Luisa Garcia Pintor – 173237 taxa de transformação; menor a taxa de de discordâncias.
e de discordâncias. Quanto maior concen- Partículas muito + dura e re-
Fer- finas e alongadas sistente que difusão e consequentemente as camadas tração de carbono (Fe3C) maior a dureza, Bai- rita de Fe3C em uma a perlita Transformações de Fases: pelo menos de tornam mais finas, ou quanto mais limite de resistência, tração e escoa- nita + matriz de ferrita fina. + dúctil uma nova fase é formada com caracterís- próximo da temperatura eutetóide mais mento. Como a cementita é mais frágil, o Fe3C que marten- sita ticas físicas diferentes; não ocorre instan- grossa será a camada. aumento do seu teor resultará em uma di- Partículas peque- Resistente; Mar- taneamente. Começam pela formação de minuição da ductilidade e tenacidade. ten- Fer- nas de Fe3C com mais dúctil muitas pequenas partículas da nova fase, rita formato esférico que a mar- 2. Bainita: apresentam estrutura mais sita + tensita, mas que aumentam de tamanho até a conclu- Reve- fina (menores partículas de ferrita alfa e nida Fe3C não tão são da transformação. O progresso é divi- dura quanto Fe3C) são em geral mais resistentes e du- Mo- Grãos com forma Muito dura dido em dois estágios: nucleação (surgi- ros que aços perlíticos, tendo também Mar- no- de agulha (mar- e muito frá- ten- mento de partículas pequenas) e cresci- condições desejáveis de resistência e duc- sita fá- tensita) a matriz gil sica de austenita. mento (as partículas aumentam de tama- tilidade. Processos de solidificação rápida: “Melt Spin- nho, desaparecendo a fase inicial). 3. Cementita: menor dureza e resistência que a ning”, “Splat Cooling”. Versatilidade dos materiais metálicos perlita, porém são extremamente dúcteis e te- Tratamento térmico: conjunto de operações ocorre porque suas propriedades mecâni- nazes. de aquecimento e resfriamento a que são sub- cas são sujeitas a controle e modificação 4. Martensita: é a mais dura, resistente e frágil metidos os metais e ligas metálicas, sob condi- (ductilidade desprezível) de todas as microes- ções controladas de temperatura, tempo, at- em faixa ampla. (Prop. Mecânicas = resis- truturas. A resistência e a dureza não estão li- mosfera e velocidade de resfriamento. O obje- tência; dureza; ductilidade). gados com a microestrura mas sim a eficiência tivo é promover a alteração das propriedades Mecanismos para aumento da resistên- dos átomos intersticiais de carbono em restrin- mecânicas através da modificação da microes- cia: refinamento do grão, pela formação gir o movimento das discordâncias e ao pe- trutura do material. Sendo que, a partir deles é de uma solução sólida, encruamento, in- 2. Bainita (210 a 540 C): transformação queno número de escorregamentos. Quando possível conferir ao material: aumento ou di- fluência da microestrutura. austenítica; consiste nas fases ferrita e ce- peças grandes são resfriadas rapidamente pode minuição da dureza, e melhora na ductilidade, Transformações na microestrutura: 1. mentita. Sua transformação ocorre com há um aumento do volume da liga podendo ge- usinabilidade, resistência à corrosão, e nas pro- rar trincas. priedades elétricas e magnéticas. Porém, as Simples (difusão atômica) – solidificação temperaturas inferiores da reação perlí- Martensita revenida (250 a 650 C): no estado propriedades não são independentes, ou seja, do metal puro, transformações alotrópi- tica. Suas propriedades microestruturais temperado a martensita é muito dura e frágil, a partir de um tratamento térmico, é possível cas; recristalização; crescimento de grão. são perceptíveis apenas com o uso de mi- ficando difícil de utiliza-la. A ductilidade e a te- que ocorra a melhora em alguma delas, mas pi- 2. Outras (difusão: com mudança nas croscópio eletrônico. nacidade podem ser melhoradas e essas ten- ora em outra, por isso é necessário que haja composições das fases e número de fases sões podem ser aliviadas por meio de um trata- uma escolha de forma criteriosa, de forma a (reação eutetóide) – geralmente a micro- mento térmico (revenido martensita (TCC, mo- minimizar os efeitos indesejáveis. (Ex: o au- estrutura final são duas fases. 