pontos pode- riam ter concordado sobre a necessidade do siléncio? Com que propésito? E por que todas elas vém a terra? Além disso, se s4o realmente extraterrenos do espago exterior, por que imitam tao de perto as criaturas de nossas tradig6es ocultistas na terra? De fato, se nao fosse pela esperanga difundida de conta- to humano com extraterrestres, a idéia de que os OVNIs representam naves interestelares teria sido ha muito es- quecida. Acreditamos que haja uma tinica razao para a Hipétese Extraterrena ser largamente aceita: pelo fato de tantas pessoas desejarem acreditar nela. A evidéncia a seu favor nao somente esté faltando, como também os seus defeitos sao fatais. Até o Dr. Vallee é forgado a admitir a tremenda parcia- lidade dos pesquisadores a favor da HET: “Também descobri que nao devia esperar qualquer colaboragio da maioria dos que acreditavam nos OVNIs, que esta- vam dispostos a me ajudar apenas até o ponto em que minhas conclusGes sustentassem sua idéia preconcebi- da de que os OVNIs so visitantes extraterrenos A ter- ra”. Aqui, e em seu livro Dimensions (Dimensées), Vallee passa a discutir muitos fatos adicionais contrd- rios 4 HET.* 21Além disso, 4 luz das mensagens dadas pelas entidades OVNI, até que ponto é concebivel pensar que literal- mente milhares de verdadeiros extraterrestres iriam voar milhdes ou bilhGes de anos-luz simplesmente para ensi- nar a filosofia da Nova Era, negar o cristianismo, e apoiar 0 ocultismo? Por que eles fariam isso apesar do predominio de tais atividades neste planeta? E por que as entidades iriam literalmente possuir e habitar pes- soas, da mesma forma que fazem os demGnios, se fos- sem realmente extraterrestres avangados? Por que eles iriam mentir constantemente sobre coisas que sabemos str verdade, e por que iriam enganar deliberadamente seus contatos? Esses pontos sdo a razio de varios pesquisadores de OVNIs terem concluido que eles séo reais, mas ndo sao necessariamente origindrios de outros planetas.*°° Por exemplo, Brad Steiger pensa que as possibilidades sao muito boas de “estarmos tratando com um fendmeno multidimensional parafisico, que € em grande parte na- tivo do planeta terra.”” Até o famoso escritor de ficgio cientifica Arthur Clarke observa: “Uma teoria que néo pode ser mais levada muito a sério é a de que os OVNIs sao espagonaves interestelares”.* O que so eles entio? Isto nos leva 4 segunda parte des- te estudo. 22Segunda Parte Os OVNIs € Oo Ocultismo O evangelista Billy Graham observou: “Alguns escrito- res cristaos sugeriram que os OVNIs podem ser perfei- tamente parte do exército angélico que superintende os assuntos materiais da criagdo universal”, e ele passa a mencionar que até cristéos sinceros com um forte com- promisso com as Escrituras “afirmam que esses OVNIs sao anjos”.® O Sr. Graham nfo cita expressamente sua opiniao pes- soal sobre o assunto, mas nota que “os OVNIs tém uma surpreendente semelhanga com os anjos em algumas das aparig6es registradas”.* Isso ndo pode ser negado. Mas o que € freqiientemente esquecido € que os pré- prios deménios biblicos séo anjos — anjos caidos, em guerra com Deus e 0 homem. Sao espiritos mentirosos que buscam enganar espiritualmente as pessoas. Embora 0 preconceito predominante relativo aos fend- menos OVNI enfatize a hipétese extraterrena, varios pesquisadores importantes estao convencidos de que is- so é impossivel. Eles apresentam, por sua vez, uma teo- ria que examina imparcialmente a natureza oculta do fe- 23némeno OVNI. Esses pesquisadores propdem uma teo- ria que afirma que (1) os OVNIs representam uma for- ma de vida inteligente; que (2) eles tém estado entre os homens desde o.comego dos tempos, embora assumin- do formas diferentes através de toda a historia registra- da; que (3) eles nao sao origindrios de civilizacgdes avangadas do espago exterior, mas sim de outra dimen- sdo ou realidade que coexiste com a humanidade no mundo invisivel; e que (4) 0 que quer que os OVNIs re- presentem, eles sao claramente um fendmeno psiquico com a capacidade de operar, pelo menos temporaria- mente, a nivel fisico. De fato, poucos pesquisadores im- parciais podem negar logicamente que as experiéncias com os OVNIs sejam de natureza oculta. Se catalogar- mos as caracteristicas bésicas do mundo oculto e as compararmos com os fendémenos OVNI, descobriremos uma semelhanga essencial.*' No obstante, esses pesquisadores apontaram para a qualidade essencialmente psiquica ou sobrenatural do fendmeno OVNI.* Uma teoria demonfaca iria, na verdade, prever justa- mente essas coisas para os OVNIs. Depois de 20 anos * Embora alguns de tendéncia materialista, extraterrena, se incli- nem a interpretar a natureza sobrenatural dos OVNIs camo produ- tos (“supertecnologia”) de uma cultura cientifica extremamente avangada, essa ilus&o nao pode explicar os aspectos ocultos dos fendmenos OVNI como um todo (p. ex., os contatados). Além dis- so, se alguma espécie de tecnologia alienigena, quer nativa do pla- neta Terra ou extraterrestre, produzir fendmenos que nao possam ser diferenciados historicamente do mundo oculto, onde vamos en- contrar um referencial? Como diferenciar a “ciéncia” do ocultismo? Como determinar o que é neutro e o que é demoniaco? Dizer que os OVNIs representam uma supertecnalogia que nao pode ser dis- tinguida do ocultismo classico s6 confunde a questao. 24de pesquisa, acreditamos que a teoria demoniaca se en- caixa muito bem com a totalidade dos fendmenos OV- NI. Por exemplo, a ligacgéo com 0 espiritismo foi apon- tada por B. Schwartz, C: Wilson, Clark e Coleman, B. Steiger, T. James, D. Scott Rogo, e muitos outros.” De fato, n4o conhecemos qualquer contatado por OVNIs que nao seja basicamente um médium espirita. Além disso, lemos centenas de artigos da mais antiga e respei- tada publicagéo sobre os OVNIs, a Flying Saucer Re- view britanica, que ressaltam o aspecto psfquico e/ou nao extraterrestre dos OVNIs que, em vista de seus atos © mensagens, indicam sua provavel origem demonjaca. Vamos considerar apenas alguns paralelos entre a de- monologia classica e a ufologia. Um exame da literatu- ra do século dezenove sobre 0 ocultismo, tal como o trabalho oficial de Francis Barret, The Magus — Book 2 (Os Magos — Livro 2) [1801], descreve os anjos decaf- dos ou deménios desta forma: ..alguns dos que estao perto de ndés perambulam para ci- ma e para baixo neste ar obscuro: outros habitam lagos, rios e mares, outros a terra e aterrorizam todas as coi- sas... perturbando nao sé os homens, mas também ou- tras criaturas; alguns se contentam com brincadeiras e zombarias, aborrecendo os homens sem causar-lhes da- no; outros... mudando de forma, transtornam os homens e fazem com que eles temam em vao...” Algumas paginas depois, ele continua, “...os deménios falam; e o que o homem faz com voz audivel, eles 0 fa- zem imprimindo a idéia de fala na mente daqueles a quem se dirigem, de um modo melhor do que se fizes- sem isso em voz audivel... todavia, eles muitas vezes emitem uma voz audivel”.* 25Em seu livro Earth’s Earliest Ages and Their Connec- tion with Modern Spiritualism and Theosophy (As Pri- meiras Idades da Terra e Sua Conexéio com o Espiritua- lismo e Teosofia Modernos) [1876], G. H. Pember obser- va que 0 ocultista “é levado 4 comunicagio inteligente com espiritos do ar, e pode receber qualquer conheci- mento possuido por eles, ou qualquer falsa impressao que decidam comunicar... os deménios parecem ter per- missao para operar varios prodigios a seu pedido”.“* Até mesmo o grande tedlogo Agostinho comentou certa vez: “O que os homens podem fazer com cores e subs- tancias reais, os deménios fazem com toda facilidade mostrando formas irreais...’" Muitas pessoas favorecem a hip6tese extraterrena, e questiond-la é considerado ndo-cientifico. Sugerir uma teoria demontiaca é tido como um despropésito, sem le- var em conta seu valor explanatério. Essa reagio € com- preensivel em certo sentido, uma vez que tal teoria ten- de a retratar os pesquisadores e promotores dos OVNIs como estando de certa forma em conluio com o diabo. Todavia, depois de chegar sinceramente a essa conclu- sdo, nao é facil desistir das nossas convicgdes. Até os céticos tiveram de confessar que “a demonologia € cer- tamente uma das possibilidades légicas”.” O fendmeno parece evidentemente demoniaco e, portanto, exibi-lo como encontros excitantes ou benevolentes com extra- terrenos altamente avangados seria um desservigo a so- ciedade. Se o fendmeno for realmente demonjaco, os pesquisadores devem ter cuidado com o que defendem ou até investigam. A integridade académica exige, na verdade, que tal teo- ria nao seja prejulgada e rejeitada sem considerar todos 26os fatos. Se os OVNIs forem demonfacos, deixar de identificd-los corretamente pode ter conseqiiéncias a longo prazo, tanto no nivel individual como no social. 4. Quem sao alguns dos principais pesquisadores de OVNIs que reconhecem serem eles um fenémeno ocultista e/ou demoniaco? Lamentavelmente, a maioria dos pesquisadores de OV- NIs ainda nado compreendeu a verdadeira natureza dos mesmos, ou as verdadeiras quest6es que os cercam. A teoria espirita, a explicagdo mais ldgica, é rejeitada seja por causa de um preconceito materialista pré-existente, simples ceticismo, ou a esperanga cativante de contato genuino com formas de vida extraterrenas avangadas. Por exemplo, o trabalho pioneiro de John Keel, Dr. Jac- ques Vallee, e outros — e suas implicagdes — tem sido muitas vezes ignorado por pesquisadores sérios de OV- NIs. Com respeito ao seu trabalho, Vallee se queixa: “Pensar que nada deste material foi examinado a fun- do... € desanimador... O que 0 ptiblico fica sabendo so- bre o fendmeno é apenas uma pequena parte dos fatos, pré-selecionada por adeptos que promovem o apoio en- tusidstico da teoria extraterrestre”.** Deve ser também notado, entretanto, que um bom nti- mero de pesquisadores antes adeptos da hipdtese extra- terrena foram convencidos pela evidéncia de que os OVNIs tém uma natureza parafisica ou ocultis exemplo, Raymond Fowler, autor de cinco livros OVNIs, confessa: “Observei aténito como varios pes- 27quisadores de OVNIs respeitdéveis mudaram de uma in- terpretacao fisica para outra parapsicoldégica do estra- nho fendmeno OVNI... Agora, eu também me sinto for- ¢ado a reexaminar o fendmeno OVNI 4 luz de sua apa- rente natureza parafisica”. Ninguém menos que o Dr. Vallee, uma autoridade de destaque no assunto, concluiu: Estamos tratando com um nivel desconhecido de cons- ciéncia, independente do homem, mas ligado de perto com a terra. Nao creio mais que os OVNIs sejam simples- mente espaconaves de alguma raca de visitantes extra- terrenos. Essa nogao é demasiado simplista para explicar sua aparéncia, a freqiiéncia de suas manifestagdes atra- vés de toda a historia registrada e a estrutura da informa- ¢ao trocada com eles durante o contato.*" Apresentamos abaixo uma lista selecionada de pesqui- sadores proeminentes que conclufram que os OVNIs re- presentam um fendmeno oculto e/ou demonjaco: Lynn E. Catoe. Em 1969, a Grafica do Governo Norte- Americano expediu uma publicacgdo pesquisada pela Biblioteca do Congresso para o Departamento de Pes- quisas Cientificas da Forga Aérea Norte-Americana: UFOs and Related Subjects: An Annotated Biblio- graphy (OVNIs e Assuntos Correlatos: Bibliografia Anotada). Listando mais de 1.600 livros e artigos, foi a bibliografia mais abrangente do periodo. A chefe da equipe de biblidgrafos foi Lynn Catoe; a pesquisa lite- réria feita por ela exigiu dois anos inteiros para ler mi- Ihares de livros, artigos e publicagédes, a fim de prepa- rar um volume de mais de 400 paginas. No prefacio, ela observa o seguinte: 28Grande parte da literatura sobre OVNIs esta ligada de perto com o misticismo e a metafisica. Essa literatura tra- ta de assuntos tais como telepatia mental, psicografia e entidades invisiveis; e também de fenémenos como mani- festagdes e ‘possessdes’ de poltergeists (fantasmas). Muitos dos relatérios sobre os OVNIs que estéo sendo agora publicados na imprensa popular narram supostos incidentes surpreendentemente similares 4 possessdo demoniaca e fendmenos psiquicos...”