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Aula 10

Matemática e Raciocínio Lógico p/ TRT-RJ (Todos os Cargos) - Com videoaulas

Professor: Arthur Lima


MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO P TRT RJ
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

RESUMO TEÓRICO

Caro aluno,

Chegamos ao fim do nosso curso. Vimos toda a teoria e, além disso,


resolvemos centenas de exercícios da FCC e de outras bancas. Espero,
com isso, ter te proporcionado uma excelente preparação para o próximo
concurso do TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO.

Disponibilizo abaixo um resumo com os principais tópicos de


Matemática e Raciocínio Lógico que vimos ao longo do nosso curso.
Espero que este material te auxilie a preparar o seu próprio material
de revisão!

E não esqueça de me seguir no Instagram, onde tenho postado


dicas diárias para a sua preparação:

www.instagram.com/ProfArthurLima (@ProfArthurLima)

Bons estudos e uma excelente prova!


Prof. Arthur Lima

LÓGICA DE PROPOSIÇÕES

Proposição simples: oração declarativa que admite um valor lógico (V / F).

Não são proposições: exclamações, perguntas, ordens e pedidos (imperativo),


frases sem verbo (nem são orações!), sentenças abertas.

Sentença aberta: oração declarativa que possua uma variável cujo valor
precisa ser conhecido para permitir sua valoração lógica.

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Proposição composta: proposições simples unidas por um conectivo que


exprima uma operação lógica (conjunção, disjunção simples ou exclusiva,
condicional, bicondicional).

Proposições equivalentes: mesmos valores lógicos sempre (mesma tabela-


verdade).

Negações: possuem sempre valores lógicos opostos (tabelas-verdade opostas).


Para negar uma proposição, pergunte-se: “o que é o mínimo que preciso fazer
para provar que o autor desta proposição está mentindo?”. Esta será a negação.

Negações de proposições categóricas: a negação de “todo A é B” é “algum A


não é B”, e a de “nenhum A é B” é “algum A é B”.

Tabela-verdade: o número de linhas será igual a 2n, onde n é o número de


proposições simples (não conte duas vezes uma proposição p e sua negação
~p!!!)

Tautologia: proposição que é sempre V. Para constatar, basta montar sua


tabela-verdade. Se for sempre F  contradição; se variar entre V e F 
contingência.

Condições: em uma condicional pq, dizemos que p é condição suficiente para


q, e q é condição necessária para p. Na bicondicional pq, p é condição
necessária e suficiente para q, e vice-versa.

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MAPA MENTAL – PRINCIPAIS CONCEITOS SOBRE PROPOSIÇÕES

CONECTIVOS E VALORES LÓGICOS DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS


P V V E N
C E R
F
C E F
D
E F
Q C S
S
C D T V F

D O

E
B

Argumento válido: é aquele onde a conclusão é V sempre que todas as


premissas forem V. Se a conclusão puder ser F enquanto as premissas forem
todas V, então não se trata de uma conclusão válida para o argumento. Para
testar a validade:

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ESTRUTURAS LÓGICAS
Como você deve se lembrar, esta parte do curso não teve muita
teoria, e sim a resolução de muitos exercícios. Assim, sugiro que você
retorne na aula 03 e revise aqueles exercícios que você teve mais
dificuldade, especialmente os da sua banca.

CONJUNTOS NUMÉRICOS
Nome do
conjunto Definição Exemplos Observações
(e símbolo)
Números positivos
construídos com os Lembrar que o zero não é
Números
algarismos de 0 a N = {0, 1, 2, 3 …} positivo nem negativo, mas
Naturais (N)
9, sem casas está incluído aqui.
decimais
Subconjuntos:
Números naturais Não negativos: {0, 1, 2...}
Números Z = {... -3, -2, -1, 0, 1, 2,
positivos e Não positivos: {..., -2, -1, 0}
Inteiros (Z) 3...}
negativos Positivos: {1, 2, 3...}
Negativos: { …-3, -2, -1}

Frações: , ;