3. Atérmica nofásica) -> martensita revenida (fase alfa + mento do limite de escoamento gera a dimi- Fe3C). O revenido é obtido a partir do aqueci- nuição da ductilidade). Fatores de influência (sem difusão) – geração de fase metaes- mento de um aço martensítico até uma tempe- nos tratamentos térmicos: aquecimento, res- tável, formação de martensita. ratura abaixo da eutetóide, por um período de friamento, tempo de resfriamento ou aqueci- Temperaturas altas: baixas taxas de nu- tempo específico. A nova microestrutura con- mento, e atmosfera do forno (oxidação e des- cleação e altas taxas de crescimento, for- siste em partículas de cementita pequenas e carbonetação). Tópicos: Recozimento, Rem- mando poucos e grandes núcleos. uma parte contínua de ferrita. A martensita re- pera, Revenimento, Martempera e Austem- Rápida variação de temperatura: produz venida pode ser tão dura e resistente quanto a pera. estruturas de fase fora do equilíbrio. martensita, porém com melhores ductilidade Recozimento: um material é exposto a uma 3. Cementita globulizada (210 a 540 C) de tenacidade. A dureza e a resistência são pro- O tempo também é considerado impor- temperatura elevada por um período de produto do aquecimento de mircoestru- venientes pela grande área entre as fronteiras tempo prolongado, sendo resfriado em se- tante na transformação de fase. A ciné- tura perlítica ou bainítica e deixado de ferrita e cementita, e essas fronteiras tam- guida. Tem como objetivo aliviar tensões, e di- tica de reações no estado sólido: fração bém atuam como barreira contra o movimento abaixo da temperatura eutetóide durante minuir a dureza (aumentando a usinabilidade), transformada (y) depende do tempo e de discordâncias durante a deformação plás- alterar as propriedades mecânicas como resis- muito tempo. Aspecto esférico. temperatura é cte. Ex: solidificação. Eq. tica. Fragilização por revenido: Ocorre quando tência e ductilidade. É subdividido em: 1. Reco- 4. Martensita transformação que ocorre Avrami o material é aquecido a uma temperatura de zimento pleno: Consiste no aquecimento a 𝑛 instantaneamente (não difusional) da 575°C e resfriado lentamente a temperatura 𝑦 = 1 − 𝑒 −𝑘𝑡 . austenita. Ocorre com resfriamento rá- temperaturas acima da zona crítica durante ambiente, e também devido à presença de im- tempo necessário e suficiente para se obter k e n são cons- pido (para prevenir difusão). Grãos com purezas, o que desloca a transição dúctil-frágil austenita, seguido de resfriamento lento. Re- tantes. aparência de agulha, fase branca auste- para temperaturas mais elevadas. Suas trincas quer um tempo longo, e é normalmente usado Taxa de transfor- nita que não se transformou. são intergranular, ou seja, ao longo dos contor- para aços com baixo e médio teor de carbono. 1 mação: 𝑇 = Diagramas de transformações por resfri- nos de grão. Pode ser evitada com um controle Microestruturas resultantes: Hipereutetoides: 𝑡0,5 de composição e um revenido acima de 575°C cementita e perlita grosseira. Hipoeutetoides: Taxa de transformação (r) depende da amento contínuo: os tratamentos isotér- ou abaixo de 375°C, seguido por tempera até ferrita e perlita grosseira. Eutetoide: perlita 1 𝑄 micos não são práticos pois uma liga deve temperatura. 𝑟 = = 𝐴𝑒 −𝑅𝑇 . R-> cte temperatura ambiente. Uma das consequências grosseira. 2. Recozimento isotérmico: Consiste 𝑡0,5 ser resfriada rapidamente e ser mantida a é a redução da tenacidade. no aquecimento a temperatura acima da zona dos gases 8,314. T- temperatura absoluta. uma temperatura elevada. Os de resfria- crítica, seguido de um resfriamento rápido até A- constante. Q – energia de ativação. O r mento contínuos são mais utilizados pelo uma temperatura situada dentro da porção su- muito pequeno não atinge equilíbrio. baixo custo. Curvas TTT são válidas para T perior do diagrama de transformação isotér- Estados metaestáveis: ocorre o desloca- constante e TRC ocorre deslocamento mico, onde o material é mantido durante mento das temperaturas indicadas, o que para tempos mais longos. tempo necessário para que a transformação se resulta nos fenômenos de super-resfria- complete. Em seguida, é resfriado até a tempe- Recozimento: