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Seção 2 A -D

Seção A

O navio está indo lentamente para os Pireus. Dicaiopolis, os marinheiros, o capitão


e o rapsodo convervam alegremente uns com os outros. O navío está indo agora ao
longo de Salamina, e o capitão fala “por que o rapsodo não narra a batalha naval de
Salamina? E por que ele não fala o que acontece nas guerras Médicas e como lutam
os Atenienses e os Persas e quais feitos ele realizaram e quantos morreram”? O
rapsodo narra alegremente a batalha naval.

Ó rapsodo, você sabe bastante sobre Homero. Você, então, deve conhecer
muito bem a retórica (Homero é, afinal de contas, um retórico, não é?)
Então vai. Vem até aqui e fala para nós os aconteceimentos da guerra de
Salamina. Como nós estamos indo ao longo de Salamina para Atenas, alí está
a ilha de Salamina, e essa é uma boa acasião para falar sobre a guerra que
aconteceu alí. Então, conta para nós as guerras Médicas e a batalha naval de
Salamina e também a nossa corajem e a nossa vitória, porque os Persas não
nos vencem, nem nos escravisam. Conta para nós o que acontece nas
guerras Médicas e como lutam os Atenienses e os Barbaros e também
quantos morreram. É que você, amigo, conhece bem os acontecimentos de
Salamina, mas os marinheiros não conhecem nada sobre eles.

Isso mesmo. Nós, marinheiros, não sabemos nada direito sobre isso. Por
isso, nós vamos ouvir bem felizes. Então, conta, ó rapsodo, e deixa a história
bem bonita.

Tá, tudo bem. Eu sempre deixo as histórias muito bonitas. Façam silêncio,
então, marinheiros, e ouçam.

Seção B

Enquanto os barbaros lentamente se aproximam da polis, os Atenienses se


desesperam e sentem muito medo, porque o exêrcito dos Persas é grande, e
os atenienses são poucos. E são muitos os navios dos Persas, mas poucos os
navíos dos Atenienses. Por isso, é grande o perigo dos Atenienses, grande o
desespero e grande também o medo. Então, os Atenienses fazem sacrifícios
aos deuses e muitas orações e, depois, embarcam rapidamente nos navíos e
lutam pela liberdade - porque a liberdade vale a pena.

Finalmente, os Persas se aproximam, e os Atenienses lutam, porque, mesmo


em menor número, é grande a coragem dos Gregos e dos generais. E na
batalha naval, quantos eram os gritos! Quanto o desespero! Quantas as
súplicas aos deuses! Finalmente, os Atenienses vencem a armada dos
Persas, morrem os Persas, e eles não escravizam os Atenienses. E os
Atenienses libertam a Grécia e salvam a sua pátria por causa da sua
coragem - porque a excelência e a coragem sempre vencem a agressão e o
número superior. Dessa forma, a salvação dos Gregos se torna garantida.

Seção C

O rapsodo se cala, e o capitão fala que o rapsodo não está falando nada com nada.
Então, o capitão também conta os acontecimento de Salamina.

Ó amigo, você não está falando nada com nada, nem sabe nada. Tanto que
você não deixa a história bonita.

O quê? Por que eu não deixo a história bonita?

Pensa nisso: nós estamos buscando a verdade, mas você está contando
mentiras.

E como que você sabe se eu estou falando a verdade ou a mentira?

Escuta, amigo. É porque o meu avô é um veterano e muitas vezes me conta a


história verdadeira; não como você conta a história falsa. Você talvez nos
conte uma história bonitinha, mas o meu avô o que realmente aconteceu.
Façam silêncio de novo, marinheiros, e ouçam os feitos lindos dos Gregos. O
meu avo conta desse jeito os acontecimentos de Salamina.

(Os marinheiros fazem silêncio)


Enquanto a armada dos Persas se aproxima e para perto de Salamina, nós,
os Gregos, ficamos quietos. Quando fica de noite, aqui e ali os navíos dos
Persas lentamente navegam. Mas, ao amanhecer, um grito surge, e quando a
trombeta ecoa de volta das pedras, um medo ao mesmo tempo toma conta
dos barbaros, porque eles ouvem agora claramente o grito :

Filhos da Grécia, vão! Libertem a sua pátria! Libertem as suas crianças, as


suas mulheres! Agora, por tudo, a luta!

Seção D

Os inimigos estão se aproximando rapidamente para a batalha naval


(Xerxes o Basileu está observando contentemente a batalha naval). Eu estou
recuando; e também estão recuando os outros Gregos. De repente, aparece um
fantasma em forma de mulher, muito assustador. Eu estou com medo do fantasma,
mas o fantasma fala : amigos, por que vocês estão ainda recuando?Não temam os
Persas, mas venham ajudar e tenham coragem! Eu navego rapidamente e não
tenho mais medo, e os outros Gregos também navegam rápido e investem contra
os Persas. Agora enquanto nós estamos lutando em ordem e em formação, os
Barbaros lutam bagunçado e desordenadamente, porque ele não têm coragem
como nós.

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