Podem ser As dízimas periódicas são


Números decimais de
Números representados pela números racionais. Ex.:
representação finita. Ex.:
Racionais (Q) divisão de 2
1,25 (igual a ) 0,333333... ou ou
números inteiros

Número “pi”:
Não podem ser
Números representados pela Fazem parte dos Números
Irracionais (I) divisão de 2 Reais
números inteiros

Números Reais Números Racionais R Q Z N


Todos acima
(R) e Irracionais juntos
e

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R I

Todos acima, além dos


números que possuem
Números parte imaginária. Ex.: C R
Reais e imaginários
complexos 5 + 2i;
-2,5 – i;
etc.

- no conjunto dos números complexos foi criada a unidade imaginária i  1

- a sequência i, i2, i3 e i4 é igual a i, -1, -i e 1, respectivamente;

- um número complexo do tipo z  a  b  i é formado por duas partes: uma parte


real (a) e uma parte imaginária (b)

(a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b + d)i

(a + bi) - (c + di) = (a - c) + (b - d)i

(a + bi) x (c + di) = ac – bd + (ad + bc)i

- sempre que precisarmos dividir um número por um número complexo do tipo


z = a + bi, basta multiplicar o numerador e o denominador por a – bi.

Divisor* Critério de divisibilidade Exemplos


1 Todos os números 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8...
Números pares (isto é, terminados em um
2 0, 2,4, 28, 490, 522 etc.
algarismo par)
Números cuja soma dos algarismos é 0, 3, 6, 9, 12 (1+2=3), 15 (1+5 = 6), 27
3
divisível por 3 (2+7=9), 51 (5+1=6), 915 (9+1+5=15) etc.
Se o número formado pelos 2 últimos
4 0, 4, 8, 12, 16, 912, 1816 etc.
dígitos for divisível por 4
5 Números terminados em 0 ou 5 0, 5, 10, 65, 120, 1345 etc.
6 Números divisíveis por 2 e por 3 0, 6, 12, 924 (é par, e 9+2+4=15) etc.
Números cuja soma dos algarismos é 0, 9, 18, 27, 126 (1+2+6 = 9), 7155
9
divisível por 9 (7+1+5+5=18) etc.
10 Números terminados em 0 0, 10, 20, 150, 270, 1580 etc.

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- MMC (mínimo múltiplo comum) entre dois números é o menor número que é
múltiplo de ambos os números. Para obtê-lo, basta fatorar os números, usando
todos os divisores necessários até tornar os dois números iguais a 1.

- MDC (máximo divisor comum) é o maior número capaz de dividir, de maneira


exata, dois números distintos. Para obtê-lo, basta fatorar os números, usando
apenas os divisores capazes de dividir os DOIS números.

PROPORCIONALIDADE
- Proporção é uma igualdade entre duas razões (divisões, frações).
Dizemos que duas grandezas são proporcionais quando é possível criar,
entre elas, razões que permanecem constantes.
- Dizemos que duas grandezas são diretamente proporcionais quando
uma cresce à medida que a outra também cresce.
- Podemos usar uma regra de três simples para relacionar grandezas
diretamente proporcionais. Após montar a regra de três, devemos efetuar
a multiplicação cruzada (das diagonais) e igualar os resultados:
A ------------------- B
C ------------------ D
AxD=CxD

- Dizemos que duas grandezas são inversamente proporcionais quando


uma cresce à medida que a outra diminui.
- No caso de termos 3 ou mais grandezas proporcionais entre si (direta
ou inversamente), temos uma regra de três composta. Neste caso,
devemos:
- Identificar as grandezas que são diretamente proporcionais e as
que são inversamente proporcionais em relação a grandeza que
queremos descobrir (aquela que possui a variável X).
- inverter as colunas que forem inversamente proporcionais à
grandeza que queremos.

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- igualar a razão onde está a grandeza X com o produto das outras


razões.