reduzir dureza, aumentar mento e superaquecimento. ratura ambiente rapidamente. É um trata- usinabilidade, facilitar o trabalho a frio. mento vantajoso para peças pequenas e des- Transformações multifásicas: a transfor- Normalização: homogeneização após for- vantajoso para peças grandes, uma vez que o mação de fases em sistemas metálicos jamento, refino de grão (recristalização), Fa- Proprieda- tempo de resfriamento da temperatura de Micro Arranjo são possibilitadas pela variação de tempe- preparação para têmpera. ses des transformação até a temperatura ambiente de- Partículas relati- Pouco duro ratura, composição e pressão. Comportamento mecânico das ligas Fer- pende exclusivamente do seu tamanho. Micro- Ce- vamente peque- e dúctil Diagramas de transformações isotérmi- rita estruturas resultantes: perlita e ferrita, ou per- ferro-carbono. Para todas as microestru- men- + nas de Fe3C com cas: 1. Perlita (540 a 727 C) é o produto turas, exceto a martensita, duas fases es- tita Fe3C formato esférico lita e cementita, e perlita. Recozimento pleno x em ferrita alfa. isotérmico: formação de perlita grossa x per- da transformação auste- tão presentes (ferrita e cementita). Fer- Camadas alterna- + dura e re- Perlita lita. nita-> ferrita + cementita. 1.Perlita: A cementita é muito mais dura gros- rita das de ferrita e sistente que + Fe3C que são a cementita, 3. Recozimento para alivio de tensões: Con- Reação da austenita só irá porém muito mais frágil que a ferrita. seira Fe3C grossas mas - ductil siste no aquecimento a temperatura abaixo do ocorrer se houver super- Dessa forma a perlita fria é mais dura e re- Camadas alterna- + dura e re- limite inferior da zona crítica, seguido de resfri- Fer- resfriamento até abaixo da temperatura das de ferrita e sistente e - sistente que a perlita grossa, devido a adi- Perlita rita amento no ar. Tem como objetivo aliviar as Fe3C que são fi- ductil que a eutetóide. Quanto menor a temperatura fina + tensões originadas durante a solidificação, o ção de Fe3C e a restrição dos movimentos Fe3C nas perlita menor o tempo para rolar reação e maior grossa que ocorre em temperaturas logo acima da ambiente. Porém, é aconselhável aquecimento Têmpera: Consiste no resfriamento rápido de Austêmpera: Consiste no aquecimento a uma meio liquido. Consiste em aquecer o aço a até 475°C para garantir melhores resultados. uma temperatura superior a zona crítica, com temperatura dentro da faixa austenítica, e res- uma temperatura acima da zona crítica num Uma vez que há deformação a frio, pode ser o intuito de se evitar a formação de perlita e friamento a uma temperatura constante, per- banho de sal de cianeto fundido, e em seguida que ocorram rupturas entre as operações de- bainita, obtendo-se assim apenas martensita. manecendo nessa mesma temperatura para resfriando em água ou salmoura. Ocorre o en- vido ao aumento da dureza, e a consequente Podendo-se então introduzir elementos de liga que ocorra a transformação isotérmica da aus- riquecimento da superfície com nitrogênio e diminuição da ductilidade. Assim, havendo ne- para retardar ou evitar que esses tipos de tenita em bainita, consequentemente sendo carbono, sendo que o processo é aplicado em cessidade do recozimento sub-critico antes de transformações ocorram. Tem como objetivo resfriada até a temperatura ambiente. Tem o matérias com baixo teor de carbono. novas deformações. Não há formação de aus- aumentar a dureza e resistência à tração. No objetivo de obter produtos com alta ductili- 4. Carbonitretação: É um processo que leva tenita devido às condições de aquecimento, e processo de têmpera não há perda de ductili- dade e resistência ao impacto sem perda ex- um tempo relativamente pequeno. Ocorre o esse tipo de recozimento pode ser realizado dade ou tenacidade, e a mesma pode ser feita pressiva da dureza, reduzir a perda por trincar meio gasoso. Consiste em submergir a peça em em diversos materiais, sendo que as principais em água, óleo, ou salmoura. Porém, é um pro- e melhorar a precisão dimensional. uma atmosfera gasosa contendo carbono e ni- transformações que ocorrem são recuperação cesso que tem como produto 80% de marten- Tratamentos