* Dr. Pierre Guerin. O Dr. Guerin é um eminente cientis- ta associado do Conselho Nacional Francés de Pesquisa Cientifica. Depois de examinar e desacreditar todas as possibilidades razodveis da hipdtese extraterrena e re- jeitar como implausivel as teorias unicamente humanas (p. ex., psicolégicas), ele concluiu que “o comporta- mento dos OVNIs se parece mais com magia do que com a fisica como a conhecemos”.* Ele enfatiza a se- guir que “os UFOnautas modernos e os deménios da antigiiidade sAo provavelmente idénticos”.** Embora se- ja raro encontrar um cientista e especialistaem OVNIs da estatura de Guerin que esteja disposto a admitir que a conexdo demonjaca tem relevancia nos dados sobre os OVNIs, sua parcialidade materialista emerge quando conclui que as manifestag6es sobrenaturais dos OVNIs séo uma conseqiiéncia de sua prépria “supertecnolo- gia’”.** Nao obstante, Guerin afirma: “E quase certo que o fendmeno esta em atividade aqui no nosso planeta, e ativo aqui como mestre.”** John A. Keel. John Keel é considerado por alguns co- mo uma das pessoas mais bem informadas do mun- do sobre os OVNIs. Ele passou décadas fazendo pes- quisa de primeira m4o entre individuos que tiveram toda espécie de encontros com OVNIs, mas especial- 29mente entre os que tiveram contatos préximos. Ele conhece 0 campo como ninguém e escreveu intime- ros livros sobre o assunto, inclusive o agora classico UFOs: Operation Trojan Horse, assim como The Mothman Prophecies, The Eighth Tower, e Our Haun- ted Planet. Esses e outros de seus livros sio uma mi- na de ouro de documentagao, revelando a natureza oculta/demoniaca dos fendmenos OVNI. Depois de pesquisar a literatura da demonologia, ele observa: “As manifestagdes e ocorréncias descritas nesta im- portante literatura so similares, caso nao inteiramen- te idénticas, ao fendmeno OVNI propriamente dito”.” Podemos resumir a pesquisa de Keel com esta afir- magao dele: “As manifestagdes OVNI parecem ser, na sua maioria, simplesmente variagdes menores do fe- némeno demonoldgico secular’.* E por isso que ou- tros pesquisadores veteranos de OVNIs, como Trevor James, observam: “Um conhecimento operacional da ciéncia do ocultismo... é indispensdvel para a inves- tigagdéo dos OVNIs”.* Nas palavras dos socidlogos Stupple e McNeece, “estudos das seitas de discos voa- dores mostram repetidamente que fazem parte de um mundo social ocultista mais amplo”.” Jacques Vallee. O Dr. Vallee é considerado por muitos como um dos principais investigadores dos fendmenos OVNIs do mundo e é autor de oito livros sobre 0 assun- to. Em seu terceiro livro, Passport to Magonia (Passa- porte para Magonia), ele descreve 923 aterrissagens de OVNIs de 1868 a 1968. Descobrimos repetidas referén- cias a uma grande variedade de fendmenos ocultos, en- quanto a natureza demoniaca dos OVNIs se evidencia em toda parte. Em Messengers of Deception (Mensagei- ros do Engano), ele observa que “um paralelo impres- sionante pode ser feito entre os tripulantes dos OVNIs e 30uma concep¢io popular dos deménios”*', e que os OV- NIs podem “projetar imagens ou cenas fabricadas com 0 propésito de mudar nossos sistemas de crengas”’. No The Invisible College (A Assembléia Invisivel), ele argu- menta que a fonte de poder dos OVNIs constitui uma forga mundial poderosa que teve influéncia para moldar as crengas humanas através da histéria: “a crenga huma- na... esta sendo controlada e condicionada”, “os concei- tos do homem estiio sendo rearranjados”, e podemos es- tar nos dirigindo para “uma mudanga maciga das atitu- des humanas em diregio a habilidades paranormais e vida extraterrena”’.® Em Confrontations (Confrontos), ele declara: O ‘exame médico’ a que os seqilestrados dizem ter-se submetido, muitas vezes acompanhados de manipulagao sexual sadica, é reminiscente das lendas medievais de encontros com deménios. Nao faz sentido numa estrutura sofisticada, técnica, ou biolégica: qualquer ser inteligente equipado com as maravilhas cientificas que os OVNIs possuem estaria em posigdo de realizar quaisquer des- ses supostos objetivos cientificos num prazo mais curto e com menos riscos.”* Ao citar a extensa pesquisa de Bertrand Meheust Scien- ce-Fiction et Soucoupes Volantes (Paris, 1978); Soucou- pes Volantes et Folklore (Paris, 1985), Vallee revela também que “a representagao simb6lica vista pelos se- qiiestrados é idéntica ao tipo de iniciagao ritual ou via- gem astral contido nas tradig6es (ocultas) de cada cultu- ra”.® Dessa forma, “a estrutura das histérias de seqiies- tro € idéntica 4 dos rituais de iniciagdo ocultista”. E, “os seres OVNI de hoje pertencem 4 mesma classe de manifestagéo das entidades (ocultas) que foram descri- 31tas nos séculos passados...”*’ Ele observa em outro pon- to que em termos de seu efeito profundo sobre nés, so- mos aparentemente indefesos para impedi-los, de modo que, no final, “nao importa de onde venham”.* Ivar Mackay. E. A. I. Mackay foi ex-presidente da res- peitada Associagéo de Pesquisa de OVNIs britanica e passou metade da vida pesquisando o campo do ocultis- mo e da parapsicologia. Ao comparar as entidades en- contradas no ocultismo com as dos fendmenos OVNI, ele observa a sua natureza paralela: “Além disso, se alguém comparar os trés grupos ocultos com as trés classificagées de entidades OVNI e suas ca- racteristicas, 6 surpreendente como parecem completar- se, ndo so em sua aparéncia, atividades e nivel de com- portamento, como também na qualidade de reagao e res- posta mental e, especialmente, emocional que foi notada como ocorrendo no contato.” Seu artigo em duas partes, “Os OVNIs e 0 Ocultis- mo”, descreve um grande nimero de semelhangas en- tre os OVNIs e os fendmenos ocultos; sendo, todavia, extrafdo quase todo de encontros de OVNIs sem con- tatos; muitas das correlages sao encontradas na lite- ratura da mediunidade e manifestagdes em sessdes es- piritas.” Kenneth Ring e outros. As experiéncias com OVNIs se comparam a muitas experiéncias ocultas, tais como viagem astral e até sua prima, a “Experiéncia de Mor- te-Aparente” (EMA). Em nossa obra The Facts on Life After Death (Os Fatos Sobre a Vida Apés a Morte), do- cumentamos a natureza caracteristicamente oculta da EMA. 32No Journal of UFO Studies, Vol. 2, 1990, os pesquisa- dores da morte-aparente Kenneth Ring e Christopher J. Rosing, do Departamento de Psicologia da Universidade de Connecticut, sugerem que as experiéncias com OV- NIs (EOVNI) e experiéncias com a morte-aparente (EMA) sao de muitas manciras “funcionalmente equiva- lentes”.” Por exemplo, eles relatam que os individuos que experimentam encontros com os OVNIs ou EMAs quando adultos tinham se tornado freqiientemente sensi- veis as realidades ocultas quando criangas.” Eles tam- bém observam: “Mudangas psicoffsicas abrangentes e poderosas geralmente resultam de uma experiéncia com OVNIs e de morte-aparente. Entre os itens experimenta- dos em comum por ambas as categorias, estéo um au- mento das correntes de energia do corpo, expansdo da mente, fluxo de informacao, e habilidades psiquicas.” Eles concluem que, aparentemente, “‘as mudangas psico- fisicas registradas em conexdo com as EOVNIs e EMAs refletem algum tipo de transformagao psicobioldgica”, e prop6em a energia oculta kundalini* como uma explica- ¢ao possivel ou provavel. Assim sendo, “a ativacdo kun- dalini é muito mais provavelmente... relatada mais tarde pelos suscetiveis 4 experiéncia do que pelos controles; e, como antes, isso se aplica igualmente aos que passaram tanto por EMAs como por EOVNIs”.”* Participantes de encontros com OVNIs e morte-aparen- te concordam que tais experiéncias envolvem uma parte integrante de uma transformagio dramatica evoluciona- ria da Nova Era que esta surgindo agora em meio a hu- manidade: “...essas experiéncias refletem uma inteli- * Veja Pergunta 43 do livro Os Fatos Sobre Satide Holistica e a Nova Medicina. 33géncia com propésito... fazem parte de uma corrente evoluciondria acelerada que est4 impelindo a raga hu- mana em direcéo a uma conscientizagao (oculta) e a uma espiritualidade mais elevada”.”* Esses autores concluem 0 seguinte: O que repetidamente nos chamou a atengao foi a seme- Jhan¢a geral inegavel entre nossos dois grupos experi- mentais, as EOVNIs e as EMAs... Devemos considerar agora que, apesar das diferencas na natureza dessas ex- periéncias, elas podem ter uma fonte subjacente comum —sem levar em conta qual seja essa fonte.” Ninguém pode negar que até muitos pesquisadores nao- cristéos concluiram que o fenémeno OVNI é ocultista. Se puder ser estabelecido que 0 mundo do ocultismo é a obra-prima do Satands biblico e seus demGnios, é entao Idgico concluir que os OVNIs constituem um fendmeno demoniaco com um propésito camuflado. 5. Que exemplo importante pode ser dado para revelar a natureza demoniaca dos fendmenos OVNI? Um livro deste tamanho nao permite citar muitas ilus- tragdes de encontros reais com OVNIs, documentando a natureza demonjaca desses contatos, mas o ntimero de tais encontros é vasto.” Todavia, o escritor de best-sellers Whitley Strieber é um bom exemplo da realidade demonjaca téo facilmente detectada nessas experiéncias com OVNIs. Ler sobre 34seus encontros pessoais com os OVNIs pode ser aterro- rizante. Strieber, que tem antecedentes fortes no ocultis- mo (Zen, cartas de tard, estados alterados de conscién- cia, Gurdjieff e Ouspenjsky),” € autor de varios best- sellers e livros premiados que freqiientemente tratam do mundo oculto. The Hunger, Black Magic, Night Church, Cat Magic, e The Wolfen. Seus dois livros sobre OVNIs foram também best-sellers: Communion (Comunhdo), que ficou na lista de best-sellers do New York Times du- rante oito meses, e sua continuagdo, Transformation (Transformagao). As entidades OVNI encontradas por Strieber sio malig- nas, e ele percebeu isso. Mas os que entram em contato com os OVNIs geralmente parecem ser manipulados pa- ra aceitar a idéia de que as entidades sao “‘benevolentes” apesar de dois fatos sombrios: (1) dados contrarios que revelam que as entidades nao so o que alegam, e (2) uma sensagdo inicial de malignidade. Essas entidades sao suficientemente espertas a ponto de fazerem com que Strieber pense que se importam com ele. Todavia, nunca deixam de atormenta-lo. Quaisquer que sejam seus rela- cionamentos com as entidades, e ele conclui cada vez mais que © envolvimento delas com a sua pessoa é algo “bom”, Strieber também continua tendo medo das mes- mas e estando incerto quanto ao que sejam realmente. Desse modo, as severas perturbagdes mentais e espiri- tuais caracteristicamente apresentadas pelos que tém experiéncias com entidades OVNI sao bastante comuns na descri¢4o do Sr. Strieber. Uma breve mengio delas é, portanto, relevante. Essas experiéncias também in- cluem, caracteristicamente, 0 seguinte: antecedentes ocultistas do individuo; manipulagao dramatica de ex- periéncias mentais; eventos poltergeist; sensagao fre- 35qiiente de tempo supostamente “perdido”; terrorismo mental; mudangas profundas e drdsticas de personalida- de; notoriedade e/ou estigma social; dramatica continui- dade dos efeitos posteriores e dos contatos com as enti- dades; sensagdo inicial e intuitiva de enorme medo e constante malignidade; e intmeras ligagdes com o pa- ganismo antigo que “assombram” o relacionamento. Citamos abaixo algumas das experiéncias do Sr. Strie- ber com os seus contatos com OVNIs supostamente “benignos”: Fiquei completamente amedrontado. O medo era tao grande que pareceu fazer com que toda a minha perso- nalidade se evaporasse... ‘Whitley’ deixou de existir. O que ficou foi um corpo e uma sensacao extrema de medo, tao grande que me envolveu como uma cortina pesada e sufocante, transformando a paralisia numa condi¢ao se- melhante a morte... Eu morri, e um animal selvagem apa- receu em meu lugar.” Embora confessando freqiientemente que era também tratado como um animal selvagem, compreendeu que as entidades estavam querendo transformar profunda- mente seu ser. Ele recorda: “Eu tinha sido capturado co- mo um animal selvagem a 26 de dezembro e tornado in- defeso... Eles me haviam transformado, feito algo comi- go. Pude sentir isso claramente naquela noite, mas nao sabia descrevé-lo em palavras... Fiquei imaginando se havia qualquer relagdo entre a minha experiéncia e 0 ca- minho mistico do xama, ou o véo noturno da feiticei- ra’’.8! Mais tarde, seu medo crescente o fez duvidar da sua propria sanidade. “Estava agora duplamente preocupado 36com a minha sanidade... Os visitantes persistiam em meu cérebro como brasas ardentes... O que quer que fosse, estava envolvido comigo ha anos. Fiquei real- mente aflito.”” A recordacéo dos contatos com os alienigenas para Strieber lembra outras visitas demoniacas, inclusive 0 cheiro de enxofre. Por exemplo: “‘Tive uma sensacdo medonha. Senti a presenga deles. Era palpdvel e pertur- badora. Podia sentir o cheiro deles”." Ele descreve um dos aliengenas: “Parecia quase um deménio, com um rosto estreito e escuro, olhos puxados. Falou comigo numa voz aguda e guinchante”.