- para efetuar divisões em partes proporcionais, lembre-se que:


a c a ac c ac
Se  , então  , e também 
b d b bd d bd

- você também pode utilizar constantes de proporcionalidade. Ex.: se uma


taxa é diretamente proporcional ao peso de uma mercadoria, então
podemos escrever que:
taxa = k . peso
(onde k é a constante de proporcionalidade)

Porcentagem:
- A porcentagem é uma divisão onde o denominador é o número 100;
- Para calcular qual a porcentagem que uma certa quantia representa de
um todo, basta efetuar a seguinte divisão:
quantia de interesse
Porcentagem =  100%
total
- Podemos transformar um número percentual em um número decimal
dividindo-o por 100. Podemos também fazer o caminho inverso,
multiplicando um número decimal por 100 para chegar em um número
percentual.
- Podemos dizer que:
quantia de interesse = porcentagem  total

- Em porcentagem, o “de” equivale à multiplicação. Portanto, 20% de 300


é igual a 20% x 300.

- para aumentar um valor em x%, basta multiplicá-lo por (1 + x%).


Exemplo: para aumentar em 30%, basta multiplicar por 1,30;

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- para reduzir um valor em x%, basta multiplicá-lo por (1 – x%).


Exemplo: para reduzir em 15%, basta multiplicar por 0,85;
- para duas operações sucessivas de aumento ou redução, basta
multiplicar os índices. Exemplo: para aumentar o preço de um produto
em 20% em um ano e então aumentar em 30% no ano seguinte, basta
multiplicar o preço inicial por 1,20 x 1,30;

JUROS SIMPLES E COMPOSTOS


- Juros é o termo utilizado para designar o “preço do dinheiro no
tempo”
- Regimes de cobrança de juros: juros simples e juros compostos.
- Juros simples: taxa de juros incide apenas sobre o valor inicial
(capital inicial, ou Principal da dívida). Não serão cobrados “juros
sobre juros”.
M  C  (1  j  t )

- a taxa de juros e o período analisado devem referir-se à mesma


unidade temporal
- o valor pago a título de juros é:
J C  j t

- o valor dos juros totais é igual à diferença entre o Montante e o


Capital inicial:
J=M–C
- Juros compostos: a taxa incide sobre o valor devido, que aumenta a
cada período (pois ao capital inicial vão sendo somados os juros
devidos nos períodos anteriores).
- juros simples e juros compostos são equivalentes para um único
período.
- a partir do segundo período, o valor total devido é maior no caso de
juros compostos;
- para frações de período (entre 0 e 1 período), o valor devido é
maior no caso de juros simples.

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- a fórmula para cálculo de juros compostos é:


M  C  (1  j )t

- o termo (1  j )t é chamado de Fator de Acumulação de Capital (FAC)

e costuma ser tabelado


- Taxa de juros efetiva: é aquela onde o período de capitalização é
igual da unidade temporal da taxa
- taxa de juros nominal: é aquela onde o período de capitalização é
diferente da unidade temporal da taxa
- quando temos uma taxa de juros nominal, é preciso obter a taxa
efetiva para só então efetuar os cálculos devidos. Basta uma
simples divisão, de modo a levar a taxa de juros para a mesma
unidade de tempo da capitalização.
- duas taxas de juros são equivalentes quando são capazes de levar o
mesmo montante inicial C ao montante final M, após o mesmo
intervalo de tempo.
- tendo uma taxa de juros compostos “j”, é possível obter uma
equivalente “jeq” através da fórmula:
t eq
(1  jeq )  (1  j )t

- dizemos ainda que duas taxas de juros são proporcionais quando


guardam a mesma proporção em relação ao prazo.
- no caso de juros simples, taxas de juros proporcionais são também
taxas de juros equivalentes
- a fórmula abaixo relaciona o rendimento nominal, ou aparente (ou
taxa de juros nominal/aparente) jn com a taxa de juros real jreal, de
acordo com a taxa de inflação “i” do período do investimento:
(1  jn )
 (1  jreal )
(1  i )

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Fim de curso. Faça uma excelente preparação! Abraço,

Prof. Arthur Lima Instagram: @ProfArthurLima

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