termoquímicos: Tem como obje- trogênio. e recristalização. sita e 20% de austenita residual, e para que tivo o endurecimento superficial dos aços a haja 100% de formação martensítica, é neces- partir da modificação parcial da sua composi- sário levar a temperatura diversas vezes ção química nas secções desejadas. Esse pro- abaixo de 0°C para que a austenita residual cesso ocorre devido a adição, por difusão, de suma. *Endurecibilidade: É a capacidade de elementos químicos como carbono e nitrogê- uma liga de ser endurecida pela transformação nio, sem que o núcleo do material perca sua de martensita como resultado de um dado tra- tenacidade e ductilidade. Sendo que a altera- tamento térmico. Significa a taxa em que a du- ção da composição química gera uma mudança reza cai em função da profundidade de pene- na estrutura do material e consequentemente tração de uma amostra. Sendo que, uma liga uma modificação parcial das propriedades me- 4. Recozimento de caixa: Geralmente ocorre com alta endurecibilidade é aquela que forma cânicas. Fatores que influenciam no processo: aquecimento lento a temperatura abaixo da martensita não apenas em sua superfície, mas potencial do meio de fornecer o elemento quí- Relembrando Propriedades Mecânicas: zona crítica. Tem como objetivo evitar a oxida- em todo seu interior. O padrão utilizado para mico, e a capacidade do material de absorver Rigidez: resistência de um corpo à deformação ção quando ocorre tratamento de um número determinar a endurecibilidade é o ensaio este elemento químico. Os tipos de tratamen- por uma força aplicada. Quanto maior o mó- grande de peças de aço. 5. Jominy: um corpo de prova cilíndrico é auste- tos são: dulo de elasticidade maior a rigidez. Eferoidização: Consiste no aquecimento e res- nitizado, e em seguida sua extremidade infe- 1. Cementação: Pode ocorrer em meio sólido, Resistencia: quanto maior o limite de escoa- friamento subsequente em condições de pro- rior é resfriada por um jato de água. Logo após, liquido, gasoso e plasma. Consiste no enrique- mento maior a resistência. duzir uma forma esferoidal de carboneto no são feitos chanfros no corpo de prova e realiza- cimento superficial de carbono em certos aços, Dureza: resistência de um material a uma de- aço. A esferoidização melhora a usinabilidade dos ensaios de dureza, consequentemente quando em contato com substâncias que con- formação plástica. Quanto maior o limite de re- em aços com médio e alto teor de carbono, uma curva de endurecibilidade é produzida en- tém carbono a uma temperatura acima da sistência a tração, maior a dureza. além de tornar a cementita mais dúctil e me- quanto a dureza é plotada em função da posi- zona crítica. Devido a essa introdução de car- Ductilidade: medida do grau de deformação nos dura devido à restrição do movimento das ção a partir da extremidade temperada. Após a bono, depois de temperado, o aço deve apre- até a ruptura do material. Quanto maior a de- discordâncias ser menor. Quando aplicada em execução do ensaio, pode-se concluir que a sentar uma superfície mais dura (martensítica). formação plástica, maior a ductilidade. aços com baixo teor de carbono há formação taxa de resfriamento diminui em função do au- 1.1: Cementação sólida: É um processo barato, Tenacidade: resistência de um material à fra- de cavacos longos, uma vez que o aço estar mento da distância até a extremidade resfri- porém, difícil de ser controlado. Consiste em tura quando tem uma trinca. Para ser tenaz o mais macio, o que não é bom. Maneiras de se ada, consequentemente a dureza também di- envolver a peça em carbono em um recipiente material deve ser resistente e dúctil. produzir uma estrutura esferoidal: 1. Aqueci- minui. Aços com maior temperabilidade, dife- adequado e colocar no forno. Sendo que, Resiliência: capacidade de um material absor- mento a uma temperatura abaixo da linha infe- rentes elementos de liga, e maior concentra- quanto maior a temperatura, mais favorece a ver energia quando deformado elasticamente. rior de zona crítica (recozimento sub-crítico) ção de carbono terão maior dureza. penetração de carbono, que diminui de acordo Tem que ter um alto limite de escoamento e por tempo prolongado. 