* Em Transformation, seqiiéncia de Communion, Strieber continua imaginando qual seria a natureza e os motivos das entidades OVNI: Por que meus visitantes eram tao reservados, esconden- do-se por tras de meu consciente? Eu podia apenas con- cluir que estavam me usando e nao queriam que soubes- se a razao. ..E se fossem perigosos? Eu corria entéo extremo perigo porque estava desempenhando o papel de acostumar as pessoas a eles.® Finalmente, ele percebeu que estava participando de uma batalha que talvez viesse a exigir muito mais do que sua existéncia fisica: Senti cada vez mais que estava prestes a entrar num conflito que talvez fosse mais do que de vida e morte. Po- deria ser uma batalha pela minha alma, minha esséncia, ou qualquer parte de mim que tivesse ligagdo com a eter- 37nidade. Existem coisas piores que a morte, suspeitei... Até entdo a palavra deménio nunca fora mencionada en- tre os cientistas e médicos que estavam trabalhando co- migo... Sozinho, a noite, fiquei pensando na astucia len- daria dos demGnios... Na melhor das hipdteses, eu esta- va ficando completamente louco.* Strieber ficou atormentado: “Nao conseguia perder o medo. Eu tinha certeza de que nenhum ser humano sabe coisa alguma sobre os visitantes. Ninguém’.*’ Ele com- preendeu igualmente que as entidades nado eram confia- veis. “Nao conseguia obter qualquer garantia dos visi- tantes. Nem sequer um resquicio de promessa — muito menos uma garantia — de que nao iriam causar-me mal”. Mas eles o maltrataram, repetidamente, com brutalidade e sadismo. E surpreendente que ele se lem- bre de outras percepgées demoniacas? “Fiquei pensan- do que talvez estivesse nas garras de demGénios, imagi- nando se estavam me fazendo sofrer para seus préprios fins, ou simplesmente para seu prazer.”” Tive uma terrivel sensagao de ameaga. Era como o infer- no na terra, estar ali (na presenga das entidades); toda- via, nao podia mover-me, nao podia gritar, nao podia fu- gir. Fiquei imével como um morto, sofrendo agonias inti- mas. O que quer que estivesse ali parecia tao monstruosamente hediondo, tao sujo, negro e sinistro. E claro que eram deménios. Tinham de ser. Estavam aqui e nao conseguia livrar-me deles...” Strieber tinha sido apanhado e nao podia escapar. “Os visitantes enchiam minha mente. Eram terriveis, feios, ferozes e eu tao pequeno e indefeso. Podia sentir 0 chei- ro deles, como uma fumaga oleosa suspensa sobre mi- nhas narinas”.*! 38Os deménios tém, infelizmente, uma capacidade insi- diosa de atrair seus contatos de modo sinistro, nao im- porta quao espantosos sejam os seus tormentos. Strieber tornou-se entao vitima deles. Convencido de que a tor- tura por parte deles era para o seu “bem” final, ele con- fessa: “Na verdade, senti amor. Apesar de toda a feitira e das coisas terriveis que me fizeram, descobri-me an- siando por eles, sentindo falta deles! Como isso era pos- sivel?”* O medo e terror experimentados por Strieber nado s&o surpreendentes. Ele nao s6 foi langado em um mundo estranho, como também num mundo do qual perdeu o controle — de fato, era ele que estava sendo controlado. Tudo isso levanta uma pergunta importante: por que coisas desse tipo deveriam ser experimentadas no con- tato com seres extraterrestres avangados, caso sejam realmente seres que evoluiram até uma sociedade escla- recida e agora passam seu tempo explorando 0 Universo em perfeita benevoléncia? Nao seria mais légico que se podemos, as vezes, sentir 0 mal em outras pessoas, tam- bém poderiamos sentir 0 mal em espiritos malignos? Apesar da sua atragao e amor pelas entidades, por que ele as descreve como “parecendo perversas”, como ten- do “alma de piratas” e sentindo “6dio intenso” por ele? Por que ele ainda fica imaginando: “Serd este o dia- bo?’ Por que a percepgao constante de medo, terror, e desconfianga, assim como uma sensagao de forcgas de- moniacas, caso se trate realmente de seres benévolos do espago exterior? O proprio Strieber entrou em contato com muitas outras pessoas que haviam tido experiéncias infernais sim res. “Jamais encontrei antes um grupo de pessoas apa- 39rentemente comuns sob tamanha pressio. Elas estavam profundamente perturbadas com a idéia do verdadeiro significado das suas experiéncias. Os que passaram pela experiéncia devem aprender a lidar com uma espécie de dilema psicolégico.* Ha milhares de pessoas nessa situagdo e elas também sentiram algo maligno e demonfaco. Anos depois da ex- periéncia, isso continua a perseguir e a influenciar esses individuos de maneira prejudicial; eles foram brutaliza- dos. Foram mental, e algumas vezes fisicamente, vio- lentados segundo 0 capricho impessoal de forgas estra- nhas. Eles nunca mais sentem seguranga em suas vidas. Temem que a qualquer momento possam ser manipula- dos por forgas que fogem ao seu controle. A possibilidade de loucura ou suicidio gerada por expe- riéncias assim dolorosas e tremendamente dominadoras nao deve ser negligenciada. Nem todos conseguem ter éxito em superar os. horrores que as experiéncias com os OVNIs podem provocar. O préprio Strieber confessa que a experiéncia do contato é tao estressante que as pessoas incapazes de absorvé-las “acabam freqiiente- mente destruidas”.® Como no xamanismo e outras formas virulentas do ocultismo, 0 encontro muitas vezes produz uma destas duas coisas: mais freqiientemente (1) integragdo e trans- formacao oculta, mas algumas vezes (2) insanidade ou morte. Strieber observa ainda: “Desejaria acreditar que as experiéncias nunca prejudicaram ninguém. Mas nao pude crer nisso, em vista da pressdo terrivel a que fora submetido... Era intolerével. No dia anterior encontrei- me com Budd Hopkins (um investigador de OVNIs) e quase pulei pela janela”.”* 40Stuart Goldman, jornalista, conversou com Whitley Strieber em varias ocasiGes e investigou os OVNIs na condigao de repérter incrédulo. Depois de descrever os encontros de Strieber com entidades OVNI, as quais se refere como “seus atormentadores”, ele oferece a se- guinte explanagao:” Mas, a verdadeira questao permanece. Quem sao esses seres que aparentemente gostam de infligir sofrimento a vitimas inocentes? Elaine Morganelli, uma das participan- tes da reuniao de Strieber em Los Angeles, ofereceu uma resposta simples, mas amedrontadora. A conclusao de Morganelli é que Strieber nado esta sendo abordado por visitantes amigaveis, mas por deménios... As pessoas querem ser enganadas por deménios”, diz Morganelli. “Um espirito (demoniaco) pode contar-lhe qualquer coisa. Eles gostam de engana-lo. Essas pes- soas (os raptados pelos OVNIs) estao sendo logradas. Quanto mais vocé participa disso, tanto mais dificil se tor- na afastar-se. Mas, com que propésito? “Penso que estao sendo usa- dos para formar um movimento anticristaéo”. Essa é a opi- niao de Morganelli sobre os raptados. “O que me chamou a atengao foi quando ele (Whitley) se referiu ao Senhor e seus anjos como ‘Nazistas do Ar’. Quando ele fez esse comentario, pensei: ‘E isso! Estou fora!” Goldman comenta: Poderiamos eliminar Morganelli como uma espécie de crista fanatica. Todavia, ela nao foi a Unica a chegar a conclusao de que os visitantes de Strieber — e, por sua vez, OS seres que estao raptando milhares de pessoas — 41nao sao nada mais do que os velhos deménios, fazendo oO que eles fazem de melhor: roubando almas. Depois de citar varios exemplos de pesquisadores que concluiram que o fendmeno OVNI é maligno ou demo- niaco, Goldman oferece as observagdes da autoridade maxima em seitas e ocultismo Dr. Walter Martin, que de- clarou: “O grande problema nao é 0 que sio, mas quem sao.” Martin escreve: “O segredo € a teologia deles. Di- zem todos a mesma coisa e tudo é uma deturpagao da Bi- blia. Isso me faz acreditar que o que a Biblia disse que ocorreria ja esta acontecendo. Estamos tratando com uma outra dimensao da realidade que a Biblia menciona fre- qiientemente. Ela é chamada de ‘dominio do principe da potestade do ar’. Em outras palavras, trata-se de uma ma- nifestagdo sobrenatural que o cristianismo, o islamismo e 0 judaismo chamariam de demoniaca”. “Olhem”, diz Martin, “nZo penso que exista um demé- nio por trés de cada arbusto ou Arvore. Estou apenas di- zendo: 0 que poderiamos esperar no fim dos tempos em nossa cultura avancada? Esperarfamos uma manifesta- ¢do que se ajustasse as estruturas da nossa era. Que me- lhor maneira de atrair-nos do que com visitantes inter- galdcticos? ...Temos obsessdo por eles!” Stuart Goldman, sendo um reporter de faro apurado, conclui sua pesquisa com os seguintes comentarios: ..0 fato desagradavel é que cinqlenta mil pessoas nao podem estar mentindo. Algo esta aqui — sondando as pessoas, investigando-as e plantando pensamentos em suas mentes, manipulando seus corpos — tratando-as, num certo sentido, como gado. Sera tudo isso simples- mente uma brincadeira césmica gigantesca, ou ha uma 42conspiragao mais sinistra por tras de tudo? Estamos ven- do a forma¢ao de um culto novo e altamente destrutivo, cuja visdo inclui a eliminagao (os da Nova Era chamam isso de ‘purificagao espiritual’) de individuos “inadequa- dos” para viver no futuro Mundo Novo? ...Serao eles real- mente entidades demoniacas pairando, procurando pro- vaveis candidatos cujos cérebros e mentes possam inva- dir, enchendo-os de fabulas e mentiras — preparando-os para a matanca? A resposta nao é facil de se achar. Mas, qualquer que se- ja 0 cenario escolhido, a declaragao agourenta de John Keel — para todos menos os céticos mais endurecidos — soa em nossos ouvidos: “A terra nado esta sendo habitada”, diz Keel, “ela esta in- festada’* Em conclusao, nao se pode descrever adequadamente 0 terror e a tragédia que freqiientemente espreitam os que tém uma experiéncia mais profunda com os seres OV- NI. O fenémeno € claramente demonjaco. Em nossa biblio- teca e arquivos temos mais de mil casos de contatos com OVNIs que s6 podem ser descritos desse modo. Os leitores interessados podem consultar centenas de exemplos na literatura documentada, tais como a Flying Saucer Review briténica. Como nota a pesquisadora ve- terana Janet Gregory: “...os aspectos citados acima co- mo pertencendo a deménios surgem repetidamente nos relat6rios sobre OVNIs”.'” Este € também 0 motivo do pesquisador Jonathan Caplan observar que “existe um grande grupo de opiniado que luta para que os termos de referéncia da investigagio dos OVNIs incluam assuntos 43tais como religido ocultista, parapsicologia, espiritualis- mo, folclore e demonologia”."” 6. Como os que afirmam estar em contato constante com os OVNIs e suas entidades ilustram a natureza ocultista dos fenémenos OVNI? Se os fendmenos OVNI sao realmente extraterrenos, pa- rece um tanto estranho que seus seres avangados se co- muniquem [com os homens] da mesma maneira que os demGnios com seus hospedeiros humanos — como acon- tece nas sessdes espiritas, mediunidade, canalizagao, e outras formas de espiritismo. Muitos pesquisadores no- taram os surpreendentes paralelos entre os métodos de contato com os OVNIs e os caracteristicamente encon- trados no mundo ocultista. Em sua obra The Unidenti- fied (Os Nao Identificados), os pesquisadores Clark e Coleman observam que os modernos contatos com os OVNIs e médiuns sio um sé e os mesmos: “Na consi- deravel maioria dos casos, a experiéncia de contato, que inclui o 4mago do enigma, ocorre num estado de cons- ciéncia alterada... Nao vemos outra alternativa sendo considerar quem faz contato com discos voadores como sendo um moderno médium espiritualista, mistico reli- gioso, xami... etc.”