Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução
Um gás é definido como uma substância que se expande espontaneamente para preencher
completamente seu recipiente de maneira uniforme (RUSSELL, 1994, p. 141). Podemos
observar isso no dia-a-dia quando por exemplo esvazia-se uma bexiga e o gás que estava
dentro dessa bexiga se espalha por todo o ambiente em que ela se encontra. Além disso,
uma outra importante propriedade dos gases é a sua compressibilidade. Assim como eles
se expandem para ocupar um volume maior, é também possível comprimi-los fazendo com
que ocupem um menor volume. Essa alta compressibilidade decorre do grande espaço
entre as moléculas no estado gasoso.
Podemos descrever o comportamento dos gases através de três variáveis: volume, pressão
e temperatura.
A pressão de um gás é a força exercida pelo gás dividida pela área sobre a qual essa força é
aplicada. Essa força é devido às colisões das moléculas gasosas com as paredes do recipiente
onde o gás está confinado (ATKINS, 2012, p. 134).
PV = nRT
É uma equação de estado que funciona bem para baixas pressões, nas quais os gases
apresentam um comportamento mais próximo de um gás ideal: o volume das partículas é
desprezível em relação ao volume total, as partículas do gás movem-se aleatoriamente e
não há interação entre elas.
Os gases reais podem apresentar um comportamento muito diferente do previsto pela lei
dos gases ideais, especialmente a altas pressões. O volume das partículas e a atração entre
as moléculas gasosas podem influenciar significativamente no comportamento dos gases a
depender das condições. Uma equação que pode ser utilizada para descrever o
comportamento dos gases reais é a equação de Van der Waals:
Onde a e b são os parâmetros de Van der Waals, que são independentes da temperatura,
característicos de cada gás e determinados experimentalmente (ATKINS, 2012, p. 161)
2. Objetivos do experimento
3. Parte experimental
Materiais:
Reagentes:
5. Conclusão
Com base nos resultados obtidos durante a realização dos experimentos e na fundamentação
teórica obtida através da literatura disponível, conclui-se que o observado foi exatamente o
esperado pela teoria. No experimento 1 foi possível mostrar que a frase “semelhante dissolve
semelhante” apesar de algumas vezes estar correta nem sempre é capaz de predizer a
solubilidade dos diferentes compostos, como no caso do enxofre. No experimento 2 foi possível
relacionar a condutibilidade elétrica de diferentes substâncias em estado sólido e em solução
com a classificação dos sólidos. Os sólidos iônicos apresentaram boa condutibilidade somente
em solução, os moleculares e os covalentes não apresentaram boa condutibilidade nem em
solução nem em estado sólido e os metálicos se mostraram bons condutores no estado sólido.
Por fim, no experimento 3 foi possível observar o processo de sublimação e ressublimação do
naftaleno e do iodo e relacionar isso com o tipo de interação intermolecular presente nesses
compostos, que é o tipo mais fraco de interação intermolecular: as forças de London.
6. Referências
ATKINS, Peter W.; JONES, Loretta. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
RUSSELL, John B. Química Geral vol. 1. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1994.
KOTZ, John C.; TREICHEL, Paul M.; WEAVER, Gabriela C. Química Geral e Reações Químicas. 2.
ed. Tradução da 6. ed. norte-americana. São Paulo: Cengage Learning, 2009.