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Controle de inundações
por ações nos lotes
Tema 8
Depressões lineares em terreno Infiltração no solo, ou retenção, no leito da vala, Retardo e/ou redução do escoamento
Vala de infiltração
permeável da chuva caída em áreas marginais pluvial gerado em área vizinha
Infiltração pontual, na camada não saturada e/ou Retardo e/ou redução do escoamento
Reservatório vertical e pontual
Poço de Infiltração saturada do solo, da chuva caída em área pluvial gerado na área contribuinte ao
escavado no solo
limítrofe poço
Reservatório de pequenas
Armazenamento temporário do esgotamento Retardo e/ou redução do escoamento
Micro-reservatório dimensões tipo ‘caixa d’água’
pluvial de áreas impermeabilizadas próximas pluvial de áreas impermeabilizadas
residencial
Reservatório coberto, abaixo do Armazenamento temporário do escoamento Retardo e/ou redução do escoamento da
Bacia subterrânea
nível do solo superficial da área contribuinte área contribuinte
Condutos de Condutos e dispositivos com Armazenamento temporário do escoamento no Amortecimento do escoamento afluente à
armazenamento função de armazenamento próprio sistema pluvial macrodrenagem
Microrreservatório em alvenaria
Reservatorio poroso enterrado
Em países em desenvolvimento, os microrreservatórios podem vir a ser uma
alternativa interessante, já que a densificação urbana não é um empecilho maior à
sua implantação. Instalações industriais, residências, prédios públicos e escolas
podem colher com estas estruturas os excessos pluviais dos telhados e retardarem a
contribuição até a rede convencional, sem muitas adequações arquitetônicas ou
urbanísticas. Até mesmo esforços de urbanização de favelas poderiam recomendar
medidas de controle deste tipo que, num primeiro momento, poderiam ser
adaptações de caixas d’água comerciais.
As desvantagens colocadas para regiões de maior pluviosidade seria a
exigência de volumes de reservação mais significativos, para laminação de um
evento de chuva com determinado risco. No aspecto sanitário, um cuidado especial
no projeto e na limpeza dos microrreservatórios de detenção evitariam acúmulos de
água e sujeiras por longo tempo, que poderiam favorecer o desenvolvimento de
vetores de doenças tropicais. Qualquer microrreservatório (detenção ou infiltração)
não toleraria aportes de escoamento muito poluído (esgoto cloacal, por exemplo) ou
com muitos sedimentos.
Telhado reservatório
Objetivos (Estratégias)
Para as áreas não-ocupadas: desenvolvimento de medidas não-estruturais
relacionadas com a regulamentação da drenagem urbana e ocupação dos espaços
de riscos, visando conter os impactos de futuros desenvolvimentos. Estas medidas
buscam transferir o ônus do controle das alterações hidrológicas devida à
urbanização para quem efetivamente produz as alterações;
Para as áreas que estão ocupadas: desenvolvimento de estudos específicos
por macro-bacias urbanas visando planejar as medidas necessárias para o controle
dos impactos dentro destas bacias, sem que as mesmas transfiram para jusante os
impactos já existentes. Neste planejamento são priorizados os usos de
armazenamento temporário através de detenções.
São Paulo
O Plano Diretor do município de São Paulo apresenta como objetivos do
Sistema de Drenagem Urbana os seguintes:
- Equacionar a drenagem e a absorção de águas pluviais combinando
elementos naturais e construídos;
- Garantir o equilíbrio entre absorção, retenção e escoamento de águas
pluviais;
- Interromper o processo de impermeabilização do solo;
- Conscientizar a população quanto à importância do escoamento das águas
pluviais;
- Criar e manter atualizado cadastro da rede e instalações de drenagem em
sistema georreferenciado.
Belo Horizonte
Seu Plano de Desenvolvimento Urbano de 1996 previu que toda a área
prevista como permeável poderia ser impermeabilizada, desde que compensada por
uma detenção de 30 l/m2 de área impermeabilizada (PMBH,1996). No entanto, a
legislação previa uma exceção, ou seja, que a construção do mesmo dependeria do
parecer de um engenheiro. Infelizmente, a exceção virou regra e praticamente
nenhuma detenção foi construída, o que depõe profissionalmente contra os
engenheiros. De qualquer forma, a detenção prevista não compensava toda a área
impermeável introduzida, mas somente a área permeável prevista em cada lote.
Porto Alegre
Em Porto Alegre, o Plano Diretor incluiu o desenvolvimento urbano, uso do
solo e Ambiental e foi denominado de Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e
Ambiental (PMPA, 2000) e se tornou lei no início de 2000. Este Plano introduziu
artigos relativos à drenagem urbana. O Plano especifica a necessidade de redução
da vazão devido à urbanização para as áreas críticas através de detenção e remete
a regulamentação ao Departamento de Esgotos Pluviais. O detalhamento desta
regulamentação está em curso, mas todos os projetos de novos empreendimentos
(loteamentos) são obrigados atualmente a manter as vazões pré-existentes.
4 – Conclusão
5 – Bibliografia
- Casa Eficiente
Site: http://www.eletrosul.gov.br