!” O experiente pesquisador de fendmenos psiquicos e professor universitario Brad Steiger também nota que, embora em comunicagéo com os supostos extraterres- tres, a maioria dos contatados praticamente nao se dis- tingue dos médiuns numa sessao." Esta é a razdo de Trevor James observar que alguns contatados estabele- 44cem comunicagao com as entidades OVNI “depois de medidas preparatorias que se assemelham de perto as de uma Sessdo [espirita]...”! Bryant e Helen Reeve passaram dois anos viajando mais de 36.000 quilémetros entrevistando e vivendo en- tre contatados por OVNIs. Em sua publicagao Flying Saucer Pilgrimage (Peregrinagado de Discos Voadores), eles observam que 0 contato entre as pessoas e as enti- dades OVNI € feita caracteristicamente através de meios ocultistas. Eles citam, por exemplo, psicografia, telepatia, mediunidade, meditagAo oriental, materializa- ¢6es psfquicas, os chamados registros ‘Akashic’, e mui- to mais." A autoridade religiosa Dr. Robert S. Ellwood da Uni- versidade do Sul da Califérnia observa, tanto para os contatados como para os médiuns espiritualistas dos OVNIs: Os dois tipos de grupos se utilizam da mesma via de co- municagao: visdes e viagens maravilhosas, falar e escre- ver em transe, circulos de sessdes espiritas, e telepatia. A interagao intima entre o espiritualismo e as seitas de OVNis nao é surpreendente, pois descobrimos que ha muito intercambio de pessoas entre eles. Em alguns ca- sos, os individuos contatados transmitiram mensagens em transe dos OVNIs de um modo virtualmente idéntico & pregacdo em transe do espiritualismo”.'* Em outro ponto, ele salienta, corretamente, com respei- to aos contatados: “Suas praticas e formas de expressao parecem inteiramente derivadas do espiritualismo, com © contatado mais importante desempenhando o papel de médium principal.” 45A razio dessas ligag6es entre os fendmenos OVNI e a mediunidade serem tao naturais € que o fenémeno OVNI é simplesmente uma forma de fendmeno me- ditinico numa embalagem mais inteligente. Por exem- plo, se examinarmos a Encyclopedia of Psychic Scien- ce (Enciclopédia de Ciéncia Psiquica) do psicanalis- tae pesquisador psiquico Dr. Nandor Fodor, descobriremos que contém grande riqueza de infor- mag6es ngo sé sobre o mundo oculto, principalmen- te mediunidade e espiritismo, como também sobre os fendmenos OVNI. Repetidas vezes, em centenas de casos, os fendmenos que ele cita sobre sess6es de mediunidade e ocultismo sdo extraidos diretamente da ufologia moderna.'* Nao € de se surpreender que o falecido e famoso pesquisador psiquico D. Scott Rog- go tenha observado corretamente que a “histéria da mediunidade esta repleta de descrigdes de tais conta- tos [com OVNIs].”"” Os poltergeists sio uma manifestagao importante dos fenémenos ocultos, sendo também freqiientemente as- sociados com os OVNIs. Ha um paralelo surpreenden- te entre as aparigGes (“flaps”) de OVNIs (grande ni- mero de aparigdes num perfodo de tempo relativamen- te curto) e © aparecimento de poltergeists, tanto numérica quanto geograficamente.'". O Dr. Vallee ob- serva: “E a regra e nao a excec4o encontrar pessoas que viram OVNIs precedidos ou seguidos por outras anormalidades, especialmente da variedade polter- UL geist”. Tanto no mundo dos OVNIs como do ocultismo, os contatados experimentam uma mudanga radical em suas vidas, que quase sempre envolve uma modificagao dra- miatica da personalidade e viséo de mundo, que passam 46a ser complementares ao ocultismo. Certas vezes, essas transformagGes radicais ocorrem sem que nada mais acontega além das testemunhas serem apanhadas por um feixe de luz dos OVNIs.'? Provavelmente nao existe uma manifestacdo mais forte do mundo oculto que a da possessio por espiritos. Os casos documentados podem ser contados literalmente aos milhares, muitos envolvendo fins trdgicos.''* Mas esse fendmeno é semelhante, caso nao idéntico, a pos- sesso dos contatados por OVNIs, assim como alguns casos de Contatos Imediatos do Primeiro Grau com OVNIs. Quer seja ocultismo ou ufologia, a entidade in- vasora toma conta do individuo, algumas vezes volunta- riamente, outras involuntariamente, e este é controlado pela criatura para quaisquer prop6sitos que a mesma te- nha em mente. Entre os contatados por OVNIs e outros que se comuni- cam pessoalmente com os supostos extraterrestres exis- tem também literalmente milhares de casos que s6 po- dem ser chamados de possessdo por espiritos. Inciden- tes de possessio séo mencionados por Keel, Steiger, Norman, Catoe, Vallee, Schwartz, Reeve, e uma dtzia de outros.''* De fato, grande ntimero de famosos conta- tados por OVNIs tinham antecedentes de envolvimento com 0 ocultismo ou mediunidade ainda antes do conta- to: Adamski, Van Tassle, Menger, etc., até 0 moderno Whitley Strieber.'* Falamos pessoalmente com diversos dos supostos seqiiestrados e/ou contatados que foram claramente possufdos por deménios. E muitos médiuns possuidos por espiritos, que ndo estdo sequer buscando comunicacaéo com os OVNIs, podem acabar sendo con- tatados e se tornando canais tanto para os “mortos” co- mo pata os “extraterrestres”.'° O fato desses supostos 47seres avangados do espago exterior preferirem possuir seus contatos 4 semelhanga dos deménios é mais uma evidéncia de que estamos tratando com um fendmeno oculto. 7. As “mensagens especiais” que os supostos extraterrestres afirmam estar transmitindo & humanidade sGo as mesmas encontradas no mundo do ocultismo? Se estivéssemos sendo realmente contatados por civi- lizagdes extraterrenas altamente avangadas, poder-se- ia esperar alguma evidéncia disso nas milhares de mensagens que foram cuidadosamente registradas pe- los seus contatos humanos. Infelizmente, essas men- sagens nado refletem uma cultura cientifica altamente avan¢ada. Pelo contrdrio, refletem a decadéncia do paganismo e ocultismo da antigiiidade. De fato, as mensagens dos supostos extraterrestres, a partir do co- mego dos anos 50, difere muito pouco da mensagem da moderna religiaio da Nova Era.* Pode-se até argu- mentar que foram os contatados por OVNIs que de- ram realmente inicio ao moderno movimento da No- va Era e ndo os mestres da década de 70.' Nao obs- tante, examinamos intimeras dessas mensagens e, como varios pesquisadores notaram, ninguém pode negar que elas nos oferecem o mesmo velho ocultis- * A respeito, recomendamos 0 livro Os Fatos Sobre 0 Movimento da Nova Era. 48mo. Brad Steiger, que investigou centenas de casos, confessa: “Quer homens e mulheres aleguem estar em contato com Irm&os do Espago, Mestres que Ascen- deram, ou espiritos do plano astral, todos estéo apre- sentando, independentemente, e em geral, as mesmas comunicagées”.!"*8 E. A. I. Mackay observa: “E interessante que a informa- ¢do obtida através do envolvimento humano com enti- dades extraespaciais no campo da ufologia seja quase exatamente refletida pelo que existe nas fraternidades esotéricas [i. e., ocultistas] desde tempos imemoriais”."” Uma autoridade importante, nado menos que John Keel, observa que “as mensagens incessantes do povo do es- pago enchem agora uma biblioteca, e embora os comu- nicadores afirmem representar um outro mundo, o con- tetido dessas mensagens € idéntico ao das recebidas desde ha muito por médiuns e misticos”.'” O que sdo entdo as mensagens desses extraterrestres avangados do espago profundo? Segundo intmeros li- vros que lemos, escritos por contatados por OVNIs, eles ensinam (1) que a religiao biblica é falsa e superada; (2) que o homem deve desenvolver a sua capacidade psi- quica; (3) que estamos no limiar de uma Nova Era de esclarecimento secreto; (4) que Deus e 0 homem ou a criagaéo fazem parte da mesma esséncia divina (panteis- mo); e (5) que entidades extradimensionais esto agora presentes para ajudar a humanidade a deixar os “velhos caminhos” e ajustar-se 4 Nova Era de avango espiritual. Nao devemos também negligenciar o tema recorrente de que algumas formas de controle autoritario e drastico podem ser necessdrias para assegurar a sobrevivéncia deste planeta." 498. Entidades OVNI: que outra evidéncia levaria o individuo inteligente a concluir que os seres OVNI nGo sao extraterrestres, mas parte do mundo ocultista? Existem ao redor do globo dezenas de milhares de casos registrados de “entidades OVNI”, milhares de- les envolvendo registro de seqtiestros de seres huma- nos. Essas entidades variam de tamanho entre alguns centimetros a quase 6 metros, mas no geral tém de 1,20 a 2m. Elas aparecem em forma humana ou hu- manoide, em forma de rob6 ou animal, estranha ou fantasmagérica. Essas entidades algumas vezes mani- festam hostilidade deliberada contra os seres huma- nos, resultando em danos fisicos ou psicoldgicos e até possessio pela entidade. Na maior parte do tem- po, elas fingem indiferenga pelo homem; ou, no ca- so de contatados, uma “preocupag4o” genuina. Como os OVNIs, esses seres aparecem as vezes indepen- dentemente no tempo e no espago tridimensional, en- quanto outras vezes eles existem apenas na experién- cia do “observador”. A morfologia (forma) dos “tripulantes” dos OVNIs su- gere ligacdes com a Terra e nao com o espaco exterior. A classificagao das entidades corresponde em geral a criaturas do folclore, mitologia, demonologia e ocultis- mo histéricos numa grande variedade de épocas e cultu- tas. O fato das entidades OVNI se ajustarem a padrdes histéricos de tipos morfoldégicos existentes anteriormen- te em muitas tradigdes secretas argumenta a favor de se- rem nativas deste planeta. Tanto Lawson como Vallee 50fizeram um trabalho interessante e importante nesse campo.” E significativo que o préprio Lawson observe que 0 diabo “€ polimorfo e pode entao imitar qualquer forma imagindvel, ou mudar de tamanho conforme a sua vontade”.'* O que quer que sejam as entidades OVNI, nao se trata de seres fisicos de mundos materiais no espago profun- do. Vamos citar um exemplo da razio de crermos nis- so. Se alguém examinar o texto Apparitions (Apari- ¢6es) do conhecido parapsicélogo e ex-presidente da Sociedade de Pesquisa Psiquica George N. M. Tyrrell, encontrar uma surpreendente descrigiio das caracteris- ticas das entidades OVNI, embora esse livro trate de entidades, poltergeists, e aparigao de fantasmas do mundo do ocultismo. Essa descri¢ao se ajusta repetida- mente as experiéncias dos que entram em contato com os seres associados aos OVNIs. Tyrrell sugere que existem varias caracteristicas importantes ligadas as aparigdes ocultas: (1) as aparigdes podem manifestar- se de formas diferentes no espaco; (2) as aparicdes nao tém uma base ffsica real; (3) as aparigdes imitam deli- beradamente a percepgio normal, embora nado sejam obrigadas a isso; (4) as aparigdes incluem todo tipo de caracteristicas adicionais além da figura central, e as adigSes e a figura central passam a existir da mesma maneira; (5) as aparigdes, quer sejam visuais ou auditi- vas, podem ser algumas vezes coletivas (experimenta- das por muitas pessoas); (6) algumas vezes uma sensa- ¢ao de frio acompanha as aparigGes; e (7) sentimentos subjetivos de outros tipos algumas vezes acompanham as aparigées.'* Tyrrell observa que uma das caracteristicas das apa- rigdes é sua notavel imitagdo da percepgdo normal. 51“Na medida do possivel, a apari¢fio parece desejar comportar-se exatamente como um ser humano se comportaria nas mesmas circunstancias.” Ela se com- porta como se conhecesse o seu ambiente, se desta- ca no espago, parece real e sdlida, e é “tdo clara e vivida em questdes de detalhe, tais como cor, tex- tura e vestudrio”, quanto uma pessoa real e mate- rial.5 Além disso, apesar de nada estar fisicamente presente no espago, algo esta visivelmente presente no espaco fi- sico como um sélido visual: “As aparigdes combinam ent&o duas qualidades. So: (a) de cardter imaterial, en- tretanto, quando mostram o seu melhor aspecto, (b) nao se pode diferencia-las das figuras normalmente percebi- das no que se refere aos sentidos visual e auditivo... nao é incomum que o sentido do tato seja alucinatério nos casos de aparigdes”.'