2. Aquecimento a uma Revenido: Consiste no aquecimento de um aço com o aumento da profundidade. 1.2 Cemen- um baixo módulo de elasticidade. temperatura acima da linha inferior de trans- martensítico a uma temperatura abaixo da tação gasosa: Permite um controle mais rigo- formação, seguido de resfriamento lento. 3. temperatura eutetoide durante um intervalo soro do teor de carbono e a profundidade atin- Aquecimento e resfriamento alternados entre de tempo específico. É um tratamento que gida, sendo usualmente utilizado na indústria. temperaturas logo acima e abaixo da zona crí- acompanha a têmpera, pois alivia as tensões Consiste em um fluxo de gás (CO, CH4, ou tica inferior. internas, além de corrigir excessos de dureza C2H6) passando continuamente pela peça em 5. Normalização: Consiste no aquecimento a e fragilidade, e aumentar sua ductilidade e re- um forno a temperatura adequada. 1.3: Ce- uma temperatura acima da zona crítica, se- sistência ao choque. mentação liquida: É um processo perigoso, guido de resfriamento no ar. Tem como obje- Têmpera superficial: Consiste em produzir pois utiliza cianeto de sódio e bário (NaCN e tivo refinar a granulação grosseira de peças de uma têmpera localizada apenas na superfície, BaCN), porém com bom controle. Consiste em aço fundido, sendo aplicada em peças após a adquirindo assim propriedades típicas da es- submergir a peça em líquido capaz de liberar laminação ou forjamento para produzir uma trutura martensítica. É ideal para produzir pe- carbono. estrutura mais uniforme, além de melhorar a ças com alta dureza, e um núcleo macio e dúc- 2. Nitretação: Pode ocorrer em meio liquido, usinabilidade. Microestruturas resultantes: til (Ex: engrenagem – dura para aguentar os gasoso e plasma. Consiste no endurecimento ferrita e perlita ou cementita e perlita, e even- choque nos dentes e macia para amortecer os superficial do aço através de um ambiente ni- tualmente bainita. choques vindos dos dentes). As vantagens do trogenoso, a uma temperatura inferior a zona endurecimento superficial em relação ao total crítica. Trata-se de peças com menos chance são: possibilidade de endurecer partes especi- de empenamento. Ocorre o aumento da resis- ficas de peças, investimentos menores, dimi- tência à fadiga devido à introdução de tensões nuição do risco de aparecimento de fissuras, e residuais de compressão na superfície do aço. menor dificuldade no tratamento de peças Sendo que, antes de nitretado, os ações devem grandes. O aquecimento pode ser por chama, ser temperados e revenidos em temperaturas Aumentar tensão de escoamento: Tempera, devido a combustão de gases, ou por indutivo, superiores a de nitretação. Os aços mais utili- deformação a frio, fundir e adicionar mediante a indução eletromagnética e aqueci- zados para esse processo são: aços ricos em Al, elementos de liga insolúveis para precipitar mento por efeito Joule, sendo que o primeiro Cr/Mo, e 1Cr-0,2Mo, sendo o primeiro deles o nova fase. deles é o mais barato. mais duro, e o ultimo menos duro. 2.1 Nitreta- Martêmpera: É utilizada para diminuir o empe- ção gasosa: É um processo muito demorado, namento produzido durante o resfriamento rá- mas com boa profundidade de penetração. pido, compreendendo assim as seguintes ope- Consiste em submeter a peça a um meio ga- rações: aquecimento a uma temperatura den- soso contendo nitrogênio (normalmente amô- tro da faixa de austenização, resfriamento mo- nia), a determinada temperatura. 2.2 Nitreta- derado, e manutenção no meio de resfria- ção líquida: É um processo muito mais rápido, mento para que a temperatura fique uniforme porém, pouco profundo. Consiste em submer- ao longo da peça. Quando a martêmpera é gir a peça em cianeto fundido, adicionando bem executada, resulta em um controle di- mais nitrogênio e menos carbono na sua super- mensional mais eficiente do que quando fície. Resulta em materiais mais resistentes ao ocorre resfriamento convencional por têm- desgaste de alto limite de fadiga e elevada re- pera, porém, tem um custo mais elevado. sistência à corrosão. 3. Cianetação: É um processo que leva um tempo relativamente pequeno. Ocorre em