* Tyrrell também discute aparigdes que incluem nao sé miultiplos objetos, como também ambientes completos. Ele comenta: Em qualquer sentido em que a figura central esta “la”, os objetos auxiliares, as figuras adicionais, e o ambiente também estao “la”... As pegas teatrais sobre aparigdes nao precisam mais ficar confinadas a descrigao de uma Unica figura humana, como também acontece nos filmes cinematogrdaficos. A situagao 6 bastante estranha, embo- ta nada esteja fisicamente presente no espago, algo (um SOlido visual) se acha visivelmente presente no espago fi- sico."” Nao obstante, embora ele admita que o “cardter imate- rial das aparigdes seja abalador”, confessa que, segun- 52do seu conhecimento, pode haver também “aparigdes fisicas”.8 Como citado, as caracterfsticas das aparig6es menciona- das por Tyrrell e outros sao surpreendentes quando comparadas com as encontradas nos fendmenos OVNI. Os OVNIs manifestam todas essas caracterfsticas, até a sensagaio de frio, e podem também estar fisicamente presentes de maneira transitoria. Tyrrell, de maneira significativa, observa que quem quer que tenha originado as aparig6es “tem o poder de, ao mesmo tempo, controlar também dados sensoriais produzidos normalmente... Isso implica em coordena- ¢d4o minuciosa e exata entre dados sensoriais normais e alucinatérios... Deve haver, portanto, o controle psicolé- gico da percepcao normal interferindo em algum ponto, 0 que é geralmente suposto como sendo uma seqiiéncia causal psicofisica completa”.'” Em outras palavras, eles influenciam a mente e suas percepgdes, inclusive todas as percepgées sensoriais. Tém a capacidade de produzir um cendrio visual completo e fazem isso a fim de pro- duzir experiéncias que podem ser aterradoras. Quando consideramos as caracteristicas apresentadas por Tyrrell, torna-se claro que no mundo do ocultismo estamos considerando algo mais do que apenas expe- riéncias subjetivas. Dramas fantasmagéricos completos podem estar fisicamente presentes no espaco, observa- veis por todos, e, entretanto, visualmente indistinguiveis da realidade. Além disso, a mesma experiéncia pode ser implantada mentalmente no cérebro do individuo, de maneira que s6 0 observador a “‘veja”; sendo, no entan- to, também indistinguivel da realidade. E exatamente is- so que encontramos no mundo dos OVNIs. 539. Como alguém pode saber se uma experiéncia com um OVNI é real ou apenas imaginaria? Da mesma forma que certas experiéncias secretas, os acontecimentos com OVNIs podem ser reais no sentido de envolverem fenémenos sobrenaturais verdadeiros que existem temporariamente no tempo e no espago. Os de- ménios que produzem fendmenos aéreos visuais ou se materializam como entidades OVNI sao exemplos. Mas, é também verdade que outras experiéncias com OVNIs, tais como seqiiestros, s6 existem na mente do “observador”. (Em vista de crermos que as naves extraterrenas ndo exis- tem na realidade, acreditamos que é fisicamente impossi- vel para alguém ser colocado a bordo das mesmas.) Nao obstante, determinar quais experiéncias com OV- NIs s&o reais e quais so apenas mentalmente induzidas pode ser dificil em qualquer categoria OVNI (ou ocul- tista). Por qué? Porque ha muitos casos onde, embora varias pessoas estejam presentes, s6 0 contatado pode ver realmente o fendmeno. Assim sendo, discernir a na- tureza exata de qualquer experiéncia individual com os OVNIs se torna um dilema. Martim Lutero declarou certa vez que “Satands é perfei- tamente capaz de afetar todos os sentidos da pessoa, de modo que ela juraria ter visto, ouvido, sentido e tocado algo que — na verdade — no viu, etc.” Como ja notado, a literatura do ocultismo e da moderna ufologia indica claramente que 0 que quer que esteja por trés dos fendmenos OVNI tem a capacidade de manipular e influenciar dramaticamente as percepgées sensoriais e 54as experiéncias daqueles com quem entra em contato. Por exemplo, como resultado de suas experiéncias com seres OVNI, 0 conhecido cientista Andrija Puharich concluiu que ele ‘jamais poderia saber novamente quais das mi- nhas experiéncias foram diretamente impostas sobre mim... € quais néo foram. Jamais fui tio profundamente abalado em minha vida como quando compreendi a plena implicagéo deste poder..””'" Poderfamos citar intimeros outros exemplos extrafdos da literatura do ocultismo.'* Para compreender como uma experiéncia com os OV- NIs pode ser percebida como real, mas nao é, considere os raptos pelos OVNIs. Apesar de literalmente milhares de supostos seqiiestros, nem uma particula de prova j4 foi produzida para consubstanciar a afirmacgio de que pessoas foram levadas a bordo de uma nave extraterrena genuina. A regressdo hipnotica supre a Unica “evidén- cia” de que tal evento ocorreu.'* De fato, a hipnose “se tornou uma obsess4o fanatica por parte dos pesquisado- res americanos de OVNIs hoje”. No entanto, uma abundancia de dados pode ser forneci- da, parte dela obtida dos préprios pesquisadores de OV- NIs, para mostrar que o uso da hipnose nao prova abso- lutamente nada em termos de consubstanciagéo de um suposto seqiiestro por essas entidades."** Significativamente, “um grupo de pessoas que nada sabia sobre os OVNIs foi hipnotizado e esses individuos sofre- ram raptos imagindrios por OVNIs. Suas narrativas fo- ram bastante similares as experiéncias “reais” dos se- qliestrados. As entidades descritas eram também seme- Ihantes...”"" Além disso, “uma comparagao tipica das sess6es imagindrias com as regressGes “reais” da literatu- ra nao indicou quase nenhuma diferenca substancial”.'* 55Outrossim, detectores de mentiras também ndo podem provar que os raptados pelos OVNIs estejam dizendo a verdade, desde que foi demonstrado que a eficdcia des- ses dispositivos é “praticamente nula, como mostra uma Jonga lista de referéncias cientificas”.'® Os investigadores de OVNIs podem, portanto, usar todo tipo de métodos psicolégicos de testes, desde hipnose e detectores de mentiras a testes psicolégicos (tais como CPI, MMPI e PSE) e, ainda assim, 0 melhor que al- guém pode concluir é que uma pessoa psiquicamente sadia esta dizendo a verdade quando afirma que “sabe” que experimentou tal e tal coisa. E claro que isso nao exige que essa experiéncia tenha realmente ocorrido. John Rimmer conclui, em sua Evidence for Alien Ab- ductions (Evidéncias de Seqiiestros por Alienigenas), que tais experiéncias s4o “de origem quase que comple- tamente psicoldgica”.'” Em vista dos seqiiestros por OVNIs nao terem uma rea- lidade fisica, mas serem realmente experimentados, tais eventos sao melhor explicados como episddios seme- Ihantes 4 realidade de um episddio hipnético, embora tendo mais poder. Apesar de um hipnotizador humano poder produzir expe- riéncias de seqiiestros por OVNIs quase idénticas as dos que tiveram experiéncias “reais” desse tipo, existe, nado obstante, um elemento adicional na Ultima categoria. Druffel observa: “A diferenga é que nos incidentes reais de seqiiestro parece haver estimulos alienigenas (i. e., adicionais) interagindo com a mente das testemunhas”."*' Neste ponto, a pergunta é: quem entao esta hipnotizan- do? Quem quer que controle o episddio é mais compe- 56tente do que um hipnotizador humano. De fato, a litera- tura sobre a influéncia e possesséo demoniacas sugere que os dem6nios podem fazer muito mais com o orga- nismo humano (mente e corpo) do que os simples ho- mens. As pessoas esquecem que os dem6nios nao sao as criaturas travessas e inofensivas geralmente descri- tas; em vez disso, séo uma forma altamente poderosa de vida, existindo num nivel diferente de realidade — 0 es- piritual. Sao seres pessoais, sobrenaturais, moralmente corruptos e inimigos do homem. Alguém ou alguma coisa quer definitivamente que creia- mos neles. A pergunta é: por qué? S6 podemos concluir que os seqiiestros pelos OVNIs fazem parte do plano de fascinar a humanidade com a vida extraterrestre e tudo que ela implica. O que produziria uma convicg4o mais poderosa da realidade dos OVNIs do que ser levado para 0 interior de uma nave, ser examinado, conversar com 0 comandante ou a tripulacao, etc.? Ter tal experiéncia da ao fendmeno OVNI uma dimensio de realidade e con- vicgao, tanto ao receptor como ao investigador, que um CI-I ou C-II por si s6 nao podem oferecer. Em conclusao, qualquer que seja o nivel de realidade para qualquer experiéncia OVNI (manifestagao fisica ou implantagao mental), o efeito final € o mesmo. 10. Por que os demGnios desejariam personificar seres alienigenas de outros mundos? Vamos comegar com nova pergunta: por que os demé- nios desejariam personificar os mortos humanos? Mui- tos ex-médiuns notaram que os espiritos por eles conta- 57tados personificavam rotineiramente os mortos."” A res- posta para esse ardil é: engano. As pessoas tém medo da morte e do juizo e estéo mais do que dispostas a ou- vir supostos espiritos de mortos que aliviem seus temo- res e prometam que a vida apds a morte é diferente do que a Biblia ensina. Mas, embora os espiritos possam brincar com o medo das pessoas de um lado, eles po- dem também brincar com as esperangas delas de outro. A humanidade sempre teve fascinio pelos céus (p. ex., astrologia), ainda mais com o recente advento da era es- pacial. Milhares de individuos esto desejosos de entrar em contato com uma civilizagao vastamente superior do es- pago, na esperanga de que ela possa resolver os proble- mas do mundo e terminar a guerra, a pobreza e tudo o mais de que ninguém gosta. Inclusive, alguns de nossos politicos e estadistas tém esse anseio. Assim, nao é sur- presa que os deménios, cujo principal objetivo é 0 enga- no espiritual (afastar as pessoas de Deus), se aproveitem dessa esperanga e busquem perverté-la. Considere 0 se- guinte: Uma das principais influéncias culturais dos OVNIs é destruir a fé na Biblia. Os fenémenos OVNI defendem © mito da evolugao naturalista (como esclarecimento a respeito, recomendamos 0 livro Os Fatos Sobre Criacdo e Evolugdo — N. R.) e a idéia de que 0 homem pode se aperfeigoar finalmente a si mesmo separado de Deus. Para muitos, a crenca nos OVNIs substituiu a fé pessoal em Deus, uma vez que as entidades OVNI os encorajam a olhar para os céus (ou para os alienigenas) a fim de obter sua salvagao individual e coletiva. Os encontros com OVNIs também promovem o ocultismo e expan- dem 0 seu territério sob um disfarce novo e inesperado. 58Para outros ainda, o fendmeno OVNI torna a Biblia anacr6nica e destréi a sua autoridade, relegando-a a um nivel de literatura “terrena” bastante primitiva. Os fend- menos OVNI tendem a depreciar o lugar da humanida- de no Universo, de sua altura biblica para algo muito in- ferior. O homem nao é mais a coroa da criacio de Deus e aquele por quem Cristo morreu. Em vez disso, é uma espécie de criatura infinitamente inferior — uma espécie inferior entre provavelmente bilhGes de espécies mais avangadas no Universo. Muitos teoristas extraterrenos colocam entéo o homem como um ponto infinitamente pequeno num Universo infinitamente vasto, cuja tinica e legitima esperanga de sobrevivéncia é entrar em contato com uma forma de vida muito mais evoluida. Mas, o resultado final é dimi- nuir o valor do homem, a idéia dele ter sido feito 4 ima- gem de Deus, e a importancia do fato de que o préprio Deus se tornou homem pela encarnacao. Isso tende também a depreciar 0 conceito da expiagiio e redengao cristé de um modo complexo demais para ser discutido aqui. Finalmente, uma reivindicagao fregiiente dos contata- dos por OVNIs é que, a fim da humanidade progredir espiritualmente, certos elementos “indesejaveis” terao de ser sobrenaturalmente removidos da Terra. Os ex- traterrestres cuidarao da “limpeza” da Terra, mas isso vai exigir 0 desaparecimento instantaneo de milhdes de pessoas. Isso poderia tornar-se talvez uma explicagao falsa para o arrebatamento da Igreja. Desse modo, os OVNIs poderao desempenhar sua parte na distorgao da escatologia biblica. Se o conceito pré-milenista, pré-tri- bulacionista, for correto, entéo nos anos que precede- rem 0 segundo advento de Cristo podemos esperar cer- 59tas coisas como o arrebatamento da Igreja e um gover- no mundial." Evidentemente, o temor da ameaca de ataque por uma forma de vida extraterrena extraordinariamente superior poderia ser 0 meio de unir o mundo de um modo que seria inconcebivel de qualquer outra forma. De fato, o fendmeno OVNI ja levou varios artigos de jornais im- portantes (tais como o Los Angeles Times) a especular exatamente sobre essa possibilidade.'“ O Dr. Vallee observa o mesmo efeito em outro contex- to: A maior atengaéo dada a atividade dos OVNIs promove o conceito da unificagao politica deste planeta. Este é, tal- vez, o tema mais comumente repetido em todo o meu es- tudo desses grupos. Mediante a crenga nos OVNis, um tremendo anseio pela paz global esta se manifestando... As filosofias dos contatados no geral incluem a crenga em ragas superiores e em sistemas totalitarios que elimi- nariam a democracia."** Tudo o que foi dito acima, e mais ainda, s&o razGes para os demG6nios logicamente procurarem forjar vida alieni- gena de outros mundos. 11. Podemos explicar como os OVNIs sGo produzidos? Nao. Mas de tudo que podemos deduzir sobre 0 com- portamento dos OVNIs e das entidades que os acompa- nham, parece evidente que esses fendmenos sao produ- zidos da mesma maneira que outros fendmenos ocultos. 60Eles envolvem manipulagdes dramdticas da matéria e energia. Embora procedam do mundo espiritual, podem produzir manifestagdes poderosas, temporariamente fi- sicas, a nivel material. Por exemplo, um OVNI avistado recentemente na Ba- se Aérea de Woodbridge na Inglaterra (onde nao me- nos de 15 militares treinados viram OVNIs durante ho- ras) € algo caracteristico. Eles mostram inteligéncia. “Brincam” com os observadores. Enviam raios de luz a centimetros do observador. Os animais reagem for- temente na sua presenga. Deixam marcas de aterrissa- gem na terra, ramos de arvores podem ser quebrados e os objetos do ambiente que os cerca podem brilhar depois do encontro. A nogdo de tempo e percepcao hu- manas podem ser radicalmente distorcidas, mesmo du- rante um CI-I. Rédios e motores de carros, assim co- mo armas militares eletrénicas, deixam, as vezes, de funcionar. Tais OVNIs podem ser vistos, aparecer no radar e ser fotografados 4 distancia. Em outros ca- sos, jatos enviados em sua perseguicio chegaram a de- saparecer; no solo, pessoas foram feridas e até mor- tas.” Os OVNIs podem instantaneamente fragmentar-se em objetos mitiltiplos e separados e depois simplesmente sumir de vista. Eles variam de tamanho de alguns centi- metros a literalmente metros de diaémetro, usando todas as cores e formas, e podem mudar de tamanho e forma conforme a sua vontade.'* Um encontro documentado pela Academia Soviética de Ciéncias informou sobre um OVNI que mudou “da forma de estrela para um co- ne, um cone duplo, uma nuvem, uma forma de ameixa, um quadrado, e depois para uma nave gigante sem asas e de nariz pontudo”.'” Os OVNIs podem atravessar ob- 61jetos materiais ou um grupo de OVNIs pode se fundir num s6.'® Eles podem girar em Angulo reto e parar ins- tantaneamente a milhares de quilémetros por hora.’ Sua coleg4o de ardis é quase infinita, mas isso nao €, na verdade, nada inesperado para seres espirituais que po- dem manipular inteligente e poderosamente a matéria e a energia para seus prdéprios fins. Os envolvidos com o ocultismo, hd centenas de anos, chamam esse processo de transmutacgéo ou transmigracdo (‘‘transmogrifica- tion”).'? Qualquer que seja o processo de produgio dos OV- Nis, ele é freqiientemente de pequena dimensiéo — uma 4rea onde uma quantidade extremamente grande de energia se concentra. (Alguns chegam a ter cerca de dezesseis metros de didmetro.) Essa energia pode manifestar fendmenos luminosos de varias cores e produzir aparentemente radiag&o eletromagnética que pode distorcer as operagdes mecdnicas e/ou a percep- gdo das testemunhas. O Dr. Vallee afirma: “Os dados clinicos coligidos por investigadores sérios do fené- meno OVNI formam um quadro impressionante de fatos empiricos. Varias explicagdes tém sido propos- tas, desde campos magnéticos até pulsos de microon- das. Essas so a raziio de alguns dos efeitos, embo- ra nenhuma explicagao justifique todos os fenéme- nos. John Keel observa que, como acontece no mundo ocultista (p. ex. materializagdes ectoplasmicas, apa- rentemente extrafdas dos presentes no circulo das sess6es espiritas), os OVNIs envolvem alteragdes ra- dicais de energia: “Os dados estatisticos... indicam que os discos voadores ndo séo méquinas estaveis que exigem combustivel, manutengdo e apoio logis- 62tico. Com toda probabilidade sao transmigragées de energia e nao existem da mesma maneira que este livro existe. Nao sao estruturas permanentes de ma- téria’’.'% O Dr. Kurt Wagner, fisico cujo doutorado foi feito no campo da teoria da relatividade geral, comenta: Parece-me provavel que os OVNIs sejam violagdes em larga escala da segunda lei em que a energia é arranjada de modo a tomar a aparéncia de um campo de forca, a fim de se assemelhar ao maximo a matéria; sendo, toda- via, apenas uma concentragao de energia — nao se trata de matéria sdlida no sentido usual." Em conclusao, embora talvez nao possamos explicar exatamente como os OVNIs sao produzidos, existem exemplos mais que suficientes no mundo do ocultismo para indicar que sio produzidos da mesma forma que os fendmenos espiritas em geral. As experiéncias com OVNIs podem resultar da hipnose induzida, projegdes psiquicas, vampirizacao de energia humana ou ambiental (manifestando-se como perda de calor, efeitos fisicos, etc.), aparigdes, materializagoes fi- sicas, etc. — em outras palavras, mediante a manipula- ¢4o inteligente da mente e da ordem criada, tanto fisica quanto espiritual. Novamente, a teoria demoniaca nao explica a maneira exata como tais fendmenos sdo produzidos, mas tam- bém nenhuma outra teoria conseguiu fazé-lo. A pergun- ta que ela levanta é a do envolvimento pessoal. Se as pessoas estéo se envolvendo potencialmente em algo maligno, é melhor evitar os OVNIs. 6312. Quais os perigos do contato com os OVNIs? Os OVNIs sao perigosos por serem na verdade fendme- nos ocultistas (demoniacos). Os perigos encontrados na pratica do ocultismo sao exatamente aqueles que se en- contram nos contatos com OVNIs: males fisicos ou morte, danos mentais graves, ¢ possessao demonjiaca. O Dr. Jacques Vallee investigou pessoalmente cerca de 50 casos de contato visual com OVNIs diretamente, procurando e entrevistando as testemunhas. Isso foi ge- ralmente feito no préprio local, quer nos Estados Uni- dos, Brasil, Franga ou Argentina. Ele nota que “muitos deles envolvem efeitos secundarios fisicos e médicos, inclusive doze casos de ferimentos fatais em que a viti- ma sobreviveu tipicamente menos de 24 horas”. Ele observa ainda: “Se os acidentes forem incluidos no es- tudo (dos perigos), juntamente com os casos em que as vitimas ficaram diretamente expostas a uma luz hostil, a lista de mortes ligadas aos casos de OVNIs se torna sig- nificativamente mais longa”’.'*” A experiéncia de rapto néo é menos perigosa. Em seu artigo, “Sindrome Pds-Rapto”, o psicédlogo Dr. David M. Jacobs comega por notar: Fisicamente, a experiéncia de seqilestro pode deixar a sua vitima com uma grande gama de efeitos posteriores. Cicatrizes, problemas oftalmolégicos, dores musculares, marcas, secregdes vaginais e umbilicais incomuns, de- sordens genitais, problemas neuroldgicos, anomalias da gravidez, dificuldades ovarianas, e assim por diante; es- ses sdo apenas alguns dos milhares de problemas asso- ciados as experiéncias de rapto. Os problemas ffsicos po- 64dem ter efeitos permanentes e deletérios sobre os se- questrados. Eles podem prejudicar gravemente o Jindivi- duo e alterar significativamente o curso da sua vida. Em- bora os efeitos fisicos do seqiiestro possam ser extrema- mente severos, para os propdsitos deste documento vou concentrar-me na vasta gama de dificuldades psiquicas que também afetam as vitimas de sequestro. Sao esses problemas que tém os efeitos mais destrutivos no curso da vida das pessoas e nos seus relacionamentos com outros. Entre as conseqiiéncias psicolégicas discutidas estao perturbagées do sono, temores, fobias, sindrome do pa- nico, obsess6es, memérias estranhas, contatos fora do corpo com “mortos” e danos ao desenvolvimento psi- cossexual, especialmente entre as criancas. Se as entidades OVNI sao realmente extraterrestres avangados em visita a este planeta, poder-se-ia esperar que mostrassem ao seu hospedeiro uma certa medida de respeito. Teriam a capacidade intelectual, tecnolégica e moral de obedecer as regras do planeta-hospedeiro e nao iriam prejudicar os outros. Mas, é exatamente isso que nao constatamos. Os OVNIs produzem raios de luz que mutilam, cegam e até matam pessoas. Eles tém cla- ramente o controle dessas explosdes de energia, pois acontecem repetidamente. Com freqiiéncia, os contata- dos receberam informagées falsas, fizeram papel de to- los, ou foram psicologicamente destruidos, chegando muitas vezes até 4 insanidade e ao suicidio. Tanto os OVNIs como as entidades que os acompanham tém em muitos casos provocado danos fisicos, psicolé- gicos e espirituais 4s pessoas, e isso indica a sua nature- za maligna e nao benigna. Keel adverte: 65Envolver-se com os OVNIs pode ser tao perigoso quanto envolver-se com a magia negra. O fendmeno se aproveita dos neuréticos, dos ingénuos, e dos imaturos. Esquizofre- nia parandica, demonomania e até suicidio podem ser o resultado — e tem sido em varios casos. Uma curiosidade leve sobre os OVNIs pode transformar-se em obsessao destrutiva. Por essa razdo, insisto em que os pais proi- bam os filhos de envolver-se. Os professores e outros adultos nao devem encorajar os adolescentes a interes- sar-se pelo assunto... Pessoas chegaram a morrer depois da exposigao aos raios... dos OVNIs.'* O psiquiatra Dr. Berthold Schwartz comenta: “Muito pouco tem sido feito no estudo clinico e laboratorial desses supostos efeitos psfquicos e psicolégicos relacio- nados com os OVNIs, tais como reagGes de ansiedade e panico, confusio, mudangas de temperamento e perso- nalidade, perda da consciéncia, automatismos, amnésia, paralisia, paratesia, fraqueza, consumigao, queimadu- ras, sensagao de calor, problemas oftalmoldgicos, ce- gueira transitéria, rouquidao, lesdes de pele, efeitos de radiagao...” etc. O Dr. Bernard E. Finch observa que os efeitos de conta- tos relativamente préximos com OVNIs incluem: dores de cabega, tonturas, alucinagGes (visuais, auditivas e ol- fativas), mudangas emocionais dramiaticas, ilusdo, ¢ am- nésia com caracteristicas psic6ticas. Ele comenta: “Em varios encontros recentes houve sintomas de ataques de epilepsia com perda de consciéncia.”"* O conhecido pesquisador de OVNIs Charles Bowen, re- ferindo-se a muitos casos de danos induzidos por OV- NIs, inclusive acidentes fatais, aconselha que é melhor nao se envolver pessoalmente com os OVNIs do que se 66envolver e arriscar dar “oportunidade a que algo desa- gradavel ocorra”.'? Brad Steiger adverte: “Existe uma grande quantidade de evidéncia bem documentada de que os OVNIs foram responsdveis por assassinatos, assaltos, queimaduras com raios diretos, doengas devidas a radiagao, raptos, perseguicaéo de automéveis, ataques ao homem, inter- tup¢ao das fontes de energia, paralisia, cremagdes mis- teriosas e destruigdo de aeronaves”.'® Em seu artigo “Por que os OVNIs sao Hostis?’”, Jerome Clark se refere a varios casos de hostilidade, e observa: “Ha muitos casos desse tipo. Eles geralmente ocorrem em locais isolados e escuros, as testemunhas sao fre- qiientemente paralisadas como foi Maria de Wilde, feri- das como Flynn ou Jesus Paz, mortas como foram Mi- guel José Viana e Manuel Pereira da Cruz, ou raptadas como Rivelino Mafra da Silva”.'* John Keel afirma que “milhGes de pessoas foram afetadas pelo menos tempo- rariamente mediante contatos com OVNIs, e milhares ficaram insanas e terminaram em instituigdes mentais depois de terem comegado suas experiéncias com essas coisas.”"* Infelizmente, nem comegamos a catalogar o dano cau- sado aos que se envolveram com os fendmenos OVNI. Varios pesquisadores importantes estado hoje se tornan- do muito mais cautelosos com relag4o aos perigos po- tenciais do contato com OVNIs. O proprio Vallee, de- pois de sua viagem recente ao Brasil para investigar em primeira mao um grande numero de visualizacdes e contatos, compreendeu que “o problema dos OVNIs era muito mais perigoso... do que a literatura concernente havia indicado... Os problemas médicos, em conseqiién- 67cia de encontros com OVNIs sio talvez a drea mais im- portante de investigagao para o futuro”.'* Infelizmente, os problemas médicos, psiquicos e espiri-. tuais existiram desde o principio; mas, por razdes des- conhecidas, pesquisadores id6éneos parecem ter recusa- do considerar os relatérios. 13. A Biblia diz alguma coisa sobre os OVNIs? Muitos afirmam que a Biblia contém histérias de en- contros com OVNIs. Eles véem “OVNIs” na Biblia na coluna de fogo e de nuvem em Exodo, nas “rodas” de Ezequiel, no “carro de fogo” de Eliseu, e até na estrela de Belém e na ascensao de Cristo. Em esséncia, todos os milagres da Biblia sao supostamente resultado da in- tervengao de OVNIs. Para alguns tedlogos de orientagao racionalista, os OV- NJs também se tornaram um meio de escapar do “emba- rago” do sobrenatural. Em outras palavras, os milagres da Biblia sio agora compreendidos como produtos da “supertecnologia” dos alienigenas, a despeito do fato de que a interpretagdo de um dado milagre por um OVNI pode ser ainda mais inconcebivel que a do sobrenatural! Em lugar de considerar 0 texto biblico pelo seu valor li- teral, em termos de seu cendrio cultural e histérico, a ufologia “biblica” o reinterpreta 4 luz das modernas vi- sualizagdes de OVNIs e desconsidera o texto em si quando ele entra em conflito com as suas premissas.'” Mas, quem interpretar a Biblia de forma normal ird descobrir que os eventos histdricos do Antigo Testa- 68mento nao envolvem a atividade dos chamados “deu- ses do espaco” (conforme von Daniken), mas o Deus do Universo. Moisés, Josué, Samuel, os juizes, os reis @ os profetas sabiam todos disso, como seus escritos confirmam. Eles sabiam a diferenga entre monoteismo e a idolatria de adorar a criatura, quer do espago ex- terior ou nao. De fato, ninguém que tenha lido o An- tigo ou o Novo Testamento imparcialmente pode crer que eles tratam de “seres espaciais” em lugar do pr6- prio Deus. Aceitar a Biblia literalmente é anular a ufo- logia “biblica”. Os “tedlogos dos discos” — os que consideram a religiao biblica como um produto de intervengao extraterrena — deixam de compreender que uma descri¢éo de contato extraterreno ou OVNI nao é inclufda em parte alguma da Escritura, a nado ser na sua propria imaginagao. O fracasso da hipdétese biblica dos OVNIs é que ela os considera muito superiores ao que eles podem realmen- te ser. Segundo 0 texto biblico, estamos tratando com os atos de um Ser infinito, ilimitado, produzindo fendme- nos milagrosos, e nao com uma nave limitada produzin- do fendmenos supertecnolégicos. O Rev. Barry H. Downing é autor do livro The Bible and Flying Saucers (A Biblia e os Discos Voadores) [Berkeley Books, 1989]. Ele colou grau de Bacharel em Teologia no Seminario Teoldgico de Princeton e douto- rou-se pela Universidade de Edimburgo. Seu interesse nos OVNIs é de longa data, tendo sido consultor de teo- logia da “Mutual UFO Network” por 16 anos e feito parte da equipe editorial do jornal MUFON UFO. Sua convicgao pessoal é que os OVNIs engendraram a reli- gido biblica e representam um fendmeno divino. Ele acredita que séo enviados por Deus e que “os OVNIs 69transportam os anjos de Deus”.'* Apesar das suas con- vicgées, ele também confessa: “Tenho a dizer que nado posso citar um tinico tedlogo que julgue que a minha teoria seja valida”.' Nao obstante, Downing cré que “a tradi¢&o judaico- crista pode ser salva em sua maior parte se seguir na di- regao que segui”.’” No livro The Oregonian (22 de abril, 1989), o Dr. Downing declarou que a confirmagao dos OVNIs como um fenémeno divino “nado implica em destruir a fé biblica, mas em reinterpretd-la a luz dos fe- ndémenos OVNI”. Como é€ natural, esse é exatamente o problema: uma vez que a Biblia seja interpretada a luz dos fendmenos OVNI, ela se autodestréi teologicamen- te porque o “fendmeno OVNI” é por si mesmo antibi- blico. Apesar de sua convicgao pessoal de que os OVNIs sio divinos, ele € também forgado a admitir que “é possivel que a realidade OVNI seja fraudulenta, tentando fazer- nos crer que é divina”.'”! A Biblia responde ao dilema dos OVNIs de uma ou ou- tra forma? Pensamos que sim. Embora a Biblia nao co- mente diretamente sobre eles, como também niio co- menta diretamente sobre varios outros tdpicos, tais co- mo aborto, eutandsia e engenharia genética. Todavia, ela oferece principios pelos quais todos esses assuntos podem ser avaliados. Em vista do que sabemos sobre os fendmenos que estamos experimentando, a Biblia tem muito a ensinar a respeito do assunto. Se os fené- menos OVNI sao ocultistas, entaéo a Biblia condena o envolvimento com eles, da mesma forma que condena qualquer outra forma de busca ocultista (p. ex., Dt 18.9-12). Se as entidades OVNI derem mensagens anti- 70biblicas, encorajarem a busca do ocultismo e negarem 0 ensino biblico sobre Jesus Cristo, Deus, salvagao, au- toridade biblica, etc., € entdo inconcebjvel que um cris- téo possa pensar que os OVNIs sejam de origem divi- na. Os anjos divinos de Deus certamente jamais trans- mitiriam ensinamentos 4 humanidade que desonrassem a Cristo, rejeitassem o caminho de Deus para a salva- ¢ao, e destrufssem a verdade biblica em diversas cate- gorias. De fato, durante 20 anos de pesquisas nesse campo, in- clusive leitura de dezenas de milhares de paginas de in- formacio de centenas de autores, nao conseguimos ain- da descobrir uma tinica indicacgio de que os OVNIs ou entidades OVNI possam ser divinos. Varias passagens da Escritura podem dizer alguma coi- sa a respeito do fendmeno OVNI. Por exemplo, a Biblia ensina que nos Ultimos tempos Satands viré sobre o mundo com “todo poder, e sinais e prodigios da men- tira” e que Deus permitira “grandes sinais do céu” (2 Ts 2.9-10; Le 21.11). Um fendmeno como OVNIs sata- nicos pode ser entéo esperado 4 medida que a nossa era chega ao fim. Efésios 2.2 se refere a Satands quando fa- la do “principe da potestade do ar’’. No texto grego original, a palavra “potestade (poder)” (exousia) € um termo coletivo significando todo o império dos espiritos malignos, e o termo “ar” (aer) significa a atmosfera in- ferior, o ar fisico no sentido normal. O centro demonia- co de poder, segundo esse texto, € a atmosfera inferior que rodeia a terra. Se o ar é a regio do poder demonia- co, podemos ver a interligag4o que pode existir com os OVNIs. A Escritura diz que lutamos “contra as forgas espirituais do mal, nas regides celestes” (Ef 6.12). Em Ultima andlise, tudo que se pode esperar da guerra espi- 7ritual e do engano pode ser encontrado nos fendmenos OVNI. Satands é descrito como sendo “o deus deste século” (2 Co 4.4), “o principe deste mundo” (Jo 16.11), e o enganador das nagées (Ap 20.3). Ficamos também sa- bendo que “o mundo inteiro jaz no maligno” (1 Jo 5.19). Em conclusdo, nao vemos qualquer evidéncia de que o fendmeno OVNI possa ser considerado divino ou bibli- co. 14. Como é possivel livrar-se das conseqiiéncias do envolvimento ocultista resultante do contato com os OVNIs? O que quer que tenham feito, os que se associaram com os OVNIs e suas entidades se envolveram com espiritos mentirosos que a Biblia identifica como deménios. Existe um — e um s6 - meio de livrar-se: mediante 0 po- der de Jesus Cristo. As pessoas que buscam livramento devem confessar seu pecado, renunciar a todo envolvi- mento nessa drea, e entregar sinceramente suas vidas a Cristo. Devem também aconselhar-se com um pastor lo- cal dedicado a Cristo e pedir oragGes para a sua situagdo especial. Em nosso livro The Facts On the Occult (Os Fatos Sobre o Ocultismo), listamos ajudas especificas para os que estao querendo escapar da escravidio ao ocultismo. Os que sinceramente se voltam para Jesus Cristo em verdadeiro arrependimento e fé encontrardo livramento. Talvez haja uma batalha, mas ela sera vito- tiosa! 72Se vocé estiver envolvido com entidades - OVNI ou outros aspectos do mundo ocultista sugerimos a seguinte oragio: _ _ Senhor Jesus Cristo, reconheco humildemente que pequei em pensamentos, palavras e acées, que sou culpado de erros que fiz, e que os meus pecados me separaram da Tua presenca santa. : __ Creio firmemente que Tu morreste na cruz pelos meus pecados, carregando-os em Teu proprio corpo e sofrendo. em meu lugar a condenacao que eu merecia. Calcul i culdadosamente. ela © custo de seguir-Te. Sinceramente me arrependo, afastando-me dos meus Pecados Ppassados e me entrego a Ti como meu Senhor e Mestre. Achegome agora a Ti. Creio que Tu estiveste aguardando pacientemente que eu me aproximasse de Ti. Senhor Jesus, seja meu Salvador e Senhor | ‘para sempre. : _ Amém. 1 " Esereva para't nés e lhe enviaremos _informacées sobre como crescer na vida 7374 Conclusio Cremos que a falta de evidéncia pa- ra a hipdtese extraterrena e o fracas- so de todas as outras teorias em ex- plicar adequadamente os OVNIs exi- gem que a teoria demoniaca nao seja ignorada. Essa teoria é susten- tada pelos efeitos fisicos, psicolégi- cos e espirituais danosos dos encon- tros com OVNIs, casos de posses- sao, falsos evangelhos, e muito mais. Considere a orientagao anti- ética e antibiblica das entidades OV- NI e seus ensinos, seu estranho comportamento, e as diversas e ine- gaveis correlagdes ocultistas e de- moniacas. Considere também os inumeros Contatos Imediatos que sdo eventos deliberadamente plane- jados em beneficio dos espectado- res, sugerindo um plano para enga- nar. A sua orientacao historicamente “terrena” e o fato de todos os fend- menos OVNI corresponderem a teo- ria demoniaca indicam que essa ex- plicag¢éo é a melhor resposta possi- vel para a solucao do mistério dos OVNIs.eo Nn oS Se NO OO > 12. 13. 14, 15, 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. Notas .O Dr. J. Allen Hynek calcula que ha cerca de 100 “sittings” or noite, em todo o mundo. Veja J. Allen Hyneck e Jacques ‘allee, The Edge of Reality (Chicago: Henry Regnery Co., 1975), p.22. . J. fallen Hynek em New West Magazine, 7 de nov., 1977, 24, P. . Sequnds correspondéncia pessoal com o Dr. David Sanders la Iniversidade de Chicago, uma andalise computadorizada de quase 50.000 “sittings” de OVNIs de 1947-1974 mostra que a cada 61 meses os OVNis aumentam sua atividade, movendo-se através do. globo na diregdo oeste-leste em sal- tos de 2.400 a 3.200 quilémetros. acques Vallee, The Invisible College (Nova lorque: Dutton, 1975), p. 207. Timothy Good, Above Top Secret: The Worldwide UFO Co- ver-up (Nova lorque: Morrow, 1988), pp. 306-444. Ibid., Cap. 17. Entrevista na radio francesa publicada na Flying Saucer Re- View (FSR), Vol. 20, N® 2, pp. 3-4. Veja nota 12. Good, Above, p.12. E. g., revista Time, 11 de nov., 1991; pesquisa Gallup de 6 de agosto de 1990. Bud Hopkins, Missing Time (Nova lorque: Ballantine, 1988), po. . Transmissao France-Inter, 24 de fev., 1974 (entrevista por J. C. Bourret), citada em The Edge de Hyneck e Vallee, p. 58. J. Allen Hynek e Jacques Vallee, The Edge of Reality (Chica- go: Henry Regnery Company, 1975), p.1. Ibid., p. 240. Jacques Vallee, Confrontations: A Scientist's Search for Alien Contact (Nova lorque: Ballantine, 1991), pp. 216-118. Agradecimento a Jon Van Hemelryck, Paia, Maui, Havaj. Vallee, Confrontations, p.159. Whitley Strieber, Transformation: The Breakthrough (Nova lorque: Morrow, 1988), p. 9. Vallee, Confrontations, p. 12. Jacques Vallee, Messengers of Deception: UFO Contacts and Cults (Berkeley, CA: And Or Press, 1979), pp. 9-10. The Skeptical Inquirer, Outono de 1987, p. 14. Chattanooga News-Free Press, 8 de dez., 1991. David Swift, “A Sociologist’s Reaction’, em Messengers, p. 229, de Vallee. 7523. Vallee, Messengers, p. 9. 24. Ibid., p. 19. 25. Ibid., pp. 20-21. 26. Ibid. 27. Declarago oficial da policia, encontrada_numa_ brochura descritiva do FSR, 1992 (FSR, P. O. Box 162, High Wycom- be, Bucks, HP13 5D2 Inglaterra). 28. Charles Bowen, “Behind the Times’, na Flying Saucer Re- view, Vol. 20), N% 2, p. 2. 29. E. g., Major Donald Keyhoe, Aliens from Space (Nova lor- que: Signet, 1974), p. 242. 30. John Weldon e Zola Levitt, UFOS: What on Earth Is Happe- ning? (Nova lorque: Bantam, 1976), Apéndice 4. 31. Cf. Jacques Vallee, Passport to Magonia: From Folklore to Flying Saucers (Chicago: Henry Regnery), 1969. 32. E. g., Extrapolagao do Dr. Aime Michael do estudo de Stur- rock, “UFO Reports from AIAA Members”, em Astronautics and Aeronautics, maio de 1974, p. 60. 33. Vallee, Confrontations, p. 14. 34, Ibid., p. 131; e. g., Flying Saucer Review, MUFON Joumak e outros periéddicos de renome publicaram muitos artigos sobre 0 assunto no decorrer dos anos. 35. E. g., lvan Sanderson, Uninvited Visitors (Nova lorque: Co- wels, 1969), p. 176. 36. M. K. Jessup, The Expanding Case for the UFO (Nova lor- que: Citadel, 1957), pp. 16-17. 37. Citado em “Blue Book Files Released” de Hayden Hewes, em Canadian UFO Report, Vol. 4, N° 4, 1977, p. 20. 38. New York Times Book Review, 27 de julho, 1975. 39. Billy Graham, Angels (Boston: G. K. Hall, 1976), pp. 12,16. 40. Ibid., p. 21. 41. Clifford Wilson e John Weldon, Close Encounters: A Better Explanation (San Diego: Master Books, 1978), Capitulos 8, 9, 10, Apéndice A, passim. 42. E. g., Berthold Schwartz, entrevista no UFO Report, out. de 1976, p. 28; Clifford Wilson, The Alien Agenda (Nova lorque: Signet, 1988), p. 179; Clark e Coleman, The Unidentified (Nova lorque: Warner, 1975), p. 236; Brad Steiger, The Aquarian Revelations (Nova lorque: Dell, 1971), p. 58; Tre- vor James, They Live in the Sky (Los Angeles: New Age Pu- blishing, 1958), p. 25; Martin Ebon, ed., The Amazing Uri Geller (Nova lorque: Signet, 1975), p. 131. 43. Francis Barret, The Magus, Book I! (Nova lorque: University Books, 1801, 1967), pp. 48-54. 44. Ibid. 7645. G. H. Pember, Earth’s Earliest Ages and Their Connection with Modern Spiritualism and Theosophy (Old Tappan, NJ: Revel, n. d.), p. 254. 46. Agostinho, The City of God, Book 18, Cap. 5, citado em Ni cene and Post-Nicene Fathers, de Philip Schaff, Vol. 2, Pri- meira Série (Grand Rapids: Eerdmans, 1970), p. 364. 47. Em The APRO (Aerial Phenomena Research Organization) Bulletin (Tucson, AZ), fev. de 1976. 48. Vallee, Confrontations, p. 204. 49. Entre eles o Dr. J. Allen Hynek e muitos autores das paginas 10 50. Paymond E. Fowler, The Watchers: The Secret Design Behind UFO Abduction (Nova lorque: Bantam, 1991), pp. xv, 183. 51. Vallee, Confrontations, p. 89. 52. Lynn Catoe, UFOs and Related Subjects: An Annotated Bi- bliography (Washington, D. C.: U. S. Government Printing Office, 1969), p. iv (preparado pelo Air Force Office of Scien- tific Research Project Order 67-0002 e 68-0003). 53. Pierre Guerin, “Thirty Years After Kenneth Arnold”, em Flying Saucer Review, Vol. 25, N? 1, p. 13. 54. Ibid., p. 14. 55. Ibid. 56. Ibid. 57. John A. Keel, UFOs Operation Trojan Horse (Nova lorque: Putnam's, 1970), p. 215. 58. Ibid., p. 299. 59. Trevor James, “The Case for Contact — Part Two”, em Flying Saucer Review, Vol. 8, N° 1, p. 10. 60. David Stupple e William McNeece, “Contactees, Cults and Cul- ture”, em 1979 MUFON UFO Symposium Proceedings, p. 49. 61. Vallee, Messengers, p. 15. 62, Ibid., p. 19. 63. Vallee, Invisible, pp. 3, 201, 204. 64. Vallee, Confrontations, p. 13. 65. Ibid., p. 146. 66. Ibid., p. 159. 67. Ibid., pp. 160-161. 68. Vallee, Messengers, p. 222. 69. Ivar MacKay, “UFO Entities: Occult and Physical’, em Flying Saucer Review, Vol. 19, N° 2, p. 28. 70. Ivar MacKay, “UFOs and the Occult” (2 partes), Flying Sau- cer Review, Vol. 16, N°4e 5. 71. Kenneth Ring e Christopher Rosing. “The Omega Project: A Peychologica Survey of Persons Reporting Abductions and Other UFO Encounters”, em Journal of UFO Studies, Nova Série, Vol. 2, 1990, p. 59. 77. Ibid., p. 71. . Ibid., p. 76. . Ibid., p. 77. . Ibid., p. 81, cf. pp. 79-80. . Ibid., pp. 86-87. . Ibid., p. 93. . Centenas de exemplos podem ser encontrados na Flying Saucer Review, 1955-1992. ). Strieber, Communion: A True Story (Nova lorque: Morrow, 1987), pp. 35, 274, 282. . Ibid., pp. 25-26. . Ibid., pp.108-109. . Ibid., pp. 93-95. . Ibid., p. 131; cf. p. 104 para o cheiro de enxofre. . Ibid., p. 136. . Strieber, Transformation, p. 96. . Ibid., p. 44-45, . Ibid., p. 123. Ibid. . Ibid, p. 172. Ibid., p. 181. . Ibid., p. 183. . Ibid., p. 184. . Strieber, Communion, pp. 64-65, 96. . Ibid., 273. . Strieber, Transformation, p. 10. Strieber, Communion, p. 260. '. Stuart Goldman, “They're Here!” (carta manuscrita enviada a John Weldon em 29 de novembro de 1989). . Ibid. . Ibid. . Janet Gregory, “Similarities in UFO and Demon Lore”, Flying Saucer Review, Vol. 17, N® 2, p. 32. . Jonathan Caplan, “‘Parallelism’ As a Terminoly", em Flying Saucer Review, Vol, 20, N° 3, p. 22. . Clark e Coleman, The Unidentified, p. 236. . Brad Steiger, The Aquarian Revelations, p. 58. . Trevor James, They Live in the Sky, p. 25. . Bryant e Helen Reeve, Flying Saucer Pilgrimage (Amherst, Wi: Amherst Press, 1957). . Robert S. Ellwood, Jr., Religious and Spiritual Groups in Mo- dern America (Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall, 1973), pp. 131, 134.107, 108. 109 112, 113. 114, 115. 116, 117. 118. 119. 120. 121, 122, 123, 124, 125, 126. Robert S. Ellwood, Jr., “Religious Movements and UFOs", em The Encyclopedia of UFOs de Ronald Story, ed. (Nova lorque: Dolphin, 1980), p. 307. E.g., veja os seguintes artigos: “Apparitions”, “Chemical Phe- nomena”, “Clairvoyance”, “Dematerializations”, “Ectoplasm”, “Electric Phenomena”, “Hauntings”, “Light”, “Luminous Phe- nomena”, “Magnetic Phenomena’, “Materializations”, “Matter Passing Through Matter’, “Mediunism”, “Movement”, “Plane- tary Travels”, “Poltergeists”, “Psychic Force”, “Spirits of the Living’, “Thoughtforms, “Touches”, “Ti rances”, “Transfigura- tion”, “Transportation”. . Martin Ebon, ed., Amazing, p. 131. 110. 111, Keel, Operation, pp. 239-42; FSR Special Issue N° 2, p. 17. Vallee, Confrontations, p. 216; cf. Fifth APRO UFO Sympo- sium, p. 18. Keah Our Haunted Planet (Greenwich, CT: Fawcet, 1971), p. 218. Veja nosso The Facts on the Occult, e referéncias. Keel, Haunted, pp. 128, 162; Keel, Trojan Horse, ge. 45, 199, 215, 220, 244-246, 252, 270-271, 290, elc.; Steiger, Aquarian, p. 86; Eric Norman, Gods and Devils from Outer Space, p. 120; B. E. Schwartz, FSR, Vol. 20, N° 1, pp. 3-11; Reeve, Flying Saucer Pilgrimage, p. 128. E. g., Reeve, Fiying Saucer, pp. 9, 92, 95, 164; Clark e Cole- man, The Unidentified, pp. 203- 212; Keel, Haunted, p. 128. E. g., exemplos sao encontrados em Steiger, Aquarian; cf. The Academy of Atlantis em Los Angeles. E. Q. Brad Steiger, “UFO Contactees: Heralds of the New Age” no UFO Universe, Verao de 1989, N° 6. Brad Steiger e Hayden Hewes, UFO Missionaries Extraordi- nary (Nova lorque: Pocket Books, 1976), p. 63. E. A. |. Mackay, “UFO Entities: al and Physical”, Flying Saucer Review, Vol. 19, N° 2, p. 2) Keel, Operation, p. 183. 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Jon Klimo, Channeling: Investigations on Receiving Informa- tion from Paranormal Sources (Los Angeles: Tarcher, 1987), p. 304; Robert Leichtman, “Clairvoyant Diagnosis”, Journal of Holistic Health (San Diego: Mandala Society, 1977), p. 40; Robert Leichtman, Eileen Garrett Returns (Columbus, OH: Ariel Press, 1984), pp. 46-48; Robert Leichtman e Carl Japis- ke, The Art of Living, Vol. 4 (Columbus, OH: Ariel Press, 1984), p. 78; Arthur Guirdham, A Foot in Both Worlds (Lon- dres, Neville: Spearman, 1973), p. 219; Albert Villoldo e Stanley Krippner, Healing States: A Journal into the World of Spiritual Healing and Shamanism (Nova lorque: Simon & Schuster, 1987), p. 18. . Hopkins, Missing, pp. 7-8. 134, 135. Vallee, Confrontations, p. 142. E. g., Science, 14 de outubro de 1983, pp. 184-185 e 4 de ju- nho, 1988; Wall Street Journal, 2 de mar., 1988; Vallee, Con- frontations, pp. 142-143; 156-158. Vallee, Confrontations, p. 158; cf. criticos do uso da hipnose nos “Seqilestros” pelos OVNIs no The Skeptical Inquirer, Vol. 5, N°3, Vol. 12, N° 2¢3. Lawson, “Alien Roots”, p. 166; cf. Lawson, “What Can We Learn from Hypnosis of Imaginary Abductees?” em 1977 MUFON Symposium Proceedings, p. 166. Lawson, ibid., em 1977 MUFON Proceedings, p. 107. Vallee, Confrontations, p. 158. John Rimmer, The Evidence for Alien Abductions (Wellinbo- rough, North Hamptonshire: The Aquarium Press, 1984), p. 152. Ann Druffel, jHypnotic Regression of UFO Abductees”, em Flying Saucer Review, Vol. 25, N® 5, p. 31. E. Ce Faphael Gasson, The Challenging Counterfeit (Plain- field, NJ: Logos, 1969). John Ankerberg et. al., One World: Bible Prophecy and the New World Order (Chicago: Moody Press, 1991). Los Angeles Times, 22 de agosto de 1975; cf. declaragao do Gen. Douglas MacArthur no The UFO Reporter, mar./abr. de 1975, p. 7; New York Times, 7 de out., 1955; cf. W. J. Brown, Flying Saucer Review, set./out. de 1955. Vallee, Messengers, pp. 218-219. Cf. Brad Steiger, The Fel- lowship.146. E. g., Richard Haines no Journal of Scientific Exploration, Vol. 1, N° 2 (1987). 147. Kehoe, Aliens, p. 242. 148. E. g., George C. Andrews, Extra-Terrestrials Among Us (St. Paul, MN: Llewellyn, 1987), pp. 2-6; cf. exemplares da Flying Saucer Review. 149. Ibid., p. 4; numeros FSA, 1955-1992. 150. Ibid. 151. Ibid. 152. Keel, Operation, p. 57. 153. Vallee, Confrontations, p. 110. 154. Keel, Operation, p. 182. 155. Kurt Wagner, “Interview with David Fetcho”, em SPC Jour- nal, Vol. 1, N°. 2, agosto de 1977, p. 20. 156. Vallee, Confrontations, p. 15. 157. Ibid., p. 113. 158. David M. Jacobs, “Abductions and the ET Hypothesis”, em MUFON, 1988 International Symposium Proceedings: Ab- ductions and the E. T. Hypothesis, p. 87. 159. Keel, Operation, p. 220. 160. Berthold Schwartz em Canadian UFO Report, Vol. 1, N° 8, Outono 1970. 161. Bernard E. Finch, “Beware the Saucers’, em Flying Saucer Review, Vol. 12, N° 1, p. 5. 162. Charles Bowen, “Mail Bag”, em Flying Saucer Review, Vol. 19, N°5, p. 27, 163. Brad Steiger, Flying Saucers Are Hostile (Nova lorque: Award, 1076), p. 8. 164. Jerome Clark, “Why UFOs Are Hostile’, em Flying Saucer Review, Vol. 13, N° 6, p. 19. 165. John Keel, Strange Creatures from Time and Space (Green- wich, CT: Fawcett, 1970), p. 189. 166. Vallee, Confrontations, pp. 17-18. 167. Para criticas dos livros God Drives a Flying Saucer de R. L Dione, The Bible and Flying Saucers do Dr. Barry Downing e The Spaceships of Ezekiel de Joseph Blumrich, veja Close Encounters, Apéndice C, de John Weldon e Clifford Wilson. 168. Barry Downing, “E. T. Contact: The Religious Dimension”, em MUFON 1990 International UFO Symposium Proceedings; UFOs: The Impact of E. T. Contact Upon Society, p. 54. 169. Ibid. 170. Ibid., p. 55. 171. Ibid., p. 59. 81A série “Os Fatos Sobre” é uma fonte de recursos extrema- mente valiosa para a compreensdo e o testemunho eficaz do cristéo num mundo cada vez mais voltado ao paganis- mo. Recomendo muito a sua leitura. ~ Dave Hunt Sera que ficamos 140 familiarizados com noticias sobre os OVNIs que esquecemos o perigo por tras desses fendme- nos? Neste livro esclarecedor, os autores Ankerberg e Wel- don respondem a perguntas basicas sobre os OVNIs: © Até que ponto é comum as pessoas verem e terem experiéncias com os OVNIs? * O que a Biblia diz sobre os OVNIs? Eles sdo perigosos? © Podemos saber se Deus criou vida nos outros planetas? Existem niveis diferentes de “contatos imediatos”? * Os principais pesquisadores reconhecem os OVNIs como um fendmeno do ocultismo? Este livro alerta os leitores para o mal por tras da fascinagao aparentemente inofensiva pelos OVNis e outros fendmenos sobrenaturais. John Ankerberg 6 apresentador do premia- do programa “The John Ankerberg Show” em rede nacional nos EUA. Ele @ orador internacional e di- plomou-se em teologia, histéria da igreja e pensa- mento cristdo. John Weldon é autor e co-autor de 30 livros sobre seitas, ocultismo e questées sociais. Formou- se em sociologia, apologética crista